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SUSTENTABILIDADE

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EMPRESAS

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Reciclanip coleta mais de 380 mil toneladas de pneus inservíveis

D e janeiro a dezembro de 2020, a Reciclanip – en� dade criada em parceria com as fabricantes de pneus da Associação Nacional da Indústria de Pneumá� cos (ANIP), coletou e des� nou de forma ambientalmente correta mais de 380 mil toneladas do resíduo sólido em todo o país, quan� a equivalente a 42,2 milhões de unidades de pneus de carros de passeio. Apenas em 2020, a indústria nacional de pneus inves� u mais de R$ 68,6 milhões com o Programa de Logís� ca Reversa de pneus inservíveis que atendeu 720 municípios durante o ano.

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Os estados que � veram maior volume coletado (em toneladas) foram São Paulo (81 mil), Minas Gerais (24,9 mil), Paraná (19,6 mil), Amazonas (19,5 mil) e

Mato Grosso do Sul (17, 2 mil). Conforme a Polí� ca Nacional de

Resíduos Sólidos, os pontos de coleta são de responsabilidade dos comerciantes e distribuidores. Devido à ausência destes no sistema de logís� ca reversa, os pontos de coleta foram criados em parceria entre a Reciclanip com as prefeituras, que por sua vez cedem os terrenos, dentro de normas específi cas de segurança e higiene, para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de

Coleta solicita a Reciclanip, por meio de aplica� vo, sobre a necessidade de re� rada do material quando este a� nge a quan� dade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A par� r daí, a Reciclanip programa a re� rada do montante com os transportadores conveniados. Os consumidores podem se informar sobre onde levar os pneus inservíveis consultando a lista com todos os pontos de coleta que está no site www.reciclanip.com.br. Desde o início do programa, em 1999, já foram des� nadas mais de 5,6 milhões de toneladas. E desde 2010, ano do primeiro relatório de logís� ca reversa de pneus do IBAMA, a Reciclanip vem ultrapassando sua meta de recolhimento em mais de 100%, tendo superado a meta deste período em 112,9 milhões de quilos (Kg). O Brasil registra um passivo ambiental de 332 milhões de quilos (Kg) de pneus inservíveis cuja responsabilidade é dos importadores, que não a� ngem a meta em sua totalidade.

A economia circular e o Ciclo do

Pneu - A economia circular é um sistema que busca o uso mais efi ciente dos recursos naturais ampliando a compe� � vidade da indústria ao subs� tuir o conceito de “fi m de vida” de um produto por um modelo regenera� vo, que abre novas possibilidades de reu� lização, reciclagem e recuperação da produção mantendo seus níveis de u� lidade e valor ao longo do tempo. Além disso, a economia circular es� mula novas maneiras sustentáveis de exploração dos recursos e o processamento e a produção de bens e serviços. Na Reciclanip, o ciclo de vida de um pneu se insere nesse modelo. Após a coleta, que acontece em pontos des� nados pelas prefeituras de mais de mil municípios, os pneus inservíveis são des� nados às empresas trituradoras, que por sua vez são reu� lizados e traduzidos em diversos bene� cios para a sociedade, entre eles a indústria cimenteira, artefatos de borracha, como tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliespor� vas. Além disso, também são u� lizados na fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de calçados, dutos de águas pluviais e siderurgia. Todas estas des� nações são aprovadas pelo IBAMA como des� nações ambientalmente adequadas. 

©DIVULGAÇÃO

Michelin apresenta estratégia “Tudo Sustentável” para 2030

Florent Menegaux, CEO do Grupo Michelin e Yves Chapot, Gerente Geral e Diretor Financeiro do Grupo, acompanhados por todos os membros do Comitê Execu� vo da empresa, apresentaram o evento Michelin Market Day, no qual revelaram a estratégia “Tudo Sustentável” para 2030: Michelin em Movimento. Menegaux explicou a visão de sustentabilidade do Grupo, que se baseia na busca constante pelo equilíbrio entre os 3 P’s que direcionam a empresa: Pessoas, Planeta e Performance fi nanceira. Também foram apresentadas as ambições do Grupo para 2030, com base em doze indicadores que abrangem seu desempenho ambiental, social e fi nanceiro.

Pessoas

• alcançar uma taxa de engajamento dos funcionários de mais de 85%; • aumentar a porcentagem de mulheres em cargos de gestão para 35%; • defi nir um padrão global em segurança no trabalho, com um TCIR inferior a 0,5;

Planeta

• reduzir dras� camente suas emissões de CO2, nos

Escopos 1 e 2 (em 50% em relação a 2010) e no Escopo 3 relacionado ao transporte, com o obje� vo de alcançar a neutralidade de carbono nesses escopos até 2050; • aumentar dras� camente o conteúdo de matérias-primas sustentáveis em todos os seus produtos para 40% até 2030, em linha com sua meta de 100% até 2050;

Lucro

• impulsionar o crescimento sustentável, com um aumento médio de 5% ao ano nas vendas entre 2023 e 2030, assim que a atual crise relacionada à Covid-19 estabilizar; • dispor de 20% a 30% das vendas de negócios não relacionados a pneus; • garan� r a criação de valor signifi ca� vo, com

ROCE superior a 10,5% entre 2023 e 2030. 

Artecola lança couraça reciclada ambientalmente sustentável

Simplifi car processos e reduzir impacto ambiental são dois importantes atributos da nova couraça ARTEFIRM®4203 E, lançada pela Artcola para todo o mercado calçadista na América La� na. Ambientalmente sustentável, o novo produto também gera ganhos sociais e econômicos por usar materiais reciclados em sua produção e por eliminar a geração de resíduos na aplicação, além de contribuir para economia de energia elétrica no processo produ� vo. As couraças são usadas para estruturação, na parte da frente (bico) dos calçados. Produzida com materiais reciclados (do setor calçadista e de outros segmentos) e 100% reciclável (aparas são retornáveis para reu� lização nesta e em outras linhas), a nova couraça foi desenvolvida para aplicação mul� uso, em sapa� lhas adulto e infan� l e tênis casuais. A formulação permite uma espessura mais fi na na chapa, o que elimina o processo de chanfro (recorte para ajustes) antes da conformação. “Com isso, se gera menos resíduo e também é reduzida a mão de obra no processo”, destaca Jairo Korndoerfer, Gerente de Mercado e Marke� ng da empresa. “E ainda se tem a vantagem do maior conforto ao consumidor, com uma couraça mais macia e que não marca o calçado. ”O novo produto também se torna moldável em temperaturas mais baixas, o que resulta em economia de energia elétrica no processo e menor agressão aos materiais que serão juntados à couraça (couro, laminado sinté� co, tecido, entre outros). “Outro diferencial importante é que o material mantém propriedades já consagradas nas linhas da Artecola, como a excelente colagem ou fusão a qualquer componente”, salienta Jairo. “É mais uma tecnologia pensada especialmente para o setor calçadista, setor de onde a Artecola se originou. “Temos orgulho em sermos sapateiros”, frisa o execu� vo. Economia circular – O desenvolvimento da nova couraça se alinha ao conceito da Economia Circular, que repensa os ciclos de produtos, saindo do modelo linear de ‘extrair, transformar, consumir e descartar da atualidade. “O obje� vo da Economia Circular é a� ngir um modelo que elimina resíduos e poluição desde o princípio, mantém produtos e materiais em uso, e regenera sistemas naturais”, destaca Jairo. Somente em 2020, a Artecola reu� lizou 2.263 toneladas de material reciclado em sua produção. 

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