1
DOS CONTOS DE “Volta ao mundo em 52 histórias”
"OS BARCOS ENCANTADOS”
AUTORES: 2º ano B
2
São Paulo, 2017
3
ILUSTRAÇÕES 2º ANO B
REESCRITAS com mudança de episódio 2º ANO B
4
SUMÁRIO 1 – AGRADECIMENTOS ................................................................................................................ 6 1.1
– DEDICATÓRIA .................................................................................................................. 6
2 – REESCRITA – AS TRÊS LARANJAS MÁGICAS – POR: (GRUPO) ................................ 7 3 – O BARCO VOADOR E AVENTURA DOS AMIGOS – POR: VITOR E LUIZ).................. 8 4 – O BARCO TERRESTRE– POR: FERNANDA E YASMIM .................................................. 9 5 – O BARCO QUE VOA – POR: JÚLIA E MICHAEL .............................................................. 10 6 – O BARCO TERRESTRE – POR: KAUANNY E LAVÍNIA .................................................. 12 7 – O BARCO VOADOR – POR: DIANA E LEONARDO ......................................................... 13 8 – A CANOA FLUTUANTE – POR: NICHOLAS E MARINA ................................................. 15 9 – O BARCO TERRESTRE – POR: ANA CLARA E RAFAEL .............................................. 16 10 – O BARCO TERRESTRE – POR: RAISSA E DANIEL ..................................................... 18 11 – UM BARCO CAPAZ DE VOAR EM CIMA DAS ÁRVORES – POR: MARI E ALBERT ........................................................................................................................................................... 19 12 – O BARCO TERRESTRE – VERSÃO ORIGINAL ............................................................. 20 13 – AUTORES E ILUSTRADORES ........................................................................................... 23 14 – AUTÓGRAFOS ...................................................................................................................... 24 15 – DOCENTES ............................................................................................................................ 25
5
APRESENTAÇÃO Durante o 2º trimestre, a turminha do segundo ano, foi convidada a mergulhar no mundo dos escritores. E, como “mergulharam”! A partir daí, fizeram muitas leituras de contos, reescrita, planejamento e revisão de produções. Tudo isso até considerarem o texto como bem escrito. As revisões e as produções foram realizadas coletivamente e em duplas. Além disso, nossos escritores vivenciaram um desafio mais amplo: escolher um novo episódio para inserir no conto. Por isso, fizeram parte, desse percurso, etapas que exigiram muita atenção, envolvimento e dedicação dos nossos escritores. Acompanhar cada escritor, e seus avanços, foi encantador! As discussões e análises realizadas pelas crianças durante as produções, as conversas sobre a utilização da linguagem mais adequada, pontuação das falas dos personagens, dentre outros aspectos relevantes. E nosso trabalho não parou por aí, os nossos escritores também puderam ser ilustradores. Dessa forma, decidiram “o que” e “como” ilustrar. Afinal, gostaríamos que nossos leitores sentissem algo a mais com a ilustração. Pois sabemos o quanto uma boa ilustração acrescenta à literatura. Sendo assim, caro leitor, espero que a cada página movimentada deste livro, você encontre um pouquinho de cada criança, e se encante com a beleza, leveza e encantamento bem característicos de nossos escritores. ““ Eis o divertido livro: “ OS BARCOS ENCANTADOS” Divirta-se, e boa leitura! Forte abraço, Professora: Marina Strauss Thuler
6
1 – AGRADECIMENTOS Agradecemos as professoras: Marina, Carolina, Rosângela e Hanna, pela ajuda que nos deram como: as leituras, análises de texto, planejamentos, pelos pares de trabalho e, pelos parceiros que nos ajudaram e tiveram paciência.
1.1 – DEDICATÓRIA Dedicamos nosso livro a escola Colibri e aos nossos queridos familiares.
7
2 – REESCRITA – AS TRÊS LARANJAS MÁGICAS – POR: (GRUPO) AS TRÊS LARANJAS MÁGICAS O rei achando que estava na hora de seu filho se casar convidou todas as princesas de todos os reinos para um baile e, como seu filho não simpatizou com nenhuma delas, o rei o mandou sair sozinho e achar uma esposa. O rapaz montou em seu cavalo e não demorou muito para chegar em uma floresta. Pouco depois ele encontrou uma árvore com laranjas e três laranjas eram de ouro. Ele as pegou e continuou seu caminho. O sol estava ardente e ele sentou em uma arvore e descascou uma laranja e cortou-a ao meio e de dentro saiu uma bela moça com olhos da cor do céu e cabelos da cor do sol. Então a moça pediu um gole de água e, como o príncipe não concedeu seu pedido, a moça desapareceu. Como o sol estava quente, não demorou muito tempo para cortar a próxima laranja e de dentro dela, saiu uma moça diferente da outra. Essa, tinha os cabelos vermelhos como uma flor de hibisco e olhos verdes como uma lagoa. Ela lhe pediu um gole de água e como ele não conseguiu atender o seu pedido, ela também sumiu. O príncipe, caminhou mais um pouco com seu cavalo e encontrou um lago, então, descascou a terceira laranja e cortou-a ao meio. E, saiu mais uma moça de olhos de cor de corvo e cabelos preto, cor de ébano. Jasmim lhe pediu um gole de água. O príncipe, juntou as mãos e pegou água e deu para ela. Assim ela se livrou do feitiço de uma bruxa que a aprisionará em uma laranja mágica. O príncipe e a moça se casaram e viraram rei e rainha. Quando a bruxa soube disso, ela foi correndo para o castelo e se transformou em uma vendedora de grampos. Ela foi até o castelo e gritou: grampos, lindos grampos!!! A rainha viu, e quis comprar um. A vendedora, mandou que a rainha se abaixasse e colocou o grampo com toda força em sua cabeça e, ela virou uma pomba branca e bonita e foi para floresta. O rei estava caçando e viu uma pomba branca e quis dar para sua esposa. Ele a capturou e quando chegou ao palácio, não encontrou sua esposa. Mas, quando passou a mão para fazer carinho na cabeça da pomba, ele sentiu uma coisa dura e puxou. Então, viu que era um grampo e puxou imediatamente, então sua esposa
8
apareceu de volta. E o rei, mandou que prendessem a bruxa. Os guardas foram atrás dela e quando chegaram em sua cabana, acharam rolos de fumaça que parecia com uma forma humana.
3 – O BARCO VOADOR E AVENTURA DOS AMIGOS – POR: VITOR E LUIZ)
Mudança de episódio: Trocaram o título, e o início do conto.
O BARCO VOADOR E A AVENTURA DOS AMIGOS Em um paraíso muito distante um rei proclamou que quem fizesse um barco que voasse, ganharia a mão de sua filha. Três irmãos decidiram tentar a proeza. O irmão mais velho foi para a floresta e derrubou uma árvore e apareceu uma velha e lhe perguntou: “o que você está fazendo? ” E o irmão falou: “tábuas”. E a velha resmungou: “que assim seja”. E ele só fez mesmo tábuas. Chegou a vez do irmão do meio e apareceu a velha e disse de novo: “o que você está fazendo? ” Colheres de pau”, respondeu. “Pois que assim seja”. O último a tentar foi o irmão caçula Jean, estava fazendo um barco voador e a velha lhe disse: “o que você está fazendo? ”, “Um barco voador”, respondeu e ele. E avelha falou: “boa sorte”. Quando Jean estava martelando o último prego a velha reapareceu. “Só faltam as velas! Volte aqui de manhã bem cedinho com todos os trapos que encontrar”. No dia seguinte Jean acordou e foi para a floresta e levou uma imensa trouxa e, a velha reapareceu e transformou os trapos em velas. Jean saiu navegando nos céus, e estava indo para o paraíso e achou um sujeito em uma fonte e Jean falou: “o que você está fazendo? ”. “Estou esperando a fonte encher, meu nome é Esponja”. “Venha comigo”, Jean o convidou. E foram. Mais à frente, acharam um sujeito lambendo pedras que faziam parte de um forno, “meu nome é Comilão”, o sujeito falou e Jean convidou ele. Os três seguiram viagem. Logo depois, acharam um sujeito soprando um moinho, “meu nome é Soprador”, o sujeito falou. “Venha comigo”, disse Jean. E seguiram.
9
Ainda na viagem, viram mais dois sujeitos, Bom-de-ouvido, que podia escutar um ruído de uma folha caindo e relâmpago, um rapaz muito veloz. “Venha conosco”, disse Jean. E eles aceitaram. Chegando ao palácio, o rei não estava muito disposto a dar a mão de sua filha e falou: “ache uma pessoa capaz de beber todos os barris”. E Jean disse: “Esponja cuida disso” e Esponja conseguiu. “Ache uma pessoa capaz de comer cem pratos de comida”, o rei disse. “Comilão cuida disso”, respondeu Jean. E Comilão venceu. “Agora ache uma pessoa capaz de vencer a princesa em uma corrida”, seguiu o rei. E Jean, mandou relâmpago. A princesa e Relâmpago correram, e ele chegou na fonte primeiro e dormiu. E Bom-de-ouvido que ficará com outros no jardim, colou a orelha no chão e falou: “o folgado está roncando”. Soprador que ouviu tudo, soprou a princesa para bem longe e acordou relâmpago que venceu a corrida. E Jean, casou-se com a princesa e teve um lindo baile. E os amigos, foram morar no paraíso para sempre.
4 – O BARCO TERRESTRE– POR: FERNANDA E YASMIM
O BARCO TERRESTRE Mudança de episódio: Trocaram o início. Uma rainha de uma praia distante, falou que daria a mão de sua filha a quem fizesse um barco capaz de andar em terra firme, três irmãos decidiram tentar a sorte. No dia seguinte ao nascer do sol o irmão mais velho derrubou uma árvore, e mal começou a cortar e uma velha apareceu e lhe perguntou o que iria fazer. “Tábuas”, respondeu rudemente. E ela resmungou: “que assim seja”. Ele se esfalfou-se o dia inteiro e só fez tábuas. Então chegou a vez do irmão do meio que também se deparou com a velha e ela lhe perguntou: “o que está fazendo? ” “Colheres de pau”, ele respondeu rudemente. E a velha lhe disse: “então que assim seja”. Ele trabalhou o dia inteiro e só conseguiu fazer colheres de pau. Chegou a vez do irmão caçula Jean, quando a velha lhe abordou, contou que pretendia construir um barco terrestre e que só faltava as velas. “Boa sorte disse ela”, vendo que o jovem a fitava desanimado sem saber como conseguir tanto pano para as velas. Então ela ordenou-lhe: “volte aqui amanhã com todos os trapos que encontrar”.
10
No dia seguinte Jean acordou bem cedo e rumou para floresta levando uma imensa trouxa, num segundo a velha transformou os trapos em velas e o rapaz saiu navegando em terra firme. No caminho para praia distante se deparou com um homem deitado numa fonte seca. “O que você está fazendo aí? ” Perguntou Jean, “estou esperando a fonte encher de novo, pois bebi toda a água que havia, meu nome é Esponja”. “Venha comigo”, convidou Jean. Mais adiante encontraram um sujeito lambendo pedras, “elas faziam parte de um forno, que ainda tinha gosto de pão, meu nome é Comilão”, ele explicou. E Jean o convidou: “venha conosco”. E os três seguiram em viagem. Não demorou muito, e encontraram mais dois sujeitos, “Bom-de-ouvido”, um velhote que ouvia até o ruído de uma folha caindo e Relâmpago, um homem mais rápido do que os coelhos. Quando Jean se apresentou na praia a rainha não se mostrou disposta a dar a mão de sua filha, assim, encarregou-o de encontrar alguém capaz de esvaziar todos os barris de sua adega. ”Isso é fácil”, pensou Jean, confiando a façanha a Esponja que realizou com louvor. “Agora encontre alguém capaz de devorar cem pratos de comida”, confiando a façanha a Comilão, Jean disse: “Comilão deu conta até das migalhas”. Por fim, Jean teve que encontrar alguém capaz de vencer a princesa numa corrida da fonte até o palácio. Relâmpago se ofereceu e num instante chegou a fonte vendo que deixará a princesa bem para trás, resolveu deitar-se para descansar um pouco e caiu no sono, Bom-de-ouvido que ficará com os outros no jardim do palácio, colocou a orelha no chão: “o folgado está roncando”. Então, soprador encheu sua boca de ar e soprou afastando a princesa da fonte e acordando relâmpago que ganhou a corrida. Jean se casou com a princesa e convidou seus cinco amigos para morar no palácio pelo resto da vida.
5 – O BARCO QUE VOA – POR: JÚLIA E MICHAEL
O BARCO QUE VOA Mudança de episódio: Trocaram o início.
11
Num paraíso muito distante o rei proclamou certa vez que daria a mão de sua filha a quem construísse um barco capaz de voar. Três irmãos foram tentar a sorte. O primeiro foi o irmão mais velho. Ele foi para floresta e mal começou a cortar árvore e apareceu uma velha que lhe perguntou: “o que você está fazendo? ”, “tábuas”, ele respondeu. E a velha falou: “então que assim seja”. E o primeiro irmão só conseguiu fazer tábuas. Depois, chegou o segundo irmão, o do meio e, também se deparou com a velha, que perguntou: “o que você está fazendo? ” E ele respondeu: “colheres de pau”. “Que assim seja” a velha falou. O rapaz trabalhou muito e só conseguiu fazer colheres de pau. O último a tentar foi Jean, o caçula, encontrou a velha que disse: “o que você está fazendo? ” “Um barco que irá voar. “Boa sorte”, disse ela. Ao entardecer quando Jean estava martelando o último prego, a velha falou: “está faltando as velas”. E vendo que o jovem a fitava desanimado e sem saber como conseguir tanto pano para as velas, falou para Jean acordar cedo e trazer todo pano que encontrasse. E Jean, acordou cedo e arrumou a trouxa. E a velha transformou tudo em um minuto. Jean navegou no ar e rumou para o paraíso. Logo à frente, Jean encontrou um homem deitado em uma fonte, e ele perguntou: O que você está fazendo? Estou esperando a fonte se encher, por que bebi toda a água dela, meu nome é Esponja”. “Venha conosco”, Jean falou. E seguiram. Mais adiante ele encontrou um homem lambendo pedras e, Jean perguntou: O que você está fazendo? Lambendo pedras! E elas fazem parte de um forno, tem gosto de pão, meu nome é Comilão! Venha conosco disse Jean. E seguiram. Mais adiante, encontraram um homem movendo as pás de um moinho. E ele perguntou: Qual é os eu nome? Meu nome é soprador. Venha conosco, Jean disse. E ele foi. Depois, Jean encontrou mais dois parceiros, Bomde-ouvido e também, Relâmpago que era rápido como um coelho. E todos rumaram para o palácio. Quando Jean se apresentou ao rei, no paraíso, o rei não se mostrou disposto a dar a mão de sua filha. Disse que queria alguém capaz de esvaziar todos os barris de vinho de sua adega. E, Esponja cumpriu o desafio com louvor.
12
Mesmo assim, o rei não quis dar a mão de sua filha. E falou: encontre alguém capaz de devorar cem pratos de comida. Confiando em Comilão, Jean pediu que fizesse isso. E Comilão cumpriu com louvor. Deu conta até das migalhas. E o rei não ficou satisfeito. E, ordenou: encontre alguém capaz de vencer minha filha em uma corrida. Confiando em Relâmpago, Jean mandou que corresse. E, relâmpago correu e deixou a princesa para trás. E, vendo que deixara a princesa bem para trás, resolveu se deitar para descansar um pouco e pegou no sono. Bomde-Ouvido, que ficara com os outros no jardim do palácio, colou a orelha no chão. “O folgado esta roncando! ” Exclamou. Mais que depressa, Soprador encheu a boca de ar e soprou, afastando a princesa e, acordando Relâmpago que passou, ganhando a corrida. E Jean, casou-se com a princesa e convidou seus amigos para morar no palácio com ele pelo resto da vida.
6 – O BARCO TERRESTRE – POR: KAUANNY E LAVÍNIA
O BARCO TERRESTRE Mudança de episódio: Trocaram o início. Em um palácio distante vivia um príncipe que daria a mão de sua irmã a quem construísse um barco capaz de navegar em terra firme. Três irmãos tentaram a proeza. No dia seguinte o irmão mais velho foi até a floresta e derrubou uma árvore. Mal começou a serrá-la uma velha apareceu e perguntou: O que você está fazendo? E ele respondeu rudemente: “tábuas”. E a velha lhe disse: Que assim seja! Então chegou a vez do irmão do meio. E ele também se deparou com a velha que lhe disse: o que vai fazer? Colheres de pau ele respondeu. Que assim seja disse à velha. E ele só fez mesmo colheres de pau. O último a tentar foi o irmão caçula. E este também se deparou com a velha que lhe disse: o que fazes? Um barco terrestre. Boa sorte, disse ela, e foi embora. No dia seguinte, ela reapareceu e perguntou: só faltam as velas? E Jean respondeu que sim. Vendo que ele estava desanimado a velha lhe falou: volte aqui amanhã e me traga todos os trapos que encontrar.
13
No dia seguinte Jean se arrumou e foi para floresta levando uma imensa trouxa. A velha reapareceu e num estalar de dedos, transformou os trapos em vela. E o rapaz saiu navegando em terra firme. No caminho para o palácio Jean encontrou um rapaz deitado no chão e ele perguntou: o que você está fazendo aí? Estou esperando a fonte se encher de novo. Disse ele. Pois bebi toda água. Meu nome é esponja. E Jean o convidou para ir com ele. E ele foi. Mais adiante encontraram um sujeito lambendo pedras. E elas faziam partes de um forno e ainda tinha gosto de pão. Meu nome é Comilão. Disse ele. E Jean o convidou também. E ele aceitou e seguiram viagem. Mais à frente, os três avistaram um grandalhão movendo as pás de um moinho com seu sopro. Meu nome é Soprador, informou ele. Venha conosco disse Jean. E seguiram. Mais para a frente, arrumaram mais dois companheiros. Bom-deOuvido, que podia ouvir até uma folha caindo, e relâmpago, mais veloz que um coelho. E Jean, levou eles também. Quando chegaram ao palácio, Jean se apresentou, mas o príncipe não se mostrou disposto a dar a mão de sua irmã. Assim, encarregou Jean de encontrar um homem capaz de esvaziar todos os seus barris da adega. Isso é fácil. Pensou Jean; confiando a façanha a Esponja que realizou com louvor. Agora encontre alguém capaz de devorar cem pratos de comida. E comilão deu conta até das migalhas. Por fim, Jean teve que encontrar alguém capaz de vencer a irmã do príncipe numa corrida do palácio até a fonte. Relâmpago se ofereceu. E num instante chegou a fonte. Mas, vendo que deixará a irmã para trás, resolveu se deitar para descansar um pouco e caiu no sono. Bom-de-ouvido, que ficará com os outros no jardim do palácio, colou a orelha no chão e disse: O folgado está roncando. Então, soprador encheu a boca de ar e soprou a irmã, afastando-a da fonte e acordando relâmpago que venceu a corrida. E Jean, se casou com a irmã do rei, e convidou seus únicos amigos para morar com ele.
7 – O BARCO VOADOR – POR: DIANA E LEONARDO
O BARCO VOADOR
14
Mudança de episódio: Trocaram o título e o início.
Um rei, de um país distante, proclamou que daria a mão de sua prima, a quem fizesse um barco capaz de voar sem asas. Três irmãos foram tentar a proeza. O primeiro a tentar foi o irmão mais velho, ele mal começou a serrar a árvore e, apareceu uma velha que perguntou: “o que você pretende fazer”? O moço respondeu rudemente: “tábuas”. E a velha resmungou: “que assim seja”. O moço, se esfalfou o dia inteiro, e só conseguiu fazer tabuas. O segundo irmão a tentar a proeza foi o do meio, que também se deparou com a velha que lhe fez a mesma pergunta, e ele respondeu rudemente: “colheres de pau”. E a velha resmungou: “que assim seja”, e ele se esfalfou o dia inteiro, e só conseguiu fazer colheres de pau. Então o último a tentar foi Jean o caçula, que também se deparou com a velha que lhe fez a mesma pergunta e ele respondeu gentilmente: “um barco voador”. E a velha disse: ”boa sorte”! Quando Jean estava pregando o último prego, a velha reapareceu e disse: “só faltam as velas”. Jean, ficou desanimado por que não sabia, onde achar tanto pano para as velas e então a velha lhe ordenou: “volte aqui amanhã bem cedo com todos os trapos que encontrar”. No dia seguinte, Jean rumou para a floresta com uma imensa trouxa, e em um segundo, a velha transformou os trapos em velas e então, Jean, saiu voando. No caminho para o palácio, Jean encontrou um homem deitado em uma fonte seca, “o que você está fazendo aí”? Perguntou-lhe Jean. “Estou esperando a fonte se encher de novo, pois bebi toda a água que havia, disse. Meu nome é esponja”. “Venha comigo”, Jean convidou. Mais adiante, acharam um sujeito lambendo pedras. “Elas fazem parte de um forno e ainda tem gosto de pão. ” “Meu nome é comilão”. Disse ele. “Venha conosco”, Jean o chamou. E seguiram. Um pouco mais adiante, encontraram um grandalhão movendo as pás de moinho com seu sopro. “Olá, meu nome é soprador”. Disse ele. E Jean, o chamou: “venha conosco”. E ele foi. Por fim, encontraram mais dois companheiros, bom-de-ouvido, um velhote que escutava até o ruído de uma folha caiando e, relâmpago, um rapaz mais rápido que os coelhos. E Jean, os chamou também. E rumaram para o palácio. Quando chegaram ao palácio, o rei, não ficou satisfeito, e disse: “encontre alguém capaz de esvaziar todos os barris de minha adega”. Esponja cumpriu a tarefa. E o
15
rei, ainda não feliz, disse: “agora encontre alguém capaz de comer cem pratos de comida”. Comilão, deu conta até das migalhas. “Agora, encontre alguém que consiga vencer a princesa em uma corrida”. Relâmpago, se ofereceu imediatamente, e vendo que deixara a princesa para trás, resolveu deitar para descansar um pouco e acabou dormindo. Bom-de-ouvido, que ficara com os outros no jardim do palácio, botou a orelha no chão, e disse: “o folgado está roncando”. Então, soprador, encheu a boca de ar e soprou bem forte mandando a princesa para trás e acordando relâmpago que venceu a corrida. Jean, se casou com a princesa e, convidou seus cinco companheiros para morar no palácio pelo resto da vida.
8 – A CANOA FLUTUANTE – POR: NICHOLAS E MARINA
Mudança de episódio – Em vez de: O BARCO TERRESTRE - A CANOA FLUTUANTE. E, em vez de: PALÁCIO – PARAÍSO... e por aí vai.
A CANOA FLUTUANTE Um rei, de um paraíso distante, falou que daria a mão de sua filha, a quem construísse uma canoa capaz de flutuar no ar. Três irmãos decidiram tentar a proeza. No dia seguinte, ao nascer do sol, o irmão mais velho rumou para a floresta, e mal começou a serrar uma árvore, uma velha logo apareceu e perguntou: “o que você pretende fazer? ” E o moço respondeu rudemente: “tábuas”, “que assim seja”. A velha resmungou. E só fez tábuas. Logo chegou a vez do irmão do meio e a velha logo reapareceu e fez a mesma pergunta. E, ele respondeu: “colheres de pau”. Respondeu rudemente! E só fez isso! O último a tentar, foi Jean, o irmão caçula, e não demorou para a velha reaparecer novamente e fazer a mesma pergunta. E o rapaz respondeu: “uma canoa flutuante”. E a velha lhe disse: “boa sorte”. Quando Jean estava pregando o último prego, a velha apareceu novamente e falou: “só faltam os remos”. E vendo que Jean se entristeceu, ela lhe falou: “amanhã, acorde bem cedinho e traga todos os pedaços de madeira que você encontrar”. No dia seguinte, Jean acordou bem cedinho e trouxe para velha, um pedaço de madeira “enorme”, e em um instante, a velha transformou aquela madeira, em remos. Então, Jean saiu flutuando para o paraíso do rei.
16
No caminho, Jean viu um homem deitado na frente de uma fonte e perguntou ao homem: “por que está deitado aí? ” O homem respondeu: “estou esperando a fonte encher, pois bebi toda a água que havia nela e meu nome é Esponja”. Venha comigo ao paraíso do rei”, disse Jean. Esponja subiu na canoa e lá se foram os dois.
Jean e Esponja avistaram um moço lambendo pedras, “elas têm gosto de pão”, falou. E Jean perguntou ao moço: “qual o seu nome? ” O moço respondeu: “meu nome é Comilão”. Jean lhe disse: “venha comigo”. Então, comilão subiu na canoa flutuante, e não demorou muito para os três encontrarem mais três homens, “Soprador, Bom-de-ouvido e Relâmpago”. Soprador, estava soprando as pás do moinho. Bom-de-ouvido, conseguia ouvir até uma folha caindo. E, relâmpago, era mais veloz que um coelho. E todos subiram na canoa. Chegando ao paraíso, o rei, não se mostrou disposto a dar a mão de sua filha a Jean, e resolveu dar um desafio a Jean. Ele disse a Jean, que encontrasse alguém capaz de esvaziar todos os barris de sua adega. Esponja, cumpriu o desafio com todo orgulho! Mesmo assim, o rei não quis dar a mão de sua filha, e falou a Jean que encontrasse uma pessoa capaz de comer cem pratos de comida. Comilão, aceitou e deu conta até das migalhas. Mesmo assim, o rei não quis dar a mão de sua filha, e então, deu mais um desafio a Jean. Fazer uma corrida com a princesa, do palácio até a fonte. Relâmpago, aceitou o desafio, e vendo que a princesa estava bem atrás, tombou no sono. Bomde-ouvido, que ficará com os outros no jardim do palácio, colou o ouvido no chão e gritou: “o folgado está roncando”. Então, Soprador, encheu a boca de ar e soprou na direção da princesa e afastou a princesa da fonte, acordando o relâmpago que ganhou a corrida. E Jean, se casou com princesa e convidou seus cinco amigos para morar com ele no palácio.
9 – O BARCO TERRESTRE – POR: ANA CLARA E RAFAEL
O BARCO TERRESTRE Mudança de episódio – Mudaram o início.
Num paraíso distante, vivia um príncipe que proclamou que daria a mão de sua prima a quem construísse um barco que navegasse em terra firme.
17
Três irmãos decidiram tentar a proeza. No dia seguinte, ao nascer do sol, o mais velho foi até a floresta e mal começou a cortar a árvore e uma velha lhe perguntou: “ o que está fazendo? ” “ Tábuas “, respondeu rudemente. E só fez isso mesmo, tábuas. O irmão do meio, fez colheres de pau. Só isso. Depois, chegou a vez do irmão caçula, Jean. Quando a velha lhe abordou e perguntou: “ o que está fazendo? “, ele respondeu: “ estou fazendo um barco terrestre e preciso de velas. “ Então, a velha disse para que voltasse no outro dia e trouxesse todos os trapos que encontrasse. No dia seguinte, Jean acordou cedinho e foi até a velha e, a velha transformou todos os trapos em velas. E Jean terminou o barco terrestre e partiu para o palácio. Logo à frente encontrou um homem deitado à beira de uma fonte esperando a fonte encher, pois bebera toda a água. “ Meu nome é Esponja “, disse ele. “ Venha comigo “, disse Jean. E ele foi. Mais adiante, encontraram um sujeito lambendo pedras. “ Elas faziam parte de um forno e ainda tinha gosto de pão. ” Meu nome é Comilão “, explicou. “ Venha conosco “, disse Jean. E ele foi. Logo depois, avistaram um homem soprando as pás de um moinho. “ O meu nome é Soprador “, informou ele. “ Venha conosco “, disse Jean. E seguiram. Mais a frente, arrumaram mais dois companheiros: Bom-deOuvido, ele ouvia qualquer coisa, até o ruído de uma folha caindo, e relâmpago, um rapaz mais veloz do que um coelho. E Jean os chamou também, e eles foram. Então, chegando no palácio, não tão disposto a dar a mão de sua prima, o Príncipe encarregou Jean, que encontrasse um homem que esvaziasse os líquidos de sua adega. “ Isso é fácil “, pensou Jean, confiando a façanha a Esponja, que realizou com louvor.
Agora, terá que encontrar alguém que devore cem pratos de comida “, disse o príncipe a Jean. Comilão, cumpriu a tarefa dando conta até das migalhas. E por fim, o príncipe mandou que encontrasse alguém capaz de vencer a princesa numa corrida do palácio até a fonte e da fonte até o palácio. Relâmpago se ofereceu e num instante chegou até a fonte, e viu que deixara a princesa para traz, resolveu se deitar para descansar um pouco e pegou no sono. Bom-de-Ouvido, que ficara com os outros no jardim do palácio, colocou a orelha no chão. “ O folgado está roncando “, exclamou! Então, Soprador encheu sua boca de ar e soprou a princesa da fonte acordando relâmpago, que ganhou a corrida. Jean, se casou com a princesa e convidou seus cinco companheiros para morar no palácio pelo resto da vida.
18
10 – O BARCO TERRESTRE – POR: RAISSA E DANIEL
O BARCO TERRESTRE Mudança de episódio – Mudaram o início. Num paraíso muito distante, morava um príncipe que prometeu dar a mão de sua irmã a quem construísse um barco terrestre que navegasse em terra firme. Três irmãos tentaram construir o barco terrestre. O primeiro rapaz, o mais velho, mal começou a cortar uma árvore, e de repente, apareceu uma velha e lhe perguntou: “o que você está fazendo meu rapaz? ” “Vou construir tábuas”, respondeu rudemente. “Que assim seja”, a velha falou. Chegou a vez do irmão do meio, e também se deparou com a mesma velha que lhe perguntou: “o que está fazendo? ” “Colheres de pau”, respondeu rudemente. “Que assim seja”, a velha falou. Então, chegou a vez de Jean, o irmão caçula. Quando a velha o abordou, lhe fez a mesma pergunta: “o que está fazendo? ” Pretendo construir um barco terrestre, disse Jean. “Boa sorte”, disse a velha. Ao entardecer, quando ele estava pregando o último prego, a velha reapareceu e falou: “só faltam às velas! ” Amanhã vá até a floresta e traga todos os trapos que conseguir”. No dia seguinte, o rapaz acordou bem cedo e saiu levando todos os trapos que encontrará na floresta. E a velha, transformou os trapos em velas e ele saiu navegando em terra firme. No caminho, Jean encontrou um rapaz deitado e perguntou: “o que você está fazendo? ” Estou esperando a fonte encher, respondeu o rapaz. Como é seu nome? Jean, quis saber. Meu nome é Esponja, respondeu ele. “Venha comigo” Jean o chamou. E eles foram. Depois, encontraram um moço lambendo pedras. “O que está fazendo? ” Perguntou Jean. “Estou lambendo as pedras de um forno e ainda tem gosto de pão”, respondeu o rapaz que se chamava comilão. “Venha comigo”, disse Jean. E seguiram. Mais à frente, acharam um homem soprando as pás de um moinho. “Meu nome é Soprador”, disse o rapaz. “Venha comigo”, chamou Jean. E eles se foram. Por fim, acharam mais dois companheiros: Bom-de-Ouvido, que ouvia até o ruído de uma folha caindo e relâmpago, que era mais rápido que um coelho. Quando chegaram ao paraíso, o príncipe não se mostrou satisfeito. E, encarregou Jean de encontrar alguém que conseguisse beber todos os barris de sua adega. “Isso é fácil”, pensou Jean, confiando em Esponja. E ele conseguiu.
19
Não feliz, o príncipe novamente ordenou: encontre alguém capaz de devorar cem pratos de comida. Comilão fez isso, e deu conta até das migalhas. Por fim, Jean teve que encontrar alguém que conseguisse vencer a irmã do príncipe numa corrida. Relâmpago se ofereceu e no caminho pensou: “sou mais rápido do que ela, ela não vai conseguir. Então, vou dormir um pouco”. Bom-de-Ouvido, colocou o ouvido no chão e disse: “o folgado está dormindo! ” Então, Soprador encheu a boca de ar e soprou a irmã do príncipe para longe e acordou relâmpago que ganhou a corrida. Jean se casou com a irmã do príncipe e chamou seus amigos para morar com ele. 11 – UM BARCO CAPAZ DE VOAR EM CIMA DAS ÁRVORES – POR: MARI
E ALBERT
UM BARCO CAPAZ DE VOAR EM CIMA DAS ÁRVORES
Mudança de episódio – Mudaram o início.
Num castelo muito distante, um rei proclamou que daria a mão de sua legítima e linda filha a quem construísse um barco que pudesse navegar na floresta em cima das árvores. Três rapazes tentaram a proeza. O irmão mais velho foi o primeiro a tentar. Então, apareceu uma velha e lhe fez uma pergunta: “O que está fazendo? ” “Tábuas”, ele respondeu rudemente. A velha disse: “Que assim seja”. Ele ficou até o final do dia e só conseguiu fazer tábuas. Chegou à vez do irmão do meio e reencontrou a mesma velha que lhe fez a mesma pergunta, e ele respondeu rudemente: “Colheres de pau”. E a velha falou: “Que assim seja”. E o rapaz só fez colheres de pau. Finalmente o irmão caçula, Jean, foi tentar. E apareceu a mesma velha que lhe fez a mesma pergunta: “O que está fazendo? ” Jean respondeu educadamente: “Um barco terrestre”. E a velha disse: “Boa sorte”. E quando Jean estava pregando o último prego, a velha apareceu e disse: só faltam as velas. Amanhã, “Traga todos os
20
trapos que você encontrar”. E Jean foi dormir, e quando acordou fez o que a velha lhe disse e foi para a floresta. Quando chegou, em um instante a velha transformou os trapos em velas. E Jean, foi navegando em cima das árvores a caminho do palácio, até uma ponte. E lá, encontrou um homem. E perguntou: “O que você está fazendo? ” “Esperando encher a fonte”, respondeu o rapaz, chamado Esponja”. “Venha comigo”. Disse Jean. E os dois saíram navegando. Logo depois encontraram um homem lambendo pedras. “O que você está fazendo? ” Perguntou Jean. “Estou lambendo essas pedras que fazem parte de um forno, “me chamo Comilão. ” Venha conosco, disse Jean. E foram. Então, mais a frente, os rapazes encontraram mais um homem movendo as pás de um moinho. “O que você está fazendo? ”, perguntou Jean. “Estou soprando os moinhos, meu nome é soprador. ” “Venha conosco”, Jean o chamou. E foram. Seguiram viagem e encontraram mais dois rapazes: Bom-de-Ouvido e Relâmpago, e dois também foram com eles. Quando os rapazes chegaram no castelo, o rei não muito satisfeito proclamou: “Traga um homem que possa esvaziar todos os barris de minha adega! ” E Esponja, esvaziou tudo. Agora, “Traga um homem que coma cem pratos de comida. ” “Isso é fácil”, disse Jean. E Comilão devorou tudo. Deu conta até das migalhas. E o rei ainda não satisfeito pediu uma corrida da fonte até o castelo. E Relâmpago se ofereceu. E saiu na frente. Quando chegou à fonte, estava muito cansado e parou em frente a uma árvore e dormiu. E Bom-de-ouvido, colou a orelha no chão e disse: o folgado está roncando. Soprador, que ficará no jardim com eles, soprou e soprou afastando a princesa para bem longe e acordando relâmpago que ganhará a corrida. E, Jean, fez uma festa e se casou com a princesa e convidou Relâmpago, Esponja, Comilão e os outros amigos e assim viveram felizes para sempre.
12 – O BARCO TERRESTRE – VERSÃO ORIGINAL
O BARCO TERRESTRE
21
O Rei de um pais distante proclamou certa vez que daria a mão de sua filha a quem construísse um barco capaz de navegar em terra firme.
Três irmãos decidiram tentar a proeza. No dia seguinte, ao nascer do sol, o mais velho foi até a floresta e derrubou uma árvore; mal começou a serrá-la, uma velha lhe perguntou o que ia fazer. “Tábuas”, ele respondeu rudemente. “Pois que assim seja …”, a velha resmungou. Ele se esfalfou o dia inteiro e só conseguiu mesmo fazer tábuas.
Então chegou a vez do irmão do meio, que também se deparou com a velha e lhe disse que ia fazer colheres de pau. “Pois que assim seja…” repetiu ela. O rapaz trabalhou muito e só fez mesmo colheres de pau.
O último a tentar foi Jean, o caçula. Quando a velha o abordou, contou lhe que pretendia construir um barco terrestre. “Boa sorte! ”, disse ela.
Ao entardecer, quando Jean estava martelando o último prego, a velha reapareceu. “Só faltam as velas”, ela falou. E, vendo que o jovem a fitava desanimado, sem saber como conseguir tanto pano para as velas, ordenou-lhe: “volte aqui amanhã com todos os trapos que encontrar”.
No dia seguinte Jean acordou bem cedo e rumou para a floresta, levando uma imensa trouxa. Num segundo a velha transformou os trapos em velas, e o rapaz saiu navegando em terra firme. No caminho do palácio se deparou com um homem deitado numa fonte seca. “O que está fazendo aí? ”, perguntou-lhe. “Estou esperando a fonte se encher de novo, pois bebi toda a água que havia. Meu nome é esponja”, o outro respondeu. “Venha comigo”, Jean o convidou. mais adiante encontraram um sujeito lambendo pedras. “Elas faziam parte de um forno e ainda tem gosto de pão. Meu nome é comilão”, ele explicou. “Venha conosco”, disse Jean.
22
Os três seguiram viagem e logo avistaram um grandalhão movendo as pás de um moinho com seu sopro. “Meu nome é soprador”, informou ele. “Venha conosco”, Jean o chamou.
Depois arrumaram mais dois companheiros: bom de ouvido, um velhote que escutava até o ruído de uma folha caindo, e relâmpago, um rapaz mais veloz que os coelhos.
Quando Jean se apresentou no palácio, o rei não se mostrou disposto a lhe dar a mão de sua filha; assim, encarregou-o de encontrar um homem capaz de esvaziar todos os barris de sua adega. “Isso é fácil”, pensou Jean, confiando a façanha a esponja, que a realizou com louvor. “Agora encontre alguém capaz de devorar cem pratos de comida”, o rei disse a Jean. Comilão cumpriu a tarefa, dando conta até das migalhas.
Por fim Jean teve que encontrar alguém capaz de vencer a princesa numa corrida do palácio até a fonte e da fonte até o palácio. Relâmpago ofereceu seus préstimos e num instante chegou a fonte; vendo que deixara a princesa bem para trás, resolveu se deitar para descansar um pouco e pegou no sono.
bom-de-ouvido, que ficara com os outros no jardim do palácio, colou a orelha no chão. “O folgado está roncando! ”, exclamou. Mais que depressa soprador encheu a boca de ar e soprou, afastando a princesa da fonte e acordando relâmpago, que ganhou a corrida. Jean se casou com a princesa e convidou seus cinco companheiros para morar no palácio pelo resto da vida.
Philip, n. volta ao mundo em 52 histórias. Companhia das letrinhas.
23
13 – AUTORES E ILUSTRADORES
Albert Ana Clara Daniel Diana Fernanda Júlia Kauanny Lavínia Leonardo Luiz Mariana Marina Michael Nicholas Rafael Raissa Vitor Yasmim
24
14 – AUTÓGRAFOS
25
15 – DOCENTES
MARINA STRAUSS THULER PROFESSORA
HANNA PROFESSORA AUXILIAR
ANA BATISTA COORDENADORA
MARIA CECÍLIA FERNANDES DIRETORA
26
27
28
Neste livro, vocês encontrarão contos pouco conhecidos no Brasil, como "As Três laranjas mágicas", “ o barco terrestre” e outros que se assemelham a narrativas famosas, como por exemplo "Branca de neve". Também encontrarão ilustrações que compõem o material e ajudam a dar ao texto “uma riqueza de detalhes.