A minha histรณria Francisca Atolidea Santรณsio
Produto Final do Estudo de Campo de Ouro Preto 2018 Tema Desigualdade Relato Antigo
Obra ficcional que contempla conteúdos das áreas de Ciências, Geografia, História e História da Arte.
Clarice Branco, Felipe Lopes, Gabriela Pôssas, Heitor Benedetti, Helena Rodini, João Guilherme Oliveira, João Vitor Ferreira, Luisa Farah e Maria Eduarda,Manechini - 8° ano A Escola Miró, Ribeirão Preto/SP
A Obra A meus sucessores, lhes desejo sorte em seus futuros e espero que meus escritos os ajudem em sua jornada de resistĂŞncia.
Meu nome é Francisca
Atolidea Santósio, mas prefiro que me chamem pelo meu nome de origem Daren Azikiwe. Venho da Senegambia, uma região da grande África. Meu povo vem originalmente do Reino do Congo, onde fomos massacrados e escravizados, até sermos enviados para o país que se chama Brasil colônia. Fomos para lá de navio. Fui com meu marido, Galanga, um dos membros da família real, e junto com nossos filhos. As condições da embarcação eram deploráveis, pessoas morrendo de fome, sede, e inúmeras pestes que nos afetavam, o espaço onde ficamos era pequeno, coberto por fezes e outros escravizados mortos.
Daren Azikiwe
Era horrível como eles nos
tratavam. Assim que entramos no navio, havia uma pessoa que eles chamavam de “padre” nos benzendo, enquanto do outro lado tinha um outro homem nos chicoteando. Depois de embarcamos, ficamos durante 3 meses em alto mar. Eu abraçava meus filhos, chorava e lamentava a cada dia que passava. Perto do final da viagem, ainda em alto mar, eles me separaram de meu marido e de meus filhos, quando perguntei porque tinham feito aquilo, me falaram apenas que “o peso do navio era muito grande”.
O navio
Chegando ao Brasil, fui
vendida a um senhor muito rico chamado Geraldo da Silva. Ao me acorrentarem, me senti como se fosse um objeto. Quando chegamos na casa onde eu trabalharia, meu “senhor” me colocou em uma espécie de casa, me obrigando a dormir naquele lugar frio, sujo, cheio de fezes, pouco iluminado, e não muito diferente do navio que havia passado 3 meses, os que lá habitavam chamavam-no de senzala.
A Senzala
Ao saber que passaria o
resto da minha vida naquele maldito estabelecimento, quase perdi toda a minha esperança. Como seria meu futuro? Além da miséria, sofria muito sem meu marido e meus filhos. Ao sair do navio, tinha ouvido rumores de que minha família tinha sido jogada do navio junto com vários outros, para reduzir o peso de “carga” da embarcação, mas espero que os boatos não sejam verdadeiros.
Quando acordei, eu não
estava mais naquele lugar sujo. Estava em um lindo casarão, deitada em uma cama macia e confortável. Porém, no momento em que tentei me mover, percebi que eu estava acorrentada. Tentei libertar-me, mas foi em vão. Eu percebi, logo depois, que uma porta de madeira, se abriu lentamente, o som dela pareceu durar uma eternidade, pois eu já sabia o que estava prestes a acontecer. Entrando, eu vi um homem branco, sem roupas, ele chegou perto
de mim. O resto, já era fácil de se imaginar. Foi uma experiência horrível, parecia uma eternidade, mas eu sabia que o senhor teria prazeres sexuais comigo.
Meu Senhor
Se passaram três semanas,
era a mesma coisa todos os dias. Mas no quarto domingo, em uma noite de lua cheia, algo diferente aconteceu. Eu fui acordada, porém, desta vez, eu não estava mais acorrentada. Como sempre, a porta se abriu e dela saiu um grande homem branco, meu senhor. Como sempre, eu tentei me levantar, mas ele me deu chutes e socos, até eu desistir. Então ele gritou: – Fica parada sua preta desgraçada! - e me agrediu novamente.
Porém,
depois
daquele
longo dia maldito, percebi algo que estava largado debaixo de uma pequena mesa. Era uma sacola, feita de couro, que pertencia ao senhor - o que havia me espancado. Já esgotada, e nem conseguindo andar direito, eu me dirigi à sacola e a abri, dentro dela havia pequenas pepitas de ouro. Em minhas curtas e raras saídas do quarto, eu tinha ouvido falar de algo chamado uma “carta de alforria”, algo que poderia me libertar das mãos do agressor.
A tal carta custava uma
certa quantidade de ouro, e era o que eu precisava para sair daquele lugar horrível. Escondi uma das pepitas debaixo do meu cabelo, e o resto deixei na bolsa para ele não sentir falta. Passei na cozinha da casa do senhor, peguei uma caixa onde guardavam o açúcar. A caixa possuía um forro feito de pano e era todo bordado, ela era marrom então não seria tão difícil de esconder meu tesouro. Guardei o ouro na caixa e levei para a senzala, onde a escondi.
Objetos de prata
Já em torno de dois meses,
após minha venda e escravatura, eu tive novamente uma chance para adquirir mais ouro do senhor. Novamente quando eu estava no quarto dele, só que desta vez eu estava limpando o lugar. Olhando atenciosamente para ver se não havia nenhuma brecha, eu vi uma abertura no criado mudo ao meu lado, ele havia deixado lá um pote fechado, e dentro dele, havia jóias de ouro, que pertenciam a sua mulher.
Eu quase podia ver aquele
brilho amarelo saindo pelas bordas abertas do pote. Eu sabia que essa era minha chance. Enquanto eu estava me dirigindo às joias, o senhor entrou no quarto, veio até perto de mim e com medo eu peguei um pequeno pedaço de pedra, que eu tinha guardado entre o colchão e a madeira da cama, e joguei pela janela do quarto, e o vidro da janela se quebrou. Quando ele saiu do quarto, eu peguei uma boa parte das jóias e novamente, não peguei tudo para não deixar rastros, em seguida fui para a senzala correndo, guardei as jóias na caixa e o senhor não estranhou nada.
Conforme
o tempo, eu
exercia outras funções dentro da casa. Trabalhava todos os dias nos serviços domésticos. Sempre que eu via uma oportunidade de roubar itens de valor, eu tentava pegar. A senhora ainda confiava mais em mim do que em que nas outras escravas, já que tinha um bom jeito com crianças, e normalmente cuidava de seu filho, por causa disso, eu tinha acesso a todos os cômodos da casa. Até que um dia, minha oportunidade chegou.
O capitão do mato estava
ocupado, já que quando o senhor e a senhora deixavam a casa juntos, ele tinha de fazer tudo, inclusive trabalhar como contador. Então, enquanto ele estava no escritório, concentrado em suas contas, peguei todo o ouro que pude e escondi. Durante muito tempo as coisas continuaram na mesma, as rotinas não mudavam, até que um dia um dos mineradores acabou se ferindo com uma picareta e não recebendo ajuda médica.
Então durante a noite eu o
vi, deitado no chão perdendo muito sangue. Fui lá ver o que estava acontecendo e pedi ajuda de outros homens que estavam acordados, pedi algumas ervas que já havia visto na fazenda, porém a senzala ficava trancada durante a noite. Cavei o buraco em que estavam guardados meus pertences, peguei a caixa e sai correndo para um cantinho da senzala. Tirei todos os tesouros da caixa, peguei o bordado que estava forrando, peguei-o, guardei tudo de novo e fui correndo para o homem que estava ferido.
Amarrei o lenço em seu
braço, rezei uma das minhas rezas preferidas da minha cultura. Ele parecia melhor depois de tudo. Quando amanheceu o ferimento já estava se curando e ele não sentia mais dor e foi trabalhar na mina. Porém eu lhe fiz um pedido, para que ele me trouxesse um pouco de ouro escondido em seu cabelo. E assim ele fez, quando chegou à noite ele se dirigiu até mim, eu havia pego uma jarra de água dentro da casa dos senhores para lavar o cabelo do homem escravo. Então lavei seu cabelo e lá havia várias pepitas de ouro, eu as peguei e guardei onde estavam os outros bens.
A mina
A pepita de ouro
Os dias se passaram e eu
fiquei conhecida como benzedeira dos escravos. Toda vez que alguĂŠm nĂŁo se sentia bem eu ia atĂŠ a mata e pegava algumas ervas e sempre tinha comigo alguns panos para quando alguns mineradores se machucassem. E toda vez que eu fazia um favor para algum dos mineradores, ganhava um pouco de ouro. Alguns dias depois, comprei finalmente minha carta de alforria, assinada pelo meu senhor. Eu estava livre, e consegui logo depois um trabalho assalariado como curandeira.
Minha carta de alforria “Por nossa expontanea vontade, concedemos plenamente liberdade a nossa ex-escrava Francisca Atolidea Santósio e para que d’ella passa gozar de hoje em diante, como se livre tivesse nascida, mandamos passar a presente, que sómente assignamos. Vila Rica, 10 de Julho de 1742. Ass. Victor Costa Martins
Eu era muito bem paga e
muito renomada pela população de Vila Rica. Eu era famosa por nunca ter perdido um paciente sequer, ”Essa mulher faz milagres!”, diziam eles. Eu recebia muito bem, até que um dia consegui comprar a alforria daquele homem que havia se ferido na mina. Ele trabalhou como meu assistente em minha clínica, continuei trabalhando com ele por vários anos, sendo a “mulher dos milagres”. Nunca fui nobre igual aos donos de minas, mas tinha um bom dinheiro, consegui comprar a alforria de vários escravos.
Eu me tornei conhecida
entre eles como a “santa libertadora”. Consegui comprar educação, aprendi português, e é por isso que estou escrevendo aqui agora. Agora já estou velha, consegui expandir a clínica o suficiente e tenho uma aprendiz tão boa quanto eu que irá, em pouco tempo, pegar meu lugar. Eu vivi uma boa vida, com várias histórias para contar, sabe, acho que se eu tivesse tempo, daria até um bom livro. Daren Azikiwe 10 de Novembro de 1776
Diรกrio do Papa Paulo VI
Produto Final do Estudo de Campo de Ouro Preto 2018
Tema Desigualdade Relato Novo Obra ficcional que contempla conteúdos das áreas de Ciências, Geografia, História e História da Arte.
Clarice Branco, Felipe Lopes, Gabriela Pôssas, Heitor Benedetti, Helena Rodini, João Guilherme Oliveira, João Vitor Ferreira, Luisa Farah e Maria Eduarda,Manechini - 8° ano A Escola Miró, Ribeirão Preto/SP
Paulo VI
Biblioteca Oficial do Vaticano
Vaticano, dia 14 de Outubro de 2025, Terça-Feira. Olá, meu nome é Xoloni Zaci, mais conhecido pelo meu nome católico Paulo VI, o ano é 2025, eu sou o Papa da Igreja Católica, o primeiro de raça negra e africano. E esse é o diário oficial para meu projeto de santificação de Francisca Atolidea, meu primeiro projeto de canonização, eu tomei a posição como Papa depois que o Papa Francisco morreu de causas naturais no início desse ano, e eu fui eleito em seu lugar. Eu viajei para as terras brasileiras em um avião de pequeno porte, um jatinho, que me levou ao meu destino de forma segura, acompanhado por vários de meus homens de confiança do Vaticano. O vôo ocorreu tranquilamente, pousamos na cidade de Belo Horizonte, e fui para o meu destino, o Grande Hotel, na cidade de Ouro Preto, cheguei seguro, graças à benção dos santos, e do vidro à prova de balas.
Paulo VI
Biblioteca Oficial do Vaticano
Vaticano, dia 14 de Outubro de 2025, Terรงa-Feira.
Papa Paulo VI
Paulo VI
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Vaticano, dia 14 de Outubro de 2025, Terça-Feira. Assim que eu cheguei no hotel, já havia vários jornalistas querendo me entrevistar, mas eu estava muito cansado e não consegui falar com eles direito. Portanto, logo depois de fazer o check-in, fui para o meu quarto que por acaso achei bem organizado e aconchegante. Depois disso, tomei um banho e fui para minha cama, com a mais pura consciência de que amanhã seria mais cansativo, pois seria o dia da santificação de Francisca.
Paulo VI
Biblioteca Oficial do Vaticano
Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira. Acordei e tomei um bom café da manhã. Da sacada do hotel, tive uma bela visão da gloriosa cidade presente diante de mim. Meu propósito pelos próximos dias era canonizar uma ex-escrava chamada Francisca Atolidea Santósio. Ela era uma mulher que sofrera abusos sexuais do seu senhor e com várias estratégias para pegar o ouro, conseguiu comprar a sua carta de alforria. Após a sua liberdade, ela se tornou uma curandeira que fazia milagres, por esse motivo e por sua rara liberdade, irei santificá-la. Saí logo cedo, fui dirigido até a Igreja Santa Efigênia, onde ocorreria a canonização, durante o caminho, reparei nas “eiras” e “beiras”, pequenas faixas postas abaixo do telhado de uma casa, indicando o status social do indivíduo que morava lá antigamente e, tecnicamente, indicam até hoje.
Paulo VI
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Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira.
Igreja Santa EfigĂŞnia
Paulo VI
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Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira. Saí logo cedo, fui dirigido até a Igreja Santa Efigênia, onde ocorreria a canonização, durante o caminho, reparei nas “eiras” e “beiras”. Elas eram pequenas faixas postas abaixo do telhado de uma casa, indicando o status social do indivíduo que morava lá antigamente e, tecnicamente, indicam até hoje, as áreas mais pobres da velha cidade ainda são as mais pobres nos tempos presentes, com os locais mais pobres sendo notavelmente os demarcados na primeira onda de ocupação da cidade. Chegando na igreja, percebi que, como planejado, o local estava vazio. Logo depois que entrei, um de meus homens de confiança me apresentou uma historiadora renomada, Julia Ferreira Gomes, que me mostrou certos documentos relacionados à Francisca, incluindo sua carta de alforria.
Paulo VI
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Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira.
“Por nossa expontanea vontade, concedemos plenamente liberdade a nossa ex-escrava Francisca Atolidea Santósio e para que d’ella passa gozar de hoje em diante, como se livre tivesse nascida, mandamos passar a presente, que sómente assignamos. Vila Rica, 10 de Julho de 1742. Ass. Victor Costa Martins
Paulo VI
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Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira. Assim dizia a carta, que hoje em dia é atribuída ao senhor Douglas Cardoso Cavalcanti, declarando liberdade a Francisca. Logo depois dos documentos me serem apresentados, nos preparamos e abri a missa, em torno de cem pessoas entraram, cem pessoas que estavam na mira de Deus, e também na mira dos francoatiradores de minha agência de segurança. Depois, passei três horas detalhando a história escrita por Francisca. Falamos de seu marido desconhecido, já que o nome dele está rasurado, a maioria dos historiadores atribui o título de marido ao escravo Tomás Silva Almeida, de nome original Ghedi Ghali Garai, também falamos de inúmeros outros assuntos relacionados à vida de Francisca.
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Ouro Preto, dia 15 de Outubro de 2025, Quarta-Feira. Terminei minha pequena palestra às três horas da tarde, já estava cansado, então voltei para o hotel. Enquanto estava a caminho, vi novamente os alunos presentes na viagem dessa tal “Escola Miró”, eu os abençoei e conversei um pouco sobre o estudo deles. A conversa foi interessante e demorada, aprendi coisas sobre a história brasileira que antes eu não tinha ideia que existiam, então, ao chegar no quarto já fui logo dormir, pois o dia seguinte estava prometendo ser longo.
Paulo VI
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira. Acordei cedo, pois era meu último dia na cidade de Ouro Preto, era o dia em que eu iria finalmente santificar a senhora Francisca Atolidea Santósio. Tomei um bom café da manhã, e fui a Casa Dos Contos, o casarão onde ela sofreu diversos abusos. Durante a viagem de carro para o lugar, consegui observar diversos aspectos que ainda não tinha observado sobre a geografia da cidade, especialmente de como ela não era dividida em quarteirões, suas ruas pareciam ser linhas com conexões irregulares entre uma e outra, mostrando como os ocupantes da antiga Vila Rica não pensaram muito em futuras expansões, “Vila Rica” era um bom nome, pois a riqueza é temporária, e claramente, no começo, os ocupantes pensavam a mesma coisa sobre a cidade.
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira. Eu primeiramente visitei a Casa de Fundição, nada de mais, era certamente menor do que eu esperava. Depois me dirigi a uma pequena sala, onde foi passado um vídeo que explicou a história do local onde eu estava, como o lugar passou a se chamar “Casa Dos Contos”, etc. Eu subi para um pequeno museu, onde explicava a história do dinheiro no Brasil. Vi os altos e os baixos da inflação brasileira representados simplesmente pelos valores das notas e os processos executados para essas elas serem fabricadas. Depois, cheguei na parte que mais me interessava, a senzala, um lugar úmido e frio, agora posto em exposição para servir como uma memória do sofrimento de inúmeras pessoas escravizadas.
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira.
A senzala
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira. Eu observei cuidadosamente todos os instrumentos usados como meios de torturar pessoas inocentes, cujo único crime, nos olhos da antiga Coroa Portuguesa, foi nascer. Depois de observar a exposição, mandei meus homens de confiança prepararem o local para uma missa com músicas compostas pelo importante Padre José Maurício Nunes Garcia e um ritual público definitivo de santificação da ex-escrava Francisca Atolidea Santósio, uma mulher que em meras horas se tornaria um símbolo de resistência não só da Igreja Católica, mas sim do mundo todo, permanecendo na memória da humanidade e devendo ser levada como um exemplo pelas gerações futuras e para todos que se atrevam a maltratar uma pessoa inocente.
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira.
Padre José Maurício, descendente de africanos escravizados, foi um padre compositor e maestro que viveu no período colonial, tendo mais de 240 músicas catalogadas.
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira. Depois de 6 horas, o ritual na Casa dos Contos estava preparado, o local foi aberto para o público crente. Inúmeras pessoas fiéis não só a Igreja Católica, mas também a inúmeras outras crenças, pertencentes a várias partes do mundo, e eu, no ritual, tornei oficial a Santa Francisca A. Santósio, não só uma santa, mas também um grande símbolo para o resto da humanidade. No final do dia, eu já estava cansado, eu preparei minhas malas e, naquela mesma noite, viajei a cidade de Belo Horizonte e peguei meu jatinho, junto aos meus homens de confiança, e fomos de volta ao Vaticano, minha viagem de santificação estava finalmente terminada. Papa Paulo VI, Xoloni Zaci
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Ouro Preto, dia 16 de Outubro de 2025, Quinta-Feira.
Santa Francisca
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