O RAPTO DO PAI NATAL
José Fernando/nº16 Luís Martins/nº18 Carlos Alberto/nº5 Pedro Santos/nº24 Marco António/nº20
Era vĂŠspera de Natal. A Sofia estava ansiosa por ver se os presentes que o Pai Natal lhe daria iriam corresponder Ă quilo que tinha mencionado na sua carta.
Como havia umas grandes promoções nos centros comerciais de Braga, decidiu convidar a Mafalda, uma grande amiga sua, que conheceu nos tempos do infantário, para irem as duas à Tiffosi.
No caminho para lá depararam-se com uma montra de cores berrantes, que chamavam bem a atenção porque anunciavam que o Pai Natal tinha sido raptado. Visto isto, as duas amigas ficaram chocadas, porque, sem o Pai Natal, o Natal não seria a mesma coisa.
- Temos de o resgatar, e depressa! Só temos que estar atentas às próximas notícias e saber para onde o levaram. - disseram as duas em coro. Ficaram com tanta pena que, em vez de irem ao centro comercial, voltaram para trás, desoladas e infelizes.
Decidiram ir para casa da avó da Sofia, um sítio pacato e calmo, onde podiam refletir à vontade. Ainda estavam a pensar como aquilo podia ter acontecido, quando, de repente, apareceu um grande vulto vindo da janela mais afastada da casa, como para não o verem.
Uma sombra que parecia alta, forte e musculada, mas o seu cabelo, longo e liso, dava a entender que era uma mulher. De repente lå entrou ela no quarto. Cheia de engenhocas e boa disposição, pareceu mesmo um agente secreto.
NĂŁo tardou a apresentar-se: -OlĂĄ, eu sou uma agente secreta. NĂŁo tenham medo de mim, porque trabalho para o bem. Eu posso ajudar-vos a encontrar o Pai Natal com o meu localizador, desde que saibas o seu nome.
Ela esteve a ensinar a Sofia e a Mafalda a usar todos os seus engenhos secretos, com o objetivo de ajudar o Pai Natal. Daí a pouco tempo, estavam já a voar em direção ao Oriente, a direção para onde levaram o Pai Natal. Tinham chegado ao Egito. Voaram durante muito tempo até chegarem a um edifício muito moderno, com piscinas cobertas e ao ar livre.
De repente, ouviram um barulho muito esquisito, vindo de dentro da casa. Para espanto de todos, era ele, mesmo ele, o Pai Natal em pessoa, rodeado de vil천es munidos de pistolas e punhais, empenhados em destruir o Natal.
Olharam em volta um pouco amedrontadas. AtĂŠ a agente secreta parecia estar um pouco receosa. A Mafalda olhou em volta e, perspicaz como ĂŠ, viu uma conduta de ar. Acabavam de ter um plano.
Entraram pela conduta, deslizaram e pegaram no Pai Natal, as trĂŞs em conjunto. Os vilĂľes bem dispararam, mas, por sorte, nĂŁo tinham grande pontaria. Fugiram, logo de seguida, no aviĂŁo a jato e salvaram o Natal, sentindo-se verdadeiras agentes. O Pai Natal agradeceu-lhes imenso.
Como n達o podia deixar de ser, os pais delas estavam preocupados e puseram-nas de castigo, mas quando souberam o que tinha sucedido e o perigo que tinham passado para salvar o Natal, pediram-lhes desculpa e agradeceram-lhes muito.
Quanto à agente secreta (de profissão), desapareceu sem deixar o mínimo indício, como a lei manda, para um agente secreto, claro.
Pelo menos, tudo tinha voltado à normalidade. Quanto aos vilões, passaram uns belos anos na cadeia e não voltaram a ver tão cedo a luz da liberdade.