ATEC | Qualificar é investir no futuro

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OPINIÃO

Margarida Gomes da Silva e Hans-Jürgen Müller

XAVIER ROS Presidente do conselho de administração da ATEC

“Qualificar é investir no futuro”

Formação e Consultoria em prática há 10 anos


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O MUNDO ESPERA PELA SUA EMPRESA


s sumário Entrevista Xavier Ros ......................................... 4 Entrevista Margarida Gomes da Silva e Hans-Jürgen Müller ...................................... 12 Volkswagen Autoeuropa ............................. 14 Siemens . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 16 Bosch . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 18 Certificação . . . . . . . .................................................... 19 CCILA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 20 Seat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 22 Link . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 23 Percurso de sucesso ........................................ 24 MCG – Case study ............................................ 25 AAA Advogados ................................................ 26 SAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 27 Projeto Tu Importas ......................................... 28 PGA – Case study .............................................. 29 Gamification . . . . . .................................................... 30 IEFP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 32 Reload . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................................... 33 Moderação organizacional ......................... 34 Perfil ATEC . . . . . . . . . .................................................... 36 E-learning . . . . . . . . . . . .................................................... 38 Reload HP . . . . . . . . . . .................................................... 39 Jorge Simões – Testemunho ...................... 40 Bureau Veritas . .................................................... 41 Domótica . . . . . . . . . . . . .................................................... 42 Soldadura . . . . . . . . . . . .................................................... 43

EDITORIAL

Formar sempre Criada em 2004 como resposta à necessidade de técnicos qualificados, fruto de um ensino exclusivamente em ambiente escolar, alheado da componente prática, a ATEC assume-se hoje como elemento-chave na promoção da partilha de know-how, essencial para assegurar a competitividade das empresas. Dez anos volvidos, o sentimento é de missão cumprida: certificaram-se já milhares de jovens altamente qualificados, que se distinguem por uma taxa de empregabilidade na ordem dos 80 por cento. Numa busca permanente de renovação técnica e tecnológica, porque há sempre mais para alcançar, a ATEC vai continuar a inovar na formação, centrando-se no desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências, para melhor responder às expectativas de formandos e empresas e necessidades do País.

Eurest ............................................................... . . . . . . . . . 44 Câmara Municipal de Palmela ......... . . . . . . . . . 45 Portucel .......................................................... . . . . . . . . . 46 O desafio da formação ......................... . . . . . . . . . 47 SIVA ................................................................... . . . . . . . . . 48 Fisipe ................................................................ . . . . . . . . . 49 Inovação ........................................................ . . . . . . . . . 50

FICHA TÉCNICA Impresa Publishing – Dossiê 10 Anos ATEC Publicidade/Vendas Carlos Lopes (Diretor) (calopes@impresa.pt), José Valverde (Comercial) Telefone 214 544 045 (jvalverde@impresa.pt) Redação e publicidade Edifício São Francisco de Sales, 242, 1.º, Laveiras, 2770-022 Paço de Arcos Telefone: 214 544 000 • Produção, controlo de qualidade e prepress: Impresa Publishing • Impressão Lisgráfica • Coordenação editorial e gráfica Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing Gabinete ATEC: Cátia Rocha (coordenação geral) Os conteúdos publicados no presente dossiê são da responsabilidade da ATEC e da Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing, sendo editorialmente autónomos dos cadernos principais do Jornal Expresso.

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e entrevista

XAVIER ROS PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ATEC

“Qualificar é investir no futuro” Dez anos após a sua criação, a ATEC cresceu. Seguindo uma estratégia de constante adaptação às necessidades do mercado, tornou-se mais forte e uma referência ao nível da formação

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e entrevista Qual o balanço da ATEC ao longo destes anos? A ATEC celebra este ano, no dia 29 de abril, o seu décimo aniversário. Durante estes 10 anos, a ATEC realizou, no conjunto das suas atividades, mais de 10 milhões de horas de formação. A ATEC surge em 2004 como uma resposta às necessidades de qualificação específicas da indústria, especialmente dos clusters eletrónico e automóvel, pela génese das empresas fundadoras, a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens e a Bosch. Naturalmente, há 10 anos já se fazia formação profissional em Portugal, mas esta encontrava-se muito afastada das reais necessidades do tecido industrial; a formação era sobretudo teórica, quando as empresas precisavam de técnicos altamente qualificados e com forte componente prática. Na base da criação da ATEC houve a necessidade de combinar a vertente de formação teórica com uma forte vertente prática, mais próxima das necessidades das empresas. Como a qualificação orientada para a indústria estava pouco difundida no mercado português e as unidades produtivas dos promotores da ATEC tinham uma necessidade imediata de formação e de rejuvenescimento dos seus quadros, a primeira prioridade, aquando da criação da ATEC, foi aperfeiçoar um sistema de qualificação profissional de jovens, inspirado no sistema dual alemão, que conjugasse a teoria com uma forte componente prática em contexto de trabalho. Em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a ATEC iniciou então o desenvolvimento de cursos de formação dual (aprendizagem), durante os quais os jovens passavam obrigatoriamente por um extenso período de formação prática em contexto de trabalho, para o qual a ATEC promove anualmente parcerias com empresas, permitindo aos formandos lidar com situações reais dificilmente simuláveis durante a formação. Convém salientar que o nosso grau de empregabilidade é superior a 80%. Apesar de não ser garantia de emprego, a ATEC consegue preparar muito bem os jovens e os desempregados à procura de novo emprego para depois ocuparem um posto de trabalho. Como já referi, o parceiro da ATEC no desenvolvimento de formação profissional para jovens e adultos à procura de emprego é o Instituto do Emprego e Formação Profissional. Desde o início, um parceiro fundamental na nossa estratégia de

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Perfil ATUALMENTE PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ATEC, Xavier Ros nasceu em Barcelona, em 1971, licenciando-se em Engenharia Industrial na Universidade Politécnica de Catalunya. Concluiu o MBA executivo na ESADE Business School da Universidade Ramon Llull e o programa de direção geral (PDG) na IESE Business School. Iniciou a carreira profissional em 1994, na Audi, na Alemanha, no Departamento de Planeamento e Logística, assumindo depois funções na equipa de gestão de projeto do segmento Audi A8. Em 1999 juntou-se à SEAT, em Espanha, como diretor do Projeto SEAT Ibiza. Em 2002 foi nomeado secretário-geral, tornando-se diretor de Recursos Humanos (RH), Estratégia e Desenvolvimento da SEAT em 2007, supervisionando as áreas de relações laborais, administração de pessoal, formação e desenvolvimento pessoal. Desde junho de 2013 assume a Direção dos RH da Volkswagen Autoeuropa na qualidade de membro do conselho de gerência e preside à ATEC.

formação profissional inicial e de especialização, e que nos últimos anos tem depositado em nós uma enorme confiança, bem como um elevado nível de exigência no desenvolvimento dos nossos cursos. Passado o momento inicial da sua criação e estabilização da formação dual, a ATEC começou a alargar a sua atividade ao mercado em geral, tanto em termos de formação contínua dos recursos humanos como em termos de consultoria. A ATEC atua fundamentalmente em três áreas: por um lado, ao nível da formação profissional, na modalidade de dupla certificação, e de cursos de especialização tecnológica (CET); por outro, ao nível da formação contínua para o mercado em geral, que tanto pode consistir em oferta formativa promovida pela ATEC como de formação específica requerida pelas empresas clientes, e, por último, temos a consultoria estratégica e operacional. No conjunto destas áreas, o balanço é francamente positivo, com uma grande partilha de know-how entre todos os interlocutores: clientes, fornecedores, escolas, associações empresariais e industriais, redes de incubadoras de empresas, aprendizes, formadores, formandos… Crescemos. Estamos mais fortes e adaptamo-nos constantemente às necessidades que o mercado vai manifestando.



processos de trabalho, que podem ser replicados – o que é difícil nesses países é encontrar mão de obra qualificada. Pode-se encontrar mão de obra barata, mas não qualificada. Se Portugal conseguir uma quantidade significativa de mão de obra qualificada, com as necessidades que têm as empresas, para mim é um grande atrativo para o investimento externo. E aqui a ATEC tem tido e continua a ter um papel importante. A qualificação é o front loading na implementação de um negócio e é a sustentabilidade do seu futuro. A ATEC é um parceiro para a qualificação e para a capacitação da indústria. Além da formação inicial e contínua, fomentamos a partilha e divulgação de boas práticas entre empresas.

e entrevista

Quais as perspetivas reais para desempregados à procura de novo emprego após a reconversão ou a reciclagem na ATEC? Fazer um programa de qualificação aqui, na ATEC, não é garantia de emprego, muito menos agora, na situação em que se encontra Portugal e a Europa, em termos gerais. Podemos, no entanto, dizer que a grande maioria das pessoas que fazem cursos na ATEC encontra depois um emprego. Mesmo as pessoas mais velhas. Porquê? Vou dar um exemplo: estamos agora a desenvolver um curso de especialização tecnológica que não existe em Portugal, mas que tem muita procura por parte da indústria, que é o curso de Supervisor Industrial (Industriemeister). Trata-se de uma figura que em muitas empresas é usual, mas não existe em Portugal uma qualificação específica para supervisor industrial. Estamos na fase de desenvolvimento e certificação deste curso e estou convencido de que assim que tenhamos este curso em catálogo as pessoas que o concluam terão decerto emprego. Uma das grandes vantagens da ATEC é que não está focada apenas na qualificação em geral, mas, acima de tudo, na qualificação que as empresas necessitam. De certeza que após a sua formação e certificação estão mais preparados para responder às exigências do mercado. O formando ATEC faz a diferença na sua organização!

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Qual o impacto da ATEC no tecido empresarial português? Se falarmos em termos macroeconómicos, Portugal não é um país que possa competir em termos de baixos custos laborais. Portugal é um país da União Europeia e não faz sentido que compita a nível global com países asiáticos, como a China, ou da Europa de Leste. Quais são os fatores que podem fazer de Portugal um país competitivo sob o ponto de vista industrial? Dois fatores: por um lado, a flexibilidade – é importante que as empresas portuguesas sejam flexíveis; por outro, a qualificação dos recursos humanos. Ter recursos humanos qualificados é um fator muito importante para o investimento de empresas em Portugal. Se pensarmos, hoje é muito simples transferir máquinas de tecnologia de ponta para um qualquer país de África; o mesmo se passa em relação aos

A qualificação é o front loading na implementação de um negócio

Quais são, então, as necessidades das empresas que procuram a ATEC? As entidades formadoras têm como desafio a obrigação de estarem atualizadas e serem detentoras de um conhecimento pormenorizado das necessidades das empresas, quer em termos dos conhecimentos que devem possuir os novos colaboradores que vão admitindo, quer preparando programas de formação contínua que proporcionem uma atualização dos saberes dos ativos que já colaboram com elas. Na formação dos recursos humanos das empresas, a ATEC procura desenvolver os cursos mais adequados à satisfação das necessidades do mercado, dialogando e auscultando os anseios dos vários agentes económicos, ajustando e adaptando os referenciais de formação com que trabalha, para que possam corresponder às expectativas das várias partes envolvidas. Os processos, o produto e os recursos humanos são áreas chave que as empresas procuram desenvolver, e para tal procuramos, enquanto entidade formadora, apresentar soluções diversas, com especial enfoque nas áreas de automação e tecnologias de informação, mecânica industrial e mecatrónica automóvel, gestão de sistemas e processos e desenvolvimento pessoal e organizacional. Qual a área de atuação mais forte? O que falta melhorar ainda em cada uma delas? Como já referi, temos três áreas de atuação. A primeira é a formação profissional de jovens e de adultos à procura de emprego. Das várias modalidades que praticamos, destaco a aprendizagem, formação dual desenvolvida na ATEC segundo o sistema de ensino alemão, ou seja, com uma forte componente prática. Os jovens iniciam o seu percurso formativo na ATEC após a conclusão bem-sucedida do 9.º ano de escolaridade. Têm várias opções formativas com grande aceitação no mercado de trabalho: mecatrónica automóvel, manutenção industrial, maquinação CNC, eletrónica e telecomunicações, automação e robótica, instalação e gestão de redes, entre outras. Durante aproximadamente três anos, os aprendizes intercalam entre formação teórica e prática nas instalações da ATEC e períodos de formação prática em contexto de trabalho nas empresas de acolhimento. No final da formação obtêm a dupla certificação: 12.º ano, com possibilidade de acesso


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e entrevista ao ensino superior, e certificação numa profissão. Os formandos podem optar por integrar de imediato o mercado de trabalho, prosseguir para o ensino superior ou continuar o seu percurso formativo na ATEC, num curso de especialização tecnológica. Também em parceria com o IEFP, a ATEC desenvolve formação para desempregados, na modalidade de educação e formação de adultos (EFA) e ao abrigo da medida Vida Ativa, que tem por objetivo reinserir desempregados na vida laboral. Para este grupo, temos opções formativas também muito qualificantes e focadas nas necessidades do mercado, como seja a qualificação em Eletrónica, Automação e Comando, Soldadura, Mecatrónica, ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios), Eletricidade Industrial e a certificação CCNA. Há que ter a responsabilidade de formar para a empregabilidade. A segunda e terceira áreas de atuação são a formação e a consultoria para mercado, e aqui o leque é bastante abrangente. Desde soluções na área técnica, processos de consultoria para gestão da produtividade e otimização de processo, automação industrial, domótica, desenvolvimento pessoal e organizacional, formação em línguas, diversas certificações (Cisco, KNX, Moderatio). Todas as soluções são encontradas com o cliente e para o cliente. Trabalhamos com pessoas e para as pessoas! Esta é a área que gostaríamos de intensificar nos próximos anos, porque creio que a ATEC tem ainda muito para oferecer neste âmbito. Qual o rumo da ATEC a médio e longo prazo? A médio e longo prazo, são quatro as prioridades da ATEC. Em primeiro lugar, intensificar a formação para o mercado. Em segundo lugar surge a questão da expansão territorial. A ATEC deveria ter capacidade para responder à procura de formação em todo o território português e deveríamos estar onde as empresas precisam de nós. Temos instalações em Palmela e no Freixieiro, Porto, e descentralizadamente fazemos formação em Aveiro, Braga, Viseu e São João da Madeira, mas deveríamos intensificar o desenvolvimento de ações tanto no Norte como no Sul de Portugal. A terceira prioridade é a internacionalização. Já tivemos projetos na Alemanha, Rússia, Cabo Verde, Angola, mas no futuro, e devido às facilidades linguísticas, deveríamos apostar mais tanto em Angola como em Moçambique, por haver nestes países

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uma grande oportunidade de negócio. Por último, o que pretendemos a nível estratégico é dar um impulso ao nosso conselho consultivo, com entidades das mais diversas vertentes, desde a indústria e economia à comunidade académica e científica. Queremos incorporar mais membros neste conselho consultivo e esperamos que daqui nasçam novas ideias para o desenvolvimento da ATEC, que quer continuar a crescer. Quanto aos nossos business partners, queremos ir mais longe em quota de mercado, com produtos integrados adaptados ao cliente e desenvolvidos em parceria, como, por exemplo, a nossa certificação em Mecatrónica Industrial, que cruza conhecimentos técnicos, comportamentais e gestão de processos. A nossa estratégia de crescimento tem que acompanhar as necessidades do futuro. Participamos em projetos internacionais que permitem conhecer a evolução tecnológica e antecipamo-nos para poder dar esse conhecimento às empresas. Queremos ajudar a promover o desenvolvimento do País. Queremos também ser a ponte entre a indústria e as universidades. Quais os principais obstáculos com que a ATEC se tem confrontado? Os obstáculos não são exclusivos de Portugal. O País precisa de qualificação/formação para dar um salto qualitativo, para estar preparado para novos desafios e investimentos, enfim, para o progresso. Esta disponibilidade de recursos financeiros e de pessoas tem que ser uma prioridade nas organizações se queremos gerir negócios de sucesso. Qualificar é investir no futuro, com um retorno certo.

É um compromisso que cada gestor deve ter na sua estratégia de negócio. O desafio é fazer com que a qualificação seja vista como uma mais-valia, como um investimento, e não como um custo. Por onde – e em que fase está – vai decorrer o processo de internacionalização iniciado com Angola? Apesar de a internacionalização não ser novidade para a ATEC, já com provas dadas na Alemanha, Angola, Cabo Verde, Espanha, Brasil e Rússia, esta faz parte das nossas prioridades futuras. Angola e Moçambique fazem parte da nossa estratégia a curto prazo. A facilidade da língua e o facto de termos equipamentos laboratoriais móveis são mais-valias que nos trazem oportunidades. Em Angola, já temos projetos muito concretos de formação de formadores e em Moçambique vamos participar numa feira, juntamente com a Siemens, por forma a promover os nossos serviços. Em Angola existe uma grande necessidade de formação e não há muitas empresas que qualifiquem e que falem português, e isto, para nós, é uma oportunidade.

Veja aqui a visita virtual à ATEC


Apresentação da SAS A SAS é uma Joint Venture entre as empresas Continental e Faurecia. O Grupo Continental é um dos principais fornecedores mundiais da indústria automóvel com amplo “know-how” nas tecnologias de pneus e travões, controlo da dinâmica dos veículos, assim como de sistemas eletrónicos e de sensores. A Faurecia é um dos principais fornecedores da indústria automóvel mundial, líder de mercado especializada em painéis de instrumentos. A SAS foi fundada em 1996 para o desenvolvimento, logística e montagem de módulos de cockpit para automóveis e é de momento líder de mercado.

A nível global, a SAS está presente em 14 países (Fábricas, gabinetes de Vendas e de Engenharia), e tem cerca de 4.000 colaboradores em todo o mundo. Em Portugal, a SAS Palmela, foi fundada no ano de 2000, tendo como cliente a VW Autoeuropa e fornecendo os cockpits para os modelos VW Sharan, Seat Alhambra e Ford Galaxy. Em 2006, iniciámos a montagem do cockpit para o modelo VW EOS e em 2008 para o modelo VW Scirocco. Em 2010, o VW Sharan e Seat Alhambra Successors.

A SAS Palmela tem atualmente 134 colaboradores divididos em 2 turnos díários de trabalho. Desde sempre que a SAS pode contar com o Know How da ATEC, no que respeita à formação dos nossos colaboradores, tanto nas formações anuais, reciclagens ou formações à medida, de acordo com as nossas necessidades. A cooperação sempre foi fluente, nomeadamente no claro enfoque da ATEC na satisfação do cliente e das suas necessidades, com uma rápida capacidade de resposta, e apresentação de soluções. Nestes anos de parceria, pudemos ainda contar com a colocação de estagiários da ATEC na nossa empresa, com elevado conhecimento técnico, e com facilidade de se enquadrarem no contexto específico que é a Indústria Automóvel. Algumas foram bem sucedidas, originando a passagem dos estagiários para a nossa empresa.


e entrevista MARGARIDA GOMES DA SILVA E HANS-JÜRGEN MÜLLER ADMINISTRADORES EXECUTIVOS DA ATEC

“Formar, além de bons técnicos, bons cidadãos” A ATEC procura adequar a sua oferta às necessidades do tecido empresarial, colmatando carências de técnicos especializados, funcionando, assim, como um pilar para o crescimento sustentado das organizações e de um processo de fortalecimento da capacidade competitiva do País

Atualmente existe um grande número de entidades a ministrar formação profissional para jovens. O que distingue a ATEC? Quais são as suas mais-valias? A formação profissional ministrada na ATEC beneficia da transferência de conhecimento e boas práticas dos seus promotores, a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens e a Bosch, replicando metodologias e ferramentas e apostando também na modernização de equipamentos, de forma a acompanhar as mais recentes inovações tecnológicas e a colocá-las ao dispor dos seus formandos. O sucesso assenta igualmente na forte interligação entre uma excelente preparação teórica aliada a períodos de componente prática em contexto real de trabalho no seio da indústria. Promove-

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Hans-Jürgen Müller e Margarida Gomes da Silva nas instalações da ATEC, em Palmela


Perfil HANS-JÜRGEN MÜLLER, licenciado em Economia, com MBA em e-Business e Master em Business Administration, é atualmente CFO da Academia ATEC. MARGARIDA GOMES DA SILVA, licenciada em Psicologia pela Universidade de Lisboa e atualmente COO da Academia ATEC

mos também anualmente estágios ao abrigo do programa de intercâmbio Leonardo DaVinci, agora denominado de Erasmus Plus, proporcionando períodos de formação nas fábricas da Volkswagen e da Audi, na Alemanha. Prova de todo o esforço, empenho e profissionalismo que dedicamos à formação profissional são as medalhas que os nossos formandos acumulam em concursos como o Skills Portugal, Euroskills, Cisco NetRiders, Junior Achievement, Weldcup e GEP (Global Enterprise Project). Como fomentam o empreendedorismo entre os jovens? Na ATEC procuramos formar, além de bons técnicos, também bons cidadãos, e aqui há outro tipo de valores, como seja o trabalho em equipa, o profissionalismo, a comunicação, o empreendedorismo, entre muitos outros. O processo formativo é abrangente e, além da competência técnica, estamos também comprometidos com o desenvolvimento pessoal dos nossos formandos. A participação em competições nacionais e internacionais, como o Skills, os programas da Junior Achievement e o GEP incentivam os nossos jovens a trabalhar em equipa, a constituírem equipas que funcionem como empresas, a conceber produtos inovadores e a trabalhar na promoção dos mesmos. Foi exatamente com este objetivo de despertar nos jovens o gosto pelo empreendedorismo, pela criatividade, pela iniciativa e inovação que a ATEC começou, em 2012, a participar no programa A Empresa, promovido pela Junior Achievement Portugal, associação empenhada em levar às escolas programas de empreendedorismo jovem. Este programa pressupõe a criação de uma miniempresa, a conceção e desenvolvimento de um produto ou serviço inovador, a angariação de capital e a gestão de recursos. No contexto desta participação, foi então criada a ICTUS AE, uma miniempresa constituída por sete formandos da Delegação da ATEC no Porto que conceberam a Aqua Vera, uma torneira automatizada que lava, seca e desinfeta as mãos sem ser necessário o contacto. Através desta torneira totalmente automática e inovadora pretende-se combater o desperdício quer dos componentes

utilizados quer da energia. Este projeto valeu aos nossos formandos a vitória no campeonato nacional organizado pela Junior Achievement e a presença no campeonato europeu, que decorreu em Bucareste, Roménia. Este ano temos duas equipas a participar no programa. Como pode a ATEC contribuir para reforçar a aposta na formação técnica ligada à indústria em Portugal? O contributo da ATEC traduz-se, essencialmente, na formação que ministramos, pois a nossa oferta é totalmente técnica. Formamos para a indústria. Conhecemos o sector e temos procurado adequar a nossa oferta às necessidades do tecido empresarial, colmatando carências de técnicos especializados. Por outro lado, a ATEC tem colaborado com a Agência Nacional para a Qualificação na criação e atualização de perfis profissionais constantes no Catálogo Nacional de Qualificações, incorporando a experiência e boas práticas dos nossos promotores. Um exemplo foi a criação do curso de Educação e Formação de Adultos – Técnico de Produção Automóvel. Mais recentemente foi concedida à ATEC autorização de funcionamento para o curso de Especialização Tecnológica em Mecatrónica Automóvel, Planeamento e Controlo de Processos, que visa dotar o sector automóvel com técnicos especializados de nível de qualificação 5. Qual o contributo da ATEC para o futuro? A nossa missão é qualificar. Somos um centro de saber que proporciona qualificação sólida, pertinente para a indústria e para o mercado em geral. O nosso passado mostra que somos competentes a fazer transferência de know-how e partilha de saberes, factualmente expressa num elevado índice de empregabilidade – em média, superior a 80% – nas variadíssimas profissões. O futuro do País exige estarmos preparados para atrair e para reter investimento. Necessariamente, o investidor procura técnicos qualificados. Funcionamos como um pilar para o crescimento sustentado das organizações, contribuindo assim para o processo de fortalecimento da capacidade competitiva do País.

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VOLKSWAGEN AUTOEUROPA

p promotor

Objetivos conseguidos Na génese da ATEC esteve o objetivo de, através do ensino dual, colmatar a falha que existia no nosso sistema educativo no que toca à formação profissional qualificada e adaptada às necessidades do mundo empresarial

A necessidade sentida no preenchimento deste espaço formativo ficou a dever-se, em parte, ao facto de no nosso País o ensino vocacional ser exclusivamente ministrado em ambiente escolar. Aquilo que se ensina é dado por um corpo docente que normalmente tem toda a sua experiência assente numa carreira académica. A título de comparação, na Alemanha o ensino vocacional desenrola-se em ambiente combinado escola/empresa e é normalmente levado a cabo por profissionais que conhecem bem a realidade económica e empresarial. Assim, se analisarmos os 10 anos de atividade da ATEC, podemos constatar que o objetivo que nos levou a criar esta instituição – qualificar jovens em campos essenciais para a indústria portuguesa – foi extremamente bem-sucedido, o que se prova, sobretudo, através da elevada taxa de empregabilidade dos quase 2500 jovens que frequentaram esta instituição e que ronda 80%. Mas o mérito desta academia vai muito para além do facto de formar profissionais. Tem sido observado que alunos pouco adaptados ao contexto escolar tradicional, após serem inseridos no sistema de ensino dual, tornam-se alunos empenhados e socialmente bem integrados. Ou seja, estamos não só a formar profissionais, mas também cidadãos socialmente responsáveis. A colaboração entre a Volkswagen Autoeuropa e a ATEC assenta, sobretudo, em duas vertentes. Numa perspetiva de entidade empregadora, a Volkswagen Autoeuropa tem vindo a integrar diversos jovens provenientes dos Cursos de Automação e Robótica, Manutenção Industrial, Produção Automóvel, Programação CNC e Soldadura. É de salientar que atualmente há uma boa percentagem de ex-formandos da ATEC nos quadros da Volkswagen Autoeuropa. Neste momento temos 14 colaboradores a trabalhar na unidade de negócio de cunhos e cortantes e sete na área de negócio das prensas da Volkswagen Autoeuropa, áreas que se têm expandido largamente nos últimos anos. Importa ainda referir que entre 2007 e 2013 passaram pelas linhas da fábrica em programa de estágio 225 formandos da ATEC, nas diferentes áreas de negócio. Paralelamente a esta atividade, destaco o Programa Trainee, em que o recrutamento, seleção e formação de recém-licenciados provenientes das universidades é feito em conjunto com as duas entidades. No final da sua formação na ATEC, estes

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Perfil ANTÓNIO DE MELO PIRES nasceu em 1957, licenciando-se em Eng. Mecânica no Instituto Superior Técnico. Integrou os quadros da então Autoeuropa, em 1992, transitando, em 2003, para a Volkswagen (VW) Navarra, para a direção da Área de Prensas e Carroçarias, e, em janeiro de 2006, ocupa a mesma posição na Volkswagen do Brasil, país onde assumiu, em 2007, a Direção de Produção da VW Anchieta, sendo depois diretor da fábrica de Curitiba até 2010, ano em que passou a liderar a VW Autoeuropa, onde é presidente do conselho de gerência.

“O objetivo que nos levou a criar esta instituição foi extremamente bem-sucedido” jovens são integrados na Volkswagen Autoeuropa, e desde 2006 já acolhemos 82 jovens, sendo que hoje estão connosco mais de 60. Recentemente, a Volkswagen Autoeuropa e a ATEC participaram, de forma conjunta, em projetos comunitários de índole inovadora ao nível da investigação e desenvolvimento das fábricas do futuro, de que são exemplos o Virtual Factory Framework e o Apps4aME - Applications for Advanced Manufacturing Engineering.

Os próximos 10 anos Portugal enfrentará enormes desafios de caráter

estrutural, para os quais serão necessários recursos humanos qualificados. A colaboração com a ATEC será fundamental, pois necessitaremos de colaboradores aptos a interpretar os novos paradigmas de produção da indústria automóvel. Nesse sentido, estamos a desenvolver com a ATEC o “Volkswagen Meister”, um programa de qualificação desenvolvido pelo Grupo Volkswagen que tem como objetivo certificar os supervisores de produção e manutenção de acordo com os padrões do Grupo. Paralelamente, está em fase de projeto o “Industrie Meister”, uma nova qualificação profissional denominada Técnico Especialista de Gestão para a Indústria, certificada pela Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã (CCILA). Considero que estas ações, em conjunto com a sua restante oferta formativa, permitirão à ATEC desempenhar um papel muito relevante na criação de um modelo de desenvolvimento económicosocial duradouro, assente na produtividade, na qualidade e na inovação.



p promotor

Acreditar num projeto comum Assente no forte compromisso de valorizar constantemente a qualificação técnica e o conhecimento, a parceria com a ATEC continuará a ser cimentada para a contínua promoção da investigação e desenvolvimento e a formação profissional adequada

O balanço da parceria com a ATEC é muito positivo e mostra que a estratégia que deu origem à sua criação ainda hoje se reveste de grande atualidade e relevância. “A Siemens foi uma das primeiras empresas em Portugal a criar, há cerca de 25 anos, uma estrutura de formação tendo por base o ensino dual alemão. Criou a Associação Nacional de Formação Eletrónica Industrial, em parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, que deu origem depois à ATEC. E fizemo-lo para suprir as necessidades de formação em áreas específicas ligadas à nossa atividade. Atualmente, a ATEC tem, em média, cerca de 858 formandos/ano e uma taxa de empregabilidade acima de 80%. Resultados destes fazem-nos acreditar hoje no projeto com a mesma convicção e determinação que tínhamos aquando do arranque da academia”, explica Miguel Guerreiro, CFO da Siemens Portugal. E adianta: “A nossa ligação à ATEC assenta no nosso forte compromisso de valorizar constantemente a qualificação técnica e o conhecimento, não apenas dos profissionais que compõem as nossas equipas, mas também abranger de forma objetiva e concreta a academia nacional. Através da ATEC contribuímos para aumentar o nível de empregabilidade do País, colocando importantes ferramentas ao dispor dos formandos, ao mesmo tempo que contribuímos significativamente para o aumento da qualidade e da produtividade do tecido empresarial português. Com uma abrangência nacional, as linhas estratégicas de intervenção da ATEC focam-se fundamentalmente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências através da formação e qualificação de pessoas, utilizando métodos e equipamentos avançados.”

que o ensino profissional, particularmente no atual cenário económico e social da Europa e do mundo, pode ser uma opção estratégica na entrada no mercado de trabalho. No decorrer desta estratégia, já vários formandos da ATEC foram integrados nos quadros da empresa. Paralelamente, muita da formação anual dos colaboradores da Siemens é ministrada no âmbito da parceria com a ATEC. A título de exemplo, de 2007 a 2013, os colaboradores da Siemens participaram mais de 12.000 vezes em cursos e em ações de formação da ATEC, isto é, foram ministradas mais de 125.300 horas de formação.

Opção estratégica

MIGUEL GUERREIRO, CFO da Siemens Portugal desde 2010, licenciou-se em Economia pelo ISEG, em 1997, tendo iniciado nesse mesmo ano a atividade profissional também na Siemens, como chefe de equipa de Planeamento e Controle. Passou igualmente pelo Shareholder Controlling, foi auditor financeiro, Division Finance Manager e Director Corporate Finance

Todos os anos a Siemens acolhe dezenas de estudantes em estágios curriculares e cursos de aprendizagem dual. Seguindo o modelo alemão, que é conhecido e reconhecido internacionalmente, a empresa salienta a necessidade de se criarem condições para um ensino profissional mais inclusivo, que valorize o rigor e a exigência. Há mais de 20 anos que a Siemens em Portugal aposta nos cursos de aprendizagem dual, por acreditar

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No horizonte As perspetivas a longo prazo são, no mínimo, desafiantes, mas tudo indica que a parceria entre a ATEC e a Siemens é para manter e para incrementar com novas iniciativas neste âmbito da formação. “Em cada um dos nossos sectores de atividade – Indústria, Energia, Infraestruturas & Cidades e Saúde –, e tendo em conta a especificidade do seu negócio, continuará a existir a preocupação de identificar continuamente parceiros com que possamos colaborar, no sentido de promover a investigação e desenvolvimento e a formação profissional adequada às nossas áreas de enfoque. A ATEC terá aqui, sem dúvida, um papel muito importante”, explica.

Casos de sucesso

Perfil

A ATEC tem abrangência a nível nacional, estando a delegação do Porto nas instalações da Siemens no Freixieiro. Muitos dos seus colaboradores fizeram a formação de base na ATEC, fator determinante para a entrada na Siemens, bem como para o desenvolvimento bem sucedido dos projetos por que são responsáveis. Em 2012, por exemplo, uma torneira que permite lavar, desinfetar e secar as mãos venceu a competição nacional A Empresa, da Junior Achievement Portugal, que concretizou uma ideia pensada e desenvolvida por formandos da ATEC do Porto, entre os 16 e os 20 anos. O desenvolvimento da ideia foi possível devido ao desenvolvimento do “cérebro” desta torneira inteligente pela Siemens: um autómato que permite controlar os sensores e atuadores que constituem este processo e que conferem ao produto elevada fiabilidade. Desde 2013, a ATEC recebe o Global Enterprise Project (GEP), que representa o investimento da empresa na profissionalização de recursos e no fomento ao empreendedorismo. O workshop Global National Challenge visa selecionar os jovens representantes nacionais do GEP no European Challenge, projeto alinhado com o compromisso da Siemens de potenciar a inovação e a qualidade do tecido empresarial nacional.


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de trabalho em ĂĄreas de oferta escassa, ciente de que o alinhamento da ATEC com o sistema dual alemĂŁo potencia a eďŹ cĂĄcia da integração nas empresas pela qualidade do ensino e formação prĂĄtica em contexto de trabalho. “Juntos promovemos cursos de especialização tecnolĂłgica em Tecnologia MecatrĂłnica e Automação, RobĂłtica e Controlo Industrial, realizados nas nossas instalaçþesâ€?, refere JoĂŁo J. Ferreira.

p promotor BOSCH TERMOTECNOLOGIA

Um pilar de sucesso A Bosch investe constantemente em formação tÊcnica e comportamental

Parceria para a reindustrialização

A formação ĂŠ um dos pilares fundamentais do sucesso da Bosch, fornecedor lĂ­der de tecnologia a nĂ­vel mundial. “Acreditamos que o conhecimento e as competĂŞncias dos nossos colaboradores sĂŁo fundamentais para o desenvolvimento da organização, e por isso investimos constantemente em formação tĂŠcnica e comportamental para todosâ€?, explica JoĂŁo JosĂŠ Ferreira, diretor de Recursos Humanos na Bosch Portugal. A ligação com a ATEC foi, assim, um passo natural, atĂŠ pela conďŹ ança nela depositada. “Trabalhamos em parceria para promover a qualiďŹ cação dos recursos humanos atravĂŠs de formaçþes, que se destacam pela inovação no que concerne Ă s metodologias e dinâmicas apresentadas em sala, completamente adaptadas ao pĂşblico alvo.â€? Ă€ ATEC, a Bosch recorre para a qualiďŹ cação de mĂŁo de obra jovem, que procura a integração no mercado

O potencial crescimento que prevĂŞ para a ATEC ĂŠ o principal ponto a favor da manutenção da colaboração nestes cursos de especialização tecnolĂłgica, que tĂŞm gerado uma maior empregabilidade dos jovens, nomeadamente de Aveiro, Braga, Viseu e S. JoĂŁo da Madeira, locais onde a ATEC desenvolve descentralizadamente formação. No futuro, acredita que a “universidade tĂŠcnicaâ€? que ĂŠ a ATEC poderĂĄ revelar-se uma parceira estratĂŠgica para a reindustrialização do PaĂ­s, por preparar as pessoas para trabalhar na indĂşstria com uma abordagem pragmĂĄtica e proporcionar formação tĂŠcnica e comportamental para desenvolver o saber estar, tĂŁo valorizado nas empresas. “Contamos que a ATEC continue a disponibilizar uma oferta de formação de elevada qualidade, que permita qualiďŹ car e requaliďŹ car as pessoas, e assim apoiar as empresas nos seus objetivos de produtividade e competitividade, contribuindo para o desenvolvimento da indĂşstria em Portugalâ€?, conclui.

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RECONHECIMENTO

Formação de excelência A ATEC viu desde sempre reconhecido o seu trabalho, tanto nas suas instalações como nas empresas que solicitam o seu know-how A ATEC encontra-se certificada pela DGERT como Entidade Formadora e o seu Sistema de Gestão da Qualidade está de acordo com a norma ISO 9001:2008. Além disso, viu reconhecido o seu estatuto de Instituição de Utilidade Pública, pelo Despacho nº 11 707/2006 (2.ª série), publicado em Diário da República Nº 105 – II Série de 31 de Maio de 2006. A ATEC é certificada pela ANACOM para os cursos na área das Telecomunicações, designadamente em ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios) e ITUR (Infraestruturas de Telecomunicações em Loteamentos, Urbanizações e Conjuntos de Edifícios). É reconhecida pela Agência Portuguesa do Ambiente como Organismo de Atestação de Técnicos para Intervenções em Sistemas de Ar Condicionado instalados em veículos a motor. A ATEC é Academia CISCO e Microsoft IT Academy. Na área comportamental, destaque para a certificação em Moderatio-Business Moderation.

c certificação

estratégica para o tecido industrial. Sempre em contacto com instituições e entidades que promovem boas práticas e que sejam uma mais-valia para a atividade que desenvolve, a ATEC firma regularmente protocolos de colaboração com instituições de ensino superior para desenvolvimento de formação conjunta e atribuição de créditos a formandos da ATEC que frequentam cursos de especialização tecnológica. Atestação em Ar Condicionado Estrategicamente, é associada de entidades ligadas ao tecido empresaA ATEC tem demonstrado ser merecedora des- rial, como o Fiapal – Fórum Indústria Automóvel de te reconhecimento e das certificações atribuídas, Palmela, CEIIA – Centro de Excelência para a Inovapois com a sua atividade, quer nas suas instalações ção da Indústria Automóvel, APLOG – Associação quer nas das demais empresas que procuram a sua Portuguesa de Logística, ANET, Associação MTM colaboração, afirma-se um elemento de relevância Portuguesa, Associação KNX, entre outras.

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CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ALEMÃ

p promotor

Formação dual – aposta para o futuro Os 10 anos da ATEC que agora assinalamos são, sem dúvida, um momento histórico que merece a nossa atenção e, sobretudo, o nosso reconhecimento

Este projeto que apoiamos desde a primeira hora é a prova viva, a par da DUAL, do serviço de qualificação profissional da Câmara Luso-Alemã e de que a formação profissional em regime dual representa um contributo valiosíssimo para a criação de emprego qualificado e, por consequência, para o aumento da competitividade do País. Na Alemanha – um dos países onde a formação dual encontra a sua expressão máxima –, mais de 50% dos jovens frequentam um curso de qualificação profissional. Independentemente de mais tarde optarem por prosseguir para o ensino superior, ganham desta forma experiência no mundo do trabalho e as habilitações necessárias para desempenharem uma profissão. Analistas e governantes são unânimes sobre o impacto positivo que a formação dual exerce sobre a economia do País. No momento atual, em que as exportações estão a desempenhar com sucesso um papel preponderante para a recuperação económica de Portugal, a procura de técnicos qualificados ganha uma nova dimensão. A ATEC e a DUAL estão numa posição privilegiada para colocar estes profissionais no mercado, com um conhecimento sólido do mundo do trabalho e em função das necessidades das empresas. O tecido empresarial há muito que compreendeu a mais-valia da formação dual, não apenas as empresas alemãs, principais promotoras da ATEC, mas também, cada vez mais, as empresas portuguesas. A combinação entre a formação teórica e a prática no dia a dia da empresa confere a estes jovens uma vantagem enorme, pois desde o primeiro dia são integrados no ambiente de trabalho. Quando o período de formação termina, o jovem é, muitas vezes, já um colaborador de pleno direito, o que se reflete também nas elevadas taxas de empregabilidade alcançadas no regime dual. Também os decisores políticos têm vindo a ganhar consciência do impacto que a formação dual pode vir a ter no futuro do País. É, pois, com agrado que assistimos à participação de Portugal em projetos de dimensão internacional, com vista ao fortalecimento da qualificação dual no contexto da realidade de cada país. Esta dinâmica e a existência de instituições como a ATEC,

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Os projetos de qualificação dual vieram para ficar BERNARDO MEYRELLES

Perfil Licenciado em Engenharia Mecânica, com especialização em Gestão de Produção, pelo Instituto Superior Técnico, e um MBA em Finanças pela Universidade Católica, é presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã e membro do conselho de administração do Deutsche Bank Portugal

que apostam numa formação de qualidade, orientada para as necessidades específicas do mercado, são fatores que nos dão a confiança de que os projetos de qualificação dual vieram para ficar e para deixar a sua marca no futuro de muitos jovens. A ATEC será, sem qualquer dúvida, uma entidade que continuará a dar cartas neste âmbito e, como tal, merece as nossas congratulações e os votos de muito sucesso para os próximos – muitos – anos.


ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL SEGURA SUSTENTÁVEL

A Eurest Portugal foi recentemente distinguida com o Prémio Desenvolvimento Sustentável 2012/2013, como a empresa com melhores práticas de sustentabilidade no setor da Hotelaria, Imobiliária, Turismo e Lazer.


SEAT

f formação

Profissionalização qualificada Em 10 anos, é impossível não reconhecer o enorme know-how da academia ATEC na área da formação em tecnologia automóvel

Integrada no Grupo Volkswagen, a SEAT, com sede central em Martorell (Barcelona), é a única empresa do sector automóvel com capacidade para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha, exportando cerca de 80% da sua produção. Presente em 75 países, o Grupo SEAT conta com 14 mil profissionais e tem três centros de produção, Zona Franca, El Prat de Llobregat e Martorelll (Barcelona), onde são fabricados, entre outros, os famosos modelos Ibiza e Leon. Em Palmela (Portugal), a fábrica do Grupo Volkswagen produz o SEAT Alhambra, sendo o novo SEAT Mii produzido na fábrica de Bratislava (Eslováquia) e o novo SEAT Toledo na fábrica de Mladá Boleslav (República Checa). A multinacional espanhola conta também com um centro técnico que se configura como um hub de conhecimento e que acolhe mais de 900 engenheiros, com o objetivo de impulsionar a inovação do investidor industrial número um em I+D+i de Espanha. De acordo com o seu compromisso com o ambiente, a SEAT desenvolve a sua atividade principal segundo critérios de sustentabilidade para a redução de CO2, eficiência energética, assim como reciclagem e reutilização de recursos. A SEAT Portugal está presente desde a primeira hora na ATEC, sendo aqui que se encontra localizado o Centro de Formação da SEAT, no qual é ministrada toda a formação comercial, de após-venda e peças. Ao longo destes 10 anos, a parceria tem envol-

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vido a utilização das estruturas físicas e abrangido a formação técnica e de peças em que a ATEC tem uma especial valia, através da formação que é facultada. Até ao momento, passaram neste período pelo Centro de Formação da SEAT na ATEC 9315 formandos e foram dadas 97.069 horas de formação.

Uma parceria com resultados práticos No ano em que se assinala o aniversário da ATEC,

é impossível não reconhecer as múltiplas potencialidades e a qualidade da formação ministrada em colaboração com os vários recursos da ATEC. De salientar ainda o enorme know-how desta academia na área da formação em tecnologia automóvel, que durante todo este tempo nos tem permitido encontrar profissionais qualificados, posteriormente recrutados para a Rede de Concessionários SEAT, dado o seu nível de conhecimentos não só de natureza teórica como prática.


LINK

c

Relação forte e duradoura Iniciada com o processo de reestruturação do sistema de informação da ATEC, a parceria entre esta empresa e a Link MS tem-se pautado por resultados visíveis em termos de rentabilidade

Perfil

a ATEC perdure, ao mesmo tempo que se fortalece, através da disponibilização de novas versões do Dynamics NAV, para continuar a responder de forma positiva ao crescimento da ATEC.

A Link nasceu no final de 1999 e é detida maioritariamente pela Aitec SGPS, holding de empresas de base tecnológica que nos últimos anos se destacou no panorama nacional pela criação de mais de 50 empresas na área das tecnologias de informação. A Link é a marca do grupo para as tecnologias de informação com presença reforçada em três continentes, escritórios locais em Portugal, Espanha, Angola e Brasil, e quatro centenas de colaboradores altamente qualificados e com amplo conhecimento do mercado, das necessidades das empresas e clientes.

Cempalavras

Apesar de a ATEC já ser, na altura, utilizadora de Dynamics NAV, havia algum descontentamento com o suporte que estava a ser dado pelo antigo parceiro. O projeto da Link MS teve início com uma auditoria, que acabou por resultar num upgrade com inclusão de algumas melhorias aos processos existentes. Desde então, a Link MS acredita que ao longo destes anos tem conquistado e mantido uma forte parceria, com resultados visíveis ao nível da rentabilidade da ATEC, conseguindo que o sistema acompanhe o seu crescimento. Por outro lado, o facto de a Link MS ter uma unidade dedicada ao apoio ao cliente – Customer Care – faz com que o apoio ao sistema e a novas necessidades seja mais eficaz. Para o futuro, tudo indica que esta relação com

consultoria

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ARTUR SOUSA E NÉLSON PEREIRA

s sucesso

Um percurso de sucesso em equipa Ambos com 20 anos, ambos ex-formandos do curso de especialização tecnológica em Automação, Robótica e Controlo Industrial (ARCI) da delegação da ATEC no Porto, partilham desde cedo um percurso de sucesso lado a lado

“Após terminarmos o curso nível 4 de Eletrónica, Automação e Instrumentação em 2011, optámos por continuar a apostar na nossa formação e prosseguir para um curso de especialização tecnológica pós-secundário, nível de qualificação 5, para adquirir mais conhecimentos e competências técnicas. Foi aqui que a ATEC entrou nas nossas vidas! A ATEC foi-nos recomendada por um amigo, visto ser uma academia de referência a nível nacional e com grande importância no mercado do trabalho. Escolhemos o curso de Automação, Robótica e Controlo Industrial (ARCI) por ser aquele que mais nos fascinava e, além disso, era o prosseguimento do curso que tínhamos terminado anteriormente. O ARCI tem o objetivo de qualificar técnicos capazes de projetar, instalar e reparar equipamentos de automação, robótica e controlo industrial e de os dotar com conhecimentos avançados em sistemas automáticos de produção. A formação foi predominantemente prática e tivemos mesmo de ‘meter a mão na massa’ com a ajuda dos formadores, a maioria dos quais com larga experiência de trabalho na indústria. O curso, com duração de 1560 horas, inclui ainda três meses e meio de formação prática em contexto de trabalho numa empresa. No nosso caso, o estágio teve lugar na Portugal Telecom. Este período foi, sem dúvida, o mais marcante do curso, na medida

Curiosidades ALGUNS DADOS A RETER / O Nélson foi eleito o melhor formando do curso. / O Nélson terminou com média de 18 valores e o Artur com média de 17 valores. / Até agora, a ATEC já diplomou mais de mil formandos dos cursos de especialização tecnológica. / Além do curso de Automação, Robótica e Controlo Industrial, a ATEC oferece mais três cursos de especialização tecnológica. / No âmbito destes cursos, a ATEC tem protocolos estabelecidos com sete instituições de ensino superior, com vista à equivalência de créditos.

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em que nos possibilitou colocar em prática tudo o que aprendemos e lidar com situações que em sala de aula não seria possível. Durante este período tomámos também consciência da importância do rigor e disciplina que a ATEC nos impõe, pois no mundo do trabalho, onde a competição é feroz, estes fatores fazem a diferença. Durante o curso fomos desafiados pelo nosso coordenador a representar a ATEC na competição Skills Portugal, organizada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, uma competição a nível

“Vamos este ano orgulhosamente representar novamente a ATEC no Skills Portugal”

nacional que acontece habitualmente de dois em dois anos e reúne os melhores, que disputam entre si o título de campeão nacional de cada profissão técnica. Participámos na prova de robótica móvel e conseguimos o primeiro lugar, com a melhor pontuação. Foi também através da ATEC que surgiram as propostas de trabalho no final do nosso curso, que completámos com sucesso. Por coincidência, fomos recrutados pela mesma empresa, a Fater Portugal, onde somos semiespecialistas de apoio técnico e suporte às linhas de produção e à manutenção. Atualmente conciliamos o trabalho com a frequência do curso de Engenharia Eletrotécnica e Computadores no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Também aqui a ATEC foi fundamental, uma vez que o acesso ao ensino superior foi realizado através das vagas protocoladas. Mesmo sendo ex-formandos, vamos este ano orgulhosamente representar novamente a ATEC no Skills Portugal, na profissão de robótica móvel, para a qual já estamos a treinar afincadamente!”


c case study

Serralheiros da MCG em formação na ATEC

FORMAÇÃO À MEDIDA

MCG – Mind for Metal A parceria com a ATEC resultou na criação de vários programas de formação à medida Sediada no Carregado, a MCG (Manuel da Conceição Graça, L.da) dedica-se, há 60 anos, à indústria de componentes metálicos certificada pela ISOTS 16949. Nas suas instalações (72.000 m2) mantém em laboração quatro unidades industriais e conta com 380 colaboradores. Em 2010 renovou a imagem e apresentou uma nova estratégia centrada na diversificação dos produtos e serviços baseada no seu know-how de transformação de metal. Reforçou a posição no sector automóvel com a MCG Automotive e criou três novas áreas de negócio, MCG Solar, MCG Laser e MCG Tooling. Em 2013 transformou cerca de 21 mil toneladas de aço/alumínio e expediu 145 mil peças/dia para um conjunto de 125 clientes espalhados pelo mundo. Em 2014 continuará a crescer, prevendo um volume de faturação de 34 milhões de euros. A colaboração entre a MCG e a ATEC teve início em 2010 e tocou várias vertentes, desde a formação contínua dos recursos humanos da empresa e acolhimento de jovens formandos da ATEC em estágio, até à criação de programas de formação à medida. Um para jovens serralheiros de ferramentas e outro para team leaders. O programa de formação de jovens serralheiros, criado especificamente para a MCG, surgiu da necessidade de formar jovens serralheiros para as especificidades da empresa. Os conteúdos programáticos e estrutura do programa foram desenvolvidos pela ATEC com base nas orientações e necessidades da MCG e contemplaram áreas como a comportamental, métodos e organização de trabalho, qualidade e técnica. Durou oito meses (800 horas), entre períodos teóricos e de prática simulada na ATEC e períodos em contexto de trabalho na empresa. Direcionado a 10 jovens recrutados pela MCG, resultou na integração de oito novos jovens serralheiros nos quadros da empresa. A ATEC tem sido parceira na formação e desenvolvimento dos ativos da empresa em áreas como o desenvolvimento pessoal e organizacional, gestão de sistemas e processos e técnica (hidráulica, eletropneumática, condução de empilhadores e de pontes rolantes).


? Opinião Dulce Franco Advogada, sócia AAA Advogados, acompanha a ATEC desde o início e preside à mesa da assembleia geral

A estratégia de Palmela

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Logo no início da última década, o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, definiu uma estratégia para a União Europeia com o objetivo de tornar a Europa na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo, capaz de gerar um crescimento sustentável com mais e melhores empregos e maior coesão social. Era a Estratégia de Lisboa (ou Agenda de Lisboa), à qual os Estados membros atribuíram uma reduzida importância, como se viu na limitada sequência que generalizadamente lhe foi dada e os relatórios de monitorização constataram. Perdeu-se então uma oportunidade ímpar para a modernização e a criação de emprego e de riqueza, que poderiam ter mais facilmente sido prosseguidos numa conjuntura económica, à época, relativamente benigna.

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Em sentido contrário à tendência quase displicente com que se encararam os objetivos europeus da Estratégia de Lisboa, em Portugal, na região de Palmela, surgiu a ATEC – Associação de Formação para a Indústria. Identificando a qualificação e o aperfeiçoamento de recursos humanos como fator indispensável à modernização e competitividade das empresas e à inclusão social, os seus fundadores – a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens, a Bosch e também a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã – propuseram-se implementar, através da ATEC, uma formação profissional e educação técnica avançada, destinada tanto a jovens como a adultos, capaz de responder às necessidades da indústria, sobretudo da indústria automóvel e eletrónica industrial. Assente no conhecimento, na diferenciação e elevação das nossas competências e na ligação dos centros de saber à indústria e ao mercado de trabalho, a ação da ATEC nos últimos 10 anos proporcionou a realização de mais de 10 milhões de horas de formação, incluindo, em particular, cursos de especialização tecnológica – que adicionalmente permitem o reconhecimento de equivalências programáticas, no âmbito de protocolos celebrados com instituições de ensino superior, e, assim, a continuação dos estudos dos formandos – e cursos de formação prática qualificante, tendentes à inserção de recém-licenciados no mercado de trabalho. Mais: em resultado de um processo de

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reconhecimento iniciado pela ATEC, as habilitações alcançadas pelos formandos são reconhecidas no espaço europeu. O rigor e a exigência que caracterizam a ação da ATEC, na esteia das empresas suas fundadoras, a par da flexibilidade e da diversificação de competências adquiridas pelos formandos, têm dado bons resultados. Desde logo em benefício dos próprios, devendo ter-se bem presente que a região de Palmela ainda compreende populações socialmente complexas, com sérias dificuldades socioeconómicas, para as quais a integração numa organização com as características da ATEC e a formação adquirida para a vida ativa e o mercado de trabalho representam a sua inclusão social em condições dignas e motivadoras. Também para as empresas, quer da região de Palmela quer de outras regiões, é fundamental a disponibilidade de recursos humanos adequadamente preparados para desempenharem de forma eficiente as tarefas necessárias à sua atividade e às suas necessidades estratégicas. Quer através das ligações entre a ATEC e as empresas suas fundadoras, incluindo colocações nas respetivas casas-mães, quer noutras empresas, a taxa média de empregabilidade das pessoas formadas na ATEC é globalmente de cerca de 80%. [Neste balanço seria injusto não mencionar o primeiro grande impulsionador da criação da ATEC, Gerd Heuss, ao tempo diretor-geral da fábrica da Volkswagen Autoeuropa.] Deve também referir-se que a atividade da ATEC tem, em boa parte, sido desenvolvida em colaboração com o Estado Português, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Nestes 10 anos, e independentemente da composição dos governos em funções, a ação da ATEC tem sempre sido reconhecida, constituindo um exemplo de relacionamento entre decisores políticos, empresas e outras entidades da sociedade civil, e de muito eficiente utilização de recursos.

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A Europa confronta-se atualmente com uma severa crise financeira, económica e social. Para lhe fazer face, a Comissão Europeia lançou, em 2010, a Estratégia Europa 2020, cujos principais princípios orientadores são, neste

domínio: i) o crescimento inteligente (através da promoção do conhecimento, inovação e educação); ii) o crescimento sustentável (através do melhoramento do aparelho produtivo, tornando-o mais eficiente em termos de recursos e reforçando a competitividade), e iii) o crescimento inclusivo (com o aumento da participação no mercado de trabalho, a aquisição de qualificações e a luta contra a pobreza). Os Estados membros são encorajados à realização de ações concretas direcionadas para aqueles objetivos, e a monitorização realizada mostra que, apesar da muito difícil conjuntura, ou mesmo por causa dela, têm sido tomadas medidas no plano do crescimento, sustentabilidade, inclusão e coesão regional e social, de que se destacam as incidentes sobre a inovação, o desenvolvimento de novas qualificações, a criação de emprego, a eficiência de recursos, a erradicação da pobreza. Nesta medida recuperando alguns objetivos chave da Estratégia de Lisboa, depois de uma década quase perdida.

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Em Portugal, na região de Palmela, à sua dimensão, e independentemente das sucessivas macroagendas, um conjunto de empresas, através de uma associação de direito privado sem fins lucrativos – a ATEC –, vem, desde há 10 anos, continuadamente prosseguindo os objetivos enunciados pela UE, desenvolvendo competências, criando emprego e inclusão social, valorizando as pessoas e reforçando a competitividade das empresas, em particular da indústria, de que Portugal e a UE tanto precisam. O papel das grandes empresas é também este, e deve ser reconhecido e apoiado, em diversos planos, como vetor de desenvolvimento e de crescimento, incluindo para as pequenas e médias empresas. Há já vários anos a ATEC foi tema de análise no Expresso, descrevendo-se a motivação e os objetivos que presidiram à sua criação e percorrendo o caminho, então breve, da sua atividade. Dez anos volvidos, a estratégia de Palmela continua inteiramente atual, válida e necessária, como o demonstram os resultados alcançados, a benefício da valorização inclusiva das pessoas, da competitividade das empresas e, indubitavelmente, a benefício do País.


Parceiro de referência Mostrando-se empenhada na expansão sustentada das capacidades de formação SAP certificadas em Portugal, a SAP firma parceria com a ATEC, referência na área de formação profissional Em Portugal, a SAP tem soluções em mais de 2250 organizações e empresas, 65% das quais pequenas e médias empresas (PME). A organização tem ainda forte presença nas empresas líderes nos seus sectores, atuando junto de 18 empresas do índice PSI 20 e em 67 das 100 maiores empresas em Portugal (ranking Exame, dados de 2009). Confirmando, deste modo, a sua posição de líder no mercado de software e aplicações empresariais, a SAP tem como compromisso ajudar as empresas de todos os sectores e dimensões a melhorarem o funcionamento do seu negócio. No que toca à formação, o intuito de se aliar às empresas é o mesmo, pelo que a SAP esforça-se por ajudá-las a adquirir, desenvolver e otimizar as melhores práticas do mercado empresarial e o conhecimento das suas soluções através de várias opções de formação, presencial e à distância. Empenhando-se,

assim, na expansão sustentada das capacidades de formação SAP certificadas existentes em Portugal, a SAP encara a ATEC como uma referência na área de formação profissional e elege-a como um parceiro de eleição para o mercado português e respetivas soluções empresariais. Para o sucesso dessa parceria conta também o facto de se tratar de uma academia de formação que tem como promotores a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens, a Bosch e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. Congratulando-se pelo saldo positivo desta parceria de 10 anos, a SAP prevê que também graças à disponibilização de formação certificada SAP a ATEC possa, na próxima década, consolidar o posicionamento no mercado de formação e potenciar a promoção de conhecimento, proporcionando o sucesso dos seus formandos e das organizações.

f formação Olhando para o horizonte de futuro dos próximos 10 anos, para a SAP é ainda importante referir que a tecnologia continuará a evoluir de forma acelerada, a um ritmo mais alucinante do que qualquer outra área. É o mesmo que dizer que o desenvolvimento de novos ambientes e cenários tecnológicos, que facilitam o acesso à informação tanto para as organizações como para as pessoas, contribui, ele próprio, para um aumento dos dados em circulação. Mobilidade e cloud são dois conceitos que estão a mudar a nossa forma de aceder à informação, de gerir as nossas empresas e, acima de tudo, de tomar decisões. Desta forma, perspetiva-se que o conhecimento, nos próximos 10 anos terá que acompanhar esta revolução no acesso à informação, que aproxima e flexibiliza o acesso dos utilizadores e de profissionais às várias fontes de conhecimento.


i integração

A Fundação dos Trabalhadores da Volkswagen investiu pela primeira vez na implementação de um projeto de cariz social na Península Ibérica, para promover a integração de jovens carenciados no mercado de trabalho

100 formandos do Tu importas com os responsáveis da ATEC, Volkswagen Autoeuropa e da Fundação dos Trabalhadores da Volkswagen, acompanhados por Olaf Lies, Ministro da Economia, Trabalho e dos Transportes da Baixa Saxónia

A atual situação da economia portuguesa e a elevada taxa de desemprego que se faz sentir têm levado muitos jovens a abandonar precocemente o ensino, em grande parte por falta de recursos económicos das famílias. Consequentemente, a médio e longo prazo, as futuras gerações poderão não ter os níveis de qualificação adequados para a integração no mercado de trabalho, em particular no sector industrial. Estas condicionantes levaram a que a Fundação dos Trabalhadores da Volkswagen (Volkswagen Belegschaftsstiftung), sediada na Alemanha

A aposta na qualificação profissional de jovens dos 15 aos 25 anos para integração laboral 28

e já com longa experiência na implementação de projetos de cariz social em África e na América do Sul, resolvesse pela primeira vez investir num projeto na Península Ibérica, numa região pautada por dificuldades socioeconómicas, localizada na área geográfica de uma fábrica Volkswagen. Desta forma, nasceu o Tu importas, um projeto de formação de cariz social que pretende ajudar jovens carenciados a terminar a escolaridade obrigatória e a aprender uma profissão através de cursos de dupla certificação. O projeto engloba 100 jovens oriundos de agregados familiares carenciados, dos distritos de Lisboa e Setúbal, com vontade de aprender uma profissão e ter um futuro profissional risonho. Revela-se um programa de formação profissional na modalidade de dupla certificação, com cursos orientados para as necessidades da indústria, certificados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, totalmente financiados pela Fundação dos Trabalhadores da Volkswagen.

Características OS JOVENS TÊM DIREITO A: / Duas refeições diárias na ATEC. / Material de estudo. / Farda e equipamento de segurança. / Transporte. / Acompanhamento por uma equipa de psicólogos e técnicos de apoio social. / Bolsa mensal. Mais do que promover a formação destes jovens e facilitar a sua entrada no mercado de trabalho, o projeto Tu importas procura também dar a estes 100 jovens uma estrutura de apoio e ajudá-los a crescer enquanto cidadãos.


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Feedback positivo Uma parceria enriquecedora e um excelente trabalho em equipa

&RQVWUXà ½R Na PGA – PortugĂĄlia Airlines, a formação dos colaboradores foi sempre relevante, procurando-se no mercado soluçþes que fossem ao encontro das necessidades formativas sentidas no que respeita a formação comportamental. ApĂłs algumas apostas menos conseguidas, o nome da ATEC como entidade formadora chegou atravĂŠs de uma colaboradora. O primeiro projeto conjunto, o Projeto Kaizen Pessoal, iniciado em 2011, envolveu mais de uma centena de colaboradores da PGA e abordou temĂĄticas comportamentais importantes, como liderança, gestĂŁo de equipas, gestĂŁo de tempo, stress e comunicação. Foi um projeto muito rico e com feedback muito positivo. A ATEC demonstrou desde logo uma vontade de compreender as necessidades do cliente, compreender o negĂłcio e encontrar soluçþes efetivas para essas necessidades, pautando-se pela assertividade e pela preocupação de nĂŁo defraudar as expectativas criadas. O que foi acordado no programa e objeto de entendimento entre a PGA, cliente, e a ATEC, entidade formadora, correspondeu ao ministrado na formação. Igualmente relevante ĂŠ a organização e planeamento. Nos dias e horas acordados, os formadores estavam nas nossas instalaçþes com todo o material e jĂĄ com o brieďŹ ng sobre as turmas e as temĂĄticas, o que facilitou o trabalho conjunto de coordenação. Depois deste primeiro trabalho bem conseguido, passĂĄmos a contar com a ATEC para diversos projetos, tendo todas as ideias que lhes comunicĂĄmos sido objeto de ponderação, exame e proposta cuidada, o que nos dĂĄ a garantia de podermos sempre recorrer Ă ATEC sempre que for necessĂĄria uma solução. Esta postura ĂŠ, sem dĂşvida, uma mais-valia muito importante e tambĂŠm por este motivo continuamos a contar com a ATEC como parceiro de formação. Para os responsĂĄveis da ATEC, “esta parceria tem sido deveras enriquecedora e um excelente trabalho em equipa. É um orgulho ser parceiro de uma empresa como a PGA, referĂŞncia no sector da aviação comercialâ€?, frisando que â€œĂŠ nossa convicção que este caso de sucesso com a PGA continuarĂĄ a dar frutos e serĂĄ uma referĂŞncia para clientes dos mais diversos sectores de atividadeâ€?.

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DESENVOLVIMENTO PESSOAL E ORGANIZACIONAL

f formação

Gamification Subvalorizado no dia a dia, o jogo revela-se, no entanto, um importante fator de motivação, envolvimento e aumento da eficácia do ensino

É apenas um jogo... Tendemos a subvalorizar a importância dos jogos na nossa vida. Estes são reflexo da cultura, meios e valores sociais e elementos determinantes na socialização e aprendizagem. Enquanto indivíduos, é a jogar que apreendemos o mundo e a dinâmica das relações, sendo também um meio de envolvimento em atividades sociais e treino de competências. É natural o interesse em explorar a utilização do jogo como catalisador de experiências de aprendizagem. Os estudos sobre a importância do jogo em contexto de ensino e formação têm demonstrado que este é um fator de motivação, envolvimento e aumento da eficácia do ensino. Naturalmente, ao longo dos anos foram sendo criados diferentes jogos pedagógicos e andrológicos, desde atividades de cartas ou tabuleiro a complexos jogos de gestão e estratégia, todos eles simulando diferentes variáveis da vida real. Mas serão os jogos, em si, o fator facilitador da aprendizagem, ou terão estes, na sua génese, os elementos que nos podem ajudar a construir experiências de formação gratificantes e verdadeiramente indutoras de aquisição de conhecimentos? É aqui que entra o conceito que surgiu nos últimos anos e que começa a ser adaptado ao ensino e formação. Designa-se por Gamification, ou, numa tradução livre, “joguificação”. Consiste na aplicação das mecânicas inerentes aos jogos e videojogos, patentes tanto no seu desenho e criação como na dinâmica de jogo em si. Isto em todos os aspetos da vida particular ou profissional. Confuso? Clarifiquemos, então. Como referido, existe uma natural apetência para o envolvimento em contextos de jogo e na resolução de problemas/enigmas e afins. As mecânicas de jogo são meios de motivar comportamentos específicos com um elevado grau de sucesso, dada a natural motivação associada. Muitas marcas estão já a comunicar através de produtos ou canais de comunicação “joguificados”. A nível corporativo, a “joguificação” está a ser usada como meio para motivar colaboradores em programas de afiliação, formação e desenvolvimento, com custos significativamente menores que outras soluções e com níveis de adesão animadores.

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Aplicação das mecânicas de jogo ao ensino e formação As mecânicas são tudo o que encontramos nos jogos e que são gatilhos de motivação. Um jogo consiste num cenário, contendo uma história ou situação que remete para o alcançar de determinados objetivos e a superação de desafios individuais ou de grupo. Ao longo do jogo existem pontuações, que podem ser obtidas de diferentes maneiras, níveis de progressão associados ao desempenho, crachás que fornecem estatuto individual, autonomia nas decisões, estratégia a usar e um elemento fundamental: o feedback contínuo ao desempenho. No fundo, temos os três elementos que Daniel Pink definiu no livro Drive como os três

Características A PONTUAÇÃO DE COMPORTAMENTOS OBSERVÁVEIS POSSIBILITA A ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS, PERMITINDO: / Análise de resultados. / Correlações de dados. / Elaboração de relatórios detalhados sobre desempenho de sujeitos.

pilares para a motivação humana: autonomia na decisão e escolha de estratégias, mestria na execução de tarefas e propósito para alcançar um fim. Embora existam alguns trabalhos e projetos embrionários visando “joguificar” a formação, na ATEC estamos a trabalhar na construção de ações baseadas nos gatilhos motivacionais dos jogos mas sem a tecnologia associada. O que não implica um ambiente de jogo, mas, sim, um espaço onde os formandos são responsáveis pelo seu progresso, qualidade da aprendizagem e do feedback que recebem. Uma das particularidades desta abordagem é que a formação fica naturalmente mais específica. Como tudo é pontuável e avaliável, os formandos ficam com uma imagem clara das competências adquiridas e a trabalhar. A experiência já nos deu informações valiosas sobre as vantagens e alertas. É claro o envolvimento, a motivação e a importância do feedback, seja através da classificação (determinados objetivos implicam uma pontuação) ou fornecido pelos outros formandos. O alerta está em gerir eventuais tentações de encarar o divertido como mero divertimento ou na corrida à liderança pontual, pois nem todos são guiados pela competição em si, devendo haver diferentes tipos de reconhecimento do desempenho.



f formação

Uma parceria virtuosa com uma década de história e uma perspetiva de futuro No futuro, o IEFP pretende aprofundar ainda mais a relação de cooperação com a ATEC, que reconhece como essencial para a promoção do emprego qualificado e obtenção de elevados níveis de produtividade, de inovação e de qualidade

O acordo de cooperação celebrado, em 23 de dezembro de 2003, entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. (IEFP), e a ATEC surge na sequência da celebração, na mesma data, de um Memorandum of Understanding entre o IEFP e a Autoeuropa, a Siemens, a Vulcano Termodomésticos e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (instrumentos cujas negociações bem de perto acompanhámos no exercício de outras funções), numa iniciativa inédita que afirmou o interesse em fazer convergir esforços tendo em vista garantir a resposta às necessidades de formação requeridas, em cada momento, pelos promotores privados desta academia, bem como o interesse desta em colaborar com o Estado Português no seu esforço de qualificação, nomeadamente através da partilha de know-how em áreas tecnológicas das indústrias automóvel e da eletrónica industrial e da formação de novos profissionais para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, global e exigente, privilegiando a formação prática de acordo com o modelo dual alemão. Ao longo destes 10 anos de parceria, a ATEC – Academia de Formação comprovou a sua capacidade para, preservando os princípios e os objetivos fundamentais subjacentes ao início desta relação de cooperação, se adaptar às prioridades estratégicas nacionais em matéria de qualificação profissional, enquadrando as ofertas nas modalidades de formação do Sistema Nacional de Qualificações, reforçando a sua oferta dirigida a ativos desempregados e no âmbito dos cursos de especialização tecnológica (CET), habilitando o mercado de trabalho com quadros intermédios e contribuindo para a adequação do Catálogo Nacional de Qualificações, através da apresentação de propostas de novos referenciais de formação e de atualização dos já existentes. Nesta década, a ATEC realizou um volume de formação de mais 10 milhões de horas, numa resposta comprovadamente ajustada às necessi-

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A qualidade do trabalho da ATEC justificou a renovação da parceria em 2013 JORGE GASPAR, PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETIVO DO IEFP

/ NÚMEROS /

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Foram os anos de parceria entre o IEFP e a ATEC até agora

+ 2500 Número de jovens aprendizes formados

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Foi o volume – em milhões de horas – atingido pela formação realizada pela ATEC

dades concretas dos promotores e do mercado de trabalho em geral. O reconhecimento da eficácia e da qualidade do trabalho desenvolvido pela ATEC ao longo deste período, num contributo notável para o ajustamento das competências às necessidades das empresas em setores estratégicos para a economia portuguesa, justificaram que em 2013 fosse renovada a parceria através da celebração de um novo acordo de cooperação, que vigora a partir de 2014. O IEFP pretende, ontem como hoje, continuar a promover e a aprofundar as relações de cooperação, as quais, à semelhança do que se verifica com a ATEC – Academia de Formação, contribuam para a efetiva formação de ativos empregados e desempregados, numa relação de grande proximidade com as empresas, favorecendo o emprego qualificado e a obtenção de elevados níveis de produtividade, de inovação e de qualidade.


RELOAD

Mais à frente com as TIC Consolidar recursos, reduzir custos, melhorar a eficiência energética e aperfeiçoar o desempenho tecnológico são os frutos de uma parceria consolidada A Securnet tem vindo a desenvolver, numa estreita parceria com a ATEC, diversos projetos específicos nas áreas das tecnologias de informação. Iniciada em 2010, esta relação tem permitido consolidar recursos, reduzir custos, melhorar eficiência energética (com clara redução da pegada ecológica) e aperfeiçoar o desempenho tecnológico. Quer através de uma abordagem mais tradicional, quer por via de implementação de soluções inovadoras. É vontade da ATEC estar sempre à frente em todos os aspetos relacionados com as TIC! Esta missão tem impulsionado uma constante melhoria nos fluxos de trabalho internos e na sua relação com entidades externas. Tem sido este desafio permanente que a ATEC nos apresenta e que nos ajuda a crescer juntos. Equipas técnicas altamente profissionais, certificadas, e responsáveis de área com uma visão

i informação

estratégica avançada! Estes são os fatores que encontramos na ATEC e o que nos atrai. Como empresa portuguesa que procura todos os dias implementar políticas de qualidade e segurança na área das TIC, consideramos a ATEC um excelente parceiro para nos ajudar a alcançar esse objetivo.

Como perspetiva os próximos 10 anos? Nos quatro anos desta relação, a confiança tem crescido, criando uma base sólida ao nível tecnológico, permitindo, simultaneamente, diversas sinergias, como ações de formação ou eventos conjuntos. A Securnet tem conseguido, ano após ano, ultrapassar todas as metas definidas, crescendo de forma sustentada. Esta capacidade tem como base a procura constante de melhoria e inovação suportada em elevados padrões de excelência. En-

carando o futuro de uma forma otimista, a Securnet irá continuar a procurar novas ideias e estratégias de negócio, de forma a conseguir sempre a melhor solução para os seus parceiros. O objetivo para os próximos 10 anos será seguramente continuar o seu caminho e estreitar ainda mais a relação com empresas como a ATEC.


s soluções

GESTÃO

Moderação de grupos de trabalho em contexto organizacional Desenvolvida na Alemanha há mais de 50 anos, a moderação organizacional visa a facilitação de processos de tomada de decisão coletiva orientada para o objetivo em questão

Ao longo da sua existência, a ATEC tem vindo a desenvolver e a promover soluções que correspondam às necessidades atuais das organizações. As empresas debatem-se diariamente com questões e tarefas para as quais há que recorrer a abordagens específicas de gestão, por forma a alcançar os melhores resultados. Rever a estratégia da organização e identificar os milestones para a sua implementação, definir e comunicar os objetivos anuais envolvendo toda a equipa ou discutir a melhor forma de concretizar e comunicar um processo de mudança na sua organização são apenas algumas questões que exigem um conjunto de outputs precisos e aceites pelos envolvidos e, em última instância, por toda a organização. Este é certamente um dos maiores desafios para quem tem a seu cargo a tarefa de encontrar respostas para todas estas questões.

Moderação organizacional Por forma a ajudar as empresas a enfrentar estes desafios, a ATEC desenvolveu uma parceria com a

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consultora alemã MODERATIO® Business Moderation, trazendo para Portugal a moderação organizacional, uma ferramenta que assenta no chamado Método de Moderação, que teve as suas origens na Alemanha há mais de 50 anos. A moderação organizacional tem como principal objetivo a facilitação de processos de tomada de decisão coletiva de uma forma extremamente orientada para o objetivo em questão. Este método atingiu o seu auge quando as empresas do sector industrial perceberam que para evoluir no mercado necessitariam de ultrapassar o pensamento departamental ou funcional no seio da organização, otimizar os interfaces existentes e utilizar melhor o know-how dos seus colaboradores. Kaizen, reengenharia de processos, gestão da qualidade e grupos de trabalho são alguns dos chavões ligados à aplicação desta ferramenta de gestão. Ao longo das últimas décadas, a função do moderador organizacional tem vindo a aumentar de importância e consiste principalmente em conduzir processos de comunicação organizacional de modo a tornar

visível aos intervenientes o que os une, bem como trabalhar os elementos de divergência com vista à concretização de um objetivo comum. Em termos de operacionalização de uma sessão de trabalho, o modelo praticado pela ATEC segue um processo próprio, o chamado Ciclo da Moderação®, que facilita a recolha e partilha de informação e a subsequente discussão da mesma pelo grupo de trabalho, bem como todo o processo de tomada de decisão inerente. A moderação organizacional é, assim, um dos exemplos que ilustra a aplicação de soluções cada vez mais precisas e funcionais existentes no mercado. É nossa premissa disponibilizar às empresas as melhores e mais atuais ferramentas ao nível da gestão, pois entendemos que o sucesso das organizações depende não só da forma como se interpreta o negócio, mas também da forma como as mesmas valorizam e aplicam as ferramentas existentes para retirar o máximo proveito dos seus recursos e da realidade onde estão inseridas.


Porquê optar por um Coaching Operacional de Equipas? A vantagem desta abordagem reside no envolvimento e contribuição ativa de todos os participantes. A sessão de trabalho torna-se mais dinâmica e envolvente, obtendose uma maior diversidade e riqueza de ideias e sugestões com vista à resolução da problemática em questão e permitindo o necessário alinhamento coletivo para tal. Sendo o resultado algo obtido em conjunto e com a concordância de todos, a aceitação do mesmo é consequentemente imediata e a motivação para a sua implementação e concretização é desencadeada de forma intrínseca, pois assenta no pressuposto da coresponsabilização pelo desfecho do trabalho de grupo percorrido. Outro aspeto a favor de um trabalho de grupo orientado por um coach de equipas consiste na neutralidade e imparcialidade deste face ao tema / problema

alvo da sessão de trabalho. O facto de não estar diretamente envolvido ou afetado, permite-lhe conduzir o grupo de forma objetiva e estruturada pelo processo de reflexão e discussão, garantindo que todos os participantes estejam em pé de igualdade e que todos os contributos sejam válidos e considerados de igual forma no resultado final.

uma parte integrante ao método, nomeadamente o flipchart, quadros de afixação e outros materiais necessários para levar a cabo as dinâmicas inerentes ao coaching e garantir um processo de visualização adequado. • Trabalhar de acordo com o Ciclo da Moderação® A moderação de uma sessão de coaching operacional de equipas pressupõe o percorrer do ciclo da moderação, constituído por 6 fases. Estas 6 fases estruturam o decorrer da discussão de grupo e garantem um debate organizado e a obtenção de resultados durante as sessões de trabalho.

O MÉTODO O método no qual se baseia este Coaching Operacional de Equipas assenta na metodologia de moderação de grupos de trabalho, criado pela Consultora alemã Moderatio Business Moderation e adotado pela ATEC já desde 2009, e caracteriza-se por • Visualização alguns pressupostos chave, conforme descrito de seguida. da discussão de grupo Esta abordagem de coaching de equipas vive da visualiza• Meios auxiliares ção, pelo que os contributos específicos dos participantes são registaOs materiais utilizados são

dos de uma forma estruturada em flipchart ou em quadros de afixação. Essa informação ficará sempre exposta durante todas as fases de trabalho servindo assim de fio condutor à discussão. No final da sessão, tudo é fotografado para se elaborar um relatório fotográfico que depois é entregue aos envolvidos. • Utilização de métodos específicos Desde o momento de apresentação do tema ao feedback final sobre o decorrer da sessão de trabalho, são utilizados métodos específicos que permitem explorar o tema de vários ângulos analisando, por exemplo, quais são os problemas e possíveis soluções ou quais as causas de um determinado problema ou impedimentos a possíveis soluções… Existem também ferramentas que simplesmente visam angariar

ideias resultando depois no mapeamento das mesmas através de um mapa mental, por exemplo. • Postura do coach O coach facilitador deverá idealmente ser alguém não afeto ao tema para que possa de forma neutra e isenta conduzir a sessão de trabalho, orientar o grupo no seu debate em direção ao objetivo proposto e minimizar situações de conflito que possam ocorrer entre os participantes. A combinação destes fatores cria uma pré-disposição propícia à participação ativa de todos no alcance do objetivo, sendo a grande maisvalia deste método o facto de permitir explorar todo o potencial e expertise que está dentro do grupo de trabalho e envolve-lo na resolução de situações que são do seu foro de responsabilidade.

3 bW~S cgW XS^fShS bSdS b d W_ _SdUZS S Ua_bdS Va eWg Sgfa_ hW^ Esta é a oportunidade por que esperava para poder adquirir um automóvel de forma mais simples e acessível. Com a ajuda do Volkswagen Bank pode não só usufruir de financiamento na compra do seu novo automóvel, como também de uma oferta atrativa e inovadora de serviços e seguros. Vai também poder contar com um atendimento personalizado de uma equipa dedicada à satisfação das suas necessidades. Para mais informações visite www.volkswagenbank.pt. Volkswagen Bank GmbH - Sucursal em Portugal | Alfrapark, Edifício G, R/C, Estrada de Alfragide, nº 67, 2614-519 Amadora Tel: + 351 707 300 125 | Fax: + 351 210 320 190 | Email: volkswagenbankportugal@vwfs.com | Site: www.volkswagenbank.pt


p perfil FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

Promover a competitividade Aumentar a qualificação dos profissionais e a empregabilidade, contribuindo para o aumento da qualidade e da produtividade do tecido empresarial, são as pedras basilares da ATEC – Academia de Formação Idealizada e promovida pela Volkswagen Autoeuropa, pela Siemens, pela Bosch e pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, a ATEC – Academia de Formação nasceu, em dezembro de 2003, como uma associação de formação para a indústria. Fruto da fusão das estruturas de formação em que participava a Volkswagen Autoeuropa (FORMAUTO) e a Siemens, S. A. (ANFEI – Associação Nacional de Formação Eletrónica Industrial), assumiu de imediato um papel próprio e autónomo, que soube conjugar todo o know-how destas entidades. A implementação de ações de formação orientada para a prática, segundo os standards alemães (sistema dual), a transferência e partilha de conhecimento e a qualificação para o mercado, especialmente para os clusters automóvel e eletrónico, foram as principais premissas que estiveram na origem desta academia, a qual, juridicamente, é uma associação sem fins lucrativos. Sediada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, a ATEC tem uma delegação no Porto, nas instalações da Siemens, no Freixieiro, desenvolvendo também ações de formação descentralizadamente em Aveiro, Braga, São João da Madeira e Viseu. Está dotada de uma equipa de profissionais

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experientes, cujos percursos individuais se integram num coletivo de competências e capacidades adquiridas em inúmeros projetos nacionais e internacionais, com resultados comprovados.

Partilhar para competir Numa era de internacionalização e de globalização como a que vivemos, é imperioso promover continuamente a transferência de know-how para assegurar a competitividade das empresas, não só a nível europeu como mundial. Esta é uma mais-valia da ATEC, tendo em conta a experiência de que os seus promotores são detentores quer a nível nacional quer a nível internacional. Centrada no desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências através da formação e qualificação de pessoas, utilizando métodos e equipamentos avançados, a estratégia de intervenção da ATEC visa, acima de tudo, o aumento contínuo da qualidade da formação que oferece e a constante adequação às necessidades do mercado.

Áreas de atuação São três as áreas de atuação da ATEC: a formação contínua dos ativos ao serviço dos promotores, a formação de desempregados, quer se trate da qualificação inicial de jovens à procura do

primeiro emprego, quer do aperfeiçoamento, reconversão ou reciclagem de desempregados à procura de novo emprego, e ainda a formação e consultoria para o mercado, que tanto pode consistir em oferta formativa promovida pela ATEC como em formação específica requerida pelas empresas suas clientes. A ATEC coloca à disposição das empresas um vasto leque de serviços de formação e consultoria estratégica em variadas áreas, designadamente na área técnica, na gestão de sistemas e processos e no desenvolvimento pessoal organizacional.

Formação para jovens e adultos Embora já referido, não é despiciendo destacar que, além da formação para ativos, a ATEC realiza cursos de formação para desempregados em várias modalidades, destinados a jovens e adultos. Além dos melhores conhecimentos técnicos, a formação da ATEC caracteriza-se por incutir nos formandos um conjunto de atitudes e hábitos


Características OFERTA DE FORMAÇÃO DA ATEC / Formação profissional: Aprendizagem, Educação e Formação de Jovens, Educação e Formação de Adultos, Especialização Tecnológica, Integração Empresarial de Quadros.

/ Formação técnica: Automação, Robótica, Domótica, Eletricidade, Eletrónica, Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Automóvel, Pneumática e Hidráulica, Manutenção Industrial, Soldadura, CNC, Manuseamento Mecânico de Cargas. / Desenvolvimento pessoal e organizacional: Gestão, Comercial, Comportamental, Formação de Formadores, Línguas. / Gestão de sistemas e processos: Gestão de Projetos, Logística, Qualidade, Métodos e Organização do Trabalho, Higiene e Segurança, Ambiente, Ergonomia.

São três as áreas de atuação da ATEC: formação contínua de ativos, formação de desempregados e consultoria

Presença da ATEC em Portugal

relacionais que possam distingui-los no futuro, não só como bons profissionais mas também enquanto cidadãos. A formação ministrada na ATEC tem como base o sistema dual, de inspiração alemã, aproximando o mais possível o dia a dia dos formandos das rotinas e realidades que irão encontrar nos futuros postos de trabalho. Os cursos dividem-se em quatro componentes formativas: a sociocultural, a científica e a tecnológica, desenvolvidas na ATEC, e o período de formação prática em contexto real de trabalho (estágio) no seio de uma empresa parceira. Neste âmbito, a academia estabelece anualmente acordos de parceria com empresas de diversos setores de atividade, na sua maioria PME. Em grande parte dos casos, após a conclusão do curso, os formandos vão integrar os quadros das empresas onde desenvolveram os seus estágios. Deve também ser salientado o elevado nível de empregabilidade dos formandos da academia, pese embora a atual conjuntura socioeconómica.

Formação à medida das necessidades das empresas A formação contínua solicitada pelas empresas ou a título individual visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências dos participantes, tendo em vista a concretização das expectativas dos clientes. Para tal, são elaborados programas de formação com soluções à medida das empresas e face às necessidades identificadas. A atuação da ATEC assenta em três vetores principais: realização do diagnóstico de necessidades de formação; desenvolvimento de soluções de formação à medida, e, não menos importante, em articulação com os nossos clientes, definição das soluções para promover o desenvolvimento dos recursos humanos. Através de uma abordagem que passa pelos atos de compreender, identificar, desenvolver e avaliar, imergimos na realidade das organizações, adaptando a nossa intervenção com vista à obtenção de resultados que permitam a persecução de desempenhos de excelência.

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E-LEARNING

e ensino

Formação contribui para a produtividade Menos acidentes de trabalho e aumento da produtividade são a prova de que a formação é essencial no mundo do trabalho

O último censo realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que, em média, diariamente morrem 10 pessoas no mundo no exercício da sua atividade profissional. Grande parte dos acidentes de trabalho resulta do facto de os trabalhadores não possuírem formação adequada para operar com os mais diversos equipamentos industriais, em especial os que transportam cargas pesadas, como é o caso dos empilhadores, que operam em espaços onde trabalham e circulam pessoas. A atuação de operadores de empilhadores sem as devidas qualificações e noções de segurança na condução e manuseamento destes veículos resulta, muitas vezes, em quebras de produtividade, representando fatores de risco para a competitividade das empresas e na diminuição da qualidade do trabalho, e, até, na ocorrência de acidentes.

O que podemos fazer? Em primeiro lugar, sensibilizar os operadores de empilhadores para a necessidade de adoção de regras de segurança inerentes à condução e operação destes veículos, por forma a neutralizar ao máximo o risco de acidentes.

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Os novos cursos em formato e-learning foram iniciados nos primeiros dias de abril Em segundo lugar, sensibilizar as empresas para a necessidade de formação dos seus recursos humanos, por forma a assegurar a segurança no local de trabalho e, consequentemente, aumentar a produtividade. Para estes grupos, a ATEC desenvolve há já alguns anos a certificação em Segurança na Operação com Empilhadores, procurando transmitir noções de segurança no manuseamento destes veículos em ambiente de trabalho, treino na condução e no manuseamento e elevação de cargas. Após um extenso estudo de mercado, e por forma a ir ao encontro das necessidades das empresas e dos interessados a nível individual, muitas vezes com horários de trabalho pouco flexíveis, a ATEC logrou desenvolver dois cursos em formato elearning e b-learning, permitindo assim que mais

operadores possam adquirir ou aprofundar os seus conhecimentos. Pioneiros em Portugal, o curso de certificação em Segurança na Operação com Empilhadores, em formato b-learning, e o curso de reciclagem em Segurança na Operação com Empilhadores, em formato e-learning, foram desenvolvidos pela ATEC estando estruturados em módulos de fácil acesso e ilustrados com imagens e vídeos explicativos e apoio tutorial. O curso de certificação em formato b-learning combina módulos teóricos, disponibilizados na plataforma informática, com uma componente presencial nas instalações da ATEC, durante a qual os formandos têm a oportunidade de treinar a condução, o manuseamento e a elevação de cargas em espaços delimitados, aplicando as devidas normas de segurança.

Veja aqui o vídeo de apresentação de segurança na operação com empilhadores


HP

Encarar o futuro com otimismo O envolvimento com a ATEC tem permitido à HP contribuir para uma área tão importante como os atuais e futuros profissionais que integram e gerem importantes empresas no nosso País

Desde cedo a ATEC despertou Pode mesmo afirmar-se que na HP alguma curiosidade e muia ATEC integra o grupo de clientes com os quais a HP melhor se to interesse nas suas áreas estratégicas de formação, consultarelaciona, mantendo interações doria e qualificação profissional. regulares. Nos últimos dois anos, mais do Após estes anos de recessão em que vivemos, com um que uma simples relação cliente-fornecedor, estabeleceu-se uma mercado totalmente contraído parceria entre ambas. e sem grandes expectativas, penO elevado grau de exigência so que chegou o momento de da ATEC sempre pautou uma encararmos o futuro com algum Miguel Saldanha plataforma de entendimento Diretor Canal & SMB otimismo. Desde há alguns mePrinting & Personal ses já se ouve falar de indicadona procura das melhores e mais Systems Group avançadas soluções tecnológicas, res positivos, acho mesmo que tendo sido inúmeros os desafios atualmente esses indicadores já que foram colocados e solucionados em conjun- se transformaram numa efetiva retoma económito, visando assegurar as melhores condições de ca. É importante que não se encare esta retoma trabalho aos seus formandos. com euforia, mas com muita ponderação.

f formação

Parece-me que as empresas portuguesas e outras a operar em Portugal têm agora espaço para voltar a olhar o futuro com bastante positivismo, e para isso é necessário que os profissionais portugueses sejam qualificados e que estejam motivados para fazer crescer Portugal economicamente aos olhos dos nossos parceiros europeus. É aqui que a ATEC tem um papel preponderante na preparação de jovens e adultos, fornecendo ao mercado excelentes profissionais, com competências específicas e já com uma ampla experiência prática, tão apreciada pelas empresas. É difícil antever o futuro num prazo de 10 anos, mas estou convicto de que com empresas como a ATEC e com parcerias como a existente entre a ATEC e a HP o futuro será certamente muito melhor que o presente.


JORGE SIMÕES

t testemunho

“A experiência inesquecível de trabalhar com os melhores do mundo” Corria o ano de 2005 quando Jorge Simões, então com 15 anos e a terminar o 9.º ano, descobriu a ATEC, que ainda considera a sua segunda casa

Com a conclusão do 9.º ano a aproximar-se a passos largos, “a vontade de fazer algo que fosse ao encontro dos meus hobbies e gostos era insistente”, revela Jorge Simões, antigo formando da ATEC. “Os trabalhos manuais mecânicos e a curiosidade pela eletricidade fizeram-me reinventar e descobrir muita coisa.” Foi o caso da ATEC, de cuja existência tomou conhecimento através de um jornal, folheado aleatoriamente, antes de servir como isolante num projeto para pintura. “Por casualidade, saltou-me à vista a ATEC e a descrição do curso – Técnico de Mecatrónica Automóvel. Era a cereja no topo do bolo: a paixão por automóveis aliada à possibilidade de aprender as técnicas do mundo automóvel”, confessa. Daqui a tentar perceber quais os requisitos necessários para a frequência do curso – “novidade para grande parte das pessoas” – foi um simples pulinho. E outro até ao processo de seleção: inscrição na ATEC, testes psicotécnicos, entrevista final. “A partir de então, foi aproveitar o máximo possível para absorver tudo o que fosse acerca da minha paixão de sempre, o automóvel”, conta. A excelência da formação permitir-lhe-ia a máxima preparação possível para o mundo do trabalho a todos os níveis. Especialmente quando a valorização dos formandos é uma premissa importante, o que lhe deu “vontade e força para continuar a ser mais e melhor, como, por exemplo, em 2007, com a eleição de Melhor Formando de Mecatrónica Automóvel e reconhecimento do esforço desenvolvido até então”. O melhor estava ainda para vir. O estágio de final de curso revelou-se “uma oportunidade a nunca mais esquecer e das mais marcantes da minha vida, a possibilidade de estagiar cerca de dois meses na fábrica de veículos comerciais Volkswagen Nutzfahrzeuge”, na Alemanha. Após o final de curso, em outubro de 2008, começou a fase das entrevistas de emprego, e pouco depois recebia a notícia da entrada, com 18 anos, como mecânico de 3.ª na SEAT Arrábida, concessionário pertencente à SEAT Portugal e reparador autorizado, respetivamente. Em 2010 foi convidado a representar a ATEC

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O estágio final foi uma oportunidade memorável Características CURSO DE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL, NA MODALIDADE DE APRENDIZAGEM (DUPLA CERTIFICAÇÃO) / Tem a duração de 3675 horas. / Inclui nove meses de estágio em empresa. PERCURSO DO JORGE SIMÕES / Terminou o curso com média de 17 valores. / Foi eleito Melhor Formando de Mecatrónica Automóvel em 2007. / Entrou como mecânico de 3.ª na SEAT Arrábida, em 2008. Tinha 18 anos. / Recebeu a Medalha de Ouro no Skills Portugal, nos Açores, em 2011.

em concursos das profissões, tendo-se estreado no Euro Skills, em Lisboa, o que lhe valeu um Medalhão de Excelência Profissional por uma classificação acima da média. Em maio de 2011 representou a ATEC no Skills Portugal, nos Açores, tendo arrecadado a Medalha de Ouro na prova

de Mecatrónica Automóvel. Esta Medalha valeu-lhe a representação de Portugal no Wordskills, em Londres, em outubro de 2011. Não trouxe troféus para casa, mas uma honrosa 21.ª posição e, especialmente “a experiência inesquecível de trabalhar com os melhores do mundo”. Na altura já com o estatuto de técnico de diagnóstico, mecatrónico especialista SEAT e mecatrónico certificado Volkswagen, a ATEC e a respetiva coordenação automóvel convidaram-no para dar formação técnica, desafio que aceitou de imediato e que afirma que adorou, continuando até hoje a dar essa formação, principalmente a turmas de Educação e Formação de Adultos do curso de Mecatrónica Automóvel. No ano passado entrou para a Bosch Portugal, onde desempenha funções de apoio técnico, sobretudo às oficinas automóvel Bosch Car Service, mas também a outras redes oficinais, onde a sua ajuda pode ser solicitada para qualquer tipo de veículo, de sistema ou para qualquer avaria. Pretendendo aprender mais e fazer sempre melhor, decidiu ingressar no Instituto Politécnico de Setúbal para fazer a licenciatura em Tecnologia e Gestão Industrial, mantendo conciliadas sempre a ATEC e a Bosch na sua vida profissional.


BUREAU VERITAS

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Qualificação de um sector líder

A ATEC distingue-se como instituição base no panorama nacional para a formação técnica no sector automóvel, entre outros. Sendo o Bureau Veritas (BV) líder como organismo de certificação ISO/ TS 16949 no sector automóvel e sendo igualmente parceiro para a inspeção industrial e qualificação de soldadores, tem amplo conhecimento e reconhecimento da qualidade da formação da ATEC. Esta relação tem sido profícua para ambas as instituições. Centrando-nos em indicadores objetivos, desde abril de 2010 o BV já qualificou cerca de 490 soldadores, entre as instalações de Lisboa (420) e de Perafita (72), no Porto. Através desta formação, os técnicos obtêm as competências e o reconhecimento das mesmas por parte de um instituto de formação profissional de referência (ATEC) e com um certificado reconhecido

Eng. Carlos Vaz, Diretor Indústria

internacionalmente, emitido pelo organismo líder mundial de verificação de conformidade (BV). Esta parceria permite aos técnicos qualificados possuidores de um certificado de soldadores reconhecido internacionalmente estarem mais preparados para responder às crescentes necessidades e desafios que a indústria apresenta nos mercados nacional e internacional. Também as entidades empregadoras veem confirmada a competência dos seus profissionais numa linguagem reconhecida internacionalmente. Ao longo destes anos, o Bureau Veritas estabeleceu relações sólidas e de confiança com a ATEC, donde saiu reforçada uma relação de parceria, através da participação num conjunto de atividades profícuas para os formandos, as empresas associadas e os próprios promotores. Para o Bureau Veritas, a ATEC, em conjunto

certificação

com as suas entidades parceiras, tem contribuído para o aumento da qualificação dos profissionais e consequente empregabilidade, cooperando com o aumento da qualidade e da produtividade do tecido empresarial. Com 10 anos de presença no mercado, a ATEC demarca-se por estar sempre atenta às particularidades do mercado e das especificidades dos seus associados, procurando representar os respetivos interesses, nomeadamente a descentralização das suas atividades para as Regiões do Norte e Centro do País. Assente na experiência anteriormente descrita e com as recentes boas notícias para a indústria automóvel em Portugal (Autoeuropa), podemos concluir que a atividade nos próximos anos se encontra garantida não só pela exigência do mercado, mas também pela obrigatoriedade das diretivas europeias relativas à atividade de soldadura.

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Uma relação de parceria reforçada através da participação num conjunto de atividades profícuas para formandos, empresas associadas e promotores


FERRAMENTAS TÉCNICAS

t tecnologia

Domótica Para responder aos atuais requisitos exigidos pela sociedade, é essencial que a construção se mantenha a par dos contínuos avanços técnicos e tecnológicos

Os elementos arquitetónicos atuais são muito diferentes de há uma ou duas décadas. A forma como hoje se constrói foi acompanhando os avanços técnicos e tecnológicos, adequando-se às necessidades impostas pela sociedade a vários níveis. Fatores como segurança, conforto, fiabilidade, economia, ecologia e eficiência energética são levados muito a sério e integrados de diferentes formas. Estes fatores estiveram na base do aparecimento de novas tecnologias, novos materiais, novos procedimentos e até novas premissas na conceção de um edifício. Assim surgem os edifícios inteligentes e eficientes do ponto de vista energético, que requerem a interligação das várias áreas técnicas presentes num edifício, pois a eficiência energética pressupõe, acima de tudo, uma transversalidade de sistemas. É este pressuposto que leva à necessidade de capacitar técnicos com conhecimento global de gestão de sistemas em soluções inovadoras, como a automatização de sistemas com recurso à domótica. A domótica, a tecnologia que permite controlar diversas funcionalidades de um edifício, é simplesmente interligar… interligar funções com a tecnologia KNX (Worldwide Standard for Home and Building Control). A Tecnologia KNX começou como o standard europeu EN-50090 e evoluiu para um standard mundial designado ISO/IEC-14543. O sistema KNX integra os diferentes aspetos da gestão técnica de um edifício. Com este nível de integração dos diferentes sistemas, o edifício terá capacidade de se adaptar às mudanças do uso de que é alvo ao longo do dia e às especificidades do utilizador.

Certificação KNX Em resposta às necessidades de formação em domótica e eficiência energética decorrente dos constantes desenvolvimentos técnicos e tecnológicos, principalmente ao nível dos edifícios inteligentes, a ATEC certificou de acordo com as normas KNX da Associação Konnex os seus centros de formação em Palmela e no Porto.

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Com base no know-how nas áreas da domótica, tecnologias de informação, integração de sistemas de automação e robótica, e mecânica, a ATEC oferece um conjunto de soluções capazes de dar resposta às necessidades de formação das organizações, designadamente as certificações em programação de edifícios inteligentes, a domótica para eletricistas, a domótica avançada, além de

A domótica permite controlar diversas funcionalidades de um edifício

vários módulos no âmbito da eficiência energética. Em abril de 2013, a ATEC realizou uma ação de formação para certificação na tecnologia KNX em Luanda, Angola. A certificação enquadrou-se num projeto com vista a promover o desenvolvimento tecnológico em Angola, fruto de uma parceria entre o governo angolano e a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), associação alemã que atua internacionalmente no âmbito do desenvolvimento sustentável, tendo esta última convidado a ATEC para ser a entidade formadora. Após uma intensa semana de formação teórica e prática, o resultado foi bastante positivo, com cinco formandos a conseguirem a certificação KNX Partner. Esta certificação é significativa, pois até à data, num universo de mais de 40.700 pessoas certificadas em todo o mundo, apenas quatro eram angolanos. Angola conta agora com nove profissionais certificados. Em Portugal, contamos até ao momento com cerca de 366 pessoas com a certificação KNX Partner. Esta certificação é parte de um programa internacional de certificação de técnicos para integradores e instaladores de equipamentos com a tecnologia KNX. Os técnicos certificados passam a ser parte integrante de uma base de dados internacional, que pode ser consultada no site da KNX (www.knx.org). Deste pequeno universo de KNX Partners portugueses, 283 foram certificadas pela ATEC.

Dados a reter SOBRE A CERTIFICAÇÃO KNX, O ÚNICO PROTOCOLO STANDARD ABERTO NO MUNDO PARA A GESTÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E DE ESCRITÓRIOS / Em Portugal há cerca de 366 pessoas com certificação KNX. / Das pessoas com certificação KNX no nosso País, 283 foram certificadas pela ATEC. / Os produtos KNX realizados por diferentes empresas podem ser combinados – o logo KNX garante a sua interoperabilidade e funcionalidade. A ATEC é um centro de formação certificado KNX e um dos membros fundadores da Associação KNX Portugal


REFERĂŠNCIA

t

Novas tecnologias na soldadura

tecnologia

Atividade industrial de referĂŞncia, a soldadura exige formação atualizada A soldadura em Portugal sempre foi uma atividade industrial de referĂŞncia para a economia nacional e, apesar da atual conjuntura nacional e internacional, ĂŠ responsĂĄvel por uma enorme empregabilidade. Os centros de formação tĂŞm de estar tecnolĂłgica e pedagogicamente preparados para formar com qualidade formandos em formação inicial e proďŹ ssio-

nais em formação contĂ­nua nos vĂĄrios processos de soldadura. A ATEC tem investido nos Ăşltimos anos na modernização e expansĂŁo das suas ĂĄreas de soldadura, no Porto e em Palmela, impulsionando a oferta de cursos de formação e certiďŹ cação em vĂĄrios processos de soldadura. As tecnologias relacionadas com a soldadura SER (ElĂŠtrodos Revestidos), MAG (Metal

Active Gas), TIG (Tugsten Inert Gas) e Laser, entre outras, sĂŁo as que registam mais procura por parte das empresas, mas, acima de tudo, por proďŹ ssionais que procuram aperfeiçoamento, reciclagem e certiďŹ cação proďŹ ssional reconhecida internacionalmente. Nos Ăşltimos trĂŞs anos a ATEC jĂĄ certiďŹ cou cerca de 500 proďŹ ssionais em vĂĄrios processos de soldadura.

/ Cerca de 500 PROFISSIONAIS no ativo certiďŹ cados. / Mais de 100 JOVENS completaram o Curso de Soldador, na modalidade de Educação e Formação de Jovens. / Os espaços de soldadura no Porto e em Palmela estĂŁo equipados, no seu conjunto, com 54 CABINAS INDIVIDUAIS. / Formando da ATEC ganhou MEDALHA DE OURO no Skills Portugal em Soldadura e representou Portugal no Worldskills, em Londres. / Em 2013, trĂŞs formandos da ATEC foram convidados a participar no WELDCUP, NA ALEMANHA.

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EUREST

a alimentação

Verdadeira relação de parceria Considerando a ATEC uma instituição de referência no panorama da formação profissional em Portugal, a Eurest orgulha-se de pertencer de forma ativa a este projeto

São duas instituições de topo que na última década têm trabalhado de forma muito próxima e intensa, sempre procurando atingir a máxima qualidade. De um lado, a Eurest, líder mundial no fornecimento de serviços de alimentação e gestão de refeitórios para o mercado corporativo e público. Do outro, a ATEC, que a sua parceira encara como uma instituição de referência no panorama da formação profissional em Portugal, o que a leva a manifestar um grande orgulho em pertencer de forma ativa a este projeto. Com a ATEC, a Eurest garante mesmo ter estabelecido uma relação de verdadeira parceria, estando sempre disponíveis para ouvir a Academia de Formação e para encontrar soluções à sua medida. Nesse sentido, a Eurest tem trabalhado numa ligação muito estreita com a ATEC, procurando adaptar o seu serviço às necessidades sempre diferentes da instituição. Exemplo disso mesmo, o aumento do número de formandos inscritos na ATEC, decorrente da introdução de novos produtos e serviços com conteúdos, metodologias e abordagens diferenciadoras, o que tem implicado um aumento significativo do número de refeições, exigindo que a Eurest tenha que sistematicamente ajustar o seu serviço, de forma a garantir a manutenção da qualidade. Para permitir, de igual modo, que o serviço da Eurest corresponda às exigências dos clientes e se mantenha irrepreensível, este

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A Eurest tem introduzido programas para sensibilizar os consumidores para uma alimentação saudável fornecedor líder mundial na prestação de serviços na área alimentar adapta muitas vezes os próprios horários das refeições, conformando-os aos horários das formações. Além destes desafios, a Eurest tem também introduzido vários programas com o intuito de sensibilizar os consumidores para uma alimentação saudável. Entre esses projetos estão, por exemplo, o Low Salt, que consiste na redução da utilização de sal na confeção dos alimentos através da utilização de ervas aromáticas e especiarias, e o Choose Beans, que alerta para a importância do consumo de leguminosas, fonte importante de nutrientes, e que estão também associados a benefícios ambientais e económicos, pois possuem pegadas hídricas e carbónicas bastante reduzidas face ao seu valor nutricional e mais baixas que a carne ou o peixe. A par destas iniciativas, em colaboração com a ATEC, a Eurest realiza também com alguma

frequência rastreios nutricionais, que permitem avaliar os principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, e tem ainda outros projetos em desenvolvimento, focados nas áreas ambiental e de nutrição. E se o assunto são casos de sucesso resultantes desta parceria de 10 anos, há que salientar um ocorrido recentemente, em virtude da necessidade de se fazer uma reformulação na cozinha e espaços adjacentes da ATEC, de forma a conseguir suportar o aumento do número de refeições. Dada a natureza do serviço prestado pela Academia de Formação, que funciona durante todo o ano, tornava-se muito complicado avançar com uma reformulação desta envergadura sem comprometer o serviço de refeitório. Em função disso mesmo, e em conjunto com a ATEC, a Eurest verificou que o trabalho poderia ser feito numa das poucas semanas de paragem de formação e tomou todas as medidas para cumprir os prazos estipulados e conseguir efetuar as devidas reformulações numa única semana. Para a Eurest, este e outros casos de sucesso só são possíveis quando há uma estreita relação com o cliente, numa verdadeira relação de parceria. Daí que a empresa não hesite em declarar que nos próximos 10 anos faz questão de manter esta parceria e relação de confiança com a ATEC. Por conseguinte, a Eurest afirma-se sempre disponível para encontrar as melhores soluções, apoiando a Academia de Formação do ponto de vista técnico, para que esta possa aumentar a sua capacidade e receber um maior número de formandos. Afinal, a sua convicção é que, no futuro, a ATEC continuará a ser um case-study de sucesso para a Eurest e uma referência para outros clientes.


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CĂ‚MARA MUNICIPAL DE PALMELA

Mais atratividade e competitividade para o concelho A formação e a qualiďŹ cação proďŹ ssional sĂŁo vetores estratĂŠgicos para o mercado Desde o primeiro momento, o municĂ­pio de Palmela acolheu a ATEC com grande entusiasmo e disponibilidade, e sobretudo com a convicção de que a instalação desta academia no concelho constituiria uma mais-valia para o nosso territĂłrio e, em geral, para a regiĂŁo. Hoje, 10 anos depois, vemos conďŹ rmados o potencial e os objetivos que presidiram a este projeto, que continua a aďŹ rmar-se e a ampliar o seu raio de ação. A diversiďŹ cação e a consolidação do nosso tecido econĂłmico tĂŞm sido prioridades da Ă lvaro Balseiro Amaro gestĂŁo municipal. Nesse sentido, e a par da Presidente da Câmara Municipal de Palmela promoção e valorização dos recursos naturais e endĂłgenos do concelho, temos trabalhado com vista Ă atração de unidades empresariais qualiďŹ cadas e ao desenvolvimento sustentĂĄvel dos nossos parques industriais. Acreditamos que, alĂŠm das acessibilidades e da centralidade do concelho, as empresas tĂŞm encontrado junto do municĂ­pio um parceiro interessado e atento. A criação da ATEC veio reforçar a atratividade e competitividade do concelho e da regiĂŁo, garantindo Ă s empresas aqui sediadas uma bolsa de recursos humanos altamente qualiďŹ cados e especializados. Desde a formação contĂ­nua dos ativos Ă valorização de desempregados e jovens Ă procura de primeiro emprego, passando pela formação Ă medida e pelos serviços de consultoria, a academia tem crescido com a regiĂŁo e ĂŠ jĂĄ uma referĂŞncia nacional e internacional. Ao longo destes 10 anos de atividade, os desaďŹ os que se colocaram ao PaĂ­s sublinharam o papel estruturante da ATEC. Numa regiĂŁo que tem assistido, ciclicamente, a graves problemas de desemprego e desestruturação da sua indĂşstria, a formação e a qualiďŹ cação proďŹ ssional sĂŁo vetores estratĂŠgicos que permitem responder Ă s necessidades do mercado, valorizando competĂŞncias, incentivando o empreendedorismo e adaptando respostas Ă s exigĂŞncias especĂ­ďŹ cas de cada momento. É, pois, com um misto de orgulho e conďŹ ança que acompanhamos o percurso da ATEC, que continuarĂĄ certamente a aďŹ rmar-se como um polo formativo de excelĂŞncia, incontornĂĄvel na regiĂŁo e no PaĂ­s.

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PORTUCEL SOPORCEL

i indústria

Gerar riqueza e emprego qualificado Ainda recente, o protocolo assinado entre o Grupo Portucel Soporcel e a ATEC visa a promoção da formação de futuros quadros técnicos no sector industrial de produção de pasta de papel

Em setembro de 2013, o Grupo Portucel Soporcel e a ATEC assinaram um protocolo que tem como objetivo abrir as portas do grupo aos formandos, de modo a que lhes seja ministrada a componente de formação prática em contexto de trabalho. Este acordo tem como premissa a criação de novas qualificações e referenciais de formação da indústria da pasta e do papel que possam vir a ser integradas no Catálogo Nacional de Qualificações. No âmbito deste protocolo, o Grupo Portucel Soporcel vai receber nas fábricas de Setúbal e Cacia formandos dos Cursos de Técnico/a de Manutenção Industrial, Metalúrgica e Metalomecânica e

O Grupo Portucel Soporcel tem um papel importante para a economia nacional, geração de riqueza e emprego qualificado 46

de Técnico/a Especialista em Automação, Robótica e Controlo Industrial. A crescente necessidade de incrementar a qualificação dos colaboradores, bem como dos futuros colaboradores, dotando o País de novas competências críticas para o aumento da sua competitividade e modernização da economia, levou o Grupo Portucel Soporcel a reforçar a sua intenção em apostar na formação de especialização tecnológica ao nível de técnicos para trabalhar na indústria através da atribuição de estágios promovidos pela ATEC. Será esse o caminho para os próximos anos: contratar recursos humanos com elevado valor acrescentado. O Grupo Portucel Soporcel é líder europeu no sector industrial da produção de pasta de celulose de eucalipto e de papel de impressão e escrita. Atendendo à sua presença em áreas de negócio tão relevantes, tem dado um importante contributo para a economia nacional e para a geração de riqueza e de emprego qualificado. Assim sendo, esta parceria responde à necessidade de desenvolver uma política de recursos humanos que tem como finalidade promover a formação de futuros quadros técnicos nestas áreas de negócio e, simultaneamente, aumentar a qualificação e empregabilidade de novos colaboradores.

Perfil Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de papel e de pasta de papel – é uma das mais fortes presenças de Portugal no mundo, representando mais de 3% das exportações nacionais de bens –, o Grupo Portucel Soporcel é hoje líder na Europa na produção de papéis de escritório de elevada qualidade, posição conquistada com o arranque da nova fábrica de Setúbal. As suas vendas têm como destino 113 países nos cinco continentes, com destaque para a Europa e os EUA. Dispondo atualmente de uma capacidade anual instalada de 1,6 milhões de toneladas de papel, de 1,4 milhões de toneladas de pasta (das quais 1,1 milhões integradas em papel) e de 2,5 TWh/ano de energia elétrica, atinge um volume de negócios anual superior a 1500 milhões de euros. O grupo ocupa também uma posição de destaque no sector da energia, como primeiro produtor nacional de “energia verde” a partir de biomassa, uma fonte renovável de energia.


t tecnologia FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O desafio na formação Oferecer aos formandos, jovens e adultos à procura de emprego, cursos que contribuam para a sua empregabilidade é a prioridade da ATEC No atual mercado de formação, cada vez mais competitivo, é objetivo prioritário oferecer aos formandos, jovens e adultos à procura de emprego, cursos que contribuam para a sua rápida empregabilidade. É, portanto, premente acompanhar os constantes avanços da tecnologia, de forma a suprir a carência de mão-de-obra qualificada no tecido industrial português. A ATEC tem, assim, apostado em novos cursos nas modalidades de aprendizagem, de educação e formação e de especialização tecnológica. Áreas como a Soldadura, Maquinação e Programação CNC, Eletrónica e Telecomunicações, Tecnologia Mecatrónica, Automação e Robótica e Controlo Industrial, Gestão de Redes e Sistemas Informáticos têm sido constantemente desenvolvidas e atualizadas. O sucesso da formação assenta, em parte, na forte interligação entre uma excelente preparação teórica aliada a períodos de componente prática em contexto real de trabalho no seio da indústria, que contribui largamente para o aumento das suas competências. O período de formação prática em contexto de trabalho, ou FPCT, para a execução do qual a ATEC promove anualmente parcerias com empresas, na sua maioria pequenas e médias empresas (PME), permite aos formandos lidar com situações desafiantes dificilmente simuláveis durante a formação, adquirir novas competências técnicas e desenvolver hábitos de trabalho e competências comportamentais que posteriormente facilitarão a sua entrada no mercado de trabalho.

Formandos do Curso de Especialização Tecnológica em Automação, Robótica e Controlo Industrial


SIVA

f formação

Uma aliança promissora Dotar os novos técnicos de bases sólidas para poderem responder às mais variadas exigências do mercado é o principal desafio da parceria com a ATEC

Iniciada formalmente em meados de 2007, com a celebração de um protocolo de cooperação entre a ATEC e a SIVA , esta parceria tem por objetivo a colaboração entre a ATEC e a AA00, empresa de formação detida pelo Grupo SAG. Dedicada 100% à formação das redes de concessionários e oficinas autorizadas das marcas representadas pela SIVA (Volkswagen, AUDI, Škoda e Volkswagen Veículos Comerciais), além do recrutamento e seleção para as diferentes funções necessárias à atividade, a AA00 presta formação em quatro grandes áreas: produto, comercial, tanto para a área de vendas como de após-venda, técnica e de sistemas informáticos ligados às marcas representadas pela SIVA e necessários à atividade da sua organização comercial. Esta parceria abrange várias áreas, caso da partilha de conhecimento através do contacto frequente entre os formadores, partilha de meios para a descentralização da formação, como a utilização das instalações da ATEC no Porto para ministrar ações de formação às redes de concessionários, com especial incidência nas formações técnicas, que necessitam de meios específicos para o efeito. Outra área fundamental nesta parceria é a formação base de jovens na área técnica; neste campo, a formação de mecatrónicos ministrada pela ATEC tem sido uma mais-valia, sendo atualmente uma das principais fontes para alimentar as necessidades a este nível das redes de oficinas autorizadas da Volkswagen, Audi, Škoda e Volkswagen Veículos

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Iulian Doncila, ex-formando da ATEC que agora trabalha no Centro Técnico da SIVA

Uma área fundamental nesta parceria é a formação base de jovens na área técnica

Comerciais. Tendo em conta a atual evolução tecnológica dos automóveis, é essencial que os novos técnicos estejam dotados de bases sólidas, de forma a progredirem e a darem respostas às necessidades com que a organização comercial é confrontada diariamente nas redes de oficinas autorizadas. Devido à forte ligação da ATEC ao Grupo Volkswagen, além da excelente formação de base, a sua formação específica está naturalmente muito ligada às marcas do grupo. Em 2008, foi constituída uma turma de mecatrónicos com formação e conteúdos ajustados às necessidades das marcas da SIVA e com a totalidade dos formandos a estagiar nas suas redes de oficinas autorizadas. Para o futuro, contamos que, com a retoma económica e a progressiva melhoria do mercado automóvel, a necessidade de novos colaboradores venha a ser uma realidade. Se a isto juntarmos a evolução tecnológica a que as marcas do Grupo Volkswagen nos têm habituado, contamos naturalmente com a ATEC para a formação de novos jovens que vão ser os mecatrónicos de amanhã. O envolvimento das redes de oficinas das marcas representadas pela SIVA no sentido de identificarem e selecionarem jovens com potencial para serem futuros mecatrónicos deverá dar novos frutos a esta parceria no futuro.


f formação FISIPE

Cultura de inovação A formação profissional e melhoria contínua como alicerces Cliente da ATEC desde o início da sua atividade, a FISIPE, S. A., produtora de fibras acrílicas com fábrica no Lavradio, tem, nos últimos anos, fortalecido a sua ligação nas mais diversas áreas de intervenção, desde a formação profissional à consultoria técnica, passando pelo acolhimento e integração de inúmeros estagiários curriculares na sua designada formação prática em contexto de trabalho (FPCT). A formação profissional e o desenvolvimento/otimização de processos de melhoria contínua são fulcrais para a concretização dos objetivos da FISIPE, sempre mais

exigentes. Assim, as sinergias com parceiros para a promoção de uma cultura de desempenho e de desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos têm sido muito positivas. Assim, a FISIPE tem aumentado atividades nas áreas de: Qualificação profissional: Cursos ligados à realidade das empresas e suas necessidades. Ao longo destes 10 anos já passaram perto de meia centena de estagiários curriculares pela FISIPE, em diversas áreas técnicas, como manutenção industrial, mecatrónica, automação, controlo e instrumentação industrial,

entre outras. Bons hábitos de trabalho, como pontualidade e assiduidade, limpeza e organização do equipamento e espaço envolvente, forte motivação e vontade de aprender são características essenciais. Formação profissional: Adaptada às necessidades da empresa, tem forte componente prática, como a formação técnica para os desafios de hoje. Com a ATEC, a FISIPE tem hoje um bom parceiro na área da formação, intimamente ligado às necessidades das empresas e especialmente da indústria, que reconhece a importância da qualificação e formação profissional no futuro do País, à semelhança do ensino dual, na Alemanha. Esta formação aposta na qualificação para o exercício de uma profissão, proporciona ferramentas que facilitam a formação e aprendizagem ao longo da vida, aproxima a escola da realidade das empresas e aumenta a empregabilidade dos jovens. É o caminho a seguir.


i inovação

Solução para formar técnicos especialistas

MUDANÇA

Smart Grids – Redes inteligentes Dado o atual contexto económico mundial, a influenciar o sector elétrico, estamos a assistir a uma mudança tecnológica profunda ao nível das redes elétricas

A Estratégia Nacional de Energia 2020 pretende reduzir a dependência energética, promover um desenvolvimento sustentável, cumprir os compromissos assumidos por Portugal no contexto europeu, reduzir o saldo importador energético e continuar a desenvolver os sectores associados à promoção da eficiência energética. O novo paradigma do mercado energético tem como impulsionadores, para uma eficaz gestão de energia, a sustentabilidade ambiental e a necessidade de impulsionar um verdadeiro mercado energético concorrencial a nível europeu. Paralelamente, vai ser necessário um forte investimento tecnológico nas redes elétricas, por forma a assegurar um serviço de qualidade, uma vez que as redes atuais têm constrangimentos em termos de capacidades e de segurança. Estamos então perante uma mudança tanto na forma como a energia é produzida como na forma como é consumida. As redes inteligentes de energia, também conhecidas por Smart Grids, permitem gerar novos serviços, gerir e controlar a rede energética de forma controlada e flexível. Irão igualmente permitir

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a redução das perdas de transmissão e distribuição, otimizar o uso das infraestruturas existentes, ajudar na regulação dos fluxos de energia, satisfazer de forma mais eficiente a procura nas alturas de maior consumo e acomodar volumes significativos de energia descentralizada e renovável na rede. Estas redes irão beneficiar tanto os consumidores como os produtores de energia. Isto porque as tecnologias irão fornecer informações preditivas e recomendações para todos os agentes sobre a melhor forma de gerir a energia. Estes dispositivos estão ligados a redes de comunicações integradas, que permitem a participação dos consumidores e a gestão da integração de fontes de energia descentralizadas (energias renováveis, armazenamento de energia e cogeração) através de sistemas inteligentes e avançados de gestão e monitorização. Para aproveitar totalmente os benefícios destes investimentos, o sector da energia terá de superar um desafio – encontrar no mercado português mão de obra especializada para se poder adaptar a esta nova exigência do mercado energético.

Foi a pensar nesta nova necessidade formativa que a ATEC desenvolveu, em conjunto com a Siemens e com a EFACEC, e com o apoio da EDP, um referencial para um Curso de Especialização Tecnológica de Técnico Especialista em Produção, Controlo e Gestão de Energia, o qual aguarda aprovação pela ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional. Este curso pós-secundário de nível 5 de qualificação, direcionado para jovens com o 12.º ano ou nível de qualificação 4, foi desenvolvido e potenciado para dar competências teóricas e práticas a todos os que queiram apostar nesta nova área de atuação dentro do sector da energia. Pretende-se capacitar os formandos para o desenvolvimento de atividades nas áreas de projeto, planeamento, instalação, manutenção e reparação em soluções que envolvam equipamentos elétricos, eletromecânicos, de automação (Industrial & Building) e comando na área da energia, energias renováveis, sistemas AVAC e sistemas de comunicações com vista à obtenção de sistemas de elevada eficiência energética e de mobilidade elétrica.

Para as empresas Além do curso de especialização tecnológica, paralelamente, a ATEC preparou uma solução de formação para empresas que pretendam capacitar os seus técnicos com novos conhecimentos, ou reciclar os já adquiridos, na área das redes inteligentes. A solução da ATEC é composta por módulos e submódulos nas temáticas das Smart Grids, temáticas distintas que proporcionam aos ativos das empresas uma rápida e flexível aquisição de conhecimentos. Atendendo à complexidade e abrangência das temáticas abrangidas pelas Smart Grids, é possível criar soluções à medida que rapidamente colmatam as necessidades técnicas exigidas por este novo mercado.


ParabĂŠns ATEC! 10 anos a valorizar as competĂŞncias nacionais.



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