Contos 6º c

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Agrupamento de Escolas André Soares

CONTOS DE NATAL

6º ano, turma C

Agrupamento de Escolas André Soares


Um Natal para o Muller

Era Natal, na cidade de Hamburgo, quando os nazis dominavam, estava tudo cheio de luzes e bandeiras do Hitler. Era um Natal normal. Havia uma árvore de Natal já velha, não era muito interessante, pois não tinha muita coisa. Hitler não queria gastar dinheiro nisso, só nas armas. Era um Natal norma, exceto para Muller, que não tinha dinheiro para festejar o Natal.


Ele estava a passar pela rua, a ver os enfeites, que via todos os anos, quando viu a sua professora, a fraulein Marri. - Boa tarde fraulein Marri. - Boa tarde, já fizeste os trabalhos de casa? - Humm…. - Muller ficou envergonhado e disse - eu ia…. Fazer agora mesmo…. - Tem um bom Natal Muller… - Para a fraulein também… Quando Muller voltou para casa, viu o pai com a mão na cabeça a dizer que não podia passar o Natal em família, fora chamado para o exército.


O Muller começou a chorar e disse que não queria que celebrar o Natal pois ia ser outra vez um péssimo Natal e fechou-se no quarto. Quando eram 11:50 da noite, Muller ouviu um barulho estranho e viu na sua lareira um rabo, vestido de vermelho e de lá saiu: -Pai Natal!!!! - É verdade… - Mas…. tu não existes… -Há os que acreditam e os que não acreditam. - Mas, agora que interessa, o Natal está estragado… O Pai Natal riu-se, e abriu a porta doa quarto e, que alegria! A sala estava cheia de prendas e de enfeites. Foi o Natal perfeito!!

Rodrigo de Carvalho Moreira


Um conto maravilhoso de Natal

Era uma vez uma família que vivia na cidade mais maravilhosa de todo o mundo - a cidade do Natal. Esta família tinha três filhos: Jonas, O Garret e o Thomas. Esta família era pobre e a sua vida era má

- Quem me dera ter um brinquedo!- disse Garret naquela situação.


O pai e a mãe trabalhavam horas a fio para poderem sustentar os filhos mas nem isso resultava pois nem ganhavam um tostão. O Jonas tinha olhos azuis do mar mas era tímido. O Garret era brincalhão e alegre mas Thomas era o menino que mais adorava o Natal e este era o que recebia mais presentes pois era muito bem comportado. Faltavam três dias para o Natal e já nevava que até cobria as árvores de flocos gelados e brancos.

O chão era utilizado para brincadeiras e nas montanhas desciam crianças e pais num trenó mais avançado conhecido como as pranchas de ski e de snowboard.


O pai dos três meninos foi passear por toda a parte: supermercados, parques, lojas de brinquedos, roupas e de materiais mas estes nem compraram nada, pois só encontravam farrapos nos bolsos. Já era véspera de Natal e foi então que por volta das 11:45 ouviram-se barulhos na sala. Os pais estavam a dormir e os meninos enchiam-se de curiosidade e ao mesmo tempo assustados. Então Garret questionou: - Será que é ele? - Ele quem?- perguntou Jonas - O Pai Natal?

E estes reagiram apavorados e confirmaram, o barulho vinha da chaminé e viram que alguém tinha bebido o leite e comido as bolachas que sua mãe fizera, até que… ouviram uma voz grossa:


- Oh! Oh! Oh! Coitados desta família não têm nada, tenho de os ajudar!- os miúdos foram à sala e não que se encontraram com o Pai Natal -Pai Natal és mesmo tu!- exclamaram de alegria. Estes ficaram felizes ao verem o rei do Natal. Eles diziam que precisavam de comida, de roupa para os nossos pais e para eles muitos brinquedos até que o Pai Natal pergunta: - Querem dar uma voltinha no meu lindo trenó?gabando-se- É que as minhas renas são muito lentas e há imensos presentes para entregar! Ajudem-me!

Os miúdos ansiosos, espantados e orgulhosos berraram em coro enquanto os pais dormiam: -Sim! - Falem baixo para não acordar os vossos pais! -Ok- comemoravam em coro baixinho.


E então na noite de Natal eles contaram aos pais e a família despediu-se do Pai Natal e estes ao ajudarem receberam um presente especial…uma casa nova e empregos novos: ajudarem as pessoas com um exemplo de solidariedade.

O Natal é impossível de acabar, acreditem. Devemos apoiar os que precisam e partilhar com todos. Feliz Natal!!

João Inácio


O NASCIMENTO

Era inverno. Fazia frio nos arredores de Belém. As famílias estavam todas reunidas, pois já não se viam desde o aniversário de um membro da família. As estrelas cintilavam no céu, mas uma das estrelas cintilava mais do que todas as outras. Algo importante ia acontecer...

Muita gente julgava que a estrela sinalizava um sinal de perigo. Três reis magos pensaram que era o nascimento do salvador do mundo. Tal como leram num livro de lendas


e mitos. Por isso, seguiram a estrela com alguns bois e cabras para o nascimento ficar mais confortável a nível de temperatura e mais acolhedor. Também levaram alguns presentes tais como o ouro. Eles viajaram dia e noite. Até que chegou o dia 24 de dezembro, segundo Baltazar, o terceiro rei mago. - Temos que chegar o mais rápido possível, se não, jamais assistimos o nascimento-dizia Baltazar. - Espera lá! – dizia Belchior- Eles precisam de um pouco de privacidade. Os três reis magos chegaram ao local de nascimento alguns dias depois. - Finalmente! – disseram eles em coro.

O bebé era bonito. Já tinha um cabelinho loiro e os olhos castanhos. “Valeu a pena vir cá”, pensavam os reis.


Então entregaram presentes à mãe de Jesus para mais tarde dar ao salvador. E é por isso que no Natal damos presentes uns aos outros.

João Guilherme Duarte e Castro


O segredo do Pai Natal

Era uma linda manhรฃ de inverno e na casa de Ana os preparativos para o Natal estavam quase terminados. Ana era uma menina de onze anos com cabelos loiros e olhos azuis.

Nesse dia a Ana acordou bem cedo, por volta das oito horas, saiu da cama, foi tomar o pequeno- almoรงo e depois foi enfeitar a sua enorme รกrvore de Natal. A รกrvore tinha


bolas de todas as cores e de todos os tamanhos, também tinha fitas vermelhas, luzinhas e claro a estrela no topo. A menina estava quase a acabar a árvore, só lhe faltava pôr a estrela, mas como a árvore era muito alta ela teve que ir buscar um escadote e subi-lo para pôr a estrela. Mas ela desequilibrou-se e para não cair agarrou-se a árvore esta deixou cair uma bola verde que rebolou e saiu pela porta, que estava aberta, pois o pai de Ana estava a pôr as luzes de Natal lá fora. Ana desceu com muito cuidado, para não voltar a desequilibrar-se e foi procurar a bola.


Lá fora havia um enorme manto de neve a cobrir o chão e Ana começou a escavá-lo para procurar a bola verde. Mas ao fim de uma hora ainda não tinha encontrado nada, estava quase a desistir quando viu uma coisa a piscar e foi lá vero que era. Ana pegou na coisa estranha e, olhou bem e chegou á conclusão que era uma espécie de comando.

A menina carregou num dos botões e do nada abriuse um buraco no chão coberto de neve, que ia dar a um conjunto de túneis. Ana desceu e viu umas setas a apontar para um dos túneis que tinha escrito “Casa Pai Natal” A menina ficou espantada e decidiu seguir as setas. Após algum tempo a andar, a menina viu uma porta igual a que se tinha aberto na neve e desta vez subiu. Ana não


sabia onde estava, foi ter a um quartinho sem luz apenas a que vinha de uma pequena claraboia no teto. A menina abriu a porta do quartinho e ficou maravilhada com o que viu, a oficina do Pai Natal.

Maria InĂŞs BobiĂŁo Pimentel Torres


Um Natal diferente

Dia 17 de Dezembro, 20h00. João Paulo estava a escrever a sua carta ao Pai Natal.

De repente, um jovem rapaz de 9 anos ouviu tocarem à campainha. Era o seu amigo Manuel Luís. Isto só poderia significar uma coisa: João Paulo teria de esconder a sua carta para o amigo não a ver, ou então seria gozado. E tinha de ser num bom sítio, pois o amigo ia lá passar a


noite. Rapidamente, escondeu-a no meio dos livros escolares, sítio onde Manuel nunca a encontraria. Entretanto, noutro lugar, uma certa rapariga loira andava às voltas de impaciência em casa.

Era Alice, que andava nervosíssima com o Natal tão próximo. Como já era mãe, teria de comprar as prendas. Já comprara a maioria, mas faltavam algumas que andavam esgotadas nas lojas.


Foi à cave para ver quais já tinha e, qual não foi o seu espanto, ao ver um velho sujeito de barbas brancas e barrete com o videojogo que o menino pedira e a boneca da menina. Acontece que Alice era mãe do Manuel e ficou imensamente grata.

No dia seguinte, ao sair de casa de João Paulo, Manuel foi com a mãe para casa, e, quando chegaram, Alice contou ao Manuel: -

Filho, ontem à noite vi o Pai Natal. Não estou a

brincar. Eu vi-o ontem na cave. -

Oh, não acredito.

Passaram-se os dias.


Dia 24 de Dezembro. A meio do jantar, ouve-se um barulho no teto, como se alguma coisa tivesse aterrado no telhado. Depois ouvese alguém a descer pela chaminé. Quando chega cá abaixo todos se espantam por ver o Pai Natal na sala de estar, com vários presentes e um saco bem grande. Manuel, que estava presente, ficou perplexo com o que viu. Foi ter com o Pai Natal e pediu-lhe desculpas por não acreditar nele. Depois, fez o mesmo com a mãe. Esta história significa que nunca devemos deixar de acreditar no Natal.

António Camilo do Vale


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