Informativo Atmosfera | novembro 09

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Entulho: de problema a solução A temática ambiental é um assunto prioritário na agenda da Atmosfera, que acredita ser este um dos fatores decisivos para o sucesso dos negócios. Juntamente com a Qualidade, a Saúde, a Segurança e a Ética, o Meio Ambiente completa os pilares de sustentação das organizações modernas. A urgência no encaminhamento de soluções para os problemas que afetam o meio ambiente e a busca pela sustentabilidade levaram a empresa a lançar, no início deste segundo semestre de 2009, o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC). Este plano visa reduzir o volume de resíduos gerados e os desperdícios, separar os resíduos por classe e tipo, reutilizar os materiais ao máximo e beneficiar a reciclagem dos materiais segregados. O PGRSCC procura atender a Norma NBR 10004/2004, que classifica os resíduos sólidos, com anexos que definem os considerados perigosos; e as Resoluções CONAMA 307/2002 e 348/2004, que estabelecem diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.

A Atmosfera acredita que, com seriedade e planejamento, é possível transformar problema em solução. Por isso, além da política de reduzir o desperdício, busca alternativas para o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos sólidos gerados, estabelecendo parcerias públicas e privadas, que deem a mais correta destinação a esses materiais. A empresa compreende que os resíduos não são, necessariamente, algo nocivo, pois podem ser transformados em subprodutos ou em matériasprimas, gerando economia de recursos naturais e financeiros. Restos de telhas e tijolos, por exemplo, podem ser usados como base para a pavimentação de ruas. O PGRSCC vem ao encontro da realidade do município, que possui mais de 80% de sua área dedicada à preservação ambiental da Mata Atlântica, podendo servir de modelo para que outras construtoras se adéquem às legislações vigentes na execução de seus empreendimentos.

NESTA EDIÇÃO Paisagismo Voluntariado Ilha das Couves


Um jardim frente ao mar Tornar ainda mais agradável um térreo que dispõe de uma invejável vista para o mar! Eis o desafio que norteou o paisagismo do Edifício Miguel Mauricio, do escritório tal.quin.tal Arquitetura da Paisagem. Bulbine A arquiteta Paula Pontes, que assinou o projeto junto com a sócia Denise Prado, conta que procurou proporcionar ao longo de toda a área que se encontra à disposição dos moradores e frequentadores ainda mais conforto, beleza e funcionalidade. “Demos toda a atenção necessária a cada detalhe”, observa. A entrada do edifício recebeu belas e inusitadas espécies vegetais, que diferenciam o empreendimento e embelezam a cidade. A Bulbine frutescens (bulbine) e a Dypsis decary (palmeira-triângulo) são espécies interessantes, pouco utilizadas em Ubatuba.

Dica da tal.quin.tal para a decoração da varanda dos apartamentos “É bastante difícil apontar uma ou outra espécie sem levar em consideração o gosto e os interesses de cada um, mas de maneira geral eu aconselharia a utilização de espécies tropicais. Trabalharia levando em consieração o mobiliário que será utilizado na varanda e montaria composições de vasos e objetos para obter um conjunto harmonioso e interessante”. Paula Pontes

A primeira floresce quase o ano todo em tons de amarelo e laranja, proporcionando graça e cor, além de economia de recursos, tempo e dinheiro por ser de fácil manutenção. A palmeira triângulo, quando adulta, abre sua copa em forma triangular, exibindo uma beleza rara. A escolha do mobiliário foi focada no conforto dos usuários na hora de tomar sol, relaxar à beira da piscina ou bater um papo descontraído entre amigos. A delicada composição de objetos, vasos e plantas adequadas a cada espaço revela a preocupação em valorizar a ambientação interna. Espécies tropicais como a Heliconia psittacorum (helicônia-papagaio) e o Phormium tenax (fórmio) foram escolhidas por dar privacidade às varandas dos apartamentos térreos, com suas lindas cores e floradas constantes, que certamente agradarão os moradores e transeuntes que por ali circulam a caminho da praia. Outro destaque é a Allamanda cathartica (alamanda-amarela), que manterá o edifício florido praticamente o ano todo.


Construindo um mundo melhor Odipit, quatin henim quam erostis alis eugiam quatue OstoAn volore con henim er adions

João Caldeira Coelho, 43 anos, tem grande vocação para construir. Pedreiro há 20 anos, ele faz parte da equipe que recentemente terminou o edifício Miguel Mauricio e agora está concluindo o Lembongan. Mais do que prédios, no entanto, sua maior obra é construir uma vida melhor para centenas de jovens e crianças, dando aulas de capoeira. Bicampeão paulista e mestre de muitos campeões, há seis anos João é voluntário do projeto Namaskar, desenvolvido com o apoio da Atmosfera no bairro Sesmaria, onde mora. Duas vezes por semana, ele dedica parte de seu tempo e talento para ensinar a turma, que hoje é formada por cerca de 30 alunos. Para ele, é uma grande satisfação contribuir

para tirar uma criança da rua. “A capoeira educa”, afirma. Vista como um instrumento de formação integral do indivíduo, a capoeira também é uma ferramenta de inclusão social, que contribui para a melhoria da saúde física e mental, facilita o desenvolvimento de valores éticos e ensina crianças e adolescentes a se relacionar com os outros, a ter bons hábitos de higiene e alimentação e a ser perseverantes e disciplinados. Para participar do projeto Namaskar, os alunos precisam estar matriculados na escola e comprovar frequência escolar. As aulas de capoeira são realizadas às 3as e 5as, das 19h às 21h.

EXPEDIENTE Informativo Nº 07 - setembro/outubro 2009 Publicação trimestral para clientes e colaboradores da Atmosfera Desenvolvimento Imobiliário Projeto gráfico, editoração e textos: Paula Muniz e Regina Teixeira - MTb 23.909 Av. Leovegildo Dias Vieira, 376 - Itaguá - Tel (12) 3833 9898 CEP 11680-000 Ubatuba - SP www.atmosfera.com


Os encantos da Ilha das Couves

Águas azuis e cristalinas são um convite para voltar sempre à Ilha das Couves. Fotos: Omnimare

Rodeada por parcéis e ilhotes, região é repleta de pontos de mergulho Navegar é preciso para descobrir os segredos de Ubatuba, lugar de “muitas canoas”, em tupiguarani, com centenas de praias, dezenas de ilhas e infinitas opções de lazer. Um passeio imperdível é para a Ilha das Couves, ponto de parada obrigatório para quem procura um bom mergulho. De águas limpas e calmas, possui muita vida marinha. A dica é do mergulhador Pedro Paulo Orabona, proprietário da operadora de mergulho Omnimare. Segundo ele, a visibilidade é garantida porque há pouca influência de água doce e de água da chuva, uma vez que a ilha fica bem distante do continente, em frente à praia de Picinguaba. O mergulho pode ser praticado por todos, sem limite de idade. Há pontos bastante calmos, frequentados por peixes que vivem próximos às rochas. É possível ver tartarugas, frades, miriquitis, que são da mesma ordem das moréias, e mais uma grande variedade de peixes tropicais. Cardumes de sardinha e de sargentinho costumam transitar pela ilha. “A facilidade de fazer fotosubmarina é muito

grande”, assegura Orabona. Além disso, a ilha possui duas praias, ligadas por uma trilha fácil, para qualquer pessoa. “Avistam-se muitos pássaros e borboletas, em meio à vegetação nativa. É um programa que vale a pena”, afirma o mergulhador. O melhor ponto para fundear é entre o ilhote e a Ilha das Couves, em frente à praia. A viagem de lancha é de aproximadamente uma hora, partindo do Saco da Ribeira. A ilha não possui infraestrutura, exceto um quiosque de caiçaras, que só costuma abrir na alta temporada. O ideal é sair equipado, com água, frutas e lanche, e esticar até a praia da Almada, que fica próxima à Ilha das Couves e dispõe de vários restaurantes bons.


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