MODELO AGATHA SENA
Como Ser Modelo
Esteja de acordo com as exigências da indústria
Onde estão os Supermodelos Masculinos
A APOSTA PARA UM VISUAL ELEGANTE E ESTILOSO
SÃO PAULO FASHION WEEK
OCUPA NOVOS ESPAÇOS E PROVOCA REFLEXÕES
Guia de moda masculina: como se vestir bem
EDIÇÃO ESPECIAL
www.primemodelsmagazine.com.br
Ano 08 Edição Especial Outono 2023
OUTONO 2023
Este mês se inicia a primavera e em seguida o verão, que nos reserva dias coloridos e frescos. È hora de livra dos casacos pesados e investir em looks leves arrojados, no editorial “Prime” você irá conferir as novas tendências de moda. .
E em conexão com o mundo fizemos uma pesquisa e obtivemos os nomes das melhores revistas de moda do mundo e suas histórias.
Na matéria especial, mercado da moda para homens e tudo sobre as novidades do SPFW 2022.
Em moda dicas pra homens descolados.
Boa Leitura!
Dinho Assunpção
Editor
Diretor Responsável
Osvaldo Assunção
Publicher
Jander Bastos
Comercial
Luiza Thomazine
Gestão da Marca
Bauhaus Models Management Ltda
Projeto e Desing
Claúdio Takai
Editor/Jornalista
Dinho Assunpção
MTB. 0081553/SP
NOSSA CAPA
AGATHA SENA
PRIME MODELS MAGAZINE é uma publicação da BAUHAUS MODELS MANAGEMENT LTDA-ME Tels.: (11) 98374-2966. A BAUHAUS MODELS MANAGEMENT LTDA-ME. não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos de seus colunistas. É terminantemente proibida qualquer forma de reprodução do conteúdo – textos, fotos, ilustrações – desta publicação sem a prévia e devida autorização dos editores. Nenhuma pessoa está autorizada a retirar qualquer tipo de material em nome da PRIME MODELS MAGAZINE Em caso de necessidade, o portador deverá ter em mãos carta assinada pelo diretor ou publisher.
Como Ser Modelo (Artigo Para Homens)
Ingressar na carreira de modelo não vai magicamente lhe garantir passe livre para as melhores festas da cidade. Além de trabalharem duro e enfrentarem longas jornadas, modelos masculinos costumam receber muito pouco. Isso posto, chegar ao topo da carreira dos manequins é um pouco mais fácil para homens do que para mulheres, já que eles não têm de enfrentar os rígidos padrões da indústria da moda feminina e possuem uma vida útil maior — alguns profissionais conseguem trabalhar até os 50 anos. Se você quer saber por onde começar neste ramo, siga as instruções abaixo.
Expondo seu trabalho
Esteja de acordo com as exigências da indústria. Ainda que o mercado seja mais tolerante com a figura masculina do que com a feminina, há certos padrões que um modelo precisa obedecer. Se você não se encaixa em todos os requisitos listados abaixo, não desanime: se seu visual for marcante, você conseguirá encontrar trabalho, mesmo que sua altura ou peso não sejam ideais. Antes de tentar ingressar na carreira de modelo, determine se você tem as características a seguir:[1]
• O mercado costuma exigir uma altura entre 1,80 m e 1,90 m.
• Ao contrário do que ocorre com modelos mulheres, que começam a ser desprezadas pelo mercado aos 25 anos, os homens conseguem encontrar trabalho até aproximadamente 50 anos.
• Dos 15 aos 25 anos, o modelo masculino atende o segmento “jovem”.
• Dos 25 aos 35, o segmento “adulto”.
• É comum que os modelos tenham entre 63 Kg e 75 Kg de peso, mas esse número pode variar de acordo com o Índice de Massa Corporal.
• A medida ideal da cintura está entre os 60 cm e os 65 cm; o quadril não deve ultrapassar os 90 cm.
• Na moda, costuma-se evitar homens muito peludos na região do peito e dos braços. Se é este seu caso, depile-se antes de tentar encontrar seu lugar nesse ramo.
Decida em que área da carreira de modelo você quer se especializar
A área que você escolher influencia o como será sua busca por trabalho, o tipo de portfólio que terá de apresentar e o modo com que ingressará na carreira. Por exemplo: um modelo de passarela tem de obedecer a um padrão diferente daquele cobrado de um modelo de catálogo (que deve se parecer mais com o “homem normal”). Eis algumas das subdivisões que você pode explorar:
• Na moda popular, os modelos promovem roupas e acessórios.
• Modelos de alta costura colaboram com marcas ou estilistas.
• Modelos de fotografia editorial trabalham em publicações.
• Modelos de passarela participam de desfiles
• “Manequins vivos” promovem trajes em festas de moda e butiques.
• Modelos de fotografia publicitária figuram em anúncios divulgados em revistas, jornais, outdoors e em outros veículos da mídia digital/impressa.
• Modelos de catálogo são fotografados para catálogos.
• Modelos promocionais trabalham em convenções e eventos.
• Alguns modelos são especializados em determinadas partes do corpo: mãos, pernas, pescoço, cabelo, pés etc.
• Modelos de personagens são contratados para retratar pessoas comuns.
• E na “fotografia glamour” a figura e o corpo do modelo são mais valorizados do que um produto. Aumente sua exposição.
Você pode ir direto para o próximo passo e assinar um contrato com um agente, se quiser, mas não há mal algum em tentar ganhar alguma relevância e experiência na área — isso lhe dará a vantagem ao negociar com agências. Tente conseguir trabalhos em anúncios locais, programas de TV, revistas, e talvez até desfiles. Numa dessas ocasiões, você pode cair nas graças de pessoas importantes no mercado de moda sem precisar ser da intermediação de um agente.
• No entanto, você não deve aceitar qualquer trabalho que aparecer na frente. Um dos segredos para avançar na carreira de modelo é uma imagem impecável, logo não se sujeite a nada abaixo do seu nível, que seja executado por fotógrafos não profissionais, que destoe do seu portfólio etc.
• A não ser que diante de um bom cachê, jamais aceite ser fotografado sem cueca. No início da carreira, você vai receber convites para fotografias de nu (frontal ou moderado) sem nenhum pagamento exceto a promessa de que o trabalho lhe renderá uma boa exposição — fuja deles como o diabo foge da cruz. Se participar de ensaios nus, trabalhe apenas com empresas profissionais, renomadas e estáveis, e sempre a troco de um cachê. Se você posar nu para um fotógrafo desconhecido, só Deus sabe onde suas fotos vão parar.
Como Ser Modelo (Artigo Para Homens)
Pose para fotógrafos profissionais
Seu portfólio será melhorado depois que você assinar seu primeiro contrato com uma agência, mas aparecer em fotografias de boa qualidade antes disso vai lhe conferir um ar competente. Além do quê, você vai ter um bom material para mostrar caso seja descoberto por algum caça-talentos. Evite posar para fotógrafos que não tenham bom equipamento ou que só tenham experiência em álbuns de casamento ou de formatura. Se você quer se destacar dos seus competidores, precisa trabalhar com um fotógrafo acima da média.
• Debata com o fotógrafo ou com a companhia que te contratou a que serão destinadas as fotografias em que você aparece. A depender do uso que elas terão, você terá de assinar um termo para autorizar o uso de sua imagem.
• Não perca tempo com fotógrafos especializados em retratos. Você quer imagens dignas de um bom portfólio, não tirar uma foto para a carteira de motorista.
• No entanto, você deve ter uma foto frontal de rosto e várias fotos de corpo inteiro.
• Os seus contratantes precisam saber que tipo de corpo você tem — inclua no seu portfólio algumas imagens de corpo inteiro em que você veste apenas uma camiseta sem mangas e cueca ou shorts.
• Tenha pelo menos uma foto em roupas casuais e uma em trajes corporativos ou de terno.
• Providencie fotografias em preto e branco e coloridas.
Previna-se contra as fraudes
Infelizmente, você será apresentado a elas em boa parte das agências de modelo e em todos os estágios da sua carreira — tome cuidado com fotógrafos amadores se passando por profissionais e com agentes falsos ou sem bons contatos. Suspeite de todos os profissionais ou empresas que apresentarem alguma das características a seguir:[2]
• Fotógrafos que cobram preços absurdos para compor seu portfólio. Assim que você for contratado por uma agência, vai poder completar seu portfólio, portanto evite aqueles que cobram milhares de reais para montar um, alegando que essa é a única forma de se obter um agente.
• Agências que cobram taxas iniciais exorbitantes. Se for cobrado de você um preço alto para fazer parte da carteira de modelos de uma agência ou para criar seu portfólio, fuja. O agente só deve obter lucro depois de conseguir trabalho para você, de cujo pagamento ele receberá uma comissão. Tais agências costumam ser novas no mercado e não ter uma carteira significativa de clientes ou de conexões necessárias para encontrar trabalhos para seus modelos.
• Escolas caras de preparação para modelos. Lembre-se de que não existem escolas para modelos com certificado de qualidade. É óbvio que lá você vai ser instruído a caminhar, posar e controlar a expressão facial com mais profissionalismo, mas você pode encontrar dicas até mais úteis sobre esses temas na internet ou em livros. Alguns cursos até prometem ajudar seus formandos a encontrar trabalho, mas não se matricule a não ser que eles possam provar que já ajudaram outros alunos no passado.
• Pessoas que entram em contato com você sem motivo. É claro que existem histórias de modelos de sucesso que, quando ainda eram anônimos, foram abordados em eventos ou em boates por um estranho dizendo que eles tinham “a cara da moda”. A maioria das vezes, no entanto, esses estranhos são apenas golpistas tentando te lisonjear para tirar alguma vantagem de você.[3] Se a pessoa adotar uma postura evasiva quando você mencionar o pagamento, pare de manter contato com ela. Se, no entanto, ela provar que tem contatos no mercado de moda, este é seu dia de sorte.
• Pessoas que oferecem dinheiro em troca de informações pessoais na internet. Evite os sites (Model Mayhem, por exemplo) que oferecem um pagamento para obter os números do seu cartão de crédito e outros dados pessoais. Isso fará de você um alvo fácil para o roubo de identidade.
Considere a possibilidade de se mudar para uma cidade grande
É impossível apostar suas fichas na carreira de modelo se você continua a morar numa cidade com apenas dois semáforos. Vá para os lugares que oferecem as melhores oportunidades aos modelos: Nova York, Los Angeles, Londres, Milão ou Paris. Em outras cidades, como Miami ou Chicago (e São Paulo, para os residentes do Brasil), também é possível encontrar trabalhos menores. Mas, se você não pode arcar com os custos da mudança neste momento, não desanime; você pode procurar trabalhos na sua região ou entrar em contato com grandes agências via telefone e internet (retomaremos o assunto mais adiante).
Considere a possibilidade de se mudar para uma cidade grande
É impossível apostar suas fichas na carreira de modelo se você continua a morar numa cidade com apenas dois semáforos. Vá para os lugares que oferecem as melhores oportunidades aos modelos: Nova York, Los Angeles, Londres, Milão ou Paris. Em outras cidades, como Miami ou Chicago (e São Paulo, para os residentes do Brasil), também é possível encontrar trabalhos menores. Mas, se você não pode arcar com os custos da mudança neste momento, não desanime; você pode procurar trabalhos na sua região ou entrar em contato com grandes agências via telefone e internet (retomaremos o assunto mais adiante).
Como Ser Modelo (Artigo Para Homens)
Assinando o contrato com um agente
Compareça às agências em dias de seleções e testes abertos ao público. Em tais eventos, qualquer modelo pode tentar a sorte diante de uma banca avaliadora. Você terá de aguardar na fila com outros modelos até ser chamado para uma sala em que agentes determinarão se você possui os atributos que eles procuram. Na maioria das vezes, você esperará por horas e o teste durará menos do que um minuto — isso pode ser frustrante, mas é o que você precisa enfrentar se quiser ascender neste campo.[4]
Compareça a um teste itinerante. Algumas agências enviam olheiros a cidades pequenas à procura de modelos. Já que tais viagens geram custos, cada candidato precisa pagar uma pequena taxa de inscrição — algo perto dos R$ 75,00. Essa é uma ótima opção para aqueles que vivem em cidades pequenas, onde o mercado de moda não costuma ser tão grande. Assim como nos testes mencionados acima, suas chances não são tão grandes, mas é possível que você obtenha contatos importantes durante o evento.
Se inscreva numa competição. Embora a chance de vitória seja pequena, ela poderia significar um impulso e tanto na sua carreira. Participe apenas de competições reconhecidas e organizadas por empresas de renome e cuja taxa de inscrição não seja abusiva. Se vencer, a depender do tamanho do evento, você pode até ser contratado por uma agência; mas, ainda que não vença, só o fato de participar já contribui para a sua exposição.
• Antes de se inscrever, leia o regulamento. Provavelmente será obrigatório apresentar à comissão algumas fotografias suas.
• Visite convenções de modelos. Além de obter uma bela exposição, você vai ser apresentado a modelos profissionais e agentes. Infelizmente, os ingressos para uma feira desse tipo são normalmente bem caros (de R$ 600,00 a R$ 12.000,00). Portanto, se você fizer esse investimento, tire dele o máximo proveito: aja sempre de modo profissional e procure conhecer o maior número de pessoas possível. Entre em contato com agências sem um intermediário. Você ouviu direito: uma das formas de ser contratado por uma agência é procurá-la sozinho. Descubra na internet quais são as melhores agências do mercado — Elite Model e Major Model Management, por exemplo (ambas empresas são americanas, mas possuem sedes no Brasil) — e o endereço de e-mail de cada uma. Envie uma seleção das suas melhores fotografias em poses variadas acompanhada de um texto profissional. Para realizar esta abordagem, seu portfólio precisa ser elaborado antecipadamente, mas o esforço recompensará se você for contratado. Confira também o Ranking Oficial das Melhores Agencias de Modelos Assine um contrato com uma agência promotora de modelos. Essa é uma maneira boa e relativamente barata de ter seu nome e imagem divulgados sem tanto trabalho. Dê preferência às promotoras mais disputadas do mercado, como www.modelscouts.com e www.minxmodels.com. Você terá de desembolsar um valor entre os R$ 180,00 e os R$ 450,00 para que a agência promotora auxilie você na busca por uma colocação. Seu portfólio (que você entregará quando contratar o serviço) será repassado a grandes agências de modelos.
Faça um contrato com um agente. Depois de iniciar a carreira e encontrar um agente que aposte em você, é hora de firmar um contrato. Lembre-se de evitar os agentes que pedem pagamento adiantado — esse profissional só deve lucrar depois de te arrumar um trabalho. Para ter certeza de que os termos são justos, peça a um advogado para analisar o contrato antes de assiná-lo, mesmo que você esteja negociando com um agente renomado.[7]
• Quando você e o agente estiverem discutindo a parceria, pergunte se você precisa se filiar a algum sindicato e se o contrato é exclusivo ou se permite que você faça trabalhos paralelos.
• Se você está trabalhando com um agente muito influente na indústria e tem perspectiva de obter boa remuneração, procure um contador antecipadamente para administrar melhor suas finanças.
Vivendo como um modelo masculino
Comece a procurar trabalho. Quando já tiver um agente, comece a montar seu portfólio, que aumenta as chances de você ser contratado. Uma agência te ajudará a chegar à fase dos go-sees (na qual você será submetido a testes e entrevistas) de anúncios, desfiles etc. Quando estiver num go-see, aja de modo profissional e não se frustre se não for selecionado.
• Uma agência não pode te garantir trabalho; um bom agente, por outro lado, não costuma se aliar a modelos em quem ele não vê nenhum potencial.
• Seja perseverante. Você não vai participar da campanha da Calvin Klein no seu primeiro go-see, ainda que seus superiores digam que você é muito bom.
Como Ser Modelo (Artigo Para Homens)
Tenha uma postura de profissional. Não importa se você é iniciante ou se já chegou ao topo da carreira: você não vai querer uma reputação de ingrato, rude, impontual etc. Se quiser perdurar no mercado, terá de obedecer alguns critérios (como teria se tivesse escolhido qualquer outra carreira):
• Seja pontual nos seus compromissos.
• Seja educado e profissional com todas as pessoas com quem você tiver de lidar
• Descubra se há a necessidade de contratar um personal trainer que vai te ajudar a manter uma dieta balanceada e a desenvolver uma rotina de exercícios que priorize a tonificação muscular
• Seja meticuloso com sua aparência e com a saúde da sua pele.
• Durma cedo nas noites anteriores às manhãs em que você tem trabalho. Dormir bem ajuda a evitar olheiras e a ter uma aparência saudável e descansada.
• Não abandone seu emprego.
Todos já ouvimos a história de alguém que, da noite para o dia, passou de descarregador de navios de carga ou garçom a supermodelo, mas a verdade é que a maioria dos modelos continua a depender de outra fonte de renda por um tempo. Isso significa que, se você não for um dos poucos sortudos que conseguem sobreviver com os cachês do início da carreira, terá de continuar no seu trabalho atual (ou encontrar um).
• Se seu trabalho fixo é muito exaustivo, tente encontrar outra fonte de renda que não demande tanta energia. Muitos modelos trabalham meio-período como bartenders ou garçons.
Cuide da saúde física e mental.
O trabalho dos modelos homens é um pouco menos extenuante do que o das mulheres, mas eles são acometidos pelos mesmos problemas que elas: baixa auto-estima, insegurança extrema e, ainda pior, transtornos alimentares. Siga estas dicas para concilar a saúde e a profissão:[8]
• Mantenha uma dieta saudável, se exercite e jamais esqueça que você tem seu valor; não permita que o estilo de vida dos modelos te destrua.
• Rejeição é parte do jogo. Se você tende a ser inseguro ou a ter pouco amor próprio, a carreira de modelo pode não ser ideal para você.
• Uma parte importante desse trabalho é comparecer a festas e interagir com pessoas. Assim sendo, tome cuidado para não se viciar em drogas ou álcool. O vício, além de causar danos físicos e mentais, pode custar sua carreira, uma vez que altera a aparência.
Onde estão os Supermodelos Masculinos
Dúvidas houvesse, os números comprovam-no: na profissão de modelo, as mulheres superam os homens, seja no lucro obtido, seja no sucesso alcançado. Por isso, as top models são quase incontáveis e os homólogos contam-se pelos dedos das mãos no mundo da moda. Ao contrário do que canta James Brown, este não é um mundo de homens.
O português Nuno Marques comprova que os modelos masculinos devem estar em pé de igualdade com os femininos. Gisele Bünchen, a mais bem paga, roi-te de inveja...
Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Cindy Crawford ou Kate Moss. E também há a gaúcha Gisele Bündchen ou, porque não, Gigi Hadid, a mais recente coqueluche da América. Em comum — além dos portes físicos magistrais e das belezas estonteantes — todas elas partilham o cognome de top model, pese embora com maior ou menor mérito. O mesmo não se passa se sugerirmos alguns nomes masculinos da moda: relembramos o holandês Mark Vanderloo que pôs um rol de mulheres a suspirar por ele, na década de 90, com as aparições em campanhas como a do perfume Calvin Klein Eternity ou outra de menswear para a italiana Armani. Mas também os suecos Marcus Schenkenberg e Alex Lundqvist ou o norte-americano Tyson Beckford que é uma excepção por ser negro, ou melhor, não-caucasiano. Apesar de qualquer um deles ter roçado o título de top model, a verdade é que, hoje, com todo o trabalho e talento que demonstraram, o máximo que alcançam é a memória de alguns profissionais da área da moda ou a de outros seguidores atentos ao que se passa no gigante site models.com. É um facto irremediável: a profissão de modelo sempre foi monopólio das mulheres com a psicologia e a economia a jogarem a seu favor. Por um lado, porque as mulheres sempre se sentiram confortáveis a admirar — e a almejar — a beleza de outras mulheres, ao contrário dos homens que, por questões culturais, passaram a vida a evitar aclamar os portes masculinos, preferindo seguir atletas de renome ou actores hollywoodescos.
Mark Vanderloo, dos Países Baixos, 49 anos
Onde estão os Supermodelos Masculinos
Mark Vanderloo, dos Países Baixos, 49 anosFoto: Getty Images
Por outro lado, porque o mercado assim o obriga: a poderosa indústria da cosmética continua a estar maioritariamente direccionada para um público feminino (ainda que também isso esteja a mudar, ainda que lentamente). Por esta ordem de ideias, é lógico que os grandes investimentos sejam feitos em campanhas com mulheres. De acordo com um estudo efectuado pela revista Forbes, a estimativa anual do que recebe uma modelo como Gisele Bündchen é de 30,5 milhões de dólares, o que a torna a modelo mais bem paga, em 2016. Sabe-se que o modelo nessa categoria é Sean O’Pry, com 1,5 milhões, segunda dados da Forbes… de 2013. Ou seja, o desequilíbrio é gritante e aquela revista já não realiza a lista masculina há quatro anos. Como comentou Brad Kroenig, o menino prodígio de Karl Lagerfeld, ao The New York Times, “a profissão de modelo masculino é para o negócio das mulheres, como o WNBA [Women’s National Basketball Association] é para o NBA”. O sucesso de Brad Kroenig confirma o que escreveu, em 2007, o editor de moda canadiano Tim Blanks na revista V Man, a propósito da profissão de modelo masculino: “Há, apesar de tudo, um prémio de consolação para os homens. Estamos certos de que envelhecemos melhor”. Brad Kroenig tem 38 anos e o seu físico confere. Ruben Rua, 30 anos, modelo português há 13 e booker na Agência Elite, sublinha a teoria de Blanks: “Se os modelos masculinos perdem por um lado, vencem pelo outro. É certo que as mulheres ganham mais. Contudo a carreira [masculina] é mais duradoura. O mercado rejeita uma mulher mais velha mas, no entanto, quer um homem mais velho. O modelo masculino pode ter uma carreira de 20, 30, 40 anos, ao passo que a [carreira] de uma mulher termina, invariavelmente, na casa dos 30”. Kate Moss à parte, claro. Ruben Rua, que já participou em campanhas para casas como a italiana Valentino, relembra que, até 2014, a final mundial do concurso Elite Model Look só incluía mulheres. “Hoje”, acrescenta, “o número de modelos femininos e masculinos inscritos na agência [Elite] é bastante equilibrado, com uma percentagem de 60/40”.
Sean O’Pry, dos EUA, de 28 anos, o modelo masculino mais bem pago
Mas a história da profissão de modelo masculino não começa aqui e o protótipo deste nem sequer se aproxima com o modelo desenhado pelo cinema, através da sátira norte americana Zoolander e da sua sequela Zoolander 2, ambas protagonizadas por Ben Stiller e por Owen Wilson, numa sequência de filmes que ridicularizam a profissão. Décadas antes, em 1961, Eleanor Graves, jornalista da Life, publica o perfil de um homem chamado John Harkrider que havia sido, nada mais, nada menos, que dono, fundador, caça-talentos e booker daquela que foi a primeira agência de modelos masculinos. Já na época, esta era uma profissão que pertencia às mulheres e o negócio no masculino não se avizinhava fácil. Assim, e numa base diária, o agente percorria sozinho as ruas de Nova Iorque em busca do rosto perfeito para determinada campanha, abordando desde o empresário ao homem das obras. O único requisito? Que tivesse, tal como dizia enquanto entregava o seu cartão pessoal: “A million dollar face”. Ainda que na época de Harkrider não houvesse espaço para encaixar o conceito de top model — o qual se consolidou, na década de 90, com o grupo de mulheres composto, entre outras, por Cindy Crawford, Linda Evangelista, Naomi Campbell, Christy Turlington e Claudia Schiffer — também os homens tiveram o seu pequeníssimo reinado de supermodelos. Tudo começou, em Dezembro de 1978, quando o Soho Weekly News publicou uma séria de imagens assinadas por um fotógrafo (à data) desconhecido, de seu nome Bruce Weber. O modelo nas imagens era Jeff Aquilon, um jogador de pólo aquático da Universidade de Pepperdine. O pretexto era uma sessão de roupas íntimas; o sub-texto um devaneio íntimo, sub-repticiamente (homo)erótico e surpreendente na sua intensidade narcisista. Ainda que o conteúdo não fosse completamente novo (a nudez masculina já podia ser vista nos trabalhos de Baron von Gloeden, Herbert List e George Platt Lynes), o contexto era. Podia-se dizer que Weber havia proposto um novíssimo ideal de masculinidade — ambíguo, submisso, sensível — abrindo desta forma uma janela à forma de como os homens eram retratados pelo media. Estava então aberta a (curta) época dos top models masculinos que glorificou nomes já citados, como Vanderloo, Schenkenberg, Lundqvist ou Beckford.
Onde estão os Supermodelos Masculinos
O mais famoso modelo negro, Tyson Beckford, dos eua, de 46 anos
O mais famoso modelo negro, Tyson Beckford, dos eua, de 46 anosFoto: Getty Images Homens “mesmo, mesmo, mesmo bem-parecidos”, tal como Ben Stiller se descreveu na sua personagem, em Zoolander — inspirada nos modelos altos, bonitos e atléticos das décadas de 80 e 90 — , teriam os dias contados. Se, por um lado, isto iria ter o seu impacto positivo, já que até então o top model a la Zoolander era considerado “burro” e desinteressante, para não dizer ridículo; por outro lado, estar-se-ia a contribuir para a criação de um novo tipo de modelo masculino que punha em causa a saúde e bem-estar dos novos rapazes. Apontado como o grande responsável: Hedi Slimane e os seus ideais de um homem andrógino e ultra-magro. O então director criativo da secção masculina da Dior (estávamos nos primeiros anos do novo milénio) instituiu na magreza excessiva, colocando de parte os portes atléticos até então requeridos. Slimane confidenciou ao Yahoo Style que durante a sua infância e adolescência foi gozado na escola por ser magro em excesso e por as roupas lhe caírem mal, estilo pinguço. Frágil e delicado na infância, Slimane tornou a sua fraqueza no supra-sumo da moda masculina contemporânea. Este francês, que mais tarde ocupou o cargo de director criativo da Saint Laurent, foi o responsável pela dieta de Karl Lagerfeld que afirmou ter emagrecido para poder caber nas roupas com assinatura Slimane. A par do novo peso pretendido quanto-mais-magro-melhor, também a idade dos modelos desceu drasticamente. Numa entrevista à Newsweek, Sam Thomas, da fundação inglesa de caridade Men Get Eating Disorders Too, mostra-se altamente crítico no que diz respeito aos novos parâmetros delineados pela moda: “Há, efectivamente, uma tendência em que os modelos masculinos são cada vez mais novos e mais magros”. Além dos homens perderem músculos e das mulheres rejeitarem as curvas naturais, as consequências são os graves danos para a saúde que isto acarreta. O facto de se tratarem de menores de idade, sem a devida consciência, é apenas a cereja no topo do bolo.
Honza Stiborek, da Checoslováquia, de 20 anos, que se destacou nos desfiles de Inverno 2017/18Foto: Getty Images
Mas as dificuldades não se ficam por aqui e enveredar por uma profissão de modelo masculino seria, também, conforme confessou à Must um modelo que não se quis identificar, “aceitar que se é um produto”. Em Portugal e no seu pequeníssimo mercado, as coisas ainda se proporcionam de uma forma delicada. Ruben Rua sugere que os bastidores nacionais são “pacíficos” quando questionado acerca do assédio sexual. Ainda assim, confirma que este existe e que, sendo um meio dominado por homossexuais, são os modelos masculinos as maiores vítimas: “As mulheres são sempre as melhores amigas”, remata. No estrangeiro, as coisas são bem diferentes — para pior. Com a competitividade do mercado internacional a aumentar— e as faixas etárias dos modelos a diminuir — as cenas de assédio, provocação e promessas em troca de mundos e fundos, são uma constante. No testemunho em torno desse assunto, dado por um modelo masculino à Newsweek, são várias as situações em que o jovem foi posto em xeque: pelo editor de uma conceituada revista que lhe prometeu uma capa em troca de um jantar; por um fotógrafo que no final da sessão sugeriu uma orgia a troco de uma promessa estonteante de exposição… Tal como afirmou à Newsweek René Habermacher, fotógrafo suíço que colabora frequentemente com a Vogue Japão, entre outros títulos aplaudidos, “na moda são sempre os mais velhos a controlarem os mais novos”. Inúmeros testemunhos de jovens modelos acabam com desistências. Outros em tragédias, se quisermos trazer à tona o caso português de Carlos Castro e de Renato Seabra, em 2011.
Onde estão os Supermodelos Masculinos
O norte-americano John Harkriden fundou a primeira agência de modelos masculinos, em Nova Iorque. Vêmo-lo, em 1958, a preparar uma produção de moda. Contratava os modelos nas ruas da Big Apple, fossem eles trabalhadores da construção ou executivosFoto: Getty Images
A somar a todos os factores apontados e que colocam a palavra carreira de modelo masculino em desuso, existe a não menos importante questão da descartabilidade do mercado, talvez a mais forte do momento, resultado dos tempos presentes. O tipo de casting que, no passado era assinatura de designers como Slimane, Rick Owens, Raf Simons, ou Yohji Yamamoto, começa a tornar-se prática comum, até nas mais conservadoras casas da moda. Basta vermos a lista de modelos a seguir, em 2016, pelo site da Vogue Homme, com jovem imberbes, esquálidos e que não correspondem ao arquétipo da beleza clássica para entendermos como o conceito mudou radicalmente. Longe dos tempos dominados por deuses gregos ao melhor estilo Vanderloo, as marcas, mais do que os rostos hot da estação, procuram personalidades, modelos que vinguem pelas suas especificidades. O director de casting da Sacaï e da Céline explica à Newsweek: “Penso que há, hoje, o desejo de que os modelos sejam credíveis. Portanto, procura-se o rapaz que faça parte da banda, o jovem poeta ou qualquer outro que funcione de acordo com o briefing apresentado. Designers e stylists querem personagens que representem a sua mensagem, que contem uma história”. Assim, os modelos trabalham por uma ou duas estações e as suas vidas continuam: “Têm momentos, não carreiras”, explica Ruben Rua. É como se se tivesse institucionalizado a máxima da top model Tyra Banks que rezava que, na moda, “um dia estamos in, no outro estamos out”. Este tipo de exigência não acontece, porém, no mercado feminino, onde se pretende que o foco das modelos ainda seja a moda e não qualquer outra actividade à parte que as distraia no caminho.
Os modelos masculinos serviam, no início, como suporte de produções de moda,como revela a imagem da Vogue EUA, em 1968Foto: Getty Images
A colmatar, há ainda a questão do digital que com toda a sua pujança trouxe a palco nomes que, de outra forma, não surgiriam na orla da moda. O cantor, actor e digital influencer Cameron Dallas, por exemplo, com apenas 22 anos e nenhum passado na moda, é um dos rostos mais requisitados do mundo. O millenial que conta com 16,1 milhões de seguidores no Instagram e cinco milhões de subscritores no YouTube causou furor, em Janeiro passado, ao abrir o desfile Primavera/Verão 2017 da Dolce & Gabbana. Ruben Rua explica que são as novas formas de se sobreviver na moda e de se fazer carreira: “Hoje trabalho muito mais como digital [influencer] do que como modelo”. Contrariando o passado do mercado de modelos masculinos, as marcas viram surgir uma nova forma de fazer chegar os seus produtos e serviços ao target feminino que passa por colocá-los perto dos homens que estas seguem religiosamente. Mais do que um rosto bonito, a personalidade, a atitude e o carácter são fundamentais para se sobreviver. Afinal, este não é um mundo de homens, mas poderá muito bem ser. Nem que seja por breves segundos, num ecrã de telemóvel.
É Basico
Jeans bom é o que faz você não querer usar outra coisa. E, diferentemente do que pregam os apresados, não são todos iguais.
No momento alguns modelos estão bombando: tradicional ( que nunca sai de moda), oversize ( que é grandão ) e cintura baixa ( para as mais saradas ).
Eternos e atuais
Maria Antonieta foi a primeira a fazer do algodão ( até então não considerado adequado para a nobreza) desejável ao vestir uma blusa branca com babados em um retrato de 1763, causando um escândalo na época por se tratar de uma espécie de roupa intima.
A camisa branca como a conhecemos hoje era usada apenas por homens até o século 20 e chegou ao guarda-roupa feminino graças a Coco Chanel, que rompeu com os limites de gênero da sua época .
“Ela é a tela branca da moda , possibilita infinitas combinações e vai do black tie à praia “
As 5 cores que estarão em alta no inverno: dicas de moda
Para que a estação mais fria possa acontecer com estilo, a consultora de moda e fundadora da Escola de Moda Cá Cavalcante, Camila Cavalcante, traz a paleta de cores que será tendência para a estação, combinando o modernismo com tons de cores sólidas e agradáveis aos olhos.
Durante as estações, é comum buscarmos peças de roupas que sejam, ao mesmo tempo bonitas, confortáveis e tragam a sensação de que estamos bem-vestidos. Camila Cavalcante aponta que uma das fortes apostas entre cores é o digital lavander, uma tolalidade sensorial e imaginativa que tras consigo inclusividade de gênero, sendo compatível com ambos os sexos, além de expressar estabilidade e serenidade diante de tempos desafiadores.
A próxima cor é a para quem tem uma queda em tons mais quentes. A tonalidade Astro Dust é de um vermelho mais sereno, de tom médio, sendo totalmente agradável aos olhos, o astro Dust tras vermelhidão empoeirada do planeta marte, perfeito para looks mais ousados, mas que ainda assim, protejam do frio invernal.
Para quem busca trazer “ escapismo e realidade estendida “ Camila explica que a aposta certa será o Galactic Gobalt, de um azul totalmente hiper brilhante , essa cor influenciada a partir da era espacial moderna e pela evolução do metaverso.
Sendo útil para looks mais elaborados, a cor é sugerida para acessórios , roupas ocasionais e outros tipos de cosméticos.
Em contraste com o Galatic Cobalt, o Sage Leaf tras uma pausa para toda a tecnologia. “ A cor, de um verde tranquilo e calmamente, tras a sensação de contemplação, descanso e reflexão, quebrando padrões e trazendo refúgio para aqueles que buscam uma saída da ansieda feitos de veludo e linhosde e estresse do célebro. Espere ver as propriedades terapêuticas do Sage Leaf em peles falsas, tricôs, malhas macias, camisas e outros intens feitos de veludos e linhos que exalam conforto.
De uma tonalidade laranja médio ,o Apricot Crush prova que uma cor pode ser versátil, alegre e nutritiva. Camila Cavalcante potencializa o uso inclusivo em termos de gênero, pois é um tom ativador, que reutara e se alinha ao equilíbrio da vida. Um pouco além da totalidade pastel suave, o Apricot Crush se adequa para loungewear, roupas esportivas e externas.
Looks de Estilo
Tendo essas cores como inspiração base, Camila Cavalcante acredita que inúmeros looks podem ser montados com combinações corretas ou então em peças de tons únicos, trazendo significados e simbolismo para o inverno.
“ A combinção de um look não tem regras específicas, é importante estar sempre de olho em sua paleta de cores e pensar se aquilo que você está buscando usar é interessante para o seu tom de pele” , conclui a consultora de moda.
LOOKS MONOCROMÁTICOS
SÃO A APOSTA PARA UM VISUAL ELEGANTE E ESTILOSO
Elegância e sofisticação são sinônimos de uma tendência que conquistou os corações das fashionistas: o monocromático. Com a predominância de apenas uma cor ou variações de suas tonalidades, as combinações seguindo essa lógica costumaram transparecer um visual mais minimista, porém sem perder o impacto. Apesar de inicialmente parecer simples compor looks com apenas uma cor, a influenciadora em moda Juliana Cunha aponta a necessidade de conhecer bem quais cores favorecem a pessoa e como elas podem ser utilizadas sem que o visual fique chapado ou até mesmo sem graça. “ Para quem tem dúvidas, os visuais all black ou all White são os mais seguros, visto que essas cores por serem neutras costumam ser mais fáceis de ornar entre si, além de um clássico”, comenta.
Revistas de Moda Mais Famosas do Mundo
A primeira revista do mundo foi publicada na Alemanha, em 1663. E não por acaso isso aconteceu. A invenção da imprensa, foi iniciada pelo artesão Johannes Gutenberg, também na Alemanha. As primeiras revistas abordavam assuntos sobre um mesmo tema e costumavam ser muito mais didáticas do que críticas. Foi no século 20, com o desenvolvimento das formas de impressão, produção do papel e evolução das formas de publicidade, as revistas ganharam popularidade. Segmentação e especialização em design editorial foram acontecendo numa rápida velocidade.
Por falar em design editorial, são os editoriais que trazem as informações estéticas que transmitem o posicionamento de uma revista no mercado. É, também, através dos editoriais estilistas, fotógrafos e diretores de arte falam as suas respectivas leituras sobre o mundo da moda.
As revistas que abordam a temática da moda são muitas. Porém algumas fizeram e tem feito história. Conheça um pouco de algumas das mais famosas revistas de moda do mundo.
Vogue
Publicada pela Condé Nast, uma das editoras mais importantes do mundo, a Vogue tem edições com versões nacionais em diversos países. A edição norte americana é dirigida pela famosa Anna. Cada país procura imprimir uma identidade única em suas respectivas edições da Vogue.
Visionaire
Essa é dita pelos críticos como sendo a mais moderna de todas as publicações de moda. Criada em 1991 a Visionaire é uma revista norte americana, criada com a proposta de se contrapor às revistas de moda em voga. A publicação é artesanal e tornou se um item de colecionador. O perfil de vanguarda é mantido pela curadoria de estilistas e artistas plásticos convidados, que dão singularidade às matérias. Mesmo tendo conquistado popularidade, as publicações continuaram limitadas. O formato dessa revista varia bastante, pois há sempre algum item que vem junto com a revista e permite uma maior interação com os conteúdos abordados.
Dazed and Confused
A Dazed and Confused é a revista mais polêmica em seus editoriais. Já publicou matérias muito ousadas sobre o mundo da moda. Ja foi conhecida por ser diferente das demais revistas, porém suas últimas edições não fogem ao padrão ditado pela maioria.
V Magazine
Essa revista surgiu como uma desdobramento da Visionaire. Ao perceberem que muitos conteúdos não eram publicados na Visionaire por não se encaixarem devido a questões comerciais, foi então criada a revista V Magazine. A proposta da revista é ter conteúdo interessante e convencional ao mesmo tempo. Tank
A revista Tank é de nacionalidade inglesa e a principal marca desse revista é mostrar editoriais autorais e vanguardistas. As matérias são originais, criativas e priorizam a teoria do que a moda na prática. Essa é também uma revista que lança novos talentos no mercado da moda, muitos jovens já foram descobertos e ganharam destaque a partir de conteúdos produzidos para a Tank.
I-D
Publicada primeiramente na Inglaterra em 1980, a revista I-D tem a sua relevância por ser a primeira a retratar a moda de rua. Todos os grupos undergrounds que tinham um estilo próprio nas ruas de Londres dos anos 80, tinham também destaque nessa revista. No começo da historia dessa revista, as publicações eram amis conceituais e muito punks. Com o ganho de popularidade e espaço no mercado a revista foi se adequando mais aos padrões comuns da moda. Ainda assim, matérias sobre comportamento dos jovens, moda de rua e musica são abordadas na I-D. Uma marca da revista são as capas que sempre tem alguém piscando os olhos.
Love
Também nascida pelas idéias de ingleses, a revista Love é recente e moderna. Os editores dessa revista são do grupo Condé Nast, o mesmo da Vogue. Vale a pena conhecer o site dessa revista, há um vídeo conceito na abertura muito lindo!
Jalouse
Essa é uma publicação francesa que aborda moda jovem. Foi criada como um braço da tradicional revista L’Officiel. Ao contrario de outras revistas que falam de comportamento, e personalidades, essa revista é exclusiva sobre o mundo da moda. Vale muito a pena conferir o site.
Nylon
A Nylon norte americana direcionada para adolescentes antenadas em moda. Essa revista aborda todas as questões do universo da adolescência, como paquera, os músicos e bandas preferidos desses jovens, além é claro de ditar moda!
Flaunt
Essa também é uma revista voltada aos jovens e costuma abordar somente os temas já popularizados por eles. A Flaunt é fácil de ler tem muita informação sobre a cultura em geral, com destaque para o que acontece no mundo do cinema
Purple
A Purple é uma revista francesa com muita sofisticação desde 1992. É uma publicação considerada intelectual. Trata sobre diversos temas da área de humanas, desde a literatura até a moda. Vale muito gastar um tempo lendo a revista!
Wound
A Wound é uma publicação alemã muito densa e variada sobre tudo o que cerca a moda. Tem matérias sobre arte e arquitetura também
Pop
Essa é uma revista qu pode se afirmar ser da contracultura. Trata de arte e procura ao máximo afastar se dos formatos comerciais que muitas das revistas mais conhecidas tem. No site dessa revista há um manifesto justificando essa postura. Vale o click! www.thepop.com
Após tantas história e dicas de revistas, é de se imaginar que inimagináveis editoriais tenham sido produzidos não é mesmo? Mas volta e meia vemos denúncias de plágio ou inspirações forçadas no mundo da moda. Um site que aborda esse ponto e mostra as possíveis cópias e originais é o Part noveau. Vale a pena conhecer! As atualizações no site são constantes. Fica a dica. http://partnouveau.com/
Guia de moda masculina: como se vestir bem
Qual vai ser a moda da primavera 2023
Blazer e trench coat
O inverno é o momento perfeito para abusarmos das sobreposições e, por isso, peças como blazers e trench coats vão fazer sucesso na estação. E o melhor é que, com elas, é possível criar vários looks diferentes, todos bem estilosos e sofisticados.
Como um homem deve se vestir no frio?
Guia de moda masculina: como se vestir bem no inverno?
1. Use tons neutros. Usar tons neutros é uma dica clássica de como se vestir bem no inverno. ...
2. Escolha tecidos com bom caimento. ...
3. Tenha modelos-chave de jaqueta. ...
4. Invista em acessórios. ...
5. Use suéter para criar camadas. ...
6. Aposte em um bom calçado. ...
7. Tenha uma calça jeans de qualidade.
COMO SE VESTIR BEM NA PRIMAVERA? 7 DICAS DE MODA MASCULINA
“No inverno, as pessoas ficam mais bonitas e elegantes”. Já ouviu essa frase clássica, mas não sabe como se vestir bem no inverno?
Quando estamos em casa, essa máxima não precisa ser levada ao pé da letra, porque aquele moletom velhinho e confortável e um edredom quentinho fazem bem o trabalho.
Mas quando precisamos sair para trabalhar ou pra ir para a faculdade, vale a pena aprender como usar as roupas masculinas de inverno a favor do seu estilo masculino.
E vale destacar que a nossa ideia não é te fazer comprar mil coisas só para usar durante o inverno.
Neste post, você vai aprender como se vestir bem no inverno com roupas simples e que vão transitar por outras estações, valorizando seu guarda-roupa.
Então, aproveite as dicas e aprenda como se vestir bem no inverno com as dicas de moda a seguir!
Guia de moda masculina: como se vestir bem na primavera
Para se vestir bem no inverno, você precisa conhecer seu guarda-roupa para entender quais peças e acessórios precisa adicionar.
Essa é uma forma inteligente de controlar os seus gastos e conseguir se vestir bem, investindo em peças curingas e duradouras.
Abaixo, reunimos um conjunto de dicas sobre roupas masculinas de inverno que são estratégicas e que podem ser usadas em várias ocasiões:
1. Use tons neutros
Usar tons neutros é uma dica clássica de como se vestir bem no inverno. Mas é importante destacar que se a sua profissão tiver um dress code mais informal, você pode sim adicionar cor e estampas no seu look.
As principais cores neutras que são curingas para a estação mais fria do ano são: preto, branco, creme, marrom, cinza e azul marinho.
Essas cores podem estar em calças, blusas, jaquetas, acessórios, etc.
Se você não curte muito só roupas escuras, a dica é brincar com as tonalidades de alguns tons como cinza e marrom.
Rola tanto um look total black com todas as peças e só o tênis branco ou um mix de cores claras como o da foto abaixo que deixa o visual mais suave.
Confira também ‘4 dicas de looks masculinos de inverno para enfrentar o frio (sem perder o estilo)’.
Guia de moda masculina: como se vestir bem
2. Escolha tecidos com bom caimento
Nem só de cores estratégicas vive um guarda roupa invernal. A qualidade do tecido e, consequentemente, seu caimento é essencial quando o objetivo é como se vestir bem no inverno.
Geralmente, as roupas de inverno são mais caras. Jaquetas, cardigans e camisas são fabricados de matéria-prima mais nobre para manter o corpo quente.
Então, fique atento à qualidade dos materiais para comprar peças confortáveis, duráveis e que esquentam realmente.
Os tecidos naturais como veludo, flanela e lã são excelentes, pois retém o calor do corpo. São muito usados na fabricação de suéteres, cardigans e camisas.
O couro é outro material clássico usado na fabricação de jaquetas de diversas modelagens. Essas peças valem o investimento. Aposte!
3. Tenha modelos-chave de jaqueta
A jaqueta masculina é a peça que arremata qualquer look e tem um papel essencial para realmente se vestir bem no inverno.
A beleza, a qualidade do material e o caimento são essenciais na hora de escolher uma peça. Alguns modelos clássicos e versáteis que vale a pena investir são:
– jaqueta jeans: casual, versátil e fácil de adaptar para o dia a dia e outros compromissos casuais;
– jaqueta de couro: um clássico do guarda roupa masculino. O segredo é investir na escolha do modelo que mais combina com você e com os programas que você vai;
– jaqueta bomber: um curinga do guarda roupa casual que é valorizada pelo material da peça. O elástico nos punhos dá um charme a mais para a bomber;
– sobretudo: não é exatamente uma jaqueta, mas também funciona como uma peça curinga, especialmente se você trabalha em um ambiente formal.
Para diversificar o seu armário, tenha peças mais leves que vão servir como terceira peça e outras mais pesadas que você pode usar em ocasiões especiais.
4. Invista em acessórios
Seu guarda roupa já tem peças curingas e que você consegue usar em várias situações, mas você ainda continua em dúvida sobre como se vestir bem no inverno?
Talvez o que está faltando no seu guarda roupa são acessórios para completar suas roupas masculinas de inverno. Por exemplo, um armário de tons neutros pode ganhar um toque de cor com cachecóis e gorros que esquentam a cabeça. Dependendo da região do país onde você mora, esses acessórios não são necessários, mas talvez um boné já valorize seu estilo no dia a dia.
Estampas xadrez são curingas para os cachecóis. Para os gorros, prefira peças lisas e de um material quentinho para proteger as orelhas.
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Cuidados básicos com os cabelos
Cuidar dos fios capilares provoca uma relação de amor e ódio, principalmente com as mulheres. Então, veja os cuidados básicos com os cabelos!
Cuidar dos cabelos provoca uma relação de amor e ódio, principalmente com as mulheres. Entretanto, os homens estão cada vez mais cuidadosos com a estética e se você, homem, se preocupa com a aparência dos cabelos, esse texto também é pra você. Que cuidados básicos com os cabelos devemos tomar para deixá-los lindos?
Acordar de manhã, se olhar no espelho e ver aquele desastre. Dá até vontade de voltar para a cama e não levantar mais. Ver aquele cabelo ressecado, bagunçado, embaraçado, pontas duplas, triplas, quádruplas… Uma tragédia. Mas há formas de evitar e consertar a situação. Sejam:
• Fazer hidratação regularmente;
• Não tingir os fios num intervalo inferior a 30 dias;
• Evitar alisamentos químicos num intervalo inferior a 90 dias;
• Cortar os fios ressecados;
• Proteger os cabelos da radiação (usando protetor solar capilar);
• Utilizar protetores térmicos antes de fazer chapinha.
Cuidados básicos com os cabelos
Todos estes procedimentos unidos, com certeza, contribuirão para a saúde dos seus fios.
E o que não se deve fazer?
É quase uma intuição natural saber o que é prejudicial, mas, ainda assim, insistimos em fazer certas coisas inevitáveis, seja na hora da pressa ou mesmo naquela busca incansável pelo cabelo perfeito. Veja o que você NÃO deve fazer.
• Fazer qualquer procedimento químico no cabelo num período menor do que o recomendado
• Deixar resquícios de condicionadores, cremes hidratantes, shampoos ou qualquer produto capilar que não seja considerado sem enxágue
• Tentar disfarçar o ressecamento dos fios com chapinha ou secador
• Fazer chapinha quando se está com algum tipo de creme para pentear ou qualquer creme sem enxágue que não tenha propriedades de proteção térmica para os fios
• Melhor prevenir do que remediar
• Esse tão famoso ditado serve também para a saúde dos cabelos. Se você hidrata seus cabelos, usa protetor solar capilar, corta as pontas ressecadas, usa bons produtos e não exagera nos procedimentos químicos, ou mesmo na chapinha, nem mesmo chegará na parte do “remediar”.
• Mas sabemos que seguir todas essas recomendações não é assim, tão fácil. Afinal, quando acordamos com aquele amor próprio maravilhoso que nos faz querer ficar lindas para nós mesmas, ou com aquela baixo auto estima que pede um upgrade, não pensamos duas vezes em preencher nosso dia com procedimentos capilares. Mas é sempre recomendável pensar duas vezes, pois certos danos levam muito mais tempo para serem remediados do que levamos para executá-los.
SÃO PAULO FASHION WEEK OCUPA NOVOS ESPAÇOS E PROVOCA REFLEXÕES
POR CAMILA YAHN
FESTIVAL DE CRIATIVIDADE, MODA, ARTE, SUSTENTABILIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO VAI ATÉ NOVEMBRO
O SPFWN53 acontece de 31 de maio a 04 de junho ocupando novos espaços na cidade: o Senac Lapa Faustolo e o Komplexo Tempo, onde ocorrerão a maioria dos desfiles, além do MAB (Museu de Arte Brasileira), Teatro FAAP e Hotel Rosewood. É novamente uma edição híbrida, com 22 desfiles presenciais e 19 digitais, e terá três estreias: Dendezeiro, Thear e uma apresentação inédita da estilista Martha Medeiros. A semana inicia o Festival SPFW+In.Pactos, que termina na edição 54, em novembro.
Este festival de Criatividade, Moda, Arte, Sustentabilidade, Inovação e Conhecimento provoca reflexões sobre o compromisso em torno das mudanças urgentes que precisam ser feitas para atingir as metas de um planeta mais harmonizado até o ano de 2030. As narrativas contextualizam o movimento do mercado de moda e da indústria criativa impulsionado pelas novas ferramentas tecnológicas que aceleram o processo de mudança.
Os desfiles no Senac trazem uma pioneira interação com o meio acadêmico. Estudantes da instituição acompanharão o SPFW, em uma troca inédita de experiências. Os alunos trabalharão em diversas áreas, se integrando ao mercado durante estes dias. No Komplexo Tempo, recém-inaugurado em galpões antigos do século passado, no tradicional bairro da Mooca, grande polo histórico da indústria têxtil, o SPFW reitera seu papel no reposicionamento de territórios da cidade.
FESTIVAL SPFW + IN.PACTOS
O Festival SPFW + IN.PACTOS atrai a atenção para o seu conceito. Em um movimento de reinvenção, a diversidade e os novos formatos ganharam destaque diante de um cenário de constantes mudanças. Processos foram acelerados graças às ferramentas tecnológicas, possibilitando avanços dentro do ambiente digital. Diante dessas questões, o olhar fica focado nos novos pactos internos e setoriais que irão promover mudanças. Lidar com cenários mutantes e voláteis exige novos processos e estratégias, hábitos e comportamentos. O que o design pode fazer para acelerar a transição para um projeto alinhado com os interesses e objetivos de um novo mundo? Quem são os novos protagonistas, a nova safra de sementes a ser germinada? Onde estão e quais são os novos projetos? Como incorporar os princípios de uma nova economia circular e afetiva no desenho da solução?
Na fronteira de diversos universos, o Festival SPFW + In-Pactos reafirma o poder da criação e da inovação. Mais do que nunca é preciso reconhecer a imaginação como recurso ilimitado, infinito, num momento em que outras noções de tempo e espaço abrem horizontes de possibilidades ao projetar futuros potenciais.
MODA EMPREENDEDORA
Durante o Festival, será realizado de junho a novembro o Moda Empreendedora, em conversas para compartilhar e gerar aprendizados e conhecimentos na cadeia criativa, com temas ligados às temáticas propostas. O SPFW reafirma novos caminhos para o processo de transformação em parceria com o banco digital C6 Bank, Iguatemi e Sou de Algodão.
Com apoio institucional da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o SFPW reforça os conceitos de transformação urbana e de qualificação oferecendo maiores oportunidades de construção de um ambiente sustentável, destacando a diversidade dos territórios e a riqueza multicultural da cidade. Os processos criativos estão na base do desenvolvimento econômico das sociedades. Cidades e regiões que conseguem atrair atividades econômicas associadas à inovação e criatividade têm maiores oportunidades de promover um desenvolvimento sustentável, graças à forte expansão das novas economias, mais intensivas em conhecimento, talento e tecnologia, assumindo papeis mais ativos ao contribuir com as iniciativas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), até 2050, a previsão é de que 66% das pessoas vão viver em cidades. E é nas cidades que iremos gerar a grande força da economia – 85% do PIB global; 75% do consumo global de recursos. Mas também é na cidade onde geramos a maior pressão sobre o meio – 60 a 85% das emissões globais de gases de efeito estufa; 50% da produção global de resíduos, sem falar nos impactos sociais. É necessário apontar momentos como agora de transformação que são rápidos e constroem o futuro hoje. Momentos disruptivos que abrem janelas de oportunidades para quem tem coragem de se reinventar. São esses momentos que nos conduzem às inesgotáveis fontes de recursos e criatividade que todos possuímos em torno de propósitos comuns. Este é um chamado às pessoas para abraçar o novo e exercer novos pactos.
AS NOVAS CARAS DA MODA
POR CAMILA YAHN
Conheça o grupo de modelos que impacta o SPFW com diversidade e pluralidade
O São Paulo Fashion Week N53 acontece de 31 de maio a 4 de junho, reunindo 22 desfiles presenciais e 19 apresentações digitais. O tema da edição é “IN-PACTOS” e tem a ver sobre como a moda pode impactar o mundo e ainda, de que forma a comunidade da moda está impactando seu próprio ambiente. E naturalmente, esse impacto se sente também nas passarelas. Assim, reunimos algumas pessoas que tiveram sua vida “in-pactadas” pela moda nacional e que devem brilhar nesta edição:
BELEZA INDÍGENA
EMILLY NUNES
Descendente de indígenas da comunidade Aruans, a modelo de 23 anos chegou a trabalhar como operadora de caixa, em um supermercado do Pará, e como vendedora de uma empresa de telefonia, ofertando chips para celulares nas ruas. Criada entre Belém e na paradisíaca Ilha de Marajó, Emily já estrelou capa da Vogue e publicidades de marcas como Lenny Niemeyer.
DANDARA QUEIROZ
Descendente de índios Tupis, a bela de 24 anos nascida em Araçatuba (SP) e criada em Três Lagoas (MS) já atuou na Alemanha, trabalhou para marcas como Animale, Farm, Havaianas, Aeropostale, Água de Coco, Lilly Sarti, Apartamento 03, Cia Marítima e Lenny Niemeyer, além de ter sido fotografada pera editoriais para Vogue, Elle e L’Officiel.
Modelo há pouco mais de um ano, dedica-se nas horas vagas à realização de pinturas indígenas, poemas e composições, além da prática de Muay Thai. Formada em Arquitetura e Urbanismo, já foi corretora de seguros e vendedora de geladinhos. Adepta do vegetarianismo, dedica-se a ações em prol de animais abandonados e da preservação do meio-ambiente.
BARBARA BRITTO
Nascida em São José dos Campos, Barbara mudou-se para a capital paulista em busca de oportunidades e acabou tornando-se uma das estrelas de Born to Fashion, programa do canal E!. A modelo de 25 anos é integrante do MEXA, coletivo formado por pessoas em situação de vulnerabilidade e por membros da comunidade LGBTQIA+.
ANDRESSA LITORE
Nascida em São Gonçalo e moradora da Mangueira, a jovem de 23 anos trabalhava como trancista para ajudar na renda familiar: “Venho de uma família muito humilde e de um lugar sem muita perspectiva”, diz. Já trabalhou para grifes como Aluf, Isac Silva, Lucas Leão e Riachuelo, além de ter posado para a revista britânica Dazed. “Quando era mais nova, nunca tive ninguém como referência, pra me ver ali e entender que eu também tenho potencial. Quero ser isso, trazer essa referência pra meninas parecidas comigo, que venham de onde eu vim”, finaliza.
O jovem baiano trabalhava como garçom, até estrelar campanha da Moschino e despontar na moda internacional. Nascido em Salvador e criado em Morro de São Paulo, na Bahia, Eduardo tem 20 anos e acaba de retornar de temporada de trabalhos na Europa. Em seu breve currículo, já desfilou em Milão e fez participação dando um pivô na novela Verdades Secretas 2, da Rede Globo.
PAMELA CUNHA
Aos 17 anos, a mineira de Uberlândia viu sua vida mudar após ser descoberta pelas redes sociais.
Em 2019, ficou em terceiro lugar no The Look of The Year, concurso que já revelou nomes como Gisele Bündchen.
NOVAS
AS
CARAS DA MODA
EDUARDO TOZZI
AS NOVAS CARAS DA MODA
REPRESENTATIVIDADE TRANS
GABRIELLE GAMBINE
Despontando na moda e na TV, a modelo e atriz transgênero fez sua estreia nas telinhas recentemente, integrando o elenco de Verdades Secretas 2, da Rede Globo.
Sobrinha de Roberta Close, ela tem 23 anos e começou a carreira aos 18, por incentivo de amigos. Desde então, estrelou campanhas para M.A.C, Avon e Havaianas, além de editoriais para Vogue e Glamour. Gabrielle usa a moda e a atuação na TV como plataformas para inclusão e respeito às pessoas trans e travestis: “Há um longo caminho a percorrer na luta contra o preconceito”, afirma.
Foi o primeiro homem trans a desfilar no SPFW, em 2019. Sua performance na passarela repercutiu em veículos de todo o mundo, como o The Washington Post, que deu espaço de destaque ao modelo. Nascido em Brasília, o modelo de 27 anos conquistou o posto de recordista de desfiles na edição SPFW N48. Antes do sucesso na moda, chegou a trabalhar como tatuador e estudar Design Gráfico.
Já posou para o fotógrafo Mario Testino, estrelou a capa digital da Vogue e participou de editoriais de moda em publicações como Marie Claire e Made in Brazil, apenas para citar algumas.
ODA THAYLOR
Natural do arquipélago de Cairu, na Bahia, Oda Thaylor, de 22 anos, viu sua vida mudar repentinamente. Revelada pelo The Look Of The Year em 2020, ela logo virou uma aposta da moda. Antes de estrear nas passarelas, chegou a trabalhar como garçonete em sua cidade natal.
“Sou travesti, preta, já morei numa casa de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ em Salvador, chamada Casa Aurora. Identidade de gênero, sexualidade, empoderamento racial e questões sociais me atravessam e marcam a composição de minha história”, diz.
SAM PORTO
BELEZA SEM MEDIDAS
RAPHAELLA TRATSKE
Nascida em Joaçaba, pequeno município de Santa Catarina, a modelo plus size vem quebrando padrões. Aos 27 anos, engrossa o movimento body positive e tem conquistado espaço na moda desde 2015. Já estrelou campanhas para grifes como Farm, Renner, Shoulder, Hering e Jogê, e foi escolhida por Pabllo Vittar para dançar no show “I am Pabllo”. “Minhas medidas não me impedem de fazer nada. Eu visto manequim 46, com muito orgulho e cheia de saúde! Meu corpo é a ferramenta que uso para mostrar a minha arte”, afirma.
NO PÓDIO DA MODA VIVICA
Atleta desde os cinco anos de idade, Vivica concilia as provas de salto com as passarelas.
As longas passadas da paulistana de 20 anos já lhe renderam títulos importantes no atletismo: foi campeã brasileira sub-16, segunda melhor do Brasil sub-18 e sub-20, além da terceira melhor colocação no campeonato Sul-Americano sub-18.
Aposta da moda, foi descoberta em 2020, através da seleção virtual de modelos da WAY Model. Desde então, já apareceu em ensaios para Vogue e Elle, e foi escolhida para para estrelar a campanha da GE Beauty, marca de beleza de Camila Coutinho.
NEOTOP BRASILEIRA ENCANTOU TAYLOR SWIFT E ED SHEERAN ARIELA SOARES
A neotop baiana, de 27 anos, chegou a trabalhar como secretária, antes de despontar na moda internacional. Hoje, coleciona trabalhos para grifes do primeiro escalão da moda global, como Marc Jacobs, Jean Paul Gaultier e Armani e recentemente, foi destaque ao estrelar videoclipe de Taylor Swift e Ed Sheeran!
Já posou para a fotógrafa Ellen Von Unwerth e vem trabalhando cada vez mais no mercado internacional
Em paralelo à carreira meteórica, dedica-se a ações em prol da profissionalização de jovens em vulnerabilidade social.
NOVAS
AS
CARAS DA MODA
RACISMO, NÃO! NATASHA SOARES
Nascida no Rio de Janeiro, a modelo de 25 anos tornou-se importante voz na luta antirracista. Fundadora do projeto “Pretos na Moda” e coautora do projeto Sankofa, vem conquistando espaço e oportunidade para profissionais pretos no mercado. Representante da causa racial, já trabalhou como babá até despontar na moda e estrelar trabalhos para clientes como Lancôme, Givenchy e Fenty e editoriais para Vogue.
MODA É OPORTUNIDADE VALERIA GOETTERT
A modelo gaúcha trabalhava na agricultura até despontar na moda. “Nasci no campo e sempre participei desse meio, valorizo minhas raízes e o contato com a natureza”, diz a jovem de 18 anos, que estreia no evento nesta edição.
De Santa Cruz Do Sul, a new face cuidava de animais na fazenda. Hoje, divide seu tempo entre a moda e ações de preservação do meio-ambiente.
“Essa questão sempre esteve e estará presente na minha vida”, finaliza.
IGOR LOURENÇO
Nascido e criado na zona norte da capital paulista, enfrentou os desafios que atingem tantos jovens de regiões periféricas, como a falta de oportunidades. Foi descoberto por um olheiro e pegou trabalhos para grandes marcas, como Armani, Dolce & Gabbana, Lacoste e Jacquemus, trabalhando como modelo na Itália, França, Inglaterra, Alemanha, Chile, Estados Unidos, Espanha e Portugal.
Igor também chegou a jogar no Corinthians, onde foi goleiro por dois anos nas categorias de base Sub-13 e Sub-14. “Da favela e da passarela – cheio de orgulho!”, diz.
AS NOVAS CARAS DA
MODA