Matheus Luzi
Nome da página no facebook: Poemas de carência - Matheus Luzi
Nota da direção
A Arte Brasileira é uma revista focada na divulgação de artistas independentes e artistas que não conseguem espaço na mídia tradicional, como TV, rádio, e revistas. Divulgar o trabalho dos mesmos, é um desafio extremamente prazeroso para nossa produção. Temos ainda o objetivo de levar a poesia, as artes plásticas, a música, e toda manifestação artística ao povo brasileiro que tenha interesse. A revista Arte Brasileira trabalha diretamente com notícias do mundo da arte brasileira, como o próprio nome já insinua. O nosso trabalho é levar toda forma de arte até você.
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edição: Mathues Luzi Capa: Daniel Brás
MPB
CAETANO VELOSO E GILBERTO GIL IRÃO FAZER TURNÊ NA EUROPA Em maio Caetano e Gilberto Gil fizeram a primeira reunião para começarem a definir o repertório da turnê DOIS AMIGOS UM SÉCULO DE MÚSICA, que estreia em junho na Europa comemorando os 50 anos de carreira e amizade.
O projeto em questão é muito mais do que um projeto musical, mas sim um divisor de águas entre a música feita no Brasil com seu publico no exterior. A música popular brasileira é imcomparavél. Não existe, no mundo todo, nenhum tipo de música que chege aos pés da nossa querida MPB.
Foto: Fernando Young
Confira ao lado o roteiro da turnê:
Coleciona-dor E por causa de amor mal resolvido
Eu coleciono dores de domingo a domingo
Eu tento juntar os pedaços, eu tento me lembrar da última vez que respirei
E eu corto minhas mãos nestes cacos, tentando consertar algo que não fui eu quem quebrei.
Thaís Cardoso Soares
Crônica Jamais Morrerei De Bruna Guimarães
Quando eu morrer quero ficar , conte aos meus inimigos, para saberem que a diva se foi, porém que continuará brilhando. Minha boca coloque no melhor restaurante japonês, meus pés na melhor casa de massagem, meu coração deixe o com minha família para sempre se lembrarem que os amei e amarei eternamente. Minhas mãos em um corpo de preferência, para que eu o toque para sempre, meus olhos na mais bela e melhor paisagem, preferência em Las Vegas a noite, ou Dubai, meus braços os deixr abraçando alguém ou melhor em minha pessoa preferida. Com minhas tripas façam aleluia, má sorte de quem pegar. Meus cabelos deixem os com minha cabeleleira, ela saberá qual cor ou qual corte é o mais adequado. Meu túmulo cubram com o melhor chocolate, não esqueça! Jamais me de adeus, porque uma luz jamais será apagada.
Há Inspira, expira Que tudo se vai Uma hora há de vingar Guarde o amor E dissipe a dor Uma hora há de voltar Em forma de flores E “ Eu te amo” ao pé do ouvido Há de chegar Quem lhe dará O devido alívio Ainda você há de amar
Beatriz Amaral
Rock
Mr Catra: funkeiro
ou roqueiro? Com 30 filhos e quatro esposas, Mr Catra, conhecido inicialmente no mundo do funk, vem impressionando e ganhando crédito entre públicos diferentes e alternativos. Esse mesmo público que Catra está a ganhar, é o mesmo que tanto o criticou, usando seu ritmo (Funk) e as letras “vulgares”, como argumento para o desprezo. Apesar da rejeição, Mr Catra conquistou boa parte dos brasileiros através de sua música e sua personalidade. O fato de Catra ter mais de uma esposa e muitos filhos o levou a uma patamar diferenciado e de prestigio. Suas músicas falam de sexo, o que atraiu multidões. Além disso, ele é dono de uma voz extre-
quem é Mr Catra? Funkeiro ou roqueiro? Provavelmente a resposta virá em breve, partindo de seus futuros trabalhos musicais. Boatos de que Catra foi inteligente surgem a todo momento. Inteligente porque, talvez, ele tenha se aproveitado da onda do funk para se engatar no sucesso, e depois disso, mostrar sua verdadeira essência: o rock. Para ver o clip da nova música de Catra, basta pesquisar por MR CATRA E O TEMPLÁRIOS – O RETORNO É DE JEDI. Aproveite, e tire suas próprias conclusões.
mente grave e “sedutora”. O que realmente chama a atenção no Mr Catra foi a sua versatilidade em se deslocar radicalmente de estilo musical. O funk e o rock costumam não ter muitos parentescos, contudo, Catra conseguiu misturar sua naturalidade do funk, com o instrumental e vocal de rock, e ainda por cima, colocou uma letra gospel na música. Percebe-se também que Catra já tem algum molejo com o rock, isso se deve a uma banda que ele teve, antes mesmo de fazer sucesso com o funk. A banda se chamava O BECO. Ainda assim, Catra deixa uma dúvida no ar: afinal,
Da gratuidade do amor Toda a poesia do mundo Que sai de dentro de mim, Tem um sentimento profundo E é todo dedicado a ti. Por isso eu tento e juro Ter-te em mim como algo feliz. Existe a dor, mas eu luto e curo, Sem deixar da ferida a cicatriz. E se a alegria é tênue, ínfima. E a dor imensa e pesada, Num grão de alegria que se afirma Uma tonelada de dor é dissipada É esse carinho sem tino ou razão Que me move, infla meu peito E faz-me caminhar na escuridão, Como quem passeia em dia cedo Um amor que vive só por si, Independe de sua postura. Dá-me os préstimos de ser assim, De amar pelo que tenho em mim E não pelo que você me assegura.
Zéu Pereira
Pop Rock Skank alcançando a arte além da canção Novo álbum da banda de pop rock nacional Skank, está lançando seu mais novo trabalho, denominado VELOCIA. Segundo o site da banda, o álbum já pode ser comprado em todas as lojas especializadas e em todas as lojas virtuais do mundo, como no Itunes. Contudo, é possível assistir no youtube o clip oficial de uma das músicas que compõe o novo disco. A música se chama ESQUECIMENTO.
Além das músicas de qualidade e diferenciadas, outro tópico chama atenção nesse novo projeto: a questão da arte plástica.
Veja a capa do disco:
Segundo o twitter da banda, a capa foi desenhada por um artista espanhol de Palma de Mallorca, chamado Oriol Angrill Jordà, e o desenho foi feito a partir de lápis e aquarela. Veja outro desenho do artista:
A capa foi tão bem vista que foi selecionada para competir ao 26º Prêmio de Música Brasileira, na categoria de Projeto Visual. Além disso, o conteúdo do disco também concorre ao prêmio, na categoria Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk
Hoje o tempo acabou Hoje o tempo acabou. Não adianta correr nem se desesperar acabou e ponto final. Nem tuas lágrimas serão capazes de faze-lo voltar; nem tua dor, amor, amar. Ao mar coube caber o homem, ao homem coube se acabar.
Wagner Francioso
Matéria Especial Sucesso Marginalizado Você provavelmente já ouviu algum refrão de um artista marginal, porém não sabe quem é ele, e quais são suas outras canções. Isso acontece porque a grande mídia não divulga certos artistas. A grande mídia é composta principalmente pela TV. A TV é a responsável, geralmente, por colocar os músicos na sua casa. Aqui irei apresentar três grandes artistas brasileiros que você provavelmente não conhece: Arnaldo Baptista, Tom Zé e Sério Sampaio (que já não está mais vivo). Esses três artistas tem algo parecido. Os três são marginalizados, ou seja, vivem a margem da mídia nacional, contudo, são reconhecidos no exterior. Arnaldo além de músico, é pintor e é muito reconhecido nos outros países.
Arnaldo Baptista era um dos três integrantes da banda MUTANTES dos anos 60, juntamente com Rita Lee e Sérgio Dias (que era irmão de Arnaldo). A banda fez certo sucesso na época, porém com o passar do tempo, passou a ser desconhecida do grande público. O som dos Mutantes era um rock progressivo que lembrava muito a banda inglesa Pink Floyd. Contudo, hoje, Arnaldo Baptista se dedica apenas a suas canções que se enquadram na MPB, e também se dedica a suas pinturas, que tem uma marca característica muito forte. Pouquíssimas pessoas conhecem esse grande artista, simplesmente porque Arnaldo vive e sempre viveu a margem da mídia. Isso não é culpa do povo em si, mas sim daqueles que controlam a mídia. O que de fato salva Arnaldo Baptista, é a internet, na onde ele divulga seus trabalhos artísticos.
Arnaldo Baptista nos anos 60
Arnaldo Baptista nos dias atuais
Tom Zé é outro grande nome da MPB, que ficou conhecido no século passado com a música “São, São Paulo”. Entretanto, Tom Zé é muito mais do que simplesmente essa canção. Em verdade, as pessoas dizem já ter ouvido essa música, porém não sabem nem de quem é. Tom zé sempre compôs e cantou músicas relacionadas a MPB. Tanto ele quanto Arnaldo Baptista foram e ainda são compositores. Tom Zé se envolveu recentemente com o samba, fazendo uma mistura incrível entre o samba e a MPB. Resultado? Um álbum incrivelmente fantástico. Tom Zé também está a margem da sociedade midiática. Não tem espaço na mídia, há não ser no programa do Jô da Rede Globo onde já foi entrevistado algumas vezes e recebeu grandes homenagens.
Tom Zé Sérgio Sampaio ficou conhecido com a música “Bloco na rua”, que é um samba misturado com MPB, contudo, a música fala dos tempos da ditadura, enquanto a maioria das pessoas pensam apenas que ela reflete a diversão do carnaval. Sérgio Sampaio morreu no anonimato aos 47 anos em 1994. Sérgio Sampaio tem um estilo bem diferente, e em suas músicas costuma falar de amor, liberdade e assuntos pouco visados. É incrível como a mídia tem o poder de julgar quais artistas irão ser reconhecidos ou não. É a mídia quem controla a saída e entrada de músicos. Além disso, é a mídia também que diz o que o povo vai gostar; se é de música, pintura ou poesia. Geralmente, as músicas mais conhecidas são as que menos fazem diferença na sociedade brasileira. Tom Zé
Sérgio Sampaio
Sérgio Sampaio
Poema pra ti Dos dias nublados aos dias de sol Na busca por um farol Em meio a uma tempestade no mar Toda vez que lhe faltava ar Era ele quem a fazia respirar Bรกrbara Rabello
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Artes Plásticas Beatriz Milhazes e a obra mais cara do mundo Você sabia que a artista plástica da atualidade mais valorizada é uma brasileira? Trata-se de Beatriz Milhazes, que no ano de 2012 conseguiu que sua tela “Meu Limão” fosse arrematada por 2,1 milhões de dólares (mais de 4 milhões de reais).
Meu Limão – obra de Beatriz Milhazes que a colocou novamente no posto de artista brasileira viva com obra mais cara vendida em leilão Milhazes já havia conquistado recorde em um leilão em 2008 com a pintura “O Mágico”, vendida por 1,049 milhão de dólares, cerca de 2,17 milhões de reais.
O Mágico, de Beatriz Milhazes A artista iniciou sua carreira nas artes em 1981, ano em que ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Na década, Beatriz Milhazes fez parte das exposições que caracterizavam a Geração 80, grupo de artistas que buscavam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, com pesquisa de novas técnicas e materiais. Mas só a partir de 1990 que Milhazes passa a destacar-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o
Foto Especial
Batom Vermelho Eu nunca fui de passar batom vermelho Nem gostava de me olhar no espelho Meus passos não eram firmes e largos E meus lábios tinham um gosto amargo
Eu não sabia sorrir no final de uma história Eu até me envergonhava da minha trajetória Ainda posso te levar para dar um passeio? Confesso que sempre tive esse anseio... E se por você eu começar a gostar do vermelho? Resolver me arrumar em frente o espelho? Tentar saltar entre os vãos mais largos Eu recuso manter meus lábios amargos Dessa vez eu contarei a mais bela história Me levantarei construirei a minha trajetória Ainda posso te levar para dar um passeio? Fecho meus olhos e só por você eu anseio Clara Baraldi
MPB Lenine em Carbono Em entrevista para o programa do Jô, Lenine falou um pouco sobre seu mais novo projeto musical, denominado CARBONO. Lenine contou desde o surgimento do título até o estilo que está empregado nesse novo disco. Segunda o próprio músico, o nome Carbono, veio de uma mania que ele tem, que é a mania de colecionar palavras. Jô ficou um pouco confuso e pediu esclarecimentos por parte do artista. Lenine disse que sempre coleciona palavras, e que muitos títulos de seus discos e músicas são inspirados nessas palavras que ele coleciona. Por acreditar que o nome do projeto carrega uma gigante importância para o desenrolar das canções, Lenine afirmou o que já se esperava: ele tem um apego emocional e significativo pela palavra carbono, que a ele, trás elementos positivos.
Todo processo de criação e desenvolvimento do projeto Carbono levou dois meses para ser finalizado, desde a composição das canções até a produção sonora das músicas no studio e na edição. As canções embutidas no disco trazem uma releitura do que Lenine já havia apresentado anteriormente, em outros discos. Além de manter seu estilo único na MPB, Lenine também conseguiu mostrar melancolia no disco todo. Essa melancolia é acompanhada de um calmo e sereno dedilhado do violão, e uma melodia suave. Lenine continua sendo o mesmo dono de um cavanhaque discreto, de um cabelo longo e de uma simpatia única. O projeto CARBONO é só um acréscimo a esse grande artista da nossa grandiosa MPB.
tentei Sim, eu tentei Tentei esconder o medo A aflição, a angustia O sofrimento A olheira das noites em claro Tentei ver graça Na piada de mau gosto Tentei ser frio Tentei não dar muitos carinhos Não chorar na partida Ser fugas e ignorante Tentei não ser caridoso Não planejar o futuro Tentei ouvir músicas e não senti-las Matheus Luzi