Escola Andr茅 Soares
Amores na Hist贸ria 5潞 ano, turma C
Semana dos Afetos Atividade de Hist贸ria e Geografia de Portugal
Índice
Romance de D. Inês com D. Pedro ............................................... 3 Helena de Troia .................................................................................. 11 D. Pedro e D. Inês de Castro ......................................................... 14 D. Pedro e D. Inês de Castro......................................................... 20 Tristão e Isolda................................................................................... 24 Penélope e Ulisses ............................................................................. 27 Os amores de Pedro e Inês ............................................................ 30 TRISTÃO E ISOLDA ........................................................................... 39 D. Inês e D. Pedro….......................................................................... 49 Inês de Castro e D. Pedro I ........................................................... 58 Romeu e Julieta.................................................................................. 67 Grandes Amores da história .......................................................... 73
Romance de D. Inês com D. Pedro
Inês de Castro nasceu em 1320 ou 1325 e era filha natural de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei Afonso XI de Castela, e de, Aldonça Lourenço de Valadares que era portuguesa. O seu pai, era um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela.
Em 1339 o príncipe Pedro, herdeiro do trono
português,
casou
com
Constança
Manuel. Mas seria uma das aias de Constança,
D. Inês de Castro, por quem D. Pedro viria a apaixonar--se. Este romance começou a ser comentado e muito mal aceite pelo povo e própria corte. O rei D. Afonso IV não aprovava esta relação, sob o pretexto da moralidade, não só por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela, mas também devido à relação de amizade de D. Pedro com os irmãos de D. Inês, Álvaro Perez de Castro e Fernando de Castro.
Os fidalgos da corte portuguesa,
sentiam-se ameaçados pelos irmãos Castro, pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. Assim sendo, o rei mandou exilar em 1334, Inês no castelo de Albuquerque, na fronteira castelhana. No entanto, a distância não teria apagado o amor entre Pedro e Inês que, segundo a lenda, continuavam frequência.
a
corresponder-se
com
Constança morreu ao dar à luz, em outubro
do
ano
seguinte,
o
futuro
rei
Fernando I de Portugal. Pedro, ficando viúvo, mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver juntos em sua casa, situação que provocou grande escândalo na corte, para desgosto de El-Rei seu pai. Começou então uma desavença entre o rei e o infante.
O Rei seu pai tentou remediar a situação casando novamente o seu filho com uma dama de sangue real. Mas Pedro rejeitou,
alegando que não conseguia ainda pensar em novo casamento, porque sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança. Entretanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1347. O nascimento destes veio
agravar
a
situação:
D.
Afonso
IV,
durante o reinado de D. Dinis sentira-se em risco de ser preterido na sucessão ao trono devido aos filhos bastardos do seu pai. Agora circulavam
boatos
de
que
os
Castros
conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, herdeiro de D. Pedro, para o trono português passar para os filhos de Inês de Castro. Entretanto,
o
reino
de
Castela
encontrava-se em grave agitação com a morte de Afonso XI e a impopularidade do reinado de D. Pedro I de Castela, cognominado o Cruel. Os irmãos de Inês sugeriram a Pedro
que juntasse os reinos de Leão e Castela a Portugal, uma vez que o príncipe português era, por sua mãe, neto de D. Sancho IV de Castela. Em 1354 convenceram-no a pôr-se à frente
da
conjuração,
na
qual
Pedro
se
proclamou pretendente às coroas castelhana e leonesa.
Foi
novamente
a
intervenção
enérgica de Afonso IV de Portugal que evitou que tal sucedesse. O rei mantinha uma linha de neutralidade, abstendo-se de intervir na política de outras nações, o que lhe permitia paz e respeito com os reinos vizinhos. Depois de alguns anos no Norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e instalaram-se no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de D. Pedro, a Rainha Santa Isabel, foi neste Paço que esta Rainha vivera os últimos anos, deixando expresso o desejo que se tornasse na habitação exclusiva de Reis e Príncipes
seus descendentes, com as suas esposas legítimas. Havia boatos de que o Príncipe tinha- se casado secretamente com D. Inês. Na Família Real um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o Rei ordenou a dois conselheiros seus que dissessem a D. Pedro que ele podia se casar livremente com D. Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se nunca com D.ª Inês. A 7 de janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e aproveitando a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves,
Diogo
Lopes
Pacheco
e
outros
para
executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. A morte de D. Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de conflito, a Rainha D. Beatriz conseguiu intervir e fez selar a paz, em agosto de 1355.
De seguida perseguiu os assassinos de D. Inês, que tinham fugido para o Reino de Castela.
Pêro
Coelho
e Álvaro
Gonçalves
foram apanhados e executados em Santarém (segundo a lenda o Rei mandou arrancar o
coração de um pelo peito e o do outro pelas costas, assistindo à execução enquanto se banqueteava). Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França e, posteriormente, seria perdoado pelo Rei no seu leito de morte. Para imortalizar seu amor por Inês, D. Pedro jurou em presença de sua corte que se havia
casado
clandestinamente
com
ela,
transformando-a, dessa maneira, em rainha após a morte.
Henrique Pedro Gomes Guimarães – 5.º C
Helena de Troia
Helena de Troia é considerada uma das mais belas mulheres da literatura. Era casada com Menelau, rei de Esparta (uma cidade grega).
Páris, filho do rei Príamo de Troia (outra cidade grega), apaixonou-se por ela no momento em que a viu e, não aguentando a paixão, raptoua, levando-a para Troia. Os gregos prepararam uma grande armada liderada pelo irmão de Menelau, Agamémnon,
para recuperar a bela rainha. Mil barcos gregos partiram através do mar Egeu a caminho de Troia. Durante nove anos a cidade manteve-se inexpugnável até que os gregos construíram um enorme cavalo de madeira, no interior do qual se esconderam
vários
guerreiros.
Os
troianos
aceitaram o cavalo e levaram-no para dentro da cidade. Toda a cidade festejou pensando que essa era a forma de Menelau se desculpar e retirar.
A
verdade
é
que,
nessa
mesma
noite,
enquanto toda a gente dormia, os guerreiros saíram de dentro do cavalo e abriram as portas ao restante exército que esperava.
Troia foi destruída e Helena restituída a Esparta, onde viveu com Menelau o resto dos seus dias.
Lúcia Silva, 5º C, nº 19
D. Pedro e D. Inês de Castro
Uma das mais belas histórias de amor de sempre foi a trágica paixão entre D. Pedro e Inês de Castro, que continua a comover pela sua força, intemporalidade e por todos os sentimentos envolvidos: intriga, ódio, inveja, conflito de interesses, amor.
D. Pedro nasceu em Coimbra a oito de Abril de 1320 e era filho de D. Afonso e de D. Beatriz de Castela. Reinou durante dez anos, sete meses e vinte dias e ficou conhecido por Justiceiro. Em
1336
D.
Pedro
casa
com
Dona
Constança Manuel, filha de D. João Manuel, nobre
castelhano
e
um
dos
principais
opositores políticos do rei de Afonso XI (rei de Castela). Mas, D. Pedro viria a apaixonar-se por Inês de Castro, uma formosa dama castelhana que acompanhara Dona Constança Manuel quando esta veio a Portugal para se casar com ele. Apesar de casado com Dona Constança, D. Pedro continuava a encontrar-se com Inês de Castro iniciando-se um grande romance, tema de conversa dos membros da corte e do povo.
Estas
coscuvilhices
chegaram
aos
ouvidos do rei e da rainha que, furiosos,
fecharam Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra. D. Pedro não a podia visitar, mas continuava a contactar a sua amada rondando os muros do Convento e enviando cartas.
Estas
secretamente
eram em
levadas
e
trazidas
barquinhos
de
madeira
através de um riacho. Dona Constança morre em 1345, ao dar à luz o seu terceiro filho. Deixou, assim, D. Pedro viúvo e livre para Inês de Castro. Este passou a visitar e a conviver mais com a sua amada. Esta situação não agradou nada ao rei, pois os membros da corte inventavam calúnias, mentiras e acusações a respeito de Inês de Castro e da sua família. Os nobres portugueses, incluindo o rei D. Afonso IV temiam que a família dos Castros adquirisse supremacia no reino de Castela, caso D. Pedro viesse a ocupar o trono. Se D. Pedro viesse a ser rei de Castela, os filhos ilegítimos
que
tinha
de
Inês
de
Castro
poderiam vir a colocar em risco o legítimo direito do infante Fernando (filho de Dona Constança Manuel) de subir ao trono, em Portugal. No
castelo
de Montemor-o-Velho, D.
Afonso, movido por intrigas ou por razões de Estado, reuniu-se com
alguns
cortesãos.
Nessa reunião, ficou decidido que Inês de Castro deveria ser morta. Inês foi assassinada em Santa Clara, Coimbra, no dia 7 de Janeiro de 1355, junto a uma fonte e um pavilhão de caça sem dó nem piedade pelos referidos cortesãos. O rei haviase retirado para não assistir à barbaridade.
Como consequência do assassinato de Inês de Castro, D. Pedro, auxiliado pelas tropas dos irmãos de Inês de Castro, revoltouse contra o pai e atacou diversas regiões no norte de Portugal. Essa guerra civil terminou pela intervenção conciliadora da rainha D. Beatriz, esposa de Afonso IV e mãe de D. Pedro. D. Pedro sobe ao trono, por morte do pai, em 1357. Logo, trata de vingar a morte de Inês de Castro, perseguindo e aprisionando os assassinos.
Foram
executados.
Retiraram-
lhes os corações (um pelo peito e outro pelas costas)
e
queimaram
os
seus
enquanto D. Pedro se banqueteava.
corpos,
Dois anos mais tarde, D. Pedro mandou desenterrar Inês de Castro, sentou-a no trono e, perante todo o povo português, corooua Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes na coroação, a beijar a mão da sua amada. Mais tarde, mandou construir um túmulo para Inês de Castro e outro para si, encontrando-se os dois no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro.
Maria João Leite _n.º23 5ºC
D. Pedro e D. Inês de Castro
Se
há
história
de
amor
que
tenha
marcado a história de Portugal, é a do amor proibido entre o infante D. Pedro e Inês de Castro, dama de companhia da sua mulher D. Constança Manuel. D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e maus anos agrícolas. Apesar
do
casamento,
o
D.
Pedro
marcava encontros românticos com Inês nos jardins da Quinta das Lágrimas. Depois da morte de D. Constança em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com Inês, o que acabou por afrontar o rei D. Afonso IV, seu pai, que condenava de forma veemente a
ligação, e provocou forte reprovação da corte e do povo. Durante anos, Pedro e Inês viveram nos Paços de Santa Clara, em Coimbra, com os seus três filhos. Mas o crescendo de censura à união
por
parte
da
corte
pressionava
constantemente D. Afonso IV, que acabou por mandar assassinar Inês de Castro em Janeiro de 1355. Louco de dor, Pedro liderou uma revolta contra o rei, nunca perdoando ao pai o assassinato da amada. Quando finalmente assumiu a coroa em 1357, D. Pedro mandou prender e matar os assassinos de Inês, arrancando-lhes o coração, o que lhe valeu o cognome de o Cruel.
Mais tarde, jurando que se havia casado secretamente com Inês de Castro, D. Pedro impôs o seu reconhecimento como rainha de Portugal.
Em
Abril
de
1360,
ordenou
a
trasladação o corpo de Inês de Coimbra para o Mosteiro Real de Alcobaça, onde mandou construir dois magníficos túmulos, para que pudesse descansar para sempre ao lado da sua eterna amada. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro. Assim ficaria imortalizada em pedra a mais
arrebatadora
portuguesa.
história
de
amor
Sabias que o local onde D. Inês foi morte, em Coimbra, é hoje conhecido como a Quinta das Lágrimas? É o local onde, hoje, os namorados de encontram.
Henrique Duarte nº 8, 5º C
Tristão e Isolda
Tristão, um cavaleiro originário da Cornualha e
Isolda,
uma
princesa
Irlandesa.
Tristão, um dos cavaleiros da Távola Redonda, a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, foi cumprir uma missão. Ele teria que conduzir ao palácio, aquela que iria casarse com seu tio. Então viajou ate à Irlanda para trazer a bela Isolda, conhecida como "a Loura" até ao rei. Durante a viagem de volta à Inglaterra, os dois bebem uma poção de amor, acidentalmente, poção essa que estava destinada a Isolda e ao rei Marcos. Devido a isso, os dois, Tristão e Isolda apaixonam-se
perdidamente e, de maneira irreversível, um pelo outro.
Chegando à corte, Isolda casa-se com o rei Marcos, mas torna-se amante de Tristão, o que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza todos. Tristão é então banido do reino. Para se libertar do amor por Isolda, casa-se com uma princesa da Bretanha, filha do Rei Hoel, também chamada de Isolda das Mãos Brancas, mas não consegue consumar o casamento. O seu amor pela outra Isolda, a
Loura,
não
termina.
Um
dia,
Tristão
é
mortalmente ferido por uma lança e manda buscar Isolda, a esposa do seu tio, para curálo das suas feridas. Enquanto ela vai a caminho para tentar salvá-lo, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre e Isolda, a Loura, ao chegar ao local e ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.
Penélope e Ulisses
Penélope
apaixonou-se
por
Ulisses
e
casou-se com ele. Porém, ele teve que ir lutar na Guerra de Troia e ela ficou sozinha esperando-o. Enquanto Ulisses guerreava em outras
terras
e
o
seu
destino
era
desconhecido, não se sabendo se estava vivo ou morto, o pai de Penélope sugeriu que sua filha se casasse novamente, mas ela, uma mulher apaixonada e fiel ao seu marido, recusou dizendo que o esperaria até à sua volta. No entanto, diante da insistência de seu pai, para não desagradá-lo, Penélope resolveu aceitar a corte dos pretendentes à sua mão. Para
adiar
o
máximo
possível
o
novo
casamento, estabeleceu a condição de que se casaria somente após terminar de tecer uma peça em seu tear. Durante o dia, aos olhos de todos, Penélope tecia e à noite, secretamente, ela desmanchava. E foi assim até uma de suas servas descobrir o ardil e contar toda a verdade. Ela então propôs outra condição ao seu pai. Conhecendo a dureza do arco de Ulisses, ela afirmou que se casaria com o homem que o conseguisse encordoar. Dentre todos os pretendentes, apenas um camponês humilde conseguiu realizar a proeza. Imediatamente este camponês revelou ser Ulisses, disfarçado após seu retorno. Penélope e Ulisses tiveram apenas um filho chamado Telémaco.
Beatriz Barbosa, 5ยบ C
Os amores de Pedro e Inês
D. Pedro I foi o 8º rei de Portugal. Uns chamaram-no de Justiceiro outros de Cruel. Estas "alcunhas", ou cognomes, têm a ver com uma triste história de amor que viveu quando ainda era príncipe. A história de D. Pedro e D. Inês de Castro é uma das mais famosas histórias de amor do mundo!
Retrato de D. Pedro
D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras na conquista de África, por isso queria muito agradar o povo. Tudo começou com o casamento de D. Pedro
com
uma
princesa
espanhola,
D.
Constança. Não existia amor entre os dois, uma vez que o casamento foi arranjado pelos pais. Foi nessa altura que D. Pedro conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D. Constança, por quem se apaixonou.
Esta ligação amorosa não foi nada bem vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência sobre o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados. De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou porque os dois foram morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Diz-se que se casaram nesta altura, mas ninguém sabe de certeza. O rei estava muito preocupado porque via que o povo tinha medo da influência de D. Inês, além do mais não estava nada contente com as guerras e a fome que se vivia no reino. Assim se explica a decisão de D. Afonso IV de condenar D. Inês de Castro à morte, influenciado por dois conselheiros.
Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declaroulhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho. Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o povo, que gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os exconselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido há dois anos). Apesar de ter perdido o seu grande amor, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis. Mandou depois construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro. Mesmo em frente mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.
Túmulo de D. Inês
Túmulo de D. Pedro
A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou poetas, escritores e compositores em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um dos primeiros escritores a celebrar a lenda, em "Os Lusíadas", no canto III. Esta é uma das estrofes:
"Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo doce fruito, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito, Nos saudosos campos do Mondego, De teus fermosos olhos nunca enxuito, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas." Rodrigo de Carvalho Moreira, n.º 25, turma C do 5.º ano.
INÊS DE CASTRO E D. PEDRO I
Inês
de
Castro,
uma
nobre
galega, foi amada pelo rei Pedro I de
Portugal,
de
quem
teve
quatro
filhos. Foi executada às ordens do pai deste, D. Afonso IV.
CLEÓPATRA E MARCO ANTÓNIO
A história do fim da República em Roma
e
o
início
do
Império
está
relacionada também com a relação de amor
entre
o
político
e
militar,
Marco António e a faraó do Egito, Cleópatra. A
relação
amor
de
resultou filhos,
de
ambos em
que
três foram
transformados, posteriormente, em reis
de
províncias
orientais de Roma. Mais tarde, Marco António viu-se ameaçado na cidade de Alexandria e para
não
ser
morto
pelas
tropas
inimigas,
suicidou-se,
ao
lado
de
Cleópatra.
TRISTÃO E ISOLDA
O romance retrata a fidelidade de um
sobrinho
pelo
tio.
Tristão,
sobrinho do rei da Cornualha, estava incumbido de trazer Isolda, filha do rei da Irlanda, para se casar com seu tio. Porém, durante a viagem, uma poção
de
amor
pelos
jovens,
que nenhum
tomada provoca
por
engano
uma
paixão
deles consegue evitar.
Por ironia do destino mesmo tendo
lutado
contra
narrativa
esse
termina
sentimento na
morte
a de
ambos, um deitado sobre o outro.
JoĂŁo Guilherme Castro, nÂş11, 5ÂşC
Cleópatra e Marco António
Tudo começa com Cleópatra, uma das mais
famosas
mulheres
da
história.
Era
lindíssima e sedutora. Nasceu no ano 68 a. C e morreu no ano 30 a. C. Apesar de ser conhecida como sedutora também era muito religiosa, tendo mesmo iniciado os estudos para ser sacerdotisa.
Era muito inteligente sendo muito boa a Matemática e sabia falar nove línguas. Era uma governante excelente e também era muito popular entre o seu povo. Curiosidades:
Sabias
que
Cleópatra
significa glória do seu pai? E que os outros nomes
de
Cleópatra,
respetivamente,
Thea
significam
deusa
e
Filopato,
amada por seu pai?
Em 42
a.C., Marco
António,
um
dos triúnviros que governava Roma, após o vazio governativo causado pela morte de César,
convocou-a
em Tarso para
ela
a
responder
encontrá-lo a
perguntas
sobre Cássio, um dos assassinos de César e,
portanto, inimigo dos triúnviros. Cleópatra chegou com grande gala e conjuntura, o que encantou Marco António. Passaram juntos o inverno de 42 a 41 a.C. em Alexandria. Ficou grávida pela segunda vez, desta vez com gémeos que tomariam o nome de Cleópatra Selene e Alexandre Hélio. Quatro anos depois, em 37 a.C., Marco António
visitou
recomeçou
de
então
novo a
sua
Alexandria relação
e
com
Cleópatra. É possível que se tenha casado com Cleópatra segundo o ritual egípcio ainda que
nessa
altura
estivesse
casado
com Octávia, irmã do triúnviro Octávio. Então, Cleópatra deu à luz outro filho, Ptolomeu Filadelfo.
Quando, ao cabo de dois anos de uma campanha, Marco Antônio retrocedeu com as suas tropas até a Síria, tinha perdido muitos de seus homens. Cleópatra correu ao seu encontro com os barcos carregados de roupas, comida e dinheiro. Mas
Cleópatra
não
era
a
única
a
oferecer-lhe ajuda. Otávia, sempre fiel ao marido, chegou a Atenas com 2 mil soldados de elite armados da cabeça aos pés, munidos de provisões, animais de carga e dinheiro. Inquieta, a rainha do Egito entregou-se então (35 a. C) a um perfeito teatro. Não comia mais, derramava-se em lágrimas a cada vez que percebia o olhar de Marco António sobre ela, alternava os sinais da paixão e os da aflição. Aflito e convencido por essa dor dada em espetáculo,
Marco
António
voltou
a
Alexandria. Com a sua atitude, Marco António rompeu os frágeis laços que ainda o uniam a
Roma. Sem mais remorsos, organizou em Alexandria uma paródia do triunfo romano. Concedeu a Cleópatra o título de "rainha dos reis" e a Cesarião o de "rei dos reis". Proclamou Cleópatra soberana do Egito, de Chipre,
da
Líbia
e
da
Síria,
e
associou
Cesarião a seu poder. Os três filhos dela foram dotados de reinos e até à maioridade das
crianças,
esse
grande
administrado pela mãe.
império
seria
As
notícias
vindas
do
Egito
sobressaltaram os romanos. Em 32 a.C., Marco António enviou a Otávia
uma
carta
em
que
a
repudiava,
ordenando-lhe que deixasse sua casa. As frotas de Otávia derrotaram os de Cleópatra e Marco António. O casal conseguiu fugir e ganhar Alexandria. Sabiam que os dias de liberdade estavam contados, mas ainda assim entregaram-se
a
mais
prazeres
extravagantes. Na primavera do ano seguinte (30 a.C.), Otávio tomava Alexandria. Marco António e Cleópatra tentaram, cada um de seu lado,
ainda
qualquer
um
pacto,
negociação.
mas
não
Cleópatra
houve já
se
preparara para a morte: na torre-mausoléu, ordenando que reunissem tudo o que possuía de mais precioso. Pela manhã, Cleópatra refugiou-se com duas das suas amas no mausoléu. Ordenou que trancassem a porta e dissessem a Marco
António que se matara. Este entendeu que ele também devia morrer. Atingiu o ventre, mas não faleceu de imediato. Neste momento, chegou o secretário de Cleópatra anunciando que ela continuava em vida. Marco António, agonizante, mausoléu.
pediu Com
para
ser
dificuldade
levado o
ao
general
moribundo e coberto de sangue sobe ao mausoléu, através de uma corda e Cleópatra recebeu-o. Estendeu-o no solo, rasgou suas roupas, arranhou o peito e a face, abraçou o moribundo chamando-o de seu senhor, seu esposo e seu imperador. Marco António pediu uma taça de vinho, bebeu e, num último suspiro, aconselhou a Cleópatra que salvasse a sua vida, se pudesse fazê-lo, de maneira honrada. Cleópatra foi trancafiada no palácio sob guarda. Pálida, magra, o rosto e o peito feridos, febril com a infeção dos ferimentos que infligira a si mesma, a rainha do Egito não
era mais que uma sombra. Informada de que preparavam o navio que devia conduzi-la a Roma com os filhos, pediu para voltar ao mausoléu.
Trouxeram-lhe
uma
refeição
sumptuosa e depois ela trancou-se com as duas amas. Numa mensagem, pediu a Otávio para ser enterrada junto com Marco António. Compreendendo o que se passara, Otávio enviou a guarda em toda diligência. Tarde demais: Cleópatra estava morta. Cleópatra
tinha
39
anos
quando
escolheu ir ao encontro do amado na morte. Compungido
com
sua
fidelidade,
Octávio
autorizou seu enterro junto a Marco António no mausoléu real. Uma só sepultura reuniu para a eternidade os dois terríveis amantes, cujo romance transformou o curso da história do mundo romano.
Leonor Fonseca, 5º C
D. Inês e D. Pedro… Uma das mais belas histórias de amor
Não podia deixar de narrar uma das mais belas histórias de amor, em português, que envolve uma personagem que não é a principal, mas
que
dá
pelo
mesmo
nome
que
eu:
Constança! Foi uma história triste, entre D. Pedro I e Inês de Castro, que me marcou pela diferença em relação às histórias que a minha mãe me contara até àquele dia. Envolvia um príncipe, mas não uma princesa, e não acabou, como todas as outras, com “Viveram felizes para sempre…”. E a moral da história também fugia às habituais, que a minha mãe aproveitava para me transmitir. Se
calhar nem hoje consigo compreender que o verdadeiro amor consegue vencer a morte… D. Pedro I foi o oitavo rei de Portugal. Os seus cognomes, Justiceiro ou Cruel, devem-se precisamente a esta história de amor que viveu ainda enquanto príncipe. D. Pedro nasceu em 1320, e para os seus pais, o Rei D. Afonso IV e D. Beatriz, sempre foi uma preocupação arranjar-lhe uma
esposa
que
servisse
os
interesses
de
Portugal. Entre muitas tentativas, em 1340, já o príncipe tinha 20 anos, chegou Constança Manuel,
vinda
de
Castela,
muito
bem
acompanhada por pajens e damas de companhia, parentes e criados, para se casar com ele. Uma das amas de companhia de Constança era D. Inês
de
apaixonou
Castro, por
e
o
ela,
e
príncipe essa
logo
se
paixão
foi
correspondida. Mesmo
assim,
D.
Pedro
casou-se
com
Constança Manuel, em Agosto de 1336, na Sé de Lisboa, e deste casamento nasceram três filhos:
D. Maria em 1342, D. Luís, afilhado de Inês de Castro que morreu uma semana depois de ter nascido, em 1344, e D. Fernando (futuro rei D. Fernando I), que nasceu em 1345 e morreu em 1383. Mesmo casado com Constança, D. Pedro vivia um amor e um romance proibido com Inês de Castro que era comentado por todos os habitantes do reino. Quando tal chegou aos ouvidos do rei Afonso IV (o pai de D. Pedro), ele ficou tão zangado e preocupado, que em 1344 ordenou o afastamento de Inês, que se exilou em Albuquerque, em Castela. A razão da ira do rei não se devia apenas ao facto de o filho trair a sua mulher. Ele estava sobretudo preocupado com o desenvolvimento que aquela relação poderia ter, e com
as
implicações
que
a
mesma
poderia
representar nas constantes lutas daquele tempo, por reinos e reinados, sobretudo entre Portugal e Espanha. D. Pedro e Inês de Castro separam-
se um do outro, mas trocavam cartas de amor muito apaixonadas. Constança morreu em 1345, pouco tempo depois do nascimento do último filho.
Túmulo da rainha D. Constança, no Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa
Constança deixou D. Pedro viúvo, aos 24 anos, que não tardou em trazer a sua amada de volta a Coimbra. Em 1347, Inês teve o primeiro de quatro filhos com D. Pedro. O povo comentava e não gostava daquela relação, e dizia mesmo que a peste negra, que matou muita gente, era um sinal de que Deus estava zangado. Pedro e Inês continuavam a viver o seu romance, e conta a
lenda que D. Pedro se encontrava com Inês na famosa
Fonte
dos
Amores,
na
Quinta
das
Lágrimas, em Coimbra, que ainda hoje jorra água, e faz as delícias da imaginação dos turistas e dos historiadores.
Pedro e Inês – Lusitana Paixão Entretanto, Álvaro e Fernando de Castro, irmãos de Inês, aproximaram-se de D. Pedro, situação que não agradou a D. Afonso IV, porque tal amizade podia aborrecer Castela, e ameaçar a independência de Portugal. O rei também tinha medo que os Castro fizessem alguma coisa ao seu neto Fernando, o legítimo herdeiro do trono, filho
de Pedro e Constança, para dar o trono a um dos filhos da irmã Inês com D. Pedro. E assim, D. Afonso IV juntamente com três dos seus conselheiros – Pedro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco, decidiram matar Inês. Em 7 de janeiro de 1355,
dirigiram-se
para
Coimbra,
aproveitaram uma ida de D. Pedro à caça apanhando Inês sozinha, e degolaram-na sem dó nem piedade.
Cena
de
morte
de
Inês
de
Castro
Columbano, no Museu Militar, em Lisboa)
(quadro
de
D. Pedro sofreu muito com a perda da sua amada, e movido pelo ódio e pela raiva, lutou contra o seu pai. Só D. Beatriz, a mãe, conseguiu acalmar a situação entre pai e filho, mas o infante continuava inconsolável. Em 1357, D. Afonso IV morreu, e Pedro torna-se rei de Portugal. Com o poder que agora tinha, conseguiu ainda vingar-se de Pedro Coelho e Álvaro Gonçalves, mandando tirar-lhes o coração (a um pelas costas, e a outro,
pelo
peito).
Diogo
Lopes
Pacheco
conseguiu fugir. Em 1360, dá a conhecer que se tinha casado em segredo com D. Inês de Castro, e que ela devia ser rainha. Em abril de 1360, o corpo de Inês foi transferido do convento de Coimbra para o mosteiro Real de Alcobaça,
onde
eram
enterrados
os
monarcas portugueses. O Rei D. Pedro I mandou esculpir a sua história no seu túmulo, e quando ele morreu, em janeiro
de 1367, o seu corpo foi enterrado junto do de Inês de Castro. Reza a lenda, que os seus túmulos estão em frente um ao outro, para
que
no
dia
da
ressurreição
se
levantassem e caíssem nos braços um do outro. Ambos os túmulos podem ser visitados no mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Sobre o túmulo de Pedro, está escrito que os dois permanecerão juntos “até o fim do mundo...”.
Túmulos de D. Pedro e de Inês de Castro, no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou,
e
continua
a
inspirar,
poetas,
escritores e compositores, em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um dos primeiros escritores
a
celebrar
a
Lusíadas".
Constança Gamito, 5º C
lenda,
em
"Os
Inês de Castro e D. Pedro I
D. Inês de Castro era filha de D. Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei D. Afonso
XI
de
Castela,
e
de
uma
dama
portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares. O seu pai, neto por via ilegítima de D. Sancho IV de
Castela,
era
um
dos
poderosos do Reino de Castela.
fidalgos
mais
O
Infante
herdeiro
do
Pedro trono
I
de
Portugal,
português,
com
foi D.
Constança Manuel, filha de D. João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Penafiel, tutor de Afonso XI de Castela, «poderoso e esforçado magnate de Castela», e neto do rei Fernando III de Castela. D. Pedro I apaixonou-se por D. Inês de Castro, umas das aias de D. Constança, o romance
foi
notório
e
começou
a
ser
comentado e mal aceito, tanto pela corte como pelo povo. Sob o pretexto da moralidade, D. Afonso IV não aprovava esta relação, não só por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela,
mas
também
devido
à
amizade
estreita de D. Pedro com os irmãos de D. Inês - D. Fernando de Castro e D. Álvaro Perez de Castro. Assim, em 1344, o rei mandou exilar D. Inês no castelo de Albuquerque, na fronteira
castelhana, onde tinha sido criada por sua tia, D. Teresa, mulher de um meio irmão de D. Afonso IV. No entanto, a distância não teria apagado o amor entre Pedro e Inês, os quais, segundo
a
lenda,
correspondiam-se
com
frequência. No ano seguinte D. Constança morreu ao dar à luz o futuro rei, D. Fernando I de Portugal. Viúvo,
D. Pedro, contra a vontade
do pai, mandou D. Inês regressar do exílio e os dois passaram a viver juntos, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei seu pai. Começou então uma desavença entre o Rei e o Infante. D. Afonso IV tentou remediar a situação casando o seu filho com uma dama de sangue real. Mas D. Pedro rejeitou este projeto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua
mulher,
D.
Constança
e
que
não
conseguia ainda pensar num novo casamento. No entanto, fruto dos seus amores, D. Inês foi
tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1347. O nascimento destes veio agudizar a situação porque, durante o reinado de D. Dinis, o seu filho e herdeiro D. Afonso IV sentira-se em risco de ser preterido na sucessão ao trono por um dos filhos bastardos do seu pai. Agora circulavam
boatos
de
que
os
Castros
conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, legítimo herdeiro de D. Pedro, para o trono português passar para o filho mais velho de D. Inês de Castro. Execução de D. Inês Depois de alguns anos no Norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e instalaram-se no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de D. Pedro, a Rainha Santa Isabel, foi neste Paço que esta Rainha vivera os últimos anos,
deixando expresso o desejo que se tornasse na habitação exclusiva de Reis e Príncipes seus descendentes, com as suas esposas legítimas. Havia boatos de que o Príncipe se tinha casado secretamente com D. Inês. Na Família Real um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber
a
verdade
o
Rei
ordenou
a
dois
conselheiros seus que dissessem a D. Pedro que ele podia casar livremente com D. Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se nunca com D. Inês. A 7 de janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e aproveitando
a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo
Lopes
Pacheco
e
outros
para
executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado. A morte de D. Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de conflito, a Rainha D. Beatriz conseguiu intervir e fez selar a paz, em agosto de 1355. D. Pedro tornou-se no oitavo rei de Portugal como D. Pedro I em 1357. Em junho de 1360 fez a declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que se tinha casado secretamente com D. Inês, em 1354, em Bragança «em dia que não se lembrava». A palavra do rei, do seu capelão e de um seu
criado
foram
as
provas
necessárias
para
legalizar esse casamento. De seguida perseguiu os assassinos de D. Inês, que tinham fugido para o Reino de Castela.
Pêro
Coelho
e Álvaro
Gonçalves
foram apanhados e executados em Santarém. Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França e, posteriormente, seria perdoado pelo Rei no seu leito de morte.
D.
Pedro
mandou
construir
os
dois
esplêndidos túmulos de D. Pedro I e de D. Inês de Castro no mosteiro de Alcobaça, para
onde trasladou o corpo da sua amada Inês, em 1361 ou 1362. Juntar-se-ia a ela em 1367. Quando os túmulos, no século XVIII, foram colocados frente a frente apareceu a lenda que assim estavam para que D. Pedro e D. Inês «possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final». A tétrica cerimónia da coroação e do beija mão à Rainha D. Inês, já morta, que D. Pedro pretensamente teria imposto à sua corte e que tornar-se-ia numa das imagens mais vívidas
no
imaginário
popular,
terá
sido
inserida pela primeira vez nas narrativas espanholas do final do século XVI. Descendência Da relação de D. Inês com o infante D. Pedro de Portugal nasceram: D. Afonso (faleceu em criança)
D. Beatriz, Infanta de Portugal e Condessa
de
Albuquerque
(1347-
1381) D. João, Infante de Portugal e Duque de Valência de Campos (1349-1387) D.
Dinis,
Infante
de
Portugal
Senhor de Cifuentes (1354-1397)
Inês Maia de Almeida – 5 º C
e
Romeu e Julieta
Este clássico da literatura universal vem há séculos
seduzindo
gerações
de
leitores
apaixonados, que encontram nas páginas tecidas pelo inglês William Shakespeare uma das mais belas e trágicas histórias de amor de todos os tempos.
Esta tragédia shakespeariana, elaborada entre 1591 e 1595, não é significativa apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista, mas também por denunciar
a
hipocrisia
e
as
convenções
sociais, os interesses econômicos e a sede de poder,
elementos
que
engendram
inevitavelmente a intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e Julieta. Na cidade italiana, aproximadamente em
1500,
duas
famílias
tradicionais,
os
Montecchios e os Capuletos, cultivam uma intensa
e
insustentável
inimizade
que
já
remonta a vários anos. Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e decidem lutar por este sentimento. Os
amantes
conhecem-se
numa
festa
promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. Romeu, evidentemente, não foi convidado mas,
acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das moças presentes no evento, oculta-se com um disfarce e vai à celebração. Quando ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que se odeiam. Romeu, logo depois da festa, oculto no jardim, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta com as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele procura-a e declarase. Um dia depois, os dois, com o auxílio do Frei
Lawrence,
que
pertence
ao
círculo
de
amizades do jovem, casam-se em segredo. Mas
a
sombra
da
tragédia
parece
persegui-los. Nesse mesmo dia, Romeu envolvese, sem querer, numa briga com o primo de Julieta, Tebaldo. Este e outros lutam com Romeu que acaba por matar Tebaldo para se vingar.
Esta morte acirra ainda mais o ódio entre as famílias e o Príncipe da cidade manda Romeu sair de Verona. O velho Capuleto, sem saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da filha com Páris. O frei convence-a a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da cerimônia Julieta deverá ingerir uma poção elaborada
por
ele;
com
a
ajuda
deste
preparado ela será considerada morta.
Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim que ela despertasse.
Porém,
como
não
poderia
ser
diferente numa tragédia de Shakespeare, Romeu descobre o ocorrido antes de ser notificado pelo Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta. A jovem, ao acordar, dá-se conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, mata-se. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares.
Abalados
com
reconciliam-se definitivamente.
a
tragédia,
eles
A peça de Shakespeare teve inúmeras montagens e versões ao longo do tempo. A história também foi transposta para as telas dos cinemas. As duas versões mais conhecidas são a de Franco Zeffirelli, de 1968, protagonizada por Leonard Whiting e Olívia Hussey; e a de Baz Luhrmann, de 1996, interpretada por Leonardo DiCaprio e Claire Danes, a qual se passa no mundo atual.
William Shakespeare
Lilia Adriana Balyuk, 5º C
Grandes Amores da história
A história fala-nos de muitos amores, vividos em vários lugares do mundo que ficaram célebres. Há muitos romances e muitas lendas que falam sobre o amor. Por amor, os Homens fazem coisas muito boas ou muito más. Vou apresentar alguns exemplos conhecidos.
O amor de Cleópatra e Marco António
Em 32 a.C., Marco Antônio apaixonou-se por Cleópatra e viveu um grande amor. Era casado com Otávia e esta ficou muito zangada porque o marido ordenou-lhe que deixasse a sua casa.
Mesmo os amigos que tinha em Roma afastaramse dele. Como Cleópatra amava Marco António, desesperada com tudo o que se estava a passar, ela preparou a sua morte. Cleópatra já tinha mandado construir um mausoléu. Ordenou que trancassem a porta e dissessem a Marco Antônio que se matara.
Marco António entendeu que ele também devia morrer, porque a sua amada já estava morta e ele não podia viver sem ela. O povo também já o tinha abandonado. A multidão juntou-se numa grande festa com instrumentos
de música e espalharam-se por Alexandria, a capital do Egito, e o barulho era enorme. Foi então que ele atingiu o ventre com uma arma, mas não morreu de imediato. Cleópatra vendo-o naquele estado, abraçou o moribundo chamandoo de seu senhor, seu esposo e seu imperador. Marco Antônio pediu uma taça de vinho, bebeu e, num último suspiro, aconselhou a Cleópatra que salvasse sua vida se pudesse fazê-lo de maneira honrada. Cleópatra tinha 39 anos quando escolheu também matar-se por amor a Marco António. Uma só sepultura reuniu para estes dois amantes, cujo romance transformou o curso da história do mundo romano. O amor de D. Pedro e D. Inês
D. Pedro I, infante de Portugal, era filho do rei D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela.
Em criança foi-lhe prometido casamento com a princesa D. Branca, filha do Infante D. Pedro de Castela,
prima
do
rei
Afonso
XI.
Era
um
casamento político e a jovem D. Branca, era doente, logo o Infante recusou casar-se com ela. D. Afonso IV não desistiu, voltou de novo a tentar arranjar- lhe noiva, escolhendo D. Constança Manoel, filha do grande fidalgo D. João Manoel, cronista e poeta, senhor de castelos. O Infante não gostou muito deste casamento, pois queria ter sido ele a escolher a sua noiva. Por isso, o Infante afastou-se da mulher, passando os dias a caçar nas terras de Touguia. Até que um dia, seus olhos pousaram na dama de companhia de D. Constança e apaixonou-se por ela. O seu amor foi um grande escândalo e o rei Afonso IV forçou a amante do filho a sair do país. Inês escondeu-se no castelo de Albuquerque, próximo da fronteira portuguesa, a poucos quilómetros do Alentejo.
Em 1354, a mulher de D. Pedro morre ao dar à luz o terceiro filho. D. Pedro fica então livre para ir buscar a sua amada que era D. Inês. Logo a seguir à morte da sua esposa, D. Pedro traz D. Inês para Portugal e fica a morar numa quinta em Moledo. Viveram muito felizes, tiveram 4 filhos, mas o povo não gostava da espanhola.
Tempos depois, já os dois amantes viviam em Coimbra, numa quinta próxima do Mosteiro de Santa Clara onde a bondosa rainha D. Isabel de Aragão vivera e se tornara santa. Mais uma vez, o povo não gostou e o rei pressionado pelos seus
conselheiros, mandou matar D. Inês. D. pedro chorou muito a morte da sua amada e coroa-a como rainha depois de morta. Os amores de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido
Camilo foi um grande escritor português. Casou-se com uma jovem de 15 anos, a quem abandonou com uma filha; em seguida, raptou outra moça, sua prima, e com ela passou a viver. Foi acusado de bigamia (estava já casado e voltou a casar) e foi preso. Sua primeira mulher morreu e, logo em seguida, a filha. Abandonou a prima e viveu outros amores com outra jovem e com uma freira. Chegou a entrar para um seminário, mas desistiu. Foi então que conheceu Ana Plácido. O pai desta
tinha-a
obrigado
a
casar
com
um
comerciante rico, mas ela não gostava dele.
Camilo apaixonou-se e ela foi o grande amor da sua vida. Tentou suicidar-se, estava desesperado porque não podia viver com a sua amada e não podia viver sem ela. Passaram a viver juntos e foram os dois presos.
Na
prisão,
Camilo
Castelo
Branco
escreveu o livro Amor de Perdição. Casaram depois que o marido dela morreu. Alguns anos depois da morte de Ana Plácido, Camilo, estava cego e como já não podia escrever e a sua amada estava morta, acabou por suicidar-se.
No dia 14 de fevereiro comemora-se o dia de S. Valentim É conhecido como o dia dos namorados. Fala de
Valentino
que
contrariou
uma ordem
do
imperador que dizia que os soldados não se podiam casar, porque se ficassem solteiros eram melhores soldados. Valentino desobedeceu às ordens do imperador e casou muitos soldados. De castigo o Imperador condenou-o à morte a 14 de fevereiro do ano 27. Passaram muitos anos e a Igreja tornou Valentim santo e ficou conhecido como o padroeiro dos apaixonados.
Nome: Leonor Campos Vieira, nº 17, 5º C