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ECONOMIA
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by Aspa Editora
Vendas de motocicletas e comerciais Ed. 196 leves têm resultado positivoInformativo - Usados São Paulo, Maio de 2021 Resumo Mensal Abril de 2021
Segmentos 2021 Abr (A) 2021 Mar (B)
Advertisement
2021 Acumulado (C) 2020 Abr (D)
2020 Acumulado (E) Variação (A)/(B) (A)/(D) (C)/(E)
A) Autos 694.851 781.191 2.981.540 121.669 2.152.889 -11,05 471,10 38,49 B) Com. Leves 126.308 134.346 500.631 23.985 329.351 -5,98 426,61 52,01
A + B 821.159 915.537 3.482.171 145.654 2.482.240 -10,31 463,77 40,28
C) Caminhões 31.646 34.300 123.765 6.903 80.002 -7,74 358,44 54,70 D) Ônibus 2.952 3.435 11.952 604 10.966 -14,06 388,74 8,99
C + D 34.598 37.735 135.717 7.507 90.968 -8,31 360,88 49,19
Subtotal 855.757 953.272 3.617.888 153.161 2.573.208 -10,23 458,73 40,60 E) Motos 248.185 268.372 1.027.044 42.370 707.974 -7,52 485,76 45,07 F) Impl. Rod. 8.118 8.622 32.296 2.320 21.367 -5,85 249,91 51,15
Outros 6.987 7.807 28.776 1.310 18.642 -10,50 433,36 54,36
Total 1.119.047 1.238.073 4.706.004 199.161 3.321.191 -9,61 461,88 41,70
Resumo Mensal Abril de 2021
Veículos usados negociados por novos emplacados
E m abril, com 20 dias úteis, o emplacamento de veículos registrou aumento de 6,73% na comparação com março, que teve 23 dias úteis. No período foram os feriados estendidos, em São Paulo, e demais decretos de restrição do comércio, em outros estados”, analisa o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, que alerta: “Se desconsiderarmos os resultados de motocicletas, o setor, no geral, teria emplacadas 288.098 unidades, contra 269.927, registradas em março. Os dados foram divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. O saldo positivo pode ser atribuído ao desempenho de vendas de motocicletas, que cresceram 52,03% em abril. “Havia um represamento de demanda, no segmento de motos, que pôde ser atendido com o aumento da produção, e isso provocou uma certa distorção, pois notamos que a maior parte dos segmentos ainda sofre queda nas vendas, pela escassez na oferta de produtos, provocada pela falta de componentes e insumos na indústria e, também, em função dos períodos de fechamento dos showrooms das concessionárias, durante sofrido uma queda de 6,86%, em abril sobre março/2021”. Na comparação entre os meses de abril de 2021 e 2020 houve crescimento de 221,29%. “Devemos considerar que abril do ano passado foi o pior momento da pandemia, quando apenas 89.668 veículos foram comercializados. Naquela oportunidade, muitas concessionárias estavam com seus showrooms fechados, por decretos estaduais e municipais, e as redes de concessionárias estavam se adaptando às vendas não presenciais, que hoje ocorrem com mais normalidade”, esclarece Assumpção Júnior. No ranking histórico, desde 1957, o mês de abril/2021 está na 12ª posição e o 1º quadrimestre de 2021 ocupa a 13ª posição.
Acumulado do quadrimestre e
Au A tos projeções: Os resultados do 1º quadrimestre de 2021 mostraram aumento de 15,39% sobre igual período de 2020. “Com base nesse percentual, que está muito próximo das projeções iniciais que a FENABRAVE havia feito, em janeiro, para todo o ano de 2021 (crescimento de 16%, para o setor), decidimos ainda não revisar as projeções. Acreditamos que se a produção de veículos for regularizada e houver avanço na vacinação contra a COVID-19, a economia também irá reagir melhor e, com ela, os índices de confi ança, empregos, renda e, consequentemente, os resultados do nosso setor”, acredita o Presidente da FENABRAVE. Na sequência, o desempenho de cada segmento automo� vo: www.fenabrave.org.br Automóveis e Comerciais Leves 1 Os segmentos de Automóveis e Comerciais Leves apresentaram queda de 7,45% em abril de 2021 (163.902 unidades emplacadas), se comparados com março/2021 (177.097 unidades). Já com
B Com. Leves A+B C Caminhões
D Ônibus C+D Subtotal E Motos F Impl. Rod
Outros Total 5,5 3,5 5,0 3,2 2,1 3,1 4,9 2,6 1,1 0,6 3,9
Autos Fev/21 Mar/21 Abr/21 Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 Abr/21
BI-Combustivel 538.273 557.115 497.276 BI-Combustivel 62.784 68.130 63.518
Demais 213.987 224.076 197.575 Demais 61.262 66.216 62.790
Total 752.260 781.191 694.851 Total 124.046 134.346 126.308
Autos Fev/21 Mar/21 Abr/21 Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 Abr/21
BI-Combustivel 71,55% 71,32% 71,57% BI-Combustivel 50,61% 50,71% 50,29%
Demais 28,45% 28,68% 28,43% Demais 49,39% 49,29% 49,71%
Total 100% 100% 100% Total 100% 100% 100% Segmentos Veículos usados negociados por novos emplacados
2021 Abr (A) 2021 Mar (B)
2 A) Autos 694.851 781.191 2.981.540 121.669 B) Com. Leves 126.308 134.346 500.631 23.985 A + B 821.159 915.537 3.482.171 145.654 C) Caminhões 31.646 34.300 123.765 D) Ônibus 2.952 3.435 11.952 C + D 34.598 37.735 135.717 Subtotal 855.757 953.272 3.617.888 153.161 E) Motos 248.185 268.372 1.027.044 42.370 F) Impl. Rod. 8.118 8.622 32.296 Outros 6.987 7.807 28.776 Total 1.119.047 1.238.073 4.706.004 1 A
Autos B Com. Leves A+B C Caminhões C 5,5 3,5 5,0 3,2 2,1 Autos Fev/21 Mar/21 Abr/21 C BI-Combustivel 538.273 557.115 497.276 BI-Combustivel Demais 213.987 224.076 197.575 Demais Total 752.260 781.191 694.851 T Autos Fev/21 Mar/21 Abr/21 BI-Combustivel 71,55% 71,32% 71,57% Demais 28,45% 28,68% 28,43%
relação a abril de 2020, houve crescimento de 219,22% e, na comparação entre o 1º quadrimestre de 2020 e 2021, o acumulado deste ano apresentou crescimento de 13,34% sobre o do ano passado. Os estoques seguem restritos à média de 14 dias de vendas, o que signifi ca metade do volume considerado normal pelas Concessionárias. O crédito para fi nanciamentos, embora mais sele� vo, con� nua com uma boa oferta, e a aprovação se mantém em 6,7 fi chas aprovadas para cada 10 enviadas. No ranking histórico, o mês de abril de 2021 está na 13ª posição e, no acumulado do ano, na 11ª colocação.
Caminhões
Com a falta de produtos para atenEd. 196
Informativo - Usados
der a demanda, as vendas de caminhões São Paulo, Maio de 2021 � veram queda de 9,06% em abril/2021, totalizando 9.818 unidades licenciadas, contra 10.796 em março deste ano. Sobre abril de 2020, o resultado mostrou recuperação de 151,61% e, considerando a comparação do 1º quadrimestre, o acumulado deste ano teve aumento de 47,62% sobre igual período do ano passado. “Lembramos que a comparação se dá por uma base muito baixa, registrada em 2020”, revela o presidente da FENABRAVE. Para o setor de caminhões, o crédito se mantém em alta, mas a programação de entrega para as vendas efe� vadas, de alguns modelos, tem previsão eículos usados negociados por novos emplacados para outubro e novembro/2021. No ranking histórico, o mês de abril e o acumulado do 1º quadrimestre de 2021 estão na 7ª posição para caminhões.
2020 Acumulado (E)
Variação (A)/(B) (A)/(D) (C)/(E) 121.669 2.152.889 -11,05 471,10 38,49 23.985 329.351 -5,98 426,61 52,01 145.654 2.482.240 -10,31 463,77 40,28 6.903 80.002 -7,74 358,44 54,70 604 10.966 -14,06 388,74 8,99 7.507 90.968 -8,31 360,88 49,19 153.161 2.573.208 -10,23 458,73 40,60 42.370 707.974 -7,52 485,76 45,07 2.320 21.367 -5,85 249,91 51,15 1.310 18.642 -10,50 433,36 54,36 199.161 3.321.191 -9,61 461,88 41,70 C+D Subtotal E Motos F Impl. Rod Outros Total 3,1 4,9 2,6 1,1 0,6 3,9
Ônibus
Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 Abr/21
Em abril/2021, o mercado de ônibus emplacou 1.400 unidades, o que signifi ca queda de 6,67% sobre março/2021, quando foram emplacados 1.500 ônibus. Mas, sobre abril de 2020, quando foram negociadas 460 unidades, houve aumento de 204,35%. Com a retração do mercado, no acumulado de 2021 foram emplacados 5.652 ônibus, numa queda de 1,77%, na comparação com igual período de 2020 (5.754 unidades). “As vendas de ônibus se mantêm em um nível baixo, por conta da retração da demanda, como consequência do avanço da segunda onda da COVID-19 e as consequentes restrições de circulação e cancelamento de viagens”, explica Assumpção Júnior. No ranking histórico das vendas de ônibus, o mês de abril está na 16ª posição e o acumulado de 2021 ocupa a 14ª colocação.
62.784 68.130 63.518 61.262 66.216 62.790 124.046 134.346 126.308 Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 Abr/21 BI-Combustivel 50,61% 50,71% 50,29% Demais 49,39% 49,29% 49,71% Implementos Rodoviários
O mercado de implementos rodoviários, que acompanha a evolução de caminhões, registrou, em abril de 2021, 7.474 unidades emplacadas, numa queda de 6,39% sobre março/2021 (7.984 implementos vendidos). Porém, se comparado a abril de 2020, o segmento teve 135% de crescimento. Analisando os dados do 1º quadrimestre de 2021, notamos aumento de 76,08% sobre igual período de 2020, passando de 16.345 implementos rodoviários emplacados, para 28.781 unidades, no acumulado de 2021.
Motocicletas
Como já mencionado, em abril/2021, o segmento de motocicletas registrou 94.696 unidades emplacadas, o que signifi ca uma alta de 52,03% sobre março (62.286 unidades). Considerando a comparação com abril de 2020 (28.255 motos licenciadas), houve um crescimento de 235,15%. No acumulado 2021, os emplacamentos de motocicletas somaram 300.243 unidades, um resultado que, se comparado às 275.175 unidades, comercializadas em igual período de 2020, demonstra uma alta de 9,11%. “O mercado de motocicletas con� nua aquecido e, em abril, houve uma boa regularização na produção, o que permi� u atender à parte da demanda reprimida do segmento, em que pese ainda permaneçam problemas de abastecimento de peças e componentes, o que vem obrigando algumas fábricas a paralisarem seus turnos temporariamente. Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, em 2020, as motocicletas vêm se consolidando como uma alterna� va de transporte individual e de trabalho”, avalia o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior. O crédito para o fi nanciamento de motocicletas está favorável, com a aprovação de 4,7 propostas para cada 10 enviadas aos bancos. No ranking histórico de motos, o mês de abril de 2021 está na 10ª colocação e, no acumulado do ano, na 15ª posição.
Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes. Em março de 2021, as vendas de tratores e máquinas agrícolas a� ngiram 4.164 unidades, numa alta de 15,47%, na comparação com o mês de fevereiro, quando foram comercializados 3.606 veículos. Na comparação com março de 2020, quando foram vendidas 3.728 unidades, a alta foi de 11,70%. Também no acumulado do 1º trimestre de 2021 houve crescimento nas vendas de tratores e máquinas agrícolas. Foram negociadas 10.855 unidades, o que representa elevação de 22,26% sobre as 8.850 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. “O cenário permanece posi� vo para o agronegócio e, considerando o bom desempenho das commodi� es, a demanda de tratores e máquinas agrícolas se mantém aquecida”, explica o Presidente da FENABRAVE.
Vendas de usados caem 9,61%
Em abril, as negociações de veículos usados, considerando todos os segmentos automo� vos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), totalizaram 1.119.047 unidades, uma baixa de 9,61% sobre as 1.238.073 unidades comercializadas em março/2021. Os dados foram divulgados em 5 de maio pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Já na comparação com abril de 2020, auge da pandemia, quando 199.161 veículos usados foram transacionados, houve crescimento de 461,88%. No acumulado, de janeiro a abril de 2021, foram negociadas 4.706.004 unidades de veículos usados, numa alta de 41,70% sobre o mesmo período de 2020, que somou 3.321.191 usados transacionados. “A grande variação entre abril de 2021 e abril de 2020, assim como no acumulado do ano, é resultante das paralisações dos DETRANs e do fechamento das áreas de vendas, em vários estados, que se deram mais fortemente no ano passado”, jus� fi ca Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
Crédito e produtos – O Presidente da FENABRAVE comenta, ainda, que o segmento de veículos usados, assim como acontece com os novos, enfrenta baixa oferta de produtos e o crédito, apesar de abundante, tem fi cado mais sele� vo. “Os fi nanciamentos con� nuam sendo ofertados pelos bancos, com uma análise de crédito mais sele� va das propostas”, esclarece Assumpção Júnior. Apesar da retração em relação a março/2021, as vendas diárias seguem posi� vas, uma vez que abril teve três dias úteis a menos do que o mês anterior. “Se analisarmos as vendas, apenas em dias úteis, observaremos um crescimento de 3,92%, já que abril teve 20 dias úteis e março 23. Notamos, claramente, que com a menor oferta de veículos novos, os usados têm sido muito mais demandados”, diz Assumpção Júnior. Automóveis e Comerciais Leves
Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações de usados em abril somaram 821.159 unidades, 10,31% abaixo dos 915.537 veículos transacionados em março. Já em relação aos 145.654 veículos vendidos em abril do ano passado, houve alta de 463,77%. No acumulado de janeiro a abril deste ano, as vendas dos dois segmentos representaram 3.482.171 veículos usados transacionados, com crescimento de 40,28% sobre as 2.482.240 unidades, vendidas em igual período do ano passado. Os modelos com até 3 anos de fabricação representaram 11,14% do total comercializado em abril/2021, e 10,30% do acumulado do ano. “Com a oferta reduzida de carros de entrada, os seminovos passaram a ser mais procurados”, explica o Presidente da FENABRAVE.
Estado de São Paulo con� nua per-
dendo par� cipação – Após o aumento da alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre veículos usados, em São Paulo, que passou de 1,8% para 5,53%, em 15 de janeiro/2021 e, mesmo depois da redução da alíquota, para 3,9%, em 01 de abril, o estado con� nua perdendo espaço, em relação a outros mercados do País. “Enquanto o mercado nacional retraiu 9,61%, em abril, o paulista apresentou queda de 19,94% sobre o mês de março. Com isso, a par� cipação de São Paulo no mercado nacional caiu 3,06%, passando de 31,46%, em março, para 27,86% em abril”, explica o Presidente, que alerta: “Essa perda de mercado está acarretando desemprego no estado. Es� mamos que cerca de 18 mil empregos já tenham sido comprome� dos, em nosso setor, apenas em São Paulo”, conclui Alarico Assumpção Júnior.
Exportações de veículos superam vendas internas
A pesar de todas as difi culdades ocasionadas pela segunda onda da pandemia no Brasil e dos gargalos na produção, a indústria automobilís� ca vem conseguindo manter um bom ritmo de a� vidades. A produção de autoveículos em abril foi de 190,9 mil unidades, 4,7% abaixo de março, mas em um mês que teve três dias úteis a menos que o anterior. A comparação de números com abril de 2020 é descabida, pois foi o mês da paralisação geral das fábricas e concessionárias. Logo, a melhor referência é o volume acumulado do ano, e nele a produção de 788,7 mil unidades superou em 34,2% o resultado do primeiro quadrimestre do ano passado. “Devemos ressaltar a resiliência da cadeia automo� va em um momento de crise, em especial das áreas de logís� ca, compras e planejamento de produção das nossas associadas”, afi rma Luiz Carlos Moraes, Presidente da ANFAVEA. Também merece destaque o desempenho das exportações, com crescimento de 34,7% no acumulado do ano. Ao todo foram embarcados 33,9 mil autoveículos em abril e 129,6 mil no ano. Os envios cresceram para a maioria dos mercados, em especial para a Colômbia. As vendas internas também � veram crescimento no quadrimestre, na comparação com produção e exportações. Foram licenciados 175,1 mil veículos em abril e 703 mil no acumulado, alta de 14,5% sobre os primeiros quatro meses de 2020. Caminhões e comerciais leves (picapes, principalmente) � veram alta acima de 40% no total de emplacamentos de 2021, desempenho bem superior ao de ônibus (13,2% de crescimento) e de automóveis (7,7%). “Os números deste primeiro terço do ano indicam que nossas projeções feitas em janeiro são fac� veis de serem a� ngidas, salvo alguma situação inesperada no segundo semestre”, avalia Moraes. A ANFAVEA es� ma para este ano crescimento de 15% nas vendas, 25% na produção e 9% nas exportações. Crescer nos mercados externos é fundamental – Além dos números do quadrimestre, a ANFAVEA apresentou dados que mostram como estamos distantes de outros países produtores em termos de presença externa. No ranking global, somos o sé� mo maior mercado em licenciamentos, o nono maior em produção de autoveículos, mas fi guramos apenas em 26º na lista de exportadores em valores (US$). Outros países produtores vivem muito mais das exportações do que de seus mercados internos, casos de Japão, Coreia do Sul, México, Espanha e Índia. Também chama a atenção como o Brasil está mal colocado no ranking de compe� � vidade, na penúl� ma posição entre os 18 países em desenvolvimento, à frente apenas da Argen� na, de acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O aumento das exportações é crucial para o fortalecimento da Indústria. Para isso é necessária a criação de uma Polí� ca de Exportação com medidas capazes de reduzir o Custo Brasil, ampliação dos acordos internacionais de comércio, modernização e fortalecimento do sistema de fi nanciamento às exportações”, defende o presidente da ANFAVEA.
Importados da Abeifa crescem 24,7%
Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 20.913 veículos vendidos no primeiro quadrimestre de 2021, as dezessete marcas fi liadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores registram crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2020. Nos primeiros quatro meses do ano passado, o total de licenciamentos foi de 16.774 unidades. Com licenciamento de 5.856 unidades, das quais 2.247 importadas e 3.609 veículos de produção nacional, as afi liadas anotaram em abril úl� mo queda de 0,6% ante março de 2021, quando foram comercializadas 5.891 unidades. Mas, se comparado a abril de 2020, a alta é de 301,9%: 5.856 unidades contra 1.457 veículos de 2020. Na importação, as 2.247 unidades vendidas signifi caram aumento de 3,9% ante as 2.163 unidades de março de 2021 e de 198,4%% ante abril de 2020; enquanto na produção nacional – com 3.609 unidades – a queda de vendas foi de 3,2% ante as 3.728 unidades do mês anterior, mas alta de 412,6%% em relação a abril de 2020. Com essas parciais mensais, os dados do acumulado do primeiro quadrimestre revelam que as unidades importadas signifi caram aumento de 4,2%: de janeiro a abril de 2021, foram registradas 8.264 unidades, contra 7.928 emplacamentos de importados em igual período de 2020. Já a produção nacional das associadas à Abeifa acumula, no quadrimestre, 12.649 unidades licenciadas contra 8.846 unidades dos primeiros quatro meses de 2020, alta de 43%. “Entendemos que o resultado do acumulado do primeiro quadrimestre de nossas associadas, de 24,7%, representa o início de recuperação, já que crescemos mais que a média do mercado interno brasileiro, de 13,3%. Certamente é um alívio, mas as nossas associadas ainda vivem momentos de muita apreensão e preocupação com a paridade cambial e o cenário de pandemia por Covid-19”, argumenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa. Par� cipações – Em abril úl� mo, com 5.856 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a par� cipação das associadas à Abeifa subiu para 3,57% do mercado total de autos e comerciais leves (163.902 unidades). Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à en� dade responderam por 1,37% do mercado interno brasileiro. No acumulado do primeiro quadrimestre, com 20.913 unidades, as associadas à Abeifa representam 3,16% do mercado interno brasileiro, de 661.795.
Receita de máquinas e equipamentos sobe 28,9%
Dados do mês de março apontam con� nuidade da recuperação da a� vidade na indústria de máquinas e equipamentos. A receita total do setor superou em 18,9% o resultado de fevereiro de 2021 e em 28,9% o do mesmo período de 2020. Com isso, o primeiro trimestre do ano encerrou com crescimento de 28%. O resultado anualizado mostrou nova expansão, de 11%. O mercado domés� co con� nua sendo o responsável pela melhora no desempenho em alguns dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos. Em março, o crescimento da receita interna foi 21,7% na comparação com fevereiro de 2021 e de 45,1% em relação a março de 2020. As exportações, por outro lado, mesmo crescendo 8,5% sobre o mês de fevereiro de 2020, registrou nova queda na comparação interanual (-2,5%), que refl e� u em piora no desempenho anual (-1,4%). Já as importações, voltaram a crescer em março, tanto na comparação mensal (29,4%) como interanual (21,4%). Com isso, no ano, a queda passou de -24,3% para -11,6% (1º trimestre contra mesmo trimestre de 2020).