ESCOLA E.B. 2,3 ANDRÉ SOARES
Semana da Leitura Narrativa Aberta - 5º ano
3º Lugar ÍRIS ESTEVES SILVA
Nº 12 TURMA B
O Descontentamento do Peixe Grande Numa po莽a isolada do rio grande vivia uma col贸nia de peixinhos. Eram muito amigos uns dos outros e reinava a paz no local. Havia, no entanto, um peixe grande e orgulhoso que estragava um pouco essa harmonia.
Resmungava quando os peixinhos se aproximavam dele e queria para si tudo o que havia de melhor. Um dia, um dos peixinhos, numa tentativa de se libertar dele, disse ao peixe:
- Só me admiro que não vás viver além, no rio grande! Esta poça é muito pequena para ti. Lá, terias companheiros mais distintos do que peixinhos como nós. O Peixe grande disse: -Vou mesmo. É que vou e não volto! Pelo menos não vou ter de aturar malcriados. Adeus!
O Peixe Grande foi para a sua gruta e meteu na mala de algas algumas coisas essenciais: uma capa, um chapĂŠu, um banco de coral, bagas marinhas e um polidor de escamas. Meteu mais uma ou outra coisa e partiu.
O rio era grande e de รกgua limpa. O peixe grande sentiu-se em casa logo que viu a gruta que lhe era destinada. Era mesmo bonita!
-Vou dormir uma soneca, que estou cansado da viagem. – Decidiu o peixinho, bocejando. Porém, era impossível porque havia piranhas a fazer uma festa lá fora.
-Olhem lá, eu estou a tentar dormir! Façam pouco barulho – gritou o Peixe Grande, arrogantemente. -Quem se atreve a falar com as Piranhas Bacanas dessa forma – rosnou alguém – será preso.
O Peixe nem pensou duas vezes: fugiu a sete barbatanas. Quem raio seriam as Piranhas Bacanas? E porque seria preso?
O Peixe Grande escondeu-se dentro duma rocha onde viviam quatro estrelas-do-mar, cinco camarĂľes e dois cavalos-marinhos. Era um hotel de animais subaquĂĄticos!
-Ajudem-me! As Piranhas Bacanas… -Chiu! Não fales nelas! Essas três governam o rio e quem falar nelas… fica seu escravo! -disse um camarão. – Ou é preso para sempre!
-Ok! Mas ajudem-me a fugir, por favor! E, assim, explicaram-lhe um caminho para regressar a casa.
Quando chegou, disse aos peixinhos que tinha mudado e pediu-lhes que o perdoassem. E viveram felizes para sempre!