Jornal Brasil da Fundação Rotária Informativo da Coordenação das Zonas 22 A, 22 B e 23 A
Ano I - Nº 03 - Setembro de 2010
Queridos amigos, Recebi diversas cartas em resposta à minha comunicação dos governadores de distrito Shehzad e Sayed. Eu sou grato a eles por terem desprendido tempo para escrever para mim mesmo no meio de uma terrível calamidade que tomou conta não apenas os distritos respectivos, mas todo o país. Agora eu recebi uma atualização da situação do PDG Faiz Kidwai e sou grato a Faiz por compartilhar as informações comigo. Nossos corações vão para o povo do Paquistão que enfrentam uma catástrofe sem precedentes. O Paquistão vem enfrentando muitos problemas e esse desastre natural contribui mais ainda para a miséria. Os problemas não vêm sozinhos, mas quando o fazem, a grandeza torna-se insuportável. E, no entanto, é num momento como este que a força real da humanidade é testada. Em um momento como este a oportunidade é criada com as novas amizades construídas recebendo e sofrimentos são convertidos. Compreendo perfeitamente que os Rotarianos do Paquistão devem ser profundamente envolvidos e empenhados no trabalho de alívio imediato e reabilitação. Nesta fase, a ajuda e o apoio da ShelterBox Trust, uma organização do Reino Unido fez um trabalho notável ao se aproximarem das vítimas, e tem demonstrado sua capacidade de resposta rápida. Rotary tem orgulho de ter essa ligação com a organização ShelterBox. Tempo virá logo para a fase de reconstrução. Neste processo, o Rotary pode desempenhar um papel muito significativo. Já vi isso acontecer no terremoto ou tsunami Gujarat. Com a solidariedade, empenho, dedicação e sinceridade, se a liderança em Rotary no Paquistão construir a entidade, que terá a confiança da comunidade e da nação, e ele vai realmente ser capaz de proporcionar. E neste processo de liderança o Rotary do Paquistão e os membros irão encontrar-se sozinho, mas não totalmente se não houver suporte do mundo rotário. Caros amigos, o que eu estou falando é a filosofia simples, mas se você encontrar algum consolo nestas palavras, nós podemos torná-las reais por ação. Eu não sei o que posso fazer, mas se você tiver qualquer solicitação ou necessidade, deixe-me saber e eu vou fazer o melhor que posso. Por favor, não se sentem hesitantes em perguntar. Saudações e abraço, Rajendra Saboo Presidente R.I. 1991-92
Vistos para participantes do IGE O Rotary patrocina anualmente dezenas de grupos de profissionais para participação do Intercâmbio de Grupos de Estudos no Brasil. Não muito raro, temos tido problemas de concessão de vistos para os estrangeiros virem para o Brasil. Em recente reunião que tivemos com o Departamento de Imigração do Itamaraty, provocada por uma carta redigida pelo Diretor Antônio Hallage, foi-nos solicitado que tomássemos algumas precauções para evitar este desgaste, uma vez que em muitos consulados brasileiros no exterior trabalham funcionários locais que podem não conhecer o Rotary e aplicam a lei ao pé da letra sem dar chance de reversão no processo de aprovação do visto. Não há na legislação brasileira concernente a este tema um tipo de visto que se adeque ao Intercâmbio de Grupos de Estudos. Existe um tipo de visto, que é regulado pela Resolução Normativa número 49, do Ministério do Trabalho e Emprego, que trata do visto para estudantes de intercâmbio, e um dos pré requisitos é o jovem estar matriculado em uma escola brasileira. Quando nós damos entrada para visto como Intercâmbio de Grupos de Estudos, é comum os funcionários dos consulados entenderem que os profissionais não atendam aos pré requisitos do Intercâmbio e por isso os vistos são negados. Se for pedido visto para profissionais, o consulado pode entender que para os profissionais virem para o Brasil, deve-se haver a anuência das entidades de classe brasileiras para o exercício da profissão no Brasil, então também os vistos podem ser negados. Foi sugerido pela Divisão de Imigração do Itamaraty que devemos instruir os Distritos estrangeiros a fazerem o pedido de vistos de Turista, e deve ser encaminhada junto ao pedido de visto uma carta explicando como funciona o Programa. Deve ser enfatizado qeu, apesar do nome do nosso programa ser Intercâmbio de Grupos de Estudos, na realidade se trata de um intercâmbio de profissionais, e que não vêm para o Brasil para exercer suas profissões, mas para intercâmbio de conhecimento profissional e para atender aos objetivos de Rotary de promoção da paz e boa vontade entre os povos. Além disso, deve ser explicitado que as despesas de passagem são custeadas pela Fundação Rotária e que as despesas no Brasil são custeadas pelos rotarianos locais. Esta carta deve ser redigida em português e em inglês. Se mesmo assim, tiverem problemas na concessão do visto, não hesitem em nos procurar através do contato abaixo: Luiz Gustavo Kuster Prado EGD 2006-2007 – Distrito 4530 Brasília-DF gustavo@infinitaeng.com.br
EDITORIAL Este mês de setembro foi dedicado principalmente às orientações passadas por ocasião do Instituto Rotary e do Seminário da Fundação Rotária em Santos. Estamos dando uma ênfase especial a ABTRF com informações que julgamos importante para o sucesso contínuo do seu trabalho. Desejamos a todos uma boa leitura.