Contos de Natal
EB1 Carandรก
2º ano, turma A
Era o primeiro dia de férias de Natal de Luísa e ela queria aproveitar para brincar muito. Saiu cedo de casa para ir brincar para o parque. Estava com a avó, pois os seus pais tinham ido trabalhar. No parque encontrou um menino que falava uma língua diferente e parecia triste. Luísa chegou perto dele e começaram a brincar juntos.
Não se entendiam muito bem mas Luísa percebeu que aquele menino tinha vindo de um país muito distante chamado Síria. O seu país estava em guerra e, por isso, ele e a sua família tinham fugido para Portugal. Dima era o nome do menino, o novo amigo de Luísa. Os dois meninos divertiram-se muito mas estava a ficar tarde, tinham que regressar a casa. Luísa não conseguia deixar de pensar em Dima. Sabia que aquele menino, da mesma idade que ela, tinha sofrido muito. Queria que ele se sentisse bem no seu novo país. Então, Luísa falou com os seus pais sobre Dima e resolveram convidar o menino para passar o Natal com eles.
O Natal foi mesmo muito especial para os dois amigos. Dima provou novas comidas e adorou o bolo-rei e Luísa ficou a saber mais sobre o seu país. Foi um Natal diferente mas inesquecível para os dois meninos que perceberam que mesmo sendo de países tão diferentes podem ser amigos e podem aprender muito com essas diferenças.
2º ano, turma B
Há muito, muito tempo numa pequena aldeia, as pessoas queriam presentes, mas não sabiam que existia o PAI NATAL. Numa noite fria de Dezembro, dois irmãos olhavam pela janela e viram no céu muito escuro um treno puxado por renas. Lá dentro ia um velhinho de barbas branquinhas e todo vestido de vermelho. Sentados atrás do velhinho, dois duendes vestidos de verde a fazer macacadas.
-Ah! Não sabia que as renas voavam! - Nem eu - disse a irmã. Os meninos, estupefactos, foram contar aos pais o que tinham visto. - Olha que imaginação tem os nossos filhos! Na manhã seguinte, na aldeia só se falava do velhinho que voava num trenó. Nessa manhã, chegou uma família que vinha de longe e começou a ouvir falar do velhinho, das renas do trenó e dos duendes que voavam. A menina dessa família admirada disse: - Não sabem quem e o velhinho? É o PAI NATAL, anda a distribuir presentes a todas as crianças do Mundo! Todas as pessoas ficaram admiradas e começaram a escrever cartas ao PAI NATAL.
3º ano, turma a
As Prendas do Pai Natal Todos os anos, o Pai Natal, como é costume, distribui os presentes pelas crianças do mundo inteiro. Mas este ano sentia-se cansado… -Sinto-me exausto, deve ser da idade! - exclamou para si o Pai Natal.
O Pai Natal também queria presentes! Então mandou uma mensagem a todos os meninos e meninas do mundo. Apressaram-se a correr às lojas nas grandes cidades e até as crianças das aldeias compraram os presentes mais
valiosos: eram tablets, jogos, roupas de mil cores, computadores incríveis… A casa do Pai Natal ficou cheia, mas o seu coração continuava vazio. Ele não queria nada daquilo. Então o Pai Natal resolveu fazer um comunicado pela televisão a todo o mundo. - Meninos e meninas estou triste, apesar do vosso esforço estava à espera de uma prenda especial!
Uma turma do 3º ano e a sua professora reuniramse e pensaram no presente que lhe poderiam oferecer.
Depois de horas a partilhar ideias, chegaram a uma conclusão. O Afonso com a letra mais bonita que alguma vez tinha feito, escreveu uma carta ao Pai Natal em nome de todos. Ao abrir a carta, corriam lágrimas de emoção dos seus olhos negros, era aquilo mesmo que precisava.
A carta dizia:
- Querido Pai Natal! Aqui está a tua prenda: - espalharemos pelo mundo a alegria que só nós, as crianças, possuímos para que os «Homens» tenham Paz, Amor, União entre eles.
E assim, aquele Natal tornou-se o mais especial de todos! Nosso dito, nosso feito, este conto saiu perfeito!
3º ano, turma B
Um sonho de Natal… Era noite de natal, o céu estava iluminado pelas estrelas, a neve cobria o chão, os telhados e as árvores da aldeia. O vento soprava forte, os poucos narizes que vagueavam pelas ruas ficavam vermelhos de tanto frio que sentiam.
Num banco do jardim da praça, uma figura estranha pequena, de orelhas pontiagudas observava tristemente as casas da aldeia. Os vidros das casas estavam turvos e transpareciam o piscar das luzes das árvores de Natal. Viam-se sombras
irrequietas e ouvia-se, ao longe, risinhos e gargalhadas de crianças felizes.
Uma das crianças ansiosa pela chegada do Pai Natal espreitou pela janela, reparou nuns olhos brilhantes, e disse: - Primos venham ver! Está algo a brilhar no banco do jardim! -Parece uma criança! -Vamos buscá-la, deve estar com frio!-disseram as outras crianças. Apressaram-se a sair de casa e ficaram, espantados, quando viram que era um verdadeiro duende. Ficaram preocupados e ansiosos por saber o que lhe tinha acontecido! Assim, levaram-no para casa onde se pôde
aquecer e comer os deliciosos doces de Natal. As crianças estavam espantadas, pois tinha muito apetite e não parava de comer!
O Duende contou-lhes que se tinha perdido do Pai Natal e passaram o resto da noite a ouvir as suas maravilhosas aventuras desde a leitura das cartas até à entrega das mesmas, até que adormeceram... Na manhã seguinte, só havia pratos sujos e muitos presentes espalhados pela casa! Meu dito, meu feito, este conto saiu perfeito!
4º ano, turma A
O Melhor Presente de Natal
Certa noite, em casa do Pedrocas, no alto da serra do Gerês, ultimavam-se os preparativos para o Natal. Havia muita agitação na casa. O pai andava de um lado para o outro nos afazeres domésticos enquanto a mãe preparava os quartos para as visitas.
Pedrocas era um menino astuto, inteligente, meigo, carinhoso, risonho e muito educado. Estava tão ansioso pela chegada destas férias natalícias que há dias que
andava agitado. Para ele o Natal significava rever familiares e amigos que saíram da aldeia à procura de oportunidades e melhores condições de vida. Era sobretudo nesta época do ano que punha as conversas em dia, brincava até o João-pestana aparecer e comia sem horários e pressa. Estas férias eram sempre as mais desejadas e aguardadas.
No dia seguinte, logo pela manhã, chegaram da cidade, cansados e gelados, os tios Anabela e Custódio e os primos Ângela, Luizinho e João. Era um daqueles dias frios e cinzentos de inverno onde o nevoeiro teimava em ficar. O cheiro a pão acabado de sair do forno invadia toda a casa. A mãe atarefada corria a cumprimentá-los para por a mesa e retirar o resto do pão do forno a lenha. Lá entraram
para a cozinha aquecida por uma vasta lareira e pelo forno a lenha colocado no canto da mesma. Pedrocas, Ângela, Luizinho e João estavam eufóricos, ignoraram o pequeno-almoço e foram a correr para a sala enfeitar a árvore de Natal que os aguardava há dias. A lareira acesa iluminava toda a sala. Nesses dias frios a lenha ardia num ápice. - Esta é uma das minhas coisas preferidas – disse Ângela pegando numa caixa de bolas vermelhas. - O quê? - Perguntou o Pedrocas. - Enfeitar a Árvore de Natal e enchê-la de presentes – disse Ângela em voz alta.
- Eu também gosto de enfeitar a árvore mas só tem graça se vocês estiverem comigo. – disse Pedrocas.
- Árvore sem presentes não tem piada – retorquiu Ângela. - Eu gosto de beber um leitinho quente, ao pé da lareira, enquanto o meu pai me conta histórias — disse Pedrocas sorrindo. - Tu não gostas de presentes? - perguntou o Luís.
- Gosto, mas para mim não é importante. Mais do que presentes debaixo da árvore gosto de ver os meus pais felizes, com emprego, com saúde…isso faz com que tenhamos paz e muita alegria. Para mim eles são os melhores presentes. É com eles que eu brinco, que me divirto, quando não tenho amigos. Quando está muito frio ou mesmo neve, ficamos à lareira a jogar cartas ou a contar histórias de outros tempos. Gosto que vocês venham passar o Natal e assim brincamos, deitamo-nos tarde e
corremos na eira. Adoro o concurso de bolachas de Natal que a minha mãe criou o ano passado. – disse Pedrocas. O Luís levantou-se do chão apressado. - Tens razão Pedrocas. O importante é estarmos juntos, divertirmo-nos e aproveitar. Sabes Ângela, nós é que estamos mal habituados…temos muitos brinquedos, muitas coisas fúteis. Olha para o primo, ele é bem mais feliz que nós. Brinca ao ar livre nas ruas da aldeia, cria os seus brinquedos, brinca com os pais. Olha para a felicidade dele estampada no rosto rosado dele. E nós? Há quanto tempo não desfrutamos de serões em família? Nem me lembro a última vez que o pai brincou comigo…Vamos falar com os nossos pais e pedir-lhes que trabalhem menos, que nos dêem mais atenção. Temos que conseguir que nos encham de afetos e mimos…
- Acreditem que brincar com os nossos pais é do melhor que há…Claro que os amigos são importantes e também é divertido brincar com eles. Fico tão feliz por ter conseguido mudar a vossa maneira de pensar – disse Pedrocas.
Chegada a ceia de Natal, sentaram-se todos à volta da mesa e deliciaram-se com tamanho repasto. Desde os bolinhos de bacalhau, ao bacalhau e o polvo cozido estava tudo delicioso. Não esquecendo a aletria, o tronco de Natal, sonhos, filhoses de abóbora e as famosas rabanadas da mãe do Pedrocas. Estava uma mesa farta e acima de tudo super animada e aconchegante.
- Foi tão divertido este jantar – disse Ângela para a mãe. - Vês filha, aqui na terra o Natal tem outro encanto, é mágico, mais puro e tradicional. – disse Anabela enternecida.
- A partir de hoje, eu e os meus irmãos queremos mais atenção pai. Tens que chegar mais cedo a casa e jantar connosco à mesa. Queremos que seja Natal todos os dias. Não nos comprarás mais com presentes e nós não os aceitaremos. Queremos ser apenas uma família - disse Luizinho irritado. - Tens razão filho. Reconheço que não vos tenho dado a devida atenção. Eu e a vossa mãe tentaremos
mudar os nossos hábitos e horários. Vamos deixar de lado as futilidades e dedicaremos mais tempo à família. afirmou Custódio. Todos bateram palmas e Pedrocas conclui: qualquer que seja o tamanho do pé-de-meia ou a cor da meia do pé desejo, que tenhamos um Natal sem meias medidas, cheio de abraços macios, afetos quentinhos, palavras suaves, gestos aconchegados pela família e amigos. E que à meianoite, apareçam na meia, assim do pé para a mão, muitas histórias divertidas e cativantes.
4º ano, turma B
O Segredo de Natal Era uma vez cinco meninos que se chamavam Iris, João, Pedro, Maria e Diogo. Esses meninos tinham a missão de ajudar o Pai Natal e saber o segredo do Natal. Para isso tinham de ir à casa do Pai Natal que, tal como o Natal, é mágico!
Na porta da casa do Pai Natal estavam três gnomos, e um disse: -O Pai Natal dá-vos a honra de virem saber o segredo do Natal! Os meninos entraram na casa todos contentes. A casa tinha quatro pisos, e em cada piso iriam realizar uma tarefa. No primeiro piso encontraram uma senhora idosa, que os cumprimentou e contou-lhes uma história sobre o Natal. Disse-lhes que o Pai Natal se chamava Nicolau e pediu aos cinco meninos para tirarem uma palavra de um cesto. Depois disso subiram mais um piso. Nesse piso estavam três reis magos a discutir: O Gaspar dizia: - Vamos perguntar à estrela o caminho!
E o Baltazar respondia: - Para quê?! A estrela está lá no céu e teríamos de andar muito. O Belchior dizia: - Eu também não quero andar e deixamos os camelos lá em baixo. E porque não perguntamos a estes meninos o caminho?
Os outros reis magos concordaram. A estrela disselhes que o menino ainda não tinha nascido e que iria nascer no oriente. O Diogo e o João então disseram-lhes que o oriente era onde o Sol nascia. Como os meninos ajudaram os reis magos, estes deram-lhes mais palavras e os meninos subiram outro piso.
Nesse piso estavam cinco gnomos a fazer a árvore de Natal mas a árvore não tinha luzes, enfeites nem estrela, e cada um dos meninos ajudou-os a por essas coisas na árvore. Os gnomos em reconhecimento da sua ajuda deram-lhes mais palavras e subiram de piso.
No último piso estava o Pai Natal que os recebeu muito bem. Recebeu as palavras que os meninos levavam sobre o Natal e deu-lhes uma carta com o segredo de Natal e disse-lhes que só podiam abrir a carta no dia de Natal. A carta dizia: “O segredo de Natal é o amor entre as famílias: Um BOM NATAL!!!!!!!!!” Agora sou eu que vos desejo um FELIZ NATAL!!!!!!