CONTOS DE NATAL
EB1/JI S. Lรกzaro
PrĂŠ-escolar, sala 1
PrĂŠ-escolar, sala 2
PrĂŠ-escolar, sala azul
2º ano, turma F
Nicolau e o Pai Natal O Natal é uma época de reunião familiar e de partilha. É celebrado em todo o mundo, sendo que cada país tem os seus rituais e tradições. A Finlândia, é o país do Pai Natal, por isso, é onde a cultura do Natal é considerada a mais forte do mundo. A história que vamos contar é sobre o Nicolau e o Pai Natal.
Nicolau era um menino que vivia no país do Pai Natal e tudo começou numa manhã fria de inverno. Nicolau brincava no pátio da sua casa, quando de repente ouviu um tocar de sinos vindo do céu. Olhando com ar assustado, viu que algo se dirigia a si. Alguém com um ar amoroso, barrigudo, de grandes barbas brancas e com uma roupa vermelha. Aproximando-se dele, perguntou-lhe se sabia quem ele era.
Nicolau, não perdendo o seu ar assustado, abanou com a cabeça, dizendo-lhe que não. O senhor de barbas brancas e barrigudo, disse-lhe que se chamava Nicolau, tal como ele,
mas todos o chamavam de Pai Natal. Nicolau arregalando os olhos de tanto espanto, repetiu as palavras "Pai Natal!". Nicolau já tinha ouvido falar dele, mas para Nicolau não passavam de histórias. O Pai Natal disse-lhe, que de certeza que já tinha ouvido falar dele e das suas renas. Nicolau disselhe que sim, mas que nunca tinha pensado que existisse de verdade. O Pai Natal ouvindo tais palavras, disse-lhe que existia e que estava mesmo ali à sua frente.
Nicolau assustado e ao mesmo tempo admirado perguntou, se era ele quem entrava pela chaminé com pezinhos de lã e lhe trazia os presentes, na noite de Natal, enquanto ele dormia. O Pai Natal sorrindo, disse-lhe que era ele e as suas renas que faziam isso todos os Natais, a todos os
meninos do mundo, partilhando todo o seu amor e dedicação, com todas as crianças, dando-lhe a alegria de verem, o seu pedido realizado. Nicolau com os seus olhos a brilhar, perguntou ao Pai natal, como é que ele resolveu fazer isso. O Pai Natal com um ar muito feliz disse-lhe que havia crianças no mundo que não tinham um brinquedo, por isso decidiu ir pelo mundo fora concretizar os sonhos dessas crianças. Nicolau chorou de alegria, por saber que existia alguém, com tanto amor e carinho, para com todas as crianças, dandolhe liberdade de sonharem, pelo menos na noite de Natal.
2º ano, turma G
O Natal e as Estrelas Mágicas Era uma vez… Não! “Era uma vez” é muito conhecido, e que tal: há muitas centenas de anos? Sim, isto sim!... Há muitas centenas de anos, num país distante chamado Campo das Estrelas, situado na Terra dos Sonhos Siberal, a natureza era muito estranha. As plantas davam alimentos esquisitos, tais como: banalima, hamburfritas, kivinagre, cangerinas,…
Aconteciam também alguns fenómenos fora do normal, como as estrelas à noite descerem do céu para a terra para iluminar toda a Terra dos Sonhos Siberal. No Campo das Estrelas havia um vale mágico onde estava situada uma casa, incrivelmente fantástica, onde vivia a família do Iap-Latan. Esta casa tinha muitas divisões e uma passagem secreta para uma árvore encantada onde funcionava a fábrica dos brinquedos dos duendes. Esta família pequena era constituída pelo pai Iap Latan, a mãe Eam Latan e a filha, mas a sua casa estava repleta de duendes e renas.
Certo dia, no invertono, mais propriamente no mês de martembro, todos os habitantes daquela terra participaram numa grande festa de Natal: “Pisca- Pisca”. Ao anoitecer, a
festa acabou e quando regressavam às suas casas, verificaram que as estrelas não estavam a iluminar a Terra dos Sonhos Siberal. Os duendes ficaram de imediato adoentados com a falta da luz mas ainda conseguiram chegar à fábrica dos brinquedos. A filha do Iap-Latan, quando foi espreitar a fábrica viu as máquinas todas paradas e tentou ajudar os duendes a recuperar. Mas o pior aconteceu! Ela também ficou doente! Entretanto o Iap-Latan foi à sua fábrica para começar a separar os brinquedos, mas… — Que desgraça! Tenho que pensar numa solução… tenho que pôr a minha filha e os duendes bons! – disse o IapLatan.
Ele ficou tão atarantado que foi rapidamente ter com a sua esposa e com a sua rena predileta: Rodolfo Palhaço. Pediu ajuda para arranjar forma de encontrar a cura para a doença da sua filha e dos duendes. Então o Rodolfo deu a ideia de fazer uma viagem no trenó até ao mundo das Estrelas. Segundo ele, lá existiria uma poção mágica ou outra solução relacionada com as estrelas para acabar com este problema. Tão depressa o disse mais depressa se puseram a caminho. Quando chegaram ao seu destino encontraram as estrelas muito, mas muito tristes e chorosas. Já não brilhavam! Eles tentaram perceber o que se passava e descobriram que uma estrela tinha sido raptada pelo malvado Boneco de Neve.
Logo decidiram ajudar as estrelas e meteram-se no seu trenó e foram tentar encontrar a estrela desaparecida com a ajuda das outras estrelas. Procuraram, procuraram, até que a certa altura ouviram barulhos muito estranhos vindos de uma gruta. Entraram silenciosamente e encontraram a estrela, que estava toda acorrentada, com o Boneco de Neve a fazerlhe maldades. As estrelas ao verem esta cena tão horrível, brilharam mais do que nunca e o Iap-Latan, ficou cheio de coragem, pegou nelas atirou-as certeiramente ao Boneco de Neve. Este não resistiu e começou a derreter, transformando-se em água toda poluída.
Entretanto retiraram as correntes à estrela e ela voou o mais rápido que podia. E, como se fosse magia, todas as estrelas brilharam intensamente. O Iap-Latan, a sua esposa Eam Latan e as renas voltaram à sua maravilhosa terra acompanhados com o brilho intenso das estrelas. Com tanta luz os duendes ficaram curados e a filha dos Latan recuperou rapidamente.
A fábrica começou a produzir muitos, mas muitos brinquedos e o Iap-Latan, no seu trenó, guiado pelas suas amigas estrelas entregou todos os presentes. Depois de todo o trabalho realizado organizaram uma grande festa na sala dos espelhos e as suas amigas estrelas começaram a fazer “PiscaPisca”.
Querem saber uma curiosidade, o Iap-Latan e a sua esposa escreveram os seus nomes num dos espelhos da sala e quando leram os seus nomes ao contrテ。rio disseram: PAI E Mテウ NATAL
2º ano, turma H
Magia de Natal Certa noite de Natal, as estrelas brilhavam no céu escuro e lá ao longe via-se um trenó puxado por renas.
Numa casa havia um menino que estava a espreitar à janela e via as estrelinhas a brilhar. De repente, viu a atravessar o céu um brilho enorme. Assustado, chamou os pais e contou-lhes o que tinha visto.
– Tem calma filho! Se calhar é o Pai Natal que anda a distribuir os presentes pelos meninos que se portaram bem. – disse o pai. – Ah! E a mim, também me vai dar presentes? – Anda ver a árvore de Natal! – disse a mãe. – Olha mãe, tantos presentes! Afinal portei-me bem. – dizia o menino muito feliz. – Só podes abrir os presentes depois da meia-noite, estamos à espera da família. – disseram os pais.
Ouviu-se a campainha e começaram a chegar os familiares. A avó trazia aletria, a tia trazia formigos, o avô trazia o bolo-rei e os primos traziam chocolates.
Sentaram-se todos à mesa e com grande alegria jantaram. Era comida tradicional desta época, couve portuguesa, bacalhau e batatas cozidas. O Joãozinho não gostava nada, mas naquele dia tão especial até lhe sabia bem. Claro que o que ele mais gostava era das sobremesas, especialmente os chocolates. A conversa era animada. A avó perguntou ao Joãozinho o que ele tinha pedido ao Pai natal e ele respondeu rapidamente que tinha pedido um irmãozinho ou uma irmãzinha. Desataram todos a rir e o menino ficou muito admirado pois não percebeu qual era o motivo para tantos risos.
Acabaram de jantar e reuniram-se todos na sala, onde era costume juntarem-se para fazerem o jogo” Adivinha quem sou eu”. Era um jogo muito divertido porque não podiam falar, só podiam fazer gestos. Claro, quem adivinhava tinha que falar! Chegou a meia-noite e sentaram-se de volta da árvore de Natal para desembrulharem os presentes. O Joãozinho foi o primeiro, pois era o mais novo da família.
O Pai Natal não lhe tinha trazido o que ele tinha pedido e o menino ficou tristonho. – Olha! Está aqui um envelope! – disse a mãe. – Para quem é? – perguntaram todos ao mesmo tempo. – É para o João, pelo menos é o nome dele que está no envelope! – disse o primo Manuel.
– Para mim? O que será? – perguntou o Joãozinho. Abriu o envelope e começou a ler. Era uma carta do Pai Natal a dizer-lhe que ele iria ter uma irmãzinha, mas que só chegaria em junho. Ainda estava a descansar na barriguinha da mãe e só se iria começar a perceber quando a barriga da mãe começasse a crescer. O Joãozinho começou aos pulos e abraçou a mãe com muita força. Agora já estava feliz! Afinal o Pai Natal deu-lhe o presente que ele tanto queria! Uma irmãzinha! Era Magia de Natal! A família toda reunida e feliz!
3º ano, turma G
A Magia do Natal Numa noite muito escura, véspera de Natal, andava um menino sozinho, muito triste, vagueando pelas ruas da cidade sem rumo. Estava tudo deserto e a noite muito gélida.
De repente viu uma casa muito iluminada e bonita, cheia de pessoas com muita alegria e agitação. O menino espreitou pela janela e começou a chorar porque também gostava de
ter uma família como aquela. Apareceu um senhor que lhe perguntou: - O que fazes aqui nesta noite tão especial? - Estou sozinho e não tenho família. O senhor ficou tão preocupado com o miúdo que o levou para sua casa. Quando lá chegou ficou muito surpreendido com a sua fábrica de fazer brinquedos. O menino compreendeu que se tratava de uma pessoa muito especial para o mundo das crianças, então perguntou-lhe: - Quem és tu realmente? - Eu sou o Pai Natal.
O menino ficou realmente muito surpreso e ao mesmo tempo muito feliz, porque tinha encontrado uma boa pessoa que o iria ajudar e assim nunca mais sentiria falta de uma famĂlia. - A partir de agora vais ficar a viver comigo e vais-me ajudar a entregar os presentes a todos os meninos do Mundo. O menino passou a viver com o Pai Natal e todos os anos entregava presentes aos meninos mais pobres e passou a ser conhecido como o filho do Pai Natal. - Agora sou mesmo muito feliz! Ah,Ah,Ah‌
3º ano, turma H
Um Natal Extraordinário Era uma vez uma pequena casa situada numa colina. No seu interior vivia uma menina magra, baixa e loira chamada Mariana. Como era véspera de Natal ela estava entusiasmada a decorar a árvore de Natal. Mas, de repente, ouviu uma voz fina e atrapalhada vinda do local onde se encontrava a árvore de Natal.
Mariana assustada exclamou: - Quem é que falou! - Sou eu, menina Mariana. A tua árvore de Natal. - Mas isso é impossível. Será que estou a sonhar? Mariana esfregou os olhos com muita força para ver se acordava. Ela tirou as pequenas mãos dos olhos e a árvore de Natal disse-lhe: - Eu falo realmente, mesmo que não acredites em mim. Eu sou a ajudante do Pai Natal, viajo por todo o mundo para visitar todas as crianças que acreditam na magia do Natal. - Se és mágica, podes-me levar à casa do Pai Natal? Sem hesitar a árvore respondeu-lhe: - O teu desejo será concretizado.
E num piscar de olhos chegaram ao polo norte. Olharam em seu redor e viram neve, neve e mais neve. Ate que avistaram ao longe uma luz brilhante que piscava. Eles seguiram em direção da luz e viram uma grande fábrica. Na porta havia um letreiro dourado que dizia “Fábrica do Pai Natal”. Abriram a porta lentamente e viram muitos anões atarefados, trabalhando arduamente em equipa. De repente, ouviu-se uma voz grossa que dizia: - HO! HO! HO!
Era o Pai Natal vindo de trás de uma cortina de flocos de neve.
Mariana admirada exclamou: - Afinal, tu existes! - Claro que sim. Queres-me ajudar a distribuir os presentes? Mariana aceitou o convite imediatamente. Entrou no trenó e iniciaram a viagem. Voaram e sobrevoaram oceanos e continentes. Apesar do frio as paisagens eram magníficas. Mariana ajudou o Pai Natal a distribuir todos os presentes e ficou satisfeita por ter conseguido concretizar os desejos das crianças que tal como ela acreditavam na magia do Natal.
Mariana, como por magia, voltou para casa, guardando na sua memória aquela noite impressionante e sussurrou: - Que Natal extraordinário!
4º ano, turma F
Quem será o Pai Natal? Depois da distribuição das prendas, o Pai Natal estava sentado no seu sofá muito pensativo. A idade já ia avançada e ele não saberia se no próximo Natal as prendas estariam distribuídas a tempo. Então, resolveu que era altura de ser substituído.
No primeiro dia do novo ano, reuniu os habitantes da Lapónia e comunicou-lhes que pretendia reformar-se e que quem o
quisesse substituir teria que se candidatar a uma prova. Essa prova teria lugar no próximo dia 15 de janeiro, junto à Fábrica dos Brinquedos, à noite. Os candidatos teriam que se apresentar no dia para realizá-la e o júri seria constituído por todos os representantes da população. Chegada a noite de competição, o Pai Natal, na varanda da Fábrica dos Brinquedos, explicou aos candidatos como seria a prova. Eles teriam que começar por fabricar um brinquedo, embrulhá-lo e, de seguida, colocá-lo no azevinho que estava junto à Fonte Encantada, localizada na Rua dos Sonhos. Quem fosse o mais ágil e acabasse em primeiro lugar seria o novo Pai Natal.
Na linha de partida, duas equipas estavam presentes. Uma, a Elfuende, era constituída pelo Elfo e o Duende. A outra, a Reboar, era constituída pelas Renas, pelo Boneco de Neve e pela Árvore de Natal. Ambas as equipas aguardavam com nervosismo o início da prova. Depois do tiro de partida, correram todos para a fábrica. A equipa Elfuende construiu rapidamente o brinquedo. Olharam para o lado e viram que os elementos da outra equipa ainda estavam a começar a construção dos seus. Então, a Elfuende resolveu ajudar a Reboar. O Pai Natal sorriu ao ver esta atitude. Embrulharam os brinquedos e correram para o local indicado.
A equipa Reboar ia à frente, com o Boneco de Neve a conduzir as Renas e a Árvore de Natal a iluminar o caminho. Um pouco atrás seguia a Elfudende. A equipa Reboar resolveu
também ajudar a equipa Elfudende, dando-lhe boleia. As equipas chegaram ao mesmo tempo. A população e o júri já se encontravam no local. Ambas colocaram os presentes no azevinho ao mesmo tempo. O júri reuniu enquanto alguns questionavam: - E agora? Quem será o novo Pai Natal?
Após a reunião do júri, o Pai Natal disse: - Mantenham a calma. E continuou: - Perante a atitude das duas equipas, o júri concorda que o trabalho do Pai Natal será desempenhado pelos concorrentes que compõem as duas equipas. O trabalho de equipa que todos demonstraram é que é o verdadeiro ESPÍRITO NATALÍCIO. Toda a população aplaudiu a decisão do júri.
4º ano, turma G
Um Milagre de Natal Havia um presépio de barro muito simples que estava numa loja, no meio de outros presépios modernos, coloridos e lindíssimos. Durante o mês de dezembro as pessoas foram comprando todos os presépios, só restava o de barro, triste e solitário num canto da loja.
“- Que infeliz que sou. Ninguém me quer! Logo eu que gosto tanto de crianças!” Aproximava-se o Natal e ele continuava na loja. O dono resolveu metê-lo numa caixa, para colocar no sótão. Ele estava triste, triste, quando ao longe viu uma estrela a brilhar. “-Que linda estrela! E se eu a seguisse? “ Tão depressa pensou, que mais depressa se colocou a caminho.
Andou, andou e reparou que em todas as casas por onde passou, havia lindos presépios, até que viu uma casa com um aspeto muito humilde e sem nenhum enfeite de Natal. “-É mesmo aqui que me vou instalar. “
Entrou e pôs-se à escuta, para perceber que tipo de família era e ouviu rir e conversar. Sorrateiramente instalou-se numa prateleira da sala. No dia seguinte, véspera de Natal, aquela família acordou e de repente alguém entrou na sala, e bem alto gritou: “-Venham ver...” O resto da família aproximou-se e todos ao mesmo tempo exclamaram: “- Que lindo presépio! É um verdadeiro milagre!” Nesse momento sentiram-se imensamente felizes, porque o Natal estava a começar a acontecer naquela casa.
4º ano, turma H
O Quase Milagre Numa noite gelada daquelas em que o frio baila no ar, vagueava pela neve branca e fofa, uma menina baixa, com o cabelo curto preto, esvoaçante, de olhos castanhos claros e bastante amorosa. Ela vivia lá para os lados do Polo Norte, não conhecia a sua familia e não tinha comida. Só se tinha a ela própria, onde um coração totalmente desvastado pela solidão e uma vida sem rumo a mantinham viva.
A pobre menina, sem nome, foi batendo de porta em porta para ver se a queriam adotar. Mas ninguém queria, qual gafanhoto num canil. Mas bateu à última porta e viu uma velhota de braços abertos sorrindo. - Quem és tu que tens coragem para enfrentar este frio de rachar? Vem minha menina aquecer-te junto à minha lareira! - convidou a idosa, com um sorriso sincero que lhe saía pelos lábios enrugados pela idade. - Obrigada senhora,foi a minha salvação! Não queria passar a minha vida sozinha!
- E não vais passar o resto da tua vida sozinha. Qual o teu nome?
-
Não
sei,
nunca
me
disseram.
Chamam-me
rapariga…moça…gaiata… retorquiu a menina com os olhos cravados no chão. - Pois, a partir de agora serás a Glória. E se olhares para trás ficarás, de certeza, muito contente… A menina rodou os calcanhares e cravou os seus olhos nos vultos que lhe sorriam no canto da velha cozinha. Era a sua familia: o pai Rui,a mãe Zeza e o irmão Fernando. E recordou que aquela velhota, afinal, era a sua avó. Sentiu um arrepio enorme a percorrer-lhe o corpo todo. As lágrimas saltaram-lhe dos olhos…e desatou a correr na direção daquelas pessoas que a olhavam como quem olha o sol num dia de inverno. Acabaram abraçados num enlace de ternura, amor e todos os sentimentos bons que unem os homens.
Aquela família recuperou a filha mais nova perdida quando uma tempestade violenta varreu por completo a sua aldeia. Passam-se muitos anos a tentar encontrar-se mas só na véspera do Natal a encontraram. A felicidade voltou a reinar no seio daquela família pobre mas rica em sentimentos. Depois fizeram uma linda e enorme ceia de Natal para festejar o facto de a familia se ter reunido. Glória e a sua familia viveram para sempre unidos!