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Sociedade Exposição de Rui Luz, no Mercado de Silves

“Rostos do Mercado” é o tema da Exposição Fotográfica de Rui Luz que se encontra no Mercado Municipal de Silves.

A inauguração, que ocorreu a 3 de junho, contou com a presença do músico João Afonso, do autor, Rui Luz, do presidente da Junta de Silves, Tito Coelho e de Telma Caroço, da Câmara de Silves, além de muitos amigos e familiares.

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Esta Exposição estará patente durante todo o mês de junho, no Mercado, das 8h às 13h. A mesma é promovida pela Junta de Freguesia de Silves com o apoio da Câmara Municipal de Silves.

Rui Luz: Fotógrafo amador, filho de Silves, capital das terras do grés, concelho de que seus pais são originários e onde, mais tarde, o próprio, constituiu família com sua mulher, também ela com raízes Silvenses.

A sua vivência está muito marcada pela cidade, onde fez os estudos e integrou as camadas jovens do Silves Futebol Clube, e veio a ter dois filhos que, no verão quente de 2022, aumentaram a família com dois netos, motivo de alegria para todos.

Licenciado em Gestão, pela Universidade do Algarve, trabalhou quase sempre na Banca que deixou em 2017. Com mais tempo livre, passou a interessar-se pela fotografia, integrando grupos de fotógrafos em passeios fotográficos e outros eventos ligados à fotografia. tornou-se um grande entusiasta da arte fotográfica, tendo depois frequentado diversos cursos, presenciais e online.

A descoberta da fotografia trouxe-lhe uma outra forma de olhar o mundo, passando a estar muito mais atento ao que o rodeia e descobrindo coisas novas. A máquina fotográfica passou a ser uma extensão de si próprio, levando-a quase sempre consigo, onde quer que vá. Passou a registar tudo o que lhe parecesse interessante.

Tem um gosto eclético, o que o faz fotografar de tudo um pouco. O seu estilo tem evoluído, primeiramente o seu foco de interesse incidiu na paisagem rural, mas sobretudo na paisagem urbana, tendo vários registos de ruas e arquitectura Silvense.

Gosta de fotografar animais, sobretudo cães, mas o que lhe dá maior satisfação é fotografar pessoas. Não esconde que a fotografia a preto e branco é uma das suas grandes paixões, tendo participado em Março de 2023, com dez fotografias de sua autoria no livro/álbum «A arte de Fotografar a preto & Branco/ vol11 » da editora GOD Publishing.

Tirar e divulgar fotografias está, hoje, ao alcance de todos, sendo que para isso basta ter um telemóvel. Entende que essa facilidade não retira o interesse à fotografia, mas sim constitui um desafio. Cada pessoa é única na sua forma de ver e entender o que o rodeia, por isso fotografa, não apenas por prazer mas também com a preocupação estética e filosófica de mostrar aos outros a sua forma particular de interpretar o mundo.

Exposição “Por um ambiente de paz”

O Município de Silves recebe a exposição “Por um ambiente de paz”.

A mostra estará patente no Edifício dos Paços do Concelho, até 30 de Junho, entre as 9h e as 17h. O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), em parceria com a Peace and Art Society e a Biblioteca da Universidade do Algarve têm promovido a digressão da exposição “Por um ambiente de paz”, por vários Municípios do Algarve.

A iniciativa surge integrada num ciclo de exposições anteriormente realizadas, entre 2018 e 2021, no Algarve, intituladas “Artistas pela Paz” e “Pela Paz, contra as armas nucleares”, onde foram apresentadas imagens que procuravam sensibilizar para os perigos das armas nucleares.

Exposição “O Lince na Península” passa também por Silves

A exposição “O Lince na Península – Conectar Territórios e consolidar populações” foi inaugurada no Consulado Geral de Portugal, em Sevilha.

A exposição visa dar a conhecer em Espanha e em Portugal o trabalho feito, em curso e que será feito num futuro próximo, no âmbito da conservação do Lince-ibérico, estando prevista a sua itinerância pelos 13 municípios que integram a CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, por três municípios do Algarve: Alcoutim, Tavira e Silves e Lisboa. A exposição foi desenvolvida pela CIMBAL, parceira do projeto LIFE Lynxconnect, com o apoio técnico e científico do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O censo de lince-ibérico na Península relativo a 2022, recentemente tornado público, identificou 1 668 exemplares em liberdade na Península Ibérica.

A evolução está a ser positiva, tendo o lince passado do nível de “criticamente em perigo” para “em perigo”. Mas para se atingir o objetivo de tornar a população de Lince-ibérico autossustentável entre 2035 e 2040, alcançando uma população ibérica entre 700 a 750 fêmeas reprodutoras num total de 3 500 exemplares, é preciso continuar o trabalho de conservação no terreno e nos centros de reprodução, e também o esforço de comunicação junto do público. A colaboração e articulação política, administrativa, técnica e científica desenvolvida conjuntamente entre Portugal e Espanha, desde 2004, que permitiu que em 2022 fossem ultrapassados o milhar e meio de exemplares de lince-ibérico em liberdade, não teria o sucesso amplamente reconhecido a nível mundial, se não tivesse sido precedida e acompanhada por uma forte sensibilização e envolvimento das populações, dos responsáveis locais e da sociedade em geral, incluindo os media.

Casa Museu João de Deus apresenta exposição / instalação “Louvor às árvores”

No âmbito do Dia Internacional da Biodiversidade, o Município de Silves inaugurou a expo- sição / instalação “Louvor às Árvores” de Manuela de Rocha, na Casa-Museu João de Deus (CMJD), em S.B. Messines.

A exposição/instalação estará patente até 27 de julho (das 10h00 às 18h00).

“Desta exposição/instalação fazem parte peças que têm uma linguagem muito singular e orgânica, as quais guiam a arte e inspiram a colecionadora a trabalhá-las. Cavalos-marinhos, tartarugas, lagartos, dinossauros, gambuzinos e outros seres da Natureza que saem por magia de troncos toscos e feios.”

A artista, Manuela de Rocha nasceu na Serra da Estrela, a qual trocou pelo Algarve e pela montanha da serra de Monchique.

Vive há 14 anos na Serra de Silves, na Vilarinha em São Bartolomeu de Messines, local onde a partir da sua coleção de achados do ecossistema construiu o projeto “Oficina da Natureza”.

Desde cedo que despertou para as questões ambientais, para a riqueza da terra mãe, e, é com essa consciencialização e respeito pela natureza que tem produzido as suas obras arte, os materiais utilizados são simples; goivos, limas, tintas de água e corantes naturais, os achados (madeiras, pedras, etc.) é que lhe conduzem a arte e a criatividade.

Processo criativo através do qual pretende despertar no outro, a valorização, e a proteção do território e do meio ambiente.

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