Agrupamento de Escolas André Soares
Contos de Natal
6º ANO, TURMA I
Conto de Natal – à rvore de Natal
Num dia gelado, numa aldeia, havia apenas uma casa. Nela morava um casal com dois filhos. Eles costumavam fazer a sua ĂĄrvore de Natal no dia 1 de dezembro. Faltava sĂł um dia e estavam todos ansiosos!
Na véspera do 1º de Dezembro acordaram todos bem cedo. A dona de casa passou o dia a limpar e a arrumar a casa para que no dia seguinte estivesse tudo pronto. O marido dela e os seus filhos, para passarem o tempo, decidiram ir passear e aproveitaram para brincar na neve.
Quando regressaram a casa, era noite cerrada e como já esperavam, o jantar já estava pronto. Mal acabaram de jantar, foram todos dormir. No dia seguinte de madrugada a mãe levantou-se, e apesar da sua pobreza, fez um
bom pequeno-almoço, para que todos tivessem energia. Quando todos terminaram, passaram para a decoração da casa. As crianças montaram o pinheiro e foi o filho mais novo quem colocou a estrela no topo da árvore. De seguida a mãe dirigiu-se para a cozinha e trouxe várias guloseimas para pôr na árvore. O pai, muito sorrateiro, afastouse deles e foi embrulhar as prendas.
No fim da tarde, todos jรก cansados, olharam em redor da casa deles, e ficaram contentes, pois o esforรงo deles tinha valido a pena.
Mariana Peixoto Martins Gonรงalves
CONTO DE NATAL
Numa noite muito bela estavam pessoas numa aldeia, a passear. Estava uma senhora na sua casa com o seu marido que estava grávida e ia ter o bebé naquela noite. Como estava só com o marido, lembraram-se de ir chamar alguém, porque ele não conseguia fazer o parto sozinho.
Então foi à aldeia chamar, e veio uma mulher ajudar a senhora grávida. Quando o bebé já estava cá fora a mulher ficou muito feliz porque o seu filho era muito lindo. Ela ficou mesmo contento, depois do bebé ser lavado, vestido e ser aconchegado foi para o colo da mãe.
Passaram uma bela noite, o bebé dormia, dormia. Ele dormia tanto que a mãe tinha tempo para estar com a sua família, e todos na aldeia ficaram a saber do nascimento do bebé.
Inês
As decorações de Natal
No dia vinte e dois de dezembro, uma família constituída por dois filhos, um com 4 anos e outro com 13 anos mais a mãe e o pai começaram a decorar a casa, a árvore de Natal e a construir o presépio.
Nesse mesmo dia foram ao monte cortar um
pinheiro
chegaram
a
e
apanhar
casa,
musgo.
começaram
Quando logo
a
decoração da casa. O filho mais novo disse: -Mamã, mamã podemos começar pela árvore de Natal? Assim a mãe então decidiu que se podiam dividir as tarefas da família em metade, uns estavam encarregues de decorar a árvore de Natal, os outros de construir o presépio e da continuação na casa.
Quem ficou responsável pela árvore de Natal e o presépio foi o filho mais novo e a mãe. Decoraram-na com: bolas, anjos, fitas, laços, luzes e decorações que os filhos fazem todos os anos. Quando acabaram, começaram a construir o presépio que era formado por: a vaca, o burro, as ovelhas, o galo, o cão, o pastor, a Maria, o José, o menino Jesus, os três Reis Magos e o musgo.
No entanto, o filho mais velho e o pai estavam encarregues do resto da decoração da casa como por exemplo: as coroas de Natal, velas, anjos em miniatura, o azevinho, outras plantas de Natal e por fim, colocar o Pai Natal de brincar a subir pela janela.
No fim da decoração, toda a casa deles estava com outro ar, um ar natalício.
Ana Sofia
Conto de Natal
HĂĄ muitos anos, num dia de Natal, esteve a nevar em todo o paĂs. Na
rua
havia
algumas
pessoas
bem
agasalhadas a brincar na neve com os seus filhos, mas a maioria das pessoas estava em casa a ver televisĂŁo, cobertas com uma manta ao quentinho da lareira.
Nesse mesmo dia, mais tarde, o Pai Natal gordinho e de barbas brancas com um saco vermelho
cheio
de
prendas,
começou
a
entregar as prendas por todas as casas do mundo.
No dia seguinte, as crianças ansiosas por verem as suas prendas, acordaram muito cedo para ver o que os embrulhos continham. Os pais, claro que deixaram, para não estragar a alegria das crianças. Algumas
crianças,
sobretudo
as
mais
velhas, sabem que o Pai Natal é o seu pai disfarçado de Pai Natal, com barba branca
postiça, mas a maioria das crianças pensa que ele é uma pessoa de idade, de origem desconhecida, de barba branca e de fato vermelho que anda de trenó, puxado pelas suas renas. E que quando estrega as prendas grita “ - Ho, Ho, Ho!”. Também há quem pense que o Pai Natal é da autoria da Coca-Cola.
E assim, o Natal é a segunda época favorita das crianças a seguir ao seu aniversário.
Francisco Silva
As bolas de Natal
Há
muitos,
muitos
anos
as
pessoas
começaram a utilizar árvores de Natal nas suas
casas
como
enfeitavam-nas
com
símbolo pedras,
de
cultura, frutas
e
principalmente maçãs, sendo elas de casca amarela, que representavam os frutos de ouro existentes no paraíso.
Alguns anos mais tarde, já no século VI os enfeites começaram a evoluir, as maçãs foram substituídas por bolas de natal. Um dia, uma família não tinha dinheiro para comprar bolas de Natal, nem uma árvore. Eles eram 4, o pai trabalhava na carpintaria, a mãe não tinha trabalho e os seus dois filhos não iam à escola. Eles não eram crianças que brincassem muito, gostavam de ajudar a sua mãe a arrumar e limpar a casa e pouco mais.
Certo dia os irmãos foram apanhar lenha para a sua mãe fazer a comida. A certa altura encontraram uma raposa que estava presa numa armadilha e logo a salvaram. Ao
regressarem a casa avistaram uma senhora que tinha ficado coberta pela neve, então largaram a lenha que traziam na mão e foram socorrer a senhora. Chegaram a casa e foram auxiliar a mãe a acender a lareira. Era véspera de Natal, e a família ainda não tinha árvore nem espirito natalício.
Na ceia de Natal comiam bacalhau com castanhas, a certa altura eles veem uma luz a surguir do chão, e de repente vesse uma árvore enfeitada com bolas de Natal.
Eles muito espantados reparam que as bolas da árvore tinha todos os bons atos que os dois irmãos tinham feito. A partir desse dia a árvore daquela família começou
a
tornar-se
cada
vez
mais
deslumbrante de ano para ano.
Catarina
Conto de Natal
Era
uma
vez
três
Reis
Magos
que
passeavam nas ruas calcetadas e sujas de uma aldeia muito perto de Belém. Naquela altura havia muita população pobre que não podia festejar, só se limitavam a pagar impostos.
As
crianças
que
estavam
na
aldeia
brincavam debaixo de um pinheiro e jogavam jogos tradicionais. Havia dois habitantes que se destacavam, eram muito simpáticos com toda a gente, toda a
população
os
admirava
muito.
Eles
chamavam-se Maria e José. Maria ajudava as crianças pobres ou magoadas que por vezes caíam naqueles caminhos cheios de buracos e lamacentos. José adorava estar à beira de animais, até que às vezes, como não tinha muito para fazer, punha-se a falar com eles, para ver se os percebia.
Maria
estava
grávida,
quando
ela
o
percebeu deu um salto de alegria. O bebé estava quase a nascer, José estava muito ansioso. O inverno estava a aproximava-se, a casa de Maria e José era tão fraquinha que, com um simples toque ela ia a baixo. Foi o que aconteceu, a neve ficara toda no telhado, a casa não aguentou e desfez-se em bocadinhos.
José e Maria foram a várias casas, mas todas estavam fechadas. As pessoas que queriam oferecer ajuda ao casal, não podiam. O
frio
era
tanto
que
até
congelava
as
fechaduras das casas. Então a ideia dos dois,
foi ir para um palheiro e, pelo menos lá, poderiam dormir calmos e não sentirem frio. O bebé nasceu, Maria estava feliz e José também, os animais aperceberam o que estava a decorrer e foram lá espreitar. O José pegou nele e pôs à volta dos animais para lhes mostrar.
Quando o povo descobriu, ficou todo feliz e parte do agradecimento foi festejar no dia 25 de dezembro o Natal, que a tradição era montar um pinheiro em casa e pôr presentes para distribuir por toda a família, para que todos sentissem felicidade, amor e carinho.
Carolina Lopes Vieira
Conto de Natal
Costuma-se dizer que o Pai Natal é irreal, mas as crianças gostam sempre de pensar o contrário.
Era manhã de 8 de dezembro, e por essa altura, como é feriado e dia da Imaculada Conceição, geralmente as pessoas montam o seu pinheiro de Natal. A Beatriz e a família começaram a ver um filme cujo tema era o Pai
Natal, para saberem um pouco mais sobre ele e descobriram que ele chamava-se São Nicolau e que tinha falecido há bastante tempo. As crianças e a família da Beatriz estavam desoladas
e
a
magia
do
Natal
tinha
desaparecido.
O pai da Beatriz que se chamava Paulo olhou para a triste cara da Lara e perguntou: - Então Lara, o que se passa? - Descobrimos que o Pai Natal já morreu há muito tempo. - E quem te garante tal coisa?
- Um filme que vimos. - Nem sempre o que está nos filmes é real. Mas foi inútil, a magia do Natal não tinha voltado a entrar na casa da Beatriz. O Paulo pensou de imediato num plano e pediu ajuda à Catarina, a sua esposa. Ela acabou por concordar e o Paulo exclamou: - Tive uma ideia! Eu faço de Pai Natal, à meia-noite tu chamas os miúdos para verem uma surpresa.
A Catarina concordou de imediato com a ideia. Era noite de 24 para 25 de dezembro, já
tinha passado muito tempo desde que as crianças viram aquele filme e tinha começado o plano. A mãe foi chamar os meninos. Quando eles chegaram à sala e viram o Pai Natal ficaram estupefactas e a mãe fez parecer-se
igualmente
admirada.
Ninguém
desconfiou que o Pai Natal era o Paulo pois o fato era ótimo.
No dia seguinte, todos acordaram bemdispostos e o carinho, paz e amor tinha voltado a entrar naquela casa, e o Natal tinha sido o melhor de sempre.
Assim aprendemos que enquanto somos crianças, tudo é possível naquela mente cheia de imaginação e alegria
Carolina Silva
A tragĂŠdia de Natal
Faltavam 2 dias para o Natal enquanto os duendes preparavam o resto dos brinquedos. O Pai Natal na sua oficina revia o que era necessĂĄrio para o Natal, mas tambĂŠm via quem este ano recebia presentes.
A Mãe Natal muito preocupada com o Pai Natal levou-lhe uma chávena de café e com um biscoito. Quando ela chegou lá com aquilo ele disse-lhe: - Eu não quero nada disso, estou tão atarefado e tu vens com isso agora? - Não quero nada. – respondeu. A Mãe Natal ficou muito triste pois o Pai Natal não se alimentava.
Na fábrica estava toda em ordem só faltava 290 presentes. O duende que estava a
ordenar tudo estava muito contente pois tinha feito o que o Pai Natal pediu. Estava quase tudo e era dia 23 quando um duende, muito espertalhão, fez uma máquina mais rápida para fazer os brinquedos, todos foram a correr para a beira do duende Parafuso que construiu a máquina. E todos começaram a perguntar: - Como conseguiste? - Vamos experimentar. Só o duende que ordenava o que era para fazer, o chefe, é que ficou sozinho pois todos os outros tinham ido para a beira do Parafuso.
O Parafuso disse a todos: - Deitem todos os brinquedos fora, pois não vão ser precisos. Amanhã à noite estão todos os presentes que o Pai Natal pediu prontos.
O
duende
Sorriso,
que
estava
na
orientação dos brinquedos, ficou triste pois estava a correr tudo tão bem antes do duende Parafuso vir com aquela máquina… Sorriso pensava para si:
-“Mas
ele
mandou
deitar
todos
os
brinquedos ao lixo, e se a máquina não resultar?” O duende começou a chorar e pensou por o duende Riscas. Ele interroga-o: - Estas a chorar Sorriso? Nunca te vi a chorar pensava que eras o mais contente da fábrica, mas parece que hoje não parece um dos teus melhores dias. - Não é tristeza.- disse-lhe pensativo- É por causa do chato do Parafuso pois ele inventou uma nova máquina e a fábrica já não serve para nada, é por isso que estou assim. Então o Riscas e o Sorriso foram até à oficina do Pai Natal mas ele nemos viu nem ouviu.
Quando saíram de lá a Mãe Natal viu-os e perguntou o que eles tinham e o Sorriso começou a contar a história toda à Mãe Natal. Ela interrogou-o: - Mas tu deitaste os presentes ao lixo? - Claro que não, cumpri as ordens que ele deu. Eu guardei-os todos dentro do cofre. A Mãe Natal disse-lhe: -Vai dormir pois já é tarde.
O Sorriso foi dormir mais descansado. Na manhã seguinte quando acordou estava um caos na fábrica, pois a máquina não tinha resultado,
os
brinquedos
tinham
cores
diferentes e os bonecos tinham todos três braços.
O Sorriso e o Riscas foram ter com a Mãe Natal. - Mãe Natal! Mãe Natal, na fábrica está tudo desorganizado.- disseram.
- Ainda bem que guardastes todos os brinquedos.- disse ela. A Mãe Natal foi falar com o Pai Natal e ele recorda-se: - Então foi isso que eles me tentaram dizer quando vieram aqui, mas só que eu não lhes liguei, pensava que era qualquer brincadeira. - Não era não senhor, o Parafuso inventou uma máquina e destruiu tudo e ainda faltam 200 presentes. - Desculpa Mãe Natal - dizia ele. O Pai Natal ordenou que o Sorriso e o Riscas preparassem as renas e o trenó.
-
Deve
demorar
quanto
tempo?
–
perguntou Sorriso. - Demora 7 horas, por isso, despachem-se – dizia o Pai Natal. - E quem fica na fábrica? – interrogou Mãe Natal. - Fico eu, assim as coisas orientam-se mais rápido – dizia Pai Natal. Passado 2 horas tinham-se preparado 100 brinquedos. O Pai Natal de vez em quando ainda pensava. “ Será que conseguiram fazer tudo?”
Ele começou a ficar preocupado pois não sabia se conseguia realizar tudo mas a Mãe Natal dizia para ele se acalmar. O trenó estava pronto e só faltava colocar 20 presentes, mas o Pai Natal, o Sorriso e o Riscas esquecem-se de 1 presente.
Quando chegaram à casa indicada para dar o presente não havia. O Pai Natal não teve reação mas continuou a entregar o resto dos presentes.
Ao
fim
de
entregar
todos
os
brinquedos dirigiu-se para a casa da menina que não iria ter presente. Chegou lá e para seu
espanto a menina jรก tinha o seu presente. Tinha sido uma magia da mรฃe Natal. E assim todos conseguiram ter o seu presente que tanto desejavam.
Clรกudia Sousa Andrade