5Âş ano, turma E
Contos de Natal
Agrupamento de Escolas AndrĂŠ Soares
O menino que não acreditava no Pai Natal
Era uma vez um menino que não acreditava no Pai Natal. Esse menino chamava-se João. Quando começou o mês de dezembro o João disse: Pai, mãe vamos comprar as prendas para o Natal porque o Pai Natal não existe. João, para ti o Pai Natal não existe mas para as outras pessoas o Pai Natal é muito importante pois ajuda-as a sonhar - disse o pai.
O João ficou a pensar no que o pai lhe disse mas continuava a não acreditar no Pai Natal. A mãe ficava impressionada porque o João não acreditava no Pai Natal mas gostava muito do Natal. No segundo dia de dezembro, João foi para a escola e estava sempre a dizer: «O Pai Natal não existe, o Pai Natal não existe».
Os amigos dele fartaram-se de lhe dizer que o Pai Natal existia e nunca se esquecia de nenhum menino. Os dias foram passando e o João decidiu escrever uma carta ao Pai Natal. Pedia-lhe uma boneca para a irmã, um trabalho para o pai, umas botas novas para a mãe e para ele umas luvas e um gorro novo para o frio. Nesse dia, foi ao correio depositar a carta, sem qualquer esperança. Na
véspera de Natal o João não conseguiu adormecer e foi para a janela para provar que o Pai Natal não existia. De repente, viu ao longe umas luzes em direção à sua casa. Era o Pai Natal e as suas renas. O João ficou tão admirado que não conseguiu reagir. O Pai Natal entregou-lhe todos os presentes que o João lhe tinha pedido na sua carta. Disse-lhe para os colocar debaixo da árvore de Natal. O João fez o que o Pai Natal lhe disse. Depois o Pai Natal despediu-se. Tinha de partir porque há muitas pessoas no mundo. E a partir desse dia o João ficou a acreditar no Pai Natal.
Benedita Brandão – Nº 3 - 5º E
A Rena Diferente
Há muito tempo atrás, quando o Pai Natal ainda não tinha nascido, havia uma aldeia cujo nome era Jingle Bell. Nessa aldeia, havia um casal de renas que tiveram um filhote. Mas o filhote não era igual a todos os outros, pois tinha o nariz vermelho.
Durante dias e anos o filhote foi gozado e posto de lado de todas as brincadeiras, até mesmo os seus pais o queriam longe, pois era diferente. Quando
cresceu, a rena diferente viu os seus pais a morrerem pois eram muito velhinhos, tinham as costas tortas, as orelhas rasgadas e pareciam estar muito infelizes. Com a rena diferente, havia muitas renas crianças, não diferentes mas pequenas como ela.
Certo dia a aldeia Jingle Bell recebera um filhote humano cujo nome era Pai Natal, pois tinha a missão de no Natal entregar as prendas às crianças. Ele era tão simpático que até brincava com a rena diferente. Todas as renas também queriam brincar com eles, e claro que o Pai Natal deixou-as pois queria ver toda a gente feliz. A rena ficou radiante
sabendo que o Pai Natal iria precisar de renas para prender ao seu trenó voador. Claro que a rena quis tentar ser uma das renas do trenó do Pai Natal. O Pai Natal queria uma rena que lhe desse alguma luz nos dias de nevoeiro para não deixar cair as prendas o que seria um desastre, não só para as crianças como também para o Pai Natal.
A rena diferente viu o seu momento de brilhar, pois o seu nariz vermelho brilhava no escuro e ela era a única a ser assim. Mas havia um problema, a rena diferente gostaria que as suas amigas também fossem e então pediu ao Pai Natal para também escolher as suas amigas. Claro que o Pai Natal não
podia recusar pois seria mais fácil se as renas se conhecessem, ainda mais serem amigas. Era o primeiro dia de trabalho da rena diferente. Para começar, o Pai Natal deu nome às renas todas: o mais velho chamou-se Relâmpago; o mais novo Trovão; a mais velha Bailarina e a mais nova Dançarina. Por fim, faltavam duas renas. Mas quem? Todas as renas que eram amigas de Rodolfo já foram ditas mas faltavam duas, pois ao todo eram sete renas. As duas renas que faltavam eram as amigas do Pai Natal que também tinha amigas e amigos renas. Havia uma rapariga e um rapaz. A rapariga chamava-se Estrela e o rapaz Raio.
Carina Oliveira Fernandes nº4 5ºE
A Menina que nĂŁo recebeu prendas de Natal
Era uma vez uma menina que se chamava Matilde. Ela tinha 7 anos e adorava o Natal, pois todos os anos recebia muitas prendas.
Dia 23 de dezembro jĂĄ estava ansiosa por abrir os presentes de Natal. Ela era uma menina muito
precipitada e queria sempre fazer as coisas antes do seu tempo. Quando estava na altura de receber os presentes, Matilde viu poucos debaixo da sua árvore de Natal e ficou triste. Mas pensou que se calhar todos eles seriam para ela. Matilde acreditava que os pais já eram muito velhos para receber prendas do Pai Natal. Afinal, ele já estava falido e não podia dar presentes a toda a gente.
Rasgara o primeiro presente. Era um perfume de marca muito bem cheiroso. Ficou toda contente, mas descobrira que aquele presente era para a sua mãe.
Rasgara o segundo presente. Eram umas sapatilhas de tamanho 40 desportivas. Ela pensara que seria para as calçar no enorme urso de peluche que tinha recebido no Natal anterior. Mas ficou desgostosa quando soube que eram para o pai. Só restavam mais dois presentes, mas quando os tinha rasgado apercebeu-se de que nenhum era para ela. Foi a correr para o quarto, lacrimejando, fechou a porta, apagou a luz e abraçou-se ao seu grande ursinho de peluche. De repente, ouviu uns sininhos tocar, olhou para a janela e viu um grande trenó brilhante. Pensou que o Pai Natal se tinha esquecido dos presentes dela na fábrica e sorriu. Mas quando se apercebeu que ele não queria ser visto pelas crianças, aconchegou-se na sua cama e fingiu que estava a dormir.
Quando voltou para perto da árvore de Natal, Matilde viu um monte de prendas à sua volta. Ficou felicíssima e apercebeu-se de que os pais estavam apenas a educá-la, uma vez que ela não podia ser tão ansiosa e precipitada como era. Então eles disseram-lhe que ela não podia ser assim, porque iria sofrer um desgosto enorme quando fizesse isso novamente. Então rasgou os embrulhos. Gostou muitos dos presentes que tinha recebido, principalmente de um panda gigante de peluche, para fazer companhia ao seu amigo urso de peluche.
Carolina Barroso Nº 06 5ºE
Conto de natal
No ano passado, o Pai Natal estava muito atarefado. Até o Lobo Mau, a Capuchinho Vermelho, a Cinderela, a Bela e o Monstro lhe tinham pedido presentes.
Mas houve um problema, uma grande trovoada aconteceu e desde então as máquinas da fábrica
deixaram de funcionar. O Pai Natal já tinha chamado homens, mais homens para arranjar as máquinas mas, vá-se lá saber porquê, ninguém conseguia. Foi então que o Pai Natal teve uma ideia e disse aos duendes: - Nós não precisamos de máquinas para fazer os brinquedos, não necessitam de ficar perfeitos, simplesmente as crianças e até os adultos só precisam de saber que fizemos os presentes com alegria e dedicação. Vamos fazê-los agora e à mão.
Depois do Pai Natal acabar de falar, ele e os duendes começaram de imediato a trabalhar. Trabalharam de dia e de noite até chegar a noite de Natal, e conseguiram acabar a tempo. Agora, só faltava entregar as prendas e ver o resultado final.
Esta foi uma noite de Natal muito especial. As crianças e até os adultos adoraram os presentes mais do que nunca. O Pai Natal e os duendes tinham aprendido uma lição. As máquinas podem servir para muitas coisas, mas o que for feito por nós mesmos, com alegria, para algumas pessoas é a melhor coisa do mundo !!!
Constança Fortunas Borges 5º E - Número 8
O sonho do pequeno rapaz
Certo dia, numa aldeia muito, muito pobre, chamada Flarteng, na Alemanha, vivia uma família de nome Rodmilou. Era uma família pequena!
Essa família estava muito triste porque a mãe estava doente e eles não tinham dinheiro para a
tratar. O pai, Hans, era alto, pele muito branca, cabelo espigado e loiro. Era lenhador e ganhava uns míseros tostões, que não chegavam para alimentar toda a família. Nickolas, era um pequeno rapaz de 8 anos que, todos os Natais recebia a mesma prenda. Um carrinho de madeira feito pelo pai. Um dia, na noite de Natal, a mãe vendo o pequeno rapaz triste por ter a mesma prenda dos an - Meu filho, sei que estás triste por teres sempre a mesma prenda mas, lembra-te que há crianças que nem isso têm, nem todos os pais sabem fazer brinquedos como o teu sabe.
- Mas mamã, eu tinha pedido um avião…lamentou-se o Nickolas.
- Nem sempre temos o que queremos. Mas sonhar leva-nos a mundos longĂnquos e, por isso, deves sempre sonhar e tentar ir mais longe. Nessa noite, o pequeno rapaz ficou a pensar no que disse a mĂŁe. Para ele o que lhe foi dito fez todo o sentido. Ele pensou no assunto e decidiu mudar a vida dos outros meninos da aldeia de Flarteng. A partir desse dia, sempre que ele chegava a casa das aulas, e sem que ninguĂŠm soubesse, fazia um brinquedo para dar aos meninos na noite de Natal.
No ano seguinte, o pequeno rapaz, esperou que os pais fossem dormir para poder entregar as prendas aos outros meninos. Esse foi o Natal mais
feliz de Flarteng, todas as crianças vibraram de emoção. Nickolas quis fazer mais, ele almejou em fazer
também
presentes
para
as
aldeias
circundantes. Sonhou e conseguiu, foi muito difícil, mas obteve os resultados pretendidos. O sonho dele era fazer a felicidade de todos os meninos do mundo, mas para conseguir, precisava de ajuda… Era preciso arranjar alguém que o ajudasse a fazer e a distribuir os brinquedos. Foram muitos anos sem poder alcançar os seus objetivos. O pequeno rapaz estava a
começar a ficar deprimido
esperanças.
Inês Rodrigues, n.º 14 Maria Rodrigues, n.º 18 Maria Miranda, n.º 19 Rita Lourenço, n.º 23
e sem
Não quero receber as prendas em último lugar
No Polo Norte vive o Pai Natal! Naquele tempo ele era muito feliz e entregava as prendas com muita facilidade, mas agora as crianças querem vê -lo de noite, por isso tem de tomar mais cuidado. Era Natal e o Pai Natal já tinha dado a orientação aos duendes para limparem as suas renas e também limpar as rédeas. E ele próprio já tinha embrulhado e ensacado as prendas todas.
Estavam todos quase prontos para sair, pois só faltava o Pai Natal entrar no trenó. Quando este entrou arrancaram logo com toda a velocidade. Foi a todos os meninos e meninas do mundo mas faltava uma rapariga. Quando lá chegou ia entrar pela chaminé e foi apanhado por uma armadilha colocada pela Beatriz (a menina que faltava). A Beatriz ao ouvir que o Pai Natal tinha caído na sua armadilha foi vê-lo. De seguida, o Pai Natal perguntou: -Porque é que me prendeste? Eu ia-te levar prendas, e tu sabes que sim! -Tu dás-me sempre as prendas no fim de dares aos outros meninos do mundo, por isso eu prendi-te para que te pudesse explicar – respondeu ela.
O Pai Natal ouvindo isto pediu que Beatriz o soltasse, pois nunca mais seria a última a receber as prendas. Beatriz soltou o Pai Natal e esta recebeu as predas que tanto desejara.
Quando o Pai Natal chegou a casa contou a história que tinha vivido ao seu filho e informou-lhe que devia passar esta vivência por todas as gerações de Pais Natal para que nunca deixarem ficar a Beatriz para último!
Ana Margarida Figueiredo Pinheiro, nº1, 5º E
Imprevisto de última hora
Certamente, todos já ouviram falar do Rodolfo, a rena de nariz vermelho.
Em plena véspera de Natal o Rodolfo começou a sentir-se um pouco estranho. Estava sem forças, com arrepios e não parava de espirrar. O Rodolfo tinha arranjado uma grande constipação. Com isto, o nariz do Rodolfo, que fazia dele uma rena especial, tinha deixado de cintilar.
Todas as outras oito renas: a Corredora, a Dançarina, a Empinadora, a Raposa, o Cometa, o Cupido, o Trovão e o Relâmpago, bem como o Pai Natal demonstravam muita preocupação. A hora da distribuição dos presentes aproximavase. Quem iria agora iluminar o caminho que tinham de percorrer naquela noite tão especial, sob aquele temporal e que dificultava a visão de um pobre velho?
Perante tal situação, o Pai Natal cansado de tanto pensar, resolveu pedir á Mãe Natal que fizesse um chá de cenouras e canela bem quentinho para o Rodolfo e talvez com isso melhorasse.
Mas de nada serviu, o Rodolfo continuava a espirrar sem parar. O Pai Natal não teve outra opção a não ser chamar o melhor veterinário da cidade. Quando esse chegou, examinou de imediato o Rodolfo e esclareceu ao Pai Natal que o Rodolfo teria de ficar em casa a descansar. - Mas não há outra solução? - perguntou o Pai Natal desgostoso. - Não, lamento.- esclareceu o veterinário desiludido por não poder ajudar. O Rodolfo começou a pensar nas crianças que iriam desiludir, e começou a pensar em toda a magia do Natal e o seu nariz, aos poucos, começou a brilhar novamente!
Maria Miguel Magalhães Veiga C. de Magalhães
Fernando e Jesus Cristo
Fernando, menino da tecnologia, quis inventar uma máquina do tempo.
Chegou a hora do almoço e a mãe disse-lhe: - Fernandinho vem almoçar. - Já vou mãe, só vou acabar a minha invenção. Já todos à mesa, o Fernando perguntou: - Mãe, existem máquinas do tempo? - Fernando já houve pessoas a tentar mas ninguém conseguiu.
- Eu vou ser o primeiro a viajar no tempo - disse o Fernando. -Tens uma imaginação muito fértil - disse o pai. - Mas eu já inventei um fogão que cozinha sozinho, uma cama giratória, lixo renovável que se consegue pôr novo em folha… - Já percebi que não vais desistir, tudo bem vai lá criar a tua máquina do tempo - disse o pai. Fernando e a mãe vão para a garagem e o Fernando apresenta-lhe a máquina do tempo: - Vou mandar este robô com esta câmara para ver se consigo envia-lo ao ano 1505 a.c. Neste mesmo sítio - disse o Fernando.
Através do computador Fernando vê se tudo corre bem mas só vê o bosque e depois esconde o
robô atrás de uma árvore de onde avista um grupo de homens à caça: - Funcionou – disse o Fernando à mãe. - Parabéns! – exclamou a mãe. - Vou trazer o robô para aqui e vou ver Jesus Cristo nascer. - Está bem – concordou a mãe. - Mãe vê se eu fico bem, se correr mal clica neste botão vermelho. - Está bem! - responde a mãe. Fernando tira o robô dali e entra na máquina do tempo. Ele transporta-se com a câmara para a mãe o ver em Belém.
Como aquilo ia parar ao centro de Belém e havia guardas romanos por todo o lado teve de se esconder. Até que conseguiu fugir dos guardas e ao longe avista três camelos. Vai a correr ao encontro deles e reconheceu-os: era o Gaspar, o Baltazar e o Belchior. Os três reis magos: - Olá eu chamo-me Fernando. - Olá eu chamo-me Gaspar. - Eu sei como é que vocês se chamam. - Então diz lá – pergunta-lhe Baltazar. - São os três reis magos: Gaspar, Baltasar e Belchior. - Como é que sabes os nossos nomes – pergunta-lhe o Belchior. - Eu vim do futuro, vocês fazem parte do passado (nascimento de Jesus) – reponde-lhes Fernando. - Como assim, fazemos parte do nascimento de Jesus? – pergunta-lhe Gaspar. - As pessoas incluem-vos nos presépios, criaram um bolo chamado bolo-rei e entregam
presentes umas às outras – dá-lhe exemplos Fernando. - O que é que nós temos a ver com os presentes – pergunta-lhe Baltasar. - Vocês estão mencionados com os presentes porque vão entregar ouro, incenso e mirra – reponde o Fernando. - E como é que sabes que estamos a levar estes presentes ao menino Jesus? - Porque vocês vão anunciar a boa nova a algumas pessoas e elas vão contar a outras e assim sucessivamente. - Como é que nós vamos encontrar o menino Jesus? – perguntam eles ao mesmo tempo. - Simples, só têm de seguir aquela estrela.
Foram andando e um exército de romanos viuos. Fernando apressou-se a esconder-se num saco que os reis magos tinham. Enquanto estava lá dentro ouviu os romanos a comunicar com os reis magos. Estes disseram-lhes que estavam a seguir uma estrela e os romanos, desconfiados, mandaram-nos apresentar-se ao rei Herodes: - Estes reis magos estão a seguir uma estrela – disse um soldado. - Porque é que estão a seguir uma estrela? – pergunta-lhes o rei Herodes. - A estrela que seguimos é diferente. Achamos que o Salvador está prestes a nascer – disseram os três reis magos.
Fernando não aguentou mais e pôs a cabeça de fora. Ao fazê-lo o saco caiu.
A sua mãe apressou-se a carregar no botão vermelho e a máquina desfez-se em pedaços. O Fernando apareceu dizendo: - Não consegui ajudar os reis magos a encontrar o menino Jesus. - Deixa lá, Fernando – respondeu a mãe. Como
Fernando
não
desiste,
iniciou
a
construção de outra máquina do tempo, que acabou alguns dias mais tarde, no dia 5 de Janeiro. Viu os reis ao longe e quase que não reparava que eram eles. Quando se apercebeu foi ao seu encontro e disse-lhes:
- Olá reis magos voltei. - Como é que voltaste? – perguntaram os três. - Voltei construindo uma nova máquina do tempo – responde-lhes Fernando. - Vamos, não há tempo a perder! - Porquê? – pergunta-lhe Gaspar. -
Porque
o
Menino
Jesus
já
nasceu
–
respondeu-lhes Fernando. Andaram,
andaram,
andaram
até
que
encontraram um estábulo onde estava o Menino Jesus com os seus pais. Silenciosamente,
Fernando
aproximou-se,
contemplou o Menino e dirigindo-se aos reis magos disse-lhes: - Eu tenho que ir embora se não mudo a história. Por favor, não falem de mim a ninguém.
Rui Pedro Moreira Machado
A minha carta para o Pai Natal
Ainda o sol mal aparecia refletido na janela de seu quarto, José afastou lentamente o velho lençol que o cobria e lentamente começou a abrir os seus olhos. Rodou a cabeça para um lado e para o outro na esperança de ver se ainda não estava na sua velha casinha.
Infelizmente, para ele, tudo parecia tal como era na noite passada, a sua casa velha, os móveis de madeira corroídos pelo tempo. Levantou-se e dirigindo a cozinha pediu a sua mãe que preparasse o pequeno-almoço. Sentou-se a mesa para comer o pão e o pouco leite que havia na chávena partida. Pegou a sua velha mochila, abriu a porta e dirigiu-se ao exterior da casa. No caminho, verificou que nada havia mudado, nem a sua casa e nem a bela paisagem que a rodeava.
Assim que chegou na escola, os seus colegas correram ao seu encontro e curiosos desataram a perguntar.
– O Pai Natal trouxe a prenda que tu pediste? – Não, o Pai Natal não atendeu o meu pedido e não deu-me a casa que lhe pedi. – Respondeu o José. Os seus colegas, em coro, começaram a rir e disseram: – Tu não deves estar bem! Como é que o Pai Natal pode levar no seu saco tão pequenino uma casa tão grande. Ao Pai Natal, somente pedimos prendas pequenas, que caibam no seu saco. – Não sabia, pensava que ele pudesse dar qualquer prenda que pedíssemos com carinho. – Respondeu o José. Aquele Natal passou e o menino José, mais uma vez, não recebeu qualquer prenda do bom e velhinho Pai Natal.
Ao fim de quase um ano, bem no início de Dezembro, começaram a instalar nas ruas as árvores de Natal e toda a decoração própria da altura
festiva.
Nesta
altura,
José
lembrou-se
novamente do Pai Natal. Seguindo os concelhos dos seus amigos da escola, pegou numa caneta e papel e, sem pestanejar, começou a escrever a sua cartinha: – Querido Pai Natal…Desta vez quero uma prenda que não é difícil de trazer. Gostaria de ganhar umas botinhas com sola de borracha e bem resistente. Meu número é o 30, mas se forem um pouco maior não importa, pois os meus pezinhos estão sempre a crescer. Se o Pai Natal trouxer a minha prenda eu irei agradecer muito!
Joana Torrão Saloca
Um Natal Feliz
Era uma vez um mendigo. Todos os anos, no Natal, a cidade Gingonbel festeja este dia especial.
Mas ele n達o, pois este Natal foi diferente dos outros, em vez de ficar sentado a olhar para eles a
divertirem-se, resolveu juntar-se também. Até que apareceu um homem e disse: - Queres vir comigo? – perguntou o homem desconhecido - Não, não. – disse o mendigo assustado. - Calma, não te vou fazer mal nenhum! – disse o homem a tentar acalmá-lo. - Ok, mas com uma condição. Deixas-me colocar a estrela de Natal no topo da árvore. – disse o menino. – Sempre foi o meu maior desejo! - Já agora, chamo-me Júlio!- informou o homem.
Quando chegaram a casa, o menino exclamou: - Uau! O que é isto? - Ah!Ah!Ah! – disse o senhor Júlio. –Isto é a minha casa. - Ok! E onde é o meu quarto?- perguntou o menino.
- É ali ao fundo. – respondeu o senhor Júlio Passado algum tempo, já estava a árvore pronta, a comida feita e toda a gente feliz. Então o menino reparou que faltava a estrela no topo da árvore. - Senhor Júlio, chama o menino. – falta a estrela no topo da arvore. Será que a posso colocar. - Claro que sim, porque não? – Respondeu o senhor Júlio. Entretanto, o senhor Júlio foi buscar a estrela à fábrica de brinquedos.
- Senhor Júlio, em vez de ir consigo, posso ficar aqui em casa? – Perguntou aflito.
-
Porque
lá
tenho
os
presentes
todos
guardados, e não queres saber qual é o teu presente, pois não!- sussurrou o senhor Júlio. - Não claro que não, senhor Júlio. Mas nunca recebi nenhum presente. - Imagino!- disse. -Vamos colocar a estrela e prepararmo-nos para quando chegarem as visitas. - Ok! Vamos. Quando
todos
chegaram,
o
senhor
Júlio
apresentou o seu novo amigo: -Este é um menino mendigo, pois não tem nome. Querem dar ideias? Houve uma mistura de nomes até que lhe deram o nome de Pedro.
Passou-se algum tempo até que chegou o dia 25 de Dezembro, dia de receber os presentes. À
noitinha o senhor Júlio foi desejar uma boa noite ao Pedro. O menino decidiu segui-lo para ver onde ele ia, e descobriu que o senhor Júlio na verdade era o fantástico “Pai Natal”. E perguntou: -Porque me mentiu? - Porque tinha receio que tu reagisses mal. explicou o Pai Natal. -O Pai Natal! Nem Imaginas a minha alegria.disse feliz o Pedro. -Não me chames Pai Natal, chama-me senhor Julio. Queres ser o meu pequeno Pai Natal e o único na história dos Pais Natais?- perguntou o Pai Natal. - Sim claro.- afirmou o Pedro.
Depois ensacaram os presentes, colocaram no trenó vermelho, prenderam e prepararam as renas e foram entregar presentes. Quando chegaram a casa, o Pai Natal disse: -Foi mais uma noite esgotante. -Para mim também. É sempre cansativo. -disse o Pedro. -Sim, porque já é muito tarde. Vai lá dormir, estás a precisar porque amanhã tens escola. – indicou o Pai Natal. -Ok, boa noite. – despediu-se o Pedro. Passado algum tempo, o velho foi dar outra vez a boa noite ao menino Pedro: -Boa noite! Amanhã será um novo dia. -disse o Pai Natal. -Ok. - disse o Pedro ensonado. E criou-se uma nova família que é simpática, amável e sonhadora. Assim se realizou o melhor Natal de sempre. Feliz natal e boas festas!
Realizado por:
Carolina Ribeiro-nยบ5 Viviana Carvalho-nยบ30 Morgana Pereira-nยบ21 ร ngela Gomes-nยบ2