Sugestão de leitura Psicologia 11.2020
PSI/COGN SCH*ART
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Schneider, S. (2019). Artificial you: AI and the future of your mind. Princeton University Press.
Sugestão de leitura
Psicologia
Schneider, S. (2019). Artificial you: AI and the future of your mind. Princeton University Press. PSI/COGN SCN*ART
11.2020
É possível a consciência artificial? Podemos tornar-nos numa Inteligência Artificial? Nós ainda seríamos nós? Schneider argumenta enérgica e convincentemente que o futuro da humanidade pode depender das respostas a estas perguntas filosóficas. Artificial You está cheio de ferramentas úteis para pensar sobre a mente e o seu futuro.” Martin Rees
A inteligência artificial é a ciência que procura estudar e compreender o fenómeno da inteligência e, ao mesmo tempo, um ramo da engenharia, na medida em que procura construir instrumentos para apoiar a inteligência humana. Juntas, a ciência e a engenharia pretendem permitir que máquinas realizem tarefas que, quando são realizadas por seres humanos, precisam do uso da inteligência. Na prática, a IA investe na procura do modo como os seres humanos pensam com o objetivo de elaborar teorias e modelos da Inteligência como programas de computador. Um sistema IA, além de ser capaz de armazenar e manipular dados, consegue também adquirir, representar e manipular conhecimento. Os seres humanos poderão não ser os seres mais inteligentes da Terra por muito mais tempo: os campeões mundiais de xadrez, Go e Jeopardy!, já são todos IAs. Dado o ritmo rápido de progresso em IA, muitos preveem que poderá avançar para uma inteligência equivalente à humana dentro das próximas décadas. A partir daí, poderá rapidamente ultrapassar a inteligência humana. O que significam estes desenvolvimentos para o futuro da mente? No livro Artificial You, Susan Schneider considera que é inevitável que a IA conduza a
inteligência para novas direções, mas realça que cabe a nós criar um caminho sensato a seguir. À medida que a tecnologia IA se está a virar para dentro, remoldando o cérebro, e para fora, potencialmente criando a mente-máquina, é essencial tomar cuidado. Enquanto criadores da mente, os homo sapiens estarão a brincar com ‘ferramentas’ que não compreendem como utilizar: o self, a mente, e a consciência. Schneider argumenta que um conhecimento insuficiente da natureza destas entidades poderá comprometer o uso das tecnologias de IA e de otimização do cérebro, provocando o declínio ou sofrimento de seres conscientes. Para florescer, temos de perceber as questões filosóficas subjacentes aos algoritmos. No cerne da exploração desta autora está um discussão sóbria sobre aquilo que a IA pode efetivamente alcançar: Será que os robôs conseguem mesmo ter consciência? Poderemos fundir-nos com a IA, como sugerem líderes como Elon Musk e Ray Kurzweil? Será a mente apenas um programa? Analisando estas questões complicadas, Schneider propõe formas de testar a consciência de máquinas, pergunta se a consciência será um subproduto inevitável da inteligência sofisticada, e considera os perigos gerais da criação da mentemáquina. Índice A sua visita ao Centro de Design da Mente A era da IA O problema da consciência IA Engenharia IA
Como apanhar um zombie IA: testando a consciência em máquinas Poderíamos fundir-nos com a IA? Realizar um scan da mente Um universo de singularidades A sua mente é um programa de software? O ‘além’ do cérebro
Trans-humanismo (texto traduzido e adaptado do prefácio, entre outros) Divisão de Documentação