Fim de Semana ARTESP - edição 75_

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EDIÇÃO 75– 07 DE OUTUBRO DE 2016 ASSESSORIA DE IMPRENSA RAMAL 2105


30.09.2016

BC prevê queda de 5,4% para transporte em 2016

Segundo projeções do Banco Central, os serviços de transporte, armazenagem e correio apresentarão queda de 5,4% em 2016. As previsões são do Relatório de Inflação de setembro de 2016, divulgado pela instituição. O índice ficou 0,4 ponto percentual abaixo do que foi previsto no documento anterior, de junho deste ano. Para o PIB (Produto Interno Bruto) – que é a soma de todas as riquezas produzidas no país – a queda projetada é de 3,3%. Com isso, serão dois anos seguidos de retração da atividade econômica no Brasil. No ano passado, o PIB caiu 3,8%. O setor de serviços, como um todo, deve apresentar desempenho negativo de 2,7%. A retração é maior que a estimada no relatório de junho, que foi de 2,4%. Para a indústria, a queda prevista é de 3,3% e, para a agropecuária, de 2,2%. Já a inflação deve fechar o ano em 7,3%. Assim, será o segundo ano consecutivo em que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficará acima do teto da meta, que é 6,5%. O BC calcula resultados positivos a partir de 2017, quando o PIB poderá crescer 1,3%. A agricultura deve expandir 3,5%. A indústria tem desempenho positivo estimado em 1,5%. Já o setor de serviços, em 0,9%. A projeção da inflação aponta que o IPCA poderá fechar 2017 em 5,1%. Já o cenário externo se mostra em um período favorável a economias emergentes. Porém, conforme o BC, não há certezas sobre o crescimento da economia global, especialmente sobre a normalização das condições monetárias dos Estados Unidos.


06.10.2016

Estradas mineiras receberão mais 153 radares Motoristas que trafegam pelas rodovias estaduais em Minas Gerais devem ficar ainda mais atentos a partir de terça-feira, quando as chances de multa por ultrapassar os limites de velocidade aumentam. É que os 240 radares que estavam parados havia dois anos voltam a funcionar gradativamente e outros 153 serão instalados, totalizando 393 equipamentos, o que representa um aumento de 63,7% do total de aparelhos em operação em 2014. Outros 13 equipamentos móveis vão fazer o controle eletrônico de velocidade para coibir excessos dos condutores, o que vai garantir mais segurança nas rodovias, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). De acordo com o órgão, os primeiros radares já estão funcionamento em caráter educativo desde segunda-feira, com o limite de velocidade permitido nas estradas sob sua jurisdição, que é de 60 km/h. A MG-030, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a MG-133, em Tabuleiro, e a MG-447, em Ubá, essas duas cidades da Zona da Mata, foram as primeiras a receber os novos radares. Na MG030, os radares estão instalados nos quilômetros 11,8; 13; 15,9; 16,2; 16,8; 19; 26,5 e 26,6. Já na MG-133, há um equipamento no km 16. E na MG-447, no km 4. . A recomendação do DER é que o motorista, independentemente da presença dos radares, respeite a sinalização e os limites de velocidade de cada trecho das estradas, mas os equipamentos teriam a função de coibir excessos. De acordo com o órgão, 30% dos aparelhos têm leitor automático de placas e podem agilizar a verificação da situação dos veículos, identificando os que foram roubados e clonados. O investimento do governo do estado foi de R$ 77,69 milhões na contratação dos radares pelo período de 30 meses. Segundo o DER-MG, os equipamentos foram desligados em novembro de 2014 com o fim de um contrato anterior. “O DER abriu processo licitatório em outubro do mesmo ano, mas o procedimento foi suspenso no mês seguinte em função dos questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). Após adequações no edital, o processo licitatório foi concluído em 9 de setembro deste ano, com a assinatura do contrato por 30 meses, podendo ser prorrogado por igual período”, informou o DER-MG, por meio de nota. O consórcio responsável pela instalação, manutenção e operação dos radares recebeu ordem de serviço em 14 de setembro para a instalação de 223 radares da primeira etapa e tem o prazo de 90 dias para concluir os trabalhos.


Apesar de enfrentar problemas, CCR descarta devolver concessões Por Fernanda Pires e Ivo Ribeiro | De São Paulo

No momento em que concessionárias de rodovias e aeroportos estão em apuros sem conseguir cumprir contratos e estudam até devolvê-los, a CCR, maior grupo de concessões de infraestrutura de transportes do Brasil, descarta ir pelo mesmo caminho. "Me tirem desse balaio", diz o presidente Renato Vale. O executivo assegura, em entrevista ao Valor, que a CCR está em dia com as obrigações financeiras e operacionais. Mas o grupo, que nasceu no ramo de concessões rodoviárias em 1999 e expandiu o portfólio em outros modais, também enfrenta dificuldades em alguns de seus principais negócios. Vale cita licenças ambientais descontínuas, redução de financiamento do BNDES e descumprimento de prazos da Infraero. No aeroporto de Belo Horizonte, em Confins (MG), a concessionária BH Airport, da qual a CCR é sócia, teve de arcar com obras a cargo do poder público - o que ensejou em 2015 um pedido de reequilíbrio do contrato assinado um ano antesm outro ativo, a MSVia, que administra a rodovia BR-163, no Mato Grosso do Sul, a CCR vai pedir ao governo o reequilíbrio do contrato. Sustenta que as licenças ambientais emitidas pela Ibama são de trechos não contínuos, o que encarece a obra. Pelo contrato, assinado em 2014, a MSVia tem de duplicar mais de 800 quilômetros - os primeiros 140 quilômetros serão entregues até abril de 2017. O Ibama afirmou que houve três ritos de licenciamento: a inclusão de obras de melhoramento nas atividades de operação da rodovia; o licenciamento comum da duplicação, com a emissão das licenças prévia e de instalação em 2015, "prazo mais ágil que o normal para licenciamento de rodovias"; e o licenciamento dos contornos urbanos que, de acordo com o órgão, "está pendente de requerimento por opção da concessionária". Outro problema da concessão é o financiamento, argumenta a CCR. Segundo a empresa, o BNDES se comprometeu a liberar até 70%, conforme carta-conforto, mas depois o banco teria condicionado o percentual ao fluxo de veículos, que caiu devido à crise. Com isso, o empréstimo deve ficar em 40%. Se até abril de 2017 não houver um equacionamento dessa questão, as obras terão de ser paralisadas, disse o executivo. Para o BNDES, não houve descumprimento das regras de financiamento. A concessão da BR-163/MS integra o Programa de Investimentos em Logística (PIL), no qual a participação do banco é de até 70%, dependendo do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, que mede a capacidade de a geração de caixa do projeto ser suficiente para pagar as prestações do financiamento.


Do novo programa de concessões, o PPI, a empresa tem como meta disputar ativos de aeroportos "O montante a ser financiado varia e é condicionado à capacidade de pagamento de cada projeto. Ou seja, o apoio financeiro em percentual inferior a 70% não fere os termos mencionados na carta, divulgada em setembro de 2013, em que o BNDES manifestou as condições máximas de apoio às concessionárias de rodovias", disse o banco de fomento. Outro caso, que se tornou um dos mais debatidos, é a extensão da concessão da Nova Dutra, que administra a rodovia Presidente Dutra (ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo) e termina em 2021. Antes dada como certa, a extensão azedou. Foi praticamente descartada pelo atual governo, que deve relicitar a exploração do ativo. Como a rodovia precisa de investimentos não previstos no contrato, a CCR propôs um aditivo. Receberia mais 17 anos - no limite - para investir cerca de R$ 3,5 bilhões em melhorias na estrada, a maior parte na construção de uma nova subida da Serra das Araras, localizada na cidade de Piraí (RJ). O governo, no entanto, resiste em dar mais tempo para concessionárias que não cumpriram os investimentos já previstos. Uma nota técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) fala que a CCR só tinha feito 71% do investimento obrigatório na Nova Dutra em 2009. A empresa contesta e afirma que o percentual chega a 99%. "O benefício de aditar o contrato é que conseguimos começar a obra em dois meses, pois o projeto executivo está pronto", afirmou Vale. Falta ainda a licença ambiental, processo que está "bem encaminhado", garantiu o executivo. São de quatro a cinco anos de obras e a CCR só começaria a receber receita a partir de 2021. "Defendemos que se faça logo, agora. Se não for por nós, que o governo faça ele mesmo. Mas tem de ser logo, porque a situação ali é de segurança. Não pode esperar dez anos, que é o tempo que levaria entre a relicitação, em 2021, e o fim das obras", sustenta o executivo. O número de acidentes na Serra das Araras é maior, proporcionalmente, do que no restante da Dutra. Comparando os anos de 2010 e 2015, em toda a rodovia o total de acidentes caiu 7,5%, de 4.731 acidentes em 2010 para 4.379 em 2015. Somente no trecho da Serra das Araras saiu de 447 para 500 no período - alta de 12%. À parte essas questões pendentes, o grupo mantém plano de continuar investindo no setor e se classifica como investidor de longo prazo. Do novo programa de concessões, o PPI, a CCR tem como meta disputar ativos de aeroportos - Salvador e Fortaleza, principalmente. Futuras rodovias (federais e estaduais), mobilidade urbana (metrô) e até o setor ferroviário também estão no radar. Segundo Vale, o grupo não para de investir. Nos negócios atuais, a previsão é fechar o ano com R$ 6 bilhões. De capital aberto, o grupo tem como sócios a Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido. Fechou o segundo trimestre, último dado disponível, com faturamento de R$ 2,54 bilhões, alta de 23% sobre igual período de 2015. Encerrou o mês de junho com dívida bruta de R$ 14,6 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões de curto prazo e R$ 9,8 bilhões de longo termo. A alavancagem, relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), ficou em 3,3 vezes.


07.10.2016

Congelamento da tarifa de ônibus por Doria custará R$ 1 bilhão à prefeitura ADAMO BAZANI

Se o prefeito eleito de São Paulo, João Doria, em sua próxima gestão, congelar a tarifa de ônibus em R$ 3,80 no primeiro ano de mandato, como prometeu, haverá uma pressão de R$ 1 bilhão nos cofres da prefeitura. Os cálculos são dos mesmos técnicos do poder público que enviaram proposta de Orçamento para 2017 a Câmara Municipal e de empresários de ônibus. O valor é superior aos “R$ 400 milhões ou R$ 500 milhões” estimados por Doria. Em termos comparativos, é possível com esse dinheiro construir o corredor Itaim Paulista – São Mateus, Zona Leste, incluindo um terminal de ônibus, e o corredor Bandeirantes – Salim Farah Maluf, na Zona Sul. Os dois corredores somam 32 quilômetros e devem ser orçados em R$ 1,1 bilhão. Para o próximo ano, a prefeitura no Orçamento prevê R$ 1,7 bilhão em subsídios, já contando com aumento no valor da passagem, cujo percentual ainda a ser definido. Caso o congelamento realmente saia da promessa, João Doria terá de desembolsar em 2017 entre R$ 2,7 bilhões e R$ 3 bilhões para cobrir os custos dos transportes. Neste ano, R$ 1,79 bilhão com duração prevista até 31 de dezembro, se esgotou na segunda semana de setembro. As complementações neste ano devem superar R$ 2 bilhões. Os subsídios são principalmente para bancar gratuidades, integrações do Bilhete Único e, até o momento, o congelamento das modalidades diária, semanal e mensal. Atualmente arrecadação tarifária dos ônibus em São Paulo por ano é de R$ 4,9 bilhões, mas os custos dos serviços são de em torno de R$ 7 bilhões, sendo necessários, assim, os subsídios. Se não houvesse hoje nenhum tipo de subsídio, a tarifa nas catracas seria, no mínimo, de R$ 5.


06.10.2016

Vendas de veículos novos caem 27,4% em 12 meses, diz Anfavea As vendas de veículos novos caíram 27,4% em 12 meses, entre outubro de 2015 e setembro passado, em comparação com o mesmo período anterior. Segundo o balanço divulgado nesta quinta pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram emplacados 2,12 milhões de unidades no período, contra 2,93 milhões de outubro de 2014 a setembro de 2015. Os veículos importados representaram 13,9% das vendas feitas neste ano. Na comparação de setembro último com o mesmo mês de 2015, a queda nas vendas fica em 20,1%. Foram comercializados 160 mil veículos, enquanto no mesmo período do ano passado as vendas chegaram a 200 mil unidades. No acumulado de janeiro a setembro, a comercialização de 1,5 milhão de veículos, significou uma retração de 22,8% em relação ao mesmo período de 2015. A produção registrou queda de 2,2% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a fabricação de 170 mil unidades. No acumulado dos primeiros três trimestres do ano a retração chega a 18,5%, com a produção de 1,55 milhão de veículos. Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a retomada do setor depende da melhora do cenário econômico nacional. Nesse sentido, o executivo acredita que é importante que seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um limite nos gastos do governo. A previsão é que o texto seja votado na próxima semana. “A gente entende que seria fundamental que esse primeiro sinal fosse dado”, ressaltou Megale ao apresentar o balanço das vendas e produção.


07.10.2016

Produção de ônibus ensaia recuperação, mas ainda acumula queda no ano ADAMO BAZANI

A produção de ônibus no Brasil ainda sente os reflexos da crise econômica, no entanto, já esboça sinais de reação. É o que mostra balanço divulgado pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores nesta quinta-feira, 6 de outubro de 2016. De acordo com os dados, foram produzidos de janeiro a setembro deste ano, 12 mil 338 chassis. No mesmo período do ano passado, foram 16 mil 953, o que representa a queda de 27,2% entre o intervalo de 2015 e 2016. No entanto, na comparação entre agosto deste ano e agosto do ano passado, a alta foi de 22,7%. Não garante um bom ano para o mercado, mas não deixa de ser uma reação. O segmento de ônibus urbanos ainda é mais afetado. De acordo com o balanço da Anfavea, no acumulado do ano, a queda da produção de ônibus urbanos é de 28,5%, com 8962 unidades, e a baixa na produção de ônibus rodoviários é de 23,5%, com 3.376 unidades. VENDAS Em relação aos licenciamentos, que refletem as vendas dos ônibus, a tendência é a mesma: queda de 30,7% entre janeiro e setembro com 8.600 veículos e transporte coletivos comercializados ante 12.416 de semelhante período de 2015. Segundo a Anfavea, todas as marcas de chassis de ônibus registram quedas nas vendas no acumulado deste ano. Acompanhe: Mercedes-Benz: 4.745 ônibus– queda de 24,7% MAN – Volkswagen Caminhões & Ônibus: 1.371 ônibus– queda de 48% Agrale (inclui minionibus montados da Volare): 1.153 ônibus– queda de 32,4% Iveco: 589 ônibus– queda de 32,7% Volvo: 516 ônibus– queda de 19,5% Scania: 197 ônibus– queda de 117%


07.10.2016

Custos logísticos subiram de novo em 2015 Os custos da logística no Brasil subiram novamente em 2015, mantendo a tendência verificada em todo o governo Dilma. Os gastos com transporte, estoque, armazenagem e administrativo pularam de 10,6% do PIB em 2010 para 12,7% no ano passado. A pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) revela que essa relação piorou em 2015 por força da recessão e do aumento dos juros. Apesar dos projetos do governo de investir em ferrovias e outros modais, o país continua muito dependente do transporte rodoviário. E a situação financeira dos operadores preocupa. Em 2015, a recessão derrubou a demanda. Os gastos com estoques cresceram para 4,5% do PIB (veja o gráfico). Esse custo financeiro foi agravado pela alta dos juros. Nos últimos anos, no entanto, o problema central foi a infraestrutura ruim. Mesmo com as promessas de colocar a logística nos trilhos, o transporte ferroviário ficou estagnado. Em 2006, o país transportava 20,3% das suas cargas por trens; em 2015, a participação ficou em 20%. Pelas rodovias passaram 65,1% das cargas do país no ano passado. Traçando um paralelo, a participação das ferrovias nos EUA é de 32%, e 43% do transporte por lá é feito por estradas. A logística torna os produtos americanos mais competitivos. Os americanos gastaram 7,8% do PIB com logística em 2015. A pesquisa revela também que, com a crise, o aumento de quase 30% do diesel no ano passado não foi repassado pelas operadoras. A situação financeira delas preocupa. O investimento despencou. O licenciamento de caminhões no país, que chegou a 172.870 unidades em 2011, deverá fechar este ano em 53.202. O setor de logística vai demorar a sair da crise. Maurício Lima, sócio-executivo do Ilos, conta que só em 2020 a demanda pelo transporte vai recuperar os níveis de 2014. E o investimento nos modais mal paga a depreciação. Ou seja, a infraestrutura não está melhorando. Quando o país voltar a crescer, o sistema logístico continuará a ser um gargalo.


04.10.2016

Licitação para controle nacional de velocidade será lançado em outubro

O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) planeja, para outubro, o edital de licitação do novo PNCV (Plano Nacional de Controle de Velocidade). Com o processo, serão contratadas as empresas responsáveis pela instalação, operação e manutenção de radares fixos, controladores de avanço de sinal vermelho e lombadas eletrônicas. A nova licitação é necessária porque os contratos vigentes chegarão ao fim em dezembro. Atualmente, existem cerca de 3,5 mil equipamentos, que garantem o monitoramento de quase 6,5 mil faixas nos 55 mil quilômetros de rodovias administradas pelo órgão. A nova contratação deve viabilizar o controle de mais de sete mil faixas. Serão substituídos controladores antigos e também serão implantados novos pontos de fiscalização. As infrações de trânsito registradas pelos aparelhos são enviadas, automaticamente, para o Dnit. Conforme o órgão, mensalmente são investidos cerca de R$ 4 mil por faixa fiscalizada. O DNIT já divulgou que Minas Gerais terá 13,6% dos novos radares, lombadas e avanços. É o estado com maior percentual, num total de 476 novos equipamentos. Depois, vêm Bahia, com 10% (354) e Mato Grosso, com 8,2% (290).


07.10.2016

Brasil tem três cidades entre os dez piores trânsitos do mundo O Tomtom Traffic Index, pesquisa realizada pela empresa holandesa Tomtom, uma das principais concorrentes do Waze, aponta que entre as 100 cidades com os piores trânsitos no mundo, seis estão no Brasil. O índice analisa as redes viárias de 295 cidades em 50 países no mundo e leva em consideração o tempo médio que os motoristas perdem para se deslocar pela cidade congestionada, em comparação do que seria, caso o trânsito fluísse na velocidade normal da via. Abrindo o ranking de cidades com o pior trânsito do mundo está a Cidade do México, onde os motoristas perdem até 59% mais tempo para se locomover. Na sequência estão Bancoque, na Tailândia, Istambul, na Turquia, e Rio de Janeiro, no Brasil, no quarto lugar. Ainda entre as dez primeiras, há outras duas capitais brasileiras, Salvador (7º) e Recife (8º). Além de Fortaleza (41º), São Paulo (58º) e Belo Horizonte (78º). Essa situação impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas e na economia das cidades, já que há perda de produtividade e aumento de gastos com transporte. “É fundamental avançar nas medidas de prioridade de transporte coletivo porque não tem outra saída. As cidades não suportam essa quantidade de automóveis circulando do ponto de vista econômico, ambiental, de acidentes de trânsito”, diz o diretor da NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos) Marcos Bicalho. De acordo com ele, é importante que os municípios priorizem o transporte coletivo com qualidade para que a população possa optar por deixar o carro em casa e escolher outras formas de mobilidade urbana. Cidades com o pior trânsito no Brasil x Tempo perdido no trânsito em %: Rio de Janeiro – 47% Salvador – 43% Recife – 43% Fortaleza – 33% São Paulo – 29% Belo Horizonte – 27% Porto Alegre – 22% Brasília – 19% Curitiba – 18%


07.10.2016

Atropelamentos são quase metade dos acidentes envolvendo idosos Quase metade das indenizações pagas pelo DPVAT, o seguro obrigatório do trânsito, em razão de acidentes envolvendo idosos é por atropelamentos. Segundo a “Confederação Nacional do Transporte”, um levantamento da Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, de 2010 a 2015, mostrou que 46% das vítimas com mais de 60 anos estavam a pé, na rua, no momento da ocorrência. Esse tipo de situação soma 19.589 indenizações pagas, de um total de 42.254. O índice está acima da média do seguro. Em 2015, por exemplo, menos de 20% das vítimas de acidentes eram pedestres. O diretor-técnico do OSNV (Observatório Nacional de Segurança Viária), Paulo Guimarães, diz que, entre as causas para essa diferença, está o fato de que idosos fazem mais deslocamentos a pé, especialmente para acessar o transporte público. Além disso, calçadas em más condições fazem as pessoas caminharem na rua, aumentando os riscos de serem atingidas por veículos. Alguns cuidados ajudam a reduzir as ameaças do trânsito. O diretor-técnico do ONSV enumera, entre eles, a escolha de locais seguros para atravessar a rua, como faixas de pedestres e áreas sinalizadas. Outra conduta é optar por roupas de cores claras, que ajudam os motoristas a notarem a presença do pedestre nas vias. Paulo alerta que a queda na percepção do ambiente também representa um risco para motoristas com mais idade. Por isso, o ideal é acompanhar o familiar e permanecer alerta para a queda de habilidade na condução. “Ao perceber que ele está um pouco desatento, ou quando a famosa barbeiragem se torna frequente, é sinal de condução de risco”, diz o diretor. Ele destaca, também, a importância de avaliações médicas que atestem, com segurança, que o idoso tem condições de dirigir. Das indenizações pagas pelo DPVAT entre 2010 e 2015 a pessoas com 60 anos ou mais, em 34% das ocorrências as vítimas estavam na condução dos veículos. Os números servem como alerta de cuidados extras em algumas situações no trânsito para essa parcela da população. Mas, conforme estatísticas do DPVAT, o público nessa faixa etária, juntamente com crianças e adolescentes, a menor parcela de vítimas indenizadas pelo seguro por envolvimento em acidentes de trânsito.


04.10.2016

Exame toxicológico deverá ser pago pela União, diz projeto de lei A Câmara dos Deputados analisa uma nova proposta que obriga a União custear os exames toxicológicos exigidos de motoristas profissionais para detectar o uso de álcool ou drogas. O exame passou a ser obrigatório em todo o Brasil a partir de 2 de março deste ano, com a aprovação da Lei 13.103/15. A realização do exame toxicológico, segundo a lei, é condição para a emissão e a renovação da Carteira de Habilitação e também para admissão e demissão de motoristas profissionais. Autor da proposta (PL 4848/16), o deputado suplente José Augusto Curvo (PSD-MT) argumenta que, diante da falta de laboratórios credenciados e aptos a realizar o exame toxicológico, não pode o Ministério do Trabalho utilizá-los como requisito para admissões e demissões no setor. “São mais de 60,7 milhões de motoristas brasileiros. Se contarmos que pelo menos 20% destes motoristas estão habilitados nas categorias profissionais (C, D ou E), teremos mais de 12 milhões de exames na fila de espera”, diz Curvo. O autor lembra ainda que em 2015 ocorreram diversas paralisações no setor de transporte, com transportadoras e os motoristas profissionais alegando que não tem como absorver mais esse custo. “Como essa é uma exigência do Estado, que este arque com o valor dos gastos para realização do pretendido exame toxicológico”, sustenta Curvo. O projeto tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Turismo; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


07.10.2016

Os perigos de dirigir cansado e com sono O diretor de comunicação e do departamento de medicina de tráfego ocupacional da Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego -, Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior, explica que a fadiga e o sono predominam entre os motoristas de caminhão O motivo? O excesso de horas trabalhadas e a falta de higiene do sono. “Esses profissionais dormem local de trabalho, dentro da boleia, na rede, em locais inadequados e em curtos períodos (3 a 4 h de sono). Cansados e diante do ruído contínuo, vibração do veículo e vendo imagens passando em seu campo visual são induzidos ao sono, daí os micro cochilos na cabine durante a condução”, alerta. Outo motivo para o torpor e sonolência na direção veicular é no pós alimentar. Dr. Dirceu destaca que temos um ciclo na produção de um hormônio chamado melatonina que tem seu pico de produção às 3 h da madrugada se repetindo 12 horas após, é o que nos leva ao sono. “Essa é uma necessidade, dormir é a maneira que o organismo tem de se recuperar e de se equilibrar. Passamos 1/3 da vida dormindo, se não o fizéssemos morreríamos precocemente”, alerta. ATENÇÃO para as Dicas: 1. Com 4h consecutivas na direção veicular temos lapsos de atenção, com 8h temos déficit de atenção e a possibilidade de acidente é duas vezes maior. 2. O risco maior é a fadiga e o sono seguidos de acidentes sempre graves, gravíssimos. Tudo piora quando é introduzido o rebite, maconha, cocaína e outros. 3. A fisiologia mostra que o sono de 7 a 8h à noite é reparador. Isso feito num quarto com no máximo dois leitos, com penumbra, silêncio, sem circulação de pessoas e com boa ventilação. Essa é a condição preconizada para a boa higiene do sono. 4. Persistir na direção veicular sob fadiga e sono é colocar sua vida, patrimônio e a vida de terceiros em altíssimo risco. Nessas condições o acidente é eminente. 93% dos acidentes são causados por falha humana. Causa dos acidentes: 1- velocidade 2- álcool e drogas 3- fadiga e sono 4- desatenções


06.10.2016

Gol inicia voos com wi-fi aos passageiros A Gol Linhas Aéreas Inteligentes iniciou operações com a disponibilidade de Wi-Fi aos passageiros. A estréia foi nesta terça-feira, 4 de Outubro, na rota entre São Paulo (Congonhas) e Brasília (DF). Trata-se do primeiro Boeing 737 da empresa que possui uma antena de internet via satélite. O serviço é gratuito, mas somente por enquanto. A empresa pretende incluir a funcionalidade entre os itens pagos, após seis meses de testes. Ainda em outubro, a companhia pretende disponibilizar programação com filmes, desenhos, séries além do mapa de voo. De acordo com a Gol, toda sua frota de 137 aviões deve estar equipada com wi-fi até outubro de 2018.


07.10.2016

Iberia inicia serviço de Wi-Fi a bordo em três aeronaves A Iberia informa que começou a oferecer serviços de wi-fi e GSM a bordo de seus voos nas aeronaves A330-300, A330-200 e A340-600, todas de longo curso. As tarifas serão divididas em diversos planos e os valores serão distintos para cada aeronave. Para acessar a rede da empresa, basta aguardar o avião alcançar dez mil pés, ativar a rede wi-fi e se conectar à rede da Ibera. Depois, é necessário entrar no site da companhia e selecionar a opção “ligar à internet”, escolher o plano pretendido e digitar o código. Ao se registrar, o passageiro tem acesso à conexão on-line. Nas aeronaves A330-200, o passageiro poderá escolher um plano de duração de uma hora, quatro horas ou o voo completo, respeitando um limite de dados de 80, 200 e 400 megabytes. O preço, claro, também varia: nove euros no plano mais simples até 30 euros no plano de voo completo. No caso do serviço GSM, destinado a envio de SMS e realização de ligações, a companhia informa que o serviço atua com modalidades de cobrança de serviços no Exterior. Os planos variam de quatro, dez, 25 e 45 megabytes, com preços variando de cinco até 35 euros. AMÉRICA DO SUL Na América do Sul, Gol e a Avianca foram as primeiras companhias aéreas a oferecerem o serviço a bordo. Na Gol, inclusive, a conexão é gratuita pelos primeiros seis meses. Após esse período, as tarifas devem variar entre US$5 e US$ 20. Já na Avianca, o período de gratuidade é de três meses. A companhia não informou quanto cobrará pelo serviço.


07.10.2016

Setor aéreo transportou 117,8 milhões de passageiros em 2015 A quantidade de passageiros em voos domésticos para cada 100 habitantes no Brasil passou de 23,3 em 2006 para 47,9 em 2015 O ano de 2015 registrou o maior número de passageiros pagos transportados na aviação civil brasileira. O Anuário do Transporte Aéreo, que dispõe de informações de 2015, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que mais de 117 milhões de passageiros foram transportados no modal aéreo em 2015 por empresas brasileiras e estrangeiras. Do total de passageiros pagos transportados, 96,2 milhões foram em voos domésticos e 21,6 milhões em voos internacionais. Com esse resultado, o setor registrou mais de 63 milhões de passageiros incluídos nos últimos dez anos. O ano apresentou também altas de 0,5% na quantidade de passageiros internacionais e 0,3% nos passageiros domésticos, com relação a 2014. Se comparado com os números registrados em 2006, houve aumento de 118% no número total de passageiros pagos transportados. Demanda doméstica A quantidade de passageiros pagos transportados em voos domésticos para cada 100 habitantes no Brasil mais do que dobrou em dez anos, tendo passado de 23,3 em 2006 para 47,9 em 2015. Esse crescimento representou quase quatro vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e mais de 10 vezes o da população. Com alta de 1,1% em 2015, a demanda doméstica atingiu o seu maior nível nos últimos dez anos. Em 2015, a tarifa aérea média doméstica real foi de R$ 334,50 e o valor médio do quilômetro voado por passageiro (Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real) registrou redução real de 11,7% na comparação com o ano anterior. Ainda em 2015, de cada 100 assentos comercializados em voos domésticos ao público adulto em geral, 11 foram vendidos com tarifas aéreas inferiores a R$ 100,00, tendo a maioria (57,5%) sido comercializada com valores abaixo de R$ 300,00. Tarifas aéreas domésticas superiores a R$ 1.500,00 representaram 0,6% das vendas no ano. Transporte interestadual de passageiros Os dados de 2015 mostram que o modal aéreo continua sendo o principal meio de transporte utilizado nas viagens interestaduais com distância superior a 75 km em comparação ao modal rodoviário. O modal aéreo registrou participação de 65% versus 35% do modal rodoviário. Em relação ao ano anterior, o modal aéreo ampliou a sua participação frente o rodoviário em 3,17%.


06.10.2016

Porto de São Sebastião é o 1º no ranking da Antaq A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) elegeu, pelo segundo ano consecutivo, o Porto de São Sebastião/SP à primeira colocação do Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA), com 99,37 pontos. O ranking de gestão ambiental divulgado, em 29 de setembro, avaliou outros 29 portos de todo o Brasil. Em 2015, o Porto, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, também obteve a primeira posição, com 95,73 pontos. O Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA) é uma importante ferramenta para a compreensão e comparação da dinâmica da gestão ambiental portuária. Um de seus objetivos é medir o grau de atendimento dos portos brasileiros às conformidades ambientais. A metodologia utilizada pela Antaq no IDA considera 38 indicadores baseados na literatura técnica especializada, legislação ambiental aplicável e boas práticas observadas no setor portuário mundial. Localizado no Litoral Norte do Estado de São Paulo, em uma região que abrange importantes polos industriais do Sudeste, é administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, vinculada à Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo. Entre importação e exportação, os principais produtos transportados são: barrilha, sulfato de sódio, malte, cevada, produtos siderúrgicos, veículos, máquinas e equipamentos. Seu potencial de crescimento está atrelado ao estratégico papel na sua área de influência, que compreende a região do Vale do Paraíba e o eixo da Rodovia Dom Pedro até Campinas. Além disso, deve-se também à sua localização natural no canal, com dois acessos de águas profundas.


07.10.2016

Porto de Maceió receberá investimento de R$ 100 milhões O ministro dos Transportes, Maurício Quintella anunciou essa semana investimentos de R$ 100 milhões no Porto de Maceió, destinados a obras. De acordo com Quintella, a garantia de recurso do orçamento para o próximo ano em Alagoas é de R$ 80 milhões na execução das obras de dragagem. Com este investimento, o Estado eleva o calado do Porto para 12,5 metros de altura, de forma a comportar embarcações maiores. “A última limpeza realizada aqui foi em 1998, e não foi uma dragagem. Nos últimos anos, perdemos muito por falta de investimento e a crise econômica. Todo esse investimento é para o ano que vem, mas já está garantido. Por enquanto, vamos lutar para garantir mais recursos, como a reestruturação urbanística do Porto”, anunciou o ministro. Outro ponto citado por Quintella é investimento em rodovias federais, além do viaduto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Segundo ele, todas as rodovias de Alagoas estão com orçamento garantido para 2016 e 2017, e há um comprometimento de recurso para 2018. “A bancada vai nos ajudar a manter o orçamento de quase R$ 800 milhões, o que coloca Alagoas atrás apenas dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Também trouxemos recursos para o viaduto da PRF”, disse, cujo projeto foi aprovado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), faltando somente a licitação. O ministro disse acreditar que até o fim do ano, as obras do viaduto serão iniciadas. Sobre o aeroporto, no próximo dia 30, serão inaugurados os novos fingers. A verba de R$ 100 milhões foi garantida pelo deputado Marx Beltrão, com o apoio da bancada federal alagoana. De acordo com o parlamentar, o Porto de Maceió contará com estrutura suficiente para receber grandes transatlânticos, atraindo turistas e gerando emprego e renda.


06.10.2016

Transolímpica melhora mobilidade no Rio de Janeiro, mas moradores reclamam da insegurança Pouco mais de um mês após a abertura da Transolímpica à população do Rio de Janeiro, a ViaRio, concessionária que administra o trecho expresso da pista, comemora os resultados: diariamente, já trafegam por ela 35 mil carros, e a expectativa é que em um mês o número chegue a 55 mil, aproximandose do limite de 70 mil veículos previsto, segundo o jornal “O Globo”. O tempo de viagem da Avenida Brasil até a Barra, na Zona Oeste, que chegava a duas horas e meia, caiu para cerca de 15 minutos nos 13 quilômetros sob concessão. Apesar dos resultados positivos em mobilidade, os moradores da Barra entendem que alguns ajustes precisam ser feitos. Há quem reclame da insegurança, constatada pelo aumento no número de roubos, e da cobrança de pedágio enquanto obras ainda são feitas no trecho sob responsabilidade da prefeitura. De acordo com o comandante do 31º Batalhão (Recreio), coronel Sérgio Schalioni, o número de roubos a carros teve um salto da primeira para a segunda quinzena de agosto. Nos 15 primeiros dias do mês, foram registrados oito roubos, contra 30 nos 15 dias subsequentes. Mas, segundo ele, as medidas necessárias, como maior número de efeito e operações com mais frequência, estão sendo tomadas para evitar a entrada de pessoas que utilizam a via para praticar crimes. O gerente de Comunicação e Marketing da ViaRio, Nicolau Maranini, garante que tudo o que cabe à concessionária em termos de segurança está sendo cumprido. Ele explica que a área sob concessão é monitorada por 110 câmeras 24 horas por dia e tem um Centro de Controle Operacional (CCO) que acompanha o trajeto dos veículos ao longo de 13 quilômetros. E acrescenta que em cada lado da praça de pedágio foi construído um posto onde ficam policiais militares. A Transolímpica é um legado dos Jogos Olímpicos para a cidade do Rio de Janeiro. Construída a um custo de R$ 2,2 bilhões (sendo R$ 520 milhões financiados pela concessionária, como contrapartida), tem 26 quilômetros de extensão e percorre 11 bairros entre a Avenida Brasil, em Marechal Deodoro; e a Avenida das Américas, no Recreio.


06.10.2016

483 passageiros foram multados no VLT do Rio Sem catracas e cobrador, e com validadores espalhados no salão, cerca de 483 passageiros deixaram de validar o bilhete RioCard e foram flagrados sem pagar a passagem no Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT do Rio de Janeiro. Quem fiscaliza se o usuário encostou o bilhete no equipamento é a Guarda Municipal do Rio, que já multou estes passageiros. Os números são parte de um balanço dos primeiros 31 dias de fiscalização. Do total, 20 são turistas estrangeiros e 181 turistas brasileiros. Quem for pego andando no veículo sem pagar, pode ter que pagar multa de R$ 170 (ou R$ 255 em caso de reincidência). A autuação funciona como uma espécie de multa de trânsito, onde o infrator deve quitar a dívida posteriormente. Os inadimplentes ficam sujeitos à inclusão nos serviços de Proteção ao Crédito e na Dívida Ativa do Município.


07.10.2016

ANTT divulga guia de informações para validação de Identidade Jovem A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou um passo a passo para orientar as empresas de transporte rodoviário interestadual de passageiros a validarem a Identidade Jovem, documento necessário para garantir o direito do jovem de baixa renda, na faixa etária de 15 a 29 anos, à gratuidade em viagens de ônibus. As prestadoras dos serviços deverão reservar, em linhas regulares, duas vagas gratuitas e duas vagas com desconto mínimo de 50% em cada veículo ou comboio ferroviário de serviço convencional de transporte interestadual de passageiros. O benefício não inclui tarifas de pedágio, de utilização dos terminais nem despesas com alimentação. O programa para validação do ID Jovem não é de responsabilidade da ANTT. Assim, para maiores esclarecimentos acerca do Programa Identidade Jovem, consulte os sítios: http://www.caixa.gov.br/programas-sociais/id-jovem/Paginas/default.aspx e http://juventude.gov.br/idjovem. Histórico – Em 31/3 deste ano, a ANTT publicou a Resolução nº 5.063/2016, que regulamentou a gratuidade para o jovem de baixa renda no transporte rodoviário e ferroviário interestadual regular de passageiros. A norma entrou em vigor na data de publicação, mas a concessão do benefício dependia da regulamentação e do cadastro na Caixa Econômica Federal. Na semana passada (27/9), foi divulgado no site da Caixa o aplicativo “idjovem”. Trata-se de um programa no qual o jovem de baixa renda emitirá um QR Code, o qual poderá ser impresso ou apresentado por meio de smartphone. Para garantir a legitimidade da nova identificação, foi disponibilizado um aplicativo exclusivo para o promotor (transportador) realizar a validação do QR Code. Esse aplicativo pode ser acessado tanto por computador de mesa quanto por aplicativo no celular. Benefício - De acordo com a Resolução nº 5.063/2016, o beneficiário deverá apresentar a Identidade Jovem para solicitar a gratuidade. O benefício somente será concedido com a apresentação dessa identidade, com prazo de validade vigente, e de um documento de identidade oficial com foto válida em todo o território nacional. O beneficiário deverá solicitar um único “Bilhete de Viagem do Jovem” com antecedência mínima de três horas em relação ao horário de partida, podendo solicitar, quando possível, a emissão do bilhete de retorno. Após esse prazo, as prestadoras poderão colocar esses bilhetes à venda, mas, enquanto não comercializados, continuarão disponíveis para os beneficiários da resolução. O mesmo se aplica aos assentos com desconto mínimo de 50%.


06.10.2016

Monotrilho suspenso “panda” inicia testes na China O protótipo de monotrilho suspenso produzido pela estatal Chinesa CRRC Corporation, iniciou testes na cidade de Chengdu, no sudoeste do país. Inicialmente o chamado “panda voador” deve percorrer uma distância de 300 metros. Este apelido se deu ao design inspirado em um animal que é nativo da província de Sichuan, na qual Chengdu é a capital. Posteriormente a via de testes deve ser ampliada, e passar de um quilômetro. Os passageiros poderão usar os serviços a partir do ano que vem. O Sky Train é constituído por dois carros, alimentados por baterias de lítio, que são recarregadas nas paradas. A composição pode atingir a uma velocidade de 60 km/h. Cada carro tem capacidade para transportar 120 passageiros e está equipado com duas portas duplas de cada lado.


04.10.2016

Faixas de ônibus reduziram em 5% a poluição e aumentaram em 11% a velocidade do transporte público em São Paulo

ADAMO BAZANI

As faixas de ônibus implantadas na cidade de São Paulo aumentaram a velocidade dos ônibus e também contribuíram para a redução da poluição. É o que aponta um estudo realizado pelo Iema – Instituto de Energia e Meio Ambiente, que reúne técnicos e acadêmicos. De acordo com o levantamento, na comparação entre 2012, quando havia cerca de 90 quilômetros de faixas de ônibus em São Paulo, e 2014, quando o total já era de 300 quilômetros, a velocidade dos ônibus em São Paulo subiu 11% (em média) e a poluição nos locais onde foram implantadas as faixas caiu 5%. Em 2012, no horário de pico da manhã a velocidade média dos ônibus era de 13,2 km/h. Em 2014, subiu para 15 km/h – aumento de 13,8%. Já no pico da tarde em 2012, a velocidade dos ônibus antes da ampliação das faixas era de 12,8 km/h, passando para 14,1 km/h – aumento de 10,1%. O estudo também destaca que em 86% das faixas de ônibus implantadas, a velocidade média aumentou em 18%.


Ônibus circulando com maior velocidade e com menos interferências nas vias significa também menos poluição, como mostra o estudo. Foram registradas as emissões menores das seguintes ordens: Redução de 5% dos Gases Efeito Estufa – GEE (que contribuem para o aquecimento global), 6% das emissões de Material Particulado – MP e 7% das emissões de Óxidos de Nitrogênio – NOx, relacionados ao câncer e doenças respiratórias. Os números poderiam ser melhores ainda se as faixas realmente fossem exclusivas para ônibus. Hoje táxis são permitidos. Haveria ainda mais ganhos se a malha de corredores, estruturas mais adequadas para os ônibus, com maior separação do trânsito comum, fosse maior. Atualmente, São Paulo possui 516,9 quilômetros de faixas para ônibus, dos quais 426,9 quilômetros implantados na gestão Haddad. O número é ainda pequeno em relação às necessidades de mobilidade e ao tamanho do sistema viário.

São Paulo tem 17 mil quilômetros de vias, dos quais circulam ônibus em apenas 4 mil 332 quilômetros. As faixas somam 516,9 quilômetros, que representam somente 11,9% das vias com ônibus e apenas 3% de todas as vias da cidade. Há somente pouco mais de 130 quilômetros de corredores de ônibus à esquerda, sendo que apenas o Expresso Tiradentes é um BRT, com total segregação do trânsito e mais acessibilidade. No levantamento, os técnicos do Iema consideraram 256 quilômetros de faixas que tinham pelo menos um quilômetro de comprimento. Eles utilizaram os dados gerados pelos GPS instalados em toda a frota dos ônibus municipais em São Paulo e calcularam a velocidade operacional entre os dois extremos das linhas. Assim foi considerado o tempo de viagem total, incluindo as paradas nos pontos, nos semáforos e interferências, mesmo nessas faixas. Também foram levadas em conta informações como tipo do ônibus (biarticulado, superarticulado, articulado, convencional, midi ou micro) e se o motor já segue ou não as especificações Euro V de redução de poluição ou, as mais antigas, Euro 3.


07.10.2016

Ciclovia na Polônia brilha no escuro e é recarregada por energia solar

Nada como pegar a bicicleta e dar umas pedaladas à noite pela cidade, não é mesmo? A experiência pode se tornar ainda mais incrível se você estiver em Lidzbark Warminski, no norte da Polônia. Está em fase de testes na cidade uma ciclovia mais do que especial, revestida por um material sintético que brilha no escuro à base de energia solar. Depois de um dia ensolarado, o pavimento pode emitir luz própria por até dez horas - ou seja, durante praticamente a noite toda. O conceito, criado pelo impronunciável instituto TPA Instytut Badan Technicznych Sp. z o.o., foi inspirado em uma outra iniciativa cicloviária criada na Holanda pelo estúdio Roosegaarde e batizada com o nome de Starry Night, em homenagem ao eterno Van Gogh. Só que, ao invés de usar luzes LED como no revestimento holandês, a ciclovia de Lidzbark Warminski conta com o material que funciona inteiramente com a energia que vem do Sol. Uma ideia brilhante e sustentável, digna de se espalhar por várias cidades do mundo.


06.10.2016

Memorial da Segurança no Transporte: Espaço em Curitiba mostra a evolução do tema e o que pode vir para o futuro

ADAMO BAZANI

Quem chega ao local logo se impressiona: um ônibus biarticulado antigo, de 26 metros, encravado na parede e suspenso. Simuladores, pneus gigantes, caminhões tombados que passaram por teste de batida, instrumentos que remetem à préhistória… Tudo isso para mostrar a importância da Segurança no Transporte. Abriu oficialmente nesta quinta-feira, 6 de outubro de 2016, o Memorial de Segurança no Transporte em Curitiba, no Paraná. As visitas são gratuitas e o espaço promove uma visão sobre segurança desde a pré-história até os dias atuais no local. Sim, o homem sempre pensou em se proteger e segurança é instinto humano. São realizadas atividades lúdicas e interativas com roteiro que faz uma viagem pela evolução da humanidade. “Desde os primeiros instrumentos rudimentares da pré-história, criados por um instinto de sobrevivência como forma de proteção de perigos; passando pelo surgimento das cidades e do conceito de mobilidade urbana; até as avançadas tecnologias da sociedade atual, em plena era da internet das coisas. O cinto de segurança de três pontas ganha lugar de destaque pela sua importância. Desde a sua invenção, em 1959, ainda hoje é considerado por especialistas o instrumento que mais salva vida no trânsito todos os anos. Uma mesa tátil permite ao visitante


sentir a diferença da aderência dos pneus dos veículos nos diferentes tipos de pavimento, como asfalto seco e molhado, terra, paralelepípedo e até na neve.” – diz nota da montadora de ônibus e caminhões Volvo, patrocinadora do espaço. Ônibus biarticulado encravado na parede e suspenso permite a uma viagem pela segurança no transporte coletivo. O ônibus biarticulado suspenso no teto percorre quase toda a extensão do memorial e sua frente atravessa a parede para compor a fachada do prédio. Outro ponto de atrativo do memorial é a série de três simuladores: de batida, capotamento e impacto.

– Simulador de “crash test”: o visitante poderá viver a experiência de passar por um “crash test”. No simulador, vai sentir o impacto da batida e enxergar o acidente de forma virtual, como se estivesse dentro do laboratório de testes. – Simulador de capotagem: a importância do cinto de segurança de três pontos poderá ser testada em uma cabine que simula um capotamento. Criado pela Volvo em 1959, até hoje o cinto é considerado o principal assessório para evitar mortes em acidentes de trânsito. – Simulador de impacto: uma balança calcula o peso que uma pessoa atinge em um acidente com velocidade de 40 km/h, 60km/h e 80km/h. O Memorial é um projeto da Associação Viking, patrocinado pelas empresas Volvo do Brasil e Volvo Financial Services, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal. “Tudo foi pensado para proporcionar uma experiência que leve os visitantes a perceber como a segurança está inserida na sua vida. O objetivo é promover uma educação de trânsito de uma forma leve e ao mesmo tempo impactante”, explica, em nota, o coordenador do Memorial da Segurança, Marco Greiffo.


AGENDA 2016 OUTUBRO IX Conferência Internacional de Engenharia Costeira e Portuária em Países em Desenvolvimento (PIANC-COPEDEC) 16 a 21 de outubro- Rio de Janeiro. DEZEMBRO Simpósio Segurança, Operação e Manutenção de Túneis 06 e 07 de dezembro - São Paulo


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