Ebook 6º h

Page 1

Escola André Soares

Contos de Natal 6º Ano, turma H

2015


As tradições de Natal na Suécia

Olá, eu sou o famoso Scrooge do filme “Um Conto de Natal”. Hoje,

vou

dar-vos

a

conhecer

novas

tradições que se comemoram na Noite de Natal. O país que eu escolhi foi a Suécia. Espero que gostem... Na Suécia, o Natal é um pouco diferente e apresenta muitas tradições. Comecemos pelo dia de Santa Luzia... Esta festa é comemorada no dia 13 de dezembro, um pouco antes do Natal, e, quando lá fui, maravilhei-me com todo o tipo de magia que passava pelas ruas das aldeias de todo o país. Neste dia, é costume que a filha mais velha da família vista uma veste branca e coloque uma


coroa de velas na cabeça. Não se preocupem, até agora, ACHO que nunca nenhuma delas queimou o cabelo! Continuando... Depois de acordar, esta rapariga acorda os pais com uma canção tradicional em homenagem à Santa Luzia. A menina leva também um tabuleiro com: café, bolos e glogg (vinho aquecido com especiarias). Já têm água na boca?... Eu não me importava de acordar assim! Para além desta festa, à noite, também é costume que todas as raparigas das aldeias se vistam de branco e segurem uma vela na mão, para, mais tarde, entrarem na procissão que percorre todas as pequenas ruas e que as ilumina. Esta procissão é liderada por outra rapariga que também se veste de branco e leva uma coroa de velas na cabeça. É tão bonito... Finalmente, chegamos à Noite de Natal, que já agora se pronuncia “Julafton” em sueco.


Esta não demora muito tempo a preparar, mas os aromas pelas casas são espetaculares. A sobremesa demora cerca de meia hora a preparar, mas o resultado é maravilhoso. Normalmente, as celebrações começam lá pelas 3h da tarde, e, geralmente, é nessa mesma hora que as famílias se sentam no sofá, ao lado da lareira e assistem ao famoso programa “Kalle Anka och hans vänner önscar God Jul” que em português significa “ O Pato Donald e os seus amigos desejam um bom Natal ”. Este programa de Natal da Disney faz parte da tradição natalícia sueca desde 1960. As famílias assistem ao programa enquanto se deliciam com glogg, que, como já expliquei anteriormente,

é

um

vinho

aquecido

com

especiarias que sabe espetacularmente bem!!! A refeição Natalícia “Julbord” que significa (Jul – Natal e Board – Mesa) conta com


variadíssimos pratos deliciosos e com nomes muito complicados de pronunciar. A árvore de Natal e a entrega de prendas não fogem à tradição que também é comemorada em Portugal. É tão bom ver a cara das crianças quando desembrulham os seus presentes e os agradecem com um abraço aos pais. É o AMOR do Natal! Eu espero que tenham gostado e lembremse sempre: O NATAL É A ÉPOCA DE AMAR E AJUDAR O PRÓXIMO! Gostava também que vocês pesquisassem mais tradições de outros países, para, depois me contarem. Boas Festas e um Feliz ano Novo!!!

Bárbara Figueiredo, Nº2 , 6ºH


Natal em Viena

Era noite de véspera de Natal e era a noite mais fria do ano. Estava a nevar e fazia muito frio lá fora. Eu estava dentro de casa ao lado da lareira e, de repente, alguém bate à porta. Abri a porta e estava à minha frente um senhor estrangeiro. Ele disse que não tinha sítio para ficar e não queria estar na rua, pois estava muito frio. Eu deixei-o entrar e ele agradeceume. Fomos jantar e no fim sentámo-nos à beira da lareira. Queríamos contar histórias sobre o Natal, só que não conhecíamos nenhuma, então demos a vez ao nosso visitante. Ele não sabia nenhuma história, mas queria contar sobre como


era o Natal em Viena, Áustria, que era o país de onde ele vinha. Viena fica mais encantadora e mágica com os seus bosques de árvores iluminadas e com os seus mercados repletos de barraquinhas de artesanato. Esta cidade é rica em arquitetura barroca e possui magníficos edifícios, museus, galerias de arte, teatros e auditórios. O visitante gostava de ir à Praça do Município dar passeios e apreciar as 150 barracas do mercado tradicional. Também gostava do cheiro a mistura de castanhas, batatas no forno, fruta, pão temperado e vinho quente. Mas o que ele mais adorava era ver as crianças a elaborar prendas de Natal e visitar o Pai Natal. Nos Alpes, o sítio onde ele nasceu, a tradição era diferente. Os rapazes costumam vestir-se de Krampus, uma criatura mitológica que avisa e pune as crianças que se portaram mal. No dia 5


de dezembro, à noite, os rapazes vestidos de Krampus, assustam crianças e mulheres com correntes e sinos enferrujados. As fantasias modernas consistem numa Larve (máscara de madeira), pele de ovelha e chifres. No dia a seguir ele foi-se embora e eu estive a pensar em ir a Áustria.

João Afonso


Natal em Espanha

Era uma vez uma família na véspera de Natal, sentada à beira da lareira a contar histórias de Natal. Querem ouvir a história? Então vamos lá! - Pai! Está na hora da história - dizia o filho mais novo, o Romero. - Vamos lá - respondeu o pai, o Casimiro. Começou então a contá-la. - O Natal na Espanha é muito diferente do nosso, sabiam filhos? No dia 24 de dezembro, as famílias reúnem-se para jantar. A refeição consiste em marisco e algumas aves, como frango do campo e peru, mas isto depende da comunidade onde a família está inserida, tal como

da

sua

capacidade

financeira.

Como


sobremesa é normal consumirem-se turrones e mazapanes, duas sobremesas de origem árabe e também bebem champanhe. À meia noite de 24 para 25 de dezembro, os católicos praticantes assistem à Missa do Galo. Cantam-se canções de natal em todas a casas e também se entregam os presentes, associados à tradição de natal americana do Pai Natal, a que várias famílias, por toda a Espanha, também já aderiram. No entanto, as crianças só abrem os presentes na manhã de 25 de dezembro. Na tradição espanhola, que mesmo apesar das novas tradições ainda se cumpre, é no dia 5 de janeiro, o dia dos Reis Magos, que realmente se dá os presentes às crianças, tal como estes há muito tempo atrás deram ao menino Jesus. Às crianças que se portam bem, são dados os presentes que elas pediram, mas às que se portam mal é dado um 'carvão', um doce de açúcar de cor escura. Entre o Natal e o dia dos Reis, além da passagem de ano, os espanhóis ainda celebram, no dia 28, o


dia dos Inocentes, que se baseia em pregar partidas uns aos outros. Apesar das diferentes culturas, e costumes, o dia de Natal representa algo em comum para o mundo todo. Um dia de felicidade, festa e solidariedade.

Rui AraĂşjo, nÂş 21,6Âş H


NATAL EM ITÁLIA

A minha avó, numa noite de Natal mágica, contou-me uma história de como era o Natal em Itália. Uma família Italiana que vivia em Veneza adorava o Natal. Todos os anos eles enfeitavam a casa com todo o tipo de decorações. Durante o ano, um dos filhos, chamado Francesco, portouse bem, aplicou-se nas aulas e ajudou todas as pessoas que necessitavam de ajuda. O outro filho, o Rocki, portava-se mal, não se empenhava na escola e batia nos meninos pequenos. Como em Itália se recebe as prendas no dia 6 de janeiro o Francesco recebeu muitas prendas, já o Rocki recebeu muitos castigos e só teve um presente


que era uma carta do pai Natal a avisá-lo que no próximo ano se devia empenhar mais na escola e mudar a sua atitude perante as crianças mais pequenas. Esta história não nos mostra só que nós nos temos de portar bem para receber prendas no Natal mas também nos mostra o reconhecimento

das

pessoas

ajudam o mundo a ser melhor.

Tomá

naqueles

que


O meu sonho de Natal

No ano passado o meu pai encontrou o presente no bolo rei por isso este ano é em nossa casa, a única diferença é que agora está cá a namorada do meu pai e a minha meia-irmã, a Rita o que é divertido porque, como ela é francesa, contoume lindas coisas sobre o Natal em França. Querem ouvi-las? Há alguns anos atrás uma linda menina e a sua família andavam pelas ruas iluminadas de Paris, na noite de Natal no seu tradicional passeio, a Torre Effiel estava extremamente brilhante e reluzente!


Depois de uma visita completa à cidade de Paris voltaram para casa felizes, com a alma cheia de calor e a mente de recordações! A sua casa resplandecia de Amor e Alegria! A árvore estava, magnificamente

decorada

com

peças

de

cerâmica em forma de frutas pintadas de dourado com pequenos brilhantes, o presépio que tanto trabalho deve ter dado aos artesãos orgulhosamente colocado debaixo da árvore, estavam todos com fome de forma a que comessem o Foie Grás e as ostras sem deixar nada no prato. Joanneth, a menina, apreciava muito o tradicional buche, feito de massapão que tanto tinha marcado a sua infância pelo seu delicioso sabor! À meia-noite abriram alguns presentes, a menina recebeu uma boneca feita à mão, de cerâmica com um lindo vestido vermelho. Depois disso foram todos dormir, mas antes disso, ela e a irmã, deixaram umas bolachas para


o Père Noël e para o seu ajudante, o Père Fouttard que por lá passariam mais tarde. As pequenas meninas adormeceram rápido e profundamente! No dia seguinte, acordaram ao luzir do primeiro raio de Sol, pois estavam ansiosas para saber o que é que o Pére Noël lhes tinha deixado, mas o pai, que não gostara de barulho, tinha-as obrigado a vestirem-se e, só depois poderiam abrir as prendas. As raparigas assim o fizeram mas com a confusão Joanneth trocou as meias, pôs uma branca e uma azul! Cheias de emoção lá abriram as prendas, uma era um beliche branco com colchão, colcha, lençol e almofada em tons de branco e rosa para as suas novas bonecas, o outro era, um enorme armário com algumas roupas dentro. Aquele Natal estava a ser fantástico!


O Natal tinha sido Alegre, Feliz, cheio de Amor e Paz e, graças a Deus, não tinham passado dificuldades financeiras. Percebi claro que a namorada do meu pai era a menina da história e aprendi uma grande lição: Se tens Amor, Paz, Saúde e comida na mesa então estás bem e segura! Feliz Natal!!!

Estefânia


Um Natal multicultural

Era véspera de Natal e a avó esperava impaciente a chegada dos familiares.  Eles nunca mais chegam, assim a comida vai arrefecer!  exclamava a avó. 

Acalma-te, eles devem estar mesmo a

chegar!  dizia o avô. De repente, tocam à campainha. - São eles, chegaram!  dizia a avó a correr pelas escadas abaixo para abrir a porta. A avó abriu a porta e entraram todos. 

Estamos cá todos, vamos lá começar a

celebrar o Natal!  exclamou o avô  Feliz Natal! Ding dong


 Quem é? – perguntou o João, uma criança muito curiosa.  Estamos cá todos! – dizia a Maria confusa.  Não, aí é que tu te enganas, não estamos cá todos. – Disse a avó dirigindo-se para abrir a porta.  Quero-vos apresentar os vossos primos, eles vieram de outros países para celebrarem o Natal connosco!  Manuel, és mesmo tu? Há tanto tempo! – disse a mãe da Maria. Pouco

a

pouco,

os

adultos

foram-se

lembrando das brincadeiras que tinham, só as crianças ficaram caladas a olhar umas para as outras.  Olá, eu sou o João!  Olá, eu sou a Maria e sou irmã do João! 

Eu sou o David e este é o meu irmão

Leandro e somos de Espanha.  Eu sou o Roberto e sou do Brasil.  Eu sou a Dacha e sou da Rússia!


 Eu sou o Tony e esta é a minha irmãzinha a Julie e somos de Inglaterra.  Eu sou a Ana!  Eu sou a Cátia!  Eu sou o Georgio e sou de Itália!  Eu sou a Guadalupe e sou do México  Eu sou na Nicole e sou dos Estados Unidos da América!  Eu sou a Heidi e sou da Alemanha!  Eu sou a Carolina!  Eu sou a Nazar e sou da Ucrânia!  Eu sou a Morgane e sou da França!  Eu sou a Joana!  Meninos, vamos para a mesa! – disse a avó. Quando todos estavam à mesa a mãe da Morgane saudou-os a todos, mas as crianças estrangeiras não sabiam o que é que era para fazer, visto que celebravam o Natal de forma diferente, mas lá acabaram por seguir os primos, tios, os pais e os avós.


No final do jantar as crianças estavam caladas cada um para o seu canto. O avô interveio e teve uma ideia:  Visto que ninguém fala, vamos fazer um jogo. Cada um diz como é que celebra o Natal para nos ficarmos a conhecer melhor.  Podeis começar vós, Leandro e David, já que sois irmãos. 

Claro disse o David. Então, eu sou o

David, tenho 10 anos e venho de Espanha.  Eu sou o Leandro, tenho oito anos e sou muito divertido e venho de Espanha. No nosso Natal nós comemos “Roscón de Reys”…  O que é o “Rocon de Rey”? 

“Roscon de Reys”

corrigiu o Leandro. 

queres tu dizer. –

Bem, é um bolo que

comemos, o meu pai disse que era parecido com o bolo rei. 

Mas … continuando, nós recebemos as

prendas no dia dos reis. – disse David.


A sério!? – admirou-se a Ana a tirar

apontamentos no seu bloco.  Posso ser eu? – perguntou a Heidi.  Sim! - exclamaram todos.  Eu sou a Heidi, tenho nove anos e sou da Alemanha,

fazemos

lindas

grinaldas

de

advento nas semanas que antecedem o Natal e no dia 6 de dezembro, dia de S. Nicolau, as crianças escrevem cartões com os seus pedidos de presentes. 

Que interessante! – replicou a Ana a

escrever tudo o que diziam.  Eu sou a Nicole, tenho 12 anos e vivo nos Estados Unidos da América. O Natal lá é uma das maiores festas do ano e, a partir do mês de novembro, as ruas, as lojas e as casas enchemse de bonitas decorações tradicionais; a música natalícia é por outro lado é uma constante nesta quadra. As crianças colocam as meias à lareira e as famílias reúnem-se e trocam presentes.


 Eu sou o Georgio, tenho 5 anos e venho de Itália, nós (as crianças) recebemos os presentes no dia 6 de janeiro e esperamos pela chegada da Befana, que traz os presentes. Para os meninos bem comportados dá presentes bons e para os mal comportados dá castigos.  Eu sou a Dacha, tenho 6 anos e venho da Rússia. Lá o Natal é festejado a 7 de janeiro, onde todas as comunidades … 

Espera aí! Eu não escrevo assim tão

rápido -queixava-se a Ana.  Já podes!  … onde todas as comunidades organizam festas com distribuição de presentes às crianças e koliday.  O que é koliday? – perguntou Nazar. 

Koliday é um nome que deram aos

cânticos natalícios. – respondeu a Heidi.  Eu sou o Roberto, tenho 9 anos e venho do Brasil. Nós comemoramos o Natal em família com a ceia e a chegada do “Papai Noel”que traz os presentes, no dia seguinte, 25 de dezembro.


Normalmente as famílias trocam prendas, sendo habitual o jogo do “Amigo Secreto”.  Eu sou a Guadalupe, tenho 15 anos e sou do México, lá não pode faltar a história de Maria e José e para as crianças uma Pinhata, que consiste num pote de barro com guloseimas suspenso num fio, que as crianças de olhos vendados tentam partir.  Que divertido! - disse o João.  Olá eu sou o Nazar, tenho 16 anos e vivo na Ucrânia, lá preparamos a casa com muito asseio para receber os familiares, fazemos um presépio na sala e uma ialênka.  O que é isso? – perguntou Maria. 

É uma árvore de Natal enfeitada com

enfeites de doces e com uma grande estrela por cima. As fachadas das casas são adornadas com luzes.

As

famílias

reúnem-se

a

partir

do

entardecer para a santa Ceia, que é composta por doze pratos diferentes. Durante a ceia convivemos e cantamos cânticos natalícios.


 Olá eu sou o Tony e tenho 11 anos e esta é a Julie e tem 4 anos. Vimos de Inglaterra. Lá o Natal é decorado com elaboradas decorações e muita música natalícia. Enfeita-se a árvore e, na Ceia de Natal, não pode faltar o Cristmas Pudding, um pudim feito com frutos e especiarias. 

Olá eu sou a Morgane, tenho 7 anos e

venho de França. Lá nós colocamos os sapatos em frente à lareira à espera do “ Pêre Noel”. Depois da missa da meia-noite, faz-se uma ceia de Natal da qual faz parte o peru recheado, salsichas, ostras e o tronco de Natal, bolo com feitio de um tronco de árvore coberto de creme decorado. 

Uau! Isso é fantástico? – disse o João

maravilhado.  Quero ir a França! Quando todos acabaram de contar as suas tradições do seu Natal, os tios, os pais e os avós saíram da sala por alguns minutos, deixando as crianças sozinhas e quando voltaram a avó disse:


 Este natal vai ser diferente. Deem a boas vindas ao Natal Multicultural! 

Para o Leandro e para o David fizemos

Roscón de Reys, para a Heidi fizemos grinaldas de advento, para a Nicole temos cânticos natalícios, para o Georgio vamos fazer a Befana, para a Dacha temos o Koliday,, para o Roberto fizemos o jogo do amigo secreto, para a Guadalupe temos uma pinhata, para o Nazar fizemos uma ialênka, para o Tony e para a Julie fizemos um Christmas Pudding e para a Morgane fizemos um Tronco de Natal ! – disse o avô. 

A sério! – disseram as crianças.  Este

é o melhor Natal de sempre!

Inês

Sofia

Ferreira nº 10 – 6º H

Lomar


O natal em Portugal

Como o natal está quase a chegar e eu ainda não sei tudo sobre as tradições do meu país, fui à casa da minha avó para ela me contar algo de novo sobre o natal. Sentámo-nos à lareira e ela começou a contar a história: -O natal é um feriado religioso cristão comemorado anualmente no dia vinte e cinco de Dezembro. -Mas porquê?- perguntei eu. Ela disse-me que o Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo e que


é das festas católicas mais importantes. E continuou. O papa Júlio I fixou a data no dia vinte e cinco de Dezembro porque se desconhece a verdadeira data do nascimento de Jesus. Também me disse que a árvore de natal surgiu no século XVI, e é enfeitada com luzes que representam as luzes no mundo. -No dia vinte e quatro de dezembro, véspera de Natal, à noite, em certas partes do país tem lugar a ceia de natal. Neste dia é costume servirse bacalhau cozido e a doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos, mexidos,etc.) Ainda no dia vinte e quatro, no final da ceia, há a missa do galo, à meia-noite. -O natal

é uma ocasião de ofertas e

presentes cerimoniais. -Avó, conta mais- pedi-lhe eu. -Bem, posso contar-te mais uma coisa….


-Ótimo, conta…. -Bem, o natal é uma festa cristã mas também há muitos não cristãos a seguir o natal. -E pronto. Acabei de te contar tudo o que sei. - Obrigado avó. Depois despedi-me e fui para casa.

Joana Filipa Gonçalves de Oliveira 6ºano, turma H, nº 11.



Tradições de Natal

Era véspera Natal, o Tomás e a Maria estavam a ajudar a avó a decorar a árvore e a fazer a ceia de Natal, para receber a família toda e festejar. Quando terminaram ainda ninguém tinha chegado, por isso a avó decidiu contar-lhes uma história, para passar o tempo: - Meninos, sabiam que nos outros países não é assim que se festeja o Natal? - perguntou a avó. - A sério avó? … Eu não sabia! - exclamou a Maria surpresa. - Nem eu avó! … Eu também não sabia! disse o Tomás espantado. - Querem que eu conte como é? - perguntou a avó.


- Sim avó! Conta, por favor! - exclamaram os dois ao mesmo tempo. Então a avó começou com as tradições de França: - É colocada na parte de fora da porta uma grinalda colorida com flores e folhas como efeito de decoração - disse ela - Também têm velas de advento, que são acesas por cada semana que passa até ao Natal, e dão às crianças maiores um calendário

com

janelas

escondidas

com

chocolates dentro, para tornar a espera pelo Natal mais suportável. Também na noite de 5 de dezembro, as crianças colocam os sapatos junto à lareira com cenouras e um pouco de açúcar num prato ao lado para o burro e o São Nicolau. As bem comportadas têm nos sapatos chocolates e laranja, mas as mal comportadas têm a visita do Bicho Papão - continuou a avó - A ceia de Natal

é

ostras,

peru

com

castanhas,

champanhe e no final um rolo de chocolate decorado com açúcar - termina a avó -Gostaram?


- SIM. Gostamos muito! - dizem os dois ao mesmo tempo. - Olá, chegamos - diz o resto da família que acabava de chegar a casa da avó. - Desculpem o atraso. - Finalmente, a ceia já estava a começar a ficar fria! - queixa-se a avó - Bem, o importante é que já estamos todos, então vamos comer? E no final nós os três vamos contar- vos uma história - diz a avó. - Avó, para o próximo ano contas-nos outras tradições? - pergunta a Maria - Claro que sim, mas isso é para o ano, agora vamos comer! - exclama a avó. E assim todos passaram a conhecer melhor um país vizinho, a França.

Marta


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.