Depois de leres o conto O Amigo Voador de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada , dá continuidade ao mesmo , dando asas à tua imaginação , ilustrando-o a teu gosto.
Depois da festa, dos brindes, dos doces … Nônô e António foram para uma sala pequena e começaram a chorar, disseram um para o outro: - Vou ter muitas saudades do nosso amigo voador – disse a Nônô com lágrimas no canto do olho. O António disse: - Eu também vou ter muitas saudades do Cuíco mas, não é preciso chorar porque depois ele vem visitar-nos – disse o António. Nônô e António pararam de chorar. Foram para ao pé dos adultos e os pais de cada um disse –lhes: “Temos de ir embora” , eles chegaram-se para ao pé de cada um e abraçaram-se . Os dois foram para os carros de cada um. Durante a viagem descansaram um bocado seguiram as suas vidas. O Cuíco esvoaçou pela casa da D. Joaquina e da casinha onde ele dormia. Depois foi morar para ao pé dos seus amigos, que foram todos para França. Quando ele era maior, sentiu falta dos seus melhores amigos da Leonor e do António. Por isso, decidiu que não conseguia estar muito tempo sem os ver. Decidiu ir visitá-los e fazer uma surpresa. Quando ele que os encontrou, viu que eles viviam juntos e eram namorados. Como reparou nisso queria morar com eles . Eles aceitaram mas como ele era um falcão selvagem o Cuíco tinha que viver numa copa de uma árvore e assim foi, ficou a viver ali! Assim ninguém ficou triste porque estavam todos unidos como uma família feliz. Ana Rita Ramalho
Um dia Nônô e António voltaram a ver o amigo voador Cuíco. O Cuíco perguntou-lhes se queriam ir ao mundo dele que lá todas as pessoas eram voadores e também perguntou-lhes se queriam ser voadores. Nônô e António responderam logo que sim. O Cuíco primeiro foi para o jardim maravilhoso, a floresta assustadora, o deserto a ferver, as montanhas muito mais altas e por fim chegaram ao mundo voador. Quando eles entraram no mundo voador, Nônô e António nem se quer tinham palavras para dizer. O António e a Nônô apresentaram-se as pessoas que lá viviam. Depois de se apresentarem, o Cuíco levou a Nônô e o António para os jardins para o repuxo para as casas e por fim o Cuíco levou-os para debaixo de terra onde há um túnel. O António perguntou: -Aonde é que estamos? Cuíco respondeu: - Nós agora estamos num túnel que tem uma árvore que te pode transformar numa pessoa voadora. -Vocês querem ser voadores? -Sim nós queremos ser voadores. -Mas nós, se não gostamos de ser voadores, o que é que fazemos? -perguntou a Nônô -Se não gostarem de ser voadores só é preciso tirar uma flor da árvore. -Assim já estou mais descansada! - disse a Nônô. - Estão preparados para serem voadores? Perguntou o Cuíco. -Sim, estamos preparados. Depois, quando Nônô e António acordaram, no segundo dia, eles iam à procura do Cuíco. Andaram, andaram tanto que até voaram. Quando eles encontram o Cuíco, ele perguntou-lhes : - Nônô e António gostam de ser voadores? Nônô e António responderam: -Sim nós gostamos de ser voadores, quando nós voamos temos um bocadinho de medo! Não faz mal. Não é preciso ter medo. É muito divertido. - Ai é ! - disse a Nônô.
No outro dia, Nônô já não lhe apetecia ser voadora e tinha saudades de casa e o António também. Por isso o Cuíco levou-os para a árvore mágica e transformou-os como eram. Mas no meio de caminho eles perderam-se. - A Nônô disse: - António a onde estamos? O António respondeu: - Não sei. Depois o Cuíco é que se lembrou que eles não sabiam o caminho e foi à procura deles. Finalmente, quando os encontrou disse: António e Nônô eu levo-vos para casa. -Está bem, obrigado. –disseram os dois. - Adeus Cuíco.
Inês wong Jing
Quando o Cuíco partiu todos ficaram felizes. Cuíco voou para bem longe da quinta das gatinheiras e encontrou uma companhia. O sonho de Nônô que era ser falcoeira tornou-se e realidade, Nônô foi a primeira falcoeira. Cuíco e a sua companheira que se chama Cuíca fizeram um ninho. A Cuíca pôs ovos e chocou-os. Nônô, quando tinha começado a treinar os falcões, ficou muito feliz. O António também ficou muito feliz pela Nônô. Quando os pais de António foram à casa da D. Joaquina, ela não estava lá. A D. Joaquina tinha ido com a Nônô e o António para a Falcoaria Real treinar os falcões. Passado algum tempo os falcõezinhos nasceram e o Cuíco e a Cuíca ficaram muito felizes. No dia seguinte, a Nônô estava de férias e quando a Nônô foi à cozinha, a D. Joaquina já tinha preparado o pequeno-almoço. A Nônô foi acordar o António: - António! António! António! Está um dia lindo e o pequeno-almoço está na mesa! António acordou, foi tomar banho e foi vestir-se, foi tomar o pequeno-almoço e depois Nônô e António foram partir em busca do Cuíco. Eles descobriram que o Cuíco tinha uma companheira e observaram-no. Quando o Cuíco veio, os amigos apareceram e nesse momento repararam nos falcões bebés que estavam dentro do ninho. Depois de verem aquilo a Nônô chamou baixinho o António: - António achas que o Cuíco já é pai? - Não sei, eu acho que sim. - E quem será a mãe, será aquela passarinha jeitosa. - Talvez seja ela. Depois Nônô e António voltaram para ao pé do Cuíco. E logo perceberam que o Cuíco era pai, a mãe e os bebés eram os filhos. Os falcõezinhos eram dez chamavam-se Tito, outro Tobi, Mademoiselle , Roivem, Rigby, Letízia Real , Robim, Starfaia , Jake e Margueret. Depois, quando Nônô e António chegaram a casa , eles contaram tudo. No dia seguinte eles todos partiram em busca do Cuíco e quando eles chegaram ao pé daquela família, ficaram espantados. - Mas o Cuíco já é pai?
- Vê-se que sim. Passado algum tempo eles já se tinham apresentado. E eles trouxeram aquela família para casa para os treinar. No outro dia Nônô foi trabalhar, e o Cuíco também quis ir mais a Cuíco e os seus filhotes , para os treinar. Nônô perguntou ao António: - Queres vir comigo? - Não, depois de almoço eu já lá vou ter. - Então está bem, eu vou levá-los. - Quando a Nônô começou a treinar os falcõezinhos, eles começaram a crescer. E depois quando já estavam em casa eles já estavam muito crescidos. E na hora da partida todos exclamavam: - Adeus filhotes… Marta Oliveira
Marta Sofia O Cuíco, passada uma semana, encontrou a Nônô e António, depois de uma bela aventura a voar pela quinta das gatinheiras. A Nônô e António assim que o viram ficaram aos saltos de alegria a gritar. - Cuíco, Cuíco, tínhamos tantas saudades de ti! - Chamaram pela Senhora Joaquina. - Olhe quem nós encontrámos – disse a Nônô. - Sim. - Cuíco vieste visitar-nos? - Sim. - Que aventuras tu já fizeste? - Eu já voei pelas montanhas, fui caçar comida e já encontrei uma Cuíca. - Olha Nônô podíamos visitar outra vez a Falcoaria Real. Agora que somos maiores podíamos perceber melhor as coisas e conhecer mais coisas sobre falcões. - Está bem, disse o António. Nôno, depois daquela bela visita à Falcoaria Real, disse logo: - Quando eu for grande vou ser falcoeira nesta Falcoaria. - O que é que se passa Cuíco? - Aleijei a pata. - Temos de o levar ao veterinário. Quando ele ficou bem foi ao seu antigo quarto e debaixo da porta havia uma carta da Cuíca que ele tinha encontrado em Madri. Continuaram a vir cartas e cartas até que o Cuíco despediu-se da Nônô e do António e partiu para Madrid. Encontrou a Cuíca e ficou a viver com ela mas nunca esqueceu de ir visitar Nônô e António. Marta Sofia
Quando o Cuíco partiu e foi para uma árvore perto da quinta das Gatinheiras mas estava lá outro falcão. E o Cuíco disse: - Podes partilhar a árvore comigo? - Talvez. Não fazes barulho?- disse o outro falcão. -Não disse o Cuíco. - Então sim. Quando o Cuíco estava a faze o seu ninho, decidiu parar e ir apanhar minhocas . Começou a ficar tarde e o Cuíco voltou para acabar o seu ninho. Oh! Alguém desmanchou o meu ninho. - disse o Cuíco. O outro falcão chegou e o Cuíco perguntou-lhe: - Sabes quem desmanchou o meu ninho? - Não! - disse o outro falcão. - Mas quem terá sido?- disse o Cuíco. O outro falcão sussurrou: - Ele nunca mais vai descobrir que fui eu. No dia seguinte o Cuíco já tinha o ninho feito, desceu da árvore e foi caçar minhocas. Quando voltou viu o outro falcão a destruir o ninho do Cuíco. - Eh, para de distribuir o meu ninho disse o Cuíco. Desculpa, é que perdi uma coisa antes de fazeres o teu ninho. –disse o outro falcão. Depois, os dois fizeram as pazes e viveram felizes na sua árvore.
Miguel Ribeiro