Artes visuais fav 2015

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Festival Internacional Artes Vertentes apresenta exposições inéditas de artistas nacionais e internacionais

Trabalhos revelam a tensão entre o eterno dilema Crime e Castigo, mote curatorial do Festival

Fiel ao propósito de oferecer ao público espetáculos de alto nível artístico, representativos dos diversos campos da arte, a edição 2015 do Festival Internacional de Artes de Tiradentes – Artes Vertentes – apresenta uma consistente programação nas áreas de artes cênicas, dança, música, artes visuais, literatura e cinema. Entre os dias 10 e 20 de setembro próximo, músicos, atores, escritores de diversas origens e o público promovem na histórica Tiradentes (MG) um diálogo intenso, participando de concertos, espetáculos de dança e teatro, filmes, exposições e recitais literários. Em 2015, o Festival tem o patrocínio do Itaú, EBrasil, Gasmig e Cemig.

Na vertente artes visuais da programação do Festival, destacam-­‐se as exposições “O Último Império”, que apresenta pela primeira vez na América Latina a obra de Serguei Maksimishin, um dos mais importantes fotógrafos russos da atualidade; e “Fogo, Carne e Sangue”, do nigeriano James-­‐Iroha Uchechukwu, um dos novos expoentes da fotografia africana contemporânea. A programação apresenta ainda a exposição coletiva “Daquilo que nos escapa”, que reúne trabalhos dos artistas brasileiros Camille Kachani, Peter de Brito e Quaglia, assim como dos franceses Pasccal Marquilly e François Andes, do Coletivo Groupe A. Buscando um diálogo com o mote curatorial do Festival, “Crime e Castigo”, a curadoria da exposição coletiva propõe uma reflexão sobre como a arte retrata a evolução do permanente duelo entre a ética e a ação, o homem e o desejo. Através de uma linguagem quimérica, a fotografia, vídeo-­‐arte, esculturas, gravuras, desenhos e instalações prendem a respiração do público nas salas do Sobrado Quatro Cantos, um dos mais belos sobrados da cidade. Assim, os dólares e as esculturas de Camille Kachani, um dos mais instigantes artistas do cenário contemporâneo, cujas obras integram as coleções dos principais museus do país, contrastam com a obra “Mimese”, do paulista Peter de Brito. A instalação audiovisual “Horizontes Distantes”, de Pascal Marquilly, responde à força visceral das gravuras de João Garboggini Quaglia. Um dos destaques da exposição será a escultura “Quimera”, resultado da residência de Pascal Marquilly e François Andes na cidade de Tiradentes, à convite do Festival Artes Vertentes. Entre os dias 11 de agosto e 10 de setembro, os dois artistas visuais franceses trabalharão com diversos artistas populares mineiros e artesãos na construção de uma Quimera, um ser imaginário da mitologia grega, inspirada na fauna local e na diversidade de linguagens artísticas da região. O projeto contará ainda com a participação de estudantes da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e da UFMG e com as crianças de Tiradentes que participam da Ação Educativa, projeto desenvolvido pelo Festival Artes Vertentes durante todo o ano letivo junto a escolas da cidade. Mais sobre os artistas:


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