Escola André Soares
Contos de Natal 6º Ano, turma D
Berto, o malcomportado
Todas as fadas esvoaçaram de casa em casa
para
verem
quais
as
crianças
que
estavam a ter um bom comportamento. Era dever delas contar ao Pai Natal se algum fosse desobediente e não merecesse uma prenda. A fada Fio de Seda
espreitou pelas
cortinas do número três da rua do Sol. Sim, ali estava tudo bem. A Bia estava a ajudar a sua mãe, pelo que a fada Fio de Seda pôs um visto na pequena folha do relatório onde dizia “Bia – n.º 3”. De seguida, voou para o número cinco. Pela tampa da caixa do correio que o vento fazia levantar, a fada viu o Carlinhos a ajudar a mãe e a arrumar os brinquedos. Fio de Seda
marcou um visto no relatório em frente de “Carlinhos - nº 5”. Porém, no número sete, a fadinha ficou indecisa. Quando observou pela janela, o Filipe estava a fazer uma birra, batia com o pé no chão e gritava “Não!” quando o seu pai lhe dizia para comer o lanche. Depois, empurrou a caneca de leite para o chão. - Ora esta! - suspirou Fio de Seda. - O Filipe não se está a portar muito bem hoje. Quando ela estava prestes a por uma cruz no relatório onde dizia “Filipe - nº 7”, este pôs os braços à volta do pescoço do pai e disse: - Desculpa, papá. A fada Fio de Seda decidiu dar mais uma oportunidade ao Filipe e marcou um visto em vez de uma cruz. Era uma senhora generosa e não gostava de ver as crianças tristes ou desanimadas no Natal.
Depois de ter visto todos os números ímpares da rua, fio de Seda atravessou a estrada a voar para se encontrar com a fada Framboesa que estava a ver as crianças das casas dos números pares. A Joana, do número oito, estava a ser muito amorosa. Estava pronta para ir para a cama, abraçada ao seu ursinho e a ensiná-lo a dizer orações. A fada Framboesa marcou um visto na folha do relatório junto a “Joana - nº 8”. Porém, no número dez, o Berto estava a portar-se mal. Puxava a cauda do seu cão, tirava os brinquedos ao irmão e arrancava as agulhas da camisola que a avó estava a tricotar, tudo enquanto ela não estava a olhar. O cão gania, o irmão gritava e a avó ficou muito triste quando viu as malhas soltas. - Não fui eu! – mentiu o Berto quando a avó o repreendeu.
Mais tarde, Berto e o seu irmão estavam a dormir profundamente num beliche. A fada Framboesa viu o Berto na cama e voou até à almofada dele. Tirou uma flauta minúscula do cinto e tocou uma música muito suave ao ouvido de Berto. De vez em quando, parava de tocar e sussurrava a Berto que fosse bonzinho. Depois salpicou algum pó mágico sobre ele antes de regressar a casa. Na véspera de Natal, a fada Fio de Seda verificou as crianças das casas com números ímpares e todas receberam um visto por serem boas. Quando se reuniu com a Framboesa, perguntou-lhe como se tinha portado o Berto do número dez. - Nem vais acreditar! Parece magia! – exclamou Framboesa - O Berto portou-se todo o dia como um anjinho. Dei-lhe uma estrela dourada.
Fio de Seda ficou satisfeita. Ela sabia que a estrela dourada anularia quaisquer cruzes. Depois de o Pai Natal ter visitado as crianças, ela deu mais uma volta pela rua do Sol, espreitando pelas janelas. Lá estava a Bia do número 3, o Carlinhos do número 5, o Filipe do número 7 e o Berto do número 10, todos a brincarem alegremente com os seus novos brinquedos maravilhosos. - Feliz Natal para todos! – murmurou a fada Fio de Seda.
Tiago Cunha, n.º 25, 6.º D
Um Natal Feliz
Era uma vez, num local distante, há imenso tempo, um rapazinho de seis anos de uma família rica e outro rapazinho de seis anos também, que era pobre. No mês de dezembro, o menino rico estava ansioso, pois sabia que no dia vinte e cinco iria receber muitos presentes,
pois
recebia sempre cinquenta, enquanto que o menino pobre não recebia um presente há quatro anos. O menino rico podia ir para a melhor escola do mundo, mas o menino pobre nem para a pior podia ir. Tinha de ser ensinado pelos pais que também não sabiam grande coisa.
Quando o menino rico foi para a escola, no último dia de aulas antes das férias de Natal, não parava de se gabar que ia receber cinquenta e tal presentes, incluindo uma bicicleta de corrida que era a melhor do mundo. O menino rico tinha tudo o que queria, desde comida, jogos, brinquedos… tudo. Mas o menino pobre era maltratado pelos pais, vivia numa casa a cair de podre, passava dias à fome, não tinha quase nada exceto o presente que tinha recebido há quatro anos atrás. Era um carro de brincar, um Ferrari 250 GTO de corrida. Era vermelho e era tão lindo que parecia que estava a andar muito rápido, até quando estava parado. Esse carro era de coleção e valia uma fortuna. Um dia, o pai do rapaz pobre disse que ia vender o carrinho dele para ganhar dinheiro. O rapaz, para que isso não acontecesse, fugiu
de casa para a montanha, onde o rapaz rico vivia na sua mansão. O rapazinho pobre subiu a montanha e viu um jipe a descê-la a alta velocidade que quase o atropelou. O jipe parou e saíram dele os pais do menino rico para ver como estava o rapaz pobre. Ele tinha-se aleijado no braço e na perna esquerdos, pois, para se desviar do jipe, ele saltou para a esquerda e caiu em cima de uma pedra. A perna doía-lhe muito, mas o pior era o braço. Ele tinha deslocado o braço e, então, foi levado ao hospital, onde ficou a ser tratado durante algumas horas. Quando o menino pobre saiu do hospital, ele estava numa cadeira de rodas e os pais do menino rico perguntaram-lhe onde vivia e se tinha família. Ele disse que não tinha para onde ir e que teve de fugir de casa porque não conseguia suportar os maus tratos dos pais e que tudo o que queria era ter uma boa família
que
fosse
simpática,
que
tivesse
dinheiro suficiente para ele poder ir à escola e que morasse numa casinha razoável onde pudesse estar sempre tranquilo. O pai do menino rico disse que talvez o pudessem deixar num orfanato, mas o menino rico interrompeu dizendo que gostava de ter um amigo da sua idade lá em casa e que queria que o rapaz fosse lá para casa morar. E assim foi. Quando chegaram a casa, o menino rico foi mostrar a mansão ao menino pobre e o pai e a mãe foram para a sala ver televisão. Na hora do jantar, quando o menino pobre
provou
a
comida,
desfez-se
em
lágrimas e disse que nunca tinha comido algo tão bom como aquela comida. Na hora de dormir, o menino pobre deitou-se na cama do quarto de hóspedes e sentiu-se mais confortável do que nunca. Como era véspera de Natal e o menino rico tinha imensos presentes, ao contrário do
menino pobre que não tinha nenhum, os pais do menino rico foram comprar um presente ao menino pobre para ele não ficar triste. No dia vinte e cinco de dezembro, o menino rico foi a correr até à árvore de Natal que devia ter, mais ou menos cinco metros de altura, para abrir os presentes. Quando o menino pobre chegou, ficou a ver o menino rico a abrir os presentes, sentindo-se triste e com um bocadinho de inveja. O menino rico pegou no último presente da árvore e viu que era para o menino pobre. O menino pobre pegou no presente e chorou de alegria, pois o único que ele recebeu foi no Natal de há quatro anos atrás. Ele deu um abraço aos pais do menino rico, agradeceu-lhes e abriu o presente. O menino pobre, ao princípio, nem sabia o que era, mas os pais do menino rico disseram que era um conjunto de materiais
para a escola e que o iam inscrever na escola do menino rico. O menino pobre ficou sem palavras. Passados alguns segundos, disse que aquele era o melhor dia da vida dele. O
menino
pobre
e
o
menino
rico
começaram a considerar-se irmãos e viveram felizes para sempre.
Hugo João Martins da Costa, n.º 11, 6.º D
O Natal em Itália
Em diversos países a celebração do Natal varia muito, ou seja, muito raramente as tradições natalícias são iguais. Eu vou falar sobre a tradição natalícia italiana. Em
Itália,
existe
logo
uma
grande
diferença relativamente à personagem que distribui
as
prendas.
Em
Portugal,
por
exemplo, é o Pai Natal; já em Itália, é a figura de La Befana. As crianças escrevem as cartas com as prendas que desejam e, para que ninguém
as
veja
a
não
ser
La
Befana,
escondem-nas na chaminé. A ceia natalícia é à base de peixe. Na capital italiana, em Roma, o prato principal é o "Capitone" e, durante a ceia, costuma-se ofertar mel, para que o Ano Novo seja doce. Uma das tradições mais
comuns é a queima de lenha nas lareiras que ficam acesas até ao Ano Novo. O Natal, em Itália, coincide com os dias das
celebrações
antigas
do
Solstício
de
Inverno. No Dia dos Reis (6 de janeiro), as crianças abrem as prendas. Itália
é
um
dos
países
que
mais
importância dá à celebração do Natal, por causa da proximidade ao Vaticano.
Nuno Manuel Simões, n.º 22, 6.º D
Tradição natalícia na Alemanha
Na Alemanha, começa-se a celebrar o Natal no dia 6 de Dezembro e essa celebração prolonga-se após o dia 25. No dia 6 de Dezembro, começam a confecionar
a
comida
e
a
preparar
as
decorações. Uma das tradições mais conhecidas é a criação de casas feitas de pão e de gengibre. Christbaumgeback é o nome que se dá a uma massa de pão alemã, que pode ser moldada por argila, é utilizada para decorar árvores de Natal e depois é cozida.
As casas de gengibre e de pão de gengibre também fazem parte da tradição de outros países.
Bruno Teixeira, n.º 7, 6.º D
Tradições de Natal
Algumas
tradições
de
Natal
estão
relacionadas com o presépio, a árvore de Natal e a missa do galo. A
palavra
“presépio”
é
de
origem
hebraica e significa “manjedoura de animais”. Começou a ser usado no ano de 1225 por S. Francisco de Assis, em Grácio, Itália, na noite de 24 para 25 de dezembro. A partir daí, foram feitos presépios esculpidos. Pelo Natal, as crianças montam a árvore de Natal em honra de Jesus. As folhas significam a vida eterna. Tendo sido Jesus Cristo pendente da cruz, o pão vivo descido do céu, as pessoas enfeitavam a árvore com doces e frutas.
A árvore de Natal tem origem germânica, desde o tempo de S. Bonifácio. Uma das primeiras pessoas a adotar a Árvore de Natal, parece ter sido a rainha Carlota, esposa de Jorge III de Inglaterra. A missa do galo começou na província espanhola de Toledo. Cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus. Depois eram doados à igreja para a ceia de Natal dos pobres. Alguns até eram entregues vivos para cantar na missa do Galo.
Beatriz Meireles, n.º 2, 6.º D
Tradições de Natal
No Natal, monta-se a árvore e enfeita-se com luzes, fitas, bolas coloridas, laços e termina-se co a estrela no topo. Por baixo da árvore, coloca-se o presépio com as figuras de Maria, de José, do Menino Jesus, do burro e da vaca. À noite, reúne-se a família para a ceia de Natal, come-se bacalhau cozido com batatas e couves. As sobremesas são pão de ló, queijo, mexidos, letria, rabanadas e bolorei. Entretanto, espera-se pela meia-noite para se abrirem os presentes de Natal que as famílias
trocam.
À
meia-noite,
celebra-se
também a missa do galo, momento em que o menino Jesus nasce .
No dia seguinte, come-se cabrito ou papas de sarrabulho e a famĂlia junta-se novamente para conviver.
Beatriz Oliveira, n.Âş 4, 6.Âş D
Tradições de Natal
No Natal, faz-se o Presépio, palavra que deriva do latim presepium, que quer dizer estábulo. Conta a tradição católica que o presépio surgiu no século XIII em Umbria (região da Itália Central). No Natal, também se faz a Ceia de Natal, onde se comem pratos tradicionais com inúmeras receitas, quer para o jantar, quer para a sobremesa. O termo consoada referese não só à ceia de Natal em família, mas também à entrega de prendas. Um dos pratos tradicionais na nossa região são as batatas com bacalhau, o peru e o bolo-rei. Também é tradição decorar as casas com enfeites natalícios, como por exemplo, a coroa de Natal.
Na religião católica, usa-se o termo Advento que se traduz no primeiro tempo do ano
litúrgico,
que
antecede
o
Natal
(corresponde às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um tempo de preparação e de alegria, que antecede o nascimento de Jesus. Normalmente, todas as casas fazem a árvore de Natal porque é um símbolo que remonta desde o segundo milénio antes de Cristo. A estrela de Natal, também conhecida como a estrela de Belém, tornou-se num ornamento típico das nossas casas, na época de Natal. A estrela é colocada no topo da árvore de Natal ou no presépio e lembra-nos a estrela que guiou os três reis magos até ao Menino Jesus. Cláudio Pinto, n.º 8, 6.º D
Tradições de Natal
Na tradição do Natal português, começase por enfeitar a árvore, com bolas, anjos, sinos, estrelas, fitas decorativas e luzes. Ao lado
da
árvore,
colocamos
o
presépio.
Utilizamos também o azevinho para fazer o centro de mesa. No dia 24 de dezembro, reúne-se a família para se fazer a consoada, onde são servidos os pratos típicos da época, sendo o mais conhecido o bacalhau com batatas e hortaliças. No
fim,
composta rabanadas, pinhões.
por
vem
a
sobremesa,
mexidos,
leite-creme,
letria, bolo-rei,
que
é
pão-de-ló, nozes
e
À meia-noite, celebra-se a missa do galo. Só no final da missa do galo é que são abertos os presentes. No dia 25, o almoço é servido e come-se a dita roupa velha (restos do prato de bacalhau do dia 24) e o cabrito, sendo a sobremesa
as
mesmas
iguarias
do
dia
anterior.
Margarida Lomar, n.º 19, 6.º D
Tradições de Natal
Na época de Natal, é costume as casas terem um presépio, (em latim, diz-se “praesepium”, que quer dizer estábulo ou lugar de recolha de gado). O presépio surgiu no séc. XIII, em Úmbria (uma região da Itália central), quem o inventou foi S. Francisco de Assis. Ele criou o presépio com as figuras de S. José, de Maria, do Menino Jesus, dos três reis magos e dos animais, recriando o nascimento de Jesus. Esteque serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso que se tornou numa referência Cristã, em quase todo mundo. Mariana, n.º 20, 6.º D
Tradições Natalícias
Uma
das
tradições
natalícias
é
a
construção do presépio. A palavra presépio deriva do latim e quer dizer “curral, estábulo ou lugar de recolha do gado”. O presépio surgiu no século XIII, na Úmbria (região italiana). Outra das tradições é a presença dos Três Reis Magos. Os Três Reis Magos são como sábios que vieram do Oriente com o propósito de venerarem o Menino Jesus. Os Três Reis Magos percorreram um caminho até Belém onde se encontrava o Menino Jesus. Eles foram guiados por uma estrela chamada “Estrela de Belém”.
A Ceia de Natal também faz parte das tradições natalícias. Fazem parte da Ceia de Natal vários pratos tradicionais: bacalhau com batatas
cozidas,
polvo,
marisco…
As
sobremesas que se comem na Ceia de Natal são o pão-de-ló, as rabanadas, o bolo-rei, os sonhos,
a
letria,
entre
outros.
O
termo
”consoada” refere-se não só à Ceia de Natal em
família,
mas
também
à
entrega
de
prendas da época.
Lara, n.º 17, 6.º D