UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO EDITAL UEMA/PPG Nº 12/2012
Arquitetura Militar por meio de suas Fortificações
Arquitetura Militar no Maranhão por meio de suas fortificações
Orientadora: Profª. Dra. Marcia Tereza Campos Marques Bolsista: Barbara Izadora Bueno
São Luís/MA 2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Arquitetura Militar Maranhense através de suas fortificações
Relatório Final de pesquisa apresentado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq -, para apreciação.
São Luís 2013
Arquitetura Militar no Maranhão por meio de suas fortificações
____________________________________________ Orientadora: Profª. Dra. Marcia Tereza Campos Marques
_____________________________________ Bolsista: Barbara Izadora Bueno
São Luís/MA 2013
LISTA DE FIGURAS Figura 1:Levantamento técnico da estrutura existente do Forte de São Marcos 8 Figura 2: Novo farol do Forte de São Marcos..................................................... 9 Figura 3: Antigo farol do Forte de São Marcos ................................................... 9 Figura 4: Capela do Forte de São Marcos ......................................................... 9 Figura 5: Situação atual do antigo Forte de São ................................................ 9 Figura 6: Antigo farol do Forte de São Marcos ................................................... 9 Figura 7: Interior da capela do Forte de São Marcos ......................................... 9 Figura 8: Detalhe do acesso ao farol do Forte de São Marcos ........................ 10 Figura 9: Detalhe do portão da capela do Forte de São Marcos ...................... 10 Figura 10: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 10 Figura 11: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 10 Figura 12: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 11 Figura 13: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 11 Figura 14: Sátira à situação do Forte Santo Antônio ........................................ 11 Figura 15: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 11 Figura 16: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 11 Figura 17: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 11 Figura 18: Forte São Marcos ............................................................................ 12 Figura 19: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 12 Figura 20: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 12 Figura 21: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 12 Figura 22: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 12 Figura 23: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 12 Figura 24: Forte São Sebastião........................................................................ 12 Figura 25: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 26: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 27: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 28: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 29: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 30: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 31: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 32: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 13 Figura 33: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 34: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 35: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 36: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 37: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 38: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 14 Figura 39: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15 Figura 40: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15 Figura 41: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15 Figura 42: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15 Figura 43: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15
Figura 44: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 15 Figura 45: Forte São Luis ................................................................................. 15 Figura 46: Forte São Luis ................................................................................. 15 Figura 47: Forte São Luis ................................................................................. 16 Figura 48: Canhões do Forte São Luis ............................................................. 16 Figura 49: Forte São Luis ................................................................................. 16 Figura 50: Forte São Luis ................................................................................. 16 Figura 51: Área alta onde ficava a av. D Pedro II ............................................. 16 Figura 52: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 16 Figura 53: Forte Santo Antônio da Barra .......................................................... 17 Figura 54: Forte de Itapecuru ........................................................................... 17 Figura 55: Forte São Sebastião de Alcântara................................................... 17 Figura 56: Forte São Sebastião de Alcântara................................................... 17 Figura 57: Forte de São Marcos ....................................................................... 18 Figura 58: Placa da Casa de Pólvora ............................................................... 19 Figura 59: Imagem da placa da Casa de Pólvora ............................................ 19 Figura 60: Forte Garcia D’Ávilla ....................................................................... 20 Figura 61: Maquete do Forte Garcia D’Ávilla.................................................... 20 Figura 62: Área de proteção de ruínas do Forte Garcia D’Ávilla ...................... 20 Figura 63: Interior do Forte Garcia D’Ávilla ...................................................... 20 Figura 64: Detalhe das paredes internas do Forte Garcia D’Ávilla ................... 21 Figura 65: Passarela construída para visitação interna do Forte ..................... 21 Figura 66: Cruz em frente ao Forte Garcia DÁvilla ........................................... 21 Figura 67: Vista externa do Forte Garcia DÁvilla ............................................. 21 Figura 68: Vista externa do Forte São Marcelo - BA ........................................ 22
LISTA DE SIGLAS FAPEMA
Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão
GBMar
Grupamento de Bombeiros Marítimo
IBPC
Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural
IPHAN
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
SPHAN
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
UNESCO
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
UEMA
Universidade Estadual do Maranhão
Sumário 1
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 3
2
OBJETIVOS ................................................................................................................... 4 2.1
OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 4
2.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 4
3
METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................................... 5
4
RESULTADOS OBTIDOS .............................................................................................. 6
5
INFORMAÇÕES SOBRE AS FORTIFICAÇÕES .......................................................... 22 5.1
Forte do Calvário ................................................................................................... 22
5.2
Forte de São Marcos ............................................................................................. 23
5.3
Forte Santo Antônio da Barra ................................................................................ 25
5.4
Forte de São Sebastião ......................................................................................... 27
5.5
Forte São Luis ....................................................................................................... 28
5.6
O Forte de Itapary.................................................................................................. 30
O Forte de Itapary, localizava-se em posição dominante numa colina em Itapary, na baía de São José, no litoral do Estado do Maranhão. .............................................................. 30 5.7 6
Forte de Santa Maria de Guaxenduba ................................................................... 31
LINHA DO TEMPO DAS FORTIFICAÇÕES ................................................................. 31 6.8
Fortaleza de Santa Maria de Guaxenduba ............................................................ 45
7
FOLDER ....................................................................................................................... 45
7
CARTILHA .................................................................................................................... 44
8
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 45
9
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 46
2 RESUMO Esta pesquisa tem como foco principal proceder com o levantamento de campo em instituições que possam contribuir para complementar de modo substancial o conteúdo já pesquisado sobre as fortificações militares no Maranhão, dada a dificuldade de literatura sobre as fortificações em nosso estado, visto que os dados ainda encontram-se dispersos, sem nenhuma sistematização, principalmente quando se refere a alguns estados do Norte e Nordeste do país. Palavras-chave: Arquitetura Militar, Fortificações, Conservação e Preservação.
3 1
INTRODUÇÃO Segundo levantamento realizado pelo Exército Brasileiro foram contabilizadas
oito fortificações localizadas no estado, e algumas destas cidades já sinalizaram a necessidade do resgate de seus fortes, tanto por motivos afetivos ao espaço remanescente ao Forte, quanto pelo próprio sentimento de pertencimento a cidade, por meio da construção da cultura do patrimônio de cada população. Este projeto é considerado de grande importância, pois além de resgatar exemplares que refletem determinada época da nossa história, são exemplares da arquitetura militar brasileira. Como exemplo de restauração bem sucedida, podemos citar o Forte do Presépio em Belém-PA que passou pelo processo de restauração e revitalização e ainda a criação de museu arqueológico composto pelo material encontrado durante os estudos arqueológicos. Nas áreas de entorno ao Forte foram restaurados e revitalizados os prédios dando espaço para restaurantes – Casa das Onze Janelas, sorveterias, barracas diversas e outras atividades que atraem turistas. Houve de fato a revitalização da área e o acervo arquitetônico está sendo apreciado por muitos de forma sustentável. Assim sendo, o projeto “Arquitetura Militar no Maranhão por meio de suas fortificações” apresentará uma das etapas de um conjunto de informações que irão compor um programa para criação de um roteiro turístico pelos fortes do Estado do Maranhão. Em pesquisa anterior, já foram realizados o resgate histórico e levantamento das informações do Forte Santo Antônio da Barra, Forte São Luís e Forte São Marcos em São Luís, o Forte Santa Maria de Guaxenduba em Icatu, Forte Vera Cruz (Calvário) em Rosário, Forte São Sebastião de Alcântara em Alcântara e Forte São José de Itapari em São José de Ribamar, com apoio da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão (FAPEMA) respectivamente em São Luís. Nesta fase será dada ênfase às pesquisas em relação aos documentos (mapas e ilustrações), ou seja, à iconografia relacionada às fortificações do Maranhão, existentes nas instituições localizadas em São Luis.
4 Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “O Caminho Turístico pelos Fortes do Maranhão”, que é um programa que irá envolver inicialmente professores e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UEMA, em projetos de extensão universitária. No momento de sua implantação envolverá toda a comunidade, pois propiciará a criação de empregos com o resgate das áreas de entorno dos fortes com serviços e comércios, além da possibilidade de criação da escolinha para agentes turísticos mirins em cada cidade. Este programa será uma chance para dar um impulso maior na possibilidade de incluir o Estado do Maranhão nos roteiros turísticos do Brasil, promovendo assim novas áreas de interesse, trazendo diversidade de emprego para as comunidades menos favorecidas, pois com a inclusão das cidades nesses roteiros, de certo haverá um ganho na qualidade de vida da população em função das oportunidades que irão surgir. 2 2.1
OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Temos como objetivo acrescentar dados documentais aos levantamentos que
foram realizados ao Forte Santo Antônio da Barra, Forte São Luís e Forte de São Marcos em São Luís; Forte Santa Maria de Guaxenduba em Icatu; Forte de Vera Cruz (Calvário) em Rosário; Forte de São José de Itapary em São José de Ribamar e Forte de São Sebastião de Alcântara em Alcântara, por meio de mapas, plantas destas fortificações, imagens e desenhos, complementando o resgate histórico destes. 2.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar as instituições em São Luís que podem contribuir com o material a ser pesquisado; Identificar mapas, desenhos, fotografias antigas das fortificações em estudo; Conhecer a história das fortificações em estudo; Demonstrar por meio de um encarte a linha do tempo de construção das fortificações no Maranhão; Finalizar a construção do material para publicação de um livro.
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METODOLOGIA DE PESQUISA Para melhor organização e execução da pesquisa, a mesma foi dividida em
quatro etapas, as quais serão explicadas abaixo:
1ª etapa – consiste na identificação das instituições que possam contribuir com dados para a pesquisa;
2ª etapa - visita as instituições existentes em São Luís, as quais foram levantadas na primeira etapa e que possam contribuir com dados para a pesquisa. Simultaneamente será feita a organização geral dos dados obtidos complementando o resgate histórico das fortificações em estudo.
3ª etapa – Preparação da cronologia de construção das fortificações no Maranhão e diagramação em um encarte que será anexado ao Relatório Final.
4ª etapa – Sistematização dos dados obtidos na pesquisa realizada para montagem do livro. Etapa
Período previsto
1º Etapa
1º ao 3º mês
2º Etapa
1º ao 7º mês
3º Etapa
8º ao 10º mês
4º Etapa
10º ao 12º mês
Vale ressaltar que o cronograma é apenas uma referência, para sistematização e organização, não impedindo que, por exemplo, novas instituições não possam ser pesquisadas se não estiverem presentes na primeira etapa.
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RESULTADOS OBTIDOS Para melhor compreensão os resultados também serão apresentados com a
mesma metodologia de etapas, referente à tabela do tópico 3. 1º Etapa: Foi realizado o levantamento das seguintes instituições:
Arquivo Público do estado do Maranhão Rua de Nazaré, nº 218 - Centro, São Luís – MA. Fone: (98) 3218-9927 E-mail: apem@cultura.ma.gov.br
Biblioteca Pública Benedito Leite Praça Deodoro, s/n - Centro São Luís – MA. Fone: (098) 3218-9910 fax: ramal 231
Capitania dos Portos Av. Dom Pedro II, 2, Centro, São Luís - MA, 65010-450 Fone: (98) 3231-1022
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Rua de Santa Rita, 230 – 2 – Centro, São Luís – MA, 65015-430 Fone: (98) 3222-8464
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – (IPHAN) Rua do Giz, 235, Centro –São Luís – MA, 65010-680. (98) 3231-1388 - iphan-ma@iphan.gov.br
Casa de Cultura Josué Montello Rua das Hortas, esquina com a Rua do Coqueiro – Centro, São Luís – MA.
7 Fone: (98) 3218 9945
Biblioteca da Aliança Francesa Rua do giz, nº 139, Praia Grande, São Luis – MA. Fone: (98) 3221 3942
Palácio dos Leões Av. Dom Pedro II, s/nº, São Luis – MA. Fone: (98) 3232 9789 ou (98) 2108 9000
Palácio Cristo Rei Praça Gonçalves Dias (Largo dos Amores) nº 351 – Esquina com Rua da
Independência (Rua Barão de Itapary). Fone: (98) 3221-5433 ou 3221- 5688. 2º Etapa: Referente à visitação e levantamento de dados
Visita à Capitania dos Portos - resultou na permissão para visitar a Vila Militar da Marinha, onde anteriormente localizava-se o forte de São Marcos.
Visita à Vila Militar da Marinha (localizada na Rua do Farol, no bairro Ponta D’Areia) – temos como resultado, o levantamento da capela e do farol existentes atualmente, os quais são vestígios do antigo Forte de São de Marcos. Foram obtidos também, dados sobre o funcionamento e alcance do antigo farol, hoje em desuso, resultado de artefatos encontrados no local e estudos feitos pela marinha. É relevante citar também que a visita foi documentada com fotos e foi feito um arquivo dos dados obtidos do levantamento em dwg (AutoCAD), mostrado a baixo.
8
Levantamento:
Figura 1: Levantamento técnico da estrutura existente do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
9
Figura 2: Novo farol do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 4: Capela do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 6: Antigo farol do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 3: Antigo farol do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 5: Situação atual do antigo Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 7: Interior da capela do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
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Figura 8: Detalhe do acesso ao farol do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Figura 9: Detalhe do portão da capela do Forte de São Marcos Fonte: Arquivo próprio- 2012
Visita ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - Foram realizadas, ao longo do projeto, três semanas de visitação diária, onde foram levantados dados extraídos de documentos jornalísticos, livros, processos de restauro, periódicos, bem como a arquivos próprios da instituição, resultando em relevante quantidade de ilustrações para o projeto.
Figura 10: Forte Fonte: IPHAN - 2013
Santo
Antônio
da
Barra
Figura 11: Forte Fonte: IPHAN - 2013
Santo
Antônio
da
Barra
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Figura 12: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 14: Sátira à situação do Forte Santo Antônio Fonte: IPHAN - 2013
Figura 16: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Antônio
da
Barra
Figura 13: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 15: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Antônio
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Barra
Figura 17: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Antônio
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Barra
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Figura 18: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Figura 20: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Antônio
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Figura 22: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Barra
Figura 19: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Antônio
Figura 21: Forte Santo Fonte: IPHAN - 2013
Figura 23: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
da
Antônio
Barra
da
Figura 24: Forte Fonte: IPHAN - 2013
Barra
São
Sebastião
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Figura 25: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 26: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
:
Figura 27: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 28: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 29: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 30: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 31: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 32: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
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Figura 33: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 34: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 35: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 36: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 37: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 38: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
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Figura 39: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 40: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 41: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 42: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Marcos
Figura 43: Forte Fonte: IPHAN - 2013
Figura 45: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
São
Marcos
Luis
Figura 44: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN - 2013
Figura 46: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Luis
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Figura 47: Forte Fonte: IPHAN - 2013
Figura 49: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
São
Luis
Luis
Figura 48: Canhões do Forte São Luis Fonte: IPHAN - 2013
Figura 50: Forte Fonte: IPHAN - 2013
São
Luis
Santo
Antônio
Figura 51: Área alta onde ficava a av. D Pedro II Fonte: IPHAN – 2013 Figura 52: Forte Fonte: IPHAN – 2013
da
Barra
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Figura 53: Forte Santo Antônio da Barra Fonte: IPHAN – 2013
Figura 55: Forte São Sebastião de Alcântara Fonte: IPHAN – 2013
Figura 54: Forte Fonte: IPHAN – 2013
de
Itapecuru
Figura 56: Forte São Sebastião de Alcântara Fonte: IPHAN – 2013
Visita à Biblioteca Pública Benedito Leite - No primeiro semestre de 2013, a visita à Biblioteca Pública foi impossibilitada devido à reforma que estava sendo executada em sua sede oficial na Praça Deodoro e a biblioteca provisória encontrava-se em período de manutenção dos livros; assim sendo, a pesquisa foi realizada no segundo semestre, após a conclusão das obras. Apesar do grande número de exemplares com temática referente ao Maranhão, estes já haviam sido pesquisados no IPHAN, não apresentando avanços para a pesquisa.
Visita ao Forte São Luis - Em visita ao Palácio dos Leões (Forte São Luis), atual sede do Governo do Estado, a responsável pela administração do prédio
18 informou da impossibilidade da visitação em todas as alas do prédio, bem como de fotografar o interior nas alas permitidas à visitação. Informou ainda, que existe uma biblioteca no prédio, porém é de uso exclusivo da Governadora, os arquivos disponíveis para pesquisa, segundo ela, são encontrados no Arquivo Público e no IPHAN.
Visita ao Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - Foram realizadas 4 semanas de visitação para o estudo de periódicos e exemplares ainda não estudados. Nos periódicos, não foram encontradas informações relevantes, porém foi nesta instituição que foi possível o acesso ao Arquivo Ultramarino da Torre do Tombo em Lisboa, importante documento que apresenta a historia do Brasil durante todo o período colonial dividido em 15 CD-ROM. Foi encontrada também uma foto do Forte de São Marcos que apresenta a sua estrutura original.
Figura 57: Forte São Marcos Fonte: JORGE. Miécio de Miranda. Álbum do Maranhão 1950
Visita ao Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - Localizado na Rua de Santa Rita, a instituição está instalada em um imóvel em péssimas condições físicas e, apesar da grande quantidade de exemplares únicos e de relevante importância, estes se encontram jogados no chão, não há organização mínima requerida para uma boa pesquisa e o responsável pelo local não conseguiu sequer orientar como iniciar a pesquisa. Assim sendo, o estudo na instituição ficou impossibilitado.
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Visita ao Palácio Cristo Rei - A instituição não possui muitos exemplares relacionados à temática abordada no projeto e os existentes já haviam sido estudados.
Visita à Aliança Francesa - Na maioria dos exemplares estudados, foi obtida a visão de brasileiros ou estrangeiros que se encontravam no Maranhão e que relatavam o que era vivenciado no momento, pensando assim, a visita na biblioteca da instituição tinha como objetivo estudar livros escritos no exterior, os quais relatam a visão de pessoas que moravam fora do Brasil e apresentam análise diferenciada dos mesmos fatos anteriormente estudados. Entretanto, apesar de conter livros cujo foco é o Maranhão, em nenhuma obra estudada foram encontrados relatos sobre as fortificações. Foi na Aliança Francesa, que foi contemplado o banner do turismólogo e pesquisador Antonio Noberto, que contém o mapa do Maranhão com a localização das fortificações, mapa este que serviu de inspiração para a execução do mapa na produção do folder.
Visita à casa de Cultura Josué Montelo - Os exemplares encontrados na instituição já haviam sido estudados anteriormente, não apresentando avanços para a pesquisa.
Em busca da origem da placa presente no Guia de São Luis Maranhão de Jomar Moraes, descobriu-se que a mesma encontra-se hoje na Superintendência de Agricultura e Pesca do Maranhão, foi encontrada nas ruínas do local e restaurada juntamente com o prédio, que, segundo a responsável pela instituição, já foi a Casa de Pólvora de São Luís.
Figura 58: Placa de fundação da Casa de Pólvora restaurada Fonte: Arquivo próprio-2013
Figura 59: Imagem da placa de fundação da Casa de Pólvora Fonte: Guia de São Luis Maranhão – 2º ed. Revista e Aumentada – Jomar Moraes, 1995. 306p. il.
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A fim de aprofundar os estudos e adquirir mais material que pudesse servir de exemplo para execução do projeto do Caminho Turístico pelos Fortes do Maranhão, foram realizadas também:
A visita ao Forte de Garcia D’Ávila (localizado na Praia do Forte – BA) – Nesta visita, foi possível o acesso aos passos necessários para sua revitalização, a observação e o estudo do modo correto de como preservar e permitir a transformação do local em um importante ponto turístico sem que este perca sua essência.
Figura 60: Forte Garcia Fonte: Arquivo próprio-2012
Figura 61: Maquete do Forte Garcia D’Ávilla Fonte: Arquivo próprio-2012
Figura 63: Interior do Forte Garcia D’Ávilla Fonte: Arquivo próprio-2012
D’Ávilla
Figura 62: Área de proteção de ruínas do Forte Garcia D’Ávilla Fonte: Arquivo próprio-2012
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Figura 64: Detalhe das paredes internas do Forte Garcia D’Ávilla Fonte: Arquivo próprio-2012
Figura 66: Cruz em frente ao Forte Garcia DÁvilla Fonte: Arquivo próprio-2012
Figura 65: Passarela construída para visitação interna do Forte Fonte: Arquivo próprio-2012
Figura 67: Vista externa do Forte Garcia DÁvilla Fonte: Arquivo próprio-2012
Visita ao forte de São Marcelo (localizado em Salvador) - O forte encontrava-se fechado para restauração, entretanto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, iria abrir um edital para a escolha de uma empresa para fazer a administração turística e cultural do Forte de São Marcelo, um dos principais cartões-postais de Salvador, que seria reaberto para a visitação no primeiro semestre deste ano. Um fator relevante a ser citado sobre este, é que seu acesso é feito somente por meio de embarcações, o que pode ser uma sugestão
22 para um passeio turístico pelos fortes no litoral de São Luis, tornando o passeio ainda mais alternativo e diferenciado.
Figura 68: Forte de São Marcelo – BA Fonte: Arquivo próprio-2012
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INFORMAÇÕES SOBRE AS FORTIFICAÇÕES Os dados obtidos na pesquisa foram compilados e organizados resultando nos
textos abaixo. 5.1
Forte do Calvário Localizado no município de Rosário, na margem esquerda do Rio Itapecuru,
próximo à Cachoeira grande, o também chamado “Forte de Vera Cruz”, foi edificado em 1620 por Bento Maciel, que, segundo César Marques (1970), ficou no comando do forte até meados de 1621, quando Dom Luis de Souza, satisfeito de sua conduta na expedição aos Tupinambás, o promoveu do forte de Itapecuru ao governo da capitania do Grão Pará. César Marques (1970), afirma que, por volta de 1640, período em que o Maranhão encontrava-se ocupado pelos holandeses sob o comando do general da armada, João Cornellesoon, o forte apresentava avançado estado de ruínas e desguarnecido. Porém, em 1642 passa a ter papel de destaque na história do Maranhão, pois João Cornellesoon, havendo se retirado para Pernambuco, deixou o Maranhão e, embora o Forte Itapecuru estivesse fortemente guarnecido, não conseguiu evitar o ataque como narrado a seguir.
23 Na noite de 30 de setembro de 1642, Antônio Muniz invade os engenhos (sob domínio holandês); animado com o sucesso da missão, se dirige ao forte do Calvário, onde os demais holandeses encontravam-se fortificados. Próximo do local de destino consegue aprisionar um holandês, fazendo-o de refém e obrigando-o a conduzi-los até bem perto do forte, permanecendo junto a um penedo que dominaram Paciência, por ter sido um local escolhido para tomar a resolução necessária diante da superioridade numérica de holandeses. Desta forma, atacaram o local onde os inimigos estavam, estes, em sua minoria, conseguiram escapar graças à proteção do sacerdote que os acompanhava, dentre estes, estava o comandante do forte Maximiliano Schad. Antônio Muniz lutou bravamente, porém, acabou morrendo antes do término da luta, sendo substituído por Antônio Teixeira de Melo, assim que tomou conhecimento que o forte estava deserto, voltou a ele com suas tropas no mês de outubro. Outro episódio politico interessante segundo César Marques (1970) foi a prisão do bacharel Antônio Figueira Durão, ouvidor geral e provedor mor dos defuntos e ausentes, a mando de Manoel Pita da Veiga, que governava a capitania interinamente e era provedor mor da Fazenda real. Todos estes acontecimentos levaram o forte de Itapecuru, depois forte do Calvário e por ultimo forte da Guarita (este ligado aos heroicos acontecimentos que culminavam na expulsão dos holandeses no começo do ano, de 1644), a ser considerada importante peça na história do Maranhão. Atualmente, o forte encontra-se em ruinas, com difícil acesso e não existem projetos para restauração do mesmo. 5.2
Forte de São Marcos Localizado na Bahia de São Marcos, no norte da ilha de São Luis, o forte de São
Marcos foi construído em 1694 com propósito inicial de vigia tendo em vista seu lugar estratégico, a mais de 20m a cima do nível do mar, de lá se vislumbra quase toda a baía de São Marcos, e por causa de sua grande altitude era possível visualizar os navios em mais de 16 léguas de distância. Segundo Marques (1970), estava artilhado, na época, somente com um canhão (MARQUES, 2008: 484). Devido à sua construção com recursos precários, o forte não resistiu às intempéries do inverno, vindo a desabar em 1799, como relatado pelo Governador D.
24 Diogo de Souza à Corte: "(...) que era de grande utilidade estabelecer solidamente uma boa bateria na restinga de São Marcos em lugar da que há dias passados se abateu com a invernada na barreira, um pouco mais acima" (Carta de 26 de Abril de 1799. apud: MARQUES, 1970:283). Tal acontecimento levou à necessidade de uma nova construção. Em 1831 foi instalado em seu interior um farol (MARQUES, 1970: 283) e sua função estava renovada, passando agora a não só vigiar possíveis ataques mas a orientar as tropas amigas. Em 1870 constituía-se de uma fortificação assim descrita: “Erguido em alvenaria de pedra e cal, sobre terreno pouco consistente, ocupando uma área de terreno aproximadamente circular com cerca de 500 palmos, delimitada por uma estreita muralha de seis pés. No seu terrapleno erguia-se uma edificação com as dependências de Casa do Comando, Quartel da Tropa e Casa da Palamenta. Destacado do forte, seis braças para o Sul, erguia-se o Paiol de Pólvora, em edifício com teto abobadado. Estava guarnecido por um destacamento de sete praças, um Segundo-Sargento e um Cabo-de-Esquadra. Dois presos da Justiça eram ocupados na faxina do forte. Estava artilhado com uma peça de 36, nove de 32, e três de calibre 9 de bala. Nas imediações, próximo ao mar, pelo lado Norte, uma antiga fonte fornecia a água potável consumida pela guarnição”. (MARQUES, 2008: 483 a 484).
Em 1874, como se encontrava em mau estado de conservação, foi transferido para o Ministério da Agricultura, na tentativa de preservação e para que pudesse servir de posto da Repartição dos Telégrafos Elétricos. Além do farol, e do telégrafo para anunciar a entrada de navios na barra, era utilizado, à época, também como Quartel (GARRIDO, 1940:38). Em 1913 teria sido adaptado para servir de Quartel à 2ª Bateria Independente, este, que outrora era o maior forte e todas as suas dependências estavam erguidas, inclusive alguns telhados antigos. Entrou em desuso somente no séc. XIX com a evolução da indústria bélica. Em 1981, o prefeito Haroldo Tavares sonhou com o projeto de fazer das ruínas de São Marcos, um hotel para turistas, conservando toda sua construção primitiva, porém seu sonho não foi realizado. O Forte foi “esquecido” e degradando-se com o tempo. Em entrevista concedida ao jornal “O Estado do Maranhão” em novembro de 1983, Ivan Sarney, afirma que a
25 única alternativa para conservação das ruínas do forte seria a construção de um muro de arrimo para conter a erosão, o que, para ele, não tinha sentido, pois seria um projeto de custo altíssimo e que serviria apenas para proteger algumas paredes que não refletem mais a forma original do forte, afirmou ainda que: “A tendência deste monumento é desparecer, o que o SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pode fazer é fotografar e registrar o que ainda resta da fortaleza”. Em 1983, quase todo o Forte já havia desmoronado e ludoviscenses, tal como relata o costureiro Eduardo de Jesus para o jornal “O Debate” mostravam-se decepcionados: “Quem ainda não conhece estas ruínas, que trate de conhecê-las antes que desapareçam”. Atualmente, o terreno onde se localizava o forte encontra-se sobre responsabilidade da Capitania dos Portos, a visitação é permitida com a autorização da mesma. Da fortificação não resta mais nada, porem a capela e o farol original ainda encontram-se em bom estado de conservação, conforme Figuras 4 e 6. 5.3
Forte Santo Antônio da Barra Localizado na Ponta d’Areia, próximo à barra do Porto de São Luís, o Forte de
Santo Antonio da Barra ou Forte da Ponta d’Areia está localizado numa das principais praias de São Luis. Suposições dizem que este foi fundado em fins do século XVII, com a função de defesa da ilha (Monumentos Históricos do Maranhão, 1979, p: 110). Fora chamado também, nos primeiros tempos de Forte da Ponta de João Dias, “por ser este o primitivo topônimo do pequeno cabo fronteiro à Cidade, onde assentado o forte”. (MORAES, 1940 – p. 87)1. O forte a principio tratava-se apenas de uma construção temporária, logo, teve no inicio de sua construção algumas adversidades, o que pode ter contribuído para os sérios problemas encontrados na sua estrutura física. Conta que em 1698 o Sargento-Mor Antonio de Barros Pereira abandonou a obra do forte, ficando o próprio governo a cargo de mandar os insumos necessários para seguirem a construção. Portanto, em 1691 deu-se início às obras, com responsabilidade do governador do Maranhão Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho, com autoria do Engenheiro do Estado Pedro de Azevedo Carneiro. Segundo 1
Escritor Maranhense
26 MARQUES (1970, p.283), existiam grandes dificuldades por falta de engenheiro, pedreiros, índios de serviço, materiais e cal do Reino. Só três anos mais tarde, foram contratados quatro pedreiros de alvenaria e cantaria para continuar as obras. Estudiosos acreditam que a obra foi mal executada ou abandonada em virtude do seguinte relato do Governador Gonçalo Pereira Lobato e Sousa, em 1755: (...) “esta fortaleza se achava em grande parte abatida, porque sendo construída em terreno arenoso e alagadiço e sem firmeza, tendo por alicerces uns paus, que apodrecendo com o tempo lhe ocasionaram o abateremse-lhe os muros da ponte do mar e barra, formou-se destas mesmas ruínas um recife” (Dicionário Cesar Marques, 1970).
E a partir daí, houve outras tentativas de construção do forte. Mas ambos não deram continuidade por perceber que as cortinas por varias vezes iam abaixo. Em 1762, o Padre José de Moraes deu inicio a refeita deste forte, a começar pela retirada das ruínas, mas não deu continuidade porque as cortinas que foram construídas caíram duas vezes. O forte que por muitos foi considerado como o de melhor localização, símbolo de “máxima defesa de região” (MARQUES, 1970 – p. 283), é assim notado por Luís Antônio Sarmentos, em 1797: (...) “se o dito reduto, em lugar de fortificação de campanha ou passageira, passasse a ser construído de pedra e cal, com o mesmo risco que já teve, o qual era um paralelogramo romboidal, oferecendo um dos seus maiores lados para a entrada da barra e um ângulo obtuso para dentro do canal.” (apud: MARQUES, 1970). Em se tratando do armamento, esta era a situação do reduto naquela época:
5 canhões de calibre 18
2 canhões de calibre 9
Em 1824, durante o governo Bruce, o forte foi atacado pelas fortalezas de São Marcos e São Luís, deixando o em ruínas, ficando por muito tempo funcionando apenas como farol para os navios que passavam por ali. Acendiam-se uma fogueira todos os dias no local para guiar as embarcações, ficando então a estrutura ainda
27 existente e o próprio espaço obsoletos. Até mesmo os próprios habitantes notavam tal realidades e acabaram por reivindicar ao rei a retomada desta edificação. Para tanto, o rei deixa a disposição “a oitava parte das sobras das rendas da província” (MARQUES, 1970) para o já existente projeto do Major-Engenheiro André de Andrade. “Presentemente (1870) tem a forma circular com 22 braços de diâmetro, é cercado com uma muralha de pedra do país lavrada, com 29 palmos de altura, além do alicerce, 14 de grossura e 9 de parapeito, sendo o terrapleno calçado de pedra e a plataforma de lajes de Portugal. Há no interior do forte duas casas, edificadas pouco distantes uma da outra”. MARQUES, César - 1970 (apud: SILVA F).
O Capitão Manuel Gonçalves Campello, relata em 1885 que o forte “servia para reclusão de sentenciados, com edificação para presos, capela, casa para o comando, funcionando em estado lastimável. Por ter sido construído em terreno de sedimentação recente, teve sua muralha reduzida a pouco mais de 3 m no ponto mais alto, pela altura dada, deve ter espessura, no embasamento, de aproximadamente 4m, pois no parapeito tem a de 2m”. (SILVA F., Olavo Pereira). Não há duvidas de que o Forte de Santo Antonio da Barra foi uma das construções de destaque da Arquitetura Militar do Maranhão. Há pouco tempo podia se ver ruínas e canhões sem uso no Forte. O edificado está tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN, desde 1975. Existem projetos de obras de restauração deste patrimônio, no entanto há muito se encontram esquecidas, há ainda um projeto de se instalar ali o Museu Oceanográfico do Maranhão. Hoje, o forte sedia um grupamento do Corpo de Bombeiros. 5.4
Forte de São Sebastião Localizado em Alcântara, foi construído no ano de 1763 por iniciativa do
governador Gonçalo Pereira Lobato e Souza, que temia o desembarque de inimigos na vila e sua incapacidade de reagir a estes por ausência de um forte, o que segundo ele, reduziria a capital a uma lamentável consternação, tirando-lhes os meios de sua subsistência.
28 Em meados de 1780, segundo relatório do sargento-mor de infantaria com exercício de eng. Manoel Fernando, constava que o forte tinha 6 peças boas e 1 arruinada, porém, sem a devida manutenção, em precárias condições de conservação, de 1798 à 1804 houve a necessidade de intervenção na direção de Diogo de Souza para concertos e reparos sendo então rebatizado como Forte do Apóstolo São Matias e artilhado com nove peças. Atualmente, da estrutura da fortificação apenas um trecho da muralha de pedra ainda pode ser vista circundando o terreno (que é utilizado como campo de futebol por moradores locais) e antigos canhões dispersos. 5.5
Forte São Luis Localizado estrategicamente entre os rios Anil e Bacanga, de frente para o
golfão maranhense, tem sua origem datada de 8 de setembro de 1612, quando os franceses sob comando de Daniel de Latouche se estabeleceram na ilha de Upaon-açu (atual ilha de São Luis). A construção da muralha só foi concluída em 1614, recebendo o nome em homenagem ao monarca da França, na época o menino Luiz XIII. Usavam a técnica da faxina de taipa e pedra e ergueram apenas o primeiro patamar onde estão os dois baluartes batizados de São Cosme e São Damiao. Em entrevista concedida ao jornal “O Estado do Maranhão” em março de 2004, o arqueólogo Pedro Tadeu de Souza Albuquerque afirma: “A técnica consistia na colocação de grandes pedras que eram unidas por argamassa a outras menores. Com isso, quando a muralha recebesse o impacto de um projétil de artilharia, a força seria melhor absorvida. A inclinação da muralha também favorecia”. Em 1615, após a expulsão dos franceses, o forte passa a chamar-se Forte de São Filipe, em honra ao terceiro rei, 3º deste nome. Em 1626, Francisco Coelho de Carvalho (primeiro governador do Maranhão), determinou a reconstrução do Forte de São Felipe em pedra e cal. Na mesma época, a mando do engenheiro mor da Capitania do Maranhão e Grão Pará, Frias de Mesquita, foi construída a atual sede do Governo Estadual, que foi erguida sobre o terreno do terceiro patamar, porém só no séc. XIX ganhou as feições atuais quando os prédios foram interligados.
29 Em 1627 o Capitão Coelho de Carvalho mandou construir o primeiro muro de pedra na encosta entre os dois baluartes curvos à beira mar. Por conta das diversas batalhas ocorridas, o forte foi destruído e em 1755, foi reconstruído, período este em que a cidade de Lisboa também passava por reconstrução devido a um terremoto. Por volta de 1775, é reformado e passa a denominar-se forte de São Miguel com intuito de que se mudem as oficinas do Quartel dos Governadores e intentou Joaquim de Melo comprar e destruir as moradias da redondeza, afirmando: “Com pouco se dará uma boa praça, de onde se verá toda a praia de principal desembarque”. O Palácio do Governo, durante o período do império o passou por várias reformas. Dentre esses melhoramentos, os mais significativos foram: iluminação a gás e o lajeamento do passeio da testada do edifício em pedra de cantaria portuguesa em 1863 projetado por Ambrósio Leitão da Cunha. Em 1855, após três séculos de serviços prestados na defesa da cidade, o forte São Luis foi desativado pela repartição das obras militares do Maranhão. O capitão de Engenheiros, Manoel Gonçalves Campello França, em parecer, lamentava o estado deplorável a que tinha chegado o forte: “tinha desempenhado na história da pátria um papel importante”. Nas décadas seguintes o Palácio passou por um restauro integral tanto das fachadas como do interior. Em 1940 seccionou-se, durante o mandato do prefeito Costa Rodrigues, a muralha do segundo patamar para a construção de um viaduto de interligação das Av. Dom Pedro II e Beira mar. Em 2004, um arquiteto e um arqueólogo foram responsáveis pelo projeto de recuperação do sítio. O plano era deixar as pedras originais à mostra, colocar os canhões de volta nos baluartes em carretilhas de madeira, lembrando o posicionamento das peças da artilharia quando a fortaleza ainda funcionava. “Vamos perfurar a região bem rente à muralha, para construir uma baliçada de concreto, com 7 à 8 metros de profundidade, o que irá evitar a penetração da água do mar e cessará o deslocamento. Estabilizando o terreno. Este será o primeiro serviço a ser realizado” afirmou Lourival Parente Filho em entrevista concedida ao jornal “O Estado do Maranhão” em março de 2004. Quanto à importância arquitetônica do forte, podemos mencionar que a construção é a primeira do país a adotar o conceito da construção de fortificações em
30 “barbeta”, método desenvolvido pelos italianos na época da renascença, que é caracterizada pelo parapeito sem ameias, bem diferente das fortificações feitas na idade média. Sua forma favorecia o ágil deslocamento do armamento pesado ao longo da cortina e com isso, o comandante poderia concentrar o fogo da artilharia onde ele era mais necessário com simples deslocamento das peças. Posteriormente, quando os outros dois patamares da fortaleza foram construídos, além dos conceitos de fortificações italianas, empregaram-se características holandesas e portuguesas. “Pode-se encontrar ângulos salientes e convergentes na muralha, com isso podemos afirmar que a fortaleza é um dos primeiros representantes da fortificação moderna no Brasil e que foi erguida de maneira peculiar” afirmou Albuquerque. E.B. em entrevista concedida ao jornal “O Estado do Maranhão” em março de 2004. Atualmente, da fortificação, podemos dizer que sua base serve de fundação para o que é hoje o Palácio dos Leões, a residência do governador do Maranhão (BARRETO, 2011:44). 5.6
O Forte de Itapary O Forte de Itapary, localizava-se em posição dominante numa colina em Itapary,
na baía de São José, no litoral do Estado do Maranhão. Segundo Cesár Marques (1970), D. Francisco Manuel da Câmara, não sabia o que devia fazer quando se receou uma invasão francesa. Sua primeira iniciativa foi construir um forte localizado no largo onde está a ermida de São José de Ribamar. Para isso ordenou que tirassem as melhores peças que havia no forte de São Luis e levassem-nas para lá. O então coronel agregado ao Regimento de 1ª linha, João Manuel de Macedo e Brito fez-lhe ver a impossibilidade e a imprestabilidade de tal edificação. Ordenou que fossem todas as peças levadas, fossem devolvidas. Esse segundo Hemming foi construído com estrutura de campanha, ou seja, era uma fortificação passageira com característica de entrincheiramento (BARRETO, 1958:23). Em fins de 1614, tendo sido repelido o ataque francês ao Forte de Santa Maria de Guaxenduba, as forças de Jerônimo de Albuquerque Maranhão contra-atacam, cercando o Forte de Itapary (GARRIDO, 1940:38). Diogo de Campos Moreno
31 denomina-o de "Itampari", localizando-o a leste-oeste do Forte de Santa Maria, e afirma que os portugueses entraram neste forte em 3 de dezembro do mesmo ano. (MARQUES, 1970: 285). Algumas peças ficaram ao lado da ermida de São José, onde Manuel Felizardo, como presidente da província, quis aproveita-las por ocasião da revolta do Balaio, estas ainda podiam ser vistas ao lado direito da igreja até meados de 1850. Atualmente não existem mais vestígios da fortificação no local. 5.7
Forte de Santa Maria de Guaxenduba Localizava-se à nordeste da ilha de São Luís, à margem direita da foz do rio
Munim, na vila velha do Icatú (atual cidade de Icatú), no litoral do Estado do Maranhão. Também chamado como Forte da Natividade ou Forte de Guaxenduba, constituía-se de uma fortificação de campanha assim descrita: "(...) Era um sexágono [hexágono], onde se assentavam três peças de artilharia em uma esplanada, que para isso fizeram com seus cestões, enquanto os baluartes e cortinas da obra se formavam de grossas vigas, assentadas sobre grades, e cruzadas de peralto de fortes travessas. Foi construída de modo que com os soldados se vigiava e descortinava tudo (...)" (MARQUES, 2008).
De acordo com César Marques (1970), em carta desta data, dirigida a Jerônimo de Albuquerque, La Ravardière designa-o como Forte de São Simão, sendo este composto de três peças de artilharia, os baluartes e cortinas. Para suprir as necessidades, ao redor desta fortificação desenvolveu-se o arraial de Santa Maria de Guaxenduba. Atualmente, do forte, restam apenas ruínas.
6
LINHA DO TEMPO DAS FORTIFICAÇÕES Para maior dinamismo e compreensão da história dos fortes, os dados foram
organizados também, em forma de linha do tempo, no encarte, optou-se por colocar apenas as fortificações remanescentes no Maranhão, ainda que em ruínas, e um
32 resumo da linha do tempo. Assim sendo, abaixo seguem as linhas do tempo, na íntegra, de todos os fortes trabalhados na pesquisa. 6.1 Fortificações em geral Séc. XVI
“Os primeiros fortes e fortalezas construídos no Maranhão datam da invasão francesa”. (Revista de História e geografia. Diretório Regional de geografia. Ano II. São Luis – MA. Junho de 1947. Nº 1). 1986:
“Os fortes e fortalezas são responsáveis por quem somos”. Ministro chefe do EMFA – 1986. (Jornal de hoje, 18 de janeiro de 1986, São Luis – MA).
“Os 42 fortes e fortalezas tombados pela SPHAN deverão ser transformados em museus”. (Jornal de hoje, 18 de janeiro de 1986, São Luis – MA). 1988:
“Em São Luis, apenas 2 fortes merecem ser visitados”. (Folha de São Paulo, 24 de março de 1988).
6.2 Forte São Luis 1612:
“A edificação começou a ser construída logo que os franceses comandados pro Daniel de La Touche, senhor de Larravardière, desembarcaram na capital maranhense”. (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004). 1614:
“A muralha foi concluída, recebendo o nome em homenagem ao monarca da França, na época o menino Luiz XIII. Usavam a técnica da faxina de taipa e pedra e ergueram apenas o primeiro patamar onde estão os dois baluartes batizados de São Cosme e São Damiao. ‘A técnica consistia na colocação de grandes pedras que eram unidas por argamassa a outras menores. Com isso, quando a muralha recebesse o impacto de um projétil de artilharia, a força servia
33 melhor absorvida. A inclinação da muralha também favorecia’”. (Arqueólogo Pedro Tadeu de Souza Albuquerque). (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004). 1615
“Sitiada por Jerônimo de Albuquerque, que foi reforçada por Alexandre de Moura, capitulou em 3 de nov. de 1615, dando-lhe então o nome de São Filipe, em honra ao terceiro rei, 3º deste nome”. (Revista de História e geografia. Diretório Regional de geografia. Ano II. São Luis – MA. Junho de 1947. Nº 1). 1626:
“Francisco Coelho de Carvalho (primeiro governador do Maranhão), mandou reedifica-lo em pedra e cal e construir a residência dos governadores”. (Historiadora Kátia Bogéa – Superintendência regional – 3ºSR IPHAN). 1627:
“O Capitão Coelho de Carvalho mandou construir o primeiro muro de pedra na encosta entre os dois baluartes curvos à beira mar”. (O Estado do Maranhão, 06 de junho de 2004). 1644:
“Em 1644, recebendo-se a notícia do levantamento dos pernambucanos, Antônio Muniz Barreiros, reforçado com o contingente de Antônio Teixeira de Melo atacam o forte São Luis, mas são repelidos (...)”. (Revista de História e geografia. Diretório Regional de geografia. Ano II. São Luis – MA. Junho de 1947. Nº 1). 1775
“Denominado forte de São Miguel.Projetou-se construir este forte para o que se mudaram as oficinas do Quartel dos Governadores e intentou Joaquim de Melo comprar e destruir umas casinhas ridículas e a igreja da Misericórdia, ‘que é mais indecente’, como disse o ofício. ‘Com pouco se dará uma boa praça, de onde se verá toda a praia de principal desembarque’”. (MARQUES, Cesar
34 Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1777
“‘A cortina de São Miguel tem dois baluartes, São Cosme e São Damião’. ‘Tem mais duas cortinas para se vencer a altura do baluarte’. Segundo ofício de 21 de jan. de 1777”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1863:
“Ambrósio Leitão da Cunha projetou o passeio lajeado na frente do prédio”. (Pesquisa Arqueológica sobre o Forte São Luis 1997- IPHAN). 1879:
“O governo mandou recolher a artilharia, enquanto se procedem os concertos, que impeçam o total desmoronamento”.( Revista de História e geografia. Diretório Regional de geografia. Ano II. São Luis – MA. Junho de 1947. Nº 1). 1885:
“‘Após três séculos de serviços prestados na defesa da cidade, o forte São Luis foi desativado pela repartição das obras militares do Maranhão’. O capitão de Engenheiros, Manoel Gonçalves Campello França, em parecer, lamentava o estado deplorável a que tinha chegado o forte: “tinha desempenhado na história da pátria um papel importante”. (Historiadora Kátia Bogéa – Superintendência regional – 3ºSR IPHAN). 1896:
“Belfort Vieira executou a primeira grande reforma no forte”. (Pesquisa Arqueológica sobre o Forte São Luis 1997- IPHAN). 1906:
35
“Construiu-se, no governo de Benedito Leite, a ala dos fundos, onde fica a residência do governador”. (Pesquisa Arqueológica sobre o Forte São Luis 1997IPHAN). 1911:
“Luis Domingues instalou um zoológico nos jardins do palácio”. (Pesquisa Arqueológica sobre o Forte São Luis 1997- IPHAN). 1940:
“Seccionou - se, durante o mandato do prefeito Costa Rodrigues, a muralha do segundo patamar para a construção de um viaduto de interligação das Av. Dom Pedro II e Beira mar”. (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004). 1948:
“A cortina do Palácio é rompida para nela ser escavada o viaduto dando acesso à Av. Pedro II, substituindo a antiga rampa”. (Historiadora Kátia Bogéa – Superintendência regional – 3ºSR IPHAN). 1968:
“Pedro Neiva de Santana mandou recuperar a pinacoteca e o acervo mobiliário, refazendo a decoração de diversas salas”. (Pesquisa Arqueológica sobre o Forte São Luis 1997- IPHAN). SEC XIX:
“A atual sede do Governo Estadual ganhou as feições atuais quando os prédios foram interligados”. (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004). 2003:
“Retirada e recomposição do reboco do muro, restauração do jardim e passeio, inclusive, plantio de grama no jardim”. (Processo: 01494.000350/0385 – Fl.03 – nº03 – IPHAN/3ºSR) 2004:
36
“Um arquiteto e um arqueólogo serão responsáveis pelo projeto de recuperação do sítio. O plano é deixar as pedras originais à mostra, colocar os canhões de volta nos baluartes em carretilhas de madeira, lembrando o posicionamento das peças da artilharia quando a fortaleza ainda funcionava. ‘Vamos perfurar a região bem rente à muralha, para construir uma baliçada de concreto, com 7 à 8 metros de profundidade, o que irá evitar a penetração da água do mar e cessará o deslocamento. Estabilizando o terreno. Este será o primeiro serviço a ser realizado’. Lourival Parente Filho (engenheiro responsável)”. (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004).
“A construção é a primeira do país a adotar o conceito da construção de fortificações em ‘barbeta’, desenvolvido pelos italianos na renascença, que é caracterizada pelo parapeito sem ameias, bem diferente das fortificações feitas na idade média”. (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004).
“A concepção da fortaleza favorece o deslocamento do armamento pesado pela cortina e com isso o comandante poderia concentrar o fogo da artilharia onde ele era mais necessário pelo simples deslocamento das peças. Posteriormente, quando os outros dois patamares da fortaleza foram construídos, além dos conceitos de fortificações italianas, empregaram-se características holandesas e portuguesas. ‘Pode-se encontrar ângulos salientes e convergentes na muralha, com isso podemos afirmar que a fortaleza é um dos primeiros representantes da fortificação moderna no Brasil e que foi erguida de maneira peculiar’. Albuquerque. E.B.” (O Estado do Maranhão, 14 de março de 2004).
6.3 Forte de Itapecuru 1620:
“Segundo César Marques, este forte denominado ‘Vera Cruz’, foi edificado em 1620 por Bento Maciel, que ficou no comando do forte até meados de 1621”.
(BRASIL.
Ministério
do
Interior
Fundação
Projeto
Rondon.
Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.) 1621
37
“Dom Luis de Souza, satisfeito com a conduta de Bento Maciel na expedição aos Tupinambás, o promoveu do forte de Itapecuru ao governo da capitania do Grão Pará”. (BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.)
1640:
“Por volta de 1640, já estando o Maranhão ocupado pelos holandeses sob o comando do general da armada, João Cornellesoon, o forte achava-se, à chegada dos invasores em grande estado de ruínas e desguarnecido”. (BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.)
1642:
“O forte passou a ter papel de destaque na história do Maranhão, pois João Cornellesoon, havendo se retirado para Pernambuco, deixando o Maranhão e o Forte Itapecuru grandemente guarnecido, os maranhenses, sentindo-se cada vez mais oprimidos sobre o julgo da Holanda, chegavam ao ponto de dar suas filhas em casamento ao inimigo e, comandados pelo ex-capitão-mor da Capitania Antônio Muniz, desfecharam um ataque ao forte. O Fato se deu da seguinte maneira: na noite de 30 de setembro de 1642, Antônio Muniz surpreendeu os engenhos guarnecidos pelos holandeses e a maior parte foi trucidada. Animado com o sucedido, se dirige ao forte do Calvário, onde se achava os holandeses fortificados. A pouca distância aprisionou um holandês que os conduziu até bem perto do forte, permanecendo junto a um penedo que dominaram Paciência, por ter sido um local escolhido para tomar a resolução necessária diante da superioridade numérica de holandeses. Dessa maneira atacaram o local onde os inimigos estavam só escapando alguns protegidos pelo sacerdote que os acompanhava. Dentre estes, estava o comandante do forte Maximiliano Schad, guarnecendo o forte, Muniz barreiros passou à ilha do Maranhão derrotando os holandeses na celebre batalha do Outeiro da Cruz. Antônio Muniz muito lutou contra os usurpadores, morrendo porém antes do término da luta, sendo substituído
38 por Antônio Teixeira de Melo, assim que tomou conhecimento que o forte estava deserto, voltou a ele com suas tropas no mês de outubro. Outro episodio politico interessante neste forte, foi a prisão do bacharel Antônio Figueira Durão, ouvidor geral e provedor mor dos defuntos e ausentes, a mando de Manoel Pita da Veiga, que governava a capitania interinamente e era provedor mor da Fazenda real. Com a chegada do governador e capitão general efetivo, Luis Magalhães, Pita da Veiga foi recolhido ao forte onde estivera Durão. Todos estes acontecimentos levaram o forte de Itapecuru, depois forte do Calvário e por ultimo forte da Guarita este
ligado aos
heroicos acontecimentos que culminavam na expulsão dos holandeses no começo do ano, de 1644)”. (BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.) 6.4 Forte São Sebastiao 1763:
“Foi construído a instancias do governador Gonçalo Pereira Lobato e Souza, que havia comunicado à S.M., a urgente necessidade de levar este lugar a um bem regular cidadela. Tão grande a importância a este projeto ligava o dito governador, que terminou sua representação dizendo que se houvesse um desembarque de inimigos na vila poderia eles, sem a violência das armas, reduzir a capital a uma lamentável consternação, tirando-lhes os meios de sua subsistência. O governo aprovou a ideia, não quanto à cidadela, mas para a construção de um forte, e no dia 18 de julho de 1763, participou o governador desta capitania, Joaquim de Melo e povoas para corte, que a construção da fortaleza estava concluída”. (BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.) 1917:
“Estava arruinado, apenas algumas das suas 9 peças originais restaram, também chamado ‘Apóstolo São Matias’”. (BRASIL. Ministério do Interior
39 Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.) 1798:
“De 1798 à 1804 houve a intervenção na direção de Diogo de Souza para concertos e reparos”. (BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm.)
6.5 Forte de Santo Antônio 1615:
“Em 1 de novembro de 1615 desembarca no local o Capitão-mor da capitania de Pernambuco, Alexandre de Moura, erguendo uma estrutura de pau-a-pique e no dia
seguinte,
no
mesmo
local os
franceses
teriam
assinado
a
capitulação”. (Fonte:http://maranhaonocongressoslcentrohistorico.blogspot.com. br/p/outras-belezas.html. Acesso em: 12/03/2013 – 10:27) 1692 à 1703
“Neste período o forte foi edificado, com construção atribuída ao Governador Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho, o moço”. (Guia de São Luis Maranhão. 2ª ed. Revista e Aumentada. Jomar Moraes, 1995.306p.,il.) 1824:
“Houve uma sublevação contra o presidente Bruce que expulsou do Maranhão o corajoso jornalista português Garcia de Abranches, redator do jornal ‘O Censor’". (O Imparcial, São Luis, 17 de maio de 1987). 1870:
“Na década de 1870, o forte, em alvenaria de pedra e cal, apresentava planta no formato circular com 23 braças de diâmetro, muralha com 29 palmos de altura, acima do alicerce, 14 de grossura e 9 de parapeito, sendo o terrapleno calçado de pedra e a plataforma de lajes de Portugal. Sobre o terrapleno erguiam-se duas edificações, Casa do Comandante / Quartel da Tropa, e Casa da
40 Palamenta / Paiol da Pólvora. Estava artilhada com sete peças de ferro de calibre 32, treze de 12 e uma de 9 de calibre de bala, todas montada”. (Fonte: http://maranhaonocongressoslcentrohistorico.blogspot.com.br/p/outrasbelezas.html. Acesso em: 12/03/2013 – 10:27) 1884:
“Começou a funcionar no dia 1 de agosto deste ano o farolete da ponta d’areia, este mostrava luz branca e vermelha, fixa, disposta do seguinte modo: A luz vermelha iluminava 202º30’ o horizonte, estendendo-se rumo NO – SE. O aparelho de luz montado em uma coluna de ferro era dióptrico de 6º ordem e o seu plano focal elevava-se 9m sobre o nível médio das marés. A luz branca, podia ser vista a 7 milhas ao passo que a vermelha apenas a 4 milhas”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1983:
“Isolado por cerca de arame farpado, o forte da ponta d’areia será o museu naval”. (O Estado do Maranhão, São Luis 20 de maio de 1983). 1984:
“A obra visa assegurar a presença do monumento histórico único em São Luis, realizada pela SPHAN, a primeira etapa visa à estabilização do monumento, sendo objetivo final a criação de um museu contando a história militar do Maranhão”. (O Imparcial, s/data, manchete: “Começa a restauração do forte de Santo Antônio”).
“Iniciou-se a restauração do forte, em fevereiro de 1984 com previsão de termino da primeira etapa (estabilização do monumento), até o fim do mesmo mês. A conclusão de toda a restauração está prevista para 06 meses”. (O Imparcial, 05 de fev. de 1984).
“Paralisadas as obras de restauração do forte, sem a conclusão de se quer a primeira etapa”. (O Estado do Maranhão, 24 de julho de 1984).
41
“Serão reiniciadas as obras com previsão de conclusão até abril de 1985”. (Manchete: “Restauração do forte será concluída” São Luis, 10 de outubro de 1984). 1985:
“Restauração do forte para por falta de recursos”. (O Estado do Maranhão, 29 de maio de 1985).
“Obras serão reiniciadas até setembro de 1985, Antônio Abreu é o engenheiro responsável”. (Jornal de Hoje, 23 de agosto de 1985). 1986:
“Arquitetos responsáveis pelo projeto de recuperação: João Madson e Ângelo Torres”. (O Imparcial, novembro de 1986). 1991:
“Segundo o coordenador do IBPC está descartada a ideia de implantação de uma unidade museológica no forte, que funcionaria sob a responsabilidade doo IBPC. ‘Há interesse manifestado do governo do estado, através da secretaria de cultura, na utilização da fortaleza para fins turísticos – culturais’”. (O Estado do Maranhão, 24 de novembro de 1991).
6.6 Forte São Marcos 1694:
“Inicialmente erguido como uma simples vigia artilhada com um canhão, que de acordo com o Padre José de Morais (1759), outrora ‘pelo repetido dos tiros dava notícia à cidade do número de vasos que pretendiam cometer a sua barra’". (http://fortalezas.org/. Acesso em: setembro de 2012). 1799:
“O forte desabou de acordo com informação prestada pelo Governador D. Diogo de Souza à Corte: ‘(...) que era de grande utilidade estabelecer solidamente uma boa bateria na restinga de São Marcos em lugar da que há dias passados se
42 abateu com a invernada na barreira, um pouco mais acima’”. (Carta de 26 de Abril de 1799. apud: MARQUES, 1970:283). 1874:
“Em 1874 estando em mau estado de conservação, foi transferido para o Ministério da Agricultura, para servir de posto da Repartição dos Telégrafos Elétricos. Além do farol, e do telégrafo para anunciar a entrada de navios na barra,
era
utilizado,
à
época,
também
como
Quartel”.
(Fonte:
http://maranhaonocongressoslcentrohistorico.blogspot.com.br/p/outrasbelezas.html. Acesso em: 12/03/2013 – 10:27). 1880:
“Pelos Avisos Ministeriais de 13 de Março e de 31 de Julho de 1880 a estrutura, em mau estado de conservação, foi transferida para o Ministério da Agricultura, para servir de posto da Repartição dos Telégrafos Elétricos. Além do farol, e do telégrafo (semáforo, cf. GARRIDO, 1940:38) para anunciar a entrada de navios na barra, era utilizado, à época, também como Quartel”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1885:
“Em 25 de fevereiro deste ano, em substituição ao outro, principiou a funcionar o farol, este com luz branca fixa, produzida pela combustão do óleo mineral. O aparelho era dióptrico de 4º ordem, com plano focal 36,27m acima do nível médio das marés e produz uma luz visível na distância de 15 milhas com tempo claro”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1980:
“Este era o maior forte e todas as suas dependências estavam erguidas, inclusive alguns telhados antigos. Entrou em desuso somente no séc. XIX com a
43 evolução da indústria bélica”. (O Estado do Maranhão, 07 de março de 1988, “Forte pode desabar a qualquer hora”). 1981:
“Prefeito Haroldo Tavares sonhou com o projeto de fazer das ruínas de São Marcos, um hotel para turistas, conservando toda sua construção primitiva”. (Posição, São Luis, 04 de outubro de 1981). 1983:
“Farol de São Marcos está desmoronando. ‘Quem ainda não conhece estas ruínas, que trate de conhecê-las antes que desapareça’. Eduardo Jesus (costureiro, antigo frequentador do forte)”. (O Debate, São Luis, 05 de outubro de 1983).
“Segundo Ivan Sarney, a única alternativa seria a construção de um muro de arrimo para conter a erosão, o que, para ele, não tem sentido, pois seria um projeto de custo altíssimo e que serviria apenas para proteger algumas paredes que não refletem mais a forma original do forte. ‘A tendência deste monumento é desparecer, o que a SPHAN pode fazer é fotografar e registrar o que ainda resta da fortaleza’”. (O Estado do Maranhão, São Luis, 20 de novembro de 1983). 1983:
“Quase todo o Forte já havia desmoronado e ludoviscenses tal como relata o costureiro Eduardo de Jesus mostravam-se decepcionados: ‘Quem ainda não conhece estas ruínas, que trate de conhecê-las antes que desapareça’”. (jornal O Debate, São Luís, 5 de outubro de 1983) 1985:
“Construído pelos portugueses em metade do sec. XVIII foi ali erguido em função da privilegiada altitude do local. Situado na colina de São Marcos, a mais de 20m a cima do nível do mar. ‘É evidente que, quando o estado não se dispõe a cuidar dos bens que são patrimônio, seus e do povo, acaba por perdê-los’. Ivan Sarney” (O Estado do Maranhão, 07 de julho de 1985, “Forte de São Marcos está abandonado”).
44 6.7 Forte de São José de Ribamar
“D. Francisco Manuel da Câmara, não sabia o que devia fazer quando se receou uma invasão francesa. Imaginou mesmo construir um forte no largo onde está a ermida de São José de Ribamar. Para isso mandou tirar as melhores peças que havia no forte de São Luis e transportá-las para lá com muito custo em carros puxados por juntas de boi. O coronel agregado ao Regimento de 1ª linha, João Manuel de Macedo e Brito fez-lhe ver a impossibilidade e a imprestabilidade de tal edificação. Ordenou que fossem as peças levadas, ainda com mais custo, visto terem de ir por terra e por mar, para o forte de São Francisco. Aí chegados se fez a faxina e outros reparos militares, porém ficaram sem uso, pois não se acabou a bateria onde deviam ser assentadas”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1839
“Algumas peças ficaram ao lado da ermida de São José, onde o cons. Manuel Felizardo, como presidente da província, quis aproveita-las por ocasião da revolta do Balaio”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1850
“Ainda existiam ao lado direito da igreja umas peças de artilharia levadas para aí no tempo da revolução do Balaio”. (MARQUES, Cesar Augusto. 1826-1900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008). 1876
“As peças foram vistas ao redor do cruzeiro”. (MARQUES, Cesar Augusto. 18261900. Dicionário histórico e geográfico do MA. Notas e apuração textual de Jomar Moraes – 3º Ed. – São Luis: Edições AML, 2008).
45
“O Forte de Itapary constituiu-se em uma estrutura de campanha, erguida a partir de 1613 sob a invocação de São José, por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, conforme o próprio descreve no Sumário do que fez nestas terras do Brasil, escrito no Fort Saint Louis, datado de 29/dez/1614” (MARQUES, 1970:285).
6.8
“Teria sido artilhado com duas peças”. (BARRETTO, 1958:77). Fortaleza de Santa Maria de Guaxenduba
O Forte de Santa Maria de Guaxenduba, hoje desaparecido, estava localizado a nordeste da ilha de São Luís, na baía de São José, à margem direita da foz do rio Munim, na vila velha do Icatú (atual cidade de Icatú), no litoral do Estado do Maranhão. (Site: http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=141. Acesso em: 12/04/2013). 1580 – 1640: Temos como contexto a União Ibérica e o aumento da presença francesa na costa do Maranhão. (Site : http:// fortalezas.org/ Acesso em: 12/04/2013). 1614: Em resposta à grande presença de franceses no Maranhão, os espanhóis enviaram uma expedição composta por quatro navios de guerra e 150 soldados reforçados por índios flecheiros, sob o comando do Capitão-mor Jerônimo de Albuquerque. As forças portuguesas acamparam em Guaxenduba, diante da posição francesa no Forte de Itapary, onde ergueram uma defesa com traça do Engenheiro-mor do Estado do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita, "que depois de haver acabado com grande louvor a Fortaleza da Lajem do Recife, se ofereceu para acompanhar Jerônimo de Albuquerque." (MARQUES, 1970: p. 280). 7
FOLDER Em anexo, segue o Folder proposto. Vale ressaltar que apenas os fortes
remanescentes, ainda que em ruínas, estão presentes na mesma.
46 CONCLUSÃO Conclui-se então que a pesquisa: “Arquitetura Militar no Maranhão por meio de suas fortificações”, apresenta grande importância histórica, dada a necessidade de sistematização de informações sobre as fortificações do Maranhão, bem como o resultado desta será também de grande importância cultural. Haja visto que o material produzido subsidiará possíveis projetos de restauração desses fortes, podendo incluílos em um roteiro turístico no estado, sem contar na geração de emprego e renda para as cidades que inseridas nos trajetos. O projeto realizado conseguiu cumprir seus objetivos dentro dos prazos estipulados, apresentando bons resultados e, assim, com este conjunto de conhecimentos pretendemos divulgar a sociedade a Arquitetura Militar no Maranhão de forma sistematizada e didaticamente apresentada.
47 REFERÊNCIAS Livros BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368p. BARLÉU, Gaspar. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1974. 418 p. il. BRASIL. Ministério do Interior Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luis – MA, 1979, 324p., ilustrado, 30 cm. BRASIL. Prefeitura de São Luis. São Luis Ilha do Maranhão e Alcântara, Guia de Arquitetura e Paisagem. São Luis – MA, 2008,444p., ilustrado. GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940. MARQUES, César Augusto. Dicionário Histórico Geográfico da Província do Maranhão. (3ª ed.). Rio de Janeiro: Cia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1970. 683 p. MARQUES, César Augusto. História da Missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e suas circunvizinhanças pelo padre Cláudio d'Abbeville. Maranhão: Typ. do Frias. 1874. MORAES, Jomar. Guia de São Luis do Maranhão (2a. ed) – São Luis: Legenda, 1995.
SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140. Jornais “Começa a restauração do Forte Santo Antônio”. O Imparcial. São Luis – MA. S/ data. Posição. São Luis – MA. 04 out. 1981. Jornal de Hoje. São Luis – MA. 05 nov.1982. Jornal de Hoje. São Luis – MA. 08 nov. 1982. Jornal O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 20 mai. 1983.
48 O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 06 jul. 1983. O Debate. São Luis – MA. 5 out. 1983. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 20 nov. 1983. “Começa a restauração do Forte Santo Antônio”. O Imparcial. São Luis – MA. 05 fev. 1984. “Obras do forte estão paralisadas”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 24 agst. 1984. “Obras paralisadas”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 29 mai. 1985. “Forte de São Marcos está abandonado”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 07 jul. 1985. Jornal de Hoje. São Luis – MA. 23 agst. 1985. Jornal de Hoje. São Luis – MA. 18 jan. 1986. O Imparcial. Ano I. Nº 06. São Luis – MA, nov. 1986. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 26 jan. 1987. “São Luis ganhará um novo museu”. O Impacto. Nº 16, São Luis – MA; jun. 1987. O Imparcial. São Luis – MA. 17 mai. 1987. “Forte pode desabar a qualquer hora”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 07 março 1988. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 18 mai. 1989. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 29 out. 1989. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 24 nov. 1991. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 19 jul. 1998 “Denunciado desvio de canhões”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 13 mai. 2000. “Muralhas da capital são restauradas”. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 14 março 2004. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 14 março 2004. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 06 jun. 2004. O Estado do Maranhão. São Luis – MA. 19 jun. 2004.
49 Artigos Da Cultura. Artigo sobre Frias de Mesquita na revista (2005). <http://pt.wikipedia.org>. Acesso: 25 de janeiro de 2013. Revista AU - Arquitetura e Urbanismo. Artigo sobre o restauro do Palácio dos Leões. <http://pt.wikipedia.org>. Acesso: 25 de janeiro de 2013. Sites Exército Brasileiro. Disponível em: www.exercito.gov.br/. Acessado em: 2012. Fortificações. Mundo. Disponível em: http://fortalezas.org/ Acessado em: dezembro, 2012.