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Serena Salvadori

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Tiago Coelho Dona

Tiago Coelho Dona

Carmen és mi chica

Serena é a gringa do coletivo. Em Porto Alegre para uma residência artística, desenvolveu o trabalho Carmen és mi chica, que fala de amor e de intimidade. Um trabalho muito próprio, que se alinha muito bem com o restante da produção do grupo. Vamos ver o que ela tem a dizer sobre isso.

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Como surgiu o projeto Carmen és mi chica? A quanto tempo você está trabalhando neste ensaio?

Por amor. E por instinto. Quando gosto de algo preciso fotografar. Estando apaixonada por Carmen não podia parar de fazê-lo. Comecei faz 4 anos.

Há ao mesmo tempo uma grande força e uma abordagem despretensiosa em cada uma da imagens de Carmen... Como foi o processo até encontrar este estilo?

Este projeto surgiu como um presente para Carmen. Pelo nosso primeiro aniversário dei para ela de presente as imagens da nossa relação. Aí me dei conta que era algo novo, algo que queria mostrar para os outros.

Eu somente amava ela, via sua beleza e fotografava.

Seu ensaio fala da rotina de um casal em seu altos baixos e se encerra com um grande beijo libertador. Liberdade de escolha e de estilo de vida é um dos pontos principais deste trabalho?

Acredito que cada pessoa pode escolher sua liberdade a qualquer momento. Carmen mudou minha vida, me deu coragem de mostrar para o mundo inteiro, para minha família, quem sou. Quando passamos pela minha operação ela esteve muito, muito perto de mim, cuidou de mim, me amou. Foi aí que meus pais se deram conta do quanto ela me amava e do quando isso era belo e especial. Mostro minha vida privada para que outras pessoas possam ser livres e ser quem são.

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