Referência e normalização dos trabalhos acadêmicos

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A BAE NAS AULAS DA PÓS-GRADUAÇÃO DAS ENGENHARIAS: foco na referência e normalização dos trabalhos acadêmicos.

Marisa Cristina Pereira Loboschi


Universidade Estadual de Campinas Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura - BAE Diretoria: Danielle Thiago Ferreira Revisão: Referência, Ações Pedagógicas e Circulação Supervisão: Maria Solange Pereira Ribeiro Marisa Cristina Pereira Loboschi (Org)

A BAE nas aulas da pós-graduação das engenharias: foco na referência e normalização dos trabalhos acadêmicos / Marisa Cristina Pereira Loboschi (Org). – Campinas, SP: Biblioteca/ UNICAMP, 2014. 51p. 1. Referência - Normalização. 2. Titulo.


SUMÁRIO

1 Estrutura do trabalho acadêmico

10

2 Resumos

11

2.1 Tipos de resumos

11

2.2 Dicas de redação

12

3 Citações

13

3.1 Formas de citação

13

3.1.1 Citação direta

13

3.1.2 Citação indireta

16

3.1.3 Citação de citação

16

3.2 Expressões latinas

17

3.3 Autores entidades coletivas

19

3.4 Sistemas de chamadas usados nas citações

19

3.4.1 Sistema numérico

20

3.4.2 Sistema alfabético

21

3.4.2.1 Coincidências de autores no sistema alfabético 4 Ilustrações

22 23

4.1 Regras de apresentação 4.1.1 Exemplos de ilustrações

24 25

4.2 Gráficos

26

4.3 Tabelas e quadros

28


5 Referências bibliográficas 5.1 Formas de entrada da referência

31 32

5.1.1 Autor pessoal

33

5.1.2 Sobrenomes compostos

33

5.1.3 Sobrenomes de origem hispânica

34

5.1.4 Autoria múltipla

34

5.1.5 Autoria múltipla com responsabilidade intelectual destacada

35

5.2 Autor entidade

35

5.3 Autoria desconhecida

37

5.4 Modelos de referências

37

5.4.1 Livros

37

5.4.2 Artigos de eventos

41

5.4.3 Trabalhos acadêmicos

42

5.4.4 Normas

42

5.4.5 Patentes

43

5.4.6 Documentos jurídicos

43

5.4.7 Periódicos

44

6 MORE – Mecanismo online para referências

45

Referências

51


Ações na Referência O termo “reference service”, Serviço de Referência, foi criado e utilizado pela primeira vez por Melvil Dewey, em 1884. Naquela época, o profissional bibliotecário estava muito vinculado a um perfil especializado em classificação e catalogação, e o usuário, ou consulente, como era chamado, não era o foco dos serviços de informação, e sim o acervo. Em seu artigo Circular of Information, Dewey afirma que, entre as responsabilidades dos bibliotecários estava o “Serviço de Referência” e listou membros do “departamento de referência” na Biblioteca da Universidade de Columbia, a qual dirigia na época. Dewey entendia o Serviço de Referência como o “departamento que, sozinho, era o mais importante em uma biblioteca”. Apesar do seu legado mais conhecido ser a Classificação Decimal que leva seu nome: Classificação Decimal Dewey (C.D.D.)/ Dewey Decimal Classification (D.C.C.), ele foi uma personalidade que promoveu a ideia de assistência individual ao leitor nas bibliotecas universitárias, revelando seu pioneirismo também no atendimento ao usuário, como conhecemos hoje. Dentro dessa perspectiva temos buscado desenvolver novas ações de referência que contribuam para o crescimento dos alunos das Engenharias, não só no aspecto intelectual, mas também cultural.


O material que ora apresentamos “A BAE nas aulas da pós-graduação das engenharias: foco na referência e normalização dos trabalhos acadêmicos” é um guia para o aluno de pós-graduação, que participa das aulas ministradas pelas Bibliotecárias da BAE (Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura), prática que vem desde sua criação em 1989, que começou com alunos da Faculdade de Engenharia Mecânica e, posteriormente, se tornou comum a todas as engenharias. As ações na área de Serviços de Referência devem ser consideradas para além de atividades pontuais de EEB (Empréstimo Entre Bibliotecas), busca de artigos ou instruções em bases de dados. O objetivo é atuar de forma integrada e propositiva junto ao pesquisador buscando informação nas esferas nacional e internacional com intensão de disseminar o que tem de mais recente na área e mapear redes de conhecimento da comunidade cientifica. Serviço de Referência é comunicação, criatividade, competência e ação para ir além daquilo que a Instituição oferece para suprir necessidades de informação do pesquisador. A interação dos pesquisadores com o bibliotecário é a razão para um trabalho bem sucedido e um profissional bem


informado nas mais variadas situações. Isso em detrimento da ampla abrangência do Serviço de Referência, que é uma projeção da união e harmonia de todos os outros serviços da biblioteca e sua equipe. O Serviço de Referência representa um recorte de toda a unidade de informação e lhe cumpre desenvolver atividades e produtos que irão aprimorar o acesso à informação. A referência tem várias facetas: a referência propriamente dita, educação de usuário, alerta e disseminação da informação, comunicação visual, divulgação, promoção da biblioteca, supervisão e avaliação dos serviços. E ainda podemos acrescentar de igual valor; o incentivo à leitura prazerosa, atividades culturais, informação utilitária e a preservação da memoria da Instituição.

Maria Solange Pereira Ribeiro Bibliotecária - Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura


Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Produzidos Pela Universidade - TCCs, dissertações e tese etc.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) determina a ABNT 14724 de 2011A como a norma bibliográfica que especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos, visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora etc.).

Formatação do trabalho acadêmico segundo a norma.  Papel: A4 branco ou reciclado Obs: a Unicamp usa o formato Carta

 Fonte do texto: Times New Roman ou Arial  Tamanho da fonte: 12 (inclusive capa)  Citação bibliográfica com mais de 3 linhas, notas de rodapé, paginação, legendas – Tamanho da fonte: menor que a do texto


 Espaçamento entre as linhas no texto: 1,5 cm Citação bibliográfica, referências, legendas etc.: 1,0cm (tamanho da fonte: menor que o texto)

Margem Superior

Margem Direita a r g e m

D i r e i t a

Margem Esquerda a r g e m

Margem Inferior


1 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO – segundo a Norma ABNT 14724/2011.

10


2 RESUMOS Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. A norma que rege este item é a norma ABNT NBR 6028:2003.

2.1 Tipos de resumos  Indicativo – que indica apenas os pontos principais do documento, não dispensa consulta ao original;  Informativo – indica ao leitor finalidade, metodologia, resultados e conclusões, dispensa consulta ao original;  Crítico – redigido por especialistas com análise crítica e interpretativa, também chamado de resenha. O resumo fornece elementos para decidir sobre a consulta do texto completo, assim como transmitir informações. São utilizados em artigos, relatórios, dissertações / teses e patentes.  Localização – antes do texto na língua original do trabalho; após o texto quando traduzido e independente do texto em bibliografias analíticas e revistas de resumo.  Tamanho do resumo (Recomendação) 11


 de 50 a 100 palavras: notas e comunicações breves;  de 100 a 250 palavras: artigos de periódicos;  de

150

a

500

palavras:

relatórios,

teses,

dissertações.

2.2 Dicas de redação  Um texto realmente lido, analisado e sublinhado já é um resumo em potencial;  Não resumir durante a primeira leitura;  Utilizar as palavras sublinhadas do texto;  Ser breve, conciso e compreensível;  Empregar o verbo na voz ativa;  Utilizar, de preferência, a 3ª pessoa do singular;  Evitar uso de parágrafos, fórmulas, quadros, equações;  Omitir dados irrelevantes e redundantes.

12


3 CITAÇÕES A norma que rege as citações em trabalhos acadêmicos é a norma ABNT 10520:2002. Citação é a menção, no corpo do texto, de uma informação extraída de outra fonte, com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias do autor do trabalho. Tudo que é citado no texto precisa ser referenciado, em decorrência dos Direitos Autorais. As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

3.1 Formas de citação 3.1.1 Citação direta: transcrição de parte do texto consultado; Se o trecho a ser citado possuir até 3 linhas, fazer entre aspas duplas “ ”. Ex: “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72). Ex: Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativo [...]”. 13


Se o trecho a ser citado possuir mais de 3 linhas, deve-se montar um bloco de texto na linha de baixo, com recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do resto do texto, não usar as aspas e usar espaçamento simples. Preparo de técnicas de mapeamento informacional: essa etapa se presta ao estabelecimento de critérios para o reconhecimento de fontes, sistemas e serviços relevantes; [...] (VALENTIN et al., 2008, p.190-191). Quando o autor está incluído na sentença terá o nome colocado em letras maiúsculas e minúsculas, indicando a data e as páginas entre parênteses. Uso obrigatório, após a data, do número da página consultada, tomo e volume, quando houver.

Um autor: Ex.: Segundo Moraes (1993) Dois autores - separados por e: Ex.: Peixoto e Gomes (2000) já afirmavam que [...] 14


Três autores – indicação dos três, separando o segundo do terceiro com e Ex.: Clemente, Souza e Colnago (2001, v. 2, p. 102) afirmam que [...] Mais que três autores - indicação do primeiro autor, seguido da expressão “et al.” Ex.: Gomes et al. (1998), em seu livro constatam [...] Quando o autor não está incluído na sentença terá o nome colocado em letras maiúsculas e entre parênteses. Ex.: “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). “[...] como aponta a legislação atual” (BRASIL, 2011, p.12).

15


3.1.2 Citação indireta: citação livre do texto consultado. Acontece quando se reproduzem as ideias e informações do texto sem transcrever as palavras do autor. Reescreva com suas próprias palavras o que diz o autor, isso fica incorporado no texto, pois não é cópia, é paráfrase: Ex.: “Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização.” Nas citações indiretas, a inclusão da página é opcional.

3.1.3 Citação de citação: é a citação direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso ao original. Quando usada no texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguido das expressões: apud ou citado por e o sobrenome do autor do documento consultado. Ex.: Barbosa (1980 apud CORREIA, 1989)... ou (BARBOSA, 1980 apud CORREIA,1989)...

16


Em nota de rodapé, mencionar os dados do documento original e, na listagem de referências, deve-se incluir os dados completos do documento efetivamente consultado. Quando não se usa nota de rodapé, deve-se incluir duas entradas na listagem de referências: 

obra não consultada, seguido da expressão apud e os dados da obra efetivamente consultada.

obra consultada.

Ex.: BARBOSA, Hélio. Metais. São Paulo: Atlas, 1980. 60p. apud CORREIA, Mário. Metalurgia. São Paulo: Atlas, 1989. p.89 11.

CORREIA, Mário. Metalurgia. São Paulo: Atlas, 1989. p.89110.

3.2 Expressões latinas. As expressões latinas mais conhecidas usadas em trabalhos acadêmicos são:  id. ibid. – idem ibidem (mesmo autor e na mesma obra) 17


 op. cit. – opus citatum (na obra citada)  apud (citado por)  sic (assim está escrito)  loc. cit. – loco citato (no lugar citado)  passim (em diversas passagens)  et al (e outros) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Ex.: No texto O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹. No rodapé da página _______________ ¹Notícia fornecida por John Smith no Congresso Internacional de Genética, em Londres, em outubro de 2001.

18


3.3 Autores Entidades Coletivas Ao fazer uma citação, direta ou indireta, de entidades conhecidas por sigla, deve-se citar o nome por extenso, seguido pela sigla, na primeira citação e, a partir daí, usar apenas a sigla. Já as entidades que não incluem sigla em sua denominação, podese citar o nome completo na primeira vez e apenas o primeiro nas subsequentes. Ex.: A Tabela 2 confirma os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011). Segundo o IBGE (2013)... [...] segundo os técnicos, a Samanco Mineração S.A. (2002) é um empresa com processo único de produção [...] A Samanco (2002) possui mineroduto e [...]

3.4 Sistemas de Chamadas usadas nas citações Existem duas formas de padronizar as citações no texto: o Sistema alfabético ou Autor-Data (ordem alfabética de entrada) e o Sistema numérico (ordem de citação no texto). O autor deve escolher um dos sistemas para utilizar no trabalho. 19


3.4.1 Sistema Numérico As citações são indicadas por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetente à lista de referências na mesma ordem em que aparecem no texto. A numeração pode ser entre parênteses, colchetes ou meia entrelinha acima do texto, mencionando ou não o nome do autor. Ex.: No texto: Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados minuciosamente (2). Nas citações diretas Ex.: “técnicas de preparo do solo desenvolvidas na Europa...” [3]. Nas citações indiretas Ex.: Segundo Chung [5] o método dos elementos finitos tem suas origens nos anos 50 ...

20


Na lista de referências 1 MENEZES, João. ......................... 2 VIEIRA, Paulo. ............................ 3 CASTRO, Rui. ............................ 4 DIAS, Mário. ................................ 5 CHUNG, Carlos. .......................... 6 PEIXOTO, Rogério. ....................

3.4.2 Sistema Alfabético As citações são indicadas conforme a entrada dos documentos na lista de referências bibliográfica (autor, entidade, nome geográfico, título) data de publicação e paginação (obrigatória em citações direta). Na lista de referência estas citações deverão entrar em ordem alfabética. Diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto e vírgula, em ordem alfabética. Ex.: Diversos

autores

salientam

a

importância

do

“acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

21


Nas citações diretas Ex.: Encontra-se também a informação de que “[...] técnicas de preparo

do

solo

desenvolvidas

foram

introduzidas

sem

modificações nos trópicos.” (CASTRO, 1989, p. 7).

Nas citações indiretas Ex.: Segundo Chung (1978) o método dos elementos finitos tem suas origens nos anos 50, quando surge uma ferramenta para a análise de tensões em grandes sistemas estruturais. Na lista de referências AMARAL, Mário. ...................................... BRASIL. Ministério da Educação. ............ CAMARGO, Sérgio. ................................. CHUNG, Carlos. ...................................... PEIXOTO, Carlos. ....................................

3.4.2.1 Coincidências de autores no Sistema Alfabético 

Mesmo autor e mesmo ano:

Ex.: (CAMARGO, 1980a) (CAMARGO, 1980b) 22


Mesmo

autor

em

anos

diferentes

mencionados

simultaneamente: Ex.: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) 

Autores com mesmo sobrenome e mesmo ano:

Ex.: (MOURA, H., 1988) (MOURA, R., 1988)

4 ILUSTRAÇÕES A função das ilustrações é elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto. Elas devem ser relacionadas em listas próprias, antecedendo o sumário. Tipos: • Gráficos • Gravuras • Fotografias • Mapas • Desenhos • Quadros Fluxogramas etc. Segundo França e Vasconcellos (2013, p.115), todas as ilustrações são citadas no texto pela forma como foram designadas, podendo integrar o texto, em letras maiúsculas e

23


minúsculas, ou estar entre parênteses, em letras maiúsculas, quando apresentada no final da frase. Ex.  O Desenho 14 mostra o início da subida até o topo do morro [...],  Houve metástase do tumor durante o tratamento, o que complicou o quadro apresentado pelo paciente (FIGURA 12).

4.1 Regras de apresentação  As ilustrações são numeradas no decorrer do texto, em uma sequência própria;  Título breve, porém explicativo, digitado na parte superior da ilustração e na mesma margem desta. Uso de letras minúsculas (exceto a inicial da frase e nomes próprios), após a palavra Figura e antes da numeração, usase o hífen;  A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere; Se houver grande número de ilustrações e/ou em tamanho maior, pode-se agrupá-las no final do trabalho, como

24


anexos, mantendo-se a sequência normal da numeração das ilustrações e páginas;  Legenda: se houver, deve-se colocar na parte inferior da ilustração;  Se a ilustração já foi publicada anteriormente: incluir dados sobre a fonte (autor, data e página). Incluir a referência completa na listagem final do trabalho;  Caso seja de autoria do próprio autor do trabalho deverá constar: Fonte: Do autor, ano ou ainda Fonte: Elaborado pelo autor, ano. 4.1.1 Exemplos de ilustrações  Ilustração com título e legenda: Figura 2 – Pequizeiro (Caryocar brasiliense)

Legenda: a) Tronco e ramos tortuosos do Pequizeiro b) Casca com fissuras e cristas descontínuas no tronco Fonte: TATAGIBA, Fernando. 2006. 25


 Ilustração sem legenda: Figura 1 – Pequizeiro florido (Caryocar brasiliense)

Fonte: TATAGIBA, Fernando. 2006.

4.2 Gráficos 

As orientações relativas às figuras também se aplicam aos gráficos.

26


Exemplo de grรกfico:

27


4.3 Tabelas e Quadros 

Tabelas

apresentam

informações

tratadas

estatisticamente. Tem por objetivo apresentar resultados

numéricos

e

valores

comparativos.

Relacionam-se as tabelas e listas próprias antes do sumário; 

Quadros – contêm informações textuais agrupadas em colunas;

Regras de apresentação: Devem apresentar um título claro e conciso, sem abreviações. Deve indicar a natureza do assunto e as abrangências geográfica e temporal dos dados numéricos. Ex. de título: Índice de analfabetismo, por Unidade da Federação no período de 1981-1985, Brasil. No texto, a referência deverá ser feita pela indicação de Tabela ou Quadro, acompanhada pelo número de ordem na forma direta ou entre parênteses, no final da frase.

28


Ex: Tabela 1 ou (TABELA 1), Quadro 5 ou (QUADRO 5) Deve-se ainda observar que as tabelas não devem ser fechadas lateralmente e, não se usam traços horizontais separando os dados.

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A tabela pode ser colocada no sentido vertical caso seja mais larga que a página do trabalho, ou ainda, colocada em páginas separadas se for muito longa. Neste caso deverá constar abaixo do título à direita as palavras (Continua) e (Conclusão). Ex.: Tabela 3 – População de pombos nos telhados observados (Continua) Ano Tamanhos Localização

Tabela 3 – População de pombos nos telhados observados (Conclusão) Ano Tamanhos Localização

Fonte: Próprio autor, 2014.

30


5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Conjunto de elementos, retirados de um documento, que permite sua identificação, no todo ou em parte. Esses elementos podem ser essenciais ou complementares e devem ser apresentados em sequência padronizada. A norma ABNT que rege estas referências é a 6023:2002. Os elementos de uma referência podem ser divididos como:  Essenciais – Que são as informações indispensáveis à identificação do documento (autor (es), título, subtítulo, edição, local de publicação, editora, data) e;  Complementares

-

Elementos

que

podem

ser

acrescentados aos essenciais (descrição física, séries, notas especiais). Ao se fazer a referência bibliográfica os dados a serem usados serão retirados do próprio documento ou, caso seja retirado de outras fontes, estes deverão aparecer dentro de colchetes, na referência bibliográfica. Sua localização poderá ser em:  nota de rodapé;  fim de texto ou de capítulo; 31


 lista de referências;  antecedendo resumos e resenhas.

As referências deverão estar alinhadas à margem esquerda do texto, ter uniformidade e o espaço entre as linhas deverá ser simples, e o espaçamento entre elas será duplo.

Ex.: PUPO, Deise Tallarico; MELO, Amanda M.; PÉREZ FERRÉS, Sofia (Org). Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas. Campinas, SP: Unicamp/BCCL, 2008. 137p. 5.1 Formas de entrada da referência (Indica a responsabilidade sobre o conteúdo do documento) Autor Pessoal MACHADO, B. V. Autor Entidade INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Autoria desconhecida RECURSOS ambientais

32


5.1.1 Autor Pessoal Pessoa(s) física(s) responsável (eis) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. A referência deverá ter entrada pelo último SOBRENOME em letras maiúsculas e seguido pelo prenome e outros nomes, conforme consta no documento, abreviados ou não. Ex.: ALVES, Roque de Brito. PASSOS, A. C. de Moraes.

5.1.2 Sobrenomes compostos  Ligados por hífen Ex.: DUQUE-ESTRADA, Osório.  Que indicam parentesco Ex.: SANTOS FILHO, Eduardo. ESPÍRITO SANTO JÚNIOR, Lúcio E. do.

33


 Formados de um substantivo + adjetivo Ex.: CASTELO BRANCO, Camilo.

5.1.3 Sobrenomes de origem hispânica Ex.: HERNANDEZ AQUINO, Luiz

5.1.4 Autoria múltipla (até 3 autores) Em documentos elaborados por dois ou três autores menciona-se o nome de todos, na mesma ordem em que constam no documento, separados por ponto e vírgula. Ex.: JONES, K. C.; PRINCE, R. NORI, C.; SOUZA, R.; VIEIRA, B. G. Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Ex.: SMITH, C. A. et al.

34


Em casos específicos (projetos de pesquisa, relatórios), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

5.1.5 Autoria múltipla com responsabilidade intelectual destacada Obra

elaborada

por

vários

autores,

com

uma

responsabilidade intelectual destacada, a entrada deve ser feita pelo nome desse autor(es), seguida da abreviação, no singular, do tipo de responsabilidade (organizador, editor, compilador etc.), entre parênteses. Ex.: MOORE, Wilbert (Org.) MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.)

5.2 Autor entidade São obras de responsabilidade de entidades independentes (Associações, Empresas, Instituições).

35


A entrada da referência deverá ser feita diretamente pelo NOME DA ENTIDADE, em letras maiúsculas e por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver. Ex.: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Faculdade de Engenharia Elétrica. Teses defendidas no biênio 91/92. Campinas, 1993. 378p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas: procedimentos. Rio de Janeiro, 1989. As obras de responsabilidade de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias e outros) devem ter sua entrada pelo nome geográfico em letras maiúsculas (país, estado, município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver. Ex.: BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993.

36


5.3 Autoria desconhecida Quando o material tem a autoria desconhecida, a entrada na referência é feita pelo título do material. Não usar o termo “anônimo” em substituição ao nome do autor. Ex.: DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64p.

5.4 Modelos de referências 5.4.1 Livros Ao se fazer uma referência bibliográfica segue-se uma ordem pré-estabelecida, como visto anteriormente, onde os elementos

essenciais

e

os

complementares

não

mudam

independente do tipo de material referenciado. Seguem alguns modelos de referências bibliográficas de diversos tipos de documentos.

AUTOR(ES). Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. (Nome e número da série).

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HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introduction to mathematical programming. 2nd ed. New York: McGrawHill, 1995. 716 p.

Parte de livro autor da parte = autor da obra ( não há necessidade de repetir o nome do autor, usar 6 toques do sublinhado) AUTOR(ES) da parte. Título da parte. In: ______. Título. Edição. Local: Editora, data de publicação. Indicação da parte (volume, capítulo, páginas inicial e final da parte). HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Game theory. In: ______. Introduction to mathematical programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995. cap. 11, p. 514-537

Parte com autoria própria AUTOR(ES) da parte. Título da parte. In: AUTOR(ES) da obra. Título. Edição. Local: Editora, data de publicação. Indicação da parte (volume, capítulo, páginas inicial e final da parte)

KANE, Julius. An alternative approach to cross impact analysis. In: LINSTONE, Harold A.; TUROFF, Murray (Ed.). The delphi method. London: Addison-Wesley, 1975. p. 369-382.

38


Livro disponível na Internet A referência deve ser feita normalmente acrescentando-se a indicação do endereço e data de acesso à referência. Disponível em: Acesso em:

<endereço eletrônico> dia mês e ano

JOHANSSON, Thomas B.; GOLDEMBER, José (Ed.). Energy for sustainable development: a policy agenda. New York : United Nations Development Programme, 2002. 219p. Disponível em: http://www.undp.org/seed/eap/html/publications/2002/ 20013108FNRapport.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2002.

Edição Indica-se a edição da publicação a partir da segunda edição, no idioma da publicação. 2.ed. (português, espanhol) 2nd ed. (inglês) 2e éd. (francês) 2. Aufl. (alemão) 2ª ed. (italiano) 39


Editora O nome da editora deve ser registrado como consta no documento. Caso existam até duas editoras, registram-se as duas com seus respectivos locais; mais de duas, apenas a primeira ou a de maior destaque. Em documentos sem editora usa-se [s.n.] sine nomine, e sem local usa-se. [S.l] sine loco. Caso não constar na publicação o local e o editor, usar as expressões abreviadas e entre colchetes [S.l.:s.n].

Data A data de publicação deve ser indicada sempre em algarismos

arábicos.

Se

nenhuma

data

de

publicação,

distribuição, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado: [1971 ou 1972] – um ano ou outro [1969?] – data provável [1973] – data certa, não indicada [entre 1906 e 1912] – use intervalos menores de 20 anos 40


[ca. 1960] – data aproximada [197-] – década certa [197-?] – década provável [18--] – século certo [18--?] – século provável

5.4.2 Artigos de Eventos (Congressos, Conferências, Simpósios, Jornadas e outros Eventos Científicos)

AUTOR(ES). Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Local de realização. Título do evento... Local de publicação: Editora, data de publicação. Páginas inicial e final do trabalho. MARQUES, P. Efeitos magnéticos do arco de soldagem. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA, 15., 1989, São Paulo. Anais... São Paulo: Associação Brasileira de Soldagem, 1990. v. 1, p. 289-296.

41


5.4.3 Trabalhos acadêmicos

(TCCs, teses e dissertações –

exemplo em português e inglês) AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de páginas ou folhas ou volumes. Categoria (Grau e Área de concentração) – Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade. BIM, Edson. Motor de indução bifásico com enrolamentos assimétricos. 1993. 115 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Nota: Opcionalmente, o nome do orientador pode ser acrescido na referência (após o título) Orientador:________.

ZHOU, Weiyang. Production of sunflower oil ethyl ester for use as a biodiesel fuel. 2000. 125 p. Dissertation (Master of Applied Science) – Science Graduate Department of Chemical Engineering and Apllied Chemistry, University of Toronto, Toronto.

5.4.4 Normas ÓRGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: título da norma. Local de publicação, ano. Número de páginas. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. 42


5.4.5 Patentes ENTIDADE RESPONSÁVEL. Autor. Título da invenção na língua original. Número da patente, datas (do período de registro). Indicação Da publicação onde foi citada a patente, quando for o caso. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Luiz Cláudio Marangoni de Oliveira, Luiz Otávio Saraiva Ferreira. Scanner ressonante planar com atuação indutiva fortemente acoplada. BR n. PI0801780-8 A2, 12 fev. 2008, 29 set. 2009.

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 junh. 1989, 30 maio 1995. 5.4.6 Documentos Jurídicos ( Leis, Decretos, Portarias etc.) PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO OU ENTIDADE. Título, nº, data (dia, mês, ano). Ementa. Dados da obra que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critério para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt. 1.

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UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Resolução nº 1567, de 10 de janeiro de 1996. Dispõe sobre o modelo de alocação de vagas docentes. In:______. Atos acadêmicos: 1979-1998. Rio de Janeiro, 1998, p. 110-114.

5.4.7 Periódicos AUTOR(ES) DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico, Local de Publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês e ano. CLARKE, S. R. Computer forecasting of Australian rule football for a daily newspaper. Journal of the Operational Research Society, Birmingham, v. 44, n. 8, p. 753-760, Aug. 1993.

Jornal diário AUTOR(ES) (se houver). Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação, dia, mês e ano, Número ou Título do Caderno, Seção ou Suplemento, páginas inicial e final do artigo. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, p. 13 Periódicos com disponibilidade eletrônica Faz-se a referência conforme o padrão de referência de artigo de periódicos, com a indicação da URL (endereço da revista) e data de acesso. 44


Disponível em: <endereço eletrônico> Acesso em: dia mês e ano STOKES, Amber N.; WILLIAMS, Becky L.; FRENCH, Susannah S. An improved competitive inhibition enzymatic immunoassay method for tetrodotoxin quantification. Biological Procedures Online, v. 14, n. 3, p. 1-5, marc. 2012. Disponível em: <http://link.springer.com/article/10.1186/1480-9222-14-3>. Acesso em: 03 maio 2013.

6 MORE – Mecanismo Online para Referências Ferramenta gratuita e de fácil utilização, que produz automaticamente citações no texto e referências no formato ABNT. Foi desenvolvida por um grupo interdisciplinar da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e está disponível na web. Os documentos cobertos pelo mecanismo são os mais usados no meio acadêmico: livros, dicionários, enciclopédias, teses e dissertações, artigos de revistas, artigos de jornais, nos formatos impresso e eletrônico, além dos documentos exclusivos em meio eletrônico: home-page e e-mail. Segue o link para a ferramenta na página da UFSC.

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http://www.more.ufsc.br/

link acessado em 11/08/2014.

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Mensagem final

Uma das missões da universidade e de suas bibliotecas é subsidiar o ensino, a pesquisa e a extensão e se configura como, além da formação de leitores em potencial, também formar cidadãos, profissionais ou/e pesquisadores. Tendo isso em vista o principal objetivo da Biblioteca da Área da Engenharia - BAE é o atendimento e a satisfação do nosso usuário, para tanto não medimos esforços. Assim, o material aqui apresentado se configura em uma tentativa de reunir os conteúdos das aulas da qual a Biblioteca se faz presente nas disciplinas de pós-graduação das Engenharias. Este

material,

especificamente,

permeia

as

normas

de

apresentação de um trabalho acadêmico na pós-graduação, regidas pela ABNT. Seguramente não esgotamos todas as regras da ABNT, mas certamente, as regras mais relevantes foram tratadas. Acreditamos que este guia facilitará a vida do aluno pesquisador, na medida em que, imerso nas atribuições do dia a dia da pesquisa, possa fazer rápidas e pontuais consultas que venham a ser importantes para a constituição do seu trabalho

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acadêmico, pois tem a característica de ser objetivo nas teorias e com exemplos e modelos para cada aplicação. Esperamos que este material contribua para a formação do aluno pesquisador e que também sirva de inspiração para outras unidades do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) que tem o objetivo de promover a parceria com a Biblioteca e seu Bibliotecário de Referência. Aproveitem ao máximo os recursos de sua Biblioteca, pois é um ambiente que faz os usuários pensarem e se relacionarem, podendo sempre contar com o auxílio dos profissionais que nela atuam.

Desejamos sucesso na sua trajetória na Universidade!

Danielle Thiago Ferreira Bibliotecária – Biblioteca da Área de Engenharia

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Referências

ALVES, Maria Bernardete Martins; ARRUDA, Suzana Margareth. Como fazer referências. Florianópolis: Biblioteca Universtiária, Unversidade Federal de Santa Catarina, 2003. Disponível em: <http://bu.ufsc.br/framerefer.html> Acesso em: 28 ago. 2003

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 11p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7p.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 9. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013. 263 p. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Normas de apresentação tabular. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf. Acesso em: 02 set. 2014.

50


MORAES, Amanda M.; RISSI, Viviane R. V. Citações e referências: normas ABNT. São Paulo: IFECT, [s.d.].18 transparências, color., 25 cmx20cm. Disponível em: http://www.slideshare.net/bibliotecaifspbirigui/citacoes-e-referencias. Acesso em: 22 fev. 2013.

SANTOS, Gildenir Carolino; RIBEIRO, Célia Maria. Acrônimos, siglas e termos técnicos: arquivística, biblioteconomia, documentação, informática. Campinas: Átomo, 2003. 277p.

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