Relatos de Viagem - desigualdade 2019

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DESIGUALDADE



PROJETO FINAL DO ESTUDO DE CAMPO OURO PRETO - 2019

DESIGUALDADE

FEITO POR: BRUNA BENFATI, EDUARDO VILHENA, EDUARDO YAMADA, HELENA GONÇALVES E NANDA GRILI

ÁREAS: CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, HISTÓRIA DA ARTE, MATEMÁTICA E PORTUGUÊS

ESCOLA MIRÓ – RIBEIRÃO PRETO - SP



Escolhemos vir para Ouro Preto, pois ficamos sabendo que neste local possui muitos acervos históricos interessantes e relevantes para os nossos estudos pois estamos estudando o passado do nosso país. Fomos com o propósito de visitar principalmente igrejas e museus. Nosso grupo ficou responsável em procurar locais com desigualdade.

O

primeiro

local

que

nos

fez

desigualdade foi a Igreja São Francisco de Assis.

IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – OURO PRETO/MG

notar


IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – OURO PRETO/MG

Achamos ela bem localizada e bem bonita. É a igreja mais famosa de Ouro Preto e um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro que é um estilo de arquitetura muito usado no passado. Sua construção se iniciou em 1766.


A Igreja São Francisco de Assis é considerada obra prima de Aleijadinho (um dos maiores artistas do barroco mineiro) e sua arquitetura tem inspiração militar. Lá conseguimos ver a desigualdade representada nos túmulos, enquanto os mais pobres foram enterrados em cemitérios comuns, os mais ricos eram enterrados nas igrejas, quanto mais perto do altar mais poder era representado.

CEMITÉRIO COMUM PERTO DA IGREJA SANTA EFIGÊNIA – OURO PRETO/MG


Outro local que tinha presença de desigualdade é a Casa dos Contos. Hoje em dia é um museu, mas que foi construído com o propósito de servir como residência para o administrador de impostos da capitania de minas. Mais tarde serviu para abrigar a Junta da Real Fazenda e a Intendência do Ouro. Sua construção se iniciou em 1782, levou 5 anos e terminou em 1787. Está aberta para visitação a antiga senzala que ainda existe no museu. A senzala é um local onde os escravos dormiam, era feito de pedra, era muito apertado, quase sem nenhuma ventilação, e as necessidades dos seus “donos” caíam na senzala o que causava um odor horrível. Com isso conseguimos perceber a desigualdade entre as classes sociais, principalmente escravos e seu donos pois seu modo de vida era muito diferente em questões de alimentação, (liberdade).

moradia,

trabalho

e

direitos

pessoais


SENZALA – DESENHO


Outro local que também visitamos foi a Igreja Santa Efigênia. Ela foi construída de 1733 a 1785 e possui uma arquitetura barroca. O ouro usado em sua construção foi retirado quando os escravos mineradores iam tomar banho e estavam com ouro no corpo então colocavam uma peneira no ralo para pegar o ouro. Na Mina do Chico Rei descobrimos que quem mandou construir a Igreja Santa Efigênia, foi o Chico Rei. Ele foi um africano escravizado junto de sua família e sua tribo. Quando chegou no Brasil foi obrigado a trabalhar nas minas de extração de ouro. Após muito trabalho ele se destacou entre os outros escravos principalmente por saber falar várias línguas que era muito útil na época. Com isso ele conquistou sua liberdade e aos poucos pagou a carta de alforria de outros escravos entre eles seu filho, se tornando muito respeitado na antiga Vila Rica. E com o passar do tempo ele conseguiu comprar a mina que trabalhou e daí vem o nome da mina: Chico Rei.


MINA DO CHICO REI – OURO PRETO/MG


A mina é muito apertada e possui várias “galerias”. Os escravos tinham que extrair pelo menos um bucho de ouro para poder comer. Dentro da mina a iluminação era feita com fogo o que tornava o ambiente quente e a fumaça fazia mal para a respiração. Nós entramos na mina e refletimos como deveria ser difícil ter que trabalhar sem alimentação e sem proteção em um ambiente tão hostil. Em Mariana, nós fomos no antigo pelourinho da cidade. Ele representava punição e controle. Se localizava na praça central para mostrar controle para a pessoa que estava sendo punida e para o resto da sociedade. A balança que ficava pendurava ao pelourinho simbolizava a justiça e a espada simbolizava a aplicação da justiça. Em cima do Pelourinho tinha a coroa portuguesa. Em volta do Pelourinho ficava a Igreja principal que representava o poder religioso e a Câmara que representava o poder político e as duas que exerciam o controle na sociedade.


PELOURINHO – MARIANA/MG


CASA DE CÂMARA E CADEIA – MARIANA/MG




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