"Eu gosto de ensinar mas adoro aprender." Pedro Teixeira
Citando um escritor, filosofo e pedagogo brasileiro: "Reconhecer que ao ensinar, se está aprendendo; e não desenvolver um ensino de "depósito bancário", onde apenas se injetam conhecimentos acríticos nos alunos!" é uma das teorias implícitas na vasta obra de Paulo Freire, que ao mesmo tempo são as suas práticas, dizendo que é necessário haver uma reflexão crítica sobre a prática educativa. Sem essa reflexão, a teoria tende a existir apenas como discurso; e a prática, em reprodução alienada. Logo, ao aprender-mos e ouvir-mos o "discurso" dos outros, poderiamos estar, ao mesmo tempo que complementamos o conhecimento (sendo que deverá ser sempre filtrado autonomamente), reconstruir o nosso campo lexical no que diz respeito ao conhecimento, língua, estruturação e articulação das ideias, ao mesmo tempo que poderemos corrigir passos em falsos na determinação das nossas ideias e nas palavras que as definem. Tanto aprender novos conceitos como novos factos são determinantes à evolução da nossa inteligência, do mesmo modo que teremos de aprender e reflectir sobre outros pontos de vista, longe dos nossos, de forma a conseguirmos entrelaçar caminhos e descobrir todas as maneiras de chegar ao destino que queremos. É essa uma teoria necessária ao desenvolvimento do QI, assim como ao desenvolvimento percepcional de cada um, o que levará consequentemente a um apogeu cada vez mais elevado dos nossos sentidos e / ou capacidade para compreender, e então, viver a "realidade". Ao ensinar aprende-se, e ao aprender deve-se ensinar.