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Palavra do Presidente
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Identificação
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Histórico
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Missão, visão e princípios
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Estrutura Organizacional
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Conselhos
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Gestão
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Serviço Educacional
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• Escola Nossa Senhora das Graças
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• Escola Colibri
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• Nova Escola
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• Centro de Estudos
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Serviço Socioassistencial e Cultural
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• Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey
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• Centro de Convivência Gracinha
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• Projeto Passarim
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Como colaborar
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A Assembleia Geral Ordinária, realizada em 1º de abril de 2017, aprovou as contas relativas ao exercício de 2016 e o relatório de atividades da Associação Pela Família – ASPF. Nossa primeira palavra é de agradecimento a todos que nos apoiaram, tanto no âmbito institucional, como no das unidades de prestação de serviço. O trabalho descrito no Relatório de Atividades e os valores dispendidos adquirem maior relevância quando se conhecem os objetivos e a qualidade dos serviços prestados pela instituição. Diante das dificuldades e desafios do período que vivemos em nosso país, temos nos mantido fiéis à nossa missão e aos princípios que nos inspiram, ao compromisso de prestar um serviço educacional de qualidade. Diante dos desafios do momento presente, empenhamonos em encontrar soluções criativas e otimizar a utilização dos nossos recursos. As concessões de bolsas de estudo, seguindo as exigências da Lei 12.101/09 e suas alterações, foram efetivadas nas 3 unidades escolares (Escola Nossa Senhora das Graças, Nova Escola e Escola Colibri), predominantemente na última, cujos alunos pertencem a famílias em situação de vulnerabilidade social, superando em 33% a exigência legal para as bolsas de 100%. Além disso, a instituição prestou serviços socioassistencial e cultural, de forma inteiramente gratuita, a 1.185 crianças e adolescentes, e 265 famílias, evidenciando o compromisso social da instituição. Encerramos o exercício de 2016 confiando na colaboração de todos que constituem a ASPF, na busca de novos caminhos que nos possibilitem alcançar um crescimento sustentável e concretizar a missão que nos inspira. Cordialmente,
Claudio Damasceno Junior Presidente
IDENTIFICAÇÃO A Associação Pela Família, ASPF, é uma pessoa jurídica de direito privado, na forma de associação civil, de caráter filantrópico e sem fins lucrativos, reconhecida como entidade beneficente de educação, cultura e de assistência social, e certificada de utilidade pública federal, estadual e municipal.
HISTÓRICO (1956-2016) A Associação Pela Família, ASPF, nasceu na cidade de São Paulo, do encontro de operárias e professoras católicas, comprometidas com o ideal de desenvolver e transformar as pessoas e as comunidades, por meio da educação. As operárias eram do Brás. As professoras e assistentes sociais eram, na maioria, de Perdizes, dos Jardins e de Pinheiros. Encontravamse na Escola Nossa Senhoras das Graças, na época, na Rua Maranhão, onde algumas dessas professoras trabalhavam. Desde os anos 1950, o grupo desenvolvia atividades sociais, de educação e catequese na Avenida Itaberaba, Zona Noroeste, e no Jardim Monte Kemel, na região do Ferreira, Zona Sudoeste. A primeira construção, uma pequena capela, nasceu dos esforços de Durvalina, com a colaboração de suas companheiras; mais tarde, foi construído ao lado o Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo, que veio a ser a primeira unidade da Associação Pela Família. 8 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2016
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Em 1956, o grupo decidiu criar uma instituição para assegurar a continuidade dos seus trabalhos, criando a Associação Pela Família, mantenedora das unidades educacionais, socioassistenciais e culturais. Em 1959, a ASPF adquiriu a Escola Nossa Senhora das Graças e, ao longo dos anos, criou as unidades, hoje chamadas de Centros de Convivência: - Centro de Convivência Gracinha, antigo Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo - Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey Em 1996, nasce o Centro Educacional Colibri, hoje Escola Colibri, e em 2004, a Nova Escola. Até 2010, a Associação Pela Família manteve os seguintes centros educacionais: Girassol, Uirapuru, Caminho Novo, Asas Fortes, Arco-Íris, Ipê, de atendimento a crianças e adolescentes de famílias em vulnerabilidade social e adultos em situação de rua. Essas unidades foram encerradas a partir da Lei 12.101 de 2009. No ano seguinte, em 2011, a ASPF inaugurou o Projeto Passarim – orquestra e coral. Nesse mesmo ano, foi inaugurado o Centro de Estudos e Formação Gracinha, com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento profissional de educadores.
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Artigo VII “Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridão e a esperança será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo” Thiago de Mello
MISSÃO Promover a efetivação do direito das pessoas à educação de qualidade, por meio de ações educativas e culturais visando à formação do espírito crítico e à transformação pessoal e social.
VISÃO Ser referência como instituição de excelência em educação, comprometida com a formação integral da pessoa, a reflexão crítica, a defesa da igualdade, o reconhecimento e o acolhimento das diferenças.
PRINCÍPIOS Justiça, Solidariedade, Respeito, Ética, Competência e Responsabilidade.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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CONSELHOS
CONSELHO DIRETOR
Claudio Damasceno Junior – Presidente Jorge Eugenio Renner – Vice-presidente Laura Souza Pinto – Secretária
CONSELHO FISCAL
Walter Barelli – Diretor Celina de Carvalho Collet – Secretária Guilhermina Paula Santos – Suplente
CONSELHO CONSULTIVO Marcia Teresa Campos Necyk – Diretora Ana Lúcia Prado Catão – Secretária Rosana de Souza Marques Corso – Suplente 14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2016
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GESTÃO
A administração da Associação compete ao Conselho Diretor, subordinado à Assembleia de Associados, visando assegurar o cumprimento da missão e a eficiência e eficácia dos serviços prestados. O Núcleo Administrativo, subordinado ao Conselho Diretor, é responsável pela “execução das atividades administrativas da Associação” (art.9º do Estatuto), atuando segundo as decisões emanadas da Assembleia e dos Conselhos da ASPF e acompanhando o trabalho desenvolvido em todas as unidades e projetos, apoiando os diretores e coordenadores.
NÚCLEO ADMINISTRATIVO
Dulce Cristina Beserra Lima – Coordenadora do Núcleo Administrativo e de Administração Corporativa Antonio Barbosa Pacheco Junior – Coordenador de Desenvolvimento Pedagógico Institucional e diretor da Escola Nossa Senhora das Graças.
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Artigo final “A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio e a sua morada será sempre o coração do homem.” Thiago de Mello
A nossa ação educativa, desenvolvida ao longo dos anos, tem se caracterizado pela unidade de objetivos e pela diversidade nas escolhas dos caminhos que possibilitam sua concretização. As propostas pedagógicas foram elaboradas para fortalecer a unidade do trabalho, incorporando a riqueza da peculiaridade de cada experiência e o dinamismo do projeto educativo. A Associação Pela Família, em seus princípios e nas ações desenvolvidas em suas unidades educacionais, está em sintonia com as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE para o período 2014-2024).
Quadro geral de matriculados por unidade em 2016
Concessão de bolsas
Cumprimento da gratuidade educacional Nas escolas, foram concedidas 334 bolsas de estudo, seguindo as exigências da Lei 12.101/09 e suas alterações. Esse número ultrapassa em 33% o exigido pela legislação, correspondendo a 82 alunos. Critérios para ingresso de bolsistas As escolas cumprem os termos da Lei, observando os percentuais legais: bolsas integrais para as famílias cuja renda mensal per capita não exceda o valor de 1 ½ (um e meio) salário mínimo, e bolsas parciais de 50% para as famílias cuja renda mensal per capita não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.
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ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS (1943-2016) Rua Tabapuã, 303 – Itaim Bibi - São Paulo – SP Tel.: (11) 3165-2266 gracinha@gracinha.g12.br www.gracinha.g12.br Diretor: Antonio Barbosa Pacheco Junior
OBJETIVO A Escola Nossa Senhora das Graças tem por objetivo possibilitar ao aluno a apropriação de saberes constituídos e legitimados socialmente, a partir do desenvolvimento das suas potencialidades e capacidades cognitivas, afetivas e sociais.
ENSINO FUNDAMENTAL No ano de 2016, os temas norteadores dos projetos de pesquisa no Ensino Fundamental foram: 1º ano - Identidade 2º ano - Eu e o outro 3º ano - A escola e o bairro 4º ano - Os imigrantes e seus familiares 5º ano - A diversidade e a sustentabilidade 6º ano - Conhecer para preservar 7º ano - Brasil, patrimônio e diversidade 8º ano - Preservar para quê? Para quem? 9º ano - Preservação, desenvolvimento e sustentabilidade na cidade de São Paulo. Em 2016, o Gracinha passou a oferecer a possibilidade de atender as crianças do 1º ao 4º ano em período integral.
ENSINO MÉDIO No Ensino Médio, os temas foram: 1ª série - Ecossistemas costeiros 2ª série - Metrópoles e cidadania 3ª série - Autobiografia e Amazônia
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ATIVIDADES EXTRACURRICULARES NO ENSINO MÉDIO • • • • •
Desafios de Ciências e Matemática M.I.S.G. – Modelo Interno de Simulação do Gracinha C.O.G. – Ciências Organizadas do Gracinha Diálogos sobre Ciências: Astronomia Orientação profissional
PROJETO ENTRE NÍVEIS Os projetos entre níveis desenvolvidos possibilitam a integração não apenas de atividades, mas também entre alunos e professores.
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ESCOLA COLIBRI (1996-2016) Via das Magnólias, 44 - Jardim Colibri - Embu das Artes – SP Tel.: (11) 4702 - 4050 colibri@escolacolibri.g12.br www.escolacolibri.g12.br Diretora: Maria Cecília Mello Fernandes
OBJETIVO A Escola Colibri tem por objetivo o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança e atende alunos na faixa etária entre 3 e 11 anos, que compreende dois segmentos da Educação Básica: Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
EDUCAÇÃO INFANTIL Na Educação Infantil, o processo de ensino-aprendizagem é realizado em período integral, propiciando maior atenção à faixa etária em que não só os valores estão sendo desenvolvidos, mas também o processo de alfabetização. Alguns projetos desenvolvidos: • Universo Literário • Projeto Vai e Vem Poesia • Projeto Parlendas • Projeto Contos Clássicos • Projeto Integrador: Indicação Literária • Crianças pesquisadoras – Foram trabalhados os seguintes temas: - Bichos de jardim - Bichos e seus filhotes - Bichos da Mata Atlântica - Projeto Integrador – Quintais da Infância
ENSINO FUNDAMENTAL No Ensino Fundamental, nos 1º e 2º anos o processo de ensinoaprendizagem também se realiza em período integral, já os 3º, 4º e 5º anos acontecem em meio período.
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Alguns projetos desenvolvidos: • Velar e Revelar • Aves do Entorno • Encantos da Linguagem • Fábulas
PROJETO ENTRE NÍVEIS Colibrilê - Projeto coletivo que envolve toda a escola, estimula o desenvolvimento de rodas de leitura, envolvendo alunos de todos os anos, abrangendo diferentes gêneros literários.
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NOVA ESCOLA (2004-2016) Rua Palestina, 474 - Vila Mascote - São Paulo – SP Tel.: (11) 5567 - 2464 novaescola@novaescola-sp.g12.br www.novaescola-sp.g12.br Diretor: Ricardo Luiz Riberi Lobo
OBJETIVO A Nova Escola tem como objetivo criar condições de conhecimento, compreensão, crítica e renovação das relações com a natureza, a sociedade.
EDUCAÇÃO INFANTIL Nas turmas dos pequenos, as atividades desenvolvidas têm como núcleo o brincar, cuidar e educar, e acontecem articuladas nesse eixo. O corpo, o alimento, o movimento, a família, o grupo de trabalho são explorados concretamente e animados por atividades artísticas, música e pintura, dança e brincadeiras de roda. A área verde da escola possibilita a realização de atividades físicas, integrando crianças de diferentes idades.
ENSINO FUNDAMENTAL I O Ensino Fundamental I é concebido como um período de construção das bases onde se assentam e se acumulam informações que são fontes para a reflexão, para o pensamento crítico, para a curiosidade e imaginação. Temas norteadores: 1º ano • O uso das linguagens amplia a expressão do corpo. • A experiência da cultura letrada. 2º ano • Seres vivos e seus jeitos de viver; animais e sua adaptação ao meio ambiente. • A percepção que o ser humano tem do mundo ao seu redor.
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3º ano • Os saberes ampliam o significado do mundo em que vivemos e das relações entre os seres vivos.
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4º ano • A relação entre cultura e corpo. • O reconhecimento do espaço em que vivemos e das nossas relações. • O conhecimento da cidade, o centro histórico. • A formação do povo brasileiro. 5º ano • Percepção das relações pessoais, locais e globais. • O nosso contexto histórico, cultural e social. • A organização pessoal, social no nosso país. • A formação do povo brasileiro e as movimentações populacionais: migrantes e imigrantes.
ENSINO FUNDAMENTAL II O Ensino Fundamental II é concebido como o período para conhecer as linguagens específicas de cada uma das disciplinas. Temas que nortearam o trabalho: 6º ano • O modo de produção dos bens de que as pessoas precisam. 7º ano • O trabalho transforma as pessoas e o espaço. 8º ano • As relações de produção determinam o papel dos sujeitos sociais. 9º ano • As pessoas em movimento modificam as condições da vida humana.
ENSINO MÉDIO Esse período é concebido como o momento da articulação crítica dos conhecimentos e da realização de exercícios com o uso de metodologias científicas em todas as disciplinas. Temas que nortearam o trabalho: 1ª série • O saber é indispensável para o exercício da cidadania. 2ª série • A consciência da experiência da incerteza é indispensável em um mundo em transformação. 3ª série • O estímulo leva as pessoas a se tornarem autoras de suas ações, apesar dos riscos.
PROJETOS ENTRE NÍVEIS Alguns projetos desenvolvidos com foco na formação do estudante, visando ao desenvolvimento da autonomia e da crítica: • Monitoria de Estudos • Oficina de Leitura e Escrita • Tecnologia Educacional • Orientação de Estudos
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CENTRO DE ESTUDOS GRACINHA (2011-2016) coordenacao@centrodeestudosgracinha.org.br Coordenadora: Profª Gisleine Silvana Gasparotto
O Centro de Estudos Gracinha ofereceu atividades visando à formação continuada de profissionais interessados na área de educação. Foram realizados cursos, palestras, oficinas, grupos de estudos e rodas de conversa com diferentes temáticas: Artes, Cidade e Cidadania, Educação, Ética, Práticas Gestoras, Sexualidade e Gênero, Sustentabilidade e Tecnologia.
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A Associação Pela Família presta serviço socioassistencial e cultural de forma inteiramente gratuita, com recursos próprios e aporte financeiro oriundo de convênio com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de São Paulo. Respeitando os níveis de complexidade do Sistema Único de Assistência Social, os Centros de Convivência Clarisse Ferraz Wey e Gracinha atendem crianças e adolescentes de 06 a 14 anos em situação de vulnerabilidade e risco social, moradores dos bairros do entorno, alunos das escolas públicas da região e bolsistas da rede privada.
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA CLARISSE FERRAZ WEY (1986-2016) Rua Carlantonio Carlone, 102 - Jardim Jaqueline - São Paulo – SP Tel.: (11) 3751 - 0438 clarisse@centroclarisse.org.br www.centroclarisse.org.br Diretor: André Luiz Pereira do Nascimento
Tema do ano: Sustentabilidade – Abrace essa ideia O Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey localiza-se na região do Butantã, zona oeste, num bairro da periferia de São Paulo. Tem por objetivos possibilitar: • o exercício de direitos e deveres, adotando no dia a dia atitudes de cooperação e solidariedade; • a compreensão da cidadania, como participação social e política, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; • o desenvolvimento da reflexão e de atitudes construtivas e críticas diante da realidade. Para atingir esses objetivos, durante todo o ano de 2016 desenvolveu-se uma série de oficinas abertas à comunidade, visando também aproximar os moradores e estabelecer um vínculo maior com o Clarisse, proporcionando-lhes mais um espaço de aprendizado coletivo. 1 - Curso de Informática, nível básico, duração de seis meses, com a participação de 11 jovens e adultos. 2 - Num bairro com alto número de jovens, são mais de 19 mil que passam o dia inteiro ociosos, tornando-se assim peças fáceis para os aliciadores traficantes. Para atendê-los, foram criados cursos e oficinas: Jovem, Vem Ser Aprendiz, para contribuir para a sua formação profissional, capacitando-os a atuar em empresas, através da Lei da Aprendizagem. Foram dez dias de formação, envolvendo acesso à informática, formação oratória, escrita, comunicação social, elaboração de currículo e simulação de entrevista de emprego. Uma parceria com a Escola Nossa Senhora das Graças possibilitou a inserção de um dos jovens como Aprendiz no setor de informática. 42 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2016
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3 - Papo de Mulher, um espaço semanal criado para mulheres da comunidade, que contou com a participação média de 12 mulheres. Com o apoio de uma voluntária, foram desenvolvidas atividades de tricô e pintura de panos de prato. Esse trabalho foi realizado no espaço da Igreja São Mateus, ao lado da unidade, em parceria com a Paróquia. 4 - A Festa Culturarte, evento iniciado este ano, proporcionou momentos de confraternização e alegria. Artistas da comunidade desenvolveram diferentes atividades, nas quais as crianças e adolescentes foram protagonistas, descobrindo na convivência o sentido social do trabalho coletivo. O Centro Clarisse confirma a sua vocação social e o seu compromisso de trabalhar para o desenvolvimento das crianças, adolescentes e moradores desse bairro.
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA GRACINHA (1992-2016) Rua Osíris Magalhães de Almeida, 144 - Jd. Monte Kemel - São Paulo – SP Tel.: (11) 3742 - 4520 gracinha@centrogracinha.org.br www.centrogracinha.org.br Diretora: Hilda Setsuko Hashimoto
Tema do ano: Territórios: A ARTE. DE. VER. CIDADE O Centro Gracinha localiza-se na região do Butantã, zona oeste, num bairro da periferia de São Paulo. Tem como objetivos, descobrindo e explorando o universo da arte: • possibilitar o conhecimento de si mesmo e do contexto em que vive; • incentivar atitudes de autonomia e solidariedade; • desenvolver a capacidade de receber criticamente os meios de comunicação; • estimular a capacidade de resolver conflitos, através do dialogo. O trabalho se fundamenta nos quatro pilares da educação enunciados por Jacques Delors: Aprender a ser “É através das oportunidades que os educandos vão compreendendo o mundo que os cerca, construindo suas escolhas, descobrindo seus limites com bases nas suas crenças, valores e interesses.” Aprender a conviver “E na relação com o outro que os educandos desenvolvem suas habilidades, descobrem seus interesses e necessidades, fortalecem suas aptidões e potencialidades, respeitando sua história e sua cultura.” Aprender a conhecer “Através das oportunidades, os educandos são inseridos num mundo que possibilita se colocar e se reconhecer neste mundo.”
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Aprender a fazer ”A experimentação contribui ao conhecimento, e através dela o aprendizado se dá a partir das trocas diárias, da criança com outra criança ou no meio em que está inserida.” O atendimento acontece no contraturno das escolas, e as crianças e adolescentes são organizados em grupos, de acordo com a faixa etária. Ações importantes foram desenvolvidas, fortalecendo a atuação no entorno e nas diversas áreas dos setores públicos, dos quais a instituição é parceira. Ações relevantes: • parceria com a Associação Cultural Cachuera possibilitou atividades como “A arte é a repetição da vida” e canto coral do Projeto Passarim, com a gravação do “Espetáculo todas as vidas”; • participação no programa Schollas Cidadania, uma iniciativa organizada pela fundação Scholla Ocurrentes em parceria com a Prefeitura de São Paulo, cujo objetivo é reunir adolescentes de escolas públicas e particulares para debaterem a problemática selecionada pelos próprios adolescentes. Foram realizados seminários, debates, destacando-se a produção artística. O Centro Gracinha é reconhecido pelo trabalho em várias esferas: públicas, sociais, culturais e políticas, sendo referência no atendimento de crianças e adolescentes na região da Vila Sônia.
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PROJETO PASSARIM (2011-2016) Coordenador: Danilo Tomic
Esse projeto de arte-educação utiliza a música como meio educativo, proporcionando aos educandos em situação de vulnerabilidade social a vivência coletiva da música, baseada na harmonia e interdependência entre os participantes, no desejo de aperfeiçoamento pessoal, na ampliação do repertório. Iniciou sua atuação no Centro Gracinha e atualmente é realizado em três outros locais: Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey, CEU Uirapuru e Casa de Cultura do Butantã.
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Artigo I “Fica decretado que agora vale a verdade que agora vale a vida e que, de mãos dadas, trabalharemos todos pela vida verdadeira.” Thiago de Mello
COMO COLABORAR Artigo X “Fica decretado por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo muito mais belo que a estrela da manhã.” Thiago de Mello
Você também pode colaborar conosco na realização de ações capazes de modificar a vida de tantas crianças e jovens. Recebemos voluntários, realizamos parcerias com empresas e aceitamos colaboração inclusive por meio de incentivo fiscal.
Contamos com você! Entre em contato pelo e-mail parceria@aspf.org.br www.aspf.org.br
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