Grupo de alunos 8º Ano do AESM

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE SALVATERRA DE MAGOS

Os sonhadores Grupo I Capítulos 1 a 4 Trabalho realizado por:    

Carolina Pinto nº2 Beatriz Canteiro nº6 Beatriz Lourenço nº7 Bernardo Bento nº 8

Turma 8º F


Localização da ação no espaço e a sua descrição  A localização da ação no espaço:

Hermenegildo Sousa (Gilinho) vivia numa pequena aldeia chamada Plameiro, com a sua mãe Emília, a sua avó Rosa e o seu avô Zeferino que tinha problemas psicológicos.  A descrição da ação: O avô Zeferino tinha um quarto parecido com uma prisão porque, devido a uma tentativa de suicídio, a avó Rosa mandou colocar uma grade de ferro. Apesar da sua doença, quando estava lúcido, contava histórias como ninguém, nos passeios que dava com o seu neto.


Relação do avô Zeferino com os restantes membros da família  O avô Zeferino, muito por causa dos problemas psicológicos,

arranjava conflitos com a família, mas quando estava lúcido ia passear com o Gilinho pelos campos onde a sua mãe e a sua avó trabalhavam.

 Gilinho gostava de o acompanhar nos passeios, de ouvir as

suas histórias, como a dos eremitas, homens que para obterem o seu próprio alimento matavam animais com as suas próprias mãos.


Motivo por que Gilinho se tornou aprendiz de sapateiro 

A avó Rosa como não concordava que Gilinho trabalhasse no campo, foi à casa de Guilhermino Bicho, um excelente sapateiro, e pediu-lhe que aceitasse o neto como seu aprendiz, porque ele precisava de aprender um ofício que não fosse muito cansativo.

 Sentimentos expressos e relação com o mestre:

Gilinho ainda não sabia se gostaria de ser sapateiro, contudo ele tinha uma grande admiração pelo mestre. Guilhermino era muito exigente no seu trabalho, não tinha jeito nem paciência para ensinar os rapazes e com frequência agredia-os. Contudo, Gilinho acabou por se habituar.


Motivo por que Gilinho se tornou aprendiz de sapateiro  Sentimentos expressos por Guilhermino

Bicho:

Apesar dos erros que Gilinho cometia ao exercer o seu trabalho, Guilhermino atĂŠ gostava dele.


Os livros como forma de ligação ao mundo  Guilhermino tinha uma grande paixão pelos livros e

transmitiu-a ao Gilinho, ensinando-lhe que os livros dão-nos a conhecer o Mundo e os Homens. Através da leitura de um livro, podemos viajar até um local, mentalmente, mesmo que nunca o tenhamos visitado. Os livros fazem-nos sonhar.


Histórias de Família - avó Zeferino  O avô Zeferino, durante a noite, falava sozinho

numa linguagem estranha, cantava e imitava os sons dos animais.  Desfazia as mantas da cama, com os fios fazia novelos e guardava-os no penico, debaixo da cama.  Numa madrugada partiu o vidro e atirou-se da janela do quarto.  Um dia fugiu de casa e foi encontrado morto, três meses mais tarde, na serra do Marão.


Informações sobre António Aleixo  António Aleixo nasceu, em 1899, em Vila Real de Santo António.

Apesar de ser uma pessoa simples, humilde, pobre e semi analfabeto, possui uma personalidade rica, tem o gosto pela palavra e a sabedoria da vida. É considerado um dos maiores poetas populares, recordado pela ironia e crítica social, sempre presente nos seus versos. A sua obra aborda o percurso da sua vida, as várias profissões que desempenhou, e o seu conhecimento da sociedade da época. “Este Livro que Vos Deixo”, é um dos livros mais conhecidos.

 Faleceu com 50 anos, em 1949, em Loulé, vítima de tuberculose.

Sabe-se que vários dos seus cadernos foram cremados, nessa altura, para não difundir o vírus infecioso da doença que o vitimou, uma grande perda para a literatura portuguesa.


Algumas das suas quadras Fui polícia, fui soldado, Estive fora da nação, Vendo jogo, guardei gado, Só me falta ser ladrão.  Uma das suas quadras mais populares, quase uma autobiografia, conta-nos sobre as várias tarefas que desempenhou. “Não sou esperto nem sou bruto, Nem bem nem mal educado. Sou simplesmente o produto Do meio onde fui criado.”  Segundo o autor a sua educação é fruto da cultura do seu país, das regras e normas da sociedade onde foi criado.


Vós que lá do vosso império Prometeis um mundo novo Calai-vos, que pode o povo Qu'rer um mundo novo a sério.  Critica os responsáveis do país porque fazem promessas ao povo

e não as cumprem.

Vemos gente bem vestida, No aspeto desassombrada, São tudo ilusões da vida, Tudo é miséria dourada. 

Esta quadra critica aqueles que vivem acima das suas possibilidades e querem parecer o que não são.


Histórias interessantes da família História de Beatriz Canteiro: Eu e a minha avó certo dia fomos às compras. Passado algum tempo, na hora do lanche, fui à cozinha e o meu avô estava a comer um saco de bolachas. Só mais tarde é que percebeu que aquele saco eram biscoitos para cães. O meu avô é muito guloso! História Beatriz Lourenço: O meu irmão foi uma criança muito destemida e irrequieta. Ainda não tinha dois anos fugiu do infantário. Quando a minha mãe chegou ao infantário, ficou muito preocupada. Estavam todos no exterior à sua procura, quando chegou um carro da polícia com ele sentado no banco da frente, ao colo do polícia, muito risonho.


História do Bernardo Bento: Eu e a minha família fomos convidados para um casamento e a minha mãe estava convencida de que era num domingo. Nesse dia comparecemos na igreja, só que esta estava fechada. Contactámos com os noivos e ficamos a saber que o casamento tinha sido no sábado. Então no fim acabámos por ir ao hotel onde estavam os noivos, entregar o presente de casamento.


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