Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Ano 4 | nº 65 | Março |2009 Potiretama - Ceará
Exemplo de união e perseverança com uma farmácia viva A quatro quilômetros da cidade de Potiretama, no Sítio Bom Futuro, Dona Antônia vive a experiência de um quintal de plantas medicinais desenvolvido por conta própria. É uma vivência típica da zona rural, na busca alternativa pela cura de doenças de forma caseira. O incentivo do projeto veio com o trabalho feito pela Cáritas Diocesana de Limoeiro do Norte, que visitava a comunidade para falar das cisternas de placa, da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA). As famílias já tinham uma variedade de plantas medicinais, mas com as discussões e orientações, surgiu a ideia de expandir estas variedades, junto com outros tipos de plantas, como: mamão, goiaba, abacaxi, pimentão e desenvolver um trabalho coletivo.
O cuidado garante o desenvolvimento das plantas
Posteriormente foi proporcionado à comunidade, cursos de capacitação para que pudessem fabricar produtos naturais como: lambedores, pomadas, sabonetes, entre outros, a partir do que era produzido no quintal de dona Antônia. Com isso, formou-se um grupo que inicialmente era composto por oito mulheres, mas atualmente conta com seis que são: Antônia Maria da Conceição (que disponibilizou o quintal), Náiade da Silva Mendes, Francineide Dantas de Sousa, Ramira Medeiros Ferreira Freitas, Dais Cristina Bezerra Freitas Moura e Irinalda Pereira de Freitas. Este grupo contou com a Cáritas, tanto no apoio técnico, como de materiais necessários, dentre eles: fogões, panelas e formas. As associações das comunidades vizinhas também ajudaram. Segundo Dona Antônia, todas as embalagens utilizadas vêm do projeto de reciclagem da comunidade do Sitio Baixinha. Fabricando o remédio cazeiro
A principal barreira enfrentada era a falta de água, que foi solucionada com a construção da
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