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COM QUEM DEVO ME CASAR?
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ROSIVALDO DE ARAÚJO
COM QUEM DEVO ME CASAR? Usando bem o direito de escolha
BETEL BRASILEIRO PUBLICAÇÕES João Pessoa, PB
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COM QUEM DEVO ME CASAR? COM QUEM DEVO ME CASAR? Categoria: Namoro / Casamento / Vida cristã Copyright @ Rosivaldo de Araújo, 2014 2ª edição: julho de 2014 Coordenação editorial e de produção: Cláudia Mércia Eller Miranda Revisão de linguagem: Judson Canto Capa e projeto gráfico: Neriel Lopez
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária Josélia Oliveira – CRB15/113 A663c Araújo, Rosivaldo de. Com quem devo me casar? Usando bem o direito de escolha / Rosivaldo de Araújo. – João Pessoa : Betel Brasileiro Publicações, 2014. 72p.
ISBN 978-85-61785-21-5
1. Casamento - Bíblia. 2. Namoro. 3. Vida Cristã. 3. Relacionamento afetivo. I. Título.
CDU 265.5
CDU Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa, 1997.
PUBLICADO NO BRASIL COM AUTORIZAÇÃO E COM TODOS OS DIREITOS RESERVADOS BETEL BRASILEIRO PUBLICAÇÕES Rua Raul de Souza Costa, 790, Alto do Mateus 58090-070 João Pessoa, PB Telefone: 83 3041-8134 www.betelpublicacoes.com.br
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SUMÁRIO
Prefácio Introdução
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As filhas de Zelofeade: com quem devem se casar? A importância da atração física Atração física não basta Quando Deus intervém Casamento por interesse ou conveniência? Laços de amor Existe apenas uma pessoa com quem posso me casar e ser feliz? Implicações de ter um cônjuge descrente Como escolher? O sonho de Izabela
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COM QUEM DEVO ME CASAR?
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DEDICATÓRIA À querida Miriam, companheira de longos anos de caminhada e de dedicação à construção do nosso lar, ao seu amor, paciência e perseverança. Ao casal vitorioso Carlos Eugênio e Eugênia, servos do Deus vivo, e a todos os casais que conseguiram vencer os preconceitos e convenções humanas e souberam construir um amor saudável e jovial na presença de Deus, pois o amor é forte como a morte, como diz o sábio Salomão. Que todas as páginas deste livro possam ajudar os nossos jovens a se nortear na escolha do cônjuge sob a orientação de Deus, e aos casais que já desfrutam essa bênção a fortalecer seus relacionamentos à luz dos ensinos bíblicos.
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PREFÁCIO
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osso contar com Deus em meu casamento? Essa pergunta cresce em importância no contexto em que vivemos. Nossa época é chamada pós-moderna. Uma de suas características é a inadmissibilidade do absoluto. Isso quer dizer que ninguém tem a última palavra sobre coisa alguma, ninguém manda, ninguém e nada é absolutamente certo e tudo é questionável. Assim, não se reconhece nenhum valor moral ou espiritual que seja lei para o ser humano. Diz-se que Deus não existe e, se existe, não é Senhor sobre ninguém e, portanto, não tem de ser obedecido. É o caos! Caos da fé, caos moral, caos da família, caos da sociedade humana. Por razões como essas, o tão sonhado lar, que deveria ser lugar de amor verdadeiro, de paz duradoura e de segurança emocional e espiritual, tornou-se, na maioria dos casos, um campo de batalha, uma casa de incompreendidos, uma morada de mudos. Em alguns momentos, guerra; em outros, gritaria; em outros ainda, silêncio sepulcral. Todos somos influenciados por essa situação que, em alguns, gera irresponsabilidade, em outros insegurança e em outros ainda medo quando se refere ao namoro ou ao casamento. Então nos perguntamos: “Diante do que vejo em minha casa, ou na casa de alguns irmãos em Cristo, vale a pena eu me casar?”; “Existe alguém que merece confiança?”; “É possível constituir uma família diferente, feliz, apesar de tudo que passei?”; “Vou conseguir amar?”; “A pessoa que estou escolhendo me amará de verdade?”; “Posso contar com Deus em meu casamento?”; “Ele tem realmente interesse em mudar nossa história?”; “A felicidade existe?”.
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Diante de uma situação tão difícil e de tantas perguntas, surge esta obra abençoadora, nascida do coração paterno e cheio de amor sincero de um homem chamado Rosivaldo de Araújo. Aqui, por meio de muitas lições tiradas da vida de várias personagens bíblicas e de outros seguidores de Jesus Cristo, procura-se afastar a mente do medo e do vazio irresponsável de nossos dias e conduzi-la ao Eterno, àquele que disse: “Não é bom que o homem esteja só”. Leva o leitor a pensar que, diferentemente do que diz nossa geração, existem princípios e leis preestabelecidos pelo Onisciente, e quem os seguir terá os fundamentos necessários para a edificação de uma família feliz. Quem os ignorar, porém, com certeza estará construindo sobre a areia, como se vê na maioria das famílias desta geração. Esta obra vem como resposta à que talvez seja a mais antiga e repetida pergunta existente entre solteiros: “Com quem vou me casar?”. Com simplicidade e clareza, aqui é mostrado o lugar que Deus ocupa na escolha do cônjuge e a importância da atração física para um casamento equilibrado. E, para acalmar muitos corações, Rosivaldo de Araújo trabalha com o conceito de que não existe apenas uma pessoa com a qual alguém possa se casar e ser feliz. Entre esses e outros assuntos, deparamos com poesias, romance, conflitos de fé e religião, mas também com esclarecimento e encorajamento quanto aos vários tipos de amor. Leia esta obra imaginando que você está sentado comodamente numa agradável sala de estar batendo um papo muito gostoso com um paizão que deseja apenas a sua felicidade e a bênção de Deus em seu casamento. É assim que me comporto, há trinta anos, quando recebo o pastor Rosivaldo em minha casa para uma conversinha (que geralmente vai longe!). Ah, outra coisa: leia consciente de que a felicidade não vem de graça. Ela não é obra do destino. A felicidade é o resultado de ações acertadas, a consequência de cada decisão que tomamos. A Palavra de Deus nos ensina: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Portanto, para ser feliz, semeie boa semente. Estou seguro de que este livro contribuirá para mudar a vida de muitos dos que não aceitam viver dentro dos moldes desta geração corrompida e perversa. Boa leitura! Pastor Jonas Neves de Souza Igreja Batista do Povo — São Paulo
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INTRODUÇÃO
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desejo de conhecer previamente o cônjuge é compreensível pelo fascínio que o futuro exerce sobre a mente humana, a ponto de levar muitos à cartomancia, aos horóscopos e a todo tipo de prognosticadores, chegando tal tendência a influenciar até os arraiais evangélicos, de forma a gerar algumas “profecias casamenteiras”. Decepção, tristeza e perturbação tem causado tal prática à vida de muitos jovens. Com quem devo me casar? Essa pergunta muitos gostariam de fazer a Deus, caso pudessem obter a resposta em voz audível, como Moisés, que falava com Deus face a face e recebia a resposta em viva voz. Será que Deus interfere na escolha do nosso parceiro ou parceira? Será que ele nos orienta nessa escolha? Como será que ele nos responde? Ou será que, nesse assunto, ele se omite completamente e não responde nada? Devo me casar com uma pessoa não evangélica? E com uma pessoa que é crente, mas sem maturidade na fé? Devo conservar o casamento com um parceiro descrente realizado antes da conversão? Cremos que a fórmula mais eficiente e prática de obter tais respostas e tantas outras de natureza diversa é encarar a Deus como a um pai, que, no dizer de Davi, “se compadece de nós” como um pai de seu filho. Davi fez essa descoberta em seu relacionamento diário
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com Deus. Desse modo, podemos formular as seguintes perguntas: “Qual o pai sensato que, nas circunstâncias atuais, não escolheria um marido para sua filha ou uma esposa para seu filho?”; “Nesse caso, como se daria essa escolha?”; “Quais as exigências e conselhos que receberíamos?”. Assim, Deus agirá para conosco. Na resposta de Moisés aos líderes da tribo de Manassés, acerca do casamento das filhas de Zelofeade e com base em outros textos bíblicos, podemos encontrar esclarecimentos para as questões que esse assunto suscita em muitas de nossas situações atuais. Ouçamos a voz de Deus!