Fitar a noite como uma paisagem virgem, habitada por uma vegetação densa e uma fauna infinita de seres imaginários. A percepção da insônia como tempo e espaço para penetrar esse universo, assim como uma fronteira entre o real e o imaginário, o visível e o invisível, o consciente e o inconsciente. Noites brancas, vistas como a possibilidade de encontro com as nossas inquietudes e angústias existenciais, mas também com os nossos fantasmas e pulsões. Este reino das sombras, onde o que mais tememos é estar confrontado consigo mesmo.