Escola AndrĂŠ Soares
Contos de Natal 5Âş ano, turma C
As prendas desaparecidas
Era uma vez um menino bem comportado que se chamava Dave. Ele fazia as tarefas, tirava boas notas e era muito simpático. Ele tinha um irmão, que se chamava Tomás, que também era bem comportado. Eles viviam numa casa de campo. No dia da véspera de Natal, Tomás e Dave estavam a cantar de alegria, porque era Natal. O Sr. Panças, um dos vizinhos mais rabugentos, veio queixar-se para fazerem pouco barulho: - Façam pouco barulho, que eu estou a ler! - Desculpe Sr. Panças, - disseram os dois em harmonia - nós paramos. O pai e a mãe anunciaram que quase era meia-noite e deviam ir para a cama. No dia seguinte, Dave e Tomás foram a correr para a sala e… ninguém teve prendas. Eles ficaram de boca aberta. O Dave teve uma ideia: - Vamos procurar as nossas prendas! Mas precisamos de ajuda.
- Pedimos ajuda ao Sr. Panças! - e ele aceitou, pois ele não queria estar na lista negra. - Depois de uma noite bem descansada, viram um homem baixinho e com orelhas pontiagudas: - Está à procura de alguma coisa, senhor? - inquiriu o Dave. - Eu não sou um homem qualquer… - disse o homem - sou o Duende Manecas… e fui eu que deixei cair o saco do Pai Natal. Então, Dave, Tomás e o Sr. Panças ajudaram-no a procurar o saco… mas viram o Pai Natal a levá-lo consigo. Eles ficaram descansados. Passaram-se três dias e três noites e nada, não aconteceu nada, nada de prenda, as crianças de todo o mundo choravam O Sr. Panças bateu à porta e disse que sabia como encontrar as prendas: iam ao Pólo-Norte. Primeiro Dave e Tomás ficaram confusos mas quando o Sr. Panças lhes mostrou uma rena com uma etiqueta a dizer: “ se encontrar, dar ao Pai-Natal”, perceberam tudo. Eles então, subiram para a rena e voaram até ao Pólo-Norte. Quando chegaram ao seu destino, avistaram o Pai Natal: - Ho! Ho! Ho! Fantástico - disse o Pai Natal- encontraram a rena que tinha as prendas! Como Dave, o seu irmão e o Sr. Panças não viram prendas ficaram confusos, mas o Pai Natal fez uma magia e as prendas ficaram à vista.
- Senhor Pai Natal…. - disse Dave. - Por favor, chama-me Nicolau, - disse o Pai Natal. - E agora, como entregamos as prendas? - Entregando. Então, subiram para o trenó e entregaram as prendas todas. O Sr. Panças já saiu da lista negra e teve uma gravata de prenda. Ele adorou! E assim, Dave, Tomás e o Sr. Panças salvaram o Natal e receberam muitos presentes.
Rodrigo de Carvalho Moreira 5.º ano Turma C - número 25
A visita do Pai Natal
No início do inverno, lá estava o Tomás que preocupava-se muito com os enfeites de Natal. Colocava as bolas vermelhas na árvore, fazia o presépio, ligava as luzes da árvore à tomada que estava na sala e claro, como apenas tinha sete anos, ainda pediu ao Pai Natal muitos presentes, mas eram presentes diferentes. Ele todos os anos pedia o mesmo presente: conhecer o Pai Natal, não aquele que estava nas lojas, mas sim o verdadeiro, aquele que dava as prendas às crianças. Quando acabou de enfeitar a casa, escrever a carta ao Pai Natal e foi enviá-la por correio, Tomás exclamou: -Mãe, pai, vai ser este ano que vou conhecer o Pai Natal! -Espero que sim, tu estás sempre tão eufórico quando está a chegar o Natal. Ainda por cima já estamos no dia vinte e um de Dezembro e o Natal ocorre de vinte e quatro para vinte e cinco de dezembro – disse a sua mãe Mafalda Passaram três de grande euforia, e na manha de vinte e quatro de Dezembro o Tomás informou: -Acabaram-se as dez horas na cama, hoje vou ficara acordado até o Pai Natal me oferecer o meu presente.
Os pais ficaram um pouco zangados com o Tomás, pois, ele tinha falado demasiado alto “para o gosto dos seus pais”, mas eles pensaram que iria ser apenas um dia por isso não existiria problema. Também pensaram que aquilo seria próprio da idade. Depois de almoçarem, Tomás viu os pais a tomar café. Então, ele pediu aos seus pais para beber um pouco para aguentar mais tempo acordado. Mas logo, os pais disseram que ele devia estar doido pois o café é exclusivo a adultos. Mas Tomás, estava ansioso para conhecer o Pai Natal, dizia que não parava enquanto não arranjasse maneira de ficar acordado mais tempo naquela noite. Depois lembrou-se de uma forma e exclamou: - Não estava a pensar numa coisa! Basta pedir ao meu pai para, se eu adormecer, ele me acordar! Do outro lado do mundo, enquanto Tomás tentava ficar acordado, estava o Pai Natal, que naquele preciso momento, estava a ler a carta do Tomás e pensou que não queria que o “miúdo” Tomás não dormisse naquela noite. Por isso, chamou as renas: Miguel, Rodrigo, Henrique e Afonso; e exclamou: - Todos para o trenó! – Disse o Pai Natal. Foram a caminho de Braga, que era onde o Tomás habitava. A viagem foi longa, por isso já eram duas da manhã. Mesmo assim, Tomás estava à beira da lareira à espera da visita do Pai Natal. Quando Tomás ouve um barulho que vinha da porta, soube que era o Pai Natal. O Pai Natal tinha umas chaves que abriam todas as portas do mundo, então ele pegou nelas e abriu a porta
da casa do Tomás silenciosamente para não acordar os habitantes daquela casa. Quando o Pai Natal já se encontrava no interior da casa, ele abre o saco das prendas e, preocupado pergunta: - Aonde está a prenda deste “miúdo”? Não encontro nenhuma em nome dele! Mas quando Tomás ouve o Pai Natal, corre para o colo dele e exclama: - A minha prenda é a tua companhia! E assim Tomás e o Pai Natal começaram uma amizade que nunca acabaria, pois o Tomás é um menino exemplar porque há cinco anos pedia a mesma prenda e mesmo não a recebendo continuou a pedir a mesma coisa. E por ser um menino lutador, recebeu um bónus: - Queres vir distribuir prendas aos outros meninos? – perguntou o Pai Natal – poderás conduzir o meu trenó – continuou. - Claro que sim! – exclamou o Tomás.
Rodrigo Carvalheira, nº 26, 5ºC
O Natal na casa dos Avós
Era uma vez Carlota, uma menina com sete anos, de pele branca, olhos castanhos como o caramelo e um cabelo comprido e castanho. Carlota estava ansiosa para, no dia seguinte ir a casa da avó e do avô para ir festejar o Natal. Era dia vinte e quatro de dezembro; Carlota acorda bem cedo. Olha pela janela e vê a serra, ao longe cheia de neve. Carlota pensa e diz: - Bem, sempre pensei que preferia o verão, mas… o inverno também é bastante bonito. Carlota começa a ficar com frio, então, fecha a janela. Passado algum tempo lembra-se que era véspera de Natal. Vai a correr para a cozinha onde estavam os pais, e irrequieta diz: -Papá! Mamã! Sabem que dia é hoje? Hoje é dia de ir para casa dos avós festejar o Natal. É o dia de abrir os presentes, brincar com os primos, e comer a comida da tia Susana. - É verdade! – Diz o pai, enquanto preparava o café. - Sim é verdade, hoje vai ser um dia muito divertido. – diz a mãe enquanto preparava a mesa para o pequeno almoço.
Depois de comer, Carlota vai vestir o vestido que já estava a planear no dia anterior. Já todos preparados seguem viagem para casa dos avós. A coisa que lhes chamou mais à atenção foi a enorme árvore que a avó tinha enfeitado com luzes amarelas, azuis, roxas, verdes, vermelhas, cheia de fitas douradas e vermelhas; Que maravilha! Os primos interromperam-na e convidaram: - Carlota! Carlota! Anda brincar! Carlota emocionada por ver os primos que já não via há muito tempo, segue-os até ao quarto. Passado algum tempo, chegou a hora de almoçar. Que maravilha que soube à Carlota, pois comeu tudo! Tinha chegado a noite, uma noite de lua cheia! Carlota estava à espera do Pai Natal que estava para chegar. Carlota vê o trenó a vir da lua. - Olha o Pai Natal! É mesmo ele! Iupi! Depois de abrir as prendas já passava da meia noite, e Carlota tinha de ir. Despediu-se e desapareceu pela porta com os pais! E foi assim que se passou um belo Natal!
Constança Grund Fernandes nº6 5ºC
A magia do Natal
Era uma vez uma menina chamada Matilde que vivia numa casinha muito pobre e pequena. Dentro dessa casa não havia quase nada. Só um sofá velho, uma mesa e uma cadeira, uns livros também muito velhos e ainda um tapete meio roto. Mas, mesmo sendo pobres eles viviam muito felizes. A Matilde vivia com os seus pais e eles adoravam o Natal. Nesta altura eles iam colher ramos e folhas para fazerem figurinhas de Natal e enfeitarem a sua casinha. Matilde ajudava sempre os seus pais pois era uma menina educada de cabelos negros, olhos castanhos e de baixa estatura. Na noite de Natal estavam os três a comer quando de repente ouviram alguns ruídos. Aperceberam-se que era um familiar e pediram-lhe que viesse jantar com eles. Entretanto na oficina do Pai Natal estavam todos em grande alvoroço. Tinham que preparar todas as prendas de Natal e ainda estavam a começar a lista enorme que tinham. O Pai Natal entro na oficina e disse a todos os duendes que se despachassem para que ele pudesse levar as prendas às suas respetivas famílias. Até que tudo estava pronto. O Pai Natal descolou rumo às famílias
para lhes dar os presentes. Quando chegou á casa da Matilde que era a última que lhe faltava reparou que só tinha pedido um presente que era muito barato e pensou que como eram uma família muito pobre decidiram pedir um só presente. Então o Pai Natal voltou para a oficina. Na manhã seguinte a Matilde desceu as escadas e reparou que não tinha nenhum presente. Voltou para o quarto um bocado infeliz. Mas enquanto estava no quarto ouviu um estrondo enorme e reparou que a sua casa estava a ficar maior e cheia de coisas bonitas. Desceu as escadas e viu um monte enorme de presentes. A Matilde ficou de boca aberta. Saltou para cima deles cheia de alegria e felicidade pois estava muito contente. Chamou os pais e ficaram tão felizes por terem uma casa arranjada e bonita. E assim todos os Natais eles se lembravam desse grande Natal.
Ana Luísa Lopes Xavier Guimarães, 5ºC, nº2
O Natal dos meninos
Estava inverno cerrado, muito frio, muito frio e na serra já nevava. Os três irmãos Ana, Mariana e João que eram simpáticos, altos e de cabelo castanho, decidiram ir à serra. Agasalharam-se muito bem, vestiram um quispo e muitas camisolas, puseram um gorro, um cachecol e luvas bem quentes. Quando saíram, observaram bem, como estava a aldeia. Estava coberta de neve banquinha. De repente veio um vento forte que os tombou. Levantaram-se e olharam uns para os outros e riram-se, pois estavam cobertos de neve. Começaram então a caminhar felizes e quentinhos. Chegaram à serra e disseram: -Vamos brincar !!
Atiraram bolinhas uns aos outros, fizeram bonecos e deitaram-se em cima da neve. Chegou a hora de almoçar e a mãe foi chamá-los, não demorou muito, pois a serra não ficava longe. A mãe fez-lhes uma surpresa, cozinhou a comida que eles gostavam mais, arroz e um delicioso bife com batatas fritas. A Mariana que tinha onze anos exclamou: - Quando acabarmos de almoçar, não podemos fazer exercício físico! -Podemos ficar a ler um livro sobre um rapaz que era feito de bronze! -disse o João. -Acho uma ótima ideia! – retorquiu a mãe, toda contente. Passado algum tempo, após a leitura do livro, a Ana inquiriu: -Mãe, podes-me fazer perguntas sobre o livro? -Posso, vou só perguntar aos teus irmãos que livro estão a ler. A Mariana estava a ler a “Fada Oriana” e o João a “A viúva negra e o papagaio”.
Entretanto, a mãe foi escrever perguntas para a Ana responder. Eram quinze horas e foram para a piscina coberta, brincar. Estava quentinha. Ficaram a brincar durante uma hora e meia e depois foram lanchar. Comeram um croissant com fiambre e beberam ice tea. A Ana que já tinha respondido às perguntas, foi estudar matemática. A Mariana e o João foram responder às perguntas sobre o livro. Foram jantar pelas vinte horas e o pai disse-lhes: -Apesar de terem brincado quase todo o dia, empenharamse muito no trabalho e a estudar. O pai preparou-lhes um bom jantar. No dia seguinte, acordaram bem dispostos, alegres e com vontade de trabalhar, principalmente ajudar a mãe. Mariana, exclamou: -É véspera de natal! Estou ansiosa de receber presentes! Entretanto começaram a fazer rabanadas, sonhos, aletria, mexidos, filhoses e o bolo-rei.
O João era guloso e não resistiu, por isso, pegou numa rabanada e exclamou: -Que deliciosa! Os três irmãos adoravam o natal, não só pelas prendas, mas pelas brincadeiras e doces típicos.
Maria João N.º 23 5ºC
Conto de Natal Rodolfo
Era noite de Natal no Pólo Norte. As ruas estavam iluminadas, os pinheiros estavam enfeitados e toda a gente estava a conviver em família. Rodolfo estava ansioso por ver o Pai Natal, todos diziam que ele era incrível, que tinha um fato vermelho e uma grande barba branca e que andava num grande trenó com presentes de todas as crianças e puxado por seis renas. A rena estava a olhar fixamente para a janela com a finalidade de encontrar o Pai Natal, mas a mãe disse-lhe que eram horas de ir para a cama. Passado algum tempo Rodolfo acordou, pois tinha ouvido um barulho estranho e logo pensou que fosse o Pai Natal, saiu de casa e viu-o. Ele parecia bastante atrapalhado… O seu trenó e as renas não tinham luz nem brilho. Rodolfo ficou um pouco desiludido mas decidiu ajudar o Pai Natal. Ele estava tão ocupado, que não viu a rena e esta caiu para dentro do trenó e ficou lá presa. Quando o Pai Natal chegou à
fábrica dos brinquedos sentiu algo estranho e reparou que alguém estava na bagagem. Abriu-a, timidamente, e viu o Rodolfo. Ficou preocupado porque a rena parecia ferida. Levou-a para o quarto e cuidou dela. Tentou procurar a família mas as renas estavam muito cansadas para fazer outra viagem. No dia seguinte, o Pai Natal foi ter com ele e apercebeu-se que estava muito constipado. Lembrou-se que tinha uma poção mágica para que o Rodolfo melhorasse. Procurou, procurou, mas não a encontrava, então perguntou ao seu amigo duende se a tinha visto e ele respondeu que a tinha dado ao seu filho, pois ele estava muito doente. No entanto, conhecia uma senhora que o podia ajudar. Então, lá foi ele procurá-la. Depois de ter caminhado muito encontrou-a e perguntou-lhe se tinha uma poção para a constipação. Quando chegou à fábrica, o Pai Natal dirigiu-se ao quarto e deu a poção que a senhora lhe tinha oferecido ao Rodolfo. No dia seguinte, Rodolfo estava bem mas o seu nariz estava muito vermelho e brilhante, por isso, assustou-se e chamou o Pai Natal. Ele veio a correr e perguntou-lhe o que se passava. Rodolfo respondeu que o seu nariz estava vermelho e brilhar. O Pai Natal disse para ele se acalmar e convidou-o para ser o piloto das renas, pois ele precisava de um guia para o trenó. Rodolfo estava indeciso porque ao aceitar o convite tinha que deixar a família. O Pai Natal afirmou a que se a família gostasse dele iria apoiar a sua decisão. Então foram os dois ter com a família de Rodolfo e esta deixou-o ir.
Todos os Natais, Rodolfo comanda as renas com o seu grande e brilhante nariz vermelho!
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Henrique Duarte Casal Soares de Brito, nยบ8, 5ยบ C
O amor do Natal
Era uma vez uma menina chamada Clara. Ela tinha oito anos, tinha o cabelo castanho claro e comprido e tinha olhos azuis. Ela era inteligente e muito linda. Neste momento estava na casa da sua tia Manuela, ela fazia bolinhos muito bons. Era numa noite gelada do dia 24 de dezembro. A Clara estava sentada à beira da janela e não se fartava de ver neve a cair sobre o vidro. Estava tudo coberto de neve, as ruas e os telhados eram todos brancos e os vidros dos prédios eram tão brilhantes que pareciam serem feitos de gelo grosso. – Clara – chamou a cozinheira. – O jantar já está pronto. A Clara rapidamente desceu as escadas, pegou na sua boneca que estava no escritório da sua irmã mais velha e mal chegou à sala de jantar exclamou: – Uau! Que delícia! Lá está uma mesa redonda a grande cheia de comida como bacalhau, pinhões, bombons, perus, bolos, pudins e entre outras delícias.
Na outra sala estava uma enorme árvore de Natal, enfeitada de bolas vermelhas e douradas, também a árvore estava cheia de luzes a piscar: luzes vermelhas, luzes verdes, luzes azuis, luzes amarelas e luzes violetas. Até que finalmente a campainha soou, eram os convidados, as amigas de Clara e os seus pais. A Clara abriu a porta ansiosamente. – Olá Clara! – exclamou uma das melhores amigas da Clara, ela chamava-se Francisca. – Olá Francisca! – respondeu ela – Como estás? – Estou bem – disse a Francisca. Até que chegou a Carlota. – Olá Carlota! – exclamaram as meninas em coro. – Olá Francisca! Olá Clara! – respondeu a Carlota – Como estão? – Estamos Bem! Vamos brincar – comunicou a Clara – eu sei um sitio onde podemos brincar. Então as meninas vestiram o casaco e foram para o lago gelado. As meninas trouxeram patins para patinar no gelo. – Ótimo, agora podemos andar de patins! – disse a Francisca. Então as meninas calçaram os patins e andaram a patinar. – Meninas – chamou a empregada. – Já está a ficar frio. Façam favor de ir para a casa. Então as meninas foram para casa e viram muitas prendas. Cada uma abriu a sua prenda.
– Clara! Tu não tens presentes. O que te aconteceu? Estava mal comportada? – perguntou a Francisca. – Pois é Clara. Oque te aconteceu? – inquiriu a Carlota. – Não. Eu não me portei mal. Acho eu. Uma vez eu tinha visto uma pobrezinha que estava na rua a pedir esmolas mas ninguém não lhe dava nada, por isso eu desejei ao pai natal que desse uma casa a ela para a pobrezinha lá viver.
Lilia Adriana Balyuk, nº18, 5ºC
O Natal da vila
Era vez um menino chamado Emanuel que vivia numa vila doce. Estava enfeitada com árvores de natal, luzes pela rua fora e janelas coloridas. Tinha olhos azuis do mar, era bonito e magro. Emanuel adorava o Natal! Na época de Natal todas as noites, pessoas esperavam as janelas acordadas durante a noite e lançavam fogos de artifícios com o ar de espera por alguém. Emanuel perguntou a si próprio: -Porque é que no dia de Natal é assim? As pessoas acordadas à janela, porquê? Foi para casa com pensamento nisso. No dia seguinte foi saber como é que no Natal lhe aconteciam coisas que o deixavam curioso. Perguntou na manhã à mãe mas a mãe disse: - Ó Emanuel não sei. Perguntou ao pai mas o pai disse: -Ó meu filhote eu também não sei.
O Emanuel decidiu ir a um sítio gelado, o Polo Norte para descobrir porque é que todos da vila esperavam à janela. De repente começou uma tempestade de gelo e Emanuel foi levado pelo gelo a uma casa de alguém. Quando acordou viu o Pai Natal, espantado disse: -Pa-Pa Pai Natal?! -Sim meu Emanuel HO HO HO! -Sabes o meu nome! Pai Natal porque é que as pessoas da minha vila ficam acordadas às janelas? - Estão à minha espera. Desde o início do advento esperam por mim, pois todos me mandam cartas e postais a dizerem que querem-me ver, mais as crianças, claro! Os pais e os jovens não acreditam que eu existo. Ando ocupado pois não sei de quem são alguns destes presentes porque os meus ajudantes duendes estão preocupados com as suas famílias, daí não consigo entregar todos os presentes! Podes-me ajudar? -Claro! Depois de ter entregues os presentes e ter mostrado a todos que ele era o Pai Nata, sobrou um e Emanuel perguntou: -Para quem é esta prenda? E o Pai Natal respondeu: -É para ti pois ajudaste-me a entregar todos os presentes, por isso fiz uma surpresa só para ti. -Obrigado Pai Natal!
E assim Emanuel conheceu o Pai Natal e descobriu aquilo que o enchia de curiosidade. O Natal é mágico especialmente para aqueles que acreditam nele. Boas festas!!
João Inácio 5ºC
O Natal
Era uma vez uma menina que vivia numa cabana, na floresta. Chamava-se Lúcia, tinha cabelos loiros olhos azuis e era pobre. A cabana era feita com paus e coberta de palha. Lúcia tinha o sonho de um dia conhecer o Pai Natal. Certo dia, uma família rica decidiu viver naquela floresta. Eram empresários, tinham uma filha chamada Laura. A casa onde viviam era grande e luxuosa. Um dia Laura e Lúcia conheceram-se e ficaram muito amigas e Laura convidou a Lúcia para ir a sua casa e ambas escreveram uma carta ao Pai Natal. Lúcia fascinada com o convite disse: - Escrever ao Pai Natal? Como consegues?- continuou – O meu maior sonho é conhecer o Pai Natal! - Conhecer o Pai Natal é difícil! Mas vamos escrever-lhe para recebermos muitos presentes – respondeu a Laura. Ambas começaram a escrever a carta ao Pai Natal, Laura pedia uma boneca, uma caixa de maquilhagem, um estojo da violeta e outras coisas. -Ena! Tantas coisas!-continuou admirada com o que ouvia.
-Eu vou pedir um mundo melhor e uma vida mais facilitada para mim, para os meus pais e para os mais pobres. -Oh! Lúcia, isso não é espirito natalício.- disse Laura. -É sim, senhor! O principal espirito de Natal é a fraternidade, solidariedade, Natal é tempo de paz e amor para com os outros e a família. Era noite e véspera de Natal e Lúcia despediu-se de Laura e foi para sua casa. Chegou a noite de Natal, aproximava-se meia-noite e Lúcia não conseguia dormir. Estava entusiasmada por ter escrito uma carta ao Pai Natal e lembrava-se das palavras da sua amiga Laura. Para Lúcia, tudo estava confuso e não conseguia esquecer os principais valores do Natal que os pais sempre lhe tinham ensinado. Apesar de tudo, Lúcia achava-se uma menina feliz. O tempo foi passando e a menina adormeceu e, no dia seguinte, ao acordar reparou que tinha ao seu leito uma carta do Pai Natal que dizia: “Lúcia, minha querida, o teu coração é de ouro e os teus valores de Natal são mais importantes do que qualquer presente que algum menino possa ter. O Natal aconteceu há 2014 anos atrás com o nascimento do menino Jesus e ele, sim, será capaz de atender ao teu pedido. Feliz Natal para ti e para a tua família”.
Inês Maia 5º C
O Natal
Era uma vez uma menina chamada Camila. Vivia na Inglaterra e estava muito contente, porque o Natal estava a aproximar-se. Camila era uma menina muito bonita, tinha uns longos cabelos louros e uns brilhantes olhos azuis. Era muito bondosa e carinhosa com as outras pessoas. Camila tinha nove anos de idade e adorava o Natal. Na véspera perguntou: -Mãe onde vamos passar o Natal?- quis saber a menina. -Vamos passar na casa dos avós- comentou a mãe. -E os primos vão estar lá?- inquiriu. -Claro que sim. Como seria um Natal sem as piadas do primo? -Tens razão mamã. Não seria um verdadeiro Natal. -Mas agora vamos deixar-nos de conversas e vamos ver a tua roupa para seres a menina mais bonita da noite. Dito isto subiram as duas as escadas alegremente e quando chegaram ao quarto logo se apressaram a abrir o armário. Passado uns minutos a avó como sempre ligou para casa para avisar que já estava tudo pronto e que já podiam ir para lá.
Então Camila apressou-se a dizer à mãe que gostaria de ir já para lá para passar um pouco de tempo sozinha com os avós antes dos primos chegarem. Durante a viagem cantavam músicas de Natal mas Camila continuava triste porque sabia que o pai não ia passar o Natal com ela porque estava de viagem. Quando chegaram a avó abriu a porta e a Camila exclamou: -Uau, que bonito! Tantas luzes e tantos presentes! -Ahhh, estás preocupada é com as prendas- brincou a avó. Logo de seguida apareceu o avô com os seus curtos cabelos brancos. A primeira coisa que a Camila fez, foi dar-lhe um grande abraço e logo de seguida pediu: -Avô, será que hoje como é dia de Natal podíamos acender a lareira?-perguntou -Claro que sim. Fica aqui em cima que eu vou à garagem buscar a lenha- pediu o avô com um grande sorriso. Enquanto isso a mãe e a avó foram para a cozinha acabar o jantar. Passadas umas horas, e já com a lareira acendida alguém tocou á campainha e a avó foi abrir: -Avó, tantas saudades que eu tinha de ti e do avô- disse o primo João. -Ainda bem que trouxeste a guitarra, depois do jantar podias tocar umas músicas de Natal para nós- comentou a avó. Passado uns minutos, Camila dirigiu-se à sua mãe e perguntou: -Mamã o pai já chegou?
-Não - Respondeu a mãe com um ar triste e preocupada. Com as brincadeiras dos primos e os carinhos da avó, o fim de tarde passou e a noite chegou. Era hora de jantar e todos, já estavam sentados na mesa. Camila estava junto da janela angustiada porque sabia que o seu pai não iria passar o Natal com ela. Toda a família jantou em frente da lareira. Depois das sobremesas, no preciso momento em que todos iam fazer as trocas de prendas, o pai da Camila apareceu de surpresa na casa da avó. -Pai, estou tão contente de estares aqui. Pensava que não ias passar o Natal connosco- disse Camila. - Está na altura do Pedro tocar uma música para nós. Venhamgritou a avó A festa de Natal prometia ser animada como habitualmente, com muita música. E assim foi o Natal da Camila.
Maria Eduarda Vivas Fernandes, 5ºC, Nº 21
Conto de natal
Num dia muito frio de inverno estava uma família muito rica numa casa enorme com uma árvore de Natal cheia de presentes enormes. Lá dentro, viviam duas crianças: um menino e uma menina. O pai de ambos era um senhor que era o chefe de uma loja com um nível de comércio incrível e um número de vendas imparável. Esse homem tinha um empregado que, apesar de trabalhar sem parar, recebia muito pouco para sustentar a sua família que era constituída por quatro filhos e a sua linda mulher. No dia seguinte para o senhor pobre era mais um dia a trabalhar com muito prazer. Mas aquele dia era véspera de Natal, o dia mais mágico do ano, o dia mais luminoso do ano! De repente, o senhor rico que se chamava Sr. Severo entrou na loja com um ar muito zangado pois ele detestava o Natal. Quase todos os anos ele passa-o só, apesar de saber que a família do senhor pobre lhe oferecia um convite para jantar na casa deles. O Sr. Severo não queria ir à casa do homem pobre pois sabia que a árvore não tinha presentes, que a comida era pouquíssima e que havia demasiada felicidade e, o Sr. Severo detestava a felicidade e o espírito natalício. Enquanto o Sr. Severo contava cada moeda e cada nota que tinha ganho durante a semana o homem pobre escrevia no seu
balcão o que poderia e conseguia dar como prenda aos seus filhos. Passados poucos minutos o Sr. Severo saiu da loja. O senhor pobre estava tão concentrado que nem reparou na sua saída. Na verdade o Sr. Severo não saia da loja por vontade sua, saía da loja pois tinha encontrado uma carta que dizia para ele ir ter à Rua das Ofertas. Quando o Sr. Severo olhou para a frente viu um grande trenó com cinco renas. E para o seu espanto uma das renas falava e disse-lhe: -O Pai Natal mandou-nos receber-te e levar-te para o Pólo Norte pois o Pai Natal tem uma mensagem para te dar. -Estou muito ansioso por receber essa mensagem! – Exclamou o Sr. Severo. Posto isto, o Sr. Severo entrou no trenó e as renas levantaram voo. Ao chegarem ao Pólo Norte, o Sr. Severo, como é costume, não ficou feliz porque havia demasiada magia natalícia e ele não gostava nada disso. Mesmo não gostando, teve de ir, pois o Pai Natal não podia ficar à espera que ele chegasse. O Sr. Severo entrou no escritório e o Pai Natal recebeu-o, dizendo: -Meu querido Sr. Severo eu tenho-te a dizer que deverias começar a olhar em volta e a ter mais carinho com as pessoas que te rodeiam e a dar mais atenção às pessoas com quem tu convives quase todos os dias… -Pai Natal- interrompeu o Sr. Severo – eu não acho que me deva importar com as vidas das outras pessoas. A minha vida é muito interessante e muito feliz por isso…
-Acho que és a única pessoa que pensa assim, tu tens uma vida muito boa, sim, mas os outros também interessam e as pessoas mais simpáticas são sempre as pessoas mais felizes. Só te tenho a dizer para pensares no que eu te disse e tentares corrigir os teus erros. Agora vai para a tua casa e não te esqueças que eu estou sempre de olho em ti. -Muito bem, Pai Natal, eu nunca mais me vou esquecer do que me disse e assim tentar ser uma pessoa mais feliz. No final te ter dito isto o Sr. Severo foi ter com as renas que já estavam prontas para partir. No caminho o Sr. Severo não parava de pensar no que o Pai Natal lhe tinha dito. Quando chegou à sua cidade, o Sr. Severo foi à casa do Sr. Qualquer. Quem lhe abriu a porta foi a sua mulher e quando viu que era o Sr. Severo ficou muito feliz pois pensava que ele ia ficar para jantar e disse-lhe: -Olá senhor, o que o traz por cá? -Queria perguntar-lhe se eu poderia ficar para jantar nesta noite magnífica de Natal. -É claro! Com grande prazer, estou ansiosa para o meu marido saber que o senhor vai ficar cá em casa para jantar. Mas sabe como ele é, gosta de ficar até tarde no trabalho a tratar de tudo, até na véspera de Natal. -Isso já não é um problema, eu vou até à minha loja e dizer-lhe para deixar o trabalho e vir para casa passar o Natal. Então lá foi o Sr. Severo e quando chegou à loja deu ordem ao Sr. Qualquer para deixar o que estava a fazer e ir para casa passar o Natal com a sua família e que ele próprio iria consoar com eles.
Chegaram os dois Ă casa do Sr. Qualquer e estava a mulher e os filhos a preparar-se para ir para a mesa, sentaram-se todos e passaram uma Consoada de Natal mĂĄgica, enquanto o Pai Natal os olhava feliz por o Sr. Severo ter comprido a sua promessa.
Leonor Fonseca
Conto de Natal Uma pequena aventura de Natal
Era véspera de Nata e na casa da menina Matilde já rondava o espírito natalício, só, no seu quarto ainda estava tudo escuro. Matilde era uma menina muito magrinha e gentil de olhos azuis. Quando ela acordou saiu da cama, vestiu-se e foi à cozinha pedir que a dona Beatriz, a cozinheira, lhe prepara-se um bom pequeno almoço. Depois de comer, dirigiu-se para a sala, onde encontrou uma variedade imensa de comida, havia rabanadas, aletria, mexidos e muitas outras coisas. Ela preparava-se para comer um pouco daquelas delícias quando apareceu o mordomo, o senhor Ambrósio, que lhe disse que era muito cedo para ela estar a comer aqueles doces. Matilde decidiu vestir o casaco e ir brincar para o jardim, onde encontrou os seus três irmãos a brincarem na neve e decidiu juntar-se a eles.
Passado algum tempo, passou pela rua uma menina que lhes pediu para brincar com eles. A menina chamava-se Joana. Os irmãos, com muito gosto, convidaram-na para brincar. Estavam a divertir-se muito, mas já era hora de almoço e a menina teve de ir para casa. Matilde almoçou e foi dar uma volta pela vila. Ela andou, andou até que chegou a uma pequena casa toda enfeitada e de onde viu sair a sua amiga. A menina trazia um trenó muito gasto na mão e mal viu Matilde perguntou-lhe se queria ir com ela. Matilde aceitou ir com ela e partiram á procura de um monte de neve. Quando o encontraram meteram-se no trenó e desceram-no. Na primeira descida correu tudo muito bem, pois ia a Joana á frente, mas na segunda descida foi Matilde á frente, como ela não sabia controlar o trenó, bateram contra uma árvore e em vez de pararem continuaram a descer ás cambalhotas. Finalmente pararam num monte de arbustos, mas o trenó estava partido , Joana encostou-se a um arbusto e dirigiram-se a uma cabana, bateram á porta ,mas ninguém a abriu. Repararam que a janela estava aberta, perguntaram se estava lá alguém , ninguém respondeu . Então, decidiram entrar. Já estava a anoitecer e elas não sabiam como voltar para casa e resolveram passar lá a noite. Quando elas acordaram, o sol estava a nascer e partiram para as suas casas, foi fácil encontrá-las.
Enquanto caminhavam Matilde perguntou a Joana o que ia receber no Natal, Joana disse que não ia ter prendas pois era pobre, então Matilde convidou-a e á sua família para passarem o Natal em casa dela. Foi uma noite linda e Matilde ofereceu a Joana um trenó novo.
Maria Inês Bobião Pimentel Torres 5ºC
O Natal é ajudar!
Em dezembro, em casa da Lúcia, estavam a preparar os enfeitos de Natal. O pai e a mãe da lúcia iam às compras, já estava a anoitecer, mas a Lúcia ficou em casa. Só se ouviu a campainha a tocar, a Lúcia como era pequena pegou num banco e viu da janela quem é que estava lá fora. Viu um menino, quer dizer um duende. Ela foi á porta e perguntou: -Quem é? -Sou o Duende Joca, venho a pedido do Pai Natal -respondeu o ele . A Lúcia, cheia de medo, abriu a porta e perguntou: -O que queres de mim? -O Pai Natal precisa de ajuda, então ele foi ver ao livro dos bem comportados e disse que queria que eu te pedisse para entregares presentes com ele. - respondeu o Duende Joca. A Lúcia estranhou mas estava com curiosidade em conhecer o Pai Natal, e não só, também gostava de ajudar. E o Duende acrescentou:
- Agora vais para a cama, quando ouvires o Pai Natal vai à janela e ele vai estar à tua espera com o seu trenó, mas não te esqueças não podes contar a ninguém! A Lúcia então fez isso, foi para a cama e esperou. Ouviu um barulho…era o Pai Natal, foi à janela e o Pai Natal cumprimentou: -Olá, Lúcia, obrigada por aceitares o meu pedido, entra e vaisme ajudar a entregar presentes às crianças! -Olá, Pai Natal, de nada, eu gosto de ajudar, eu é que agradeço por me ter convidado-disse a Lúcia. Então o Pai Natal e a Lúcia foram entregar os presentes, sobrava um, a Lúcia perguntou: -Pai Natal, para quem é este presente? -É para ti Lúcia, por me teres ajudado – respondeu o Pai Natal. A Lúcia ficou muito feliz, mas não aceitou o presente porque pensou num menino que era o Duende Joca, pois o Duende Joca não recebia presentes, só trabalhava, então a Lúcia disse: -Pai Natal, desculpe, mas eu não vou aceitar, dê o presente ao Duende Joca, ele nunca recebe presentes! -Lúcia, tens toda a razão, és uma menina muito simpática!disse o Pai Natal. Então o Pai Natal e a Lúcia foram entregar o presente ao Duende Joca e depois foi para casa mas antes disse a Lúcia ao Pai Natal: -Espere um bocadinho! A Lúcia foi ao seu quarto, pegou num cobertor e perguntou ao Pai Natal:
-Pai Natal, quando entregamos presentes, eu vi uma menina com frio na rua, podemos entregar-lhe? -Claro! – respondeu o Pai Natal. Então lá foram entregar, e a menina perguntou: -Obrigada, mas eu não tenho nada para te dar? -Não te preocupes, o meu presente de Natal é ajudar- disse a Lúcia. Então o Pai Natal levou a Lúcia para casa. Os pais estavam a entrar em casa e o Pai Natal baixinho disse: -Lúcia és uma menina muito simpática, Feliz Natal! O Pai Natal foi-se embora, os pais entraram em casa e perguntaram à Lúcia: -Com quem estavas a falar? -É uma longa história -respondeu Lúcia - Desculpem mas uma pessoa muito especial disse que tinha de guardar segredo. A família da Lúcia e ela festejaram o Natal todos felizes. A prenda da Lúcia foi ajudar. O Natal não é só receber presentes também é ajudar. Feliz Natal!
Lúcia 5ºC
Um Monstro que não acreditava no Natal
Num palácio sombrio no meio da floresta vivia um monstro muito mau que não acreditava no Natal. Era véspera de Natal e o monstro estava a dormir profundamente. Passado algum tempo o monstro ouviu ruídos na sala de jantar e perguntou: - Criados, criados - disse o monstro. - Sim - senhor. O que se passa? – perguntaram os criados muito apavorados. - Ouvi muitos ruídos vindos da sala de jantar. Vão ver o que é? – indagou o monstro. E os criados la foram ver que barulho vinha da sala de jantar. Chegaram lá, estava uma criança a gritar “É Natal, é Natal!”. Os criados da casa ficaram preocupados porque sabiam que se o monstro ouvisse se zangaria, por isso perguntaram à criança: - Como te chamas? - Chamo-me Pedro – disse a criança. - Então Pedro vai ter com a tua mãe e sai do palácio – aconselharam os criados muito preocupados. - Mas não posso – disse a criança.
- Não podes? Porquê? Perguntaram os criados. - Porque perdi-me da minha mãe quando fui brincar para a floresta e como estava muito assustado decidi entrar – esclareceu a criança. - E então porque estavas a gritar é Natal, é Natal? – Interrogaram os criados. - Porque a minha mãe disse que havia um castelo no meio da floresta e que lá vivia um monstro que não acreditava no Natal, e foi por isso que eu entrei a gritar é Natal, é Natal porque queria comprovar que era verdade, que o monstro que vivia neste castelo não acreditava no Natal. É verdade? Inquiriu a criança. - Infelizmente sim, o monstro que vive neste castelo não acredita no Natal – responderam os criados. - Mas porquê? – Quis saber a criança cheia de curiosidade. - Nós não sabemos – responderam os criados. Com tanta conversa o monstro ouviu e desceu para a sala de jantar e encontrou os criados a falarem com uma criança e ele perguntou: - Com quem estão a falar, criados? – perguntou o monstro. - Estamos a falar com uma criança que diz que hoje é dia de Natal – responderam os criados. Ouvindo isto o monstro agarrou na criança, nesse preciso instante, chegou a mãe da criança ao palácio e gritou: - Largue o meu filho! O monstro olhou para ela e pousou a criança que foi a correr para os braços da mãe dizendo: - Senhor monstro é véspera de Natal e o Natal é uma época de dar e partilhar, de estar com a família, não é uma época de assustar e amarrar criancinhas – disse a criança.
- Sabes, meu menino, a minha mãe abandonou-me no Natal quando eu era pequeno, porque eu era diferente de todas as crianças e por isso não gostava de mim. Passados anos construi o meu próprio castelo com criados e prometi que nunca gostaria do Natal porque foi nesse dia que a minha mãe me abandonou – contou o monstro. - Desculpe, senhor monstro, não sabia – disse a criança. - Não faz mal, deixa lá, vai festejar o Natal com a tua família – disse o monstro. - Senhor monstro, quer vir festejar connosco o Natal? – perguntou a criança. - Quero muito – disse todo contente o monstro. A partir desse dia o monstro começou a acreditar no Natal e a ser mais bondoso com as outras pessoas e sobretudo com as crianças.
Lara Antunes Coelho Nº 15 5º C