Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Ilustrações: Carlos Marques Editora: Fundação Jorge Álvares Tipo de obra: aventura
O livro inicia-se com um jantar em casa de uns amigos dos pais do Rodrigo, em Freixo de Espada Ă Cinta. O tema do jantar era Jorge Ă lvares, pois o navegador tinha vivido ali.
De repente, um grande trovĂŁo soou e apagaram-se as luzes. Os donos ainda tentaram arranjar mas nada feito, a avaria era geral. Levaram todos para uma sala cheia de velas. O Rodrigo foi para a
biblioteca para ir para o computador, mas, como não havia luz, não conseguiu. O que o chamou à atenção foi um livro que brilhava e de lá saiu uma carta que «mal dava para ler». Ele percebeu que falava de umas garrafas que Jorge Álvares tinha dado aos convidados e de um tal pó da fortuna.
A luz voltou e o Rodrigo foi fazer uma pesquisa e descobriu que a carta fora escrita por Samuel Andrade e que ele fazia
negócios com Jorge Álvares e que nesse jantar eram todos navegadores. De repente, aparece a Matilde e o Luís no skype e ele conta-lhes o acontecido. Eles disseram ao mesmo tempo «que sorte» e aparece também o Chi i Lin, que era uma espécie de dragão com uma voz que parecia um sino. Ele disse que formaram um triângulo da força.
Depois perguntou-lhes se eles queriam ir ver
como
tinha
sido
a
história
das
garrafas. Responderam que sim e Chi i Lin
disse que primeiro tinham de passar por um teste. Foram numa viagem que os levou até ao mar, mas o mar não estava calmo, havia ondas de 20 metros e tinham de as furar e nadar até uma ilha que estava ali perto. Chegaram lá e investigaram a ilha até que o Luís tropeçou numa coisa brilhante. Era um punhal cheio de joias, valiosíssimo. Apanharam-no e uma grande trovoada seca apareceu e eles tiveram de atirar o punhal para longe pois o metal atraía a eletricidade. A seguir o punhal desaparece e aparece o Chi i Lin que diz que eles passaram o teste e iam agora fazer uma viagem até à China, à casa de Jorge Álvares. Chegaram a um jardim muito bonito e Chi i Lin disse que eles estavam numa bolha que não deixava passar o som
e os tornava invisíveis durante uma hora e que quando o tempo acabasse tinham de ir para o jardim, pois naquela época, com os
seus
trajes,
seriam
considerados
demónios e mortos. E lá foram eles para a casa de Jorge Álvares. Quando lá chegaram, estava a decorrer um jantar entre portugueses e chineses. Eles falavam de negócios, mas mal dava para entender, pois era uma mistura de línguas. No final, Jorge Álvares ofereceu garrafas muito bonitas e um chinês que pouco tinha falado disse: «Para outras garrafas a vida será longa…» «No entanto só uma contém o pó da fortuna». O tempo já tinha avançado bastante e, por isso, tinham de sair dali rápido. Um convidado que tinha ido ver a garrafa melhor na varanda viu pernas a andarem
e assustou-se e deixou cair a garrafa. A previsão do homem Chinês estava certa. O Chi i Lin levou-os de volta a casa e foram logo para o computador. Falaram no skipe que tinham saudades do Chi i Lin e aperceberam-se que tinham uma missão, a de soltar o pó da fortuna e viram na net que ele estava num museu em Lisboa.
Chegaram lá e estava uma funcionária desatenta fixa no telemóvel e uma equipa de televisão a discutir. Naquela confusão
aproveitaram para tentar abrir a vitrina onde estava guardada a garrafa. Sem se aperceberem, formaram um triângulo e a garrafa soltou-se da vitrina e libertou um fumo branco e depois voltou tudo ao normal.
Entretanto,
os
telemóveis
começaram a tocar e a funcionária disse: «O meu filho arranjou trabalho», a equipa de televisão disse: «Nós recebemos o prémio de programa cultual do ano» e o senhor da receção disse: «Eu vou ser pai». Foi aí que os 3 amigos perceberam que fortuna queria dizer sorte. A partir deste dia, os 3 amigos deram várias
entrevistas
e
tornaram-se
heróis.
Marco Ferreira, Nº 18, 7ºB
uns