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editorial
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Ops... erramos!
A produção da revista é movida por desafios constantes e esta é uma edição mais do que especial, pois muito nos mobilizou a trazer as melhores informações para você. A expectativa foi constante, pois buscamos alcançar a excelência no resultado e, para isso, conto com uma equipe maravilhosa que me deixa bem confiante. São 4 mil exemplares de uma publicação que, como você poderá ver, está recheada de assuntos interessantes, com textos reflexivos e ao mesmo tempo curiosos, de escritores que voluntariamente nos prestigiam. Além dos assuntos sempre procurados como moda, beleza, saúde e os anúncios diversificados e produzidos com muita criatividade. Nossa primeira etapa foram os editoriais de moda, montados com muito carinho na maravilhosa e esplendorosa Fazenda Solar Capituva, clicadas com a inspiração do fotógrafo Fabiano Barbosa. As fotos ficaram maravilhosas! Também está muito bacana e empreendedora a entrevista com Alencar Burti, empresário e presidente do Sebrae/SP. Burti é um dos homens mais influentes na esfera empresarial do Estado de São Paulo e, sem dúvida, é um grande ponto de referência para todos os empreendedores. E, por fim, a inovação da capa. Trazer nela um Ford Modelo A 1929 – um dos veículos mais antigos que existe hoje em nossa região, e o jovem sanjoanense Vinicius Santos Luz, que, apesar de não ser um modelo profissional, se porta como tal e fez com que a capa desse um “up” diferente no trabalho. Espero que goste, afinal, a Revista Atua é feita para você! Aliás, para ficar por dentro do que acontece em nossas edições, siga nossos perfis nas mídias sociais, onde você poderá comentar, dar sugestões e criticar à vontade, pois para conseguirmos montar uma revista com a sua cara, precisamos da sua opinião! Ângela Loup Pessanha Editora Chefe
Em matéria publicada na última edição, “A justiça e o consenso” (Pág. 58), no box “Descrença da sociedade”, Eliana Calmon foi erroneamente citada como presidente do CNJ Conselho Nacional de Justiça. Na verdade, Eliana é a corregedora geral. O presidente é o ministro Cesar Peluso (foto abaixo).
Foto: Marcello Casal Jr/ABr
A Revista Atua (ano 4, número 19, Junho de 2012) é uma publicação sem fins lucrativos da ACE - Associação Comercial e Empresarial - Rua São João, 237, Centro - São João da Boa Vista-SP. Tel. 19 3634-4300. Sua distribuição é gratuita e dirigida, não podendo ser comercializada. Colaborações e matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores, não representando necessariamente a opinião dessa publicação. Tiragem: 4 mil exemplares Editora-chefe Ângela Loup Pessanha | angela@acesaojoao.com.br Jornalista responsável Luiz Gustavo Gasparino - MTb. 47.333 | imprensa@acesaojoao.com.br Revisão João Sérgio Januzelli de Souza | jscoaching@ig.com.br
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12 Moda plus size
64 Direitos x Deveres
14 Meias-calça
78 Família Assad
16 Botas
82 DST’s
18 Tintura masculina
86 Hepatite
20 Visagismo
90 Reter talentos na empresa
22 Problemas do salto alto
94 Imposto de renda
28 Paintball
96 Ovinos e caprinos
36 Perdas
108 SOPA e PIPA
38 Individualidade na relação
116 Homeostase Quântica
42 Legalização dos pássaros
122 Maçonaria
44 Monte Verde
128 A era do gelo 4
48 Entrevista: Alencar Burti
130 O sobrinho de Rameau
58 Viagem de avião
132 Brasília
60 O bispo e as enxadas
134 Superação
Projeto gráfico Mateus Ferrari Ananias | mateus@acesaojoao.com.br Venda de espaços publicitários Patricia Maria Rehder Coelho | patricia@acesaojoao.com.br Publicidades Alexandre Pelegrino | alexandre@acesaojoao.com.br Mateus Ferrari Ananias | mateus@acesaojoao.com.br Fotos publicitárias Fabiano Barbosa - 35 9134-8176 Fotos sociais Davis Carvalho - 19 8210-9499 Capa Modelo: Vinicius Luz Cabelo, maquiagem e foto: Fabiano Barbosa Veste: Entre Parent’s (EPA) - 19 3633-3879 Agradecimentos: Raphael Medeiros, Paulo Galeano, Karisma Fotos e equipe do Brás Restaura Car. Impressão Gráfica Ideal (Campinas/SP) - 19 3729-3030 Siga a Revista Atua nas principais redes sociais:
facebook.com/atuarevista @atuarevista
Atua Revista
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cartas Elogios
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Foto: Reprodução
Não posso deixar de elogiar o trabalho feito pela equipe nesta edição de Março/2012. A revista ficou ‘show de bola’. Os que já estão à frente há mais tempo, elogiar já é ‘chover no molhado’, mas quero ressaltar e dar o parabéns especial para a Ângela, que assumiu a revista recentemente e vem fazendo um trabalho sério e muito legal; ao Alexandre, que chegou agora e começou bem, e à Patrícia, a qual tive a honra de poder acompanhar em alguns associados, fazendo a venda. Há de se dizer que ela ‘manda muito bem’. Muitas destas fotos foram ideias que ela sugeriu aos anunciantes (Dom Caneco e Ótica Especializada são apenas dois exemplos), juntando o seu conhecimento e a pesquisa em outras revistas e anúncios, ficou ‘muito bom’. Hoje, sou um humilde leitor, mas um trabalho assim tem que ser elogiado... essa equipe ainda vai longe. Parabéns! Deus abençoe a todos! José Batista de Oliveira Neto
Entrevista
Parabéns
Primeiramente quero parabenizar a todos pela revista. São João merecia há tempos um trabalho como este. Qualidade gráfica muito boa, matérias e artigos muito bem redigidos e bem diversificados. Um trabalho de muito bom gosto e digno de ser reconhecido. Quero também agradecer a oportunidade de ter participado da mais recente edição. Cumprimentos em especial ao amigo jornalista Luiz Gustavo, intermediador e executor de minha entrevista. Sucesso a todos da revista e também aos amigos da ACE São João.
Meus parabéns e admiração pela excelente qualidade da revista em todos os aspectos. Isso prova que, além da competência que demonstraram ao produzi-la, temos em São João muitas pessoas e coisas que podem e devem ser exploradas. Agradeço mais uma vez a lembrança de meu nome e estou à disposição para o que quiserem e estiver ao meu alcance. Abraços.
No blog As Vitaminadas, você encontra várias dicas sobre alimentação saudável, receitas rápidas, fáceis e nutritivas para seu dia-dia, além de quais alimentos devemos evitar para ter uma vida plena e feliz. Criado pela nutricionista sanjoanense Giulia Rodrigues de Souza, o blog permite que todas as pessoas conheçam um pouco sobre alimentação saudável, o valor nutritivo dos alimentos e como eles agem no organismo melhorando a saúde. Olhe lá depois: asvitaminadas.wordpress.com
Maria José Moreira
Sugestão
Thiago Moraes
“Parabéns a todos! A Revista Atua de Março ficou muito bonita. Tinha certeza que a Ângela, a Patrícia e a equipe de comunicação da ACE dariam conta do recado” Ana Cláudia Carvalho 6
Você já viu?
Vocês poderiam realizar uma edição especial com fotos antigas de nossa cidade. Assim essa memória fotografica não se perderia. Edjalma dos Santos
Cartas para esta seção Podem ser enviadas para o email falecom@atuarevista.com.br, para o fax 19 3634-4306 ou para a rua São João, 237, Centro, São João da Boa Vista - SP. Por motivo de espaço, as cartas selecionadas para publicação poderão sofrer cortes.
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radar
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Gran Natto Café As casas de café surgiram no final do século XV, na região de Meca (Etiópia), e expandiram para a Europa no afã de cultivar reuniões entre pessoas em torno desta inspiradora e inquisitiva bebida, que era tratada assemelhada ao vinho. Com o passar do tempo, as cafeterias continuam conceituadas como locais para reuniões, com o diferencial de conotar conforto e dirigido por um ‘barista’, profissional este responsável e especializado na confecção deste néctar negro que “é o ouro do homem comum. E como o ouro, traz a toda pessoa o sentimento de luxo e nobreza” (Abd al-Qadir). Neste contexto, a Gran Natto Café trouxe para São João e região a qualidade do café sul mineiro-mogiano, em um ambiente de requinte e sofisticação. Venha conferir! A Gran Natto Café está localizado á Rua Getúlio Vargas, 123-A, Centro. O telefone é (19) 3056-1515.
Espaço Neka Costa O Espaço Neka Costa está com uma novidade, é a mais nova sensação entre as melhores clínicas de estética de todo o país, é o Hertix Terapia. A flacidez e a celulite são as maiores vilãs das mulheres do mundo inteiro e os efeitos do tempo, principalmente em alguns tipos de pele, acabam por demonstrar mais idade do que realmente possui. Pensando nisso, foi lançado o Hertix, que tem como objetivo desencadear uma sequência de reaçõees fisiológicas, que induz a vasodilatação local, estimulando a formação de novo colágeno através da indução de calor nos tecidos dérmicos (procedimento indolor e não invasivo). Pode ser realizado em qualquer época do ano sem alterar a rotina diária. Recomendado para todos os tipos de pele. Em poucas sessões os resultados já são visíveis e são Indicados para tratamentos faciais e corporais com aderências, celulites, fibroses, flacidez de pele e rugas. Venha conhecer o Hertix Terapia - beleza à flor da pele. Modele e enrijeça. O Espaço Neka Costa está localizado à Rua Rubens Grespan, 95, no Parque das Nações. O telefone é (19) 3633-4784.
Salão Marlene Luz O Salão Marlene Luz está apresentando uma novidade em tratamento de luxo para os cabelos. São os produtos Tratto Capillare da divisão de cosméticos profissionais da Cosmezi – Itália, especializada em tratamento e nutrição capilar. A Cosmezi apresenta uma fórmula exclusiva, preparada com uma das matérias-primas mais preciosas que existe: o Extrato Puro de Caviar Europeu. Conhecido em toda Europa como fonte de beleza, o extrato é um dos mais eficazes antioxidantes que protege o fio como antienvelhecimento e ainda recupera e regenera a fibra capilar. Outra novidade é a linha Mutari, com uma extensa lista de produtos profissionais, entre eles o famoso Óleo de Argan. Além disso, o salão também conta com manicure e depilação, com Verinha. O Salão Marlene Luz está localizado à rua Prudente de Morais, 123, no Centro. O telefone é (19) 3623-1759.
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moda
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Venda de roupas plus-size estão em alta no mercado Lojas contam com modelos específicos para este público, que cresce a cada dia Quem disse que mulheres acima do peso não podem se vestir bem e na moda sem ter que usar preto? Atualmente, é muito fácil a mulher se sentir linda e glamourosa, disfarçando os quilinhos e escondendo as ‘gordurinhas’ extras com elegância e estilo. “A moda conhecida como plus size cresce cada vez mais no mercado”. Quem garante essa informação é a empresária Adriana Frazão do Nascimento, que comercializa em sua loja peças para homens e mulheres. “A sociedade impõe que pessoas acima do peso não se vistam bem. Essa moda surgiu para desmistificar isso e todos estão assumindo o peso que têm e com elegância na hora de se vestir”, garante. Adriana conta que, antigamente, as roupas para este tipo de público o deixavam envelhecido, não o deixando na moda. “De dois anos para cá, o mercado nessa área evoluiu e variou muito. Hoje, as roupas plus size acompanham a moda das peças comuns”, explica a empresária. Ela ainda conta que o público que compra este tipo de roupa é bastante fiel, principalmente o feminino. “A mulher que compra plus size quer se sentir moderna, contemporânea e bem vestida, tanto para trabalhar, passear ou sair na noite com os amigos ou família”, destaca. Dicas – Seguem algumas dicas para a mulher utilizar certas roupas da melhor maneira possível. “Nos dias de hoje, a moda plus size agrega cores e cortes que valorizam o corpo. O importante é esconder o que é preci12
so e mostrar o que há de mais bonito”, diz Adriana.Contudo, o mais importante é estar sempre de bem consigo mesma. Use aquilo que a faça sentir-se confortável e não ligue para a opinião alheia. Sinta-se bem e feliz, pois roupa e aparência são só consequências. A mulher que está acima do peso precisa aceitar seu corpo como ele está no momento e estudá-lo. Assim, conhecerá seus pontos positivos para explorá-los e saberá como disfarçar o que a incomoda”, conclui. A
Modelos adequados - Aposte em blusas transpassadas. Elas marcam a cintura e deixam a parte de baixo mais solta. Também invista nas que destaquem os ombros. Outra opção são as peças compridas, ótimas para ajudar a disfarçar os ‘pneuzinhos’. Use casacos com modelagem sempre reta e comprimento na altura dos joelhos
Foto: Reprodução Internet
Indústria da moda Durante muito tempo, as grifes e as fábricas de roupas ignoraram as gordinhas. Quem estava acima do peso devia se contentar em procurar uma costureira ou um alfaiate que fizesse as peças. Ou então, procurar muito por uma loja que vendesse roupas em tamanho maior. De fato, a moda, encarada como ambiente de tendências, sempre exigiu um padrão de beleza distante da realidade de grande parte da população.
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moda
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Saiba o que usar nas pernas Existem meias calça de todos os tipos, mas há modelos diferentes na hora de vestí-la A meia-calça valoriza as pernas e evidencia a feminilidade e a elegância. Porém, só ficará bem se usar do jeito correto, com as roupas e os calçados certos. E, no inverno, ela aparece ainda mais no conjunto das peças. Segundo informações do site Mulher Digital, a meia-calça deve, preferencialmente, combinar com o sapato e, nos dias de hoje, até com a sandália. Entre os tipos de sapatos que vão bem com ela estão: botas, sapatinhas, scarpins e peep toes. As meias de tom preto são as mais democráticas, pois permitem que você brinque com as cores de roupas, podendo combinar com sapatos de
Fotos: Reprodução Internet
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outras cores – exceto branco. Se vai usar a transparente (fina/nude), que seja no tom mais próximo de sua pele. Para quem tem pernas grossas, evite as meias calças detalhadas (rendadas, mescladas, com desenhos geométricos, entre outras) e também as claras. Caso tenha essa vontade, escolha as com “riscas de giz”, porque, segundo especialistas, “alongam as pernas”. A preferência são para meias opacas, mas se quiser usar coloridas, opte por cores mais escuras, como vinho, azul marinho, verde-musgo e marrom. Já para as pernas finas, as mulheres podem usar e abusar de meias com detalhes em texturas, especialmente
os geométricos, além das cores “berrantes”. Isso dará a impressão de pernas mais grossas. Se as pernas forem longas, ou a mulher for muito alta, devem ser evitadas as meias com riscas verticais. Agora, jamais use meias com textura com aquelas roupas super estampadas. Monte um look mais uniforme em termos de cores. Em caso de dúvida na composição da roupa com a meia-calça e o sapato, sempre siga um visual mais uniforme e neutro. Mas caso queira montar uma composição contendo xadrez, fique à vontade para abusar das meias-calça. Procuradas – Simone Carla Petinardi é proprietária de uma loja especializada em meias e garante que, mesmo no inverno, tanto as meias-calça finas como as grossas são vendidas na mesma proporção. “Hoje, o frio não dá mais o tom de qual meia se vai usar. Tudo depende do conjunto entre roupa e sapatos, ou botas, ou ainda sandálias. Mais que esquentar, atualmente a meia faz parte da moda”, relata a comerciante. Apesar disso, Simone garante que as lisas ainda são as mais procuradas, principalmente pelo público jovem feminino. “Pouca gente quer detalhes nas meias calças, mas sempre tem alguma mulher que gosta de mais estilo”. O importante em tudo isso é prestar atenção aos detalhes na hora de montar o conjunto. Meia-calça é charme, elegância e sensualidade, mas, para se ter isso, é necessário ótimo bom gosto e acertar no modelo. A
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Botas para todos os gostos Inúmeras são as variedades, desde canos curtos, médios e longos, além dos coturnos As botas são as principais peças do vestuário feminino nesses meses de muito frio. Além de ajudarem a aquecer pés e pernas, diversos modelos ajudam a compor looks arrojados e diferenciados, que chegaram para esbanjar muito estilo. Entretanto, sempre surge a dúvida na hora de escolher aquele par de botas com o qual vai sair de casa. Então, saiba que a grande tendência das botas de inverno 2012 é a mescla de materiais, um toque de elegância acima de tudo, com saltos altíssimos; casualidade em cano alto com solados rasteiros que garantem o conforto; couros acamurçados, graxos e estampados; e riqueza em detalhes. A empresária Graziela Tapis Bertoloto trabalha há seis anos neste ramo e garante que, a cada inverno, a variedade de modelos não muda tanto. “O que sempre é alterado são os estilos, as novas cores, os tamanhos dos saltos e o modismo. Mas a maioria delas não sai do tradicional”, explica a comerciante. Ela mantém durante todo o ano uma quantidade de botas em sua loja, mas destaca que é nos dias de frio que as vendas “bombam”. “Mantenho um bom número de peças, pois vários de meus clientes viajam e encontram o inverno em outras regiões, principalmente no exterior”. Graziela garante que a mais procurada continua sendo a do tipo Montaria. “Ela reúne conforto e elegância”, destaca. Uma das inovações deste ano são os modelos em Coturno, que fazem parte da moda inverno. Mas o motivo principal para o aquecimento das vendas, além do tempo gelado, são as festas regionais, principalmente os shows e o rodeio. “No mês de abril começam
as festas de peão em toda a região e, ao mesmo tempo, aumentam as vendas. Principalmente antes da EAPIC, que é o período mais bacana para a loja”, salienta Graziela. Dicas – Selecionamos alguns modelos que foram destaque nas passarelas das principais semanas de moda e devem fazer sucesso na temporada de inverno 2012: • Cano curto: Os estilos e os materiais das botas de cano curto variaram, mas promete ser um dos mais usados para acompanhar saias na altura do joelho e calças cropped. Geralmente costumam ser bastante sensuais e ousadas. • Cano médio: Ainda que esta tendência já não esteja tão em alta quanto nos últimos anos, pode-se dizer que é válido usá-la em algumas ocasiões específicas. • Cano alto: Chegaram com tudo, sendo as mais procuradas do inverno. Bastante próximas dos joelhos, elas têm diferentes tipos de materiais e estilos. Ótima para se usar com vestidos e saias um pouco mais curtos. • Cano longo: Perfeitas para serem usadas com vestidos e saias, têm um apelo sensual muito maior do que outras botas. • Coturnos: Possui algo mais rock n’roll, perfeito para criar looks urbanos e mais despojados, numa infinidade de combinações, desde o clássico jeans sequinho aos vestidos mais delicados com rendas e laços. A
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beleza
Tintura em cabelo masculino? Os fios brancos envelhecem ou deixam o homem mais experiente? Pode escolher... Por mais que alguns homens queiram resistir, o tingimento para cabelo masculino é uma realidade. A ida de homens em salão de beleza para pintar os cabelos cresce cada vez mais. Os motivos são diversos, mas a vaidade masculina anda bem presente no século XXI. Para Antonio Luis Rosa, cabeleireiro masculino há 20 anos, três em cada dez homens que têm cabelos brancos não gostam da aparência e acabam por tingir as madeixas. “Eles acreditam que os fios brancos os deixam envelhecidos. Mas outros acostumam e até gostam, pois mostram experiência”, relata. A indústria de cosméticos compreendeu a nova necessidade do mercado e observou a demanda de compradores do sexo masculino crescer. Desde então, tem investido bastante no setor através de novas marcas e formas de pintar os fios voltados ao cabelo masculino. “ExisFoto: Reprodução Internet
te até shampoo que garante escurecer os cabelos brancos”, garante Rosa. Apesar de cabelo ser cabelo sempre, deve-se entender que o homem passa menos tempo no salão se comparado à maioria das mulheres; seu tempo gasto com banho é bem menor e o uso de shampoo e condicionador específicos, exigindo um maior enxágue para a manutenção da cor, pode ser ignorado. O uso de produtos termoativos, ou seja, ativados apenas com uma escova ou chapinha, também não é comum entre os homens. “O que percebo dos meus clientes que pintam o cabelo é que a situação acaba ficando viciante. Quem tinge os cabelos não consegue mais ficar sem”, ressalta o cabeleireiro. Sendo homem ou mulher, deve-se lembrar da manutenção dos fios. Os cabelos com tintura ficarão mais
fracos com o tempo, porque não estão obedecendo à ordem natural de crescimento e morte, então ficam quebradiços. Os produtos químicos nas tinturas ajudam a enfraquecer os fios, então deve-se hidratá-los ao menos quinzenalmente. Apesar da quantidade de regras existentes para as tinturas dos homens, no mercado há boas opções para compra. Confira: • Tintas com corantes metálicos: ideal para uso nos cabelos grisalhos, pois a ação é gradual. Na primeira aplicação, a pintura ficará visível, mas fica mais forte com a frequência do uso. Existem muitas tintas em base de shampoos totalizantes, podendo ser aplicadas em casa apenas com a lavagem e deixando agir por cerca de 20 minutos. • Normal: A aplicação deve ser feita com ajuda apenas do fator higiene. É bem complicado aplicar em todo cabelo sem deixar manchas na pele, toalhas e roupas. Portanto, peça ajuda de um amigo ou parente caso não queira ir ao cabeleireiro. • Tintas Temporárias: Para os homens que querem apenas ter os fios de outra cor, por que não optar por uma cor apenas por alguns dias? Existem produtos com pouca durabilidade, saindo gradativamente após o banho. Geralmente são aplicados em forma de shampoo e agem bem rápidos, em menos de 10 minutos, e saem totalmente em até sete dias. A
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beleza
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A arte do visagismo Com harmonia, estudo aponta criar o melhor corte de cabelo para determinada pessoa
por Patrícia Rehder
Antes de escolher um corte de cabelo, coloração, design das sobrancelhas e até mesmo a maquiagem, é preciso analisar o tipo físico, levando em conta o formato do rosto, as feições, a cor da pele e, por incrível que pareça, considerar a personalidade, a profissão e os gostos pessoais. Esta técnica utilizada por cabeleireiros e designers da beleza é conhecida como “visagismo”. O termo tem sua origem na palavra visage, que em francês significa rosto, ou seja, o estudo do rosto. Contudo, vai muito além disso. O visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal personalizada, baseada no princípio de que o rosto deve expressar quem a pessoa é, com harmonia e estética, além de revelar suas qualidades. Utilizar cosméticos, tintura e diferentes tipos de cortes fazem parte da mudança baseada no estudo. Para o idealizador do conceito no Brasil, Philip Halawell, “visagismo é um conceito, e não uma técnica. É uma arte aplicada, derivada das artes plásticas e do conhecimento físico do rosto humano”. A ideia é trabalhar com o belo, a estética e, principalmente, a harmonia. Será que você está precisando mudar o corte para evidenciar melhor a sua beleza? Confira dicas dos melhores estilos para o seu tipo de rosto:
Para dar um toque extra, entre na moda e evite desenhos retos para os fios. Um corte mais desfiado ou desconectado pode render charme extra a este visual. • Rosto Redondo: É importante não
abusar no volume dos fios em sua extensão. Deixe a parte de cima mais carregada e as laterais desfiadas. As franjas e o comprimento um pouco abaixo do ombro são recomendados e podem ser tanto assimétricos quanto retos. Rabo de cavalo pode não ficar bom para esse formato de rosto.
• Rosto Oval: Aceita diversos tipos de
cortes, que podem variar desde os curtos até os longos. A franja também é opcional para este tipo de formato de rosto. 20
Foto: Reprodução internet
• Rosto Quadrado: Cortes de comprimentos variados são indicados. Caso queira um look mais curto, o chanel é uma boa aposta. Cortes mais longos também são corretos. A franja reta deve ser evitada, mas se for em camadas mais longas, pode cair bem.
• Rosto Triangular: Os cabelos desconectados são ótimas indicações. Seja o corte longo, médio ou curto, os fios assimétricos rendem charme e equilibram o formato da face. Especialmente se o cabelo for cacheado ou crespo, evite os fios retos. A
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saúde
Os “problemas” do salto alto Procurar calçados bonitos e que não fazem mal a saúde é sua meta por Karina Santaella fisioterapeuta
Você é do tipo que não dispensa um salto alto e não se incomoda em ter os dedos espremidos em um bico fino? Não posso negar que os saltos deixam as pernas lindas e que chamam muito a atenção (inclusive a masculina), principalmente se combinados com uma bela saia. Também não pretendo levantar uma bandeira “abaixo o salto alto”. Porém, sinto a obrigação de alertar quanto a alguns aspectos negativos deste hábito. Diversas pesquisas foram feitas e apontam alguns malefícios em longo prazo pelo uso contínuo de saltos altos. Além do cansaço, calosidades, dores nos pés, pernas e joelhos, os bicos muito apertados favorecem a formação do joanete., além de prejudicar sua coluna. Faça um teste: tire os sapatos e
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fique de pé. Feche os olhos e repare de que maneira o peso de seu corpo está distribuído. Em seguida, ainda de olhos fechados, tente colocar metade do peso na parte da frente e metade na parte de trás dos pés, mantendo o dedão apoiado no chão e o peso do calcanhar distribuído igualmente. Como se sentiu? Perdeu o equilíbrio? Tinha muito mais peso na frente do que atrás? Ou será que já não consegue ficar descalça porque os pés doem muito e até seu chinelinho tem salto. Será que não está na hora de colocar um pouco de equilíbrio em sua vida? Escute seu corpo. A dor é um sinal de alerta. Portanto, se está doendo, é porque alguma coisa não vai bem: • Analise qual será sua atividade. Se vai caminhar ou ficar em pé, escolha calçados que dão mais firmeza e conforto. Não use o mesmo todos os dias.
• Se você chegou à conclusão que o uso do salto é inevitável, faça alguma coisa para compensar os excessos. Vale levar um calçado confortável na bolsa para a hora de ir para casa, fazer alongamentos dos músculos da panturrilha e massagear a planta do pé com uma bolinha de tênis. • Seu corpo precisa de uma boa base para manter-se equilibrado. Seus joelhos, coluna e cabeça precisam ajustar-se para que você fique de pé sobre os saltos. Fazer este esforço todos os dias pode gerar grandes tensões nos músculos, o que pode acarretar muitas dores. Procurar um especialista para informar possíveis dores pode ser mais barato do que imagina, evitando gastos e desconfortos no futuro. Certamente você conseguirá encontrar um calçado bonito e que não faça mal a sua saúde.
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esporte
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A hora e a vez do Paintball Esporte já tem mais de um milhão de praticantes, e São João possui seu time O paintball é um esporte que tem crescido no mundo nos últimos anos, tomando proporções gigantescas. Atualmente, tem seu Campeonato Mundial transmitido ao vivo pela ESPN norte-americana. E, em São João, existe uma equipe acompanhando este crescimento. Formada há quatro anos, após uma brincadeira entre amigos, a Drei Helden Scs já realiza vários jogos contra times do Estado de São Paulo. Participa do CPRA (Circuito Paulista Real Action) e do maior evento de paintball da América Latina, o “Mega Jogo”, que, neste ano, ultrapassará 1.200 participantes e acontece no mês de agosto, em Analândia/SP. São João também é uma das sedes Foto: Divulgação
da Diretoria Regional da FPESP (Federação de Paintball do Estado de São Paulo), criada em 20 de janeiro último. Entre os diretores, há dois sanjoanenses: Rodrigo Aparecido Nogueira, ou ‘Taberna’ – Diretor Regional, e Rodrigo Silveira – Diretor Jurídico e Conselheiro. “A diretoria não surgiu somente pelo crescimento do esporte no estado e na região, mas também pela representatividade do nosso time no cenário nacional”, explica Taberna. Treinamentos – Em anos passados, o time sanjoanense treinava em uma pequena mata próxima à rodovia São João-Aguaí. Porém, não era permitido realizar qualquer alteração no local,
tornando-o inadequado e comprometendo o treinamento. Depois de muita procura e pedidos, a equipe conseguiu um excelente local, que ainda demanda muito trabalho para adequá-lo, mas, para Taberna, já é uma grande vitória. “Agradecemos profundamente a Elfusa – Grupo Curimbaba, a qual nos estendeu a mão e compreendeu a necessidade de apoiar o esporte como um todo, e não somente os esportes tidos como convencionais”, fala Taberna. Apesar desse apoio, o time ainda continua correndo atrás de outros patrocínios. “Fizemos diversos pedidos para a Prefeitura Municipal – o que ocorre em diversas cidades do Estado – e também nas redes sociais, mas não obtivemos êxito. Várias pessoas ainda quiseram obter vantagens financeiras conosco”, desabafa. “O apoio, por menor que seja, é muito importante para o time, pois temos jogadores que não possuem condições financeiras de arcar com os custos do esporte. Somente conseguem representar nossa >
História - O paintball (paint = tinta e ball = bola) é um esporte de combate, individual ou em equipes, usando marcador de ar comprimido ou CO² que atira bolas com tinta colorida. O objetivo é atingir o oponente, marcando suas roupas, sem causar-lhe dano ou lesão corporal. A partir daí podem encenar vários tipos diferentes de disputa: um contra um, grupo contra grupo, contagem de pontos, captura de líder, defesa de território, captura de bandeira, como em qualquer outro jogo de simulação de combate. 28
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cidade com a ajuda de outros atletas”. Entre os participantes, existem profissionais liberais, empresários, militares e estudantes que, agora com o novo campo, realizam dois treinos semanais, sendo um noturno, durante a semana, e um diurno aos domingos. A equipe está aberta a todos que queiram conhecer e ter contato com o esporte, mas se alguém se interessar em levar adiante a prática, terá que ser submetida a um estágio probatório, onde será levada em consideração sua aplicação na observância das normas de segurança, fair play e dedicação à equipe. “Os interessados podem me contatar pelo telefone 3633-8714, em horário comercial”, cita Taberna. A
Foto: Divulgação
A origem do nome O nome Drei Helden Scs é uma homenagem aos soldados brasileiros Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baêta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza, que morreram como herois em Montese, na Itália, palco de uma das mais sangrentas batalhas da II Guerra Mundial, travada e vencida pela Força Expedicionária Brasileira (FEB). Em missão de patrulha, ao se depararem com uma Companhia do Exército Alemão com cerca de 100 homens, tendo recebido ordem para se renderem, atiraram-se ao chão e abriram fogo contra o inimigo até o último cartucho. Não satisfeitos, armaram suas baionetas e avançaram contra os nazistas, perecendo face à superioridade numérica do inimigo. Devido a sua coragem, em vez da vala comum, o comando alemão ordenou que recebessem honras especiais. Sua vala foi ainda marcada com uma cruz e com uma placa com a inscrição Drei Brasilianischen Helden (Três Heróis Brasileiros). Posteriormente, o município de Montese, liberto e agradecido às tropas brasileiras, as homenageou batizando uma de suas maiores praças com o nome Piazza Brasile.
Montese- A conquista de Montese repercutiu favoravelmente nos altos escalões do Exército Aliado e rendeu elogios do Comando Americano, pela bravura e coragem com que a FEB encarou o desafio. Essa vitória teve grande importância na ruptura da Linha Gótica, um complexo de fortificações alemãs que era julgado intransponível. Essa façanha militar colaborou significativamente para a rendição alemã, menos de um mês mais tarde
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psicologia
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Foto: Reprodução Internet
Como lidar com as perdas Ao longo da vida, passamos por perdas muito dolorosas. O que fazer para evitar essa dor? por Ângela Maineri Corvello psicóloga e psicoterapeuta
Quando falamos em perda, a primeira coisa que nos vem à mente é a morte das pessoas que amamos e o medo que temos de que isto aconteça. Mas o assunto é muito mais vasto. Você já parou para pensar com quantas perdas lidamos todos os dias, desde que acordamos até a hora em que vamos dormir e mesmo enquanto dormimos? Ao longo da vida, passamos por muitas perdas, algumas tão dolorosas que não entendemos como conseguimos não sucumbir a elas; outras, nem tanto; outras, ainda quase nada; outras, nada mesmo. Tudo depende da importância que tem para nós o que estamos perdendo. Perdemos por abandonar e por sermos abandonados; por mudar e deixar as coisas para trás para seguir nosso 36
caminho; perdemos sonhos, expectativas de realização, ilusões de liberdade e poder, de segurança; nosso corpo jovem que pretendemos, imune às rugas... O mundo em que vivemos implica nesta dialética constante prazer/desprazer, ganhos/perdas, alegria/tristeza, bom/mau, vida/morte... Vale também lembrar que estes pólos não se confundem, não se anulam, nem se compensam. Eles coexistem numa sucessão infindável que se faz necessária à renovação, ao nosso crescimento e desenvolvimento de habilidades, força e competência. O que fazer então? Uma possibilidade que muitos tentam é driblar o sofrimento partindo para tentativas mambembes de controle de si, do outro e das circunstâncias, num delírio de poder (e onipotência), elegendo fugas: comer, beber, comprar, jogo, sexo, uso e abuso de drogas, medicamentos, cirurgias plásticas,
distanciamento afetivo, individualismo, fumo, redes sociais (a lista é enorme)... Algumas das coisas que citei como fuga, e outras ainda, são também recursos importantes para nossa vida e fontes de prazer e alegria. A questão pode não estar na coisa em si, mas no uso que fazemos dela. Temer a morte e o sofrimento é normal, não é ruim. Pelo contrário, pois também nos ajuda a preservar a vida. Outra possibilidade diante do sofrimento é enfrentá-lo. Só assim poderemos nos tornar seres humanos plenamente desenvolvidos. Aprendi ainda que nossos ganhos estão também diretamente ligados à maneira como enfrentamos estas perdas, e que, muitas vezes, tentando não perder, diminuindo ou perdendo a chance de ganhar. Viver plenamente implica risco, e isto exige coragem. Do mesmo modo, penso que força e competência não estão na capacidade de evitar o sofrimento, mas em conseguir enfrentá-lo, suportá-lo e atravessá-lo sem sucumbir. Isto é possível. Sempre saímos de uma experiência como esta mais fortalecidos. Saber da própria história, dos nossos desejos, medos, clamores internos, paixões, nossa força, fragilidade e do ser
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que somos é fundamental. Essa consciência nos permite enfrentar as perdas relativas ao confronto, com as limitações do nosso poder e potencial, encarando as necessárias renúncias aos sonhos ideais em favor da nossa realidade humana e de todo nosso potencial criativo. Assim, não ficamos presos e congelados no passado. Por isso, amplie na sua vida o espaço para o prazer e para a alegria. Cuide de sua saúde, faça uma atividade física, pois ela ajuda o organismo a produzir os hormônios reguladores de humor; tenha uma ocupação que lhe traga realização e gratificação; curta os amigos, sorria, ame... Enfim, volte sua atenção para as oportunidades de felicidade, pois elas estão sempre ali, esperando que você as note, mesmo quando tudo parece escuro. Siga com a vida, porque ela segue, apesar de você. Finalizo com uma citação de Carlos Drummond de Andrade: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”.
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psicologia
A individualidade na relação amorosa O que um casal precisa desenvolver para ter uma relação saudável e prazerosa por Ivana Carla Moraes Aielo psicóloga clínica - CRP 06/48248-8
Quando pensamos em relacionamentos que envolvam duas ou mais pessoas, o desenvolvimento do vínculo afetivo é inevitável, instintivo em nossa condição de ser humano. É daí que surge o amor, seja ele parental, fraternal, carnal ou filial. O tipo de vinculação afetiva mais discutida nos dias atuais é, sem dúvida, o amor entre dois gêneros (seja heterossexual, homossexual ou bissexual). Quando falamos desse amor, fica implícito que ele acompanhe sentimentos e comportamentos diferenciados, principalmente no início, no qual o casal acaba dando preferência a ficar a sós, afastando-se mais dos amigos e família, por exemplo. Algumas vezes, até se abandona um hobby para não desagradar o ser amado, ou para ter mais tempo ao seu lado, e passa-se a “gostar do que o outro gosta” e a pensar como o outro. É uma fase em que o desejo sexual e a conquista pelo amor do outro são tão importantes para os amantes que a dedicação exclusiva e a anulação de outros desejos em prol do ser amado não são percebidas ou não têm tanto valor. De frente à reciprocidade dessas emoções, com o passar do tempo, com desejos e conquistas mais atendidos e tranquilizados, é importante que o casal vá resgatando outras convivências, até como forma de manter o vínculo, 38
conhecer mais profundamente o outro e criar a admiração e aceitação do parceiro, de frente à manutenção da individualidade de cada um. Exagero – Mas quando o amor se excede no início para um ou para os dois parceiros, ou ainda não supera os exageros dessa fase, um dos dois pode-se sentir sufocado. Outras vezes, isto pode levar a um amor sem limites, de forma obsessiva, com ciúmes e insegurança exagerados. Tais condições podem minar esse sentimento tão nobre, assustando e/ou repelindo o ser amado. Assim, analise como se olhasse de fora, de forma neutra, a sua forma de se relacionar amorosamente e tente equilibrar o amor que sente pelo outro e por você mesmo. O respeito pelos desejos, o jeito de ser do outro e pelos seus próprios desejos e sua própria forma de ser. Analise também as suas ideias e vaFoto: Reprodução internet
lores a respeito de namoro, casamento, sexo, religião etc., e o peso que eles podem ter no seu comportamento dentro de um relacionamento. Perceba as expectativas e as projeções inadequadas que você pode estar lançando sobre a pessoa amada. Desta forma, a individualidade de ambos será preservada e o relacionamento também. Por fim, não tente mudar ninguém. Cada um deverá mudar por si, percebendo a necessidade e não desejando a perda do ser amado. Tente se colocar no lugar do outro, dialogue mais e flexibilize mais seus valores, equilibrando o que lhe deixa feliz e o que faz o outro feliz. Você não precisa gostar do que outro gosta, mas precisa aprender a respeitar aquilo que faz o outro feliz. Se ficar difícil, procure ajuda profissional para o casal. Conhecendo melhor a si mesmo e ao seu parceiro, terá mais equilíbrio para amar e ser amado.
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opinião
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Foto: Silvia Ferrante
Chattanooga, Manhattan, Peixotinho Momentos de “Antenor” nos vários pontos e trechos nostálgicos de Sanja
por Lauro Augusto Bittencourt Borges
Era o começo dos anos 80. A discoteque estava saindo das paradas de sucesso. A Chattanooga fechou as portas e Antenor perdeu o emprego de porteiro. Juntou o dinheiro da indenização trabalhista com algumas economias e, por sugestão de amigos, foi para os Estados Unidos recomeçar a vida. Quem conhece Antenor sabe que sua ida para a América foi decidida em razão das notas verdinhas, embora ele goste de trombetear que o seu exílio voluntário fora motivado por perseguições políticas de militares tiranos. Antenor sempre gostou de dar um caráter épico aos seus atos. 40
Nos primeiros anos nos States, Antenor perambulou por todo tipo de emprego em Nova York e cercanias. Lavou pratos, carros e cadáveres. Entregou pizza, flores e jornais. Foi michê em bares GLS e figurante em filmes pornô. Achou um rumo seguro quando começou a pintar casas. Trabalhava nas residências da fechada comunidade judaica. Fez um gordo pé-de-meia e montou uma empresa de pintura. Há uns dois meses, com as burras transbordando de dólares, Antenor resolveu tomar o caminho de volta. Comprou uma chácara com piscina, churrasqueira e pomar – como sempre sonhara – nas imediações do
Nota do autor - A imagem que ilustra o texto, obra-prima da natureza magistralmente capturada pelas lentes da amiga Silvia Ferranti, é uma das causas da volta de Antenor às macaúbas. E uma das causas dele não querer voltar para os braços do Tio Sam. Ainda não inventaram o progresso que nos prive dos nossos crepúsculos tão estupidamente maravilhosos.
Bairro Alegre e trouxe consigo, além do caminhão de dinheiro, Dolores, sua esposa porto-riquenha e Antenor Júnior, um rebento norte-americano, mas com sangue hispano-brasileiro correndo nas veias. Sábado destes, fim de tarde, encontrei Antenor beben-
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do caipirinha no bar do Peixotinho. Ele contemplava o belo crepúsculo sanjoanense com nostalgia. Tinha a saudade estampada no olhar. Perguntei sobre o reencontro com as raízes e Antenor desabou em choro e reminiscências. Queria cerveja no Canecão, bauru no bar do Formiga, filmes no Cine Avenida, viagens no Expressinho São João, porres no Passaredo, pipoca do seu Mancini e futebol no Palmeirinha. Queria fotos 3x4 no 5 Minutos, consertar bicicletas no Orestinho, tecidos da Casa Tupi, barba e cabelo com o seu Delmiro do Salão Bozzano, consultas com o doutor Maringolo. Queria Merthiolate da Drogamérica e doutor Davi Arrigucci para curar os esfolados de Antenor Júnior. Queria carnaval com São Lázaro, Luiz Gama e Kaska Fora Ki é Rolo. Queria o frango com polenta e o pudim de pão da mãe já falecida. Depois de várias caipirinhas era visível a embriaguez de Antenor. Num rasgo de insanidade etílica, meu amigo saudosista me chamou pra correr. Recusei, mais por falta de preparo físico do que de vontade. Antenor pagou a conta e saiu em disparada pelas ruas do Pratinha. Corria, corria muito, corria atrás de uma São João que já não existe mais.
seu pet
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Legalização dos pássaros domésticos Não são todos os tipos de pássaros que podem ser criados por amadoristas Desde a descoberta do Brasil, o povo brasileiro tem o hábito de criar pássaros canoros silvestres como animais de estimação. Este costume, por muitos anos feito sem controle, causou enorme prejuízo à fauna brasileira. Essa mentalidade gerou a situação atual, onde quase não vemos pássaros silvestres voando em nossas fazendas, chácaras e áreas protegidas. Um exemplo é a situação do Bicudo (oryzoborus maximiliani), pássaro brasileiro que existe em maior quantidade preso em gaiolas do que na natureza. Para minimizar esta situação, em 1996, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) publicou a Portaria nº 57, criando a figura do criador amadorista de passeriformes. A partir daquele ano, todas as pessoas que tinham pássaros silvestres marcaram suas aves com anilhas abertas e só poderiam transacionar pássaros nascidos em cativeiro e com anilhas fechadas. Assim, a captura na natureza ficou impossibilitada. Em 2001, através da IN 05/01, a atividade de criação amadorista de passeriformes passou a ser controlada diretamente pelo Ibama, podendo optar o criador a se filiar ou não a uma Federação. Hoje, os pássaros domésticos estão cada vez mais presentes em locais seguros de vendas, como enormes pets shops espalhados por todo o país, o que garante o controle de natalidade na listagem do Ibama. Como legalizar – Se você gosta de ouvir o canto de um canário-da-terra, um pássaro-preto ou um curió e gostaria de ter um desses pássaros em sua casa de maneira legal, uma das opções é registrar-se. Para obter a licença de criador amadorista de passeriformes, o interessado deve realizar seu cadastro pela Internet, no site www.ibama.gov.br/ sispass. É muito importante que a IN 01/03 (norma vigente) seja lida antes de realizar o cadastro, assim 42
como o Manual de Utilização do SISPASS (também disponível no site citado). Somente os pássaros silvestres canoros brasileiros são os que podem ser criados pelos amadoristas. Alguns exemplos de silvestres precisam do registro, mas a população os cria como se fossem domésticos. Entre eles, estão: sabiá, sanhaço, tico-tico, canário-da-terra, coleirinho, bigodinho, caboclinho, galo-de-campina, trinca-ferro, azulão, corrupião e pintassilgo. Verifique - Não adquira pássaros de criadouros ilegais ou sem anilha, pois eles não poderão ser registrados no Ibama. Antes de adquirir qualquer pássaro de um criador amadorista, é obrigatório o registro no Sispassww
Foto: Reprodução Internet
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check in
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Frio europeu em Monte Verde No inverno, cidade mineira cresce de turistas que procuram belezas naturais, além do frio A estância climática Monte Verde, cidade do sul de Minas Gerais, atrai turistas em todas as estações do ano. A natureza presente é muito rica, devido a sua localização no alto da Serra da Mantiqueira, e proporciona temperaturas que variam de 28°C no verão e a -10°C no inverno. No calor, é possível aproveitar o clima agradável durante o dia, com roupas mais leves, e curtir banhos de sol e as piscinas dos hotéis e pousadas. À noite, o clima é levemente frio, mas muita gente bonita se diverte nos barzinhos e nas lojas do Centro. Lá, se encontra deliciosos pratos, desde comida mineira, trutas, vinhos e até o famoso ‘fondue’ de chocolate e queijo. Há também muitas lembrancinhas para se levar à família e aos amigos, como artesanatos em madeira, malhas, lã, couro, sabonetes e muito mais. No inverno, os casais podem se aquecer ao calor das lareiras que os hotéis oferecem, tomando um delicioso chocolate quente. Ao acordar, pela manhã, a vista da cidade toda coberta de gelo é maravilhosa. O charme de Monte Verde é encontrado no estilo europeu de sua arquitetura, pelas culinárias mineira e alemã e na variedade de produtos que se encontra no
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Foto: Paloma Perez
comércio. A natureza é rica em florestas de araucárias e pinheiros, e na variedade de flores exóticas, riachos e cachoeiras, que podem ser apreciadas nos passeios a cavalo, de motos e em caminhadas. A paisagem é deslumbrante do alto da montanha, onde existem várias trilhas pelas quais você poderá visitar diversos locais. Vale a pena viver essa sensação. História – Os pioneiros de Monte Verde foram Verner Grinberg (falecido aos 96 anos, em 13 de agosto de 2006) e sua esposa Emília – também falecida. Foi o sobrenome da família que deu o nome à cidade (“grin” – verde – e “berg” – monte). >
Belezas naturais - A natureza presente da cidade sulmineira de Monte Verde é muito rica, devido a sua localização no alto da Serra da Mantiqueira. Além da paisagem deslumbrante, existem várias trilhas pelas quais pode se visitar diversos locais
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A família Grinberg chegou ao Brasil em 1913, junto a outros tantos imigrantes da Letônia. Em 1921, foi morar na então recém-fundada “Colônia Varpa”, próxima à cidade de Paraguaçu Paulista/SP e formada por seus patrícios letões. Lá, ao se casar com dona Emília Leismeir, Verner resolveu passar sua lua de mel em Campos do Jordão/SP, região parecida com sua terra natal. O jovem casal se empolgou com o clima de montanha e com as paisagens da Serra da Mantiqueira. Em 1936, eles ouviram falar dos “Campos do Jaguari”, município de Camanducaia, hoje Monte Verde – lugar de clima e paisagens semelhantes a Campos do Jordão. Imbuído de um espírito empreendedor, Grinberg subiu até o pé da Serra da Mantiqueira no lombo de um burro, abrindo trechos no meio
do mato. Em 1938, adquiriu ali algumas terras e iniciou a formação de uma fazenda. Com o passar do tempo, muitos de seus amigos e conhecidos come-
çaram a sentir atração pelo lugar. Geralmente europeus e adeptos de sua religião, a Batista, eles recebiam terrenos gratuitamente para que construíssem casas e fossem lá morar. A
Foto: Reprodução Internet
Principais roteiros em Monte Verde Trilha do Pinheiro Velho: passeio que começa próximo a um posto de gasolina, que leva até ao aeroporto, a 1.560 metros de altitude. Essa trilha pode ser percorrida em 15 minutos e, no percurso, encontram-se árvores nativas e centenárias, riozinhos à beira do caminho, flores diferenciadas e o mais antigo pinheiro de Monte Verde, que possui mais de 500 anos. Lá em cima está o Mirante, que oferece vista panorâmica para a cidade, com as montanhas como pano de fundo. Rafting: é realizado no Rio Jaquari (km 13, na rodovia que liga Monte Verde à Camanducaia, no bairro do Quilombo). O local está entre os cinco melhores do Brasil para a prática desse esporte, com corredeiras e cachoeiras que podem chegar a 8 metros de altura. Foto: Divulgação
Quadriciclo: para adultos, os passeios são quase sempre em grupos, com guias. Para as crianças, há os quadriciclos infantis, com pista própria e instrutores. Patinação no Gelo: Monte Verde oferece uma grande pista de patinação (foto ao lado). Quem deseja aprender, há instrutores de apoio. E quem não gosta, pode somente assistir ao show, ou às cacetadas e gargalhadas, fora da pista. Mega Tirolesa: são duas, sendo uma de 450 metros e outra de 475 metros, totalizando 925 metros de emoção e adrenalina. 46
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entrevista
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“Acredito no ato de empreender como forma de realização” Presidente do Sebrae, Alencar Burti, fala sobre o atual momento brasileiro por Mateus Ferrari Ananias
Alencar Burti, 81 anos, é uma das maiores e mais influentes lideranças empresariais do Brasil. Sempre engajado em lutas em favor empresas brasileiras, Alencar é hoje presidente do Sebrae/SP, entidade que apóia as micro e pequenas empresas no estado de São Paulo. Empresário do setor automobilístico, ele também já esteve a frente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), onde foi presidente. Com toda essa experiência, ele é enfático ao afirmar que burocracia estatal é uma das principais causadoras de danos à nossa economia. “ chega para alugar [o local para Foto: Patrícia Cruz/Agência Luz
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a empresa] tem meio ambiente, prefeitura, bombeiro. A pessoa abre e não pode funcionar. Fica com pouco capital, tendo despesa sem receita”, afirma. Ele é crítico também ao “achismo” dos empresários em um mundo de inovações que atinge o mercado todos os dias. “O mundo, cada vez mais interconectado, exige dos empreendedores novas formas de atuação. Capacitar-se constantemente, buscar orientação em sua entidade de classe e informar-se constantemente é uma ótima alternativa para os que desejam perpetuar seus negócios”, explica. Alencar Burti concedeu uma entrevista exclusiva a Revista Atua, que você confere a seguir.
Como o senhor enxerga o atual período que o Brasil vem passando? A competitividade empresarial está profundamente ligada a políticas públicas de apoio às diversas atividades econômicas, independente do porte. Por isso, credito como válidas as iniciativas governamentais de melhorar o ambiente para que micros, pequenos, médios e grandes empreendimentos consigam melhorar sua performance. Entretanto, não podemos perder de vista o fato de que os programas de apoio precisam estar lastreados no mundo global, interconectado, que muda diariamente a uma velocidade incrível. As empresas precisam se adequar a esta nova realidade, e nossos formuladores e executores de políticas públicas também. É preciso que os representantes dos 28 partidos políticos brasileiros deem uma resposta à altura e em consonância com as aspirações da sociedade e do empresariado, construindo desta forma uma nação forte, e não apenas alguns setores. O senhor vê diferença entre o empreendedor da Capital e o do interior? O ser humano é o mesmo. Ele só precisa se ajustar às necessidades dos clientes, aos desejos do mercado. A atuação integrada é que nos traz informações valiosas sobre as realidades diferenciadas. E se você não partir da base, começa agindo errado. São Paulo tem hoje um perfil econômico bem diferenciado, concentrando na Capital grande número de empreendimentos de serviços (nossas projeções indicam que, em 2015, o setor de serviços vai ultrapassar o de comércio em número de estabelecimentos) e no interior, micro e pequenas empresas do comércio, do agronegócio e da indústria que evoluem rapidamente. 49
Como o Sebrae trabalha para oferecer soluções a esse público do interior? Sabemos que o Estado de São Paulo é gigante. Para levar aos empresários e futuros empreendedores o que há de melhor em orientação e capacitação em gestão empresarial, temos uma rede com 33 escritórios regionais, 90 pontos de atendimento (em parceria com diversas entidades, em especial associações comerciais) e 15 pontos itinerantes. Além disto, temos inúmeras parcerias com associações, sindicatos, prefeituras, que cedem espaços (como as Salas do Empreendedor) para que possamos orientar os donos de pequenos negócios. Também investimos no atendimento e na capacitação remota, disponibilizando profissionais especializados em administração, marketing, legislação, inovação, recursos humanos, tecnologia, entre outros. Um fenômeno que é corriqueiro no interior é o jovem assumir os negócios da família, tendo o pai como “padrão de empresário”. O senhor considera isso um dos grandes vilões que tem levado cada vez mais ao colapso as empresas familiares? Um dos grandes vilões, em qualquer organização, é não estar com olhos atentos para as inovações que o mercado traz todos os dias. O mundo, cada vez mais interconectado, exige dos empreendedores novas formas de atuação. Capacitar-se constantemente, investir numa rede de contatos bem diversa, buscar orientação em sua entidade de classe e informar-se constantemente são ótimas alternativas para os que desejam perpetuar seus negócios por inúmeras gerações. Como andam os indicadores de falências das micro e pequenas em-
presas? Os números nos trazem previsões otimistas ou não? Segundo estudo do Sebrae-SP, de cada 100 empresas abertas hoje, 29 não conseguirão completar um ano de atividade; em cinco anos, 58% terão sucumbido ao longo do caminho. Ainda é uma taxa assustadora, que gera um impacto social bem elevado (em um ano, mais de 300 mil postos de trabalho deixam de existir e quase R$ 20 bilhões deixam de circular no mercado), mas bem diferentes de quase 15 anos atrás: em 1998, de cada 100 empresas abertas naquele ano, 35 sucumbiam e 71 não chegavam ao 5° ano de atividade. Ainda podemos atribuir boa parte disto à burocracia e à carga tributária elevadas e à legislação trabalhista que não acompanha o novo momento corporativo. Certa vez o senhor citou em uma entrevista que “não há mais espaço para o ‘achismo’ no mundo empresarial”. Como o Sebrae trabalha essa questão em um mundo em que a tecnologia passa por rápidas transformações, assim como o mercado? Como falei anteriormente, o mundo está numa fase em que a mudança é feita por minuto e não mais por anos e décadas. Estar preparado para isto, antecipar-se aos fatos, é a melhor forma de atuação empresarial. O Sebrae-SP tem uma equipe de especialistas em gestão que conhecem e estudam os impactos destas mudanças, bem como oferecem soluções que ajudam o empresário a profissionalizar sua gestão. Ainda tocando na questão do “achismo”, qual a importância de estimular políticas públicas e o empreendedorismo nos municípios? A cidadania empresarial plena passa pelo tratamento diferenciado a que
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os pequenos negócios têm garantido pela Constituição Federal. E tratar os desiguais de forma desigual é uma das funções dos poderes públicos, em especial o Executivo e Legislativo. Ao tirar as amarras dos excessos de burocracia, tributos e das exigências creditícias, o governante e o legislador estão dinamizando o desenvolvimento socioeconômico de sua localidade, uma vez que as micro e pequenas empresas são as maiores geradoras de empregos e distribuidoras de renda. Somente com políticas públicas adequadas teremos o verdadeiro ciclo virtuoso do crescimento. Que iniciativas o Sebrae tem para essa área? O Sebrae-SP atua em duas frentes: a orientação e a capacitação das micro e pequenas empresas em assuntos de gestão empresarial, garantindo maior grau de competitividade frente a mercados cada vez mais diferenciados e no fornecimento de subsídios para formulação de políticas públicas que garantam o ambiente propício para a criação, o fortalecimento e a consolidação dos empreendimentos de pequeno porte. Estão entre nossas metas a regulamentação e a implantação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas nos 645 municípios paulistas. Hoje, já são mais de 350 cidades, beneficiando cerca de 70% do total de 2 milhões de MPEs paulistas no que diz respeito ao tratamento tributário diferenciado, desburocratização de processos para abertura e continuidade do empreendimento, facilidade de acesso ao crédito e à tecnologia, inserção no mercado de compras governamentais, entre outros pontos. Também em 2012 todo sistema Sebrae trabalhará de forma integrada para garantir a plena adesão 50
O que é o Sebrae? O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972. Tem por missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. Ele faz parte do Sistema S (Senac, Senai, Sesc, Sesi, etc). Por meio de parcerias com os setores público e privado, o Sebrae promove programas de capacitação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento territorial e acesso a mercados. Trabalha pela redução da carga tributária e da burocracia para facilitar a abertura de mercados e ampliação de acesso ao crédito, à tecnologia e à inovação das micro e pequenas empresas. Parte deste esforço ganhou visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). A lei estabeleceu um ambiente que favorece o crescimento dos pequenos negócios. A legislação contabiliza avanços especialmente no Simples Nacional (Supersimples) e no incentivo à formalização do Empreendedor Individual (Lei Complementar 128/08).
de MPEs ao sistema tributário simplificado (Simples Nacional) e à modernização da legislação trabalhista. O senhor fez um comentário muito interessante, em uma entrevista cedida ao programa Provocações da TV Cultura, sobre a relação empregado/patrão, afirmando que “ela é um resquício do século XVIII”. Não é contraditório um empresário ter uma visão dessas? Pois o próprio princípio do lucro não exige a exploração do empregado? Eu não acredito na relação em que só uma parte ganha: ou só o empresário ou só o empregado. Não acredito na exploração como melhor forma de lucrar. Minha crença é na parceria, na relação em que ambos – empresário e colaborador – são co-responsáveis pelo sucesso e ganham, sendo que o colaborador oferece seu conhecimento, sua competência, e o empresário paga o justo por isso.
A pergunta anterior nos leva de forma inerente à seguinte: comandar ou liderar? A maioria opta por comandar, que é a via mais fácil. Liderar é estar a serviço dos que lhe elegeram como líder, sem abrir mão dos princípios de ética e responsabilidade, que são alienáveis. O “complexo de vira-latas”, citado por Nelson Rodrigues, e o medo de falhar seriam um entrave a ideias talentosas e originais nos negócios? Ser empreendedor é ter a capacidade, a vontade e a coragem de assumir riscos planejados. E o brasileiro é um empreendedor por natureza. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada em mais de 59 países, a Taxa de Atividade Empresarial do Brasil é de 17,5%, maior entre os países do G20 e dos integrantes do bloco BRIC. O que ainda impede ideias talentosas de virarem negócios de sucesso são o ambiente hostil, com os excessos
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Foto: Patrícia Cruz/Agência Luz
que já citei anteriormente, a falta de preparo do empresário para gerenciar seu empreendimento e a não aceitação do insucesso, que também faz parte do dia a dia empresarial (não existem 100% de sucesso ou de insucesso). O importante é preparar-se para diminuir os impactos de um ou outro insucesso e fazer disto um trampolim para um próximo empreendimento bem sucedido. Qual sua opinião sobre a desindustrialização do Brasil? É um fato, não adianta negar. O que precisa é que não se torne grave. Há uma sensibilidade, o governo federal está atuando na área de crédito, facilitando o custo. Agora, é preciso que o pequeno e o médio empresário haja uma simplificação dos procedimentos burocráticos, que são mais pesados que a carga tributária, depois da Lei da microempresa e do MEI. Você aprova uma empresa, o CNPJ, e quando chega para alugar, tem meio ambiente, prefeitura, bombeiro. A pessoa abre a empresa e ele não pode funcionar. Fica com pouco capital, ten52
do despesa sem receita. Isso precisa mudar. A burocracia, que é uma das principais causadoras de danos à nossa economia, precisa se ajustar à realidade das empresas, em especial à das micro e pequenas; e não o contrário, os empresários estarem a serviço dela. O senhor esteve à frente da ACSP durante vários anos. Qual a grande lição que tirou dessa experiência? Para se ter uma economia competitiva, é preciso que grandes e pequenos empresários convivam de uma forma mais próxima, um aprendendo com o outro, formando uma rede sólida. O pequeno pode oferecer ao grande a agilidade, o pronto atendimento, a rápida incorporação de novas tecnologias, a solução (seja produto ou serviço) que vai garantir maior lucratividade e produtividade ao pequeno. O grande tem a possibilidade de formar uma cadeia de fornecedores de excelência. Em 1989, a ACSP gerou duas candidaturas a presidente: Guilherme
Affif e Paulo Maluf. Após esse período, a ACSP mudou seu foco de atuação, preferindo os bastidores à política propriamente dita? O Brasil precisa de políticos, independente de sua origem, e partidos políticos que defendam a bandeira do empreendedorismo e da livre iniciativa, forças vitais para o verdadeiro ciclo virtuoso do desenvolvimento. Desta forma, todos sairão ganhando. O que o senhor destacaria como grande aprendizado que tirou de todos esses anos dedicados à atividade empresarial e na luta pelo fortalecimento das empresas? Sou um adepto do óbvio. Acredito ser fundamental aprendermos também com a obviedade (e não somente com o inusitado). O dia a dia é um grande mestre e está à disposição daqueles que querem evoluir. Qual sua opinião sobre os sindicatos. Eles representam mesmo a classe trabalhadora? Existe empregado
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sem empresa? E vice-versa? A partir desta constatação óbvia, mas que alguns ainda insistem em não enxergar, as discussões entre representantes das classes empresarial e trabalhadora precisam acontecer em outro patamar. O mundo muda a cada 24 horas e estas mudanças, ao contrário do que acontecia no passado, têm impacto real e imediato em cada um. Precisamos evoluir, sempre tendo em mente a forte ligação entre ambas as partes. O governo reduziu o orçamento da saúde e educação. O senhor acha plausível uma medida dessas em um país que vislumbra assumir a liderança dos países emergentes? O dia em que alguém me explicar – e convencer – como cidadãos de um país podem viver sem educação e saúde e, mesmo assim, disputar posições de destaque
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no cenário mundial, vou passar a acreditar nesta possibilidade. De nada adianta investirmos para tratar os desiguais de forma desigual nos campos tributário, burocrático, creditício e legal se a base educacional dos empreendedores, e da maioria dos cidadãos brasileiros, está muito aquém do que vemos no cenário internacional. O Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), da OCDE, mede, a cada três anos, o conhecimento dos alunos em matemática, ciências e leitura. Em 2009, o Brasil ocupava apenas o 53º lugar entre 65 países participantes, mesmo sendo um dos três países que mais progrediu na avaliação, ante a edição anterior. Para se ter ideia do impacto deste dado, basta comparar com os indicadores da Coreia do Sul, país que deu um salto fantástico, saindo de PIB per capita de US$ 67, em 1950, para US$ 28.715, em 2010, investindo em educa-
ção e inovação. Na mesma avaliação, os estudantes sul coreanos ficaram em 6º lugar, mesmo o País tendo investindo menos recursos em educação que o Brasil (4,2% do PIB investido em educação, contra 5,2% do Brasil). Tais resultados são decorrentes de inúmeros programas de crescimento econômico implantados no país que não foram descontinuados e tiveram seu alicerce calçado no tripé educação, empresas privadas e institutos independentes. Ao optar por investir em sua principal “matéria-prima”, as pessoas, a Coreia firmou-se como uma economia do conhecimento. E eles já estão se preparando para os próximos 50 anos, tendo a ciência como base. Investem 3,2% do PIB em pesquisa e desenvolvimento (contra 1,1% do Brasil) e promoveram em 2008 a integração dos ministérios da educação, ciência e tecnologia. Alguma dúvida que chegarão lá? A
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Camila Sant’Angelo Bernardo 23 anos - auxiliar administrativo
Como você se define? Uma coisa que sempre digo é que “quem se define, se limita”. O que mais gosta de fazer? Assistir a seriados (sou viciada), brincar com minha filha e nosso cachorrinho. Perfume: Egeo Dolce. Música: Só os loucos sabem (Charlie Brown Jr.).
Clivia Brumann 18 anos - estudante
Como você se define? Sincera, amiga e feliz. O que mais gosta de fazer? Tudo, menos ficar em casa. (risos) Perfume: Egeo Dolce – O Boticário. Música: Without You – David Guetta.
Marystela Gomes Nogueira 20 anos - estudante
Como você se define? Uma pessoa apaixonada pela vida. O que mais gosta de fazer? Estar na companhia de pessoas que me fazem bem. Perfume: Hypnôse – Lancôme. Música: Baby I Love Your Way, na voz de Emmerson Nogueira.
Rafaela Pedrilo 18 anos - estudante
Como você se define? Feliz, sincera e ciumenta. (risos) O que mais gosta de fazer? Viajar, ver filmes, comprar e estar com quem eu gosto. Perfume: Glamour Secrets. Música: Open Your Eyes - Snow Patrol.
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Filme: Sempre ao seu lado – toda vez eu choro. (risos) Livro: Bem perto de Léo. Comida: Pizza. Medo: Ficar sozinha, sem as pessoas que tanto amo. Viagem dos sonhos: EUA. Hobby: Os passeios com o marido e a filha. Ídolo: Minha mãe. Não vive sem: Minha filhota. O que precisa para lhe conquistar: Sinceridade e um sorriso encantador, mas o marido já conquistou. (risos) Um sonho: Poder ajudar crianças que estão em casas de apoio e fazer a vida delas um pouco mais doce. Como pensa estar daqui a 10 anos? Além de tranquila financeiramente, ainda mais feliz do que sou hoje.
Filme: suspense e comédia. Comida: lasanha. Medo: perder as pessoas que amo. Viagem dos sonhos: Las Vegas Hobby: Facebook. (risos) Ídolo: Jensen Ackles. Não vive sem: família e amigos. O que precisa para lhe conquistar: ter simplicidade, sinceridade e bom humor. Um sonho: segredo. (risos) Como pensa estar daqui a 10 anos? Com meus objetivos realizados e feliz.
Filme: Patch Adams - O Amor é Contagioso. Livro: A Cabana. Comida: frutos do mar. Medo: perder as pessoas que amo. Viagem dos sonhos: Bora Bora – Polinésia Francesa. Hobby: malhar, ler e viajar. Ídolo: Deus. Não vive sem: minha família, meus amigos, meu namorado e meus bichos de estimação. O que precisa para lhe conquistar: bom humor, educação e caráter. Um sonho: viajar o mundo. Como pensa estar daqui a 10 anos? Realizada e com muita saúde.
Filme: romance. Livro: vários. Comida: strogonoff. Medo: perder minha família e meus amigos. Viagem dos sonhos: lua de mel em Paris. Hobby: ver blogs de moda e customizar roupas. Ídolo: Anne Hathaway. Não vive sem: meus amigos, maquiagem, celular e computador. O que precisa para lhe conquistar: bom humor, inteligência e beleza. Um sonho: ter a minha própria loja de roupas. Como pensa estar daqui a 10 anos? Realizada pessoal e profissionalmente.
Gusthavo Amaral 21 anos - estudante Como você se define? Tímido, sincero e amigo. O que mais gosta de fazer? Viajar, tomar uma cervejinha com os amigos e balada. Perfume: Fahrenheit. Música: tudo. Filme: O curioso caso de Benjamin Button. Livro: Propaganda de A a Z.
Comida: strogonoff e massas. Medo: perder meus familiares. Viagem dos sonhos: mochilão pela Europa Hobby: academia. Ídolo: Ronaldo. Não vive sem: família e amigos. O que precisa para lhe conquistar: ser sincera, atenciosa e muito parceira. Um sonho: realizar todos os meus objetivos. Como pensa estar daqui a 10 anos? Realizado profissional e financeiramente na área em que escolhi.
Thales Henrique M. Cavalari 19 anos - vendedor Como você se define? Uma pessoa emotiva e sincera. O que mais gosta de fazer? Jogar futebol e dançar. Perfume: Natura Homem Música: Balada Boa - Gusttavo Lima. Filme: O Código da Vinci. Livro: O Código da Vinci. Comida: pizza.
José Carlos Meira Filho 27 anos - executivo de vendas Como você se define?Uma pessoa alto astral, de bem com a vida e grato por tudo que Deus me deu. O que mais gosta de fazer? Viajar, conhecer lugares, pessoas e comidas novas. Perfume: Zaad. Música: Vamos Fugir – Skank. Filme: À Procura da Felicidade. Livro: Na Natureza Selvagem.
Medo: perder meus pais. Viagem dos sonhos: Hawaii Hobby: jogar bola. Ídolo: Eminem. Não vive sem: meus pais. O que precisa para lhe conquistar: ter um olhar atraente. Um sonho: Ir para o Hawaii. Como pensa estar daqui a 10 anos? Quero estar com saúde e, se Deus quiser, ter uma família ótima e um bom emprego.
Comida: feijoada. Medo: não tenho; Viagem dos sonhos: Machu Picchu – Peru. Hobby: viajar e me reunir com os amigos. Ídolo: Chico Xavier. Não vive sem: Minha família, namorada e amigos. O que precisa para lhe conquistar: sinceridade, humildade e simpatia. Um sonho: aposentar-me cedo e ser voluntário em alguma ONG. Como pensa estar daqui a 10 anos? Diretor de uma empresa representativa e confortável financeiramente.
Wendreo Luciano Fernandes 18 anos - estudante Como você se define? Alegre. O que mais gosta de fazer? Balada com os amigos. Perfume: doce. Música: pagode e sertanejo. Filme: Zohan - Um agente bom de corte. Livro: A Cabana. Comida: da minha mãe. Medo: voar de avião.
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Viagem dos sonhos: Miami Beach. Hobby: musculação. Ídolo: Michael Jackson. Não vive sem: internet. O que precisa para lhe conquistar: romantismo, sinceridade e carinho. Um sonho: Ser um empresário de sucesso. Como pensa estar daqui a 10 anos? Noivo, talvez com um filho(a) e bem sucedido.
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Foto: Reprodução Internet
Viagem de avião: a primeira vez... “Estreantes” que trabalham ou passeiam com esse meio de transporte cresce a cada dia Nos últimos anos, cresce a cada dia o número de brasileiros que viajam de avião, muitos deles pela primeira vez. Impulsionados por uma situação econômica estável, facilidades no financiamento das passagens e promoções irrecusáveis oferecidas pelas companhias, muitos ainda irão debutar nas viagens aéreas em seus próximos passeios. Em 2010, segundo pesquisas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o número de embarques registrados – para viagens dentro do país - no transporte aéreo (65,9 milhões) quase ultrapassou o 58
número de passagens compradas para viagens de ônibus (66,7 milhões) – algo inédito na história do Brasil. Você que ainda não teve essa experiência, precisa ter cuidados para não passar dificuldades, tanto na chegada ao aeroporto como no desembarque. Por isso, algumas dicas são importantes: Compra – Tente comprar sua passagem com antecedência, o que pode assegurar um bom desconto. Mas tenha certeza de que será possível viajar na data marcada. O passageiro perde o desconto se tiver que remarcar a viagem em cima da hora.
Relógio – Chegue sempre ao aeroporto, no mínimo, uma hora antes da estipulada na passagem aérea. Tal adiantamento evita filas na hora de despachar a bagagem e, caso o check-in não tenha sido feito via internet, possibilita que você escolha os assentos mais confortáveis da aeronave. A atitude pontual também deve ser adotada na hora de se dirigir ao portão de embarque. Malas – Segundo a ANAC, em voos nacionais feitos por aviões com mais de 31 assentos, o peso da bagagem despachada por cada passageiro não
pode exceder a 23 kg (caso exceda, aplica-se multa). É recomendável que o passageiro tente colocar nessa bagagem alguma identificação visual chamativa. O esforço para identificá-la na esteira da sala de desembarque será bem menor. Tumultos – Lembre-se de sempre respeitar a fila de embarque no avião, geralmente ordenada de acordo com o número do assento indicado na passagem. O procedimento evita tumultos na hora de entrar na aeronave. Uma das horas mais caóticas de qualquer voo é o momento em que todos os passageiros estão entrando na aeronave. Saiba, portanto, qual é exatamente o seu assento, coloque sua bagagem de mão o mais rápido possível no seu compartimento e libere o corredor.
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Crianças – A experiência de voar pode ser extremamente tediosa e desgastante para os adultos, mas pode afetar principalmente as crianças. Choros estridentes, principalmente em viagens longas, são comuns quando os pequenos já não têm mais o que comer ou fazer. Portanto, sempre leve em sua bagagem de mão algo que os entretenha por mais tempo e os faça esquecer que estão no espaço confinado do avião. Isso também dará aos pais – e aos outros passageiros – uma viagem mais tranquila. Janelas – As paisagens (principalmente na decolagem e aterrissagem) vistas das janelas dos aviões são lindas e, a 10 mil metros de altura, a visão que se tem das nuvens é poética. Mas cuidado para não atrapalhar a pessoa que está ao seu lado, pois o sol muitas vezes entra com tudo e pode incomodar o vizinho.
Assentos – Geralmente, o espaço entre os assentos nas aeronaves é mínimo e, ao se sentar, o primeiro impulso que o passageiros têm é de incliná-los. Mas lembre-se de que, assim como você, existe alguém espremido no banco de trás. Faça o esforço de endireitar a cadeira, pelo menos na hora das refeições, para que seu companheiro de voo possa comer sem se irritar. Conversas – Com voos frequentemente lotados, casais, amigos e familiares nem sempre conseguem se sentar juntos nas aeronaves. Caso a multidão de passageiros separe você da sua pessoa querida, uma dica: evite se levantar do seu assento e ficar em pé, no meio do corredor, conversando com ela. Tal atitude pode ajudar a passar o tempo, mas atrapalha a circulação das pessoas. A
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O bispo e as enxadas Passagem da história da cidade conta missa com trabalhadores rurais e o bispo da época por Francisco Arten presidente da Academia de Letras e professor universitário
Em 1° de maio de 1962, a Igreja Catedral estava lotada por uns católicos diferentes: trabalhadores rurais, todos eles com enxadas nas mãos, batendo os cabos no piso, fazendo um barulho assustador para a elite da cidade. Era a missa em comemoração ao Dia do Trabalhador. Naqueles anos de Guerra Fria, do mundo dividido entre capitalistas e comunistas, de radicalização política, comemorar um 1° de maio desta maneira poderia ser considerado como uma manifestação de esquerda; e as enxadas batendo no piso, um incentivo para a violência do proletariado. E foi assim mesmo que a elite da cidade passou a desconfiar que o Bispo, Dom David Picão, era um “infiltrado de Moscou”. A instalação do Bispado
em São João aconteceu em 21 de julho de 1960, sendo uma das festas mais concorridas. A cidade disputou com várias outras a honra de ser sede do Bispado. Uma vitória que teve como seu principal articulador o padre Antonio David. E para conseguir trazer para sua cidade a Sede do Bispado, contou com a ajuda dos poderosos fazendeiros de então. Entre outras coisas, conseguiu a doação do palacete, bem no centro da cidade, de muitas janelas e muitos quartos, que pertencia à família de Christiano Osório de Oliveira. Ali funcionou a sede do Banco de Cristhiano Osório, que garantiu à família um dos patrimônios mais sólidos do Estado de São Paulo. E não foi só a ostentosa sede do Bispado. Várias outras doações aconteceram. Entre elas, a Fazenda Cachoeira, de 400 alqueires. Local histórico, instalado pelo patrono da cidade, Joaquim José de Oliveira, e que, desde então, pertencia à família. Também sob influência do padre Antonio David, levantou-se um fundo de 2,8 milhões de cruzeiros, conseguido junto aos católicos da cidade. Chegada – O Bispo chegou assim, com muitas expectativas e bastante festejado. Foi recebido na entrada da cidade pelos religiosos e autoridades. Havia fogos, banda
O bispo “comunista” Filho de Joaquim Ramos Picão e Maria da Piedade Picão, Dom David Picão estudou nos Seminários de Campinas e Central do Ipiranga. Em 1947, em Roma, terminou Teologia e estudou Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoriana, recebendo o Sacramento da Ordem, em 1948. Na Arquidiocese de Ribeirão Preto, para onde retornou em 1950, exerceu os cargos de Professor e Diretor Espiritual do Seminário Diocesano. Em 1960, foi nomeado Bispo da nova Diocese de São João da Boa Vista, sendo ordenado no dia 31 de julho, na Catedral de Ribeirão Preto. Em 1963, foi transferido para Santos como Bispo Coadjutor, podendo ser sucedido, tomando posse em 22 de junho. Tendo Dom Idílio José Soares renunciado à Diocese, Dom David assumiu como Quarto Bispo Diocesano de Santos, em dezembro de 1966. Dom David Picão faleceu no dia 30 de abril de 2009, em Santos.
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Foto: Reprodução internet
musical e uma multidão que se acotovelava desde a entrada da cidade até a Avenida Dona Gertrudes, por onde o bispo passaria. Dom David Picão sabia fazer respeitar sua autoridade, deslumbrando o povo com suas vestimentas impecáveis e largo chapéu, que evidenciavam seu poder. Circulava pelas ruas, em suas breves aparições públicas, num automóvel luxuoso, único na cidade, de tal ordem que chamava para si todas as atenções. Ao vê-lo pelas ruas, o povo interrompia as conversas para apreciá-lo. Lá ia o Bispo. Lá estava o poder. Mas Dom David Picão não tinha o perfil esperado pelos poderosos fazendeiros, patrocinadores de sua vinda. Logo começou a palpitar sobre a pobreza dos moradores da zona rural e as precárias condições sociais em que viviam. Enviou freiras para todos os can-
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tos da cidade, orientando os pobres, ajudando os miseráveis, cobrando um amparo maior dos patrões. O Bispo era jovem, com pouca experiência e combativo em seus pontos de vista. Logo começou a circular o boato de que ele era comunista, ou seja, contra os fazendeiros. Todas as suas ações faziam crer que estava alinhado com a esquerda.
Cresceram assim as reclamações contra o primeiro bispo de São João e pedidos para que fosse transferido da cidade. Talvez por isso tenha ficado tão pouco em São João, transferido que foi para Santos, onde exerceu função de Bispo até sua morte. Irônico que lá, Dom David tenha sido acusado por militantes de esquerda como bispo muito conservador.
O que era a guerra fria? A guerra fria é a designação dada ao conflito político-ideológico entre os Estados Unidos (EUA), defensores do capitalismo, e a União Soviética (URSS), defensora de uma forma de socialismo. É chamada de “fria” porque não houve qualquer combate físico, embora o mundo todo temesse a vinda de um novo combate mundial, por se tratarem de duas potências com grande arsenal de armas nucleares. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período.
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direito
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Direito x deveres O sistema jurídico também pune o abuso do exercício do direito por Heitor Siqueira Pinheiro Juiz de Direito da 2ª Vara Judicial
É comum ouvir-se a expressão: “mas eu tenho direito”. E, de fato, numa sociedade tão complexa e tão carente como a nossa, onde muitos têm e outros nada possuem, costumeiramente direitos são desrespeitados, não raramente pelo império do mais forte ou do mais provido economicamente contra aquele mais fraco ou em desfavor do mais pobre. Contudo, veja se, na busca ou na realização da ideia de um direito que acredita ter, na verdade, você não está ocupando o espaço de garantia de outra pessoa. Nesta linha, não é incomum a vinda ao Fórum de pessoa que sustenta uma verdade absoluta (como se ela fosse sua, por exclusividade). Porém, ao final de um processo judicial (onde
há lugar para a oitiva da outra parte, o chamado contraditório) se vê surpreendida pelo decreto de improcedência de sua ação. Há a máxima: “o meu direito termina onde começa o seu”. Não há como perder: o sistema jurídico também pune o abuso do exercício do direito
cias do Estado, é relevante analisar se as pessoas não têm deliberadamente sonegado os impostos que devem; se reclamam dos políticos, quiçá lhes tenham faltado uma melhor reflexão no momento do voto. Ora, as ações ou omissões têm consequências, por vezes não esperadas ou não queridas
(Código Civil, Artigo 187).
(mas elas acontecem...). Para ter a honra respeitada, você tem que ser uma pessoa honrada. Portanto, para todos, talvez se faça oportuno a construção de um inventário pessoal. Refletir como trata sua família, o vizinho, o empregado, o patrão (...); enfim, como tem auxiliado o seu próximo. Sabe-se: o mundo pode ser bem melhor a partir de nós mesmos. Logo, antes de dizer que foi afrontado por alguém, analise – e isto previamente – se você não quebrou certas regras de convivência. Vamos, pois, nos respeitar.
Opções - Pondera-se: entre outras aparentes contraposições de regras, se há o direito de imprensa e de informação, também há o dever de respeitar a intimidade; se há o direito de propriedade, existem as regras do direito de vizinhança; se há a liberdade de expressão, há o dever de assegurar à tranquilidade de outrem; se há o direito do consumidor, igualmente há o dever de pagar o preço das compras que se faz no comércio. Se muito reclamam das deficiên-
Ética e cidadania A ética e a cidadania estão intrinsicamente ligadas à questão dos direitos e deveres de cada um. Hoje, são questões fundamentais, quer na educação, quer na família ou entidades, para o aperfeiçoamento da vida em sociedade. Não basta termos um grande desenvolvimento tecnológico e científico para que a vida fique melhor. É preciso uma boa e razoável convivência na comunidade, para que os gestos e ações de cidadania possam estabelecer um viver harmônico, mais justo e menos sofredor. Devemos nos lembrar que ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação, pois ela atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social. Cidadania é, nesse sentido, um processo. Processo que começou nos primórdios da humanidade e que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, não como algo pronto, acabado, mas como aquilo que se constrói. Foto: Reprodução internet
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Bruna veste vestido de renda branco, casaqueto preto de Tafetรก - Marilene Martins Sapato Punk Glan Glitter e bolsa casual estruturado - Arezzo
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Queridinho das fashionistas, o inverno mostra sua versatilidade e brilho, cheio de atitude em todas as ocasiões. Moda feminina: Marilene Martins | 3056.3695 Calçados femininos: Arezzo | 3623.3503 Modelo: Bruna Zanetti
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Produção de moda: Fabiano Barbosa e Patricia Rehder Cabelo e maquiagem: Alexandre dos Santos Fotos: Fabiano Barbosa Locação: Fazenda Solar Capituva Agradecimentos: Luiz Antonio e José Guilherme Berardo.
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Bruna veste saia lápis preta shantung, camisa algodão branca , blazer cinza de lã, lenço seda pura – Marilne Martins Scapin de salto fino de metal e bolsa estruturado – Arezzo
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Bruna veste terno branco de linho, camisa de seda preta – Marilene Martins Colar, cinto de couro, guarda-chuva, bolsa casual estruturado – Arezzo
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Bruna veste cachequeur azul de malha de lã com blazer de lã e sobreposição de pele – Marilene Martins Colar, chapeu, óculos, luva e bolsa estruturada efeito cobra - Arezzo
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Bruna veste calça legging com blazer de lã e sobreposição de pele com cachequeur de malha de lã – Marilene Martins Bolsa estruturada efeito cobra, luva de couro, chapéu de lã marrom, óculos, Bota cano curto com biqueira de metal e colar – Arezzo
culinária
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por Débora Barbeitos Zampolo (Dom Caneco)
Polenta mole com funghi e alho poró Ingredientes • 1,5 litros de água • 100 gramas de funghi seco • 01 alho poró • 200 ml de azeite • 01 colher de sopa de manteiga • 01 colher de sopa de farinha de trigo • 04 dentes de alho amassados • 01 tablete de caldo de galinha • 150 gramas de fubá • Sal a gosto
de alho. Acrescente a farinha e, em seguida, meio copo da água do funghi. Coloque sal a gosto e reserve. Lave o alho poró, corte ao meio e em finas tiras no sentido vertical. Aqueça o azeite em uma frigideira e frite o alho poró até começar a dourar. Escorra em papel toalha e acrescente uma pitada de sal. Ferva 1 litro de água com o caldo de galinha, dois dentes de alho amassados e uma pitada de sal. Acrescente o fubá dissolvido em um pouco de água fria e mexa até engrossar. Em um prato fundo, coloque a polenta mole. Distribua em cima da polenta o funghi e o alho poró. Rende duas porções.
Modo de preparo Hidrate o funghi seco em 500 ml de água fervente por 20 minutos. Escorra a água e reserve meio copo dela. Corte o funghi hidratado e refogue com a manteiga e dois dentes
Fique de olho! O nome funghi significa fungo ou simplesmente cogumelo. Normalmente, o que compramos como funghi é o cogumelho shitake chileno desidratado.
Foto: Fabiano Barbosa
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culinária Foto: Fabiano Barbosa
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por Maria Cristina Nascimento (Felice Gourmet)
Cheesecake de amora Ingredientes • 02 xícaras de chá de farinha de trigo • 03 colheres de sopa de açúcar • 02 colheres de sopa de manteiga • 01 xícara de chá de leite • 01 ovo • 01 colher de chá de fermento em pó • 01 ricota • 01 lata de leite condensado • 01 vidro de geleia de amora Modo de preparo Misture a farinha, a manteiga, o açúcar, o fermento em pó, o leite e o ovo, formando uma massa homogênea. Forre as formas com a massa e leve para assar em forno pré-aquecido. Para o recheio, bata a ricota com o leite condensado no 74
liquidificador. Recheie as tortas e volte ao forno por mais cinco minutos. Decore com geleia de amora. Fique de olho! Relatos históricos dão conta de que o cheesecake foi servido na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos, em 776 a.C. Dá para imaginar um “atleta” comendo um pedação de cheesecake de framboesa antes da prova dos 100 metros? Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que eles ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. E assim foi se espalhando até chegar aos cadernos de receitas de nossas avós. O ingrediente essêncial do cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos. Do queijo cremoso até o creamcheese.
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Família Assad recebe homenagem com evento De 27 a 31 de julho, I Semana Assad recebe grandes nomes da cultura brasileira por Hélyda Gomes
Reuniões familiares acontecem todos os dias. Mas quando a Família Assad se reúne nos palcos, o show de boa música é garantido. E quando falamos em qualidade artística, São João da Boa Vista, berço desta família, tem muito do que se orgulhar. E pensando nisso, a Amite – Associação dos Amigos do Theatro Municipal – está finalizando os preparativos para a realização da 1ª Semana Assad, programada para ocorrer entre os dias 27 e 31 de julho. O evento foi aprovado através de Projeto enviado ao Ministé-
rio da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e pela Secretaria de Estado da Cultura, através de recursos estipulados pelo Proac – Programa de Ação Cultural. Além de shows com artistas de renome internacional, estão programadas aulas abertas gratuitas para estudantes de música, onde os participantes terão a oportunidade de demonstrar sua técnica, repertório e interpretação, submetendo-as à avaliação do profissional orientador. A Semana visa valorizar e resgatar as raízes musicais da Família Assad, além de homenagear esta família de artistas reconhecida internacionalmen-
te pelo talento no cenário musical. A presidente da Amite, Vânia Noronha, fez questão de destacar a participação de alguns empresários que, sem os quais, a realização da Semana não seria possível: “Toda a diretoria da Amite se empenhou muito para que esse evento fosse possível, mas sem dúvida o apoio de alguns empresários foi fundamental para que a Semana Assad se tornasse uma realidade”, relatou. São parceiros as empresas: Autocam, Big B Salgadinhos, Imprensa Oficial, Mineração Curimbaba, Têxtil São João e Soufer. A Semana está aberta a novas parcerias e os empresários que se interessarem em patrocinar o evento ainda podem entrar em contato com a Amite. A diretora de eventos, Flávia Noronha, destacou a qualidade dos artistas convidados. “São músicos com históricos artísticos inquestionáveis. Incrível a importância de cada um deles no cenário artístico brasileiro”, contou. Anfitriões – Sanjoanense, Badi Assad comentou sobre a Semana: “a ideia
Badi Assad - Cantora, compositora e multi-instrumentista que, durante 20 anos de carreira, se destacou como criadora de um estilo peculiar com sua voz e violão, Badi Assad faz a abertura do evento, no dia 27 de julho, a partir das 20 horas. O show terá participação especial da dupla “Duo Assad”. Foto: Divulgação
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da Semana já pairava pelo ar fazia um tempo, mas foi a Amite quem teve a ousadia de dar o primeiro passo. Nos sentimos muito felizes pelo reconhecimento, pois temos consciência de quanto andamos por este mundo divulgando a música brasileira, sempre contamos com muito orgulho sobre nossa procedência do interior paulista”, disse. Considerado o Melhor Duo de Vio-
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Fotos: Divulgação
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lão da História, Sérgio Assad também fez questão de falar sobre a participação no evento: “ficamos felizes em ver o esforço do nosso querido pai ser reconhecido. Ele não poupou esforços em nos dar toda oportunidade possível de trilhar o caminho musical”, finalizou. A Família – A história da família Assad teve início em Mococa/SP, onde moravam, na década de 1950, Seu Jorge e Dona Angelina. Bandolinista autodidata, Seu Jorge passou para os filhos Sérgio (nascido em 1952) e Odair (em 1956) a paixão pela música. Intérprete amadora e amante das serestas de antigamente, Dona Angelina, sempre que podia, acompanhava os homens da família. Em 1968, Seu Jorge se mudou com a família para o Rio de Janeiro, já disposto a investir no talento musical dos filhos.
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No final da década de 1970, começaram a investir na carreira internacional, ganhando o prêmio máximo em Bratislava (Eslováquia). Depois viajaram para os Estados Unidos e, a partir de 1983, radicaram-se na Europa. Ao ver assegurada a carreira de Sérgio e Odair, Jorge e Angelina voltam para a formação da filha mais nova, Badi. Estimulada por seus pais e inspirada por seus irmãos famosos, começa a estudar violão aos 14 anos. A caçula, entretanto, desenvolveu estilo próprio. Ainda jovem, gravou discos na Europa e nos Estados Unidos, conquistando uma promissora carreira internacional. Em 1994, esteve entre os 100 melhores artistas selecionados pela revista Guitar Player. Em 1998, viu seu disco Chameleon ser considerado pela imprensa alemã o melhor trabalho de World Music do ano. E, na edição de aniversário
da revista americana Acoustic Guitar, figurou entre os 30 artistas de maior expressão dos últimos 10 anos. O ano de 2004 foi marcado pela realização de um antigo sonho dos músicos Sérgio, Odair e Badi Assad: reunir em concerto todos os talentos de sua extraordinária família. A ideia se concretizou com o espetáculo Família Assad – Um Songbook Brasileiro, que estreou em São Paulo em janeiro daquele ano e seguiu em turnê pela Europa e Estados Unidos. Sucesso de público e de crítica, o evento reuniu Sérgio, Odair, Badi, Carolina e Camille (filhas de Odair), Clarice e Rodrigo (filhos do Sérgio), Dona Angelina e Seu Jorge (os patriarcas da família), e deu origem a um CD e a um DVD homônimos, gravados em outubro (também 2004) no Palácio de Belas Artes de Bruxelas. Foi lançado em 2007 no Brasil, pela Rob Digital.
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Os perigos das doenças sexualmente transmissíveis As principais causas e tipos, o tratamento e os riscos da automedicação As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais (onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença), ou indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas). Essas doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em desenvolvimento como industrializados, consequência de
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vários fatores de relevância familiar e governamental: o descuido individual com a saúde e a carência, ou mesmo a falta de programas educativos. No Brasil, as estimativas atuais (Dados de 2003, segundo site do Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde) de transmissão sexual na população sexualmente ativa são: Clamídia (1.967.200), Gonorréia (1.541.800), Sífilis (937.000), HPV (685.400) e Herpes Genital (640.000). Dados da mesma fonte informam que já foram identificados no Brasil cerca de 433.000 casos de AIDS do ano de 1980, quando foi
diagnosticado o primeiro caso, até a metade de 2006. As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior frequência do que os homens. O recomendável é que antes ou depois da primeira atividade sexual, independente da idade, as mulheres iniciem seu acompanhamento ginecológico, o qual deverá ser, no mínimo, anual e pelo resto da vida. Tratamento – Na condução do tratamento de uma DST, é importante o controle de cura, isto é, a reavaliação clínica e laboratorial após o término
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As principais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) • Sífilis: Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução crônica (lenta) com
surgimento de um cancro duro (lesão) nos órgãos genitais. Quando generalizada, causa complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o parto prematuro. • Gonorréia: O contágio pela bactéria Neisseria gonorrheae provoca a inflamação da uretra (canal urinário) e
pode alastrar-se para outros órgãos, causando complicações. • Clamídia: O contágio pela bactéria Chlamydia trachomatis provoca inflamação dos canais genitais e uriná-
rios. Pode ocasionar infertilidade em homens e mulheres. • AIDS: Síndrome da imunodeficiência humana (HIV) transmitida por um retrovírus que destrói as células de
defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do organismo que fica suscetível a outras infecções.
do tratamento. Algumas doenças podem persistir apesar da sensação de melhora relatada pelo paciente. Este é também um dos riscos da automedicação, pois o controle de cura adequado deve ser feito por médico com vivência na área. Automedicação - Além dos riscos de ingerir algo inadequado e sem conhecimento dos potenciais efeitos colaterais, corre-se o risco de camuflar ou mascarar a doença. O medicamento, por alguma de suas ações, promove apenas uma melhora dos sintomas, sem determinar sua cura definitiva. Os principais agentes patogênicos
Prevenção - A forma mais eficiente de prevenção a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis é o uso da camisinha em todas as relações sexuais. Se utilizado corretamente, o risco de transmissão cai para 5%. Isso porque algumas doenças podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo.
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são os vírus, as bactérias e os fungos. De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impede o contágio e disseminação. Contudo, se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras doenças oportunisFoto: Reprodução Internet
tas e até a morte. Os programas de controle das DSTs têm características comuns e visam: à modificação do comportamento de risco; promover o uso de preservativos; tratamento dos casos sintomáticos, detecção das infecções assintomáticas e investigação dos contatos sexuais das pessoas infectadas. A
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Hepatite: uma epidemia grave e silenciosa Caracterizada pela inflamação no fígado, hepatite é considerada uma pandemia mundial por Ben-Hur Ferraz Neto cirurgião do aparelho digestivo e transplantes
Considerada a grande pandemia mundial da atualidade, a Hepatite é uma doença caracterizada pela inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais frequente nas formas agudas). A maioria das Hepatites agudas não apresentam sintomas ou levam a alguns incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. As mais severas podem levar a sintomas mais específicos, entre eles a chama-
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da icterícia, conhecida popularmente no Brasil por “tiriça” ou “amarelão” e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas. As mais graves podem causar insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a seis meses) geralmente não apresentam sintomas e podem progredir para cirrose. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial – ou dois bilhões de pessoas – está infectada com o vírus da Hepatite. No Brasil, a Hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado e, de acordo com estimativas oficiais do Ministério da Saúde, o Brasil sofre, hoje, de uma endemia intermediária da doença. Estima-se que, no mínimo, 2,5% da população brasileira
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esteja infectada. E o pior é que a maior parte destes indivíduos não sabe que porta o vírus. Este cenário aumenta imensamente o risco de transmissão e potencializa a situação endêmica. Tipos – Entre os principais tipos de Hepatite estão o A, o B, o C e o auto-imune. Cada tipo tem causas distintas, apesar de os sintomas serem similares. Dor de cabeça e no corpo, cansaço, fraqueza, perda de apetite, febre, urina escura, fezes claras e cor amarelada na pele e na mucosa são alguns dos principais sinais da doença. No tipo A, a contaminação ocorre pela via fecal-oral, ou seja, alimentos mal lavados e condições sanitárias insatisfatórias são os principais canais para o contágio. Mesmo quando alguns sintomas são manifestados, esses costumam ser leves.
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A Hepatite A nunca evolui para doença crônica, podendo permanecer no organismo por até dois meses e raramente se transformar em problemas agudos ou graves que necessitam de transplante de fígado. Não existe tratamento específico e, em geral, recomenda-se repouso e, quando necessário, o uso de medicamentos para controlar desconfortos como enjoos, dor de cabeça e febre. A transmissão de Hepatite B ocorre por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de seringas e agulhas entre usuários de drogas e relações sexuais sem preservativo. Em casos de gravidez, a gestante pode passar a doença para o bebê na hora do parto e, por causa disso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais. Os sintomas podem persistir por
até seis meses, tempo que o organismo leva para criar anticorpos contra o vírus ou para que o problema se torne crônico. A ingestão de bebidas alcoólicas durante esse quadro clínico é proibida. Na Hepatite C, tanto a transfusão de sangue como a injeção de drogas ilícitas fazem parte das principais vias de contaminação, sendo a transmissão sexual incomum. Existem medicamentos antivirais que podem levar à eliminação do vírus em até 65% dos casos. Pode levar à cirrose, por exemplo, e causar sérios riscos ao funcionamento do fígado. Em casos graves, o transplante de órgão pode ser a única solução. Na Hepatite Auto-Imune, não se sabe a causa exata. Sabe-se, porém, que o corpo produz anticorpos contra o próprio fígado. A pessoa já nasce com essa predisposição e desenvolve os sintomas ao longo da vida. O trata-
mento é feito com uso de corticoides, associados ou não a outros medicamentos, para impedir que o sistema de defesa entenda o fígado como inimigo e produza anticorpos contra ele. Para finalizar, existe um grande número de medicamentos que são hepatotóxicos, ou seja, lesam diretamente o hepatócito. Tais remédios podem, portanto, causar a Hepatite. O medicamento antidiabetes troglitazona, por exemplo, foi retirado do mercado em 2000 por causar Hepatite. O acetaminofeno (Paracetamol), substância analgésica muito utilizada por crianças e adultos, é considerado altamente hepatotóxico, quando em doses elevadas. Prevenção – O ideal é realizar a prevenção e evitar que a doença se manifeste. O tipo A pode ser evitado com sanea-
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mento básico e higienização correta dos alimentos. Para se evitar o B e o C, deve-se usar agulhas e seringas descartáveis, buscar transfusão de sangue em bancos com controle de qualidade e utilizar preservativos nas relações sexuais. Para as Hepatites dos tipos A e B existem vacinas que devem ser administradas inclusive no recém-nascido. A dose perde o efeito com o tempo e, dessa forma, vale incluir nos exames
periódicos testes para verificar a imunidade ao vírus da doença. Caso seja necessário, repete-se a vacina, principalmente em profissionais da saúdeo. Para a Auto-Imune não há forma de prevenção. Porém, quando a doença é diagnosticada, medicamentos que diminuem a imunidade são indicados para evitar sua evolução. O transplante de fígado é uma alternativa para casos avançados da doença. A
Vacinas contra hepatite Atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe vacina contra a hepatite C.
emprego
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Reter talentos na empresa O que os líderes devem fazer para manter seus bons colaboradores no trabalho por Gabriela Lourenço palestrante e consultora
Antes de se falar sobre retenção de talentos, é importante que o empresário saiba, primeiramente, identificar um colaborador talentoso em potencial, que já está pronto no mercado ou pode ser formado na própria organização. Mas é aí que está um ponto a ser discutido: algumas empresas não estão conseguindo segurar nem mesmo as pessoas em formação. Portanto, reter talentos virou palavra de ordem absoluta nas empresas e, ao mesmo tempo, extremamente difícil de ser colocada em prática. A retenção de talentos nada mais é do que fazer com que os colaboradores permaneçam na empresa pelo máximo de tempo que for interessante para ambos. Porém, o que se vê com frequência são colaboradores destratados, humilhados e muito mal remunerados, principalmente em cidades do interior. E, dessa forma, nenhum deles ficará na organização, seja ela qual for. Percebe-se o quanto os colaboradores são demitidos ao primeiro erro cometido, sem uma assistência, sem um diálogo e, principalmente, sem informações corretas. E optar pelas demissões muitas vezes é um mal da – e para a própria – empresa, que dificilmente sobrevive bem, já que troca de colaboradores em grande velocidade. Mas, se a ordem é reter talentos, como fazer isso? Essa questão é delicada e complexa, já que existem colaborado90
res com inúmeros perfis, assim como também existem inúmeras empresas. Primeiramente é necessário descobrir (de forma discreta) aonde o colaborador pretende chegar, quais os seus sonhos, desejos e anseios. Depois, analisar se a empresa poderá proporcionar-lhe ao menos parte desses objetivos. É necessário verificar se a remuneração paga condiz com a realidade de mercado ou da cidade, pois ninguém aceita ganhar pouco nos dias de hoje em troca de um trabalho mais elaborado e eficaz. E, por último, é bom viabilizar um pacote de benefícios para os colaboradores, somados a treinamentos, passeios, premiações etc. Mas é primordial salientar que se alguém for um daqueles gestores sem nenhuma educação, que trata colaboFoto: Reprodução internet
radores com grosserias e que não sabe nem mesmo conversar de forma civilizada, pode esquecer tudo que foi dito sobre retenção de talentos, pois a retenção começa exatamente nesse ponto. Nenhum colaborador gosta de trabalhar sob um clima tenso, com falta de respeito constante, gritarias e demais exageros cometidos pelos “pseudolíderes”. Gerir pessoas é uma arte e é também saber que existem empresas onde todos sonham trabalhar, não pela magnitude, mas talvez pela forma como são tratados. Portanto, é assim que se começa a receber currículos interessantes em uma organização. O sucesso dela quem faz é o empresário, o gestor, o líder. Mas, claro, sempre com a ajuda de seus colaboradores.
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opinião
Classes A, B, C... Z Os homens não usam mais calça, camisas e sapatos; só bermudão, chinelo de dedo e boné por Clineida Jacomini
Aprendi e repito sempre a frase: “São precisas sete gerações para se fazer um lorde”. Realmente, educar é muito difícil; é um caminho sem volta, com atitudes irreversíveis. E o que estamos vendo e vivenciando, hoje em dia, é uma coisa de embasbacar qualquer um de mais de 50 anos. Sou da década de 40, de uma educação rígida, apesar de muito amada por meus pais, quando criança não tinha vez; não interrompia os adultos, não falava à mesa...
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Acertada e meio exageradamente, sou da geração do peito da galinha: quando era pequena, o peito era de meu pai; quando me casei, era de meu marido e depois, com a vinda dos filhos, era deles! Quer dizer, o mundo me pulou! Help! Mas o meu grande espanto, para não dizer revolta, indignação e tristeza é assistir à novela Avenida Brasil. Quando fui ao Rio de Janeiro pela primeira vez, meninota, em 1957, eu e minha mãe ficamos decepcionadas com a entrada da bela e famosa capital federal de então: uma avenida toda
cheia de armazéns mal cheirosos e sujos, qualquer coisa ligada aos depósitos de gás. Será que o panorama mudou desde então? O cenário físico talvez, mas o que decepciona e espanta o meu lado de eterna professora (classe de pessoas que não conversam: explicam!) é a parte sócio-cultural de seus moradores. Dirão os leitores que isso é na novela; e eu replico: “a arte imita a vida” e esta não é muito diferente do encenado; senão, não convence. Somos um país de Terceiro Mundo, emergente com um monte de gente rica também
Foto: Reprodução internet
pra lá de emergente; de meus tempos de francês no colégio, diria melhor: nouveau riche, ou seja, novo rico, que tem, mas não é; compra tudo, mas não adquire o mais importante: a fineza! É um tal de gritar à mesa, com todos falando ao mesmo tempo, uma ignorância total sobre os assuntos mais corriqueiros e banais! Numa mansão, fica bem claro onde dinheiro não falta, mas sem a mínima civilidade e compostura (eta palavrinha antiga!). Não diria, para não parecer preconceituosa que, assumidamente às vezes sou, que é preciso ser um lord ou uma lady requintados e finos; há valores mais importantes que saber se portar à mesa, ter um vocabulário rico e erudito; falar baixinho, não gargalhar, não xingar... Em nossa cidade mesmo, há famílias sabidamente educadas; considero que, mais que isso, é preciso ser ho-
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nesto, justo, humilde, humano, cristão, enfim. Mas onde iremos parar com tanta falta de educação? Os homens – leia-se jovens – não usam mais calça, camisa e sapatos; só bermudão, chinelo de dedo, camiseta e boné. As saias nunca estiveram tão curtas, a qualquer hora deixando aparecer as partes ditas pudentas, que já nem sei se são assim consideradas; nem a Mary
Quant as ditava tão curtas e, na década de 60, foi o escândalo da hora! Será que verei os homens deste século voltarem à folha de parreira, ou pior, sem ela? Já estamos vivendo como bichos, porque não andarmos como eles? Em pêlos? Mas com tanto dinheiro rolando e mudando de mão mais que rapidamente e sem lógica, nem legitimidade, que o pêlo seja de vison: dá mais status!
economia
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A tabela do imposto de renda e a cidadania ofendida O cidadão tem, cada vez mais, parte maior de sua renda levada pelo “imposto do leão” por Gilberto Brandão Marcon economista
Entra ano e termina, entra governo, sai governo, e desde o Plano Real os que se alternam como situação e oposição continuam a cometer contra o cidadão brasileiro um atentado à justiça tributária, cuja explicação deve estar na falta de efetiva mobilização da sociedade brasileira, misturada a uma efetiva desinformação em relação a uma questão que envolve a rejeitada matemática, denominada em economia como indexação.
Reprodução: Silvino/DP
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Ora, o que é indexação? É um conceito associado diretamente à ideia de correção monetária, que foi adotada no Brasil nos anos de 1960 como meio de se ter por aqui um mercado de capitais. Ela tem como função repor a inflação passada ou, dito de outra forma, restaurar o valor real do dinheiro, já que ele sofreu desvalorização, ou seja, a mesma quantidade de dinheiro passou a comprar menos. Assim, ela foi pensada primeiramente para as aplicações financeiras que passavam a pagar a correção
monetária e mais a taxa de juros. Isto significa que o único ganho efetivo é justamente essa taxa de juros, já que a correção é só reposição. Dessa forma, se o aplicador receber a correção monetária, ele unicamente restaurou o que tinha no dia em que aplicou; se receber menos que a correção, receberá menos do que aplicou, e essa perda será um ganho, neste caso, para quem deixou de pagá-la. Nos anos de 1970, 1980 e até meados de 1990, com o intenso processo inflacionário, todos os agentes da economia passaram a adotar a correção monetária de seus preços baseados em índices estatísticos de mensuração de inflação, daí a denominação ‘indexação’. O sucesso do Plano Real está associado justamente à medida com que se combateu a indexação da economia. A tal moeda forte passava a sensação de não haver inflação, mas havia e acumulou-se continuamente. Tanto os políticos têm essa noção
Definição - O Imposto de Renda é um tributo direto, no qual o cidadão repassa parte de sua renda média anual para o Estado. Acredita-se que o mesmo tenha se originado na Inglaterra, quando o governo inglês necessitava de recursos extras para custear a guerra contra a França de Napoleão Bonaparte. No Brasil, as primeiras tentativas de implementação do tributo ocorreram em 1843. No entanto, as pressões exercidas por empresários levaram o Imposto de Renda a ser instituído somente em 1922, por meio da Lei 317.
que basta ver o recente aumento que deram aos próprios salários. Bem, e daí? Daí que a maioria da população brasileira conseguiu no máximo (isso quando conseguiu) o reajuste da inflação. Por essa razão, embora você tenha mantido o seu consumo ou até o cortado em parte, o valor dos serviços públicos passou a levar cada vez uma parte percentual maior do seu orçamento, o mesmo ocorrendo com muitos produtos de preços controlados. Concluindo, ao receber reajuste inferior ao que se reajustou dos preços, passou-se a transferir maior parte da renda para aqueles que conseguiram o reajuste acima da inflação. E então vem o pior: a atitude do governo em relação à tabela do imposto de renda. Ora, a tabela tem faixas salariais e alíquotas conforme sua renda, e como foi dito, houve inflação.
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Assim, para que o contribuinte continuasse a pagar a mesma quantidade de imposto, suas faixas salariais deveriam receber, no mínimo, o reajuste da inflação. Se o governo fizesse como fez com os serviços públicos e preços controlados, ajustando-os acima da inflação, os contribuintes estariam pagando menos impostos. Mas aqui a ideia de justiça é capenga e se reajustou a tabela abaixo da inflação, ou seja, aqueles que conseguiram apenas a inflação estão pagando imposto a mais. Além de pagar preços mais elevados por aquilo que o governo é responsável, o cidadão tem cada vez parte maior de sua renda levada pelo citado imposto. A taxa nominal fica fixa, mas as diferenças na indexação fazem o milagre. Uma genial produção de maquiavelismo econômico-político: uma vergonha.
Pois bem, o atual governo reconhece a inflação de 6,5% pelo INPC do IBGE para 2011, mas reajustou a tabela do IRPF para 2012 em 4,5%. Conclusão simples: quem teve aumento de 4,5% continuará pagando com a defasagem já existente; acima de 4,5% aumentará ainda mais a defasagem e pagará mais imposto. Segundo o UNAFISCO – Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais – no Brasil o acumulado não é pouco: entre 1996 a 2011, algo em torno de 64,30% (71,50% entre 1995 a 2011) é que falta de reajuste na tabela. Enfim, uma injustiça que pode ser quantificada e que mostra bem a consideração que nós cidadãos temos dos nossos gestores. Para isto, faltam palavras educadas, e, assim, o melhor a dizer (e para ficar no popular) é: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
opinião
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Criação de ovinos e caprinos Número de criadores dessas raças cresce a cada ano em São João da Boa Vista por João Sérgio Januzelli de Souza
“Do boi se aproveita até o berro”, diz ainda um ditado popular. E, no passado, pecuaristas do município de São João da Boa Vista aproveitaram muito de seus rebanhos bovinos e conquistaram destaque na produção de leite. Elevaram o município, “com muito trabalho e arrojo”, à categoria da “maior bacia leiteira do estado de São Paulo”. No entanto, diante da crescente e natural urbanização notável também no município sanjoanense, seus noFoto: Reprodução Internet
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vos e empreendedores pecuaristas buscam possibilidades de customizarem suas propriedades, em sua maioria, sítios e chácaras. Uma delas é a criação de ovinos e caprinos. Entre alguns pecuaristas que investem na ovinocaprinocultura daqui, merece destaque Isaías Valim. Ele há oito anos é criador. Trouxe algumas ovelhas da raça Santa Inês para o Sítio Picadão, de sua propriedade. Valim, entusiasta e empreendedor, afirma que está animado com tal atividade pecuária e luta para que aumente o número de criadores em
São João e região. Prova disto está no I Workshop de Ovinos e Caprinos da região de São João da Boa Vista, realizado em 12 de julho de 2011, no Espaço ACE, nas dependências do Recinto de Exposições. O evento foi organizado pela Secretaria da Agricultura, contando com palestras do produtor e criador Silvio Dória Ribeiro e da zootecnista da USP, Camila Raineri. Nele, estiveram presentes mais de 80 pessoas, entre criadores e entusiastasopinião, que debateram o presente e as tendências futuras desse promissor mercado. >
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Curso – Outra mão especial e especializada para a ovinocaprinocultura daqui e do Brasil vem do curso: “Produção e Reprodução de Ovinos e Caprinos”, do Unifeob. O curso começou em 2005 e, de acordo com o coordenador, professor e pecuarista, Silvio Dória, o objetivo maior é capacitar o aluno para avaliar, projetar e conduzir uma criação de ovinos e/ou de caprinos dentro de perspectivas técnicas e econômicas. O curso é dividido em seis módulos, sendo cada módulo com quatro encontros, sempre ao final de cada mês (sexta-feira e sábado). E tem atraído pessoas de rincões distantes, como Sobral/CE e Marabá/PA. O coordenador afirma que a especialização nesta área é importante, principalmente para o público técnico, para um aprofundamento, reciclagem e atualização de conhecimentos. Para o não técnico, vale a aquisição de informações. Para quem cria ou quer investir na atividade, é a chance de aumentar também a rede de relacionamentos e aprender mais. Crescimento – A fomentação deste rebanho se justifica
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por vários aspectos, entre eles: os animais são de fácil adaptação, ocupam menos espaços que outras raças, como as bovinas; produzem carne e leite muito aceitos no mercado, devido à baixa caloria, alta produtividade e baixo investimento. As carnes de ovinos e caprinos são consumidas em forma de embutidos, como linguiça e defumados, além de kafta, kibe, hambúrgueres e outros alimentos. E as lãs e couros dos animais são muito utilizados para a produção de peças de vestuários e acessórios, como jaquetas, botas, cintos e carteiras. Então, se no passado, do boi, na região de São João, aproveitava-se até o berro, em tempos de terras magras, pode-se investir em ovinocaprinocultura, pois um cordeiro pode ser aproveitado até para combater insônia. Afinal, quem nunca pelo menos tentou contar carneirinhos para tentar dormir em paz? E, talvez, com empreendedorismo, determinação, coragem, apoio público e privado e conhecimentos técnicos, a criação de ovinos e caprinos não combata a insônia de alguns pecuaristas de São João e região?
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Dos tempos de antigamente...
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Já vai bem longe este tempo, bem sei Tão longe que até penso que eu sonhei Que lindo quando a gente ouvia distante O som daquele triste berrante E um boiadeiro a gritar.
Roupas e sapatos: Selaria São José | 3622.3414 Modelos: Maquiel Inocêncio, Thassila Rafaela Marques e Patrícia Andreani de Almeida Produção de moda: Fabiano Barbosa e Patricia Rehder Cabelo e maquiagem: Alexandre dos Santos Fotos: Fabiano Barbosa Locação: Fazenda Solar Capituva Agradecimentos: Luiz Antonio e José Guilherme Berardo.
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Patrícia veste camisa Poggio, jaqueta 8 Segundos e chapéu Resistol 10X - Selaria São José
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Maquiel veste calça Wrangler, camiseta Austin Western, bota Classic, cinto Selaria São José, fivela Master e chapéu Pralana. Patrícia veste calça Tassa, camisa Austin Western, bota Rosa Ribeiro, cinto importado e chapéu Resistol 16X - Selaria São José
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Maquiel veste calça 20X, camisa Austin Western, colete 8 Segundos, bota Durango e chapéu Resistol 20X Patricia veste calça 20X, camisa Austin Western, colete 8 Segundos, bota Rosa Ribeiro e chapéu Resistol 10X - Selaria São José
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Maquiel veste calça 20x, camisa Smith Brothers, colete Austin Western, bota Durango e chapéu Resistol 20x Patrícia veste calça Wragler, camisa Poggio, jaqueta 8 Segundos, cinto importado, bota Rosa Ribeiro e chapéu Resistol 10X - Selaria São José
agito
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tecnologia
Uma SOPA sem tempero e uma PIPA que não plana Sociedade brasileira e mundial lutam pela “liberdade” na Internet por Alexandre Pelegrino
Os Estados Unidos querem determinar o que pode e o que não pode ser veiculado na internet. No Congresso norte-americano, tramitavam dois projetos de lei, que provocaram manifestações e suspensões de serviços de importantes sites. Os dois tendem combater a pirataria na internet. Para entender um pouco sobre o que são e o que eles podem afetar, principalmente quem possui sites de compartilhamento de arquivos e de comercialização de produtos falsificados, o Stop Online Piracy Act (SOPA) e o Protect Intellectual Property Act (PIPA – ato para proteção da propriedade intelectual) são projetos de lei que circulam com normas mais rigorosas na luta contra a pirataria on line. Para a maioria dos internautas e grande parte das corporações, restringem a liberdade na internet. Se aprovada da forma como foram redigidas, as nor-
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Foto: Reprodução Internet
mas irão obrigar os sites a encontrarem um meio técnico de impedir a distribuição do conteúdo, sob pena de fechamento ou até cinco anos de prisão para os organizadores do portal ou rede social. No começo do ano – para ser exato, dia 18 de janeiro de 2012 –, grandes sites como o Google, Wikipédia, Reddit, blogs e redes sociais aderiram a hashtag #SOPABlackoutBR. Alguns deles chegaram a retirar suas pági-
Reações - Inspirados pela graphic novel de Alan Moore, V de Vingança, diversos grupos de hackers promoveram retaliações a sites institucionais e governamentais. A principal alegação é que o governo estaria iniciando um processo de censura à Internet.
nas do ar como forma de protesto. A estratégia pareceu ter funcionado temporariamente. A finalidade da hashtag foi mostrar às autoridades mundiais e às grandes corporações a posição da sociedade em geral, com relação ao “SOPA” e ao “PIPA”, às práticas, normas, medidas judiciais e leis que ameaçam a liberdade na Internet no mundo, e também no Brasil. Os dois projetos foram arquivados depois deste grande protesto. O resultado não demorou. Pelo menos 18 senadores americanos já retiraram seu apoio ao projeto. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que não irá assinar nenhuma lei que implique em criar censura na internet. Opiniões – Em mensagem divulgada em seu blog, a Casa Branca declarou que não pode apoiar “um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou prejudica o dinamismo e a inovação da internet global”. Os projetos têm apoio de grandes marcas como Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros, que se sentem prejudicadas com a livre distribuição de filmes e músicas na rede, principalmente em servidores internacionais.
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“Faltou apoio dos politicos, pois acreditam ainda que os projetos têm um problema de imagem”, afirmou o ex-senador norte-americano Cris Dodd, em nota publicada pelo site The Verge. Segundo ele, o próximo passo é manter uma comunicação junto à indústria da internet para modificar e melhorar as leis e conquistar a aprovação. Mas, com muitas críticas e sem apoio, os projetos podem até mesmo serem dissolvidos no Congresso e no Senado americano. Grandes nomes da mídia, seja eles de empresas ou de artistas famosos, só não podem se esquecer de que muitos de seus filmes, músicas, serviços e produtos só obtiveram créditos e repercussão através de compartilhamento de seus trabalhos na rede. O SOPA, apesar de ser um projeto de lei americano, não afetará apenas os Estados Unidos, pois o país concentra quase todos os serviços e sites que utilizamos diariamente, e que podem ser afetados tais como Youtube, Facebook, WordPress, Google, Gmail, Twiiter, e muitos outros. Temos de lembrar também que muitos sites são hospedados nos EUA, mesmo sem ter TLD americano, e outros fora dos EUA com TLD americano (como .com, .net, .org). Em ambos os casos, o site estará debaixo da legislação americana.
INVERNO
A CAMINHO A temporada chega com uma cartela de cores mais densa, em tons de marrom, castalho, vermelho e roxo Moda feminina: Doroti Moda e Acessórios | 3623.4343 Moda masculina: Loja Patydu | 3642.2157 Calçados femininos: Arezzo | 3623.3503
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Modelos: Maquiel Inocêncio, Thassila Rafaela Marques e Patrícia Andreani de Almeida Produção de moda: Fabiano Barbosa e Patricia Rehder Cabelo e maquiagem: Alexandre dos Santos Fotos: Fabiano Barbosa Locação: Fazenda Solar Capituva Agradecimentos: Luiz Antonio e José Guilherme Berardo.
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Thassila veste vestido Moda Minas Alpharrabyo com blazer de veludo Infini – Doroti Moda e Acessórios Bolsa casual tiracolo, bota de cano baixo com amarração trazeira – Arezzo Maquiel veste calça jeans Martt , camiseta básica Burg com camisa xadrez Aquarius - Patydu
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Maquiel veste blazer de sarja Umen e moleton Kauai, calรงa jeans Martt - Patydu
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Thassila veste vestido de cobra Porão - Doroti Moda e Acessórios Bota montaria Matalassê, bolsa casula estruturada – Arezzo
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Patrícia veste calça jeans K2B, blusa vermelha Anenone, colete Pelo Quebela, camisa branca Serema – Doroti Moda e Acessórios Cinto de couro, bolsa tiracolo efeito cobra dourado, bota cano curto efeito cobra – Arezzo
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Maquiel veste calça jeans Martt modelo skinny, sobreposição blazer de moleton Umen, camisa Aquarius – Patydu
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curioso
Homeostase quântica da essência Trabalho gerado com ondas de energia vem levantando adeptos em São João
por Sérgio Roberto Ceccato Filho
A Física Quântica é a área da física que estuda a interação do microcosmo, que são as menores partículas. Ela é definida como a física das possibilidades ou probabilidades. Na união deste estudo com a espiritualidade, entramos na parte da consciência, ou seja, das possibilidades geradas pelo consciente, que determina a essência. Tudo que existe parte da informação, sendo que esse conjunto de informações faz você gerar sua realidade. Aprendendo a acessar e alterar informações que vêm de seu consciente, torna-se cada vez mais capaz de mudar 116
a própria realidade, seja ela física, mental, emocional ou externa, nos ambientes profissional, familiar, entre outros. Usando emissão de ondas na frequência correta, você consegue acessar sua própria consciência e lá alterar a informação que quiser. Alterando essas informações, muda a manifestação. Neste processo, conhecido como Homeostase Quântica da Essência, são três as simplificações: 1 - não é preciso acreditar, basta querer e praticar; 2 - não existe um ritual específico. Pode praticar a qualquer instante, só basta emitir a onda. A partir do momento que você passar a informação na frequência certa, sua consciência a capta e a processa; 3 - o foco não é
bloquear, mas sim monitorar. A pessoa pensa e sente o que quiser. O que o bloqueia não é gerar informações negativas, mas deixá-las armazenadas no inconsciente. Se a pessoa gera, mas elimina, resolve o problema. Sintonia – Pela Física Quântica, sabemos que cada grupo de informações gera frequências específicas. Na Homeostase Quântica da Essência, usa-se a matéria para gerar ondas de energia, que vira informação. Com isso, tornamos-nos capazes de alterar informações, gerando um campo de energia e construindo uma nova realidade. Atualmente, são nove códigos trabalhados, mas os dois principais são:
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“alma” (para o emocional) e “espírito” (para a mente). Pouco mais de 99% das pessoas podem usar esses códigos, mas para o restante é preciso descobrir qual código gera frequência em seu emocional, que por algum motivo bloqueia os padrões. Esse trabalho é realizado de forma integrada com médicos, psicólogos e psiquiatras, ajudando a resolver problemas de doenças físicas, emocionais e homeopáticas. Além disso, há treinamentos em empresas e escolas que fazem mudar a realidade em grupo, levando a equipe a atingir metas que não conseguia atingir. Princípios básicos – 1 - todas as realidades são possíveis. Não há limite; 2 - tudo que visualizamos tende a virar realidade. Temos que aprender a sempre observar o que queremos. Quando estamos inconscientes, a escolha é por probabilidade, e é por isso que não mudamos a realidade; 3 - atraímos o que emanamos. Alterando minha consciência, altero também as probabilidades. A maior dificuldade é a pessoa adquirir e desenvolver a prática, localizando informações em seu consciente. Algumas acham com facilidade, pois são traumas mais recentes; ou mais difíceis, como algo escondido no inconsciente e que demora mais para localizar. O resultado depende da disciplina e do acesso às informações. A Homeostase Quântica da Essência é uma ferramenta que faz a pessoa conseguir autocontrole e autossuficiência. Conseguindo manter uma consciência constante e eliminando todas as interferências, não tem porque a pessoa adoecer ou ser infeliz. Muito pelo contrário. 118
O que a ciência diz disso tudo A ciência é cética sobre este e diversos outros assuntos semelhantes, classificando-os como pseudociências, pois elas falham ao não adaptar os critérios da ciência em geral (incluindo o método científico). Uma ótima referência é o livro O mundo assombrado pelos demônios, de Carl Sagan. Nesse livro, Carl demonstra o quanto nossas vidas são influenciadas por crendices sem nenhum fundamento. Mostra o quanto o universo é mais simples e mais compreensível do que se pensa. Critérios - Ele afirma que sempre o interlocutor deve ser cético quanto às informações que lhe são transmitidas, pois ao contrario é ingenuinamente enganando e ludibriando. Carl colocava que a razão para o sucesso da ciência é seu mecanismo de correção de erros. Segundo ele, quando criticamos algo ou testamos nossas ideias fazemos ciências e quando somos submissos ou pouco críticos confundimos esperança e fatos, escorregando assim para pseudociência e superstição. Um dos grandes mandamentos das ciências é: desconfie dos argumentos de autoridade. Física quântica - Mas então, o que é realmente a física quântica? Na verdade, o nome correto é mecânica quântica, e nada mais é do que a teoria que obtém sucesso em explicar sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas. A teoria quântica forneceu descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados. Apesar de, na maioria dos casos, a mecânica quântica ser relevante para descrever sistemas microscópicos, os seus efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala.
Livro - Carl Sagan foi cientista e astrônomo, uma das mentes mais brilhantes que o mundo conheceu. Recebeu diversos prêmios e homenagens de centros de pesquisas científicas e esteve envolvido em projetos como o Apollo e o SETI - o programa de busca por vida alienígena. Foto: Reprodução
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dicas
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por Hélinho Fonseca
Para os entusiastas de vídeo-games
Neste mês a Revista trás para você ótimas dicas de CDs, DVDs e livros. No campo musical, temos ótimas opções, que vão do sertanejo universitário até o samba e pagode. Trouxemos também uma dica especial de site para quem é fã de video-games relembrar um pouco de sua infância. Destaque também para as nossas duas sugestões de leitura – polêmicas por sinal.
O Title Scream é uma maravilhosa coleção de arte das telas de apresentação e abertura dos videogames dos consoles Mega Drive e Super Nintendo. A ideia do criador, Cameron Askin, foi mesmo a de preservar e celebrar a arte dos jogos dessa época. Vale a visita: www.titlescream.com
Os porões das privatizações A Privataria Tucana traz a dura realidade do assalto ao patrimônio público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada “Era das Privatizações”, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra.
Música - CD
AMAURY RIBEIRO JR. Editora Geração - 344 Págs.
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Os horrores de uma guera secreta O delegado do DOPS, Cláudio Guerra, contou tudo o que viu, num relato considerado chocante. O livro revela os bastidores de uma parte do trabalho de destruição da esquerda brasileira durante os anos 1970 e início de 1980. ROGÉRIO MEDEIROS e MARCELO NETTO Topbooks - 291 Págs.
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Paula Fernandes Meus Encantos
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curioso
A história por trás da Ordem A sociedade secreta já não é mais tão secreta – mas continua a mais influente No Brasil e no mundo, a Franco Maçonaria se tornou um dos temas preferidos de debates e discussões, sempre envolvendo rituais sinistros, assassinatos e até conspirações mundiais. E, de fato, é uma rede global, hoje composta por cerca de 6 milhões de integrantes espalhados pelos cinco continentes. Os rituais variam muito de um país para outro. Lojas usam a bíblia em suas reuniões, outras, a tora ou o alcorão. Cada loja tem sua autonomia, mesmo que pertença a uma federação nacional ou continental.
Talvez o que suscite tanta polêmica seja sua história tortuosa, ou o fato de se tratar de uma sociedade discreta. Mas espere aí: você pode pensar, “a Maçonaria não é uma sociedade secreta?” A resposta para essa pergunta seria “não”. Não existe segredo algum sobre quem são seus membros ou o objetivo de suas reuniões. O que existe são encontros reservados, onde tratam de assuntos filosóficos, filantrópicos e progressistas. Tampouco a Maçonaria é uma religião, embora isso seja amplamente difundido.
A Ordem admite e tolera todas as religiões e crenças. Inclusive é necessário que o candidato interessado em fazer parte dela acredite em Deus, seja qual ele for. Tudo parece muito confuso, não? Você começará a entender melhor quando conhecer um pouco sobre os preceitos básicos da Ordem e sobre sua história. Origem – O nome da ordem vem do francês maçonnerie, que tem significado relacionado a pedreiros. Essa ligação, segundo historiadores, sugere que possui ligação com as guildas (as
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Graus - A imagem ilustra os graus do rito escocês e do rito de york. A quantidade de graus e seus respectivos nomes variam de rito para rito. No escocês, são 33 graus. O número 33 aparece com frequencia em várias situações dentro da Ordem
Foto: Reprodução internet
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A chave para Hiram Entender a quantidade de lendas que envolvem o surgimento da Maçonaria não é fácil, pois elas sempre devem ser sempre analisadas de forma simbólica, nunca literal. A de Hiram não é diferente. Hiram Abiff é uma figura alegórica (que pode ser Hiram de Tiro, citado em II Samuel 5:11 e em I Reis 5:15-32), especialista na forja de ferro e bronze. O Rei Salomão o teria convocado para embelezar o grande tempo (ilustração ao lado) que acabara de construir. Durante o trabalho, ele teria sido assassinado por três maus aprendizes com golpes desferidos com instrumentos de trabalho, como régua, esquadro e compasso. Lenda é um relato fantasioso que parte de um fato verídico: Hiram, o arquiteto, existiu; a história dos Hebreus o refere e ele foi assassinado por três construtores, pois era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão, que eles tanto cobiçavam.
Foto: Reprodução --Internet
sociações) de pedreiros da idade média, que tinham como ofício a arte de construção dos castelos e muralhas. Esses verdadeiros “engenheiros” se reuniam para transmitir conhecimentos secretos sobre sua profissão, que eram guardados com incomensurável zelo, pois eram a garantia de melhores salários. Alguns atribuem sua descendência direta da Ordem Templária. Outros, que a Maçonaria seria mais antiga, tendo surgido há 3 mil anos, durante a construção do Templo de Salomão e o assassinato de Hiram Abiff. E, até mesmos para os maçons, as suas origens são duvidosas. Templários – O fato que pode ser comprovado com elementos históricos é que os Templários tiveram forte influência sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito, que é uma espécie de códice de regras que são seguidas pela ma124
çonaria durante suas reuniões. Os Pobres Cavaleiros de Cristo – ou simplesmente Cavaleiros Templários – foram a mais poderosa e rica ordem militar da Idade Média. Composta por monges guerreiros, essa fanática ordem militar ajudou as tropas cristãs a tomar Jerusalém durante as cruzadas e, em 1307, encontrou seu fim em meio a acusações de heresia. Mas, mesmo com membros sendo queimados e torturados pela Inquisição, a maior parte dos cavaleiros fugiu, recebendo abrigo de outras ordens militares, como os Hospitalários, Teutônicos e a recém “criada” Ordem de Cristo, além da Maçonaria escocesa. É muito provável que os templários tenham transmitido muito de suas tradições e conhecimentos, codificando eles entre os 33 graus da ordem. Heresia – Em 1717, algumas lojas (como são chamados os templos
maçônicos) de Londres se uniram e, alguns anos mais tarde, James Anderson compilou toda a tradição oral da Ordem em uma constituição, que tinha como base a ciência, justiça e trabalho. Quem não gostou nada disso foi a Igreja Católica, que se sentindo ameaçada por uma entidade poderosa, excomungou todos os maçons, alegando comportamento herético. Até hoje, a Santa Sé continua no encalço da Maçonaria, porém de forma mais branda. Códigos secretos – Essa história de perseguições explica por que a Maçonaria criou códigos secretos para que seus membros pudessem se reconhecer. Também em seus textos, os maçons abreviam as palavras usando três pontos em forma de delta, como Ir.’. e Loj.’., que significam, respectivamente, Irmão e Loja. Hoje, muitos desses códigos já são
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de conhecimento público. A prova disso é que uma rápida busca no Google pela palavra Maçonaria resulta em 3.690.000 resultados. O que deve ser compreendido é que o seu grande segredo reside não em seus códigos, mas nas chaves para interpretação das lendas e
conhecimentos transmitidos aos iniciados a cada grau. Influência – Por ter personagens e posições chave da sociedade, a Maçonaria continua sendo uma das mais influentes ordens mundiais, tanto em questões políticas como sociais, gra-
ças a políticos, presidentes de associações, juízes, desembargadores etc. Mas ela é taxativa sobre isso: sua meta não é dominar ou influenciar ações de governos. Seu principal objetivo é o aperfeiçoamento ético do homem, libertando de dogmas e preconceitos. A
A influência maçônica na Independência do Brasil A influência decisiva da Maçonaria na Independência do Brasil é um assunto pouco comentado fora dos círculos maçônicos e, apesar da ampla documentação existente a esse respeito, é difícil encontrar entre os leigos aqueles que conhecem um mínimo sobre este assunto. Certamente, a Independência foi o produto dos esforços de diversos setores da sociedade, mas muitos dos protagonistas deste evento eram maçons ilustres, entre eles José Bonifácio de Andrada de Silva, ministro do Reino que, é, sem dúvida, uma figura de grande importância. O Patriarca da Independência foi responsável por diversos fatos determinantes. Foi o primeiro Grão Mestre do Grande Oriente, fundado no início de 1822 no Rio de Janeiro e que reunia as lojas então existentes. Meses mais tarde, em julho do mesmo ano, influenciou diretamente a iniciação do próprio Dom Pedro I, e sua imediata elevação ao grau de Mestre Maçom. Joaquim Ledo vinha sendo o mais enérgico incentivador da Independência. Por diversas vezes encaminhou manifestos e exortações a Dom Pedro I, ressaltando os pontos positivos da conquista da soberania brasileira. Tanto é assim que o dia 20 de agosto, data da reunião que exigia a Independência, é celebrado como o dia do maçom brasileiro. A cópia da ata desta reunião memorável seguiu às mãos do Imperador, que leu seu conteúdo às margens do Ipiranga naquela tarde de 7 de setembro de 1822 e, diretamente influenciado por ela e pela inteligência de Bonifácio e Joaquim Ledo, proclamou a Independência do Brasil.
Independência- A declaração da Independência do Brasil é um dos vários eventos históricos que a Maçonaria cita como exemplo de suas ações. Outros exemplos famosos que a Ordem alega ter tomado parte é a Revolução Francesa. Foto: Reprodução Internet
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cinema
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A volta da “Era do gelo” Quarta edição promete ser o melhor filme da série, que teve início em 2002 por Franco Junior
Após três anos longe das telonas, a saga “A era do gelo” está de volta em sua quarta edição. Com a promessa de ser o melhor filme da série, a animação traz de volta ao cinema o mamute Manny, o preguiça Sid, o tigre dentes de sabre Diego e o engraçado esquilo Scrat, personagens que encantam os fãs desde 2002. Produzido pela Blue Sky Studios e com distribuição da 20th Century Fox, “A era do gelo 4” (EUA, 2012) chega aos cinemas no final deste mês de junho. Com o título em inglês Ice age: Continental Drift, a animação é sucesso desde o primeiro. O filme revolucionou o cenário dos desenhos no cinema mundial unindo humor, amizade e amor a um fascinante cenário pré-histórico. Além disso, a preocupação em mostrar os problemas atuais do meio ambiente, como o derretimento das geleiras e o efeito estufa, diferencia o filme dos demais do gênero. Outro fator que prende cada vez mais a atenção do público são as divertidas aventuras do esquilo Scrat, em busca de proteger sua amada noz dos demais predadores. Mas
o esquilo pré-histórico não tem boa sorte: a noz insiste em se afastar dele, tornando-se quase uma maldição. Com isso, ele sempre acaba caindo em confusões hilárias. O faminto esquilo Scrat provoca a separação dos continentes devido a sua fixação pela noz. Enquanto isso, os amigos Manny, Diego e Sid estão em alto mar e usam icebergs como embarcações. Em meio a isso tudo, eles terão de lutar contra terríveis piratas, determinados a impedir que o grupo encontre o caminho de casa. Desta vez, Carlos Saldanha não faz parte da direção do desenho, pois o diretor se dedica inteiramente a uma possível sequência do filme “Rio”. Mas, ainda assim, o Brasil se sentirá presente em “A era do gelo 4”. Isso porque o brasileiro Renato Falcão é o responsável pela direção do visual e será ele quem aprovará os “cenários” da animação. Os brasileiros terão o privilégio de serem os primeiros a conferir “A era do gelo 4”. A expectativa para a estreia da animação é grande e o filme promete ter um público maior do que o anterior, que foi de 9,3 milhões. Agora é contar os segundos e esperar para conferir o que essa nova aventura reserva para os cinéfilos de plantão.
Foto: Reprodução Internet
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cultura
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O sobrinho de Rameau Neste livro, o autor Denis Diderot disseca a sociedade do seu tempo por Francisco de Assis Martins Bezerra proprietário da Livraria Papyrus
Denis Diderot foi o maior dos filósofos iluministas e dirigiu a produção da Enciclopédia francesa, composta de 36 volumes, com a colaboração dos chamados enciclopedistas, como Rousseau, Dumarsais, Mallet e D’Alembert, entre outros. Exceção entre os iluministas, que de um modo geral não deram grandes contribuições à dialética, Diderot é também autor de uma obra de grande importância para a concepção dialética do mundo, e, entre outras, citamos uma das mais famosas, O sobrinho de Rameau, que foi considerada por Marx e Engels um primor de dialética. É esta obra que iremos analisar e mostrar toda a sua atualidade. Nela é relatada uma conversa entre o filósofo e um boêmio, vigarista, mas que entendia de música e arte, sobrinho de um grande músico da época, Jean-Philippe Rameau. É um diálogo filosófico sobre a música e a arte em geral. Neste diálogo, Diderot assume o
papel do filósofo com suas concepções conservadoras, mas atribui ao jovem vigarista a possibilidade de ver a sociedade sob outro prisma, mostrando o seu lado cínico e fútil, em uma forma de diálogo fascinante, como uma sátira à sociedade burguesa da época. O sobrinho de Rameau faz a defesa da vigarice, da malandragem, do uso dos mais variados expedientes para sobreviver, obviamente sem necessidade de trabalhar, mas graças apenas à benevolência dos amigos. Retrata um aspecto da sociedade, expõe sua fragilidade e abala seus fundamentos. Já Diderot se coloca em uma posição moderada, criando uma interlocução rica e perturbadora, pois entendia que o indivíduo era condicionado pelas mudanças da sociedade em que vive, inserido que está em uma totalidade mais ampla e cheia de contradições. “Sou como sou porque foi preciso que eu me tornasse assim. Se mudarem o todo, necessariamente eu também serei
História - O Sobrinho de Rameau é um diálogo filosófico imaginado por Denis Diderot com Jean-François Rameau. Os temas recorrentes na discussão são a educação das crianças, o gênio e o dinheiro. A conversa muda de assunto a cada instante e trata também de personagens da época.
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modificado”, dizia Diderot. Como cenários deste diálogo são discutidos diversos aspectos da arte musical, ópera, balé e outras expressões artísticas. Analisa o papel da arte, sua relação com o homem, sobre arte e natureza, sobre o bom gosto e o belo, os choques entre as leis da natureza e as leis dos homens, enfim, o uso que o homem faz dos dons que a natureza lhe oferece. Os problemas sociais da época também são analisados, integrados com a discussão da arte, embora nem tudo se resuma nela, e sim na vida, com todas as suas dificuldades e contradições. A mensagem “oculta” que nos pasFoto: Reprodução Internet
sa é a da sociedade em permanente transformação e o alerta para que estejamos atentos às suas mudanças qualitativas, às suas polaridades e oposições, sem esquecer que tudo é parte de um único contexto, o da sociedade em que vivemos e das influências a que somos submetidos. Tudo se relaciona e nada está isolado. A vida é dinâmica e tudo está em constante transformação. É inevitável. Como disse certa vez o poeta Bertolt Brecht: “O que é, exatamente por ser tal como é, não vai ficar tal como está”. Devemos sempre ver os dois lados dos acontecimentos que analisamos, quando um deles se sobrepõe ao outro, pois continuam sendo partes de uma mesma unidade, “cara” e “coroa” da mesma moeda. O uso político da arte e sua instrumentalização em favor do poder econômico precisam ser analisados e entendidos dentro de um contexto mais amplo, quais são suas reais conexões e consequências para a produção cultural e para a liberdade de criação. Diderot, ao dissecar a sociedade do seu tempo, mostrando sua hipocrisia e fragilidades, ao nos revelar seus desafetos e adversários no campo filosófico, ora atacando-os, ora ironizando-os, ao criticar os partidários da música
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O que é a dialética? A dialética é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que leva a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa “caminho entre as idéias”. Por muito tempo a dialética foi relegada a um segundo plano, sendo substituída na lógica pela matemática. No entanto, no século XIX, um pensador alemão, Hegel, retomando o pensamento de Heráclito e Platão, conferiu uma nova compreensão sobre dialética. O real é racional e o racional é real, diria Hegel, ao estabelecer as noções de tese, antítese e síntese como o próprio movimento do pensamento humano.
tradicional francesa que se opunham à invasão da música italiana, nos revela que tudo isto é do homem, próprio da vida, onde tudo se finaliza, onde tudo se encerra. Por isso, Diderot termina o livro citando o conhecido provérbio: “Ri melhor quem ri por último”.
opinião
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Brasília: a utopia na cidade modernista Ligações e momentos marcantes da Capital brasileira, de 1956 até os dias atuais
por Marcos Silva professor de geografia e sociologia
Ao que parece, 1956 foi um ano ardido: depois de longas delongas, Marrocos e Tunísia ganhavam independência da França (embora a Argélia arderia muito mais nas unhas dos herdeiros de Asterix). Aliás, nesse mesmo ano falecia o famigerado “dono” do Marrocos, Tahmi El Glaoui; e, por uma dessas irônicas tacadas do Olimpo, nasciam Eike Batista e Ahmadinejad. Ainda em 56, Grande Sertão: Veredas, fabuloso livro de Guimarães Rosa, apresentava os últimos testemunhos de uma realidade que estava com os dias contados: o Cerrado, que desapareceria para dar lugar ao progresso material. Em 1956, concretizando a velha ideia de transferir a capital para o interior do Brasil, nascia Brasília, metáfora (nem Juan Ramon Jimenez, nobel da literatura desse ano, produziria tamanha elaboração metafórica) da ordem e do progresso; cidade modernista por excelência, mas também capital da geopolítica: pioneiramente, o crítico de arte, Mário Pedrosa, chamou a atenção para a curiosa militarização da cidade, levando-nos a refletir sobre o modernismo conservador contido em sua edificação. Mais tarde, o geógrafo José Willian Vesentini produziria uma tese a respeito da condição estratégica da cidade para abrigar a ditadura militar, que tomou o poder em 1964. Cada qual à sua maneira, toda cidade carrega consigo um projeto incrustrado na psiquê de sua gente – certamente a busca da felicidade é o sentimento que enfeixa a relação cidadão/espaço. Os nomes dos cinco bairros de Alexandria, por exemplo, começavam por Alfa, Beta, Gama, Delta, Epsilon – as cinco primeiras letras do alfabeto grego. A filósofa Olgária Matos diz que “a cidade da
Constrastes - A Belém - Brasília surgiu como uma das rotas para o futuro. Porém, assim como na nova capital, os constrastes estavam escancarados 132
biblioteca dava-se a ler como um abecedário onde um erudito identificou uma mensagem: Alexandros Basileus Genos Dios Ektisen (polinamiméton), ou, o Rei Alexandre, da raça de Zeus, fundou (uma cidade inimitável)”. A partir do projeto de um Brasil grande nasceu Brasília: afastar a capital do litoral, aberto à influência e ameaça estrangeiras e transferi-la para o interior inabitado à espera do progresso material, como mandava o lema republicano. Assim, a nova capital começava a ser edificada no Planalto Central; a nação desenvolvida, indutrializada e moderna, que uma parcela do país (ainda que diminuta) esperava para si, materializava-se na cidade modernista. Confome Marshall Berman, o “signo distintivo do urbanismo oitocentista foi o bulevar, uma maneira de reunir explosivas forças materiais e humanas; o traço marcante do urbanismo do século XX tem sido a rodovia, uma forma de manter separadas essas mesmas forças”. Desse modo, se Brasília propugna uma ordem, não é de se estranhar que seu traçado seja pensado para o automóvel, signo Foto: Revista Manchete / Acervo da Biblioteca Central da UnB
tão distintivo. Essa realidade é tão mais significativa em um país que, em meados da década de 1950, situava-se muito mais na periferia do capitalismo que hoje. Portanto, essa máquina era um dos principais – talvez o maior – objeto de desejo das ascendentes classes urbanas naquele momento (hoje, provavelmente uma obsessão! Sobretudo os carrões importados – símbolo do novoriquismo brasileiro). Outra máquina de transporte cara à utopia brasiliense é o avião: ágil meio de transporte, apto a integrar o imenso território brasileiro. Assim, outra impactante metáfora da modernidade firma-se no Brasil central, materializando-se na forma de um avião que corta as imensidões de um dos cinco maiores países do planeta. Todavia, se a cidade se estrutura com a utilização das mais novas tecnologias da engenharia e construção
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civil e assume formas de meios de transporte modernos, sua arquitetura flagra as formas do Brasil profundo. A fachada do palácio do Planalto nos remete aos veleiros do litoral, fato que se evidencia na sua reflexão no espelho d’água à frente do edifício; as formas arredondadas que o concreto assume tantas vezes, remete-nos ao relevo esculpido pelos agentes modeladores de um país tropical: temperatura, chuva e vento. O escritor David Underwood diz que as “levíssimas estruturas dos palácios do governo projetadas por Niemeyer, que vemos apenas tocar o solo, como se fossem aves, devem ser encaradas como metáforas da modernidade como meio para elevação espiritual da humanidade”. De lá para cá, pouco tempo transcorreu, mas correu muita água debaixo dessa ponte. Utopias não envolvem tempos históricos ou geológicos, porém cósmicos.
A cidade de Deus, de Santo Agostinho, é atemporal, posto que platônica. A perfeição demanda tempo e paciência: graças aos meios de comunicação e transportes, Brasília não é tão distante geograficamente como nos tempos bicudos dos militares (1964-1985); e o Brasil possui um papel menos periférico nas relações internacionais. Amadurecmos politicamente: elegemos recentemente um professor, um metalúrgico e, ineditamente, uma mulher; mas falta algo, sem dúvida, pois, se naquela época não constituíamos propriamente um povo, hoje falta-nos certificarmo-nos de que somos realmente um povo, e daí renovarmos os ares utópicos que nos é de direito. PS: Em tempos de eleições municipais, nada mais oportuno que exigirmos a cidade dos sonhos... que reinventarmos nossa cidade!
superação
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“Não julgue o embrulho pelo pacote”, diz Priscilla Psicóloga comportamental conta da sua vida agitada, mesmo na cadeira de rodas
“Nunca deixe que alguém determine seus limites, pois a única pessoa que pode determinar isso é você”. Esta fala é de Priscilla Ferreira de Souza, 36 anos, psicóloga comportamental e administradora da loja de presentes e materiais eletrônicos dos pais. Sua deficiência é de nascença, conhecida como “amiotrofia muscular progressiva” – uma limitação na condução neural para os músculos. “É como se fosse o sistema elétrico. O interruptor é o músculo e a luz é o cérebro. O problema está no fio. Por isso meus movimentos são limitados”, explica. Com três meses de idade, os pais de Priscilla começaram a perceber que havia algo errado na sua evolução, que não era a mesma que a de qualquer bebê. “Eu não sentava, ficava muito molinha. Na época, não existia ultra som ou exames. Minha mãe passou muito mal na gravidez, mas com aqueles problemas normais, como enjoo e mal estar. Nada de muito diferente que pudesse dizer que alguma coisa estava errada”, lembra. Com um ano e meio, Priscilla não tinha ação. Foi quando os pais começaram a ficar preocupados e iniciou-se a peregrinação médica. Foram vários especialistas visitados até chegar a um diagnóstico verdadeiro. Numa dessas visitas, a psicóloga conta a primeira situação desnecessária que sua família passou – ela com 134
Foto: Luiz Gustavo Gasparino
3 anos – e que só não foi pior graças a teimosia da mãe. “Uma médica para minha mãe não me colocar na escola. Era para arrumar um quarto muito confortável e que tivesse uma excelente infraestrutura, porque eu não ia poder sair de casa. E se ela fizesse muita questão que eu aprendesse a ler e escrever, era para contratar uma professora particular, pois não valeria a pena me por numa escola”. A mãe voltou para casa e a primeira coisa que fez foi matricular Priscilla na escolinha. O diagnóstico verdadeiro da do-
ença veio pela USP, com Mayana Zatz, uma das primeiras médicas que iniciou as primeiras pesquisas sobre distrofia no Brasil. De tempos em tempos, a psicóloga vai até São Paulo colher sangue e fazer estudos para que os cientistas estudem o processo, além de fisioterapia e drenagem linfática. Crescimento – Priscilla relata que sua infância foi muito tranquila, mas foi na adolescência em que ela começou a sentir limitações maiores do que a física. “Além de já estar maior e começar a
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perceber as dificuldades de acesso, você começa a notar os olhares dos outros com relação à deficiência. É o senso crítico começando a se desenvolver”, destaca. Com 13 anos, a jovem conhece a psicologia. A terapia feita até o início da faculdade despertou seu interesse pela profissão. Com 17 anos, prestou vestibular em universidade pública (Unesp) e mudou-se para Bauru acompanhada da avó, que ficou só no primeiro ano. Depois, contratou uma empregada, que ficou com ela até se formar. Mesmo na fase adulta, Priscilla passou por momentos que nunca imaginou passar. Entre os casos, o de uma psicóloga que se negou a descer escadas para dar entrevista a seu grupo de trabalho, o que causou a ira de seus colegas de sala, e um estágio que causou muito ciúmes e confusões com sua concorrente direta. “Sempre
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vai ter aquela coisa que te dá uma tapa na cara, que faz pensar: Meu Deus, que mundo a gente vive”. Apesar das dificuldades, a psicóloga conta que o tempo de faculdade foi muito bom, e com muita farra. “Eu morava com três meninas, elas dirigiam meu carro e nós íamos para a ‘bagunça’ sempre. Nunca deixei os estudos caírem, mas participei de muita coisa. Foi uma fase muito gostosa, conheci muita gente e fui para muitos lugares. Os namoros foram poucos, mas as paqueras foram muitas”, lembra. Exemplos – Viver com algum tipo de deficiência pode ser muito simples, desde que exista o mais importante: o apoio da família. Para Priscilla, se não tiver estímulo e o ‘empurrão’ dos familiares, “fica para trás”. Além disso, as amizades que se faz no decorrer dos anos ajuda muito.
Outro aprendizado da vida, na opinião da psicóloga, são seus próprios clientes. “Eles acham que não, mas aprendemos muito com os pacientes. Nessas quatro paredes todo mundo é muito verdadeiro. Caem as máscaras, as hipocrisias”. Devido a isso, Priscilla faz um questionamento todos os dias: “Quem é o deficiente? Sou eu a precisar de uma cadeira de rodas motorizadas para me movimentar, ou é uma pessoa de 18 anos que não sai de casa e que não consegue conversar com pessoas ao vivo? Ou outra de 35 anos que não consegue arrumar emprego e ter vida pessoal?”, salienta. É isso que a psicologia proporciona para Priscilla. “Consigo facilitar o convívio, a driblar situações difíceis e a me perguntar se sou deficiente mesmo. Ou se é apenas uma limitação física? As que o social impõe são muito maiores”, conclui. A
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empresas
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Para facilitar mais sua vida, reunimos aqui a lista das empresas que anunciaram nesta edição, com endereço e telefone, email e website. Com isso, essa página serve como um guia rápido para consulta, para facilitar sua vida!
Arezzo Av. Dona Gertrudes, 38 - Centro Fone 19 3623 3503
Vila Conrado Fone 19 3633 1826 Site www.dentsystem.com.br
Mais Saúde Santa Casa Rua Cons. Antonio Prado, 301 – Centro Fone 19 3634 4444
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Depósito Vanzela Rua Henrique Martarello, 761 – Vila Brasil Fone 19 3633 3022 Site www.depositovanzela.com.br
Mariazinha Calçados Rua Saldanha Marinho, 541 – Centro Fone 19 3631 3695
Saúde dos Pés Rua Cap. Vitor Dias, 64 – Centro Fone 19 3633 6372
Marilene Martins Rua Getúlio Vargas, 738 – Centro Fone 19 3631 8836
Selaria São José Av. Dona Gertrudes, 441 - Centro Fone 19 3622 3414
Marlene Luz Cabeleireiros Rua Prudente de Moraes, 123 – Centro Fone 19 3623 1759
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Agropesca Marcondes Rua Henrique Cabral de Vasconcelos, 1.520 – Jd. São Nicolau Fone 19 3633 5093 Água Viva Av. João Osório, 543 – Jd. Bela Vista Av. 13 de Maio, 125 – Jd. Santa Edwirges Fone/fax 19 3631 1329 / 19 3631 0474 Site www.piscinasaguaviva.com.br Armazém das Cores Rua 14 de Julho, 1213 – Vila Gomes Fone 19 3631 5734 Art Ervas Rua Cel. Ernesto de Oliveira, 99 – Centro Fone 19 3623 4112 Site www.artervas.com.br Artesanatos Donni Praça Cel. José Pires, 28 – Centro Fone 19 3623 3109 Auto Beti Rod. SP-342 – São João / Águas da Prata, Fone 19 3622 3811 Site www.autobeti.com.br Bar do Russo Rua Quatorze de Julho, 741 Vila Conrado Fone 19 3623 2107 Big Bom Av. Brasilia, 1950 – Vila Zanetti Fone 19 3638 1000 Body Nutri Store Praça Cel. José Pires, 49 B – Centro Fone 19 3631 1016 Buffet Cristal Rua João Pessoa, 222 – Vila Oriental Fone 19 3631 5534 Café Granatto Praça Roque Fiori, 123 A – Centro Fone 19 3056 1515 Center Luz Av. Durval Nicolau, 523 – Jd. N. São João Fone 19 3633 7978 Cia do Esporte Av. Dona Gertrudes, 66 – Centro Fone 19 3623 4238 Rua Saldanha Marinho, 465 – Centro Fone 19 3633 1660 Site: www.ciadoesporte.com.br Cia do Esporte Kids Av. Dona Gertrudes, 114 – Centro Fone 19 3635 2036 Comercial São João Rua Julio Michelazzo, 15 – N. Sra. Fátima Fone 19 3622 3489 Dent System Rua Carolina Malheiros, 385
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