Informar para integrar

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Coordenador do Sistema de Biblioteca da Unicamp Luiz Atílio Vicentini - Bibliotecário Diretora da Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura Danielle Thiago Ferreira – Bibliotecária

Seção de Referencia, Ações Pedagógicas e Circulação Maria Solange Pereira Ribeiro, Elaine Adriane Egídio, Elizangela dos Santos Souza, Luciana Pietrosanto Milla, Lurdes Pontel, Marisa Cristina Loboschi, Vera Lucia Macarini Rodrigues. Revisão Cileia F. M. Oliveira – Pedagoga Normatização Marisa Loboschi- Bibliotecária Formatação Rose Meire da Silva – Bibliotecária

R354i Informar para integrar: Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura - 2ed. - Campinas, SP: Unicamp, 2014. 41 p.

1. Biblioteca. 2. Serviços. 3. Material bibliográfico. I. Título.

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Parabéns Calouros Ponto de vista: Stephen Kanitz

Mais de 1,5 milhão de jovens brasileiros começam neste mês a derradeira etapa de sua educação. Meus parabéns! O grande problema que vocês vão enfrentar é que o conhecimento humano está dobrando a cada nove meses. Seguindo esse raciocínio, dois anos depois de formados, entre 60% e 80% de tudo o que vocês aprenderam estará obsoleto, dependendo da profissão. Isso se seus professores ensinarem o que há de mais novo em sua especialidade, o que nem sempre acontecerá. Vocês professor.

Os

provavelmente

encontrarão

ultraconservadores,

que

três ainda

tipos

de

ensinam

"conhecimentos" de 1880. Na realidade, dogmas de um mundo que não existe mais. Percebam como vocês encontrarão muito poucos professores que se definem como neoliberais, neomarxistas, neofreudianos ou neo alguma coisa. Neo significa novo. No fundo, não são progressistas como dizem, mas ultraconservadores. Acham que o mundo não mudou ou então pararam no tempo, como todo conservador.

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Outro grupo de professores é o dos enganadores, aqueles que não se atualizam e dão aulas mesmo assim. Não se reciclam há anos, ensinam o que era novo dez anos atrás. Ou, pior, ensinam as mesmas coisas que eles próprios aprenderam quando

estudavam.

Se

tiverem

sorte,

vocês

também

encontrarão um pequeno grupo de professores criativos e visionários, que criam e mostram como será o mundo de amanhã. São eles que vão inspirá-los a tentar fazer o que ninguém fez antes, são eles também que inspiraram quase todos os jovens que inventaram esses sites na internet. O que muitos de seus professores ainda não perceberam é que o conceito de conhecimento humano mudou. Não existe mais o conhecimento perene, guardado a sete chaves, restrito às "lides acadêmicas". As universidades não são mais as "casas do saber", as "catedrais do conhecimento", como muitas se auto definem. Hoje, o conhecimento humano é de curta duração, poderíamos até dizer descartável, usado duas ou três vezes e jogado fora, quando não faz mais sentido guardá-lo. Isso os obrigará a repensar e a gerar novo conhecimento, porque provavelmente o futuro precisará de soluções nunca vistas. Estou exagerando um pouco para que vocês entendam aonde quero chegar. 4


O importante é vocês aprenderem a criar conhecimento, e não somente a usar o conhecimento do passado. Eu utilizo o termo administrativo "conhecimento just in time". Vocês terão muitos problemas a resolver, e terão de saber como analisá-los, gerando uma solução ou "conhecimento" apropriado, que não necessariamente servirá para o resto da vida. Daqui a alguns anos, a situação será outra, requerendo nova análise e solução. Que algumas coisas são perenes, como 2 + 2 = 4 e muitas leis da física, não há a menor dúvida. Mas o que estou sugerindo é que vocês tomem o cuidado de sempre questionar seus professores, para se certificar de que o conhecimento do passado será de fato útil no futuro. Max Weber, Keynes e Freud escreveriam a mesma coisa se estivessem vivos hoje? É isso que vocês precisam descobrir. Até pode ser que sim, mas é melhor desconfiar sempre. O que eu peço a vocês, calouros de 2007 (2014), é que se concentrem em como gerar conhecimento. Como observar, como identificar variáveis relevantes, os personagens vitais do problema e os interesses. Como analisar alternativas e tomar decisões. Usei muito pouco das teorias que me ensinaram na faculdade. Meu sucesso profissional foi devido muito mais ao

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conhecimento que eu próprio gerei que eu mesmo criei, do que às teorias e técnicas que mal me ensinaram. A "faculdade" que vocês precisam adquirir é a da criação, da criatividade, da geração de conhecimento, e não a da erudição, do academicismo ou a da decoreba que se alastra pelo país. Infelizmente, vocês terão de agradar aos dois primeiros tipos de professor repetindo o passado que eles querem ouvir, senão não serão aprovados. Mas aproveitem os próximos quatro ou cinco anos procurando e prestigiando os professores criativos, aqueles que de fato pesquisam o futuro e não somente o passado, e juntos criem o conhecimento para resolver os problemas atuais do Brasil, e mandem-nos para mim ou coloquem na internet. Saibam distinguir quem é quem, e boa sorte!

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Sumário Introdução ........................................................................................... 8 O que é BAE.................................................................................. 10 Quem é o Bibliotecário .................................................................. 12 O que é Biblioteca ......................................................................... 13 O que é Biblioteca Digital ............................................................. 13 Catálogo online (Base Acervus UNICAMP) ................................. 14 Empréstimo domiciliar ..................................................................... 14 Trabalho acadêmico.......................................................................... 15 Plágio ............................................................................................ 17 Referência bibliográfica ............................................................... 17 Dicas para escrever um texto .......................................................... 188 Materiais bibliográficos no acervo da BAE ................................... 200 Ala 1 - Periódicos ........................................................................... 206 Ala 2 - Livros.................................................................................. 217 Balcão de Atendimento BAE ........................................................... 32 Portal da BAE na Web ..................................................................... 33 “Preserve, a biblioteca também é sua” ........................................... 344 O que é iniciação científica? ........................................................... 355 Concluindo... .................................................................................. 400 Referências .................................................................................... 411

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Introdução Visando auxiliar o usuário recém-chegado e lhe proporcionar autonomia sobre a organização, utilização e dinamização da biblioteca é que em linguagem precisa e de maneira objetiva apresentamos as informações básicas capazes de subsidiar e dar acesso aos usuários aos mais ricos recursos de aprendizagem e desenvolvimento cultural. As principais funções da biblioteca são: - Servir de base aos objetivos do ensino, ajudando ao professor a ensinar e ao aluno a aprender; - Fornecer material bibliográfico relacionado com as matérias do currículo e com as atividades extracurriculares; - Ensinar a usar os livros e a biblioteca como fonte e instrumento de autoeducação; - Proporcionar experiência social pelo treinamento da responsabilidade que decorre da utilização de um bem comum. A biblioteca não é importante pela quantidade de livros, mas pela qualidade dos serviços que presta. O trabalho do 8


bibliotecário é orientar alunos e professores/ pesquisadores na busca do conhecimento fundamental para produzir outros conhecimentos e colaborar em todos os sentidos na melhoria do nível cultural e no desenvolvimento da pesquisa. Apresentamos aqui alguns conceitos e/ou definições de termos e de serviços que estão intrinsecamente ligados à biblioteca e que são fundamentais para a localização da informação procurada. Fornecemos uma visão básica do espaço físico da biblioteca, na tentativa de minimizar o impacto dos primeiros contatos com o acervo para aqueles que ainda não tiveram familiaridade com espaço desta natureza e também do “espaço virtual,” dando uma visão geral dos serviços eletrônicos (biblioteca digital, periódico eletrônico, e-book, base acervus, etc), seguido de modelo de como localizar o material na estante e uma breve apresentação de como se organiza o conhecimento. Dúvida? Tire com o bibliotecário de referência.

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O que é BAE Desde outubro de 1991 o Sistema de Bibliotecas da Unicamp criou a primeira biblioteca de área específica: a Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura, que atende as Faculdades de Engenharia

Elétrica,

Engenharia

Mecânica,

Engenharia

Química, Engenharia Civil e Arquitetura e Engenharia Agrícola. A Biblioteca está instalada atualmente no 2º. piso do prédio da Biblioteca Central Cesar Lattes, e conta com acervo, dentre livros e periódicos, vasto e atualizado, tendo o segundo maior acervo de periódicos da universidade. Possui fontes eletrônicas, tais como, e-books, base de dados, periódicos eletrônicos e parcerias e convênios nacionais e internacionais. Oferece Programa de Capacitação para a comunidade, com o objetivo de desenvolver e divulgar as fontes para a pesquisa científica na Universidade. Também conta com sala de pesquisa e sala de treinamento, além de espaços reservados para estudo. A BAE é constituída do Núcleo Central, onde encontra-se o balcão de atendimento, serviço de referência, salas de bases de dados e salas da Direção e Supervisão do Serviços ao Publico. 10


Também é dividida em duas alas, sendo que a na ALA 1 encontra - se a coleção de periódicos e salas de serviços de Catalogação e Processo Técnico e mais ao fundo está a Sala de Capacitação “Lidia Maria Maegava”. Na ALA 2 estão os acervos de livros e as dissertações, teses e tcc. Também enocntram-se as salas de estudos.

Equipe da BAE

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Quem é o Bibliotecário O bibliotecário é um profissional da informação. Mais do que organizar e arquivar livros na estante, ele é o responsável por processar, administrar e disseminar as informações encontradas em livros, revistas, filmes, vídeos e em outros suportes. “Se para você a descrição do bibliotecário ainda é a de uma velha ranzinza de óculos e pedindo silêncio, é melhor rever seus conceitos”. Para ser bibliotecário é necessário diploma de curso superior em Biblioteconomia, segundo a regulamentação de 1962, que tem duração média de quatro anos. Para o exercício da profissão se faz necessário o registro no CRB (Conselho Regional de Biblioteconomia). Então, se está com dificuldade, solicite ajuda de nossa equipe, que estará à disposição para auxiliá-los em seus trabalhos e busca de informação bem como facilitar o acesso ao conhecimento.

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O que é Biblioteca 1- Biblioteca é um espaço físico em que se guardam livros. É uma palavra de origem grega. Em geral, biblioteca é todo espaço, seja ele concreto ou virtual que reúne uma coleção de informações de qualquer tipo, sejam elas escritas em folhas de papel como enciclopédias, dicionário, monografias e etc, ou digitalizadas e armazenadas em produtos como CD, DVD e banco de dados. 2- A Biblioteca é um ambiente em que há à disposição muitos livros, conhecimento e espaços para estudar. As bibliotecas podem ser frequentadas por pessoas de qualquer idade. A biblioteca é um espaço difundido desde a antiguidade, sempre foi um ambiente de grande valor para povos muito evoluídos (Wikipédia). O que é Biblioteca Digital 1- É a biblioteca constituída por documentos primários, que são digitalizados, quer sob a forma material (disquetes, CD-ROM, DVD), quer em linha através da Internet, permitindo o acesso à 13


distância. Este conceito inclui também a ideia de organização composta por serviços e recursos cujo objetivo é selecionar, organizar e distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos digitalizados. (Wikipedia) 2- A biblioteca digital pode ser também designada como por biblioteca eletrônica, biblioteca sem muros ou biblioteca virtual. Acervo é o conteúdo de uma coleção privada ou pública, podendo ser de caráter bibliográfico, artístico, fotográfico, científico, histórico ou documental (material bibliográfico: periódico, livro, tese, dissertação etc.). Catálogo online (Base Acervus UNICAMP) É aquele que está disponível para consulta na Internet com informações sobre disponibilidade de empréstimos, reservas e renovações, número de exemplares e localização dos materiais. Empréstimo domiciliar Este serviço está disponível para alunos, professores e funcionários da Universidade e para a comunidade externa, através do empréstimo entre bibliotecas. Podem ser retirados 14


por empréstimo livros e teses conforme Regulamento de Circulação. Trabalho acadêmico É o texto resultante dos diversos processos ligados à produção e transmissão de conhecimento dentro das Instituições de ensino e pesquisa, formalmente reconhecidas para o exercício dessas atividades.

Trabalhos acadêmicos mais comuns na graduação 1- Resumo - É a expressão abreviada do pensamento do autor; - Deve recapitular sucintamente as informações contidas na obra e as conclusões; - Deve chamar a atenção para as novas contribuições que o autor oferece para o problema; - Deve ser inteligível por si mesmo; 15


- Deve respeitar a estrutura da exposição e o equilíbrio das partes do trabalho. 2- Relatório É um conjunto de informações utilizadas para reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, projeto, ação, pesquisa ou outro evento, esteja finalizado ou ainda em andamento. 3- Iniciação Científica É um programa que visa atender alunos dos cursos de graduação colocando-os em contato com grupos/linhas de pesquisa. 4- TCC – Trabalho de Conclusão de Curso É um tipo de trabalho acadêmico amplamente utilizado no ensino superior, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação universitária.

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Plágio É o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original.

No

ato

de

plágio,

o

plagiador

apropria-se

indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. Evite-o ao elaborar seus trabalhos Referência bibliográfica É um conjunto padronizado que deve constar em todo trabalho são elementos descritivos, retirados de um documento e que permite sua identificação individual conforme NBR-6023 Os elementos essenciais são: autor(es), título, subtítulo, se houver, edição, local, editora e data da publicação. Exemplo: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988.

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Dicas para escrever um bom texto Algumas informações na hora de escrever ou revisar um texto (Ruiz:1974).  Organize um roteiro com as ideias que deseja desenvolver para escrever com clareza;  Escreva sempre na ordem direta: Sujeito + verbo + complemento;  Escreva sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos;  Corte todas as palavras inúteis ou que acrescentam pouco ao conteúdo;  Evite o excesso das partículas: que, embora, onde, quando;  Use apenas os adjetivos e advérbios extremamente necessários;  Use somente palavras precisas e específicas;  Evite o uso de substantivos aumentativos, diminutivos e superlativos mais de uma vez num mesmo parágrafo;  Evite os ecos (ação do coração, avaliação da produção, etc.);  Use frases afirmativas;  Evite frases na voz passiva;

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 Evite regionalismos, jargões, modismo, lugar comum, abreviaturas sem a devida explicação, palavras e frases longas;  Evite apelar para generalizações (como “a maioria acha”);  Faça poucas citações diretas. Opte por reescrevê-las e credite-as aos seus autores para ter menos chances de se passar por um mero compilador;  Use as notas de rodapé para definições e informações que, embora sucessivas, acabam truncando demais o texto;  Evite repetir palavras, especialmente verbos e substantivos. Use sinônimos;  Ao revisar:  Cheque se tudo está na forma direta;  Procure repetições, ecos, cacofonias, orações intercaladas e partículas de subordinação;  Corte todas as palavras desnecessárias;  Elimine todos os adjetivos e advérbios que puder;  Procure erros de grafia, digitação e erros gramaticais tais como de regência e concordância;  Cheque se as informações estão corretas e se realmente está escrito o que você pretendia escrever.

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Materiais bibliográficos no acervo da BAE Livro É um volume transportável, composto por páginas encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro. Periódico É uma publicação eletrônica e/ou impressa que, como o nome indica, tem edições periódicas. As periodicidades mais comuns são anual, semanal, mensal. Em termos acadêmicos, o termo periódico pode ser compreendido como uma revista acadêmica e científica. Tese É um documento essencial para a obtenção do grau de doutor, o fator que caracteriza a tese é a originalidade. É elaborada sob a coordenação de um orientador e defendida publicamente perante bancas de cinco ou mais doutores.

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Dissertação É um texto que se caracteriza pela exposição ou defesa de ideia que será analisada e discutida a partir de um ponto de vista. Para tal defesa o autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos ou dados para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas ideias. Monografia É o principal tipo de texto científico. É um trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa e sobre tema único e bem delimitado. TCC - Trabalho de conclusão de curso É um tipo de trabalho acadêmico amplamente utilizado no ensino superior como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação universitária.

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Norma técnica Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas É o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. CD/CD-ROM (Disco Compacto – Memória Somente de Leitura) foi criado em 1985. DVD (Disco Digital Versátil). Contêm dados no formato digital, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia ótica superior, além de padrões

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melhorados de compressão de dados. O DVD foi criado no ano de 1995. Atenção: Todos os materiais citados podem ser emprestados, com exceção de periódicos e normas. Material bibliográfico de Acesso Online E-Book É uma abreviação de “electronic book”, ou livro eletrônico. Trata-se de uma obra com o mesmo conteúdo da versão impressa, com a exceção de ser, por óbvio, digital. Bases de dados É um conjunto de registros dispostos em estrutura regular, que possibilita a reorganização dos mesmos e a produção de informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim. (Definições da web).

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Periódicos eletrônicos É o formato de apresentação de uma revista. Como exemplo, temos o Portal de Periódicos da Capes, uma das maiores bibliotecas virtuais do mundo. Reúne conteúdo científico de alto nível e está disponível à comunidade acadêmico-científica brasileira.

Atenção: se você tiver dificuldades para encontrar qualquer um dos materiais citados do nosso acervo, solicite a ajuda de um funcionário.

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COMO ENCONTRAR OS MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS AQUI CITADOS ! Para livros pesquise no catalogo online por outor, título ou assunto e periódico por título.

Catalogo online (Base Acervus)

Localizou? Anotar o Nº Chamada e Biblioteca 530.15/ K889a (endereço do livro na estante) Notação do autor 1ª letra em maiúsculo do sobrenome do autor com a 1ª letra em minúsculo do título da publicação. Número de chamada

Número da Classificação é parte do número de chamada. Este número é atribuído utilizando-se a

tabela de Dewey que representa o assunto do qual se trata a obra.

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ALA 1 – PERIÓDICOS

Para localizar os periódicos nas estantes, observar a ordem alfabética do título. Exemplo: Aeronautical Journal A Alloys index

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ALA 2- LIVROS

Para localizar os livros nas estantes, observar o número de classificação da etiqueta da lombar. Exemplo:

Número de Classificação do assunto

Número do Autor Cutter

530.15 K889a 1010898518/BAE

Número do patrimônio da obra ou número de tombo

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1ª letra do sobrenome do autor

1ª letra do título do livro


Importante anotar o nome da biblioteca onde o material está localizado, pois a Universidade possui 27 bibliotecas, parte delas

localizadas

no

Campus

e

outras

não.

530.15 K889a 1010898518/BA E N° de assunto elaborado da CDD (Classificação Decimal de Dewey)

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A CDD é um sistema de classificação, isto é, um mapa completo das áreas do conhecimento mostrando todos os seus conceitos e suas relações. É um sistema hierárquico em que as ideias e os conceitos são representados em suas múltiplas relações de coordenação, de subordinação e de superordenação. É um sistema de classificação decimal, isto é, adota como princípio fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez partes, baseando-se numa divisão inicial desse mesmo conhecimento em disciplinas e subdisciplinas. A primeira divisão é em dez classes principais: 0/9, que abrangem

todo

o

universo

do

conhecimento

e

dos

empreendimentos humanos. A classe principal 000 é destinada a obras genéricas sobre muitos assuntos ou aspectos, a partir de diferentes pontos de vista. São exemplos desses tipos de assunto os jornais, as enciclopédias, os periódicos gerais. Cada uma dessas dez classes principais consiste de uma disciplina principal ou grupo de disciplinas intimamente relacionadas entre si. São elas:

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000

Generalidades 100

Filosofia e Disciplinas Afins

200

Religião. Teologia

300

Ciências Sociais

400

Filologia. Lingüística

500

Ciências Puras

600

Tecnologia (Ciências Aplicadas)

700

Artes

800

Literatura

900

Geografia, História e Ciências Afins

Exemplo de detalhamento e sub detalhamento 620 – Engenharia 621.3 – Engenharia elétrica 630 – Agricultura 631.4 – Estudo do solo 660 – Engenharia química 661.8 – Química orgânica 720 – Arquitetura 728.6 – Casas de fazendas

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Ainda na ALA 2 Dissertações, teses e TCCs que estão nas estantes deslizantes e o seu número de chamada é da seguinte forma: Autor: Medeiros, Maria Teresa. Título: Identificação de parâmetros... 523 números do autor (Medeiros) Tombo: 1150094379

T/UNICAMP M523i 1150094379/BAE

BAE

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BALCÃO DEATENDIMENTO DA BAE - NÚCLEO Aqui você pode ser atendido por uma de nossas técnicas ou bibliotecárias, no que diz respeito a solicitação de materiais, . Também encontram –se os seguintes materiais bibliográficos: CD/CD-ROM 629.8 K964a CD - ROM 1010048579A Tombo + A (significa CD-ROM acompanha o livro)

DVD 629.8 K964a DVD 1300000175/BAE

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Portal da Biblioteca da Ă rea de Engenharia e Arquitetura - BAE

http://www.bae.unicamp.br

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“Preserve, a biblioteca também é sua” Os livros são fontes de conhecimento, trate-os com carinho.

Abra páginas grudadas com espátulas apropriadas.

Mantenha o livro longe de alimentos, bebidas e fumo.

Não deixe o livro aberto com a lombada para cima nem com objetos espessos entre as páginas.

Não facilite: evite que ele seja furtado.

Não recorte nem arranque páginas.

Para marcar páginas, evite clipes e dobras. Use marcadores apropriados.

Não acompanhe a leitura com pontas de lápis ou canetas, não rabisque ou faça anotações.

Evite as fotocópias que danificam o livro devido à incidência da luz e a forte pressão do equipamento contra a capa. Ao agir desta maneira você e outras pessoas terão, por muitos anos, uma fonte permanente de cultura.

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O que é iniciação científica? Mário César Ferreira e Denise Bomtempo Birche de Carvalho

A importância da iniciação científica (IC) na formação profissional dos alunos de graduação é, certamente, uma questão que não encontra opositores. Isto não é por acaso. Liderados pela iniciativa do CNPq, os programas de iniciação científica, com destaque para as universidades públicas, se consolidaram por mais de duas décadas de políticas de fomento na área. O aporte da IC na formação de um perfil diferenciado do aluno é largamente consensual no mundo acadêmico. O aluno tem a oportunidade de conhecer de perto no que consiste uma pesquisa e ser um coadjuvante na produção de novos conhecimentos. Uma graduação que tenha como alicerce a pesquisa agrega valor no curriculum vitae do aluno e responde a um dos quesitos de excelência na formação universitária. O profissional com perfil de pesquisador deixou de ser tão-somente uma necessidade dos organismos de pesquisa, mas também um imperativo do processo de 35


reestruturação produtiva que marca a economia globalizada e pauta a agenda das organizações corporativas. A IC é, cada vez mais, um ingrediente do perfil profissional que a sociedade e o mundo do trabalho solicitam. Muitos dos professores-pesquisadores que, atualmente, trabalham em instituições de ensino superior foram egressos de IC na graduação. Eles são a demonstração inequívoca de que algumas das missões da política pública de fomento à IC foram amplamente alcançadas: despertar a vocação científica e desenvolver talentos para a pesquisa; contribuir para a formação de quadros para a pesquisa; reforçar a integração entre a graduação e a pós-graduação; estimular pesquisadores a engajarem estudantes de graduação nas atividades de iniciação científica; formar e acelerar a expansão e renovação do quadro de pesquisadores; estimular a produção científica em co-autoria docente/discente. Todavia, a importância da política pública de IC e seus notórios ganhos não devem desestimular reflexões voltadas para o diagnóstico e o aprimoramento da política e programas de iniciação científica. Uma questão, absolutamente nuclear e estratégica, diz respeito ao próprio conceito de iniciação científica. Questão 36


tratada habitualmente como eloquente obviedade, mas que, a rigor, a ausência de uma definição clara costuma colocar dificuldades na operacionalização e gestão de um programa de IC e das regras coletivas que devem orientar o seu funcionamento. Afinal, no que consiste a iniciação científica em pesquisa? Dadas as singularidades das grandes áreas e a própria complexidade interna delas não é uma tarefa simples elaborar uma noção com vocação universalizante. O debate do conceito de IC, certamente com o aporte teórico-metodológico dos especialistas em aprendizagem humana em ciências afins, pode contribuir para um amadurecimento do tema. No cenário de possibilidades, é possível e desejável que se chegue a um “núcleo comum” do conceito de IC – que transite por todas as grandes áreas – e, em consequência, a definição de respectivos “núcleos adjacentes” em face das especificidades das disciplinas científicas participantes. Como integrar, por exemplo, no conceito de IC os domínios teórico, metodológico e ético para uma formação mais completa na graduação do estudante em IC? Outra questão elementar, de natureza prática importante na aplicação de uma política de IC, um estudante que já esteja no terceiro ano consecutivo de IC pode ser conceitualmente, ainda, denominado como de 37


iniciação científica? O debate sobre o conceito IC, certamente, abrirá o caminho teórico para se definir com maior precisão outras questões, igualmente fundamentais, no campo da iniciação científica. A título de exemplo, dois aspectos são pertinentes. O primeiro diz respeito ao “perfil de ingresso” dos integrantes dos programas: professores e alunos. Neste caso, duas indagações são importantes: Qual deve ser o perfil mínimo e desejável de entrada tanto do professor quanto do aluno? Seria recomendável que o aluno já tivesse cursado alguma disciplina básica antes do ingresso no Programa de IC? Um professor que tenha apenas com título de especialização ou mestrado estaria em condições de orientar alunos em IC? O segundo aspecto diz respeito ao “perfil do egresso” dos protagonistas da IC. As questões são muitas, mas duas merecem registro: Quais devem ser os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que os participantes de IC devem desenvolver ao longo de período de IC? Qual é o perfil de competência que a IC deve materializar em cada grande área, em cada campo disciplinar? 38


Responder tais questões, com base em um conceito claro de IC, contribuirá para uma consolidação mais sustentável da política pública da área. Na UnB, o Programa de Iniciação Científica (ProIC/DPP) tem um potencial enorme de crescimento. A inserção de novos alunos no programa, um compromisso da plataforma programática “UnB Século XXI”, evoluiu de 453 bolsas (2008) para 728 (2009), um crescimento de 62,22%. Uma evolução positiva, inadiável. Mas, hoje, 728 bolsas do ProIC/DPP (inclusas as bolsas CNPq para as ações afirmativas, recém-obtidas) não representa nem 3% do público-alvo de IC da UnB estimado em 27.124 estudantes de graduação.

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Concluindo...

A proposta deste informativo é de acolher o recémchegado nas engenharias e apresenta-lo à sua biblioteca e aos serviços que ela pode lhe oferecer. Explicita também o que é material bibliográfico, bem como informar que os profissionais estão aqui para andar junto com o usuário na superação de suas necessidades informacionais. Há duas categorias de profissionais na biblioteca: o bibliotecário, com nível superior e o técnico em biblioteconomia, de nível médio. Todos estão qualificados para assistir ao usuário, cada um no seu grau de complexidade dos serviços aqui prestados. É com base neste cenário que a biblioteca se faz essencial para ajudar no cumprimento das metas e dos objetivos de aprendizagem na Universidade, de modo a contribuir com o aumento e com a diversidade do ambiente de aprendizagem dos alunos. Por fim, a biblioteca, na pessoa dos seus funcionários (bibliotecário e técnico) tem o dever de estar comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, disponibilizando informação e/ou ajudando a encontrá-la. Prezado usuário, procure sempre um bibliotecário quando a sua dúvida for informacional!

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Referências ALMEIDA, Maria Olivia de; VIDNA, Maria Cecília M. Pesquisa escolar: uso do livro e da biblioteca. São Paulo: [s.n], 1993. FERREIRA, Mário César; CARVALHO, Denise Bomtempo. O que é iniciação científica? Brasília, 23 set 2009. Disponível em: <http://www.ergopublic.com.br/arquivos/1258204030.98arquivo.pdf>. Acesso em 28 nov. 2012. KANITZ, Stephen. Parabéns, Calouros de 2007. Disponível em: <http://www.kanitz.com/veja/calouro.asp>. Acesso em: 3 ago. 2012. PERIÓDICOS acadêmicos e científicos – publicações. Disponível em: <http://ensinoatual.com/blog/?p=364>. Acesso em: 16 ago. 2012. RIGHETTI, Sabine. Papesp publica manual de ética para evitar má conduta científica. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/982170-fapesp-publicamanual-de-etica-para-evitar-ma-conduta-cientifica.shtml>. Acesso em: 15 out. 2012. RUIZ, J.A. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1979. WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/CD-ROM>. Acesso em: 17 ago. 2012. WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cita%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 29 jun. 2012.

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