Semana da Leitura - março 2013
Trabalho realizado pelos alunos das turmas do 5º ano – Ano letivo 2012/2013
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ESTÓRIA
“QUEM CONTA UM CONTO, ACRESCENTA-LHE UM PONTO”
Texto inicial:
“ O rapazinho da casa branca adorava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro da maresia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imensa pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo sem se afogar. E tinha inveja das algas que baloiçavam ao sabor das correntes com um ar tão leve e feliz” in A Menina do Mar, Sophia de Mello Breyner Andresen
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Certo dia, o menino foi num barco com o seu pai à pesca e ficou maravilhado com todos os peixes que conseguiram pescar. Entretanto começou a escurecer e o menino aproveitou para contar o seu desejo de ser como os peixes e ir até ao fundo do mar. De repente, começou uma grande tempestade que desviou a sua rota para uma ilha deserta. Era uma ilha cheia de palmeiras, espécies raras, algas, conchas, corais e sereias que cantavam doces melodias. O menino ficou com curiosidade, alegria, entusiasmo e começou com o pai a explorar a ilha. Construíram um abrigo e procuraram alimento (5ºA). Enquanto estavam à procura de alimento repararam que havia um baú entre duas palmeiras. Era um objeto antigo, grande e pesado que estava numa enorme poça de lama. Arrastaram o baú até ao abrigo e estiveram algum tempo a tentar abri-lo. Até que… no dia seguinte o baú estava aberto! Lá dentro viram muitos livros que contavam a história da ilha. (5ºE) O mais interessante de tudo isto, era que os livros se abriam sozinhos e paravam nas páginas que pareciam querer ser lidas de propósito! Numa dessas páginas constava uma informação muito importante e interessante: explicava a forma como um humano podia ir ao fundo do mar, sem se afogar e aí permanecer durante muito tempo, podendo respirar livremente. “Que brilhante ideia!” – pensou de imediato o menino. No entanto, ficou preocupado com a ideia, pois não conseguia compreender a razão pela qual aquele livro lhe indicava, com tantos pormenores, a forma de se transformar num menino do mar! E mais ainda, não entendia muito bem como é que ele se abria sozinho! Parecia magia … e se fosse algo perigoso?! Talvez fosse melhor ouvir a opinião do pai. E assim fez! … (5ºF) O pai ao ouvir o que o filho lhe contou, foi verificar se era mesmo verdade. Quando lá chegou viu a magia que os livros continham e ficou espantado. Verificou as páginas que tinham a informação e ele e o filho decidiram ir experimentar. No dia seguinte, eles decidiram ir aos poucos experimentar o tempo que aguentavam debaixo de água, e para grande surpresa de ambos estiveram bastante tempo debaixo de água onde admiraram aquele mundo maravilhoso, cheio de peixes de várias cores, feitios e espécies, plantas marinhas de diversas cores, e viram também um barco afundado e do qual saia um raio de luz. Pai e filho olharam um para o outro, pois, ficaram fascinados com o que estavam a ver e resolveram ir até lá. Quando lá chegaram, repararam que o raio de luz saía de baixo de uma porta de madeira antiga, ao lado da porta havia uma mesa em ouro onde estava
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gravado a seguinte mensagem: «Para esta porta abrir a chave têm de encontrar, no barco está escondida e daqui não sairá». (5ºB) Ao depararem com aquilo, fizeram sinal e vieram até à superfície para respirarem e para decidir o que haviam de fazer. Como já era tarde, o pai disse ao filho que era melhor irem dormir, para descansarem e recuperarem forças para na manhã seguinte irem procurar melhor. Na manhã seguinte, foram até à praia e mergulharam, o mar estava límpido, brilhante e cristalino. A certa altura encontraram uma tartaruga que os guiou até ao barco. Quando chegaram ao barco a tartaruga continuou a guiá-los até uma passagem secreta. (5ºC) A certa altura a tartaruga deu um grito assustador: - Ai! Ai! Ai! Fujam. – E dizendo isto fugiu, subindo à superfície, deixando pai e filho sozinhos, sem perceberem o que se passava, pois iam muito atrás dela e não a conseguiram ouvir muito bem. Espantados por assistirem à fuga repentina da tartaruga, olharam um para o outro e, mesmo assim, decidiram continuar em busca da chave para abrir a porta do navio naufragado. No entanto, visualizaram ao longe um vulto enorme e, com muito medo, agarraram-se um ao outro. O que viram de seguida ainda os deixou mais assustados, pois à sua frente, apresentando uma bocarra enorme, encontrava-se um Senhor Tubarão. Sem saberem o que fazer continuavam muito agarradinhos um ao outro e, para seu espanto, o tubarão olhou-os, bem no fundo dos olhos, e dando meia volta, foi-se embora. Aquele tinha sido um susto valente, mas conseguiram continuar a sua viagem pelo mar fora, até encontrarem um grupo de algas que dançavam, alegremente, à volta de um objeto brilhante que flutuava no meio delas. - Uau! Olha pai, aquela deve ser a tal chave para abrir a porta do navio que encontrámos – disse o menino, com um ar espantado. O pai concordou e, nadando até junto das algas, tentou apanhar a chave, mas esta, à medida que ele a ia agarrando, ia se afastando, fazendo com que os dois a fossem seguindo. Compreenderam, então, que deveria ser, também, uma chave mágica que aos poucos os foi conduzindo até ao navio. Quando lá chegou, poisou em cima da mesa e disse: Trabalho realizado pelos alunos das turmas do 5º ano – Ano letivo 2012/2013
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- Aqui estou, aqui regressei. Fui apenas brincar um pouco e conhecer os habitantes do mar. A vós encontrei e sei o que pretendem. A porta abrirei, por tanta coragem que tiveram: o mar enfrentaram, um tubarão também … por isso, entrem e descubram alguém que vos quer muito bem. – Assim falou a chave e ao mesmo tempo, a porta abriuse. - Que lindo! – exclamaram o filho e o pai, ao mesmo tempo. De facto, o que viram era espetacular! Uma sala enorme, muito bonita, cheia de sereias que rodeavam uma menina muito bonita e pequenina, que cantava uma linda canção: “ Sou a Menina do Mar! E gosto muito de aqui estar Parabéns aos 5º anos Por esta história de encantar!” (5ºD)
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