JUVENTUDE_ANTICAPITALISTA
“Ainda vão me matar numa rua. Quando descobrirem, principalmente, que faço parte dessa gente que pensa que a rua é a parte principal da cidade.” Paulo Leminski
_QUEM SOMOS? São tempos de ousadia. São tempos em que se acomodar frente às desilusões não é mais uma opção. São tempos, enfim, em que sonhar com o novo nos é mais uma vez permitido! E é justamente nesse período, de ousadia e de esperança, que o movimento Rua-Juventude Anticapitalista vem a se apresentar, pela primeira vez, pro Congresso de Estudantes da UFC. Somos um movimento nacional que nasceu no início desse ano com o objetivo de reunir juventudes que se indignam contra uma realidade social injusta que nos oprime tanto nas periferias das cidades quanto nas Universidades. Construímos um movimento estudantil combativo às políticas do Governo Federal, compondo a Oposição de Esquerda da UNE e lutando por uma educação crítica e emancipatória! Convidamos vocês a nos conhecerem e a lutarem conosco por uma sociedade anticapitalista, feminista, anti-racista e anti-homofóbica. Convidamos a todxs a estarem conosco na RUA!
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_UMA RAZÃO A MAIS PARA SER ANTICAPITALISTA! “Do outro lado, a força, a luta, e a coragem pra chegar no fim.”
(Teatro Mágico)
Não nos limitamos a pensar a juventude em apenas uma esfera social. Nossa compreensão de militância busca romper os muros sociais que são impostos. Portanto, para iniciarmos a nossa tese ao IX Congresso de Estudantes da UFC, avaliamos como importante fazermos um recorte histórico desse momento. Este Congresso é o primeiro depois das chamadas Jornadas de Junho de 2013. O seu tema não foi escolhido ao acaso: há mais de 20 anos (desde o Fora Collor), o Brasil não passava por tão intenso processo de mobilização social. Essa constatação nos obriga a derrubar os muros da Universidade e compreendermos a realidade social que não está apartada do que acontece dentro desses “muros”. A primeira metade da década atual sucede a maior crise do capitalismo após a Grande Depressão de 1929, a crise de 2008. Esta crise, assim como todas as que ocorrem numa sociedade capitalista, abre perspectivas políticas tanto para a direita quanto para a esquerda. Nesse sentido, surgem as já conhecidas medidas de austeridade: redução de gastos em áreas sociais e corte de direitos da classe trabalhadora e da juventude. A taxa de desemprego entre jovens na Espanha e na Grécia, por exemplo, subiu a taxas estrondosas em apenas três anos (20 a 45% no primeiro; 23 a 38% no segundo). E você, estudante, pode se perguntar: e o que isso interfere em minha vida prática? No Brasil, a crise que foi anunciada como “apenas uma marola” nos atingiu em cheio. Apostando no incentivo ao consumo, o Governo Federal pretendia continuar com a conciliação que implementava: lucro para a burguesia e relativo poder de compra para a classe trabalhadora. Entretanto, esse modelo econômico (chamado “neodesenvolvimentismo”) mostrou falhas quando aplicado em um contexto de crise do capital. O ano de 2012 já nos alertou para o que viria a acontecer no ano seguinte. Deparamo-nos com uma das maiores greves das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do Brasil. O total de 873 greves no serviço público federal que
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foram deflagradas, maior número desde 1996, nos apontava que havia algo instável no “pacto de classes”. Essa movimentação ocorreu em um cenário político polarizado: os chamados megaeventos e megaobras despertaram a atenção da sociedade sobre um modelo de civilização predador que remove famílias em prol de um estádio de futebol e que desaloja comunidades indígenas em prol de barragens e do agronegócio. Junho de 2013 foi uma enorme surpresa, porém compreensível, quando analisamos o cenário político-social do país. O neodesenvolvimentismo implementado pelo PT, simbolizado pela Copa do Mundo, acendeu a fagulha de centenas de contradições: mais de 150.000 pessoas removidas em um país com enorme déficit habitacional; aumento da passagem do ônibus sendo esse serviço prestado de maneira péssima; o aumento percentual dos assassinatos dos indígenas em 269% durante os governos petistas convivendo com incentivo ao agronegócio; etc. A insatisfação generalizada, entretanto, apontou para demandas concretas, abrindo janelas, novamente, tanto para a esquerda quanto para a direita. As greves de 2014 deram sinais de que a movimentação existiu para o lado esquerdo da sociedade, principalmente a dos garis no Rio de Janeiro e as dos setores de transporte, tanto metroviários quanto rodoviários. Entretanto, devemos ressaltar as manifestações de rua promovidas por setores conservadores da sociedade em referência à “Revolução de 1964”, assim como o avanço do discurso de ódio que se materializam em frias estatísticas: 80% da morte de negrxs estão atreladas ao racismo; crescimento de 49% no índice de morte de mulheres por falta de atendimento médico após abortos clandestinos; morte de um homossexual a cada 28 horas. A classe trabalhadora foi às ruas nesse último período e protagonizando um dos maiores momentos de movimentação social no Brasil, alertando para o esgotamento do modelo econômico e político dos governos petistas. Por outro lado, a direita organizada dá sinais de renascimento não tendo mais vergonha de proferir seus discursos de ódio em meios públicos. Nós, do Movimento RUA, portanto, convocamos as juventudes indignadas a fortalecerem o campo da esquerda. É só por meio da organização coletiva e da unidade dxs lutadorxs sociais que poderemos transformar a realidade social e construirmos um novo tipo de sociedade!
_IRREDUTÍVEIS, INTRANSIGENTES, RESISTENTES DO TEMPO PRESENTE! “Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.” (Paulo Freire) A educação é um espaço de convite às construções coletivas. Foi nesse sentido que nós do RUA em agosto de 2014 construímos o Encontro Nacional de Educação (ENE) no Rio de Janeiro. O desafio foi fazer um diagnóstico da educação no Brasil para fortalecer a unidade na luta por um projeto de educação pública, gratuita, emancipatória e de qualidade, pois com a transformação de importantes instâncias sociais em extensões do governo que implementaram reformas privatizando e precarizando a educação, a fragmentação dos grupos de resistência torna-se cada vez mais danosa. Um exemplo dos resultados dessa desarticulação foi a aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE) que além de retroceder na implementação imediata de 10% do PIB para uma Educação Pública, veio estabelecer subsídios para que o capital privado participasse das verbas educacionais. Além de corroborar com a lógica do REUNI, que prometeu uma ampliação de vagas, mas que, em contrapartida, abriu as portas da universidade para o investimento privado, concedendo poder de decisão a estes, e, ao mesmo tempo, ampliando vagas sem pensar: nos professores, nas salas, nos instrumentos e campos de prática e nem mesmo na permanência e na assistência dos estudantes. A prova do fracasso desse modelo expansivo incoerente e irresponsável, foi a maior greve ocorrida em 2012, onde 76 IFES pararam pelos servidores, professores e estudantes insatisfeitos com as condições de ensino e trabalho. Um novo modelo social de educação estava se desenhando, sendo pensada para além de uma prestação de serviço público e o Movimento Estudantil (M.E) percebeu a necessidade de reinventar-se. Foi nesse contexto que os jovens que ocuparam as RUAS do Brasil em 2013 também pautaram a educação, foi por isso que o RUA nasceu, defendendo que esse M.E também precisava ser pensado para além da Universidade.
“Numa época em que corre o sangue Em que o arbitrário tem força de lei, _AS Em que a humanidade se desumaniza Não digam nunca: Isso é natural A fim de que nada passe por imutável." (Bertolt Brecht) O RUA propõe uma educação aberta, ampla, construída em sua totalidade, em suas várias instâncias e com seus vários sujeitos. Uma educação encantadora, mas combativa, ousada e que busca a coletividade. É nesse sentido que construímos uma educação pautada por nós estudantes que, como você, vivenciamos a universidade, que a percebemos maior que nossas salas, pautada por nós, seus sujeitos. Isto é o que norteia o nosso Movimento Estudantil. Este movimento tem vários espaços, gerando, a necessidade de disputarmos as instâncias que orientam nossas lutas. Nacionalmente, citamos a União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade que agrupa milhares de estudantes, compreendemos que hoje a direção desta entidade legitima o modelo de educação que negamos acima, portanto, compomos a Oposição de Esquerda (OE), disputando os rumos da entidade e a consciência dos participantes de seus encontros. Nossa visão nacional também está atrelada à construção de uma realidade local. Por isso acreditamos ser importante a disputa das entidades estudantis de base que têm o potencial de impulsionar a organização do movimento, como o DCE e os CA’s/DA’s. Compomos a gestão do DCE-UFC “Amanhã vai ser Maior!” e fortalecemos as entidades representativas de vários cursos. A vitória da esquerda no DCE representa um fato histórico para o movimento de educação na UFC, visto que, as três entidades que compõem a Universidade (DCE, SINTUFCE e ADUFC)
ROSAS NÃO CHORAM, ELAS LUTAM.
dialogam em torno de um projeto de UFC democrática, pública e que sirva a classe trabalhadora. A gestão que construímos vem propondo isso em diversos processos de luta em conjunto com os demais CA’s e DA’s. Estamos travando uma batalha contra a direção do Centro de Humanidades pela desburocratização dos espaços da Universidade, levado a uma ocupação da reunião de Centro e a realização de uma Calourada. Desde o início da gestão, apontamos como prioridade a luta pela assistência estudantil, materializando-se na conquista do “auxílio moradia” para aquelxs que não foram aprovados no Programa de Residência Universitária, o Auxílio Creche garantido a todas as mães e pais universitários da UFC com crianças de 02 a 05 anos de idade, o Auxílio Emergencial que pode ser acessado por toda a comunidade estudantil e ainda a luta pelo aumento da quantidade de comida nos R.U’s via “catracaço”. Por último, convidamos xs estudantes da Universidade a se somarem na construção dos Encontros de Mulheres e Encontro de estudantes Negrxs, Africanos e Cotistas.
O RUA Juventude Anticapitalista compreende a luta das opressões como estratégica na superação da ordem capitalista, apontando a necessidade de organização dos sujeitos oprimidos da Universidade em torno de outra perspectiva de vida!
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_A NOSSA VITÓRIA NÃO SERÁ POR ACIDENTE “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância!” (S. Beauvoir)
Dentro da nossa sociedade capitalista, as opressões (racismo, machismo e homofobia) são mecanismos de dominação e exploração, que sustentam a fragmentação e exploração da classe trabalhadora. Por isso estamos diariamente construindo a luta contra qualquer tipo de opressão.
“E a gente vai à luta E conhece a dor Consideramos justa Toda forma de amor”. (Lulu Santos)
_JOÃO DONNATI, PRESENTE!
A cada 28h uma pessoa morre vítima de LGBTfobia – sendo a maioria jovens entre 15 e 19 anos. Na mídia nós, LGBTs, somos sempre retratados como personagens cômicos em esteriótipos degradantes. O capital também se apropria do patriarcado e da LGBTfobia, dando sentido a relações de poder, para nos transformar em mão de obra barata. Na universidade a cena não muda, na UFC, por exemplo, não existe nenhuma política de assistência que vise a comunidade LGBT, e é, na maioria das vezes, um espaço extremamente opressor. A ofensiva conservadora na sociedade cresce e incentiva crimes de ódio como o ocorrido com o jovem de 18 ano João Donati, assassinado de forma brutal em Florianópolis, e é necessário que nós estejamos munidos para darmos respostas a essa ofensiva: é só através da relação efetiva entre a teoria e a prática que conseguiremos combater a LGBTfobia e romper com a heteronormatividade. Nesse sentido, a medida mais próxima nesta luta seria tornar lei a PL122 que criminaliza a LGBTfobia. Por muito tempo o movimento estudantil secundarizou o debate sobre a questão LGBTT, mas nós, Movimento RUA – Juventude Anticapitalista -, acreditamos que esta pauta não pode ser secundarizada, o que causa dor a um de nós causa dor a todos nós e deve ser combatido! Porque toda forma de amar é amor! Porque intolerável é não amar!
_POR NÓS, PELAS OUTRAS, POR MIM! “É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.” (Cora Coralina) O papel social historicamente atribuído à mulher sempre pautou-se por sua reserva ao espaço do lar, as disparidades de salário, e a violência física e simbólica a que é submetida todos os dias, estes são apenas alguns exemplos da real condição feminina frente às contradições da sociedade capitalista e patriarcal. O fato de termos uma mulher na presidência só nos mostra o quanto ainda temos que avançar, afinal pouco mudou a postura do governo federal em relação às políticas que atingem diretamente as mulheres. Ainda não temos direito ao aborto legal, o que mata milhares de mulheres por ano, e o grande corte de verbas para as áreas sociais afetou de maneira ainda mais profunda as mulheres trabalhadoras que dependem da saúde, da educação, da moradia, e do transporte público. Além disso, fomos diretamente atingidas pela realização dos megaeventos no Brasil, que agravou a situação da exploração sexual. Na universidade, somos a maior parcela do corpo estudantil e as mais afetadas pela falta de estrutura e política de assistência e permanência estudantil. Somos recebidas com trotes machistas, já naturalizados, as calouradas reproduzem a lógica da objetificação dos nossos corpos através de músicas opressoras, estamos sujeitas a estupros no campus, palestras machistas, assédio de professores e desqualificação acadêmica, pelo simples fato de sermos mulheres, além de ser importante ressaltar que as mulheres negras estão sim na universidade apesar de serem quase invisíveis dentro dela, são poucas as estudantes mulheres negras, outras aparecem trabalhando, em sua maioria, nas piores condições e cargos e recebendo os menores salários.
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O machismo é produto de construções sociais que estabelecem uma relação de submissão das mulheres em relação aos homens e nos oprime diariamente, por isso reconhecemos a necessidade concreta de sermos feministas na RUA e utarmos cotidianamente por uma sociedade anti-machista.
_TIRE O SEU RACISMO DO MEU CAMINHO, EU VOU PASSAR COM A MINHA COR. “Mesmo usados, moídos, pilados, Vendidos, trocados, estamos de pé. Meu passado é africano, Teu passado também é.” (Nei Lopes) O racismo nunca deixou de existir no Brasil e no ano de 2014 assistimos nas mídias sociais várias metodologias fracassadas de tentar combatê-lo. E aí nos perguntamos, Por que? Embora tenha sido o Brasil a concentrar mais de 37% dos escravos negros trazidos à América a população brasileira ainda enfrenta uma crise de identidade e auto afirmação quando precisa responder sobre sua origem, sua cor e como se percebe nas instâncias sociais. Restou ao negrx os subúrbios, as favelas, as áreas de risco, os 80% dos crimes fruto de racismo, 20% desses jovens moram em áreas de risco e encontram-se fora da escola e sem perspectiva de ascensão educacional ou social. No ano de 2014 a UFC ampliou para 50% as vagas para cotas sociais e raciais, e por isso precisamos estar preparados, para que esse espaço seja livre de toda e qualquer forma de opressão, para que os estudantes negrxs não só ingressem mas tenham condições de cursar sua graduação com qualidade e chegar a conclui-la. Consideramos essa inserção (ainda que tardia) dxs negrxs na Universidade como uma vitória, tratando-se da conquista do seu espaço acadêmico e visando uma maior, e mais qualificada, abertura do mercado de trabalho para este setor. Nós do RUA combatemos todos os dias o racismo, silencioso ou não, e rompemos com essa falsa ideia de que a opressão racial não existe nos dias de hoje. Somos Anticapitalistas, e ser Contra o Racismo para nós está para além de campanhas publicitárias ou reivindicações midiáticas, trata-se de uma necessidade, trata-se de expormos a beleza da força e da ousadia que nossa juventude assume enquanto prioridade. Reivindicamos a liberdade de nossa cor, nossas expressões, nossos costumes, nossa religião, nossos cabelos e formas, sociedade em que a diversidade de nossa cor seja real viva e celebrada e não descansaremos enquanto as RUAS não forem de fato seguras para os jovens e para todxs de todas as etnias e cores.
_DEIXEM VIVER OS JOVENS!
“Essa tribo é atrasada demais. Eles querem acabar com a violência Mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz.” (Gabriel Pensador) A juventude é um dos setores da sociedade mais visados pelo modo de produção capitalista, seja através da superexploração da sua força de trabalho ou da negação de direitos essenciais para a construção da personalidade. A cultura, por exemplo, sendo um desses direitos, nos é ofertado, atualmente, na forma de mercadoria. O capitalismo neoliberal impõe a nós determinados tipos de cultura: o consumismo nos coloca a ideia mercadológica de vida, privilegiando o “ter” ao “ser”. Como resultado disso, os espaços privados de convivência são valorizados, negligenciando a vivência dos espaços coletivos de vida, como as praças. Estes fatores nos revelam uma sociedade imersa em violência, gerada pela própria juventude e contra ela. Fortaleza, por exemplo, é a capital onde mais se assassinam jovens no Brasil, chegando ao número absoluto de 1294 homicídios em 2012. Este número está diretamente relacionado à “guerra às drogas”, que fruto do proibicionismo, existe em si contra as pessoas, atingindo, prioritariamente, o usuário. Este, não por acaso, possui um perfil específico em sua maioria jovem, negro e residente da periferia. Portanto debatemos juventude de forma conjunta com a desmilitarização da polícia. Dos 4761 homicídios que aconteceram no Rio de Janeiro em 2013, por exemplo, 416 foram registrados como “auto de resistência” pela Polícia Militar. Ou seja, a falida “guerra às drogas” é responsável, em larga escala, pela morte da juventude das periferias. O componente militar da polícia no Brasil é responsável pelo tratamento desumanizante dos trabalhadores de segurança pública, assim como pela ideologia do “combate ao inimigo” que inclusive foi amplamente utilizado nas manifestações de 2013. Se nos falam que vivemos em um “Estado Democrático de Direito”, desmilitarizar a polícia é uma necessidade urgente!
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_VEM PRA RUA! “Você não será ouvinte diante da discussão, não será cogumelo de sombras e bastidores, não será cenário para nossa ação!” (Bertold Brecht) Somos essa Juventude, que combate toda e qualquer forma de opressão, que não se limita a pensar a educação ou a nossa universidade descolada dos demais processos, afinal reivindicamos o internacionalismo. Somos uma Juventude que reivindica a vida das Mulheres, dos Negrxs, dos LGBT’s, dos Jovens. Essas poucas linhas tornam-se limitadas para descrever o que nos move a tomar as RUAS e fazermos dela nosso espaço de luta e construção social. Nos apropriamos por inteiro da liberdade de ser, Venham conosco!
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.” (Che Guevara)
_ASSINATURAS _ Ciências Sociais Karolyne Duarte, Jaci Marques, Germano Correa, Max Well Rodrigues, Walter Mesquita, Luana Carolina Braz, Andrea Apoliano. _ História Marcelo Lima, Luanna Fernandes Amaral, Lucas Pinheiro. _ Letras Roberta Dominici, Honório Abreu, Brenda Louise Lessa, Joel Gomes. _ Pedagogia Marta Brizeno, Ana Carolina Sales, Lo-Ruama Amaro. _ Direito Hugo Dantas, Higor Rodrigues, Cecília Paiva Sousa. _Enfermagem Ingrid Nunes _ Administração Lara Costa _ Psicologia Júlia Dias _ Arquitetura e Urbanismo Ana Bárbara Xavier, Janaína de Brito. _ Biblioteconomia Raylsson Almeida, Renata Sampaio _ Agronomia Clemilton Rodrigues _ Geografia Rafael Valente, Angeline Carolino. _Design de Moda Camille Barbosa _ Mestrado em Direito Julianne Melo _ Mestrado em Filosofia Andrea Furtado
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_CONTATOS