25 de abril

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Histรณrias

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de

BEMM

abril


Ficha técnica Título: O 25 de abril Autor: Alunos da EB Ourentã Coordenação: Graça Lourenço Arranjo gráfico: Graça Silva e José Plácido Edição: Bibliotecas Escolares Marquês de Marialva Coleção: Histórias das BEMM, n.º 14, maio de 2020

O 25 de abril de Alunos da EB Ourentã está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.

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“Uma gaivota voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar” Ermelinda Duarte

Quarenta e seis anos depois do 25 de abril, foi-nos retirada a Liberdade de voar, de sair... foi-nos pedido para ficar em casa em confinamento! E é isso que temos feito, com um sorriso na cara, com esperança no dia de amanhã e com a “nossa” LIBERDADE de pensar, criar, imaginar, produzir, aprender. O objetivo principal do Plano de Ensino @ Distância é dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem, agora num ambiente à distância, cada um na sua casa. Neste contexto atípico para todos nós, o 25 de abril foi assinalado das varandas e das janelas da população Portuguesa. Em 1974, um punhado de militares, aclamados e chamados pelo povo de “Militares de Abril”, derrubou um regime opressor de décadas. As crianças do 2.º ano da Escola de Ourentã foram convidadas a relembrar esta data com a visualização de um pequeno vídeo a que se seguiu um pequeno registo através de palavras e/ou imagens, dando largas à imaginação. Para isso, a participação e o empenho de todos os Encarregados de Educação/Pais mostrou-se fundamental. Foi, sem dúvida, um trabalho em equipa! Assim como a Revolução de abril ajudou a concretizar sonhos e objetivos pelos quais a população tanto lutava, também as nossas crianças, com as suas palavras, quiseram fa-

zer brotar nos rostos dos leitores, a ESPERANÇA, o OTIMISMO e a ALEGRIA de viver em Portugal! Acreditamos que todos somos importantes e necessários nesta luta invisível e que juntos venceremos e voltaremos a ser livres de voar.

Professora Graça Lourenço

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A liberdade Nem sempre nos pudemos expressar Como e quando nos apeteceu Quiseram-nos calar Tirar um direito meu! Apesar da minha idade, Muitas hist처rias ouvi falar Hist처rias de liberdade Ficaram outras por contar. Nem coca-cola se podia beber E as mulheres quase n찾o podiam votar Mas o que eu ouvi dizer Foi que, depois do 25 de abril, Pudemos abrir asas e voar! Beatriz Sim천es

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- Em Portugal não havia liberdade de expressão, havia censura, não se podia falar contra o governo, nem sequer beber Coca-Cola. - Durante o Estado Novo o único partido que existia era a União Nacional. - Em 1932, António Oliveira Salazar era o presidente do conselho de ministros. - Era um regime de repressão, fascista e de censura. - Havia guerra nas colónias portuguesas em África. - A PIDE era a polícia política. - Em 1968 Salazar ficou doente e foi substituído por Marcello Caetano. - No dia 25 de abril de 1974 as forças armadas e a população cercaram Marcello Caetano e obrigaram-no a render-se. - Ao fim de 48 anos acabou a ditadura e passou a haver liberdade.

Rui Silva

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25 de abril Antes do 25 de abril não se tinha liberdade de expressão, não se podia falar contra o governo. Salazar, chefe do governo e das finanças, decidiu novas regras o “Estado Novo”. As pessoas que não concordavam eram muito mal tratadas ou mesmo assassinadas. No dia 25 de abril de 1974 a tristeza passou a ser Alegria.

A guerra tinha acabado, porque todos se revoltaram e das espingardas saíram cravos vermelhos. Todos passaram a ter liberdade e serem Felizes.

Leonor Gonçalves

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Antes do 25 de abril as pessoas nĂŁo podiam dar opiniĂŁo, nem falar o que pensavam, nem mesmo beber coca-cola e, o que foi mais significativo para mim, foi quando as espin-

gardas, em vez de lançarem balas, tinham cravos nas pontas a simbolizar o fim da guerra.

Camila Craveiro

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25 de abril de 1974 Dia importante, em que termina um governo ditador, fascista, em que o povo não tinha liberdade para dizer o que pensava nem fazer o que queria, pois era controlado pela polícia (PIDE), gerida pelo chefe de estado, Marcello Caetano, sucessor de Salazar. Neste dia, resultado de uma revolução pacífica (Revolução dos Cravos), tudo muda: o então ditador Marcello Caetano é preso e é restaurada a liberdade de um povo outrora censurado, oprimido, dando origem à democracia, ao som da música de rádio até então proibida: “Grândola, vila morena”, que se tornou o hino da revolução. Dinis Maia

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Como os portugueses voltaram a ter LIBERDADE Havia censura, ninguém podia falar. Não podiam beber coca-cola. Havia um só partido: a União Nacional. Era o ESTADO NOVO, Antónia de Oliveira Salazar governava o país e fez novas leis e nova Constituição. Estávamos num regime autoritário, quem falasse mal do Governo era torturado e, por vezes, assassinado. A polícia era a PIDE e havia guerras. Salazar ficou doente e foi substituído por Marcello Caetano. 14


No dia 25 de abril de 1974, o povo junta-se aos militares e fazem uma revolução. O código para todos virem à rua foi duas músicas no rádio: “E depois do adeus” e “Grândola vila morena”. Nas ruas as pessoas estavam contentes e no cano das espingardas colocaram cravos vermelhos. Fim da Ditadura e da Censura, início da LIBERDADE. Duarte Baião

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A liberdade

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No dia 25 de abril de 1974 começou a liberdade do povo português. Nesse dia os soldados colocaram cravos vermelhos nas espingardas. Todas as pessoas estavam contentes e, a partir desse dia, os portugueses podiam dar a sua opinião. Sentiam-se livres. O povo unido jamais será vencido!

Inês Costa

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