Escola AndrĂŠ Soares
Contos de Natal 5Âş ano, turma E
2015
Conto de Natal
Uns dias antes do Natal, no Pólo Norte, já se trabalhava arduamente na preparação das prendas: os duendes, ajudantes do Pai Natal, não paravam, construindo prendas atrás de prendas, porque este ano os meninos tinhamse portado muito bem. Contudo, havia uma menina, chamada Margarida, que vivia em Lisboa, que nunca tinha recebido prendas. Era muito pobre, bem educada e, infelizmente, órfã. Faltando um dia para a entrega das prendas, os meninos já se punham a espreitar pela janela, olhando para o céu na esperança de avistar o Pai Natal e as suas renas. Na terra do Pai Natal, os duendes faziam os últimos preparativos para a grande noite… Mas
algo terrível aconteceu!!! – a rena principal, do nariz
vermelho,
o
Rudolfo,
tinha
desaparecido!!!! - Oh que desgraça! – diziam uns. - Ai que o Natal está perdido! – diziam outros. - Tanto trabalho para nada… - lamentavam os duendes. O Pai Natal pôs-se a chamar pela sua rena preferida: - Rudolfo! Rudolfo! Querido Rudolfo… Onde estás? O Natal estava condenado a não acontecer. De volta a Lisboa, a nossa menina andava pelas ruas a pedir esmola, para sobreviver. Entretanto, ela decidiu ir dar uma volta pelo jardim de Belém. Não se via ninguém nas ruas, porque todos já se encontravam no calor dos seus lares, com os familiares, a prepararem-se para a ceia, sem sonharem que o Natal não ia acontecer…
Ela sentada num banco de jardim, começou a chorar, porque mais uma vez estava sozinha, gelada e com fome. No meio do silêncio, alguma coisa chamou a sua atenção… Algo se movia por detrás dos arbustos… O que seria? A nossa heroína, curiosa, levantou-se e foi espreitar. De repente, dá de caras com um animal estranho, a brilhar: era o Rudolfo! - Como vieste aqui parar? – perguntou a menina, intrigada. - Vim do Pólo Norte dar um passeio e perdime. Agora não sei como voltar e preciso de fazê-lo com urgência, senão não há Natal para ninguém! – Explicou a rena muito preocupada. A menina não estava a entender muito bem mas a rena explicou-lhe tudo. Então, a menina lembrou-se de que tinha um mapa do mundo e que assim podia guiar a rena até ao Pólo Norte. Montou na rena e lá foram. A viagem foi muito longa mas num instante, porque as renas do Pai Natal voam muito rápido.
Quando já todos desesperavam na terra do Pai Natal, eis que aparecem os nossos heróis e assim foi possível a entrega das prendas. O Pai Natal, para agradecer à menina, além das prendas que lhe deu, convidou-a para o acompanhar na entrega das prendas e ficar a viver com ele e os duendes. Foi o melhor Natal de sempre!
Ana Carolina Gonçalves Fernandes, 5ºE, nº1