Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Ano 4 | nº 65 | maio | 2010 Serrinha- Bahia
Produção de mel e orgânicos em Baixa Grande Eu trabalho com a minha hortazinha, para a minha alimentação, planto milho e feijão no tempo do inverno e há sete anos estou na atividade de apicultura, sou presidente da Associação de Apicultores. Aqui eu produzo o mel, agora estou começando com a criação de abelha sem-ferrão e vou ganhar a cisterna de produção. Esse é Seu Valdir Bastos Costa, morador da Comunidade de Lagoa Queimada, no município de Baixa Grande, que é agricultor familiar, ele conta como sobrevive em 31 tarefas de terra, onde ele reúne a criação de abelhas, roça de milho, feijão, mandioca e árvores frutíferas. A partir de um projeto realizado através da Cáritas Diocesana, de Ruy Barbosa, ele fala que conseguiu ampliar a criação de abelhas, e conta o resultados. Hoje estou com 300 litros de mel para vender, produzidos durante o ano passado, comecei com 18 caixas de abelhas povoadas no apiário, já tirei mel de 15 caixas. Comecei com seis colméias e hoje estou com vinte e cinco, foi uma coisa muito importante, porque hoje tenho 300 litros de mel para vender, esperando a cooperativa de Ruy Barbosa começar a funcionar para exportar para fora. Ele ensina que é preciso deixar o mel por 72 duas horas no decantador para descansar, dessa forma as impurezas sobem e o que fica é o mel limpo.
Uso de orgânicos
Laudinéia e o pai, seu Valdir
Em 2001, através do IRPAA ele conta que começou a fazer matéria orgânica, utilizando materiais como a caiçara, maria preta, capim jurubeba, cansa-cavalo. “Lá embaixo eu estou recuperando um pedaço de terra, não uso mais adubo químico, é o só material orgânico, quando você queima a terra fica nua. Trabalho com esterco de gado, galinha, resto de cultura, capim, palha de feijão, folha verde, dá uma molhadinha para decompor mais rápido, e coloco por camada, uma de
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