Escola AndrĂŠ Soares
Contos de Natal 6Âş ano, turma B
2015
UM CONTO DE NATAL
Era uma vez um menino chamado Tiago. O Tiago era um menino muito solitário, tinha poucos amigos, mas ele admirava muito uma pessoa, que era especial para ele e para todos os meninos, o Pai Natal. Faltavam duas semanas para o Natal, estava uma manhã muito bela, porém gelada, pois estava a nevar muito.
O Tiago via os seus amigos, mas não ia ter com eles, sentia-se envergonhado. Optou, antes, por ajudar a mãe a dar os últimos retoques à árvore de Natal. O Tiago, depois de terminar, começou por fazer a carta ao Pai Natal, mas o que surpreendeu os seus pais foi que ele não pedia presentes, mas sim ir visitá-lo ao Polo Norte.
Passaram duas semanas e, finalmente, chegou
a
hora.
Tiago
estava
muito
empolgado, esperou, esperou e esperou à beira da árvore de Natal pelo Pai Natal, até que desesperado e de coração partido foi para o quarto. Ficou surpreendido ao encontrar o Pai Natal à sua espera. Como prometido, levou-o ao Polo Norte numa grande aventura. O Pai Natal mostrou-lhe a
sua
fábrica,
onde
fazia
todos
os
brinquedos para as crianças, a partir das suas cartas, mas a do Tiago tornou-se muito especial. Tiago pensou para si: - Meu Deus! Nunca vi nada assim, isto parece um sonho, foi a melhor coisa que me pôde acontecer.
O Pai Natal, como recordação, deu-lhe uma rena bebé e das mais especiais com um nariz muito vermelho que brilhava. O
Tiago,
quando
chegou
a
casa,
pensou e disse muito orgulhoso: - Vou recordar para sempre este dia e o meu novo sonho será ser o próximo Pai Natal.
João Miguel Martins Carvalho Guimarães Santos Turma: 6.º B, N.º 12
O Natal na casa do Avô Sebastião
Aquele ano tinha sido um ano de grande frio. Na região onde o avô Sebastião e o neto
Miguel
vendaval, temporal
dias fez
habitavam antes cair
do
árvores,
houve
um
Natal.
Este
luzes
das
estradas e trouxe muita neve para a região do Avô Sebastião. Após o vento acalmar o avô, seguido do seu neto, foi ver como se encontravam os animais. Quando chegaram ao celeiro, as renas
estavam muito aconchegadas umas às outras, os pássaros estavam nos seus ninhos a aquecer e a alimentar os seus filhotes e os esquilos entravam e saiam para irem à procura de alimento. Depois de observar os seus animais, o Avô Sebastião subiu por um escadote para ir buscar, à parte de cima do celeiro, palha e feno para as renas, algumas bolotas para os esquilos e algumas minhocas para os pássaros. Após ter alimentado os animais, o Avô Sebastião saiu do celeiro e foi buscar água ao poço com o seu neto: -Avô, os animais vão ficar no celeiro durante todo o ano? Não vão sair? -Eles não conseguem aguentar este frio. Por isso irão ficar no celeiro, para estarem quentes e em boas condições! Contudo, teremos de os alimentar, pelos
menos duas vezes por dia. - respondeu o Avô.
Depois de levar a água para os animais o Avô e o neto foram para casa lanchar. O
que
Sebastião
havia
dito,
foi
cumprido até ao Natal, todos os dias de manhã e à tarde o Avô e o neto iam alimentar e dar de beber aos animais. Na véspera de Natal, dia vinte e quatro, a família do Avô foi jantar a sua casa.
Todos traziam muitas prendas e até alguma
comida,
o
que
provocou
o
entusiasmo de Miguel. Miguel foi logo ter com os primos e convidou-os a irem ver os seus animais. Quando lá chegaram, os primos ficaram surpresos com os animais e foram logo acariciá-los. Depois de lá estarem muito tempo, ouviram a voz do Avô a chamá-los, e foram a correr para a mesa esfomeados. Toda
a
família,
durante
o
jantar,
conversou e divertiu-se muito. Quando chegou
a
meia-noite
abriram-se
prendas na casa do Avô Sebastião.
Rita, nº 25, 6º B
as
Um Natal melhor
Era uma vez um menino muito rico com muitos brinquedos, seu nome era Duarte.
Faltava precisamente uma semana para a vÊspera de Natal. O Duarte deitouse na sua cama e começou a escrever o
que queria no Natal. Ele queria muitas coisas:
uma
bicicleta,
um
comboio
elétrico, uma consola de jogos, uma bola de futebol e muitos outros brinquedos. Enquanto pensava no que pedir mais, acabou por adormecer. Sonhou que em vez de ser um menino rico que era, era um menino órfão que vivia num pequeno orfanato. O Natal no orfanato era muito diferente do seu, não era passado como um dia especial, era um dia igual aos outros e não havia prendas.
Acordou do seu sonho sobressaltado e até um pouco triste por perceber que há muitas crianças em todo o mundo que não recebem prendas e que não têm família para lhes dar amor e carinho neste dia tão especial. Passou toda a semana a pensar no sonho que tinha tido. Sentia-se mal porque ele pedia tantas prendas e havia crianças que nem uma prenda tinham.
No dia da véspera de Natal, o Duarte mal comeu e foi-se deitar muito cedo. Sonhou com o Pai Natal a distribuir
presentes às crianças pobres. No dia seguinte, acordou e foi a correr ver as prendas que o Pai Natal lhe tinha deixado. Eram muitas prendas mas ele não as abriu. Pediu ao pai que o levasse a um orfanato para dar as suas prendas às crianças. E assim fez. Todas as suas prendas estavam agora nas mãos das crianças e as suas caras encheram-se de alegria.
Clara Manuela Veiga da Silva Fernandes
O meu melhor Natal
Todos os anos eu tenho três Natais. Um no dia 24 à noite, outro no dia 25 ao almoço e outro no mesmo dia, mas à noite.
Todos os anos eu ajudo os meus pais e a minha irmã a tratar das decorações da casa, da árvore de Natal e do presépio. A minha avó costuma-me dar um calendário de chocolate. Todos os dias como um chocolate diferente. No dia 23 eu já
estava
entusiasmadíssimo
com
as
prendas que ia receber no dia seguinte.
Já na noite do dia 24 eu estava a comer depressa para abrir os presentes mais
cedo. Quando chegou a hora eu abri-os mas não percebi nada. Deram-me jogos para a PSP, mas eu não tinha nenhuma. Não disse nada e fiquei a pensar: «Porque raios é que me deram isto!?» Saí da casa do meu tio e fui-me deitar, já era 1 hora da manhã. No dia 25 ao almoço eu comi na casa dos meus avós e depois eu e a minha irmã costumamos
fazer
um
«espetáculo».
Tocámos piano e cantámos músicas de Natal.
Eu
queria
mas
era
abrir
os
presentes. Gostava muito se fossem legos. Eu adoro legos. E foi mesmo o que eu tive. Um avião de legos e claro, a acompanhar, mais 20 euros para o meu mealheiro. Mas continuava sem perceber porque é que recebi os jogos da PSP. Só entendi quando chegou o jantar. Comi um arroz de
pato delicioso e para sobremesa, aletria e alguns chocolatinhos. Todos os presentes eram muito interessantes mas o melhor foi a PSP com um jogo incluído, o FIFA13. Eu adorei essa prenda. Depois estivemos todos em família até eu me ir embora para dormir. E este foi o meu melhor Natal.
João Silva Nº13 6ºB
Ricardo e o seu Natal
Era uma vez um rapaz chamado Ricardo, ele era muito rico e gostava de abrir
presentes.
Os
pais
deles
n達o
acreditavam em Deus, mas davam-lhe presentes.
O que m達e gostava mais do Natal era decorar a mesa. O pai gostava de comer o
bacalhau que a mãe fazia, mas o Ricardo só esperava pelo Pai Natal. Era véspera de Natal, os pais de Ricardo estavam a decorar a árvore. Logo depois, o Pai Natal, à meia-noite em ponto, estava lá e deixou três presentes, um para o pai, outro para a mãe e outro para o Ricardo. Nesse mesmo momento o Ricardo acorda e vê o Pai Natal: - O que fazes aqui Pai Natal?
- Vim trazer os presentes - respondeu o Pai Natal - e se quiseres podes vir comigo entregar os outros! -Sim, eu gostava muito de ir contigo. -Anda para o meu trenó, vamos, tenho de me despachar… Sabendo que o Ricardo era rico nunca tinha visto casas pobres, que lhe dava pena. Quando acordou viu que isto tudo era um sonho.
Diogo Pimentel
nº 5
6º B
O Natal no tempo da minha mãe
Antigamente, no tempo da minha mãe, o Natal não era igual ao de atualmente. Era mais pobre, as suas prendas não eram tão valiosas (quanto ao preço) como as de hoje em dia. No entanto eram mais apreciadas, agradecidas e eram sempre bem-vindas com um enorme sorriso e satisfação, pois para os meus avós era maravilhoso ver os seus filhos tratar tão bem e com tanto carinho o que eles compravam
com
tanto
esforço.
Para
alguns, no dia de hoje, não valeriam nada, essas prendas, mas para a minha mãe e
para os seus irmãos, o que contava era a intenção e como não eram muito ricos, não podiam pedir muito, pois os meus avós
eram
pessoas
humildes
e
trabalhadoras, mas não recebiam tanto assim.
Primeiro vou relatar sobre como era a véspera de Natal. A minha mãe e os seus oito irmãos iam ao monte escolher um pinheiro
para
trazerem
para
casa
e
recolhiam musgo para fazer o presépio. O pinheiro
era
decorado
com
objetos
simples: sininhos de chocolate, pequenos pinheiros também de chocolate, enfim, coisas pensadas, insignificantes e que não eram dignos de enfeitar um pinheiro, contudo, vieram a formar um dos mais lindos pinheiros. Na cozinha dos meus avós havia uma lareira que permanecia acesa durante todo dia, e era então acesa logo de manhã com troncos de carvalho grossos.
De seguida, com umas grandes panelas
especiais para a lareira, a minha avó fazia os doces tradicionais de Natal: aletria, rabanadas,
mexidos,
etc.
Quando
anoitecia, a minha avó juntamente com a minha mãe e as suas irmãs limpavam as panelas. Assim começava a ceia de Natal. No final da ceia juntava – se toda a família à volta da lareira a jogar jogos tradicionais da altura, como por exemplo aos pinhões, às cartas e faziam um convívio familiar. Na hora de deitar, cada criança deixava o seu respetivo sapatinho à beira da lareira e ia dormir. Na manhã de Natal cada um ia ver o que tinha recebido de prenda e nunca havia desilusão. Depois iam assistir à missa. Já em casa ajudavam nas tarefas domésticas, faziam um almoço e jantar de Natal e passavam o resto do dia todos
juntos. Este Natal nĂŁo era um dos Natais mais ricos, mas era certamente o mais feliz e cheio de amor que uma famĂlia poderia ter.
Ana BĂĄrbara Costa Pinto da Silva
Um conto de Natal
Era uma vez um rapaz que se chamava André. O André era um rapaz muito tímido mas também é muito divertido. Ele tem 11 anos e diz que este ano foi o melhor de todos os anos e, que a única coisa que ele desejava era conhecer o Pai Natal e receber o presente que tanto deseja.
No dia da véspera de Natal, o André resolveu perguntar ao pai: - Pai, achas que o Pai Natal existe? O pai do André ficou um pouco admirado com a pergunta e respondeu: - Claro que acho filho, mas porque é que perguntas? -interrogou o pai. - Não sei bem, pai. É que há uns rapazes lá na escola, que estão sempre a dizer que o Pai Natal é um mito e eu fiquei triste - respondeu o André. - Não ligues a esses miúdos, queridoacalmou-o o pai. Nessa manhã, o André encontrou o seu melhor amigo na rua, e questionou-o: - Olá, Vítor. Olha tu achas que o Pai Natal existe? - O quê? O Pai Natal? Mas é claro que
não. Quem acredita nisso é mesmo um grande “tótó!”- exclamou. O André fugiu a chorar num abrir e fechar de olhos. Quando o André chegou a casa o pai e a mãe não o conseguiram consolar, ele ficou inconsolável.
Na noite da véspera, eram meia-noite e trinta, quando o André ouviu um barulho
no telhado. Ele resolveu ir à sala e quando lá chegou ficou espantado, viu o Pai Natal o pôr o seu presente debaixo da árvore de Natal. O André e o Pai Natal, depois de se conhecerem, foram entregar os presentes a todas as crianças do mundo. No dia seguinte era Natal e o André nunca mais se esqueceu da noite em que conheceu finalmente o Pai Natal. Foi sem dúvida o melhor ano de sempre para o André.
Jo達o Miguel Amaral Fernandes