Agrupamento de Escolas André Soares
CONTOS E NATAL 5º ano, turma G
O milagre do Natal
Há muito tempo atrás eu estava à espera do Pai Natal, pois tinha pedido a coisa que queria muito: era um cachorro de raça bug.
Eu estava com o meu amigo Francisco e decidimos ir para o meu quarto. De repente, uma carta abriu a janela e estava escrito:
«Preciso da vossa ajuda, tive um acidente e preciso da vossa ajuda».
Eu e o Francisco aceitamos logo. Corremos lá para fora e o Pai Natal apareceu como que por magia. Depois entregou-nos o seu trenó mágico para distribuirmos todos os presentes o que nos fez ficar ainda mais entusiasmados.
Passamos por lugares históricos como o Egito, Itália, China, EUA, Brasil…
Quando acabamos fomos ter com o Pai Natal e ele deu-nos uma caixa que não tinha nada e o Quico perguntou ao Pai Natal o que era e eu respondi: - É o vosso presente: uma caixa cheia de amor e felicidade!
Alexandre
Pai Natal no Hawai
Era uma vez, numa casinha pequenina e bonita, um homem gordo com barbas, bigode e cabelos compridos e brancos. Esse homem chamava-se Nicolau, mas todos lhe chamavam " Pai Natal ".
Ele trabalhava todos os dias do ano, pois na noite do dia 24 de dezembro, tinha de distribuir os presentes pelas crianรงas de todo o mundo, e como toda a gente ele
também se cansava. Foi assim que, sem a Mãe Natal saber, ele fez as malas e resolveu ie de férias para o Hawai. De manhã a Mãe Natal viu uma carta que dizia:
"Querida Mãe Natal, eu vim de férias para o Hawai, mas não te disse nada porque sabia que te ias chatear, eu planeava voltar antes do Natal, mas houve um pequeno imprevisto e só vou voltar no dia 28 de dezembro. Beijinhos, Pai Natal." - Oh não, eu não sei como se distribuem os presentes!! - disse a Mãe Natal. Então pega no computador e diz: -Vamos lá ver se eu sei mexer nisto, agora com as novas tecnologia tudo é amis fácil mas eu não percebo nada, só o Nicolau sabe mexer...
Começou a mexer à sorte e conseguiu fazer o que queria, ligou ao Pai Natal pelo Skype e queixou-se de não saber distribuir os presentes então o Pai Natal ensinou-a. Demorou dezoito dias, mas valeu a pena pois a Mãe Natal ficou preparada.
Chegou o grande dia, a Mãe Natal estava a entregar os presentes quando o computador teve um problema técnico: trocou a morada de duas meninas que tinham o mesmo nome, e a mulher de Nicolau fez o que o computador mandava. Apesar de estar de férias o Pai Natal não desligou a
sua pulseira que avisa quando um presente foi mal entregue e enquanto estava a descansar a sua pulseira apita e ele, rapidamente, liga à Mãe Natal. - Tu entregaste mal um presente, tens de pôr o computador a funcionar. - Está bem.
A Mãe Natal pôs o computador a funcionar e descobriu onde estava o problema e pensou para si "Eu já estudei espionagem então vou entrar nas casas e trocar os presentes". Ela fez isso e, à porta de sua casa, encontrou o Nicolau e disse: -Voltaste mais cedo?
-Sim voltei às 12 horas. - Então, porque não me ajudaste? -Queria que soubesses distribuir os presentes, e parece que consegui . - Pois sim, e por falar em presentes tenho um para ti! - Eu também tenho um para ti! Os dois abriram os presentes e gostaram muito e, no final, acabou tudo em bem!!
Beatriz Magalhães Gomes
As Renas Doentes
Como já é costume, todos os anos, o Pai Natal leva presentes para as crianças de todo o mundo. Mas este ano o Pai Natal atrasou-se, e as crianças ficaram preocupadas, pois não receberam os presentes. - Onde está o Pai Natal? - perguntavam as crianças aos pais. - Não sabemos - responderam os pais
- O Pai Natal atrasou-se ?! - perguntavam as crianรงas aos pais. - Infelizmente, sim - disseram os pais. - Mas que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa disse uma menina com lรกgrimas nos olhos. Passados uns cinco minutos a menina disse: -
Tenho uma ideia! Vamos ter com o Pai Natal ao
Polo Norte ver o que que se passa com ele. -
Boa ideia, mas temos que levar presentes para
o Pai Natal - disseram os pais das crianรงas em coro.
E lá foram eles à casa do
Pai Natal. Quando
chegaram bateram à porta gritando: - Pai Natal ! Somos nós, as crianças e os nossos pais. O Pai Natal foi abrir a porta às crianças e aos pais e deixou-os entrar. Os meninos perguntaram por que é que ele não foi entregar as prendas e o Pai Natal disse-lhes que não podia entregar os presentes pois tinha as renas doentes. Era essa a razão.
As crianças compreenderam o motivo do Pai Natal. - Pai Natal, Pai Natal podemos ficar aqui até que as renas
melhorem?? - perguntou um rapaz com um grande sorriso na cara. -
Claro que podem, assim ajudam-me a cuidar
das renas e jรก vos posso dar os presentes que tenho guardado - respondeu o Pai Natal fazendo a sua risada. E assim todos ficaram felizes por poderem ajudar o Pai Natal e por saberem que ele estava bem.
Clรกudio de Carvalho Nzita
O castigo do Pai Natal
Estávamos no fim da tarde do dia 24 de dezembro e o Pai Natal estava a preparar-se para ir entregar os presentes aos meninos que se comportaram bem durante o ano. Então o Pai Natal disse: - Oh! Oh! Oh! Este ano poucos meninos se portaram mal! - Ainda bem que as crianças compreendem que o bom comportamento faz com que o Pai Natal retribua com presentes! – exclama a Mãe Natal.
Logo de seguida, a Mãe Natal pede ao Pai Natal que se alimente bem, pois vai ter uma noite muito cansativa só que ele tinha pouca fome e deixou quase toda a comida no prato, é então que a Mãe Natal se zanga com ele e lhe diz: - Por não teres comido tudo não irás entregar os presentes esta noite!
O Pai Natal, muito desanimado pede desculpa e dizlhe: - Já pensaste nas crianças, como vão ficar desiludidas por não receberem presentes este Natal?
- Sim, já pensei e por isso é que liguei ao teu amigo Pompom para te substituir na entrega, ele até já deve estar a chegar! - Pois, sim, sim!- respondeu o Pai Natal intrigado. Passados alguns minutos chega o Pompom muito contente por ter recebido a missão de fazer a entrega mais importante do ano. Prometeu ao Pai Natal fazer tudo o que lhe tinha ensinado e que nenhuma criança da lista ficaria sem o seu presente. Lá foi Pompom pelo céu fora e tudo correu bem!
Daniela Monteiro
O Menino que nĂŁo acreditava no Pai Natal
Numa aldeia perto de Braga vivia um menino chamado Rodrigo, ele era de uma famĂlia muito pobre. Na escola todos os anos a professora pedia aos meninos para escreverem uma carta ao Pai Natal para pedirem as prendas que desejavam ter, mas o Rodrigo nunca queria escrevia nada e a professora perguntou-lhe: - Rodrigo, porque nunca queres escrever a carta ao Pai Natal?
- Professora, o Pai Natal não existe!- respondeu o Rodrigo. - Claro que existe, todos os meninos que escrevem ao Pai Natal recebem sempre uma prenda e tu se escreveres também vais receber a tua! - insistiu a professora. - É mentira, eu já escrevi algumas cartas ao Pai Natal e ele nunca me deu nenhuma prenda, por isso nunca mais escrevi nada - reclamou o Rodrigo
A professora como insistiu muito com ele, o Rodrigo acabou por escrever. Na carta pediu uma bola, um carro e
roupas novas. A professora como sabia que o Rodrigo era de uma família muito pobre ficou emocionada depois de ver a sua carta. A escola tinha feito pedidos a algumas empresas, para colaborarem com brinquedos e roupas, e até tiveram sorte já que algumas empresas contribuíram com brinquedos e outras com roupas. A professora estava muito feliz pois iria concretizar muitos desejos dos meninos da escola, principalmente o do Rodrigo.
No último dia de aulas havia festa na escola, todos brincaram, lancharam e dançaram e, por fim, cada
menino e menina foi chamado pelo Pai Natal e recebeu uma prenda. O Rodrigo ficou todo contente de ver o Pai Natal, e mais feliz ficou quando o chamou e lhe deu uma prenda enorme. Quando abriu a prenda reparou que tinha tudo o que tinha pedido na carta: uma bola, um carro e roupas novas, e a partir desse dia passou a acreditar no Pai Natal.
Daniela Muna
Uma história de Natal
Era uma vez uma menina muito bondosa chamada Marlen e quando fez dez anos era tão alta que ajudava os pintainhos a trepar para o seu ninho. Mas na escola riamse dela por ser alta; chamavam-lhe nomes, tais como “árvore”, “arranha-céus” ou “girafa” e nunca a deixavam brincar sozinha, porque estavam sempre à volta dela a chamar-lhe “Marlen das pernas altas”.
Certo dia, em que estava a nevar muito em casa dos seus avós, Marlen ouviu um “PAAMMM” na janela. Foi ver o que se passava e viu uma rena magoada na perna: - Ohhh! Deves ter a perna partida! Vou levar-te para a cabana, nas traseiras da casa dos meus avós. - Deves ter um nome, não? - perguntou a Marlen.
Subitamente, a menina viu uma coleira no pescoço da rena e leu o nome Rodolfo. Marlen ficou radiante, pois tinha uma esperança que fosse a rena do Pai Natal. Por
isso, alimentou-a e brincou com ela durante uma semana. Na semana seguinte, na véspera de Natal, ela ouviu, novamente, um “PAAMMM” na janela. Foi ver o que se passava e viu um trenó na neve com o Pai Natal. Marlen ficou espantada por vê-lo. - AAHHH! Cá está o meu Rodolfo. – disse o Pai Natal. - Obrigado por tomares conta dele, Marlen! - Eia! Espere, como é que sabe o meu nome? - Eu sei todos os nomes das minhas crianças! – exclamou o Pai Natal. E sei também quem merece ser recompensado.
- Eu confesso que cuidei do Rodolfo, com esperança que fosse uma das suas renas. - respondeu a menina, corada.
- E se fosse outra rena qualquer, não cuidavas dela? – perguntou o Pai Natal. - Oohhh! Claro que sim, coitadinha dela. - Então, vês como não me enganei e és uma menina bondosa. – disse o Pai Natal sorrindo. Nesse Natal, a Marlen foi muito feliz, pois o Pai Natal tinha sido muito generoso com ela, tinha tido a prenda tão desejada.
Dinis Araújo
A avó e as suas histórias
Era Natal, estava eu na sala a ver o que é que os meus pais me tinham dado de presente, quando de repente a minha avó aparece e diz: - Tu não podes estar preocupada com os presentes. Tu tens é de rezar a Deus por tudo de maravilhoso que te acontece.
-
Porquê avó, quem traz os presentes não é Deus, é o Pai Natal. – disse eu. Então a avó respondeu:
- Tu não sabes por que é que o Natal existe? - Sei, sei – retorqui eu – o Natal existe porque o Pai Natal dá presentes às crianças. Então a minha avó sentou-se no sofá e colocou-me à sua beira. - Anda cá, vou-te contar uma pequena história.
- Há muitos, muitos anos atrás, um anjo chamado Gabriel apareceu a Maria. Disse-lhe que ia ser a mãe de Jesus, filho de Deus. Maria não se importou e junto com José, foram de Belém para Nazaré onde o bebé ia nascer.
Em Nazaré, como não havia hospedarias com lugares vagos, José e Maria foram ter o seu bebé num estábulo, onde estavam os animais, um burrinho e uma vaca.
Nessa noite, dia vinte e cinco de dezembro, o menino Jesus nasceu nas palhinhas deitado. Os anjos vieram anunciar o seu nascimento a toda a gente. O menino que foi rei nasceu pobrezinho. Toda a gente lhe
trouxe presentes. Até os reis magos que vieram do Oriente trouxeram ouro, incenso e mirra. Por isso, minha querida é que quando eu era pequenina, púnhamos o sapatinho na lareira para no dia seguinte termos o nosso presente favorito, dado pelo Menino Jesus.
Francisca Bastos
A CIDADE NATALÍCIA
Numa cidade longínqua, chamada Braga, isto é em Portugal, vivia um rapaz chamado João com os seus dois irmãos, Tito e Gonçalo. Eles estavam a decorar a casa para o Natal, o João tinha a tarefa de decorar a árvore, o Tito decorava o quarto dele e o dos pais e o Gonçalo, como era bebé, ficava a olhar com um ar muito atento.
A árvore de Natal era bonita, brilhante e era revestida com bolas brancas e luzes vermelhas e verdes e em cima da árvore havia uma estrela amarela que cintilava. A mãe do João preparou o pequeno-almoço: tostas de manteiga, waffles e leite. Depois do pequeno-almoço o João fez uma carta de Natal que dizia:
«Querido Pai Natal, eu quero um
Tablet e um jogo de xadrez. Gosto muito de ti, um beijinho do João.»
Depois andou a brincar com os irmãos até ao meio dia. Andaram a jogar PS3, PSVITA e brincaram com legos. Chegou o meio-dia e a mãe preparou o almoço, depois o João disse:
-Mãe, o almoço está delicioso. -Obrigada e… bá. - Interrompeu o Gonçalo. Quando o João acabou de almoçar pensou: -E se eu ajudasse o Pai Natal? Ele ficou indeciso, mas depois ouviu: -Ó João, porque estás assim? Anima-te rapaz. Disse o seu irmão Tito.
O João respondeu: -Ajuda-me a decidir se devo ajudar o Pai Natal. -Sim, se vais eu também vou. - Respondeu o Tito. -Mas ainda estou indeciso. - Repetiu. -Mas assim recebes os presentes. - Disse o Tito. -Então vamos esperar até à noite. - Disse o João.
Andaram a brincar, a brincar e a brincar até que o tempo passou. O João jantou e foi para a cama. À meianoite o João ouviu um barulho, foi espreitar e viu que era o Pai Natal e disse: - Pai Natal, és tu? - Sim, sou eu, porquê? - disse o Pai Natal.
- Porque o queria ajudar na sua aventura por todo o mundo - disse o João. - Sim, e não queres convidar mais alguém? perguntou o Pai Natal. - Sim quero, o meu irmão Tito - disse o João.
O João foi chamar o Tito, eles desceram até à saída do apartamento e foram para cima do trenó do Pai Natal. Começaram por Espanha até à Noruega, toda a Ásia, em seguida a Oceânia, depois África e, por último, a América.
Depois o Pai Natal recompensou o João e o Tito com os presentes. Disseram obrigado e desejaram um feliz Natal.
João Francisco da Silva Rodrigues
Um sonho tornado realidade
Uma vez, numa terra distante, havia um menino que sonhara com o Pai Natal mas todos os anos adormecia na lareira. No dia de Natal, o menino n達o tinha brincado nada por isso estava cheio de vontade que o Pai Natal chegasse.
À meia-noite em ponto o Pai Natal chegou, mas o menino já tinha adormecido. Quando o Pai Natal trincou a primeira bolacha que o menino tinha deixado: - Zás- ouviu-se um ruído. - Ai, o Pai Natal chegou – disse o menino todo entusiasmado – és mesmo tu Pai Natal? - Sim sou eu – disse o Pai Natal com uma voz grossa. - O que me trazes de prenda, Pai Natal? Tenho muitas perguntas para te fazer! - O que tu pediste. - respondeu o Pai Natal
- Yes na na na na na na - gritou o menino. - Chiu, ninguém nos pode ouvir! - Ok mas vais responder às minhas perguntas, não vais?
- Só a uma. - É verdade que vives no Polo Norte? -É sim senhora, por isso venho assim com estas roupas quentinhas, ninguém mas tira. Agora tenho de ir, gostei de falar contigo. - Xau, Pai Natal. E foi assim que o menino teve o Natal mais feliz de todos. E no dia a seguir foi contar aos amigos o que se passou naquele momento.
Gabriel
Conto de Natal
Era uma vez uma jovem rapariga, de nome Maria, que, apesar de adorar o Natal, sempre pensava:
—“Ano Novo, vida nova!”,… Porquê? Porque não “Ano Novo, novo Natal!”? Como isto está, nunca vou receber no Natal as prendas de que preciso para a minha vida nova!
E assim, acabava sempre a pensar que o Ano Novo devia ser antes do Natal (ou o Natal depois do Ano Novo, como preferirem), caso contrário, Ano Novo, vida nova, e o Natal já passou. Começa a sua vida nova e para ela já as prendas de Natal não servem, pois são prendas do ano anterior.
Pois bem, Maria era teimosa, lá isso era. Mas no bom sentido. Não era nada mal-educada, apenas de ideias fixas. Tinha longos caracóis loiros, tez clara e boca fina, a nossa Maria. E não era, ao contrário do que muitos
pensavam, ignorante. Era apenas um pouco cabeça no ar. Passava o tempo a pensar no Mundo que a rodeava. Então, certo dia, falou à sua mãe na sua ideia acerca do Ano Novo, e esta disse: — Eu acho que então talvez gostasses de viver em Espanha, onde entregam as prendas no Dia de Reis, 6 de janeiro. Ou então, procura tu uma solução. Se encontrares alguma, avisa-me.
Maria assim fez. E dentro de pouco tempo encontrou uma solução. — Mãe! Mãe! Encontrei a solução!
— Boa, Maria! Eu sabia que conseguias! Então, o que é? — Esquece Espanha, mãe. Estás a ver as resoluções de Ano Novo? — Sim, e então? — É claro que há muito quem pense nelas antes do Natal, mas quem não o faz, passa a fazer, e escolhe as prendas de Natal em função disso. Simples! — Gosto. Acho que, pelo menos, eu e tu vamos passar a adotar isso. Vou dizer ao teu pai. E assim foi. Passado pouco tempo, já toda a família procedia assim, de forma a preservar as boas tradições portuguesas.
Leonor Leal C. O. Santos
O NASCIMENTO DO MENINO JESUS
«No dia 24 de dezembro, José e Maria iam a caminho de Belém para o censo, tal como havia ordenado César Augusto. José ia caminhando e Maria, a ponto de dar à luz o seu filho, estava sentada num burrinho. Meses antes, o anjo Gabriel visitou Maria para lhe dar a notícia que do seu ventre nasceria o filho de Deus, um menino que se chamaria Jesus.
Quando
chegaram
a
Belém,
Maria
e
José
procuraram um lugar para descansarem, mas chegaram
muito tarde e todas as hospedarias estavam cheias. Finalmente, um senhor emprestou o seu estábulo para passarem a noite ali. José juntou um pouco de palha e fez uma cama para a sua esposa. Passado alguns minutos, já estava nos braços de Maria o menino Jesus.
Quem presenciava esse acontecimento além de Maria e José, eram os animais do estábulo que se aproximaram para ver o menino que acabara de nascer. Após o nascimento do menino Jesus uma forte estrela brilhou no céu. Muito longe dali, no Oriente, três sábios chamados Belchior, Gaspar e Baltasar, sabiam que essa estrela significava que um novo rei estava para nascer. Os três sábios, que hoje conhecemos como os três Reis
magos, foram seguindo a estrela brilhante até a manjedoura de Belém para visitar Jesus. Quando chegaram ao seu destino, Belchior, Gaspar e Baltasar, procuraram a manjedoura e eles presentearam a criança com ouro, incenso e mirra.» Hoje em dia, da mesma forma que os Reis magos levaram presentes para Jesus, na noite do dia 24 de dezembro, o Pai Natal leva presentes a todas as casas para comemorar o nascimento do Menino Jesus. No Natal, mais importante que a troca de presentes, é comemorar o nascimento do Menino Jesus, com muito amor, paz e alegria junto da família.
Lucas Rocha
Uma aventura de Natal
Era uma vez uma menina que n達o acreditava no Pai Natal, ela acreditava que eram os pais que lhe davam as prendas. Todos os anos, sempre que queria uma coisa pedia aos pais e no Natal recebia sempre o que queria, pois era o Pai Natal que a ouvia e lhe dava isso.
Ela sempre pensou assim mas os pais disseram sempre que não. Então ela quando pensou que os pais lhe iam comprar a prenda seguiu-os e, para o seu espanto, eles só foram comprar o bacalhau para a ceia. Ela decidiu partir numa aventura para descobrir o Pai Natal. Pelo que ela leu nos livros sabia que ele morava na Antártida. Decidiu ir lá. Na Antártida havia pinguins e ela perguntou: -Olá. Viram o Pai Natal???
-Não, não vimos. Mas ele passa a ceia de Natal connosco. Ele sempre disse que vivia aqui mas nunca descobrimos onde.
-Que pena queria perguntar se era ele que me dava as prendas. Querem ajudar-me a procurá-lo? -Sim! Mas pode ser difícil pois ele pode ter uma casa invisível que só ele e os seus duendes podem ver. -Tens muita imaginação. A Antártida é enorme! -Tens razão. Vamos começar já. -Vamos lá.
Passado algum tempo, encontraram um urso polar branco bebé e perguntaram-lhe se ele queria ir procurar o Pai Natal. Ele disse sim. Lá partiram todos na aventura. Passado algum tempo o urso exclama: -Olhem está ali uma fábrica!
-Tens razão. Foram a correr tocaram a campainha da fábrica, e quem abriu a porta foi o Pai Natal! Ficaram muito animados e a menina perguntou-lhe: -Olá. És tu quem me dás as prendas? -Olá, sim sou eu que te dou as prendas!
Eles conversaram muito. Até que chegou a hora da menina e dos seus amigos terem de ir embora. Foi um dia cheio de aventuras para ela e os seus amigos.
Margarida
No dia de Natal
Era dia de Natal e estava na hora de abrir os presentes. Maria foi a correr abri-los. A menina tinha vinte presentes. Abriu-os a todos e, no fim, havia um presente que Maria nĂŁo sabia quem lho dera e que vinha com um bilhete a dizer: “Espero que gostes, do teu amigo Pai Natal “.
Maria abriu-o e viu que era um urso cor-de-rosa, tal como ela tinha pedido, no entanto achou estranho o bilhete, pois não acreditava no Pai Natal. Perguntou a toda a família se alguém lhe tinha dado aquele presente, mas todos negaram. Depois de todos terem ido embora, a menina foi dormir e para seu espanto apareceu-lhe um homem de barbas brancas, gordinho e vestido de verde. Ela não acreditou que era o Pai Natal pois o Pai Natal, de que lhe tinham falado, tinha barbas brancas, era gordinho e o fato era vermelho.
Ele explicou-lhe que, na realidade, o seu fato era verde.
O Pai Natal falou com a menina a noite toda até que, de repente, num piscar de olhos, o Pai Natal tinha desaparecido. Maria ficou muito desiludida porque ela estava a gostar da conversa.
Entretanto, ela adormeceu e no sonho dela aparece o Pai Natal a dizer:
“Querida Maria, eu tive de ir porque há mais meninos que não acreditam no Pai Natal, por isso não fiques triste, pois tu és uma rapariga muito querida que agora sabe que eu existo. Estarei sempre contigo e sempre que quiseres falar, eu estarei aqui para ti. Um beijinho do Pai Natal“.
Maria nunca mais se esqueceu daquele momento pois foi um momento mágico. Sempre que ela queria desabafar por alguma razão, o seu “psicólogo” estava sempre lá para ela!
Maria João Fernandes Duhamel
O nascimento de Jesus
Maria e José estavam felizes, pelo bebé que ia nascer. Mas, o Imperador Romano, Augusto, que governava todo o país, decidiu implementar uma nova lei, todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, a ideia era para depois poderem ser cobrados impostos. A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá.
A preocupação era grande, pois Maria, já estava quase a dar à luz. Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no animal. Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar. Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir. José continuava a puxar o burro pela corda e Maria montada nele. Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar.
Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado. José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem. À meia-noite, o filho de Maria nasceu, era 25 de dezembro. Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé. Chamaram-lhe Jesus.
Foi a partir desse dia, que se começou, a festejar todos os anos, a 25 de dezembro, o nascimento de Jesus. Uma altura cheia de alegria onde as famílias se reúnem e celebram este dia tão especial. Pena que nem todas as crianças possam ter presentes…
Neste Natal eu pedi, para além dos presentes, paz e que todas as crianças possam ter nem que seja um brinquedo…
Rodrigo Gonçalves dos Santos
Um conto de Natal
Era uma vez um urso que se chamava Berry, e ele adorava o Natal. Mas, numa véspera de Natal, o Berry estava a fazer doces Natalícios quando ouviu bater à porta. Foi lá ver e ficou espantado com quem lá estava: era o Pai Natal.
O Berry perguntou ao Pai Natal o que é que ele quereria dele, e o Pai Natal explicou que o seu despertador não tocou e ele estava atrasado para
entregar os presentes porque ele fazia todos os anos uma sesta antes de começar a entregar os presentes. Pensou entretanto que como o Berry adorava o Natal era a pessoa perfeita para o ajudar a entregar os presentes a tempo. O Berry aceitou o pedido e lá foram os dois no seu trenó. Quando já estavam a meio da entrega dos presentes, as renas tiveram de aterrar porque estavam cansadas, mas por sorte o Pai Natal tinha um fardo de palha de emergência para estes casos.
O Pai Natal disse ao Berry que as renas demoravam meia hora a comer a palha e, por isso tinham que esperar.
Quando se viraram para trás viram que os presentes já não estavam lá. No entanto, Berry encontrou pegadas desde os presentes até à floresta, e eles tiveram que as seguir. Quando acabaram as pegadas descobriram quem roubou os presentes, tinha sido o Lobo Mau. O Pai Natal perguntou-lhe por que é que ele roubara os presentes e o Lobo Mau respondeu que, ele, todos os anos nunca recebia um único presente do Pai Natal e então roubou os presentes para ficar com eles.
O Pai Natal disse que só lhe dava um presente se ele não perseguisse a capuchinho vermelho; deixasse passar a avozinha fora da cabacinha e não derrubasse a casa dos três porquinhos. O Lobo Mau disse que faria qualquer coisa para receber um presente.
Então o Pai Natal foi buscar uma caixa dentro do seu saco e deu-a ao Lobo Mau. Quando o lobo a abriu o que saíra de lá de dentro era um coelho branco e o Pai Natal disse que era para o Lobo Mau ter um amigo mas
não o podia comer, e o Lobo Mau aceitou e devolveu os presentes ao Pai Natal. Voltaram para junto do trenó e as renas já tinham comido e lá conseguiram entregaram o resto dos presentes.
Quando o Berry regressou a casa viu um presente debaixo da árvore de Natal que era do Pai Natal para agradecer a ajuda dele. O presente era um boneco, de tamanho mini, do Pai Natal, só que mais magro. O Berry ficou felicíssimo e ficou a dormir com ele todas as noites.
Vera Campos