Workshop de Escrita Criativa Biblioteca Escolar André Soares
Textos do 5º C
Compilação de textos produzidos Junho 2015
Elaborados a partir desta imagem que pertence ao livro A Rainha dos EstapafĂşrdios, de JosĂŠ Eduardo Agualusa.
A amizade matreira
Hรก 500 anos, na terra mentirosa do
-
Egipto, ou seja na terra onde as pessoas escreviam
documentos
falsos
para
enterrar o seu passado secreto havia uma floresta onde habitava um crocodilo, muito generoso, que era o melhor amigo do Faraรณ. Toda a gente reparou que ele era um fiel amigo e que o ajudava a exercer esse cargo. Certo dia um pรกssaro, confiando na sua bondade comeรงou a criar amizade com ele.
– Ouvi dizer que tu és muito generoso – disse o pássaro. - Sim, sou - disse com sarcasmo o crocodilo. O crocodilo, muito despachado disse: -Bem, bem tenho de ir ter com o Faraó. No dia seguinte surgiram notícias que na noite do dia anterior o Rei tinha falecido com
uma
doença.
Mas
na
verdade
ninguém sabia a verdadeira causa. O pássaro foi ter com o crocodilo e desconfiado e perguntou-lhe: -Sabes a razão da morte do Faraó? - Não, não sei de nada – respondeu o crocodilo. -Parece-me que estás a mentir.
-Não, não estou. Vamos mas é dar uma voltinha. -Por mim tudo bem - respondeu o pássaro na sua inocência. Sem o pássaro perceber, o crocodilo deu uma risada matreira (rir), pois o que ele queria não era a amizade dele, mas sim o seu corpo. O
pássaro,
entretanto,
durante
o
passeio estava a cair numa armadilha e foi nesse
momento,
percebeu
que
quase
foi
o
mortal,
que
crocodilo
que
assassinou o Faraó. O pássaro no último instante teve tempo
de
fugir
e
o
crocodilo
espantado com a sua fuga. Entretanto o pássaro disse-lhe:
ficou
- Porque mataste o Faraó? - Pois a minha mãe também foi a melhor amiga do Faraó e ele foi desleal e trocou-a por outro animal conselheiro, entregando-a
a
mãos
assassinas
–
explicou o crocodilo. - Tenho muita pena – disse o pássaro. - Não é necessário – respondeu o crocodilo. - Agora somos nós os melhores amigos e eu não te vou deixar mal como o faraó fez à tua mãe.
Trabalho realizado por: Leonor e Carolina 5ºC
A Lua ou o Crocodilo?
Era uma vez um pรกssaro chamado Cristรกceo, que era amarelo e tinha uma crista vermelha. Ele nรฃo sabia voar, mas sempre sonhou em tocar na Lua. Um dia, o Cristรกceo ouviu um grande estrondo perto da sua casa e foi ver o que era. Quando chegou ao local do barulho, encontrou uma forma esquisita, era a Lua. O passarinho, espantado, indagou:
- Quem és tu?! - Sou a Lua. - E porque é que tu estás aqui deitado no chão com esse chapéu enorme na cabeça? - Eu caí aqui na Terra, pois o meu chapéu mágico avariou e, assim, não flutuo no céu azul. O Cristáceo, que era um pássaro muito esperto, resolveu chamar a sua família e conseguiram reparar o chapéu. O Cristáceo, quando foi entregar o chapéu à Lua reparou que ela tinha uns dentes enormes e logo lhe perguntou: -Para que é servem esses dentes enormes que tens aí em cima? A Lua, gaguejando, respondeu:
- Ah…. Bem, é, para, te, comer melhor!!! Quando
o
passarinho
ouviu
isso,
desatou a correr percebendo que ela afinal era um crocodilo e que o estrondo que ouvira tinha sido o rugido do crocodilo. Cheio de medo pediu auxílio à sua família, e estes mesmos começaram a atacar o crocodilo à bicada e assim ele foise embora, esquecendo-se do seu chapéu que a família tinha tornado mágico! Assim, o passarinho curioso pegou no chapéu e colocou-o. De repente, começou a voar em direção à verdadeira Lua. E foi assim que Cristáceo realizou o seu sonho e a Lua ganhou um amigo novo.
Trabalho realizado por: Henrique Guimarรฃes, Miguel e Rodrigo Carvalheira
5ยบC
As diferenças não impedem a amizade
- Há muitos, muitos anos atrás, numa bela manhã de primavera, na floresta amazónica, vivia um pássaro chamado Pitomazó. Pitomázo era um pássaro de penugem laranja com uma crista encarnada e olhos negros muito grandes, mas mesmo assim ele
distinguia-se
diferente.
dos
outros
por
ser
No seu bando todos os da sua idade o desprezavam. O que o pássaro não sabia era que, do outro lado da floresta, no pântano, existia um
crocodilo
chamado
Crocas,
que
passava pelas mesmas dificuldades que ele, sendo considerado esquisito. Crocas como era colorido e sorridente, distinguia-se dos outros que eram negros e zangados. Certo dia, enquanto o crocodilo se banhava no lago, chegou Pitomazó e pensando que o Crócas era uma pedra aproximou-se
e
poisou
nele.
Crócas
agitado levantou-se e perguntou: - Quem és tu, e o que fazes em cima de mim?
- Desculpa, pensei que tu eras uma pedra – respondeu triste o Pitomazó. - Eu vou-me já embora, também ninguém gosta de mim. O crocodilo virou-se para ele e disse: -
Sabes
eu
também
sou
assim,
ninguém me respeita. Tu queres ser meu amigo? - Claro que sim. E assim foi. No dia seguinte Crócas e Pitomazó encontraram-se e fizeram um teatro sobre as suas diferenças. No final do espetáculo a plateia estava cheia e todos aplaudiram de pé. O rei dos crocodilos e o rei dos pássaros atribuíram-lhes um prémio, uma
coroa feita das penas mais bonitas da amazónia. E a partir desse dia todos passaram a ser amigos e respeitados.
Trabalho realizado por: Maria Inês Torres; Lara Coelho; Ana Luísa Guimarães; Leonor Vieira
O camilo e o crocodilo
Era uma vez um pássaro chamado Camilo. Ele gostava de passear pelas tardes de verão. Este
pássaro
vivia
perto
de
um
pântano. No pântano também vivia um crocodilo ganancioso. O pássaro ia ser rei, mas esse crocodilo, queria roubar o lugar ao Camilo. O crocodilo teve uma ideia: fazia-se de amigo do Camilo e, numa dentada, comiao. Então lá o convenceu que era seu amigo.
Eles, juntos, brincaram muito, mas o crocodilo estava sempre a afiar os dentes. No dia em que o pequeno pássaro ia ser
coroado,
o
crocodilo,
numa
só
dentada, comeu-o. Como o próximo herdeiro ao trono era o crocodilo, iam-lhe dar a coroa, mas, num instante apareceu a família inteira do Camilo e falaram com ele: - Olha para ti, que vergonha!- disse a mãe do Camilo. Depois de um grande discurso do irmão do Camilo, o crocodilo cuspiu o pequeno pássaro e disse: - Eu não sou digno de ser rei, desculpem – disse o crocodilo muito arrependido.
Camilo aceitou as desculpas e foi coroado rei da sua terra e o crocodilo, foi coroado rei dos crocodilos. E assim, o pássaro ficou rei e o crocodilo rei dos crocodilos.
Trabalho realizado por:
António Camilo do Vale Rodrigo de Carvalho Moreira João Guilherme Duarte e Castro João Pedro Carneiro Alves Ferreira
O Crocodilo Comilรฃo
Era uma vez um pรกssaro chamado Joaquim que tinha penas laranjas muito bonitas,
olhos
grandes
e
uma
crista
grande. Num dia, jรก quase a escurecer, o Joaquim
foi
procurar
um
novo
lar.
Enquanto procurava encontrou um novo amigo,
um
crocodilo
que
estava
esfomeado. Era um crocodilo chamado Albertino, multicolor, gigante e muito mรก pessoa,
mas que se fingia bondoso para comer os outros animais. Andava sempre com uma palma para atrair
os
mesmos.
Joaquim
ficou
surpreendido com o Albertino e o pássaro disse: -
Olá
Albertino!
Queres
ser
meu
amigo? - Claro que sim. – Respondeu o crocodilo com ar de suspeito. – Queres vir visitar a minha casa? Joaquim aceitou o pedido, mas, o crocodilo só o convidou para o comer. Entraram os dois em casa e ligaram a TV para ver um filme. O Albertino muito esperto,
vendo
o
passaroco
distraído
pegou nele e meteu-o no caldeirão e disse:
- Passarinho, passarinho agora vou-te comer. Fica bem quietinho para eu te cozer. A muito
namorada de
do
animais,
crocodilo
gostava
especialmente
de
pássaros. Quando viu aquela ave rara dentro de um caldeirão, decidiu intervir e disse: - Estás louco, tira o pobrezinho daí! O crocodilo muito enervado atirou o Joaquim para os braços da namorada. A namorada muito chateada saiu de casa com o passarinho e de seguida perguntou: - Estás bem, passarinho? - Sim, obrigada por me salvares.
Eles ficaram muito felizes para sempre e o Albertino morreu de fome.
Trabalho realizado por: Lúcia Silva Maria João Beatriz Maria Maria Eduarda Vivas João Henrique M. Conceição Inácio
Aventura no Egito
Era uma vez um arqueólogo que andava sempre acompanhado com o seu ajudante, o seu pássaro Charlott. Certo dia estava a estudar as ruínas Egípcias e quando explorava uma Pirâmide de um faraó muito importante, de repente encontrou-o mumificado no chão com um mapa na mão. Como sabia ler Egípcio percebeu o que estava escrito - “Para encontrar o tesouro terá que passar pelas portas de ouro que terão os seguintes animais gravados: um
leopardo, uma serpente e por fim, um crocodilo”. Depois
de
dois
dias
de
procura
encontrou uma porta com um leopardo gravado e quando estava a atravessar a porta ativou uma armadilha que quase o matou. Entretanto ouviu a múmia do faraó dizer: - Quando encontrares o tesouro trazmo e eu ressuscitarei. Depois
de
cinco
dias
de
procura
encontrou o tesouro que era uma coroa. Coroou
a
múmia
do
faraó,
ele
ressuscitou e o arqueólogo continuou as suas aventuras mágicas não esquecendo do seu grande amigo Charlott.
Trabalho realizado por: Henrique Brito, Lília, Maria B. – 5ºC