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EDIÇÃO 23 SETEMBRO DE 2011 R$ 9,90
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fOTO: divulgação
setembro 2011
26
p.
Rock In RIO: confira a programação completa e as nossas dicas para aproveitar o que há de melhor em cada palco
fOTO: Chapman Baehler
36
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fOTO: divulgação
Evanescence: Amy Lee conta como juntou os cacos da banda para voltar com novo álbum
40
p.
o cantor português influenciado por Elvis e Pixies é atração do Rock in Rio
david fonseca:
Nº 1 das Paradas nacional
Pg
projetos voltados para a vanguarda paulista dos anos 80
BRASIL HOT 100 AIRPLAY
98
BRASIL HOT POP SONGS
BRUNO MARS/
MÚSICA
97
BRASIL HOT POPULAR SONGS
97
PAULA FERNANDES (PT. VICTOR E LEO)/
BELO HORIZONTE HOT SONGS
98
BRUNO MARS/
BRASÍLIA HOT SONGS
98
PAULA FERNANDES/
CAMPINAS HOT SONGS
98
exaltasamba/
82 Com novo álbum, Dream Theater deixa
CURITIBA HOT SONGS
98
FERNANDO E SOROCABA/
FORTALEZA HOT SONGS
FORRÓ DO MUÍDO/
para trás a saída de Mike Portnoy
98
GOIÂNIA HOT SONGS
98
GUSTTAVO LIMA/
PORTO ALEGRE HOT SONGS
98
LUAN SANTANA/
RECIFE HOT SONGS
98
BRUNO MARS/
RIBEIRÃO PRETO HOT SONGS
98
GUSTTAVO LIMA/
RIO DE JANEIRO HOT SONGS
98
SEU JORGE/
SALVADOR HOT SONGS
98
IVETE SANGALO (PART. SEU JORGE)/
SÃO PAULO HOT SONGS
98
BRUNO MARS/
vale do paraíba hot songs
98
PAULA FERNANDES (PT. VICTOR E LEO)/
internacional
PG
Artista/ Título
81 Natalia Kills: cantora e compositora inglesa lançada por Will.i.am
84 Porão do rock junta Helmet e Jon
Spencer a Raimundos e Wander Wildner em Brasília
INTRO
18 Exposição conta história de Miles Davis 23 Camarones orquestra guitarrística mostra força e originalidade em composições sem letras
E MAIS
35 ROAMING 68 LOOK DE ARTISTA 70 CLOSET 72 MÚSICA&MODA
74 OUR STUFF 78 popcorn 93 agenda 106 BACKSTAGE
8 billboard brasil Setembro 2011
Artista/ Título BRUNO MARS/
TALKING TO THE MOON TALKING TO THE MOON NÃO PRECISA
TALKING TO THE MOON PRA VOCê
não seria justo PEGA EU
se eu fosse só um garoto balada (tche tcherere) lembranças vão na mala TALKING TO THE MOON balada (tche tcherere) A DOIDA
PENSANDO EM NÓS DOIS TALKING TO THE MOON NÃO PRECISA
& KANYE WEST/ THE BILLBOARD 200 100 JAY-Z WATCH THE THRONE
PERRY/ THE BILLBOARD HOT 100 102 KATY LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F)
5/ HOT DIGITAL SONGS 104 MAROON MOVIES LIKE JAGGER SPEARS/ HOT DANCE CLUB SONGS 104 BRITNEY I WANNA GO
SOCIAL 50 104 JUSTIN BIEBER
INDEPENDENT ALBUMS 105
JASON ALDEAN / MY KINDA PARTY
FT. EVA SIMONS/ HEATSEEKERS SONGS 105 AFROJACK TAKE OVER CONTROL
BUBLÉ/ TRADITIONAL JAZZ ALBUMS 105 MICHAEL CRAZY LOVE
CONTEMPORARY JAZZ ALBUMS 105
GABRIEL BELLO/
GABRIEL BELLO KINGS MOUNTAIN
FOTO DE CAPA: Sarah
Lee/ Eyevine
foto: dayran dornelles/fotonauta
44 A hora da verdade para o Coldplay 54 Zélia duncan: três décadas de carreira e
58
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Entrevista do Mês: aos 70 anos, Erasmo Carlos diz que só tem medo da acomodação
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CARTA AO LEITOR Publisher Antonio Camarotti Diretor Geral Bruno Setubal Conselho Editorial Alexandre Ktenas, João Marcello Bôscoli, Mario Velloso e Pedro Só
cidade
Editorial Editora Executiva Gabriela Arbex Editor-Assistente Rodrigo Ortega Editora de moda & Variedades Ana Carolina Ralston Repórter Henrique Crespo
Aberta
Projeto Gráfico Marcos Kotlhar Arte Editor de Arte João Martin Jr. Designer Daniela Liquieri Tratamento de Imagem André Ricci Romano
Quando o Coldplay começar um dos shows mais aguardados do Rock in Rio, no dia 1º de outubro, não será o público que descobrirá mais sobre o próximo disco da banda. As novas músicas serão parte de um produto em construção, aberto como nunca à misteriosa química de erros e acertos no encontro com a plateia. É o Coldplay que deseja captar, de cima do palco, sinais dos caminhos de Mylo Xyloto, disco que pode selar seu destino como megabanda. Chris Martin e seu time falam com exclusividade sobre a empreitada nesta edição. Os narizes torcidos quando o Coldplay deixou de ser queridinho alternativo, rumo à popularidade, são os mesmos que questionam a abrangente escalação do Rock in Rio 2011, com seus 700 mil ingressos vendidos. Será que a monumental Cidade do Rock, 26 anos depois de se erguer pela primeira vez, ainda consegue abraçar o mundo da música em nova configuração? A Billboard Brasil fez uma imersão para ajudar a traçar os sentidos desta nova cidade. Terão os beats calientes de Rihanna e Katy Perry mais êxito que congêneres passados, marcando um tempo mais desencanado em ser pop? Será que aproveitaremos os palcos alternativos para nos abrir a novos encontros? O pop português de David Fonseca, perfilado nesta edição, é uma das pérolas a ser descoberta pelo Brasil. E para artistas consagrados, a hora é de se entregar à nostalgia ou de se reinventar? O que virá de Axl Rose – na era, quem diria, pós-Chinese Democracy – e do “novo Evanescence”, como define em entrevista Amy Lee? O show business do Brasil se divide em antes e depois do primeiro Rock in Rio. A conhecida lição é reforçada por um cara que a captou no palco, quando vaias e objetos começaram a voar em sua direção. “Ninguém sabia que existiam tribos – nem os produtores nem os artistas. Eu fui aprender ali na hora”, conta Erasmo Carlos ao editor Rodrigo Ortega, na Entrevista do Mês. O Tremendão aproveitou o baque para se posicionar com cada vez mais coragem e criatividade diante do novo. E hoje, o que poderemos conhecer sobre o presente e o futuro no Rock in Rio? Antes do primeiro acorde, com esta revista em suas mãos, você já pode mergulhar na pesquisa. Nesta edição temos também a honra de apresentar uma nova coluna, Diatônica, escrita por André Kassu, brilhante redator publicitário, gaitista e apaixonado pela boa música. Autor do texto “Você nunca vai fazer 28”, publicado na edição de agosto da Billboard, sobre a morte de Amy Winehouse, e integrante do timaço da Almap responsável pelas campanhas da Billboard Brasil (premiadas em Cannes com o Leão de Ouro em 2010 e 2011), ele estreia falando de um tema romântico e comovente para nós todos aqui: lojas de disco. Boa leitura!
10 billboard brasil Setembro 2011
os Editores
Tradução Luiz Marcondes Revisão Marisa Ribeiro Colaboradores Adriano Vizoni, Luciano Oliveira e Maíra Coelho (fotos); André Kassu, Braulio Lorentz, Daniel Tambarotti, Marco Antônio Barbosa, Marcos Bragatto, Roberto Sadovski (textos)
Billboard Brasil É Uma Publicação da BPP Promoções e Publicações Ltda. Rua Tapinás, 118, Itaim Bibi, São Paulo - SP - Cep 04531-050 redacao@billboard.br.com Departamento Comercial gerente comercial Daniela Sosigan ds@billboard.br.com São Paulo - Tel. (11) 3078-7711 comercial@billboard.br.com anuncie@billboard.br.com Operações Comerciais Lucimar Marostica opec@billboard.br.com Assinaturas www.billboard.br.com/assine assinaturas@billboard.br.com Impressão IBEP Gráfica Distribuição Dinap
Publisher Lisa Ryan Howard Vice-Presidente de Licenciamento Andrew Min Diretor Editorial Bill Werde Editor Danyel Smith Diretor De Arte Andrew Horton Diretor De Rankings Silvio Pietroluongo Diretor de Marketing Lila Gerson
Presidente James A. Finkelstein Diretor Executivo Richard D. Beckman Vice-Presidente Financeira Debi Chirichella Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios Howard Appelbaum Vice-Presidente de Tecnologia Gautam Guliani Vice-Presidente de Criação Dana Miller Vice-Presidente de Negócios Online Joshua Engroff Vice-Presidente de Marketing Doug Bachelis Vice-Presidente de Circulação Madeline Krakowsky Vice-Presidente de Recursos Humanos Rob Schoorl Diretora de Produção Meghan Milkowski Diretora de Comunicação Elissa Lumley Todos os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial de textos ou imagens sem prévia autorização dos editores.
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edição 22
buzz
veja o que nossos leitores acharam da última edição
tuitadas que repercutiram no mundo da música:
Parabéns pela matéria sobre Amy Winehouse. Muito completa, com informações importantes sobre sua vida profissional e pessoal, sem ser sensacionalista. João Carlos de Souza, de Blumenau, SC
Termômetro As notícias mais acessadas no último mês no billboard.br.com
Gostei muito da matéria sobre o Maná. Já tinha ouvido falar deles, mas não sabia que faziam tanto sucesso na América Latina. Maria Clara Pereira, do Rio de Janeiro, RJ TWITTER
Mais uma excelente matéria de capa. Sem mais palavras pra vocês, simplesmente P-A-R-A-B-É-N-S!
Jairo Knowles, Foo Fighters peladões Dave Grohl e amigos aparecem tomando banho juntos no vídeo de divulgação da nova turnê. banidas nA china Canções de Lady Gaga e Katy Perry foram consideradas “vulgares” pelo Ministério da Cultura chinês. A nova do Noel “If I Had A Gun” foi mais uma faixa divulgada do primeiro disco solo do ex-Oasis, que sai dia 8 de novembro. Indicados ao VMB Criolo, Emicida, NX Zero e os Marcelos Camelo e Jeneci disputam Artista do Ano em outubro. Os vencedores do VMA Katy Perry faturou o clipe do ano, Adele ficou com quase todos os prêmios técnicos.
@ojairoknowles, de São Paulo, SP A foto da Amy Winehouse na capa da última edição da
A AMY WINEHOUSE
TUÍTE DA REDAÇÃO
O que você achou dos indicados ao VMB 2011?
A @BillboardBrasil perguntou:
@Rohleitao
Qual foi, para você, o melhor show do VMA?
Achei ótimas. VMB virando um awards de respeito.
33,5%
Beyoncé
28%
Lady Gaga
24%
Adele
6,5%
Bruno Mars
2,5%
Lil Wayne
2,5%
Chris Brown
1,5 %
Pitbull
1,5 %
Jay-Z & Kanye West
cante para a billboard
DESPEDIDAS
Amy Winehouse teve uma morte trágica, aos fatídicos 27 anos. Uma morte iminente, mas não desejada O texto “Você Nunca Vai Fazer (principalmente para os 28” é muito bom... Aliás a apreciadores de boa música). revista toda está ótima! Ela esteve envolvida com Felipe Gonçalves, drogas, se destruiu, era uma @felipegoncalvs, diva incompreendida e uma de São Paulo, SP artista brilhante. Sua música nos emocionou, sua voz Eu já amava a Joss Stone, era um dom divino. Agora mas depois da matéria da estamos órfãos de Amy, Billboard Brasil ela virou porém nem a morte pode minha musa preferida. apagar o seu legado. Sua voz Silver McQueen, não será calada. Bruno Marçal, @ __silver, de São Paulo, SP de São Paulo, SP A Billboard Brasil quebrou Toda vez que um ídolo morre, tudo na edição de agosto bate aquela tristeza... No caso com a matéria “Bye Bye de Amy não foi diferente... Sonzinho”. Muito bom saber Eu não era fã, mas fiquei que o áudio de qualidade chocado. Se foi tão jovem mas está voltando! SyNC Produções, deixou um legado tão grande. Fernando dos Santos, @Syncproducoes, de São Paulo, SP de São Paulo, SP
Entre em contato conosco pelos canais ao lado. As mensagens selecionadas serão publicadas nesta seção. Nos reservamos o direito de resumir, corrigir e adaptar os textos enviados, sem que isso altere o conteúdo das mensagens. 14 billboard brasil Setembro 2011
Billboard Brasil é a imagem mais bonita dela que eu já vi. Hiago Noronha, @ r_hiago_r, do Rio de Janeiro, RJ
@Hilreli
De um modo geral, toscamente toscos!! Por isso que as edições vão de mal a pior. @leuMeira
Um vexame! @brunosavinon
Não conheço nenhum. DESAFINAMOS As fotos da banda República publicadas na última edição foram produzidas pelo fotógrafo Ricardo Calabro.
Site www.billboard.br.com Facebook www.facebook.com/billboardbrasil Twitter @BillboardBrasil E-mail redacao@billboard.br.com
@nando_reis
“Caiu de podre após 42 anos a tirania que desgraçou a Líbia. Isso é um alento para a nossa histórica cultura de corrupção – nada é eterno.” – NANDO REIS @zdoficial
“Lagy Gaga estava hilária e corajosa, Adele classuda e Beyoncé não deixou pedra sobre pedra! Cantou muito. No mais, fui ler e assistir a filmes!” – ZÉLIA DUNCAN, sobre o VMA 2011 @fafadbelem
“Eu aguento tudo, menos notas fora... Acho que é ‘moderno’ cantar mal...” – FAFÁ DE BELÉM @markhoppus
“Voando para Londres por 20 horas. Será que eu passo mais rápido pela imigração do Reino Unido se eu usar um chapéu e um cachimbo como Sherlock Holmes?” – MARK HOPPUS, Blink-182 @lucasfresno
“Eu só meço o tamanho dos meus sonhos depois que eu consigo realizá-los. Vâmo que vâmo, que o show não pode parar.” – Lucas, do Fresno @MrsLRCooper
“Uau, as pessoas estão sendo boas comigo porque estou grávida. Portas se abrem, as pessoas são prestativas, é como um mundo totalmente novo.” – LILY ALLEN
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feedback
educação • digital • autorretrato • insight • cifras • hot spot • trilha pessoal • antes e depois • aposta • fitness
18 miles davis
Exposição conta, no Brasil, a história de um gênio da música no século 20
p.
20 autorretrato
Zé Geraldo confessa arrependimentos e conta do que tem orgulho
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22
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TRILHA PESSOAL
Eduardo Moscovis relembra canções que marcaram sua carreira
23 APOSTA
Camarones Orquestra Guitarrística de Natal: força e originalidade
FOTO: Rob Verhorst/Getty Images
INTRO
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Fã-clube da luta
Morrissey não poupa ninguém: de consumidores do McDonalds aos próprios fãs. O dono do maior site sobre o cantor explica por que foi banido dos seus shows
Fãs costumam usar camisetas para declarar amor aos ídolos, mas Morrissey resolveu inverter a regra. “Foda-se o Morrissey-solo.com”. Com tal frase estampada na camiseta, subiu ao palco na Inglaterra, no fim de junho. Dias depois, em Copenhague, David Tseng, criador do Morrissey-solo, maior site de fãs do ex-Smiths, foi expulso de um show, a pedido do próprio cantor: não seria mais bem-vindo às suas apresentações. O programador americano de 41 anos, fã profissional de Morrissey desde os 16, sabia que o incomodava, mas não tanto. “Toco o site como um fórum aberto, há opiniões negativas e positivas no ar. Nos últimos anos, Morrissey indicou que não gosta do site, o descreveu como ‘venenoso’ e ‘baixo’. Algo deve tê-lo irritado mais, neste ano ele ficou mais hostil”, explicou à Billboard Brasil.
“Minha opinião é que ele sente que não tem controle nenhum sobre o site, então sua única escolha é exercer algum poder onde tem controle, seus shows”, teoriza David, que diz ter testemunhado 300 apresentações até hoje. “Ao longo dos anos ele mudou, parece mais uma figura autoritária do que alguém que está do lado do fã comum. Ele é uma lenda e um ícone, talvez sinta que mereça mais respeito do que recebe de gravadoras e de alguns fãs. Acho que não se adaptou às mudanças que a internet trouxe às gravadoras e à imprensa.” Não é a falta de papas na língua de Morrissey que incomoda David, mas a postura oposta que ele exige dos outros. “Ele continua falando o que lhe vem na telha e as pessoas continuam interessadas. Ele é fiel aos seus princípios – por exemplo, continua denunciando a crueldade contra os animais [disse recentemente que os
por Rodrigo
Ortega
atentados que mataram 76 pessoas na Noruega ‘não são nada comparados ao que acontece no McDonalds todo dia’]. E não voltou com os Smiths, mesmo com tanta pressão para isso. Por outro lado, cerca-se de pessoas que não o desafiam ou o criticam. Eu preferiria amigos que fossem honestos e não tivessem medo de ser duros comigo”, compara o fã ferido. Os 1,7 milhão de posts do Morrissey-solo continuam no ar, com 200 mil visitas únicas por mês. Nas discussões, alguns fãs concordam que o site pega pesado demais com o cantor e sua banda. Em dezembro, um estudante do Canadá publicou o artigo “Morrisseysolo ou Morrissey ‘baixo’? Explorando a retórica de ódio em defesa de quem eles amam”. No meio da pendenga, uma fã dá uma opinião simples: “Acho que agora David precisa de uma barba falsa...”
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INTRO
Miles Davis
Exposição que toca
foto: don hunstein/divulgação
OBJETOS, IMAGENS E INSTRUMENTOS CONTAM NO BRASIL A HISTÓRIA DE UM GÊNIO DA MÚSICA DO SÉCULO 20
Mostra documenta da infância aos últimos anos de vida do gênio do jazz
“As pessoas com frequência o compararam a Picasso. Ambos tiveram um impacto muito profundo em suas respectivas artes.” É assim que o curador francês Vincent Bessières resume Miles Davis (1926-1991), gênio do jazz retratado na exposição Queremos Miles, que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro e chega a São Paulo em outubro. “Picasso estava no lado ensolarado; Miles provavelmente era o lado negro, mas ambos continuavam mudando o que as pessoas diziam em torno deles. Eles tinham uma força criativa que era mais poderosa do que qualquer outra coisa. Miles não se apoiava apenas naquilo que o fez popular. Sua música mudava tanto que ele às vezes perdia parte de seus fãs, que não reconheciam mais aquilo que haviam gostado nos álbuns anteriores”, desenvolve o curador. Concebida pela Cité de La Musique de Paris com o apoio da família do músico, a exposição documenta da infância aos últimos anos de vida do trompetista americano. Entre fotos raras, instrumentos, partituras, reportagens, vídeos, capas de discos e até roupas de palco, também há pinturas. Algumas delas, do próprio Miles. “Ele começou a desenhar em 1982, como fisioterapia para sua mão, que havia ficado parcialmente paralisada por causa de um derrame. Essa prática logo se tornou uma forma de recreação para ele, especialmente em turnê. Depois virou atividade diária, cujos resultados exibiu em seus álbuns”, conta Bessières. “Esse
por
Henrique Crespo
canal de expressão artística contribuiu para sua identidade como ‘artista total’; a partir daí, não seria mais descrito ‘apenas’ como músico.” Uma tela de autoria do pintor americano (filho de haitiano) Jean-Michel Basquiat (19601988) impressiona visitantes. “Ela é muito reveladora, é conhecida como ‘Bird of Paradise’. Basquiat fez vários trabalhos inspirados em Miles, neste caso homenageando sua associação com Charlie Parker [saxofonista americano, 1920-1955].” Segundo Bessières, a mostra é “o caminho percorrido por um homem que em algumas poucas décadas explorou tantas direções diferentes e criou tantas músicas que são reconhecidas e celebradas como algumas das mais tocantes do século 20”. Queremos Miles, que antes de chegar ao Brasil passou pelo Canadá, fica no CCBB do Rio de Janeiro até 28 de setembro e chega ao SESC Pinheiros de São Paulo dia 19 de outubro, onde fica até 25 de janeiro de 2012.
Educação
“Preservation” dos oito baixos O baião, o xote e quase todo o universo do forró e da música nordestina passa pelo acordeão diatônico de oito baixos, popularmente conhecido como sanfona. João Bento, um entusiasta da cultura brasileira, sabia disso quando teve a ideia: “A capital do forró não tinha mais o instrumento. Não tinha ninguém tocando, ensinando e aprendendo. Foi quando resolvi fazer a escola”. A capital a que se refere é Caruaru (PE) e foi lá, no bairro de Vassoural, que ele realizou o seu projeto. A Escola de Sanfona de 8 Baixos foi inaugurada em março deste ano. “A gente quer aproximar o instrumento dos jovens. Estamos tentando isso de várias maneiras. Chamar o músico de solista é uma delas”, conta ele. Como professor 18 billboard brasil Setembro 2011
fOTO: divulgação
ESCOLA PARA SANFONEIROS EM CARUARU (PE) MANTÉM VIVA TRADIÇÃO MUSICAL BRASILEIRA
JOÃO BENTO (à direita), com os alunos: três deles já ganharam sanfonas
dessa nova geração de sanfoneiros (ou solistas) está Heleno dos 8 Baixos, respeitado músico nascido na cidade que se tornou referência no instrumento e mantém uma agenda de shows no exterior. “É difícil de ensinar, não tem um método. E ainda tem o fato de não poder comprar uma sanfona e sair tocando. Para tocar forró tem que transportar. Ou seja, trocar toda a afinação”, Bento lista algumas dificuldades desse trabalho de resgate. A escola foi toda financiada por ele, que a criou com a intenção de ajudar a cultivar parte importante da identidade musical do país. “Gastei dinheiro que eu não tinha. Agora já estou pensando em buscar parcerias”, diz ele, que ainda prometeu uma sanfona para cada aluno que se destacar. Três já foram entregues. h.c.
Aquisição da Motorola pode mudar o mercado de entretenimento para celulares por Antony Bruno
A aquisição da Motorola pela Google por US$ 12,5 bilhões deve enterrar de vez as dúvidas sobre o universo dos celulares. A operação prepara a cena para um novo capítulo nas aspirações da indústria da música em relação aos telefones móveis. Hoje, o entusiasmo está restrito aos aplicativos de smartphone. A empresa de pesquisa Canalys estima que os aparelhos Android respondam por 48% dos smartphones no mundo todo, em comparação aos 19% do iPhone. Mas a Apple domina o mercado de aplicativos. A previsão é de que a empresa fature US$ 2,9 bilhões só com eles em 2011 – o que faz com que a receita com aplicativos do Google, de US$ 425,4 milhões, pareça minúscula. A Apple tem a integração mais coesa entre software e hardware – que agora o Google está claramente tentando emular com a aquisição da Motorola, já que poderá, finalmente, fazer um smartphone que integre software e hardware desde o início. A Motorola pode produzir bons aparelhos. Aliada à tecnologia Google, tem o potencial de melhorar performances e criar uma experiência que pareça mais contínua entre serviços e interface de usuário. O acordo com a Motorola também poderia afetar o serviço de música baseado em nuvem do Google, que ainda está em seu modelo beta. No momento, o Google Music é um serviço que permite aos usuários fazer o streaming de sua biblioteca digital para qualquer aparelho Android. Com a Motorola, o gigante das buscas será capaz de fazer celulares com um sistema operacional que já contemple o Google Music. E mais: a Motorola poderá expandir o Google Music para acessar seus outros aparelhos que funcionam com Android, como os tablets. Essa é a oportunidade a longo prazo. A oportunidade de curto prazo tem a ver com celulares – e qualquer serviço de música digital que queira ser aceito pelo mainstream está procurando por isso como se fosse o Santo Graal. Em janeiro, foi lançado o Muve Music, que agrupa música com capacidade ilimitada para falar, texto e web por apenas US$ 55 por mês num telefone Samsung. Em seis meses, conquistou 100 mil assinaturas. O Rhapsody se uniu com uma operadora de pequeno porte para criar um pacote semelhante. Muito já foi escrito sobre como estamos nos encaminhando para um mundo pós-PC – no qual o computador pessoal doméstico não é mais o hub principal de divertimento digital. Para a indústria da música, que ainda está lutando com a transição para digital, manter-se focada talvez seja o imperativo estratégico mais importante para sua sobrevivência.
1,5 DIGITAL • NÚMERO
Let's dance
Prevista para chegar ao mercado em outubro, a terceira versão da franquia de games Just Dance vem tendo, aos poucos, parte de sua track list divulgada. Até o momento, 46 canções já foram definidas, entre clássicos que marcaram época, como “I Feel Love”, de Donna Summer, e “I Was Made For Lovin You”, do Kiss, e hits mais recentes, como “Forget You”, de Cee Lo Green, e “Dynamite”, de Taio Cruz. O cardápio musical traz, ainda, diferentes gêneros, que incluem Bollywood Music e Reggaeton. Cada uma das músicas possui uma coreografia exclusiva e, para ampliar a diversão, a Ubisoft, responsável pelo desenvolvimento, planeja um catálogo de expansão do jogo que ficará disponível para download.
Interatividade Uma parceria entre as fabricantes de processadores e de computadores Intel e Dell criou o Special Engagements, uma série de shows em que os fãs podem controlar o espetáculo. A iniciativa, parte do projeto Noisey.com, acontecerá em sete locações nos EUA, Reino Unido, Alemanha, China, Brasil e França com artistas como o astro pop Theophilus London. Em cada um dos shows, os fãs poderão comandar aspectos como set list, figurino, iluminação e design de palco por meio das mídias sociais. Para saber como participar, acesse www.noisey. com/SpecialEngagements.
milhão
Passou disso o número de visualizações do clipe de “Yoü And I”, do álbum Born This Way, de Lady Gaga, nos primeiros 15 dias após o lançamento. O vídeo só ficou disponível depois que a cantora completou seu milésimo tuíte.
DIGITAL • CANAIS WWW
Leis da atração
cantora carioca Laura Rizzotto se diverte com notícias úteis e leis inúteis do mundo
fOTO: WashingtonPossato/divulgação
Transformação à vista
BITS & BEATS
fOTO: divulgação
DIGITAL • OPINIÃO
1
CIFRACLUB.COM.BR
2
JOSSSTONE.COM
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TAYLORSWIFT.COM
4 5
Visito este site com frequência para aprender a tocar músicas novas no violão e dar uma olhada nas letras. É bem prático.
Acompanho a carreira da loirinha britânica desde o primeiro álbum e sou superfã! Estou curiosa para conferir de perto o projeto mais recente da diva, a banda SuperHeavy, que conta com integrantes de peso como Mick Jagger e Damian Marley.
Adoro o site da Taylor. Ela sempre posta novidades, fotos e videologs sobre a sua tour e os lugares incríveis que está conhecendo. É muito legal acompanhar isso tudo de perto.
ONEREPUBLIC.COM
Sou superfã da sonoridade da banda e um dos meus sonhos é um dia trabalhar em um projeto com eles. Acompanho tudo sobre a carreira do grupo pelo site.
DUMBLAWS.COM
É um site com leis completamente inúteis e engraçadas que existem em vários países no mundo. Morro de rir sempre que acesso! www.billboard.br.com 19
INTRO
CIFRAS
Orgulho pelos versos fOTO: Alessandra Fratus/ divulgação
ZÉ GERALDO LANÇA O DVD CIDADÃO: TRINTA E POUCOS ANOS
“Tenho um lado brega bem acentuado”, confessa o cantor mineiro
por
Henrique Crespo
Qual é seu maior orgulho? Me sinto orgulhoso da minha história, abandonei uma carreira profissional até então sólida pra seguir a música, já estava com mais de 30 anos de idade, duas filhas pequenas, e consegui criar e formar estas filhas com meus versos. Algum arrependimento? Na vida pessoal me arrependo amargamente de ter fumado dos 14 aos 40 anos. Quase 30 anos depois ainda pago um alto preço por isto. Cidade ou campo? Já paguei meu pedágio na cidade. Hoje prefiro o campo e vou à cidade o necessário para encontrar pessoas que me são queridas. Mato a saudade e volto correndo. Se precisasse resumir o Zé Geraldo compositor numa canção, qual seria? Em muitas delas eu me mostro, mas a que me resume é “Ninho De Sonhos”. Qual definição de sua música te deixa mais à vontade? Folk ou rock rural. MPB não. Que tipo de música ouve em casa? Eu escuto mais rádio quando estou no trânsito, fico girando de um lado pro outro e, dependendo da hora e do meu estado de espírito, escuto de tudo, vai do clássico ao rock, passando, algumas vezes, também pelo brega. Aliás, tenho um lado brega bem acentuado.
INSIGHT
Caiu do céu
por Rodrigo Ortega O hit “Abelha” surgiu voando na cabeça do “não-compositor” Euler Coelho
“Eu sou e não sou um compositor.” É uma definição inesperada para um dos recordistas de arrecadação de direitos autorais no Brasil em 2010, em 6º lugar no ranking do ECAD, e compositor da música mais executada em shows do ano no Brasil (“Chora Me Liga”, de João Bosco & Vinícius). Mas Euler Coelho, 30 anos, nascido em Campo Grande, gasta a maior parte do seu tempo gerenciando as carreiras de João Bosco & Vinícius, Michel Teló e a aposta Kleo Dibah e Rafael. “A vida de empresário é corrida, componho como hobby, quando dá tempo”, conta. Foi na correria que surgiu “Abelha”, de João Bosco & Vinícius com participação de Jorge & Mateus, há seis meses na parada Hot Popular da Billboard Brasil. A faixa foi pensada para a parceria. “Eu estava na estrada, indo para um rodeio no interior de São Paulo, viagem curta. Como compus ‘Voa Beija Flor’ [Jorge e Mateus], estávamos pensando em outro bicho voador como tema. Falaram borboleta, mas essa já tem [‘Borboletas’, de Victor & Leo]. Joaninha ficaria esquisito. Aí minha esposa falou da abelha. Pensei no ferrão, no mel, e fui desenvolvendo no carro, sem gravador nem violão.” Foi quase tão rápido quanto “Chora Me Liga”, de 2009, a maior responsável por Euler ser um dos líderes de arrecadação no ECAD, escrita em cinco minutos e finalizada no banho, com versos escritos no vidro embaçado do boxe. A música está ganhando versões em vários países da América Latina e virou até hino de futebol na Argentina. “Nunca imaginaria que a música seria a mais tocada do ano no Brasil, quanto mais que fizesse sucesso em 20 billboard brasil Setembro 2011
Whitesnake
Banda do ex-Deep Purple David Coverdale vem ao Brasil em setembro fOTO: Fin Costello/getty images
AUTORRETRATO
34
Músicos já fizeram parte da escalação do grupo – fora o dono da bola, o vocalista David Coverdale. A lista inclui o guitarrista Steve Vai e o baterista Ian Paice.
75
É o número de semanas em que o disco Whitesnake, de 1987, ficou no ranking Billboard 200.
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Músicas do Whitesnake já passaram pelo Hot 100 da Billboard. O maior hit é “Here I Go Again”, que chegou ao topo em 1987.
1.380.000
Público total do Rock in Rio em 1985. O Whitesnake tocou nas noites dos “metaleiros” – termo que surgiu na cobertura do festival – no lugar do Def Leppard, que cancelou o show devido ao acidente onde o baterista Rick Allen perdeu um braço. EULER COELHO: se especializando em bichos voadores
outros países”, espanta-se. “É pura benção de Deus, não tem outra explicação. O jeito que as músicas vêm é uma loucura.” Euler está expandindo para além do pop rural. “Fiz com o Thiaguinho, do Exalta, ‘meio que um pagode’, ‘Desce Do Salto’ [Marcos & Belutti com Michel Teló]. Já estou me arriscando nesse lance que o Thiaguinho faz.”
310.000
Pessoas curtem a página do Whitesnake no Facebook (facebook.com/whitesnake.official). Mas eles fazem questão de avisar: “David Coverdale não tem um perfil pessoal no site”.
60
É o número de velinhas que David Coverdale sopra em 2011.
HOT SPOT
Miscelânea musical no eixo Rio-SP
Variedade sonora – que vai do MPB ao funk –, decorações modernas e público eclético garantem a diversão nas duas principais metrópoles brasileiras fOTOS: divulgação
Nuth Barra
dançar/BEBER/paquerar
Seven Six Club
DANÇAR/BEBER/ PAQUERAR
Bubu Lounge Disco
BEBER/dançar/paquerar
A Nuth é uma mistura de lounge, pista de dança, casa de shows e restaurante. A casa possui dois andares e um espaço a céu aberto com um jardim projetado especialmente para o local, além de um lago com carpas e vegetação exótica. A programação musical é bastante variada e se um dia o palco pode receber um show de música sertaneja (às quintas-feiras) em outro o DJ toca hip hop e música eletrônica (às sextas-feiras). Não são raras as atrações ligadas ao samba, MPB, rock e funk. As terças são reservadas para eventos fechados, mas em todos os outros dias da semana o local está aberto ao público a partir de 21h. O cardápio é baseado na cozinha contemporânea. Fundada em 2000, a boate já recebeu uma homenagem da prefeitura do Rio de Janeiro por ter iniciado o comércio noturno na região que ficou conhecida como “Baixo Barra”. A casa foi batizada em função da similaridade fonética que tem com a palavra noite em várias línguas (night, noir...) e faz também uma alusão a Nut, a deusa egípcia do céu noturno. Av. Armando Lombardi, 999 • Barra da Tijuca, Rio de Janeiro • Tel. (21) 35756850 • Horário de funcionamento: todos os dias, a partir das 21h (às terças-feiras apenas para eventos fechados) • Capacidade: 800 pessoas • www.nuth.com.br
Inaugurada em outubro do ano passado na capital paulista, a casa tem inspiração francesa: o nome foi escolhido para homenagear o famoso clube de Paris Le Six Seven e a decoração tem como base pontos turísticos da Cidade Luz, como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo. Com estrutura moderna em ambientes que vão de lounge térreo à pista superior com iluminação de led – passando por bares, elevador panorâmico, sofás e camarotes –, tem no cardápio musical atrações da cena eletrônica, hip hop e, mais recentemente, sertanejo, além dos DJs residentes Diego Ruiz, Rogerio Gedrah e Meyer. Rua Henrique Schaumann, 170 • Pinheiros, São Paulo • Tel. (11) 3624-1235 • Horário de funcionamento: de quinta a sábado, a partir das 23h • Capacidade: 500 pessoas • www.sevensixclub.com.br
Instalada numa área de 1000 m2 em Pinheiros, a Bubu Lounge Disco tem sido, desde 2004, um dos endereços preferidos da galera GLS paulistana, que passa a noite ziguezagueando pelos quatro ambientes da casa: o lounge, o vip floor, o smoking floor e o main floor. Para completar o ar de modernidade, laser color full, painel de led e som de alta qualidade. Na programação está, às quartas, a festa Chic!, sob a responsabilidade musical do DJ Ricardo Motta. As sextas são reservadas para a festa Fun!, para o público gay masculino e animada pelos DJs Paulo Agulhari, Paulo Ciotti, André Medeiros e Lapetina. Aos sábados, é a vez da festa Top!, com bandas ao vivo de MPB, o house eletrônico do DJ Ricardo Motta e flashbacks dos anos 70, 80, 90. Rua dos Pinheiros, 791 • Pinheiros, São Paulo • Tel. (11) 30819659 • Horário de funcionamento: quartas, sextas e sábados, a partir das 23h30; domingos, a partir das 19h • Capacidade: 1,2 mil pessoas • www.bubulounge.com.br www.billboard.br.com 21
INTRO
TOMMY TALLARICO: segundo o Guinness Book, ele é o autor do maior número de trilhas para games
A vitória do compositor americano Christopher Tin no Grammy deste ano, com a faixa “Baba Yetu”, poderia ser só mais uma na lista de 109 categorias, no caso, de “melhor arranjo de instrumentos com acompanhamento vocal”. Mas a faixa composta para o jogo de computador Civilization IV foi a primeira da história a vencer os chefões da indústria musical. “Só ganhei o Grammy porque relancei a música no meu disco Calling All Dawns”, explica Tin. Estar no jogo não era suficiente, mas em 2012 começa uma nova fase no Grammy: pela primeira vez “games” serão reconhecidos, junto a “filmes e TV”, na categoria “Música em mídias visuais”. Os games movimentam US$ 24 bilhões por ano nos EUA, segundo a consultoria NPD, e no Brasil têm potencial de US$ 3 bilhões até 2016, segundo a Federação do Comércio e Serviços de São Paulo. A música não fica só de fundo neste mercado. “Num filme, a música é ‘incidental’ ou ‘de fundo’. Nos games, gosto de falar que ela é ‘de frente’. Porque não são diálogos que conduzem um jogo, é ação e interação. A música e o áudio provocam as emoções.” Quem diz isso é músico reconhecido pelo Guinness Book como autor de mais trilhas de jogos, 295, o americano Tommy Tallarico. Quando criança, nos anos 80, Tommy gravava os sons dos joguinhos em fita cassete para continuar ouvindo. Em 1991, fez sua primeira trilha, para o Prince of Persia, do Game Boy. Hoje ele produz o Video Games Live, uma série de concertos com clássicos musicais de heróis do joystick, de Sonic a Lara Croft. Criado em 2005, o evento rendeu dois discos ao vivo que chegaram ao 10º e 8º lugares do ranking de música clássica da Billboard. Em 2005, o empresário brasileiro Sergio Murilo Carvalho ficou impressionado com as 12 mil pessoas no Hollywood Bowl, em Los Angeles, para ver a Orquestra Filarmônica da cidade no Video Games Live. Trouxe o evento para o Brasil – indo para a sexta edição. Neste ano ele produz também o Game Music Brasil, concurso de trilhas de jogos. São três categorias: jogo independente, trilha sonora e banda (com inscrições até 20 de setembro em gamemusicbrasil.com.br). Para músicos que querem compor para jogos, a dica de Christopher Tin é moleza: R.O. “Jogue! Você tem que saber sobre o que está compondo”. 22 billboard brasil Setembro 2011
Palpite musical
Em cartaz com o espetáculo infantil O Menino que Vendia Palavras, Eduardo Moscovis relembra canções que marcaram sua carreira Um show inesquecível: Um do Gotan Project num festival na Marina da Glória (Rio de Janeiro), há uns cinco ou seis anos. E o da Cássia Eller no Teatro Leblon – só ela e mais dois violões. Teve também um da Elza Soares no Rival – do álbum Do Cóccix Até O Pescoço ... Lindo demais!!! Uma música que lembre um acontecimento importante da sua vida: “Cry Me A River” fez parte da trilha do espetáculo de teatro Norma. Fizemos duas grandes temporadas, entre 2002 e o meio de 2005, viajamos o Brasil todo duas vezes! Passei muitos momentos importantes embalado por essa música. O que você anda ouvindo atualmente? A trilha de O Menino que Vendia Palavras. Todas as músicas foram especialmente criadas para o espetáculo por Domenico Lancelotti e Pedro Sá. Tem Adriana Partimpim e a banda Letuce. Você SE lembra qual era a música-tema de Nando e Milena na novela Por Amor? “... Tô com saudade de você debaixo do meu cobertor...”. Era isso, né? Não lembro o nome... [a música é “Palpite”, noononon cantada por Vanessa Rangel]. O melhor lugar para ouvir música: Qualquer um... CD ou vinil? CD. Um artista da atualidade: Tom Zé!!!
DU MOSCOVIS: de Gothan Project a Elza Soares
ANTES E DEPOIS
Rob Halford
Aos 60 anos, o “Metal God”, com menos cabelo e mais orgulho do que na juventude, vem ao Brasil com o Judas Priest fOTO: Jakubaszek/Getty Images
fOTO: Divulgação
Músicas que dão ritmo e emoção para games passam de fase no mercado
fOTO: Sergio Baia/ Divulgação
Jogo de cintura
trilha pessoal
fOTO: Chris Walter/Getty ImageS
trilhas
1978
O vocalista do Judas Priest, ainda tentando esconder a careca, capturado em momento “à paisana” no ano de lançamento de Stained Class
2011
Rob Halford, em Berlim, na turnê que passa pelo Brasil em setembro e que deve ser a última grande excursão da carreira do Judas Priest
Rocka Rolla é o disco que marca a estreia do Judas Priest, em 1974. O grupo inglês é um dos baluartes do heavy metal. Em 1992, Rob deixou a banda. Em 1998, em entrevista à MTV, se assumiu gay. Desde 2003 ele está de volta ao Judas Priest. A turnê mundial que passa pelo Brasil em setembro foi anunciada como a última do grupo.
aposta
Quem precisa de vocalista?
A Camarones Orquestra Guitarrística poderia até ser definida pelos mais apressados como uma banda de surf music, mas Anderson Foca, tecladista e fundador do quarteto de Natal-RN não acha que seja bem assim. “Mesmo morando na praia e tendo a surf music como referência excelente, não é exatamente isso que fazemos. Somos, na real, uma banda de rock sem utilizar vocais. Alguns chamam de rock instrumental.” As origens do grupo estão nas reuniões informais que alguns amigos músicos faziam em 2008 para tocar trilhas de desenhos animados e filmes. A banda foi ganhando força ao tocar em vários festivais pelo Nordeste e em 2009 os músicos se reuniram numa formação fixa. Hoje, além de Foca, a banda é formada por Ana Morena (baixo), Karina Monteiro (guitarra), Xandi Rocha (bateria) e Leo Martinez (guitarra). O primeiro disco, disponível para download no site camarones.com.br foi lançado em 2010, mas um novo já está a caminho. “Estamos na fase final de masterização. O trabalho deve sair em setembro e vai se chamar Espionagem Industrial. Ele foi todo gravado em Natal com produção de Chuck Hipólitho [ex-Forgotten Boys e atual VJ da MTV].” O segundo álbum, que foi contemplado pelo edital Petrobras Cultural, vai ser vendido nos shows. “Mas também vamos disponibilizar para download gratuito”, promete Foca.
fOTO: Nicolas gomes/ Divulgação
por Henrique Crespo CAMARONES ORQUESTRA GUITARRÍSTICA, DE NATAL-RN, DISPENSA AS LETRAS PARA MOSTRAR FORÇA E ORIGINALIDADE
Karina, Foca, Ana, Leo e Xandi: punch potiguar
FITNESS
Un, dos, tres
fOTO: Tiffany Rose/Getty Images
Modalidade que mistura ritmos latinos a exercícios aeróbicos e de resistência vira febre nas academias Inspirada na música e na dança latinas, a Zumba consiste num programa de fitness dinâmico e divertido que junta os princípios básicos da ginástica aeróbica, do treino intervalado e de exercícios de resistência. Criada pelo dançarino colombiano Beto Perez nos anos 90 – convidado pela cantora Shakira para fazer a coreografia do clipe de “Waka Waka”, febre durante a Copa do Mundo 2010 –, a modalidade chegou a mais de 100 países e está invadindo as academias brasileiras ao incorporar o axé ao merengue, à salsa e à cumbia. “A música latina inclui ritmos rápidos e lentos, permitindo praticar, ao mesmo tempo, um treino cardiovascular intenso e exercícios para definir o corpo”, explica a professora de dança Izabel Cristina Sabin Casal.
PLAYLIST PARA UMA AULA DE 45 MINUTOS 1. “Ojalá Que Llueva Café” • Juan Luis Guerra “Essa música é ótima para o aquecimento porque é um merengue mais lento, que faz os alunos pegarem logo o ritmo da aula” 2. “El Baile Del Beeper” • Oro Solido 3. “Suavemente” • Elvis Crespo 4. “Ven Conmigo” • Daddy Yankee Feat. Prince Royce 5. “La Bilirrubina” • Juan Luis Guerra 6. “Linda Eh!” • Banda XXI 7. “Que Te Pica” • Notch Feat. Magic Juan 8. “Esta Caché” • Oro Solido “Todas essas músicas são merengues com um ritmo contagiante, que funcionam muito bem para a parte aeróbica da aula” 9. “Moviendo Las Caderas” • Oro Solido “Nessa música se pode brincar com paradas – posições criativas e livres – o que faz com que o final da parte aeróbica fique ainda mais divertido” 10. “Burbujas De Amor” • Juan Luis Guerra “Ideal para o alongamento”
www.billboard.br.com 23
Chegou a Coleção Folha Cine Europeu. E, se você pensa que vai colecionar apenas filmes, se enganou: vai colecionar um patrimônio cultural.
A Coleção Folha Cine Europeu é a mostra de cinema definitiva para você ter em casa. Uma coleção com 25 livros-DVDs apresentando o trabalho dos diretores que transformaram o cinema e vão ajudar você a ver o mundo com outros olhos. Em cada volume, um DVD com um filme, além de fotos históricas e o perfil de diretores como Fellini, Bergman, Almodóvar, Hitchcock, Bertolucci, Godard e Wim Wenders, entre outros. Todo domingo, nas bancas, um novo volume por R$ 15,90*. Não dá pra não colecionar. *Preço válido para os Estados de SP, RJ, MG e PR. Outros Estados consulte www.folha.com.br/cineeuropeu
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rock in Rio
Rock em guia Cem mil pessoas por dia vão ser habitantes de um povoado temporário dentro do Rio de Janeiro, a Cidade do Rock. Qual será a banda mais bonita da cidade? Há mais de 130 atrações para todos os gostos na quarta edição do Rock in Rio que faz jus à denominação de origem (outras houve, além-mar), depois de eventos marcantes em 1985, 1991 e 2001. A Billboard Brasil disseca as grandes atrações e dá dicas alternativas para você acompanhar a maratona de música.
26 billboard brasil Setembro 2011
Mergulhamos na matemática de set lists, na geografia de estilos e na química das novidades para ajudar você a acompanhar o festival que faz história
Saúde é o que interessa Rihanna e Katy Perry vão brindar ao reinado nas paradas em estreia no Brasil - “Cheers” vai ser número 1 com certeza! Aposto agora doses de Patrón no Brasil! - Patrón? Por quê?! Saudades, cachorra! Vejo você no Rio. Mas vamos brindar com Don Juan, por favor! A conversa no Twitter entre as amiguinhas @katyperry e @rihanna indica sede de diversão. “Cheers (Drink To That)” é o último single de Rihanna – Katy aposta que chega ao topo. A California girl quer beber uma marca premium de tequila; a garota de Barbados prefere um drink mais mulherzinha. Será que seguirão suas preferências ou estarão abertas a uma caipirinha experience? Com Elton John, com quem dividirão a noite, o jogo é garantido. Cabe a elas, portanto, segurar a peteca da noite “Pop in Rio” depois de fiascos como o playback de Britney em 2001...
Certeiras
Estas não devem ficar de fora da farra* Elton John
"Rocket Man" "Levon" "Philadelphia Freedom" "Your Song" "Don't Let The Sun Go Down On Me"
Rihanna
"What's My Name?" "Shut Up And Drive" "S&M" "Umbrella" "Disturbia"
Katy Perry
"Thinking of You" "I Kissed a Girl" "Teenage Dream" "Hot N' Cold" "Circle The Drain" Será? Kate costuma tocar “Only Girl (In The World)”, cover de Rihanna – talvez com a própria
Brasil no Palco Mundo
Abrindo a festa, uma revelação do primeiro Rock in Rio, Paralamas, encontra os contemporâneos Titãs, o antecessor Milton Nascimento e a sucessora Maria Gadú. Claudia Leitte volta de turnê nos EUA para o primeiro show solo brasuca do festival.
De olho
Letieres Leite, Móveis Coloniais e Mariana Aydar O baiano Letieres Leite, maestro da orquestra afro-jazz Rumpilezz, dá sustança ao baile da trupe brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Os times já se encontraram no ano passado. A escalação dessa galera, que ainda inclui a paulistana Mariana Aydar, indica que o palco Sunset não é tão pequeno assim.
(* As cinco músicas mais frequentes nos set lists dos artistas em 2011, segundo o www.setlist.fm)
foto:jeff kravitz/gettyimages
23/9
www.billboard.br.com 27
Da esquerda: JOSH KLINGHOFFER, ANTHONY KIEDIS, FLEA e CHAD SMITH
24/9
Pimenta arretada O bigode de tiozão de Anthony Kiedis e a presença do “sobrinho” Josh Klinghoffer, novo guitarrista, não são as únicas novidades dos californianos. I´m With You renova o repertório após cinco anos sem disco novo. Flea chega curtindo brasilidades após tocar com o brasileiro Mauro Refosco no projeto Atoms For Peace, com Thom Yorke, e levá-lo para o novo disco dos Chili Peppers. “Forró In The Dark [outro projeto de Mauro] é ótima música brasileira, grooves profundos, apresentando o percussionista estelar Mauro Refosco”, elogiou no Twitter. É a provável origem do balanço da nova “Did I Let You Know”. As entradas gringas para o Red Hot vão do mais frio e suave Snow Patrol, que nos visitou em 2010, ao mais duro e amargo Stone Sour, do fominha Corey Taylor, que volta no dia seguinte com o Slipknot.
Certeiras
Red Hot vem fresco Brasil no Palco Mundo
RHCP:
"The Adventures Of Rain Dance Maggie" "Give It Away" "By the Way" "Charlie" "Throw Away Your Television"
Stone Sour:
"Hesitate" "30/30-150" "Made Of Scars" "Say You'll Haunt Me" "Mission Statement"
Snow Patrol: "Shut Your Eyes" "Run" "Chasing Cars"
"Open Your Eyes" "Chocolate" 28 billboard brasil Setembro 2011
Não poderia haver melhor comemoração de dez anos de carreira para o NX Zero que tocar no palcão do Rock in Rio. O Capital Inicial também celebra uma década – não de carreira, mas do bom show no Rock in Rio em 2001, também em noite de “Give It Away”.
De olho Mike Patton e Orquestra de Heliópolis. No Rock in Rio 1991 ele fez um show elogiado com o Faith No More. Agora volta bem diferente, com o Mondo Cane, seu projeto de música pop italiana dos anos 50 e 60. Quem espera distorção tem que saber: o disco de 2010 foi bem nas paradas da Billboard – de música clássica.
fotos: divulgação e michael buckner/gettyimages
Chili Peppers têm bigode, guitarrista estreante e até um forró-fornicaton
JAMES HETFIELD em show de 2011: fogo antigo
25/9
Sem ferrugem O Metallica não estava no Brasil em 1985, quando a expressão “noite dos metaleiros” foi criada em plena transmissão do Rock in Rio. Mas o show deles na noite de 25 deve ser cheio de músicas daquela época. Kill´Em All (1983), Ride The Lightning (1984) e Master Of Puppets (1986) dominam os set lists deles em 2011 até agora. De Death Magnetic (2008), só “All Nightmare Long” e “Cyanide” vêm aparecendo ao vivo. Mas o disco novo com Lou Reed, Lulu, a ser lançado no fim de outubro, pode quebrar a nostalgia do Metallica. Além deles, comandarão as camisas pretas o mito roqueiro Lemmy, de volta após shows do Motörhead por aqui em abril, Corey Taylor, completando sua dobradinha com o Slipknot, e o neoprogressivo do Coheed And Cambria.
fotos: kevin winter /gettyimages e Guilherme Mozawa
Metallica deve trazer clássicos da era “pré-metaleiro”
Certeiras
Metallica renega o presente
Brasil no Palco Mundo
O Glória enfrenta o arriscado público metal (famoso pelas vaias "Enter Sandman" em edições anteriores) como "Fade To Black" representante único da noite menos "One" brasileira do festival. Andam tocando "Hit The Lights" músicas do próximo CD, segundo "Creeping Death" Será? Algo novo do disco com Lou Reed... pelo selo Arsenal, de Rick Bonadio.
Metallica
Slipknot
"The Heretic Anthem" "Duality" "Before I Forget" "(sic)" "Spit It Out"
Motörhead "Over The Top" "Stay Clean" "Going To Brazil" "Metropolis" "Ace Of Spades”
De olho: Korzus e Punk Metal Allstars A soma dos currículos aqui vence muitas atrações do Palco Mundo. Além dos clássicos headbangers brasileiros Korzus, as estrelas do punk e metal que os acompanham incluem East Bay Ray (Dead Kennedys), Michale Graves (exMisfits), Gary Holt (Exodus) e Marcel Schmier (Destruction). www.billboard.br.com 29
STEVIE WONDER: depois de Obama, o Brasil
26/9
Soul in Rio Stevie Wonder se aqueceu para o Rock in Rio em uma festinha de aniversário. Cantou para um casal que também se casou ao som de uma música sua, “You And I”. Barack e Michele Obama escutaram no dia 4 de agosto, nos 50 anos do presidente dos EUA, a voz que os brasileiros ouvem de novo no dia 26. Wonder está também com amiguinhos mais jovens, como o rapper canadense Drake e a cantora britânica Pixie Lott, com participação nos discos novos dos dois. Com a moral de sempre ele vem fechar a noite dominada pela soul music do Rock in Rio. Os veteranos Jamiroquai, a nova (mas já pela segunda vez no Brasil em 2011) Janelle Monáe e a americana Ke$ha são os gringos que tocam antes de Wonder. Essa última ficaria menos deslocada na noite pop.
Certeiras
Eles vão de soul, pop e pop-soul Stevie Wonder
"Don't You Worry 'Bout A Thing" "Signed, Sealed, Delivered I'm Yours" "Sir Duke" "Master Blaster (Jammin')" "Living For The City"
Jamiroquai:
"Love Foolosophy" "Canned Heat" "Little L" "Alright" "White Knuckle Ride"
Ke$ha
"Blow" "We R Who We R" "Blah Blah Blah" "Your Love Is My Drug" "Take It Off" 30 billboard brasil Setembro 2011
Brasil no Palco Mundo
“A Legião voltou” está de volta. Em ano de “Eduardo e Mônica” no Youtube e “Faroeste Caboclo” a caminho das telas, a Legião chega ao concerto com regente e violinos. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá abrem o segundo fim de semana do festival com a Orquestra Sinfônica Brasileira
De olho Joss Stone A inglesa é uma atração nada alternativa e passou pelo Brasil em 2009 e 2010. Mas seu show, que deve ser o mais procurado do palco Sunset, vai ser um dos primeiros após o lançamento de LP1, bom disco de soul e country da nova fase “alforriada” da garota.
fotos: spencer platt/ getty images e Greetsia Tent/wireimages
Stevie Wonder comanda o “dia extra”, que não fica devendo a nenhum outro
KRAVITZ no Live Earth em Copacabana, em 2007
30/9
Brasileiros e honorários Mesmo com atrações principais da Colômbia e dos EUA, a última sexta-feira deste Rock in Rio vai ser só de bons conhecidos do público brasileiro. Lenny Kravitz já namorou brasileiras, visitou a Mangueira e a Rocinha e até produziu seu penúltimo disco, It´s Time For A Love Revolution, por aqui. Para o novo, Black And White America, o americano foi para as Bahamas e voltou com músicas da turnê que começa no Rock in Rio. A outra atração “gringa do Brasil”, Shakira, vai encerrar a noite e deve mostrar o rebolado dos singles recentes e bem-sucedidos nas paradas “Loca”, “Rabiosa” e outras de Sale El Sol, do ano passado, além de velhas conhecidas da colombiana, desde os tempos em que ela passava os domingos no programa do Gugu.
fotos: fernanda calfat/gettyimages e divulgação
Axé, rap, rock e reboladas estarão no dia mais sortido do festival
Certeiras
A playlist mais variada da cidade Lenny Kravitz
"Let Love Rule" "Fly Away" "Come On Get It" "Are You Gonna Go My Way" "American Woman"
Shakira
"La Tortura" "Sale El Sol" "Hips Don't Lie" "Las De La Intuición" "Loca"
Ivete:
"Aceleraê" "Desejo De Amar” "Cadê Dalila" "Flores" "Brasileiro"
Brasil no Palco Mundo:
O dia mais brasileiro – e sortido – do Rock in Rio começa com o hip hop ao samba de Marcelo D2 (o disco mais recente homenageia Bezerra da Silva), passa pelo pop-rock do Jota Quest, comemorando 15 anos de carreira e chega até ao axé arerê de Ivete Sangalo.
De olho: Buraka Som Sistema e Mixhell Com experiência no Rock in Rio Lisboa, o grupo português, na ativa desde 2006, conta com a ajuda do Mixhell de Iggor Cavalera para tentar finalmente emplacar sua apregoada versão moderninha do kuduro angolano entre o público brasileiro. www.billboard.br.com 31
Capitão América: ADAM LEVINE no clipe de “Moves Like Jagger”
1º/10
Plano 5 O Maroon 5 foi a última atração confirmada do festival, substituindo o desistente e futuro papai Jay-Z. Pode ser um plano B, mas o grupo americano tem estilo até mais adequado que o do rapper para o dia 1º. Em alta com o novo single “Moves Like Jagger” e o sucesso do vocalista Adam Levine como jurado do programa de TV americano The Voice, o Maroon 5 está preparando disco para o ano que vem, então pode vir com novidades. O Maná vem com sede de sucesso no Brasil, na turnê do disco Drama Y Luz. A grande atração da noite e uma das maiores do festival, o Coldplay (veja reportagem na pág. 44) fecha a noite do rock leve e não deve economizar músicas do seu próximo disco, Mylo Xyloto, marcado para 24 de outubro, com faixas que eles não fazem questão de esconder.
Certeiras
Rock leve domina a noite Coldplay:
"Charlie Brown" "Every Teardrop Is A Waterfall" "In My Place" "God Put A Smile Upon Your Face" "Major Minus" Será? Chris Martin já
homenageou Amy cantando “Rehab” ao vivo
Maroon 5:
"Sunday Morning" "Wake Up Call" "Misery" "This Love" "She Will Be Loved"
Maná
"Latinoamerica" "Dejame Entrar" "Corazon Espinado" "Sor Maria" "Me Vale" 32 billboard brasil Setembro 2011
Palco Mundo é Brasil
Escolado em Rock in Rio pelos shows com o Barão Vermelho em 1985 – histórica apresentação – e 2001, Frejat faz seu primeiro show solo no festival. Em sequência vem o Skank, que esteve no Rock in Rio Lisboa em 2008, mas estreia em casa.
De olho: Tiê e Jorge Drexler Ela chegou ao segundo disco (A Coruja E O Coração) colecionando elogios. Ele tem 20 anos de carreira e um Oscar (para “Al Outro Lado Del Rio” trilha de Diários de Motocicleta). A paulistana Tiê e o uruguaio Jorge Drexler têm em comum canções delicadas, que podem ser perfeitas para um fim de tarde na Cidade do Rock.
fotos: Christopher Polk/gettyimages e divulgação
A prova de fogo do Coldplay ficou mais coerente na companhia do Maroon 5
AXL ROSE mais esbelto no Rock in Rio 1991
2/10
Saída pesada As três principais bandas da última noite do Rock in Rio têm público fiel mesmo depois de passarem por períodos difíceis. O Guns é recordista de Rock in Rio (esteve na segunda e terceira edição no Brasil e em Lisboa em 2006). Será que Axl Rose volta com a indisfarçável barriguinha de 2001 ou o peso vem só dos clássicos que já fizeram a alegria em 1991? Lá se vão três anos desde Chinese Democracy – podemos ter indícios de novidade ou de mais 15 anos de espera. Enquanto isso, o System Of A Down está em turnê após cinco anos parado, sem saber ainda se vai gravar um novo disco. Em nova formação, Amy Lee promete que o grupo que vem ao Brasil é “um novo Evanescence” (veja entrevista na pág. 36).
fotos: ke mazur/gettyimages e caroline bittencourt
A noite pode ser redentora para bandas que já foram desacreditadas
Certeiras
A noite é de hard-rock durável Guns
"Street Of Dreams" "Welcome To The Jungle" "Nightrain" "Paradise City" "Knockin' On Heaven's Door"
Evanescence
"What You Want" "Call Me When You're Sober" "The Change" "The Other Side" "Imaginary"
System Of A Down "Suggestions" "Toxicity" "Deer Dance" "Aerials" "Kill Rock 'N Roll"
Palco Mundo é Brasil:
Pitty vem na turnê do DVD A Trupe Delirante No Circo Voador. Os Detonautas vão ser a única banda brasileira independente no Palco Mundo. Será que vão tocar a versão deles de “Back In Black”, do AC/DC?
De olho: Marcelo Camelo e The Growlers The Growlers é uma banda californiana que traz ares praianos para um rock de referência sessentista. Pouca conexão aparente com Marcelo Camelo. Não deixa de ser um bom motivo para conferir o encontro. Sem falar que show do Hermano em sua cidade natal é garantia de coro na plateia. www.billboard.br.com 33
Serviço LOCAL
24/9
Rock Street (14h30):
Palco Mundo (19h):
Scott Feiner & Pandeiro Jazz / Mark Lambert & Orkestra Radio
(em frente ao Rio Centro), Barra da Tijuca
NX Zero / Stone Sour / Capital Inicial / Snow
Swing / Arnaldo Brandão/ Saxophonia / Steven Harper (além
Os portões abrem às 14h. A Cidade do Rock fecha às 4h.
Patrol / Red Hot Chili Peppers
de mágicos, acrobatas e cartomantes)
Classificação livre. Menores de 15 anos acompanhados de responsável
Palco Sunset (14h40):
legal. Acesso especial para portadores de necessidades especiais.
Marcelo Yuka + Cibelle + Karina Buhr + Amora
Cadeirantes ficarão em local reservado com vista para o Palco Mundo e
Pêra / Tulipa Ruiz + Nação Zumbi / Milton
Sunset. Cada cadeirante poderá levar somente um acompanhante.
Nascimento + Esperanza Spalding / Mike
Marcelo D2 / Jota Quest/ Ivete Sangalo/ Lenny Kravitz / Shakira
Patton/Mondo Cane + Orquestra de Heliópolis
Palco Sunset (14h40):
Cidade do Rock: Av. Salvador Allende, s/n°
TRANSPORTE
30/9
Palco Mundo (19h):
Pista Eletrônica (22h):
Buraka Som Sistema + Mix Hell / Céu + João Donato / Cidade Negra +
Quem for de ônibus deve saltar no Terminal Cidade do Rock,
Flow & Zeo / Mary Zander / Nicole Moudeber
Martinho da Vila + Emicida / Monobloco + Macaco + Pepeu Gomes
localizado na Av. Embaixador Abelardo Bueno, que fica a poucos
/ DJ Vibe / Danny Tenaglia
Pista Eletrônica (22h):
metros da entrada. O Terminal Alvorada (Av. das Américas – Barra)
Rock Street (14h30):
Ingrid / Renato Ratier / Gui Boratto / Guy Gerber / Luciano
vai contar com linhas circulares para o Terminal Cidade do Rock.
Seeley & Baldori / The Fabulous Tab (com
Rock Street (14h30):
A Avenida Salvador Allende estará interditada das 11h do dia do
Evandro Mesquita) / Reverendo Franklin /
Roncadores (George Israel) / Bruce Henri Quarteto / Rodrigo
evento até às 6h do dia seguinte. Tanto a Av. Embaixador Abelardo
Orleans Street Band / Steven Harper (além
Santos (Barão Vermelho) / Saxophonia / Paul Carlon & Max
Bueno quanto a Estr. Cel. Pedro Cardoso – próximas à Cidade do
de mágicos, acrobatas e cartomantes)
Pollack (além de mágicos, acrobatas e cartomantes)
25/9
1º/10
Preço médio das corridas de táxi até a Cidade do Rock:
Glória / Coheed and Cambria / Motörhead /
Frejat / Skank / Maná / Maroon 5 / Coldplay
A partir do Galeão: R$ 70.
Slipknot / Metallica
Palco Sunset (14h40):
A partir do Santos Dumont: R$ 100.
Palco Sunset (14h40):
Cidadão Instigado + Júpiter Maçã / Tiê + Jorge Drexler / Zeca
A partir da rodoviária Novo Rio: R$ 80.
Matanza + B Negão / Korzus + The Punk Metal
Baleiro + convidado/ Vencedor do prêmio Musique/ Erasmo
Allstars / Angra + Tarja Turunen / Sepultura +
Carlos + Arnaldo Antunes
Rock – também estarão interditadas (exceto para moradores). Não haverá estacionamento no local. A organização sugere o uso de transporte público ou táxi.
ALIMENTAÇÃO
Palco Mundo (19h):
Palco Mundo (19h):
Tambours Du Bronx
Pista Eletrônica (22h):
Não será permitido entrar com latas, garrafas ou alimentos
Pista Eletrônica (22h):
DJ Harvey / 15th Years of Body & Soul with: François K, Danny
destinados ao comércio. A infraestrutura do evento prevê dez praças
Vencedor de concurso/ Killer On The Dancefloor
Krivit e Joe Claussell
de alimentação, todas ao longo do perímetro da Cidade do Rock.
/ The Twelves / Steve Aoki / Boys Noize
Rock Street (14h30):
Rock Street (14h30):
Leo Gandelman / Paraphernalia / Baia / Saxophonia / Paul Carlon &
Seeley & Baldori / Victor Biglione / Go East
Max Pollack Pollack (além de mágicos, acrobatas e cartomantes)
PROGRAMAÇÃO 23/9
Palco Mundo (19h):
Orkestar / Orleans Street Jazz Band/ Steven Harper
29/9
2/10
Palco Mundo (19h):
Palco Mundo (19h):
Detonautas / Pitty / Evanescence / System Of A Down /
Maria Gadú e Orquestra Sinfônica Brasileira)/ Claudia Leitte/ Katy
Concerto Sinfônico Legião Urbana, com a
Guns N’Roses
Perry/ Rihanna/ Elton John
Orquestra Sinfônica Brasileira e participação de
Palco Sunset (14h40):
Palco Sunset (14h40):
Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e convidados/
The Monomes + David Fonseca / Mutantes + Tom Zé / Titãs +
Móveis Coloniais de Acaju + Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz +
Janelle Monáe/ Ke$ha / Jamiroquai / Stevie Wonder
Xutos & Pontapés / Marcelo Camelo + The Growlers
Mariana Aydar / Ed Motta + Rui Veloso + Andreas Kisser / Bebel
Palco Sunset (14h40):
Pista Eletrônica (22h):
Gilberto + Sandra de Sá / The Asteroids Galaxy Tour + The Gift
Marcelo Jeneci + Curumin / Baile do Simonal
Nalaya Brown / Boss in Drama / Rodrigo Penna / Memê /
Pista Eletrônica (22h):
+ Diogo Nogueira + Davi Moraes / Afrika
Hercules & Love Affair / Dimitri From Paris
DJ Dri.K / Leo Janeiro / Life is a Loop / Above & Beyond / Ferry Corsten
Bambaataa + Paula Lima / Joss Stone
Rock Street (14h30):
Rock Street (14h30):
Pista Eletrônica (22h):
All Star Bues Band / Taryn Szpilman / Rock Street Jazz Band /
Seeley & Baldori / Guto Goffi e Banda / Cecelo Frony / Orleans Street
Mary Olivetti / DJ Zegon / Mario Fischetti /
Saxophonia / Paul Carlon & Max Pollack (além de mágicos,
Jazz Band / Go East Orkestar
Masters At Work
acrobatas e cartomantes)
Paralamas do Sucesso + Titãs (participações de Milton Nascimento;
34 billboard brasil Setembro 2011
roaming
por
Henrique Crespo
O Rio além do mar
Quem vem para o festival ganha grátis um maravilhoso pacote de cidade Pensar em praia quando se fala no Rio de Janeiro é algo natural. O clima e a geografia do lugar levam a isso. Na grande faixa de areia que contorna parte da cidade, a badalação de Ipanema, o “família” Leblon e a natureza preservada da Prainha ficam no topo da lista, mas é claro que nem só de ondas e biquínis vive o Rio. Não fez sol? Dar um mergulho não está nos planos? Entre várias outras boas alternativas, vale pegar o seu iPod na mala e rumar para o Parque dos Patins na Lagoa Rodrigo de Freitas. Lá é possível alugar bicicleta e passear pela ciclovia. Com boa trilha no fone de ouvido, o belo cenário vira um videoclipe diante dos olhos. Ok, visita ao Pão de Açúcar pode ser óbvia demais, mas a experiência de ver a cidade de cima do famoso ponto turístico é especial. E há uma curiosidade musical a envolver o lugar. Nos anos 80, o Morro da Urca, primeira parada do percurso do bondinho, foi palco para vários shows dos artistas do rock brasileiro: Barão Vermelho com Cazuza, Lobão, Lulu Santos, Kid Abelha, Paralamas... Todos marcaram a área.
E, já que a cidade está em clima de Rock in Rio, outro local que merece visita é o Circo Voador. A casa do rock nos anos 80 é um dos melhores locais do país para se assistir a shows nacionais e internacionais. Setembro reserva noites com o electropop Metronomy, o forró de Dominguinhos e o samba/MPB de Roberta Sá, além do Primal Scream tocando a íntegra de seu cultuado álbum Screamadelica, na data histórica que marca os 20 anos de seu lançamento. A área em torno do Circo, na Lapa, abriga vários bares, casas de samba e é território livre da boemia carioca de quinta a domingo. De segunda a quarta, ferve menos – o que, para muitos, torna o programa mais agradável. Ainda na programação noturna, mas com som mecânico (DJs), a Casa da Matriz e a Pista 3, ambas no bairro de Botafogo (zona sul), contam com uma programação de festas que seguem perfil rock e indie. Se a opção for por uma casa noturna de perfil mais eletrônico ou pop uma boa escolha pode ser a 00, que fica na Gávea (zona sul) e além de uma pista de dança coberta tem agradável área externa.
Embora óbvias, algumas paisagens do Rio não podem ser ignoradas, como o Morro da Urca – que, nos anos 80, foi palco para o rock brasileiro – e o Pão de Açúcar; o Circo Voador, uma das principais casas de shows do país; e a Lagoa Rodrigo de Freitas – cenário para um passeio de patins ou de bicicleta com um bom playlist no iPod
Programe sua viagem A TAM oferece roteiros que combinam ingressos para todos os dias de shows, passagem e hospedagem para o Rock in Rio 2011. São quatro tipos de pacotes, com serviços que variam de acordo com o perfil dos espectadores. Confira a seguir algumas opções em cada uma das modalidades.
Hotel San Marco Diárias: entre R$ 155 e R$ 285
Lemon Spirit Hostel Diárias: entre R$ 45 e R$ 195 Leblon • Rua Cupertino Durão, 56 Tel: (21) 2294-1853 www.lemonspirit.com
Windsor Barra Diárias: entre R$ 561 e R$ 1.450 Barra • Av. Lucio Costa, 2630 Tel: (21) 2195-5000 www.windsorhoteis.com.br
Pacotes
HOSPEDAGEM
Ipanema • Av. Visconde de Pirajá, 524 Tel: (21) 2540-5032 www.sanmarcohotel.net
• Rockstar •
• Classic •
• Hardcore •
• On The Road •
O pacote mais confortável. Inclui passagem aérea, hotel ao estilo resort ou vip, tranfers até a Cidade do Rock e retorno para o hotel e ingressos para a área vip do festival. Saindo de São Paulo, por exemplo, com hospedagem no hotel Fasano e ingressos para os dias 23, 24 e 25 de setembro, o pacote sai por R$ 9.434. Já a partir de Recife, com hospedagem no Sofitel e ingressos vip para os dois primeiros dias do festival, o preço fica ao redor de R$ 4.300.
Mais acessível, inclui passagem aérea, traslado aeroporto/Cidade do Rock/ aeroporto, hospedagem e ingresso. As saídas de Curitiba, por exemplo, com hospedagem no Novotel Rio de Janeiro Santos Dumont e ingresso para o primeiro dia de shows custa R$ 1.605. Já a partir de Brasília, hospedagem no Sheraton Rio e entradas para o segundo e o terceiro dias do Rock in Rio, o espectador desembolsaria perto de R$ 3.000.
Alternativa para quem quer assistir a uma só noite de shows e tem fôlego para fazer um bate-volta de avião. Saindo de Belo Horizonte, por exemplo, para acompanhar os shows de Frejat, Skank, Maná, Maroon 5 e Coldplay no sábado, 1º/10, o pacote – que inclui o transfer – sai por R$ 810. O mesmo valor vale para saídas de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba.
O mais acessível de todos, inclui transporte rodoviário e ingresso para um dia de show. O bate-volta a partir de Cabo Frio, por exemplo, sai por R$ 597. De Búzios e Macaé, o preço sobe um pouquinho: R$ 606. Já passageiros de São José dos Campos e Taubaté desembolsariam R$ 494. O investimento maior ficaria para os moradores de Resende: R$ 684.
Todas as modalidades incluem seguro viagem e podem ser financiadas em até dez vezes sem juros. Mais informações em www.tamviagens.com.br/rockinrio. fOTOS: MORRO DA URCA: Will & Deni McIntyre/GETTY IMAGES; pão de açucar: Chad Ehlers/getty images; circo voador: divugação; lagoa rodrigo de freitas: joSon/getty images
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rock in Rio
“Eu não acho que ‘nasci estrela de rock’ ou algo bobo assim, não. Eu sou apenas uma menina legal”
AMY LEE retomou o Evanescence com uma condição: “Se formos fazer um disco da banda, tem que ser o melhor”
36 billboard brasil Setembro 2011
A “espiritual” Amy Lee conta como desviou a rota de uma egotrip para juntar os cacos do Evanescence e abraçar o desconhecido em grupo por Rodrigo Ortega fotos Chapman Baehler “Divertido”, “sem controle”, “sou só uma garota legal”. Amy Lee, a musa sombria do Evanescence, está incorporando expressões estranhas ao seu vocabulário. Os risos da cantora são ainda mais inesperados para quem achava que o Evanescence já tinha passado desta para melhor, depois de diversas trocas de integrantes e cinco anos sem disco novo. Parecia o fim do projeto que ela começou aos 13 anos, em 1994, quando conheceu em um acampamento o guitarrista Ben Moody (saído da banda antes do segundo disco) e que, na década seguinte, venderia mais 20 milhões de cópias dos três primeiros CDs – Fallen (2003), Anywhere But Home (ao vivo, 2004) e The Open Door (2006). Em 2008, Amy chegou a anunciar que estava gravando um disco solo. Mas o lançamento que aparece agora é um trabalho colaborativo e, não por acaso, o primeiro intitulado apenas Evanescence. O trabalho foi concebido em “um acampamento” no estúdio com os guitarristas Terry Balsamo e Troy McLawhorn, o baterista Will Hunt, o baixista Tim McCord e um novo elemento que fez a diferença: o produtor Nick Raskulinecz (Foo Fighters, Deftones, Alice In Chains). O roqueiro Nick foi escolhido após sessões frustradas e mais eletrônicas com Steve Lillywhite (U2, Peter Gabriel). O primeiro single do disco, “What You Want” (veja boxe), é o som que mais se aproxima do termo “festivo” no mundo do Evanescence. As músicas novas “direcionadas para shows” vão ter sua grande estreia no Rock in Rio, no dia 2 de outubro – a terceira passagem do grupo por aqui, depois de 2007 e 2009. Amy explica à Billboard Brasil o “novo Evanescence” e o que vai impedi-la de ficar “muito, muito nervosa” na frente de 100 mil pessoas.
Como esse novo trabalho, que talvez fosse um disco solo, e depois um disco mais experimental, passou a soar como banda de rock? Pode explicar essa mudança? Eu não tinha um plano, só comecei a fazer música. Quando voltei a escrever de novo, depois de um tempo parada, não sabia direito o que queria. Quis escrever sozinha porque me dava prazer. A minha vida tem sido realmente definida pelo Evanescence, por um longo tempo. Em turnê ou gravando um disco, ou fazendo a coisa toda – todos os dias com isso na minha cabeça. E eu senti que tinha que me encontrar de novo... Queria saber quem eu era naquele momento, se não tivesse a banda. E como decidiu voltar a fazer o disco com o grupo? Eu precisava saber que poderia fazer aquilo sozinha. Mas saber que eu posso não significa que eu deva fazer. Demora um pouco até você ter essa visão clara. De primeira, senti que estava experimentando coisas, me experimentando. Mas passou a não funcionar comigo sozinha. Quando voltamos a escrever juntos, surgiu de novo a ideia: “Ei, vamos fazer um disco do Evanescence”. E foi aí que falei: “Ok. Se formos fazer um disco da banda, tem que ser o melhor que a banda já fez”. É talvez o nosso disco mais pesado, em vários sentidos. Mas quando chega só a mim no piano, ou na harpa, eu não tenho medo de me sentir vulnerável ali. O importante
é estar confortável com os defeitos. É uma looonga história [risos], mas aconteceu desse jeito e fico orgulhosa. É o Evanescence, mas um novo Evanescence. Como foi a tentativa com o Steve Lilly White? Com Steve, as coisas nunca saíram. Nós tentamos algo que não funcionou. Era mais eletrônico, as músicas eram diferentes, muitas coisas não funcionaram do jeito que imaginávamos. Nós todos percebemos isso, que precisávamos de algo a mais. Então eu fui escrever mais ainda com a banda. E foi aí que chegamos à nossa visão: “Agora é hora, podemos falar com um produtor. Agora sabemos no que estamos trabalhando”. E por que vocês escolheram o Nick (Raskulinecz, produtor do disco)? Fui pesquisar na internet quem seria ótimo para o que estamos fazendo agora. E cheguei a Nick porque ele fez os meus discos favoritos no ano passado, do Alice In Chains [Black Gives Way To Blue, de 2009] e dos Deftones [Diamond Eyes, de 2010]. Eu não podia acreditar que os dois foram produzidos pelo mesmo cara, porque eles soavam muito diferentes um do outro! O disco do Deftones realmente soava como Deftones e o Alice In Chains parecia Alice In Chains. E eram ambos ótimos. Quando me encontrei com Nick e o entrevistei, rolou um “click” na hora. Nós concordamos em muitas coisas e ele me falou sobre o processo dele. Disse que gostava de muita pré-produção com a banda junta em um mesmo ambiente. Cada um sentado com seu instrumento, criando na hora. Isso não era o que eu estava acostumada a fazer. E acho que é por isso que foi bom. Porque muito do ano passado teve a ver com controlar as coisas ou não. E estar ok com tudo não estando ok, não sentir medo, ter coragem. E eu falei: “Quer saber? Vamos, isso vai nos fazer uma banda www.billboard.br.com 37
Sem medo do desconhecido A Billboard Brasil escutou quatro faixas do novo disco Evanescence, que vai ser lançado no dia 11 de outubro “What You Want”
Batida forte, refrão imperativo e direto sobre liberdade – o primeiro single do novo disco justifica o “novo Evanescence” que Amy Lee promete. “Fique e enfrente o desconhecido”, manda a cantora.
“My Heart Is Broken”
O próprio título e o início, com Amy ao piano, indicam uma balada mais ao estilo antigo. Os vocais escalam as alturas e cantam versos dolorosos como “meu coração está quebrado, me liberte”. Mas a bateria vigorosa dá a nova cara.
O "novo Evanescence", da esquerda: TROY MCLAWHORN, TERRY BALSAMO, AMY LEE, TIM MCCORD e WILL HUNT
melhor”. A pré-produção foi como ir a um acampamento [risos]. Bateria com bumbo duplo, riff quase thrash, Você disse que o álbum é baixo distorcido. Calma: depois entram piano e divertido, mas não de um cordas para balancear. O tema é velho conhecido da espiritual Amy Lee (“Conto os dias para te “jeito pop”. Pode explicar isso? encontrar do outro lado”). Tem um refrão tão A formação de agora é a que forte quanto “What You Want”. tínhamos na última parte da turnê The Open Door. Tínhamos uma “Made Of Stone” O início com guitarra distorcida e vocais graves boa dinâmica. Pegar isso em um lembra os momentos mais pesados dos Smashing ambiente criativo e começar dali Pumpkins. A pegada de rock alternativo dos anos 90 do produtor Nick Raskulinecz fica mais foi muito divertido. Sou uma artista forte. Mas o vocal dramático de Amy Lee garante: melhor do que quando tinha 15 anos. “ainda é o Evanescence”. Eu realmente tenho a habilidade agora de me sentar e criar junto com pessoas. Antes eu tinha medo e me sentia insegura. Todo mundo na banda é bom e diferente um do outro. Funciona, sabe? Você disse recentemente que Nirvana e Björk são dois artistas que mudaram sua vida, te levaram para o rock, quando gostava mais de música clássica. Nessas músicas novas você acha que foi para o lado mais direto do Nirvana do que para o experimental da Björk? Não, acho que foi uma mistura. E Nirvana e Björk são dois nomes, mas há outros: Tori Amos, Smashing Pumpkins, Soundgarden, muitos daquela época. E os clássicos ainda estão em mim. Ouvia Mozart e Beethoven porque comecei a fazer aulas de piano e queria ser compositora de música clássica. Isso está no disco: aqueles momentos de arranjos de cordas lindos e apaixonantes. Foi a cereja do bolo quando nós gravamos. Cara, foi tão bonito de ouvir tudo junto, que eu até chorei um pouco [risos]! Qual foi o primeiro show de rock ao qual você assistiu? Foi do Smashing Pumpkins, e o Garbage era a banda de abertura. E eu era muito fã mesmo das duas bandas. Eu senti que queria estar naquele palco. O show no Rock in Rio vai acontecer bem perto do “The Other Side”
lançamento do disco. Vocês vão tocar as músicas novas? Sim, estamos planejando tocar as novas músicas lá. Se eu conheço algo sobre o Brasil, é que não dá pra saber o que esperar. As pessoas são cheias de uma energia extraordinária. Estamos animados por ir a um lugar que amamos tanto e poder mostrar mais músicas novas, que vocês sejam das primeiras pessoas a ouvir. Como você se sente antes de shows grandes como esse, para 100 mil pessoas? O que você faz para não ficar tão... [Interrompendo] Nervosa [risos]. Eu acho que fica mais fácil quando estou com a minha banda. É como estar com seus amigos se você não quiser fazer algo totalmente sozinho. É mais fácil. Eu acho que se eu fosse uma artista solo tocando na frente de tantas pessoas, eu ficaria muito, muito nervosa! Mas ter a banda atrás de mim definitivamente me faz sentir mais segura. "What You Want" é uma música forte, parece apropriada para shows de arena... Claro, mal posso esperar. Quando estávamos escrevendo as músicas novas, toda hora alguém falava “ah, mal posso esperar para tocar isso ao vivo!”. Muitas das músicas novas, escritas do jeito que fizemos, como um grupo, já foram direcionadas para os shows. Você tinha 13 anos quando conheceu Ben Moody e começou a trabalhar no que seria o Evanescence. Você imaginava que estaria nesta posição, quase aos 30? Quando eu era criança, sonhava muito com isso! Eu tinha esperança, mas, claro, sabia que era uma coisa difícil ser uma banda de rock de sucesso, vender milhões de discos. É interessante, fez me sentir mais humilde. Porque eu não acho que “nasci uma estrela de rock” ou algo bobo assim, não. Eu sou só uma menina legal [risos]. Eu poderia facilmente dizer “ah, isso não é possível, não vou nem tentar”. Mas em vez disso eu tentei, e funcionou. O Evanescence chegou a ser rotulado como banda cristã no início. A banda não é, mas você, pessoalmente, é cristã? Qual é sua noção de Deus? Sim, eu sou cristã. E sou uma pessoa espiritual. Acredito nisso: olhar para fora de si e ver o mundo como um lugar pequeno na escala grande das coisas. Não acho que a nossa vida só existe na Terra. Acho que este é só um capítulo. E isso me ajuda a viver a vida sem pirar totalmente. Eu preciso confiar nisso.
“Queria ser compositora de música clássica. Cara, foi tão bonito ouvir aqueles arranjos de cordas lindos no disco, que eu até chorei um pouco!”
38 billboard brasil Setembro 2011
arquivo
elton john
DANIEL
[1973]
2 /15 o
posição máxima no HOT 100
semanas no HOT 100
DON’T GO BREAKING MY HEART
[1976]
1 /20 o
posição máxima no HOT 100
CANDLE IN THE WIND
[1997]
1 /41 o
posição máxima no HOT 100 foto: Terry O’Neill/Getty Images
semanas no HOT 100
semanas no HOT 100
ROCK IN RIO
DESCOBRIMENTO POP
Influenciado por Pixies e Elvis, o cantor David Fonseca, atração do Rock in Rio, tem talento para vencer o tolo preconceito brasileiro em relação à música portuguesa Pedro Só por
Era um garoto, que, como muitos, amava os Pixies e outros sons. Morava em Leiria, pequena cidade com cerca de 40 mil habitantes, praticamente a meio caminho entre Lisboa (140 quilômetros) e o Porto (179 quilômetros). Lá pelos 15 anos, aproveitou as férias escolares para entender-se com o ocioso violão da família e as composições de Black Francis. “Comprei um livro de acordes, e a partir daí me interessei de uma forma fulcral pela música”, lembra David Fonseca, 38 anos, hoje consagrado cantor pop em Portugal. A banda bostoniana que inspirou Kurt Cobain foi sua porta para uma carreira que começa a se estender ao Brasil, a partir do show no palco Sunset, do Rock in Rio, em 2 de outubro, complementado com datas em São Paulo, Porto Alegre e, possivelmente, outras praças. “Já ouvia música alternativa, mas ao descobrir Pixies achei: ‘Isso é fácil de fazer’. Todas as primeiras canções que tirei ao instrumento eram deles. Elas têm três ou quatro acordes, muito básicos, mas soavam de uma forma incrível.” A empolgação levou David a aprender outros instrumentos, sempre de maneira autodidata, e a sair compondo. Em inglês, 40 billboard
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brasil
sem pestanejar. “Eu não tinha uma relação forte com a música portuguesa, aquilo era o que eu conhecia. E a música era uma fuga pessoal para mim, ao estar a cantar em outra língua eu saía daquele universo, da cidade pequena onde morava... Eu nunca me questionei acerca disso. Depois que gravei um disco (à frente de uma banda chamada Silence 4, em 1998) é que surgiu a pergunta. E a devolvi muitas vezes”, conta. Ele avalia que as 40 primeiras canções que escreveu foram para si mesmo. “Nunca pensei em ser músico profissional, em estar aqui, dando esta entrevista”, diz, cercado pelo verde do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em manhã nublada do começo de agosto. David Fonseca estava na cidade pela primeira vez, fazendo uma prévia da divulgação do álbum que sai no Brasil em 12 de setembro: uma versão de seu último disco (de 2009), Between Waves, acrescido de cinco hits pregressos. Andou pelo Jobi e pelo Braseiro, botequins cariocas de referência, divertiuse com Zé Ricardo, diretor artístico do palco Sunset, e deu entrevistas cativantes à TV. A revista dominical do jornal O Globo o perfilou, destacando, além da carreira musical, a boa figura que faz junto ao público feminino – com direito até a divulgar suas medidas, 1,83 metro e 68 quilos.
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Não se deixe enganar pelos belos olhos: “Não faço parte do mundo cor-de-rosa”
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Casado e caseiro, dois filhos pequenos, o cantor não costuma ser material para a cultura de celebridades. “Não frequento festas, não me dou a isso. Não faço parte do mundo cor-de-rosa e não quero saber dele. Então o mundo corde-rosa também não tem interesse em mim: temos um pacto silencioso.” Dono de vasta coleção de discos e formado em Cinema (pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa), David é o tipo do artista que fica à vontade em festivais como o South By Southwest, tradicional evento de rock e filmes alternativos realizado anualmente em Austin, Texas. Já se apresentou por lá em quatro oportunidades, o que lhe rendeu convites para mostrar o trabalho também em países como Grécia e Itália. Na Espanha, já foi descrito como “Bryan Ferry português”, aproximação que faz sentido em termos de timbre. Mas ele prefere citar como maiores influências os crooners do rock’n’roll que inspiraram o líder do Roxy Music: Elvis Presley e Roy Orbison (de quem já interpretou em shows “Running Scared”). “Foi por aí que me encontrei, minha voz não funciona para coisas como as de Black Francis. Gosto de celebrar a música como se fosse um teenager a cantar suas canções favoritas”, explica. Seu gosto para covers é excelente: já entoou no palco “Just What I Needed”, dos ícones new wave Cars, “Vídeo Killed The Radio Star” (dos one-hit wonders Buggles), “Song To The Siren”, do trovador folk Tim Buckley (pai de Jeff Buckley, outro ídolo de David)… E mesmo, com alguma ironia, “Umbrella”, hit de Rihanna. Em disco, registrou uma criativa releitura de “Rocket Man”, de Elton John. E no clipe (que ele mesmo dirigiu), gravado em um take apenas, esforça-se para dublar a letra de trás pra frente, enquanto tem rosto e ombros lambuzados por toda sorte de coberturas e alimentos, terminando (na verdade, começando) como drag queen. “A última coisa que o meu público deseja é me ver num videoclipe normal a cantar e a tocar guitarra. Estão à espera de ser surpreendidos, de alguma forma.” Apaixonado por fotografia, antes do sucesso na música, David chegou a atuar profissionalmente fazendo ensaios de moda. “Eu gastava muito em discos àquela altura – hoje em dia,
“A última coisa que meu público deseja é me ver num clipe normal a cantar e a tocar guitarra”
ninguém mais gasta... – e precisava do dinheiro, por isso aceitei trabalhos assim. Era um desafio muito chato, porque as pessoas têm que ficar sempre bonitas. E eu acho que fotografia não é acerca disso, é muito mais... Logo decidi que não queria fazer isso na vida, era muito superficial.” David encara teclados, baixo e bateria: foi responsável por quase tudo que se ouve em Between Waves, seu quarto álbum solo. “Não toco nada muito bem. Mas procuro bastante em cada instrumento aquilo que gosto de ouvir. Perco muita noite sem dormir até achar o que quero. É importante para quem cria sozinho.” O começo da carreira, porém, foi com amigos de Leiria (Rui Costa, Sofia Lisboa e Tozé Pedrosa), no grupo Silence 4, passando pelo habitual trajeto do rock alternativo. Cassetes enviados a revistas, shows em lugares underground, e três anos até conseguir contrato com gravadora. Aí, em 1998, o álbum de estréia, Silence Becomes It, ganhou platina quíntupla, 250 mil cópias vendidas. “Éramos vistos como uma banda de risco. Nosso sucesso acabou abrindo espaço para uma panóplia de bandas que também cantavam em inglês.” A alta demanda e longas turnês cobraram um preço: o Silence 4 se dissolveria quatro anos depois, com tensões internas e até uma agressão (de Sofia Lisboa em David). Em 2003, o cantor já estava lançando seu primeiro disco solo, com muito êxito radiofônico e nas apresentações ao vivo. Bom de conversa, David é elogiado pelo humor nas falas à plateia e, mais ainda, pelo vigor com que dança e se movimenta no palco. “Transformei meus shows numa coisa um bocadinho frenética... Acontece um pouco de tudo lá em cima”, comenta, modesto. O tema é central para o gajo. “Fazer discos é muito divertido. Mas, depois de um mês no estúdio, estou a subir pelas paredes. O que mais gosto de fazer na vida são os shows. Só segui na música por causa deles. Quero que as pessoas que vão ao espetáculo não se esqueçam daquilo que viram e que, durante aquele par de horas, não pensem em mais nada, venham comigo na viagem.” Fica o convite e o aviso para quem estiver, no dia 2 de outubro, no Rock in Rio.
WORLD LUSOS Em Portugal, a crise econômica e a pirataria obrigaram as grandes gravadoras (ou editoras, como as chamam por lá) multinacionais a fechar seus escritórios, ou reduzi-los a uma configuração mínima. Mas David Fonseca é um otimista: “Se há algum setor no país com capacidade para vencer essa situação é a música. Vivemos um período muito criativo, com boa produção tanto na música tradicional, o fado, quanto em outros gêneros”. Ele cita, entre os fadistas, além da óbvia Mariza, nome de projeção internacional, a jovem Ana Moura (que se apresentou no Rio em agosto com Gilberto Gil, no festival Back2Black) e Camané, que em 2004 foi seu parceiro junto com Manuela Azevedo (do grupo Clã) no projeto Humanos, dedicado à música do cultuado António Variações (1944-1984). Outra indicação de Fonseca, em inglês e dentro da linguagem rock/folk, é Sean Riley (pseudônimo de Afonso Rodrigues) & The Slow Riders, de Coimbra. E não há como não lembrar do grupo The Gift, contemporâneo dos Silence 4, mas ainda em atividade. Com sólida carreira e a liderança carismática da vocalista Sónia Tavares, a formação foi contratada pela mesma agência que cuida de Arcade Fire, Fleet Foxes, Beirut e Nick Cave. Seu quinto disco, Explode, está sendo lançado nos EUA, e promovido com várias apresentações na terra do Tio Sam.
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Música. Leia do que é feita.
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rock in Rio
Prestes a tocar no Rock in Rio, o Coldplay fala sobre o novo disco que sai em outubro e que pode selar seu destino como megabanda Ray Wadell
foto:Sarah Lee
por
44 billboard brasil Setembro 2011
Ele nos oferece uma Perrier. No camarim, antes de um show no Los Angeles Tennis Center da UCLA, Chris Martin é educado e cativante, sem demonstrar nenhum sinal de que ele ou seus companheiros de Coldplay estejam sob pressão ao completar o quinto álbum da banda. Mylo Xyloto vai chegar em um momento crítico para um grupo que já adentra a segunda década de carreira. Os três anos de espera aguçaram o apetite dos fãs, mas a indústria quer provas de que o quarteto tem fôlego para seguir como megabanda. Daquelas que duram décadas. Viva La Vida Or Death And All His Friends (2008) estreou no número 1 e vendeu 2,8 milhões de unidades nos EUA, de acordo com o Nielsen SoundScan. Sua turnê arrecadou mais de US$ 126 milhões e vendeu mais de 1,7 milhão de ingressos para 94 shows, de acordo com o Billboard Boxscore. www.billboard.br.com 45
Para o novo ciclo, as expectativas são altas. “Estamos juntos há tempo o bastante para que eu saiba como todos os outros estão se sentindo. Quando sinto que os outros estão empolgados, também fico empolgado”, diz Chris Martin. “Eles parecem bem energizados. Acho que temos muito a provar a nós mesmos. Não existe por que não ir com tudo.” Essa hora de ir com tudo está chegando para Martin, Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) em 24 de outubro (menos nos EUA, 25 de outubro): é a data prevista pela EMI/Capitol para o lançamento do disco. Nesta linda noite em Los Angeles, porém, os membros do Coldplay ainda estão completamente imersos em sua finalização – no caso, em ponto de mixar a balada romântica “Us Against The World”. “Essa vai ficar”, avisa
Depois de anos intimidado pelas reações de ódio na internet, Chris Martin diz que Brian Eno fez o Coldplay perder o medo Chris. Mas o destino de outras músicas que a banda escreveu e gravou desde Viva La Vida, incluindo as oito que a Billboard ouviu antes do show, correu riscos até a lista final ser definida. “A esperança é que o álbum esteja livre de qualquer tipo de limitação musical. É assim que as coisas são na escola Brian Eno. Vão pra qualquer lugar, contanto que continuem sendo vocês, podem ir aonde quiserem”, avisa Martin. Mylo Xyloto é um álbum conceitual em sua essência. “Uma história que é vagamente um romance num ambiente opressivo”, explica o vocalista, acrescentando que a “história de amor” tem final feliz – dependendo da sequência das músicas. Na reta final dos trabalhos para o disco, Jonny Buckland, reclinando-se num assento de estádio pouco depois da passagem de som, tem uma angústia que vai além da ânsia de terminar tudo. “Eu me preocupo com as músicas que serão cortadas. É um processo brutal 46 billboard brasil Setembro 2011
de composição: escrevemos 70 para chegar a dez.” Algumas canções foram tocadas em festivais, como a efervescente “Every Teardrop Is A Waterfall”, a sincopada “Charlie Brown”; e “Major Minus”, com solos potentes (e raros) de Buckland, além de padrões musicais inquietos que mudam a todo instante. Essas três músicas, juntamente com o ousado hino “Paradise” (o primeiro single, com lançamento previsto para 12 de setembro), a densa e cheia de metais “Up In Flames” e o romance texturizado de “Us Against The World” parecem estar destinadas a aparecer em Mylo Xyloto. Mas outra faixa mais agitada, “Hurts Like Heaven”, e o experimento Major-Tom-encontra-Sinatra de “Moving To Mars” estavam correndo o risco de ser eliminadas. Buckland diz que gosta de “Mars”, mas que ela provavelmente não vai chegar ao álbum final. “Houve um período em que tudo funcionava: nós dividimos um monte de ideias, as reunimos, as separamos e as juntamos de novo. Sempre gostamos do começo... O som intimista. E depois nos perguntamos para onde poderíamos ir...” Esse é o jeito Coldplay de fazer as coisas, sendo que a expectativa de vida de suas joias sonoras é muito curta. “É um processo de lançar o máximo possível de ideias até finalmente conseguir uma ou duas que a gente goste – mesmo que seja no processo de edição”, diz Buckland. “Você continua tentando coisas novas até conseguir aquela que
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ANOS
Anos desde que Chris e Jonny decidiram formar a banda. Pectoralz e Starfish foram nomes antes de se decidirem por Coldplay, em 1997
milhões De discos vendidos.
A Rush Of Blood To The Head é o campeão, com 12 milhões.
Músicas no Hot 100
O maior hit, “Viva La Vida”, chegou ao topo em 2008.
Álbuns no Billboard 200
Os quatro de estúdio (Parachutes/ 2001, A Rush Of Blood To The Head, 2002, X&Y / 2005 e Viva La Vida Or Death And All His Friends / 2008) e mais Coldplay Live 2003 e Prospekt´s March EP/ 2008.
Ode ao desodorante
foto:John Shearer/gettyimages
500 Dose de escocês JONNY BUCKLAND e CHRIS MARTIN (a partir da esq.) durante performance no Samsung AT&T Summer Krush, em Los Angeles, em 3 de agosto
A primeira música feita pelo Coldplay se chama “Ode To Deodorant”. Está em uma fita demo de 1998.
Cópias foram impressas do primeiro EP, Safety, de 1998. Hoje, vale mais de R$ 2 mil no eBay.
Uma grande influência do Coldplay foi o Travis, banda escocesa contemporânea com sucesso mais modesto. “O Travis inventou o Coldplay”, disse Chris Martin em 2007.
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dura. Somos mais detalhistas com isso do que jamais fomos antes, mais brutais com as ideias uns dos outros.” “Major Minus”, por outro lado, parece sólida como parte integrante do conceito do álbum. “Não podemos deixar essa de fora, ela tem uma sonoridade meio sombria, é a malvada, o vilão de James Bond. Uma coisa meio Orwell. Isso veio da leitura de A Estrada, de Cormac McCarthy [livro do renomado escritor americano, já adaptado para o cinema]”, comenta Chris Martin. “Depois de X&Y [em 2005], eles sentiram que havia músicas demais. Agora são muito claros quanto a manter os álbuns curtos”, diz o empresário da banda, Dave Holmes, acrescentando ainda que o álbum provavelmente terá dez músicas. “Todos concordam que o disco terá menos de 50 minutos e Martin diz que deverá ter 13 músicas.” As expectativas são enormes. “Este lançamento pode definir suas carreiras”, afirma Holmes, homem pouco dado a exageros. “Eles foram um passo além, desafiaram a si mesmos e a música que ouvi não foi nada menos do que espetacular e muito moderna. Há uma confiança silenciosa.” Buckland acrescenta: “Estamos bem como nunca”.
QUEM SABE “FAIL” AO VIVO
O fato de a banda já ter testado muitas dessas músicas parece ter ajudado o processo de criação. Na verdade, além de “Every Teardrop” e de um EP, Every Teardrop Is A Waterfall, que acrescentou “Major Minus” e “Mars”, várias músicas já vazaram em versões ao vivo registradas em Glastonbury, no Reino Unido, Fuji Rocks, no Japão, Splendor in the Grass, na Austrália, e Lollapalooza, nos EUA. “Vejo muito outros álbuns e o modo como são preparados”, diz Holmes. “É um single seis semanas antes, depois o lançamento do álbum... Esse modelo está morto. Para álbuns de rock, principalmente, você precisa de uma abordagem mais longa, precisa convidar as pessoas para a festa. Porque a mídia está muito fragmentada.” A preparação para Mylo Xyloto começou em junho para lançamento em outubro. Muito incomum. Holmes vê a tendência acontecendo também no hip hop, e cita o caso de Kanye West em 2010. “Havia três ou quatro músicas levando 48 billboard brasil Setembro 2011
para aquele álbum. Isso aumenta o nível de empolgação... Cria expectativa.” No Rock im Park em Nuremberg, Alemanha, no início de junho, o Coldplay tocou seis músicas novas. “Isso era algo que a banda realmente não queria fazer a princípio”, conta Holmes. “Mas eu disse: ‘O pior que podemos fazer é ir lá e tocar hits. Vamos encarar a temporada de festivais como shows para causar burburinho. Deixar a música falar, tocar canções novas e deixar as pessoas falando sobre o fato de estarmos tocando música nova’.” Embora pareça arriscada, a estratégia se provou eficaz, como atestam os vídeos publicados no YouTube e em outros canais, com resultado em escala global. O vicepresidente de marketing da Capitol, Greg Thompson, aprovou: “Existem os prós e os contras em tudo na vida. Um lado positivo da internet é que o mundo se tornou muito pequeno. Se uma banda escolhe tocar música nova em um palco no Japão ou na Alemanha, ela pode se espalhar pelo mundo muito rápido”. Miles Leonard, presidente da sede londrina da gravadora do Coldplay, a Parlophone (ele foi fundamental na contratação da banda em 1999 – na época, como chefe de Artistas & Repertório), também acredita nessa abordagem. “Será melhor para nós
foto:john shearer/gettyimages e LatinContent Stringer
A banda encarou a temporada de festivais com shows para causar burburinho com músicas novas: a estratégia funcionou
“A data de entrega do novo álbum é 9 de setembro e eles vão ficar no estúdio até a meia-noite do dia 8 de setembro” Dave Holmes, empresário do Coldplay
Uma arte moribunda Para uma banda de álbuns, montar a sequência das músicas do álbum ainda é importante “Simplesmente não podemos competir num mundo de singles”, afirma Chris Martin. “Não somos bons o bastante. Temos alguns bons singles, claro, mas não podemos competir com Lady Gaga, Beyoncé ou Justin [Timberlake].” O Coldplay se vê como uma “banda de álbum” e considera isso um motivo de orgulho. “Eu sempre digo que eles têm sorte de estar naquela lista muito curta de artistas que são medidos pelos seus álbuns e não por seus singles”, afirma o empresário Dave Holmes. “Eles estão num caminho realmente único, nunca tiveram um sucesso avassalador no rádio dos EUA, mas têm vendas gigantescas de ingressos e de álbuns. Os fãs do Coldplay, em sua maioria, querem ouvir o álbum inteiro.” “Os consumidores passaram para um vasto mundo de à la carte”, afirma o VP executivo de marketing e promoções da EMI Greg CHRIS MARTIN em São Paulo: passagem pelo Brasil em 2010 teve até coro de “Parabéns A Você” para o vocalista
Thompson. “E o Coldplay é uma banda de álbuns, você tem de sair por aí e trabalhar para que as pessoas compreendam que não basta selecionar umas duas músicas, mas que devem ouvir o trabalho todo.” Holmes diz que é simplesmente uma questão de lidar com a realidade. “Qualquer
se, em outubro, os fãs já estiverem familiarizados com as músicas. Estamos empolgados com a ideia de as pessoas ouvirem mais do que apenas uma música antes de quererem comprar um álbum.” No fim, a banda parece ter se beneficiado da première ao vivo. “É assustador porque hoje qualquer erro que você comete ou qualquer ideia ruim que tenha fica lá, registrada. Mas, de certo modo, a resposta dos fãs, juntamente com a viabilidade de uma música no palco, acabaram afetando o andamento do álbum e como o mixamos”, diz Buckland. Trabalhar sem rede de segurança tem seus desafios. Em Glastonbury, a tentativa de tocar “Us Against The World” falhou na frente de toda a multidão reunida no local e dos milhões de espectadores da BBC e da VH1. Mas o grupo tentou novamente de bom grado, fazendo com que aquele fosse um momento especial numa performance monumental. “Temos uma regra”, diz Martin, rindo e balançado a cabeça. “Errar uma vez é charmoso, mais que isso não é profissional.”
DISCO “ENOXIFICADO”
A data de lançamento, 24 de outubro, será seguida de venda de ingressos para a turnê mundial, que está, a princípio, marcada para começar em abril (a banda antes vai tocar numa breve temporada em arenas no Reino Unido/ Europa em dezembro). Holmes diz que “nunca assumiu muitos riscos” na montagem das turnês, tendendo a ser conservador quanto ao tamanho dos locais de shows e preços de ingressos. “Se outras pessoas estivessem representando o Coldplay, elas teriam forçado a banda a aumentar o preço dos ingressos. Poderíamos facilmente cobrar US$ 125 por uma entrada e não creio que nossos fãs fossem se sentir ofendidos. Mas eu
não quero isso, prefiro estar na ativa daqui a 20 anos.” Se tudo sair como planejado, a turnê global irá acontecer a partir da próxima primavera nos Estados Unidos até o fim do verão de 2013. A banda irá se deslocar indo e voltando dos EUA e da Europa primeiro e depois tocar na América Latina e na Austrália. O que será novidade para a banda será ir mais fundo no Leste Europeu, tocando em mercados como a Finlândia e a Rússia. Dois shows em estádios em outubro em Johannesburgo já estão com todos os ingressos vendidos. O álbum será lançado nos formatos digital, CD e vinil. A versão em vinil, com 25 mil unidades, incluirá um pôster de 30,5 x 91 cm. Uma edição limitada também estará disponível incluindo livro com pop-up com design de David A. Carter, vinil e CD, bem como fotos e diários. O vídeo com temática de grafitagem de “Every Teardrop” indica como os aspectos visuais de Mylo Xyloto tomarão forma. “Para o Coldplay, esse é o visual mais indie que eles poderão ter a esta altura”, afirma Holmes. Ao contrário da maioria dos empresários, ele não interfere na parte artística. “Só dou minha opinião quando estamos quase mixando... É aí que eu digo: ‘Essa letra, não sei, não, hein Chris?’. Podemos ter esse tipo de conversa, sei que posso ser brutalmente honesto.” O álbum foi produzido por Markus Dravs, Daniel Green e Rik Simpson, com Eno contribuindo com a “enoxificação” (termo que a banda utiliza para seu papel no estúdio) e composições adicionais. O trabalho foi gravado no estúdio londrino da banda, o Beehive and the Bakery. Se conceitualmente Mylo fala de romance numa sociedade pós-apocalíptica, em temos sonoros “creio que o tema seria se soltar musicalmente”, afirma Buckland. “Bateria mais alta, guitarras mais altas, mais contraste.”
garoto crescendo nos dias de hoje, sua experiência de vida é uma experiência on demand”, diz ele. “Não é como no nosso caso. Se a gente quisesse assistir a Happy Days, tinha que ligar a TV na quinta-feira, às oito da noite. A garotada de hoje não consegue entender uma coisa dessas. Eles obtêm a mídia que querem quando querem, onde querem e como querem.” O ônus recai sobre o artista, afirma Holmes. “Cabe a eles fazer arte cada vez melhor. Se você quer que as pessoas comprem seus álbuns, faça álbuns melhores. Todo mundo sabe como eram as coisas nos anos 90, quando as gravadoras diziam que se tivéssemos pelo menos um single, estaríamos bem e simplesmente mandavam isso pro mercado. Não dá mais pra fazer assim.” Mesmo assim, o Coldplay pensa muito em que músicas deveriam ser singles. Seu debate mais recente foi sobre lançar a contagiante “Charlie Brown” na sequência da faixa com cara de verão “Every Teardrop Is A Waterfall”, que foi tocada no mundo inteiro em festivais, ou a ambiciosa narrativa de “Paradise”, elemento-chave para o enredo de Mylo Xyloto. “Por muito tempo ficamos pensando em ‘Charlie Brown’”, conta Holmes. “Mas então, recentemente, pensamos: ‘Quer saber? Isso é exatamente o que as pessoas esperam ouvir da próxima música do Coldplay. Vamos fazer ‘Paradise’.” www.billboard.br.com 49
foto:john shearer/gettyimages
Pingue-pongue com Chris Martin No backstage do Los Angeles Tennis Center, pouco antes do show de 3 de agosto, Chris Martin fala sobre o novo disco e de como superou o medo da negatividade alheia As novas músicas dão a impressão de que há forças que puxam para direções opostas, é um álbum de sonoridade inquieta. Você teve um objetivo ou tema desde o início, ou o disco encontrou seu próprio caminho ao longo do processo? Neste álbum esperamos ficar livres de qualquer tipo de limitação musical. Isso vem muito da escola Brian Eno, que prega “vá a
O COLDPLAY com o empresário DAVE HOLMES e executivos da Grammy Foundation durante evento beneficente
qualquer lugar, contanto que seja você mesmo, faça o que quiser”. Também há uma história, que é para ser mais ou menos como um romance em ambiente opressivo. É como uma história de amor. Ela terá um final feliz, então, ou você não ouviu essa música hoje ou não a ouviu na sequência certa. Parece que você atua como narrador, especialmente em músicas como “Paradise”... Comecei a fazer isso ouvindo Bruce [Springsteen] e Bob [Dylan]. Ainda estou no meio do processo, por isso não tive tempo de me sentar e pensar em como falaria disso. O que é uma má notícia para esta entrevista. O processo de gravação foi diferente dos anteriores neste álbum? Sim, no sentido de que tentamos não ter medo. Hoje aceitamos que qualquer coisa que façamos vai atrair um certo grau de negatividade, por isso, em vez de deixar que isso nos limite, foi algo como apertar o “foda-se”. Vamos apenas fazer. Negatividade de quem? Nossa carreira coincidiu com a ascensão da internet e todo mundo tendo opinião própria. O choque disso acabou mais ou menos em 2006, porque no começo era como: “O que é isso? Milhares de pessoas te odeiam”. Mas aí você estava se esquecendo de todas as pessoas que realmente gostam do que você faz. Por isso a combinação de superar essa preocupação e trabalhar com produtores como Brian Eno e Markus Dravs, pessoas familiares, fez com que nos sentíssemos à vontade para simplesmente deixar rolar e deixar para se preocupar com a opinião dos outros somente depois. Você acha que chegou a hora, em termos de carreira na banda, de abandonar um pouco a cautela? Sim. Sempre sinto que cada álbum será nosso último, mas estou numa fase em que eu realmente falo sério quando digo isso. Simplesmente não posso imaginar como faríamos outro disco, porque nós usamos tudo. Então, em dois anos você acha que sentirá vontade de fazer tudo isso de novo? Eu não sei. Mas eu nunca sei. Acho que seria ruim se fosse algo como: “É, temos 15 músicas na manga”. Eu não tenho mais nada guardado. Mas você só vai colocar umas dez músicas no álbum e dizem que começou com umas 50... Não, não. Vamos terminar com 13. Começamos com umas 490 ou uma maluquice dessas. Mas o processo dentro do grupo é tão árduo — por ser uma democracia — que muitas músicas nem chegam ao fim do dia. 50 billboard brasil Setembro 2011
Martin acredita que o álbum é uma representação da banda como um todo, não apenas do cantor. “Sinto como se os holofotes estivessem bem divididos, mais equilibrados do que nunca, o que é ótimo”, diz ele. “Em um primeiro álbum, todo mundo fica empolgado com o som daquela voz, seja Amy Winehouse, Adele, Bono ou sei lá quem. Quando é o quinto, todo mundo já sabe do que se trata.” A gênese desse álbum teve início com duas visões musicais separadas, segundo Buckland. “Tínhamos a ideia de fazer um álbum acústico intimista e depois um álbum elétrico e selvagem”, diz ele. “Mas todos acabamos querendo só fazer o álbum elétrico e selvagem. E depois algumas das coisas acústicas acabaram se misturando a isso de algum modo. Nós todos queríamos esse momento, quando dá pra ouvir seu dedo nas cordas, dá para ouvir a respiração, dá pra ouvir o pedal do piano sendo pisado.” Apesar de não ser um “álbum de guitarra”, o novo álbum apresenta Buckland de maneira única. Sua presença será sentida em Mylo Xyloto mais do que em qualquer outro trabalho anterior. “Ele é uma pessoa muito tímida”, diz Martin. “Me dá vontade de rir quando penso em todos os momentos que ele tem no novo álbum.” O cantor diz que quando a banda terminou Viva La Vida, “estávamos nos sentindo satisfeitos conosco quando virou número 1 ou algo assim”. Uma carta de Eno colocou as coisas em perspectiva. “Ela dizia: ‘Caro Coldplay, considero que realmente fizemos um bom álbum aqui. Mas acho que podemos fazer muito melhor e que temos que voltar ao trabalho o mais rápido possível porque creio que Jonny, especialmente, está a caminho de algo, mas ainda não chegou lá’. A gente falou: ‘Ah, que inferno, cara!’. Isso foi uma semana depois do lançamento do álbum. Por isso aceitamos o desafio e agora nos sentimos orgulhosos [de Buckland]. Ele se esforçou ao máximo.” Buckland, como sempre, é modesto. “Acho que fiquei um pouco mais confiante. Há alguns anos eu tive
tendinite no pulso, por isso fiquei limitado a coisas simples que eu aguentasse fazer. Mas fui operado e posso tocar um pouco mais agora.” Quando perguntado se sabe quando o álbum ficará pronto, Martin diz: “Quando for tirado das nossas mãos à força. A gente sempre acha que vai terminar em duas semanas, mas acaba trabalhando até o último minuto”. “Isso não é exagero”, diz Holmes. “Nossa data de entrega é 9 de setembro e eles vão ficar no estúdio até a meia-noite do dia 8 de setembro.” “Eles têm a capacidade de superar o sucesso que já tiveram, mesmo levando em consideração o declínio do mercado como um todo”, avalia Miles Leonard, da Parlophone. “Eles realmente criaram um álbum único, especial.” Martin diz que as pressões sobre o grupo não são comerciais, nem tampouco artísticas. “Não gosto da ideia de estarmos fazendo uma coisa e, se as pessoas gostarem, ótimo. Eu quero que todos que gastem dinheiro conosco fiquem realmente satisfeitos”, diz. “Nós não fazemos isso apenas para nós. Não fazemos para vender milhões e não fazemos para responder aos críticos. Fazemos de modo que alguém compre nosso álbum ou o ingresso para o show – como se comprasse um bom sanduíche – e diga: ‘Isso é bom!’. É apenas isso. Eu olho para meus ídolos, tanto em gravações quanto ao vivo, e penso que essas pessoas é que estão realmente trabalhando pelo seu público. Bruce [Springsteen] é o exemplo número 1.”
shakira
HIPS DON’T LIE • Pt. WYCLEF JEAN
arquivo
[2006]
1 /25 o
posição máxima no HOT 100
SHE WOLF
semanas no HOT 100
[2009]
11 /5 o
posição máxima no HOT 100
semanas no HOT 100
WAKA WAKA (THIS TIME FOR AFRICA)
[2010]
38 /7 o
semanas no HOT 100
foto: John Rogers/Getty Images
posição máxima no HOT 100
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fOTO: adriano vizoni
ZÉLIA DUNCAN: solta e feliz no novo DVD, uma versão ao vivo de Pelo Sabor Do Gesto
54 billboard brasil Setembro 2011
Ainda mutante ZÉLIA DUNCAN comemora três décadas de carreira inquieta com DVD e projetos voltados para a vanguarda paulista dos anos 80 “Adoro a catarse que o rock’n’roll promove. Sempre quis brincar de banda, eu só não precisava ter exagerado tanto [risos]. Mas aquele show em Londres [em maio de 2006 – evento em homenagem à Tropicália], eu posso ficar bem velhinha que não vou esquecer” Sobre a experiência com os Mutantes
Fazer 30 anos de carreira pode ser a deixa para uma visita ao repertório antigo, especialmente quando ele soma um bom número de sucessos. Mas não para Zélia Duncan. “A jovem senhora de 46 anos” (palavras dela mesma) optou por caminho diferente. O DVD que lança no ano em que completa três décadas como artista é uma versão ao vivo de Pelo Sabor Do Gesto, CD de 2009, agora acrescido de Em Cena no título. Ok, tem as regravações de “Intimidade” faixa do álbum de mesmo nome de 1996 e “Catedral”, o primeiro hit, lançado em 1994, mas só. E não faltam canções inéditas. “Sou grata às minhas músicas que foram e são sucesso, mas realmente não tenho desejo de ficar evocando sempre a mesma coisa”, confirma Zélia,
por Henrique
Crespo
na entrevista concedida em estúdio de ensaio em São Paulo, em meio à preparação de novo espetáculo (mais informações sobre ele adiante). “Quando é um show ao ar livre tudo bem, a gente faz um bailão autobiográfico, mas meus shows com nome e cenário são todos originais.” A gravação do DVD ocorreu no Teatro Municipal de Niterói, o que faz uma ligação com o passado. Zélia Cristina Duncan Gonçalves Moreira nasceu lá e escolheu o local não só pelo simbolismo. “Também porque o teatro é lindo. Minha família, meus amigos, o fã-clube, todos estavam presentes. Eu procurei agregar carinhos pro trabalho. Isso faz o invisível ficar visível quando você canta. O seu prazer de estar ali fica claro. Eu sempre digo que o melhor show é o que você não grava, mas www.billboard.br.com 55
dessa vez eu errei.” Zélia fez questão de abolir o In-Ear (retorno de ouvido). “Aquilo me incomodava. Passamos a vida inteira sem isso... Por que agora os diretores implicam com a meleca do retorno? Um dia eles vão acabar implicando com as cordas do violão [risos]. Com o tempo você vai se dando umas liberdades. Então você está me vendo ali solta e feliz.” Não faltaram participações no show lançado em DVD. John Ulhoa, do Pato Fu, que foi um dos produtores do álbum de 2009 (o outro foi Beto Villares), comparece junto com a companheira Fernanda Takai. “Eles são meus amigos. Estão entre as melhores pessoas que conheço no meio musical. John é tão inteligente!” Paulinho Moska e Christiaan Oyens são companheiros de geração que acompanham Zélia há muito tempo. Os dois estão em “O Tom Do Amor”, parceria inédita do primeiro com ela. Marcelo Jeneci já estava no álbum de 2009 como parceiro numa canção e agora volta não só no palco, mas também como compositor, na parceria inédita “Borboleta”. “Foi o John que me apresentou o Jeneci. Eu não fazia ideia de como ele era bom.” Quando Zélia termina a apresentação cantando “Catedral”, versão dela e de Oyens para a canção de Tanita Tikaran (“Cathedral Song”), os versos “O deserto que atravessei/ Ninguém me viu passar/ Estranha e só”, podem remeter a um sentimento de solidão. “Eu acho que ele existe na medida em que todo dia você tem que decidir o que fazer. E quem decide
ZÉLIA, na gravação do DVD, no Teatro Municipal de Niterói: desta vez, o melhor show foi gravado
sou eu, nem ao menos sou uma banda. Até sei delegar, mas tomo muito cuidado pra escolher a pessoa pra quem vou delegar. Pras pessoas que trabalham comigo eu costumo dizer que todos podem escolher trabalhar para outro, menos eu [risos].” Filosofando, completa: “No fim das contas o som nasce do silêncio e esse silêncio é a solidão”. A cantora de Niterói conta como início de sua carreira o ano de 1981, nove anos antes da estreia fonográfica em 1990, ainda com o nome de Zélia Cristina (adotou o Duncan a partir do disco seguinte). Estava morando em Brasília bem quando o rock local começava a eclodir. “Cheguei a ver o Aborto Elétrico tocando. O Dinho e o Dado estudavam no meu colégio. Eu ia aos concertos, mas ficava um pouco escandalizada”, lembra. “Aquela foi justamente
“Cheguei a ver o Aborto Elétrico tocando. O Dinho e o Dado estudavam no meu colégio. Eu ia aos concertos, mas ficava um pouco escandalizada. Aquela foi justamente minha fase mais MPB” 56 billboard brasil Setembro 2011
minha fase mais MPB. Eu ouvia muito coisas que minha mãe cantava em casa. Modéstia às favas, eu tenho um repertório bem legal de música brasileira por isso. Fui ficando mais jovem depois [risos]. Fui ouvir Beatles quando já tinha 21 anos.” Mas ela garante que gosta muito de rock. “Adoro a catarse que o rock’n’roll promove. Sempre quis brincar de banda, eu só não precisava ter exagerado tanto [risos]”, brinca, ao lembrar o período em que se juntou aos Mutantes (2006/2007) na turnê de retorno da banda. “Fui fazer um backing de luxo pra eles. Meu primeiro solo era na oitava música. Eu, uma cantora já com uma história. Antes de começar eu não sabia se ia ser vaiada, afinal não era a Rita. Eu também queria que fosse ela [risos]. Mas vou te falar, aquele show em Londres [maio de 2006 – evento em homenagem à Tropicália], eu posso ficar bem velhinha que não vou esquecer.” Então a experiência valeu a pena? “Foi emocionante, divertido, conflitante, teve momentos difíceis, discussões, tudo o que o rock’n’roll promove. Mas o saldo foi muito bacana, eu não me arrependi. No momento que achei que tinha acabado, terminei a viagem. Todo mundo sabia, e eu principalmente, que aquela não era minha história inteira. Era um pedaço.”
fOTOS: Emmanuelle Bernard/ divulgação
“Gosto de brincar dizendo que minha vida é um piquenique na beira do abismo. Acho que se eu cair vou inventar uma asa. Porque a gente cai, lógico”
“No fim das contas o som nasce do silêncio e esse silêncio é a solidão”, filosofa Zélia
Zélia já tem no horizonte duas novas frentes de trabalho, curiosamente com raízes. “Elas surgem de uma necessidade de variar, aprender, desafiar. São uma inquietação que diz que a busca continua, ou seja, a parte mais legal. Quando você acha que chegou a algum lugar é um negócio tedioso”, explica. “Claro que tem os medos, mas me sinto bem em arriscar. Gosto de brincar dizendo que minha vida é um piquenique na beira do abismo. Acho que se eu cair vou inventar uma asa. Porque a gente cai, lógico. Ou vou subir de novo, lamber as feridas e continuar. E depois, tanto quanto novos acertos, eu quero novos erros.” Mesmo que a influência folk salte aos ouvidos e o rock nem esteja tão longe assim de sua obra é com a sigla MPB que, em geral, associam seu trabalho. “Sinto-me bem sob qualquer rótulo. É até engraçado, alguns prêmios de música já me classificaram tanto como MPB quanto como pop/rock; já ganhei nas duas categorias. Gosto disso. Pra mim é uma honra ser considerada MPB.” Pensa um pouco e continua: “Nesse show do DVD eu até acho que estou mais pop/rock, mas canto Tatit [Luiz Tatit, 59 anos, compositor, linguista e professor com vários discos solo e notável participação na vanguarda paulistana dos anos 80, à frente do grupo Rumo]. O que é Tatit? Não sei, tanto que esse novo espetáculo que estou ensaiando aqui se chama Totatiando”, diz ela, entre risos, adiantando o nome do show que estreia neste mês, setembro. “É uma encenação das músicas dele. E é uma homenagem a São Paulo também.” Para o primeiro semestre de 2012, o projeto seguinte segue a mesma linha, festejando um talento contemporâneo de Tatit. “Vou gravar um álbum só de Itamar Assumpção que estou prometendo faz tempo.” www.billboard.br.com 57
entrevista do mês
ERASMO: sexo sim, drogas não. “Isso é coisa dos anos 60”, diz
58 billboard brasil Setembro 2011
Erasmo Carlos lança Sexo, diz sim ao novo e, aos 70 anos, só tem medo de uma coisa: “Acomodação é um perigo” Rodrigo Ortega Dayran Dornelles por
fotos
Tremendo “Por que não fazer sexo?” Para um senhor de 70 anos, de ralos cabelos brancos espalhados pelos lados da cabeça, pode ser uma pergunta difícil. Mas para Erasmo Carlos foi só mais uma provocação à qual ele não teve medo de dizer sim. E a questão nem era sobre o ato sexual, que ele continua praticando – “de preferência com música instrumental”, pra não se desconcentrar. A pergunta era uma piada com seu disco anterior, Rock´N´Roll, de 2009. Será que poderia vir uma trilogia com drogas e sexo? As drogas ele recusou, não por caretice, mas por estar antenado às mudanças do mundo. “Isso é coisa dos anos 60”, diz. Erasmo aceitou o primeiro desafio e apresenta Sexo, álbum lançado pela Coqueiro Verde, gravadora tocada por um de seus três filhos, Léo Esteves. O carioca é raro exemplo de artista com 50 anos de carreira e ainda voltado para novas composições, no caminho inverso do eterno parceiro Roberto Carlos. Mas Erasmo não está sozinho: o disco foi produzido por Liminha e tem músicas em parceria com Adriana Calcanhotto, Nelson Motta, Chico Amaral e Arnaldo Antunes, todas sobre sexo. Com o último, compôs “Roupa Suja” e “Kamasutra” (“Coqueirinho, ajoelhado / Trapézio ou carrinho de mão?”, pergunta a letra) e vai fazer, depois dos shows de lançamento do CD, uma apresentação no palco Sunset do Rock in Rio, no dia 1º de outubro. Pode ser uma revanche da “inesquecível” vaia na primeira edição do festival, em 1985. Com a mesma energia do garoto que libertou sua imaginação lendo quadrinhos e sem medo do novo, o Tremendão falou à Billboard Brasil.
tesão
Sexo surpreende por ser mais sutil do que o título sugere e falar muito de amor, carinho... São coisas que estão na minha cabeça, ligadas ao sexo. Se eu usasse como os rappers americanos, eu me acharia um aproveitador, um oportunista – botar palavrão por botar. Palavrão é na hora certa, quando tem que ser posto. A associação de rock e sexo costuma remeter à adolescência. Se você fizesse Sexo, mas lá atrás, quando começou a cantar, como acha que seria? Pô, seria igual ao que o Restart faz hoje! Mas eles não falam muito de sexo... Mas quando se fala de amor com homem e mulher, já há o sexo na cabeça. O sexo não é só pornografia. É uma coisa muito grande, muito pura, muito bonita. O sexo como instituição celestial, universal, é que eu queria retratar no disco. Passei isso para os meus parceiros e eles entenderam perfeitamente. Você tem músicas preferidas para a hora do sexo? Não gosto de fazer sexo ouvindo música em português, não. Porque eu fico ligado na letra. E como não sei inglês, eu prefiro, porque não entendo a letra. Dou preferência mesmo para música instrumental. No tempo em que o Roberto dominava os motéis (“Cavalgada”, “Detalhes”, “Café Da Manhã”, essas coisas assim), eu me incomodava. Teve um dia www.billboard.br.com 59
entrevista do mês
que eu falei: “Pô, Roberto, para de cantar que eu quero trepar”. Acha que hoje em dia é mais fácil um músico falar sobre este tema do que antes? Melhorou um pouco, mas acho ainda muito difícil. As palavras não ajudam. O idioma português é ingrato com as palavras que se usa no sexo. São palavras feias. “Vagina” é uma coisa horrível. Se eu fosse mulher, renegava isso. “Eu não tenho [vagina].” Só pra não ter que falar a palavra. Por que você resolveu entrar nesse projeto em uma gravadora menor em vez de ficar em uma major. Não era mais cômodo antes? Nunca foi confortável, não. Você tinha por um lado, mas não pelo outro. A parte artística você não tinha, porque você não tinha liberdade para fazer as coisas. O palavrão, por exemplo, eu jamais falaria numa multinacional, sabe? Para decidir uma coisa você tinha que esperar um mês. Agora não, agora eu resolvo na hora. Não tem patrão. Em compensação eu não toco no rádio. A Coqueiro não paga jabá. Se você fosse gravar Sexo numa grande gravadora, acha que ele sairia diferente? Seria muito mais sucesso popular. Mas ia ser difícil fazer exatamente o que eu queria. Gravadora dá muito palpite pro artista, pra roupa dele. Quer direcionar. Os donos de gravadora geralmente são artistas frustrados. Em tudo eles querem dar palpite. E acabam interferindo, mudando, tirando a personalidade do artista. Você acompanha a rotina na Coqueiro Verde? Não. É meu filho e o pessoal que toca lá. Eu só vou como artista. Vou lá tratar de negócios, o resto a gente toca por e-mail. Você é um cara que sempre faz parcerias com gente mais nova. Que músicos novos te chamam mais a atenção? Eu vou falar pra você dos artistas que já me convencem. Porque não é no primeiro disco. Nesse tempo que estamos conversando já surgiram três novas cantoras no Brasil. É uma cantora por minuto. Depois do terceiro disco, assim, é que eu começo a avaliar a pessoa, sabe? Porque aí já mostrou a que veio. Por exemplo, Maria Rita. Maria Gadú é uma grande cantora, que veio pra ficar. A Sílvia Machete também já me provou. Outras novas têm que provar muita coisa. Como você os descobre? Usa muito a internet? Eu uso muito a internet pro meu trabalho. Google, para pesquisa, ajuda muito. Quando eu estava escrevendo meu livro, no finalzinho, eu peguei o Google, me ajudou bastante. Nas músicas me ajudou muito para pesquisa também. Eu uso Twitter como uma agenda minha. Não uso pra falar bobagem, não. “Ah, tá frio hoje”. “Será que vai dar praia amanhã?”. E tem os e-mails que eu mando para o meu trabalho, para falar com os artistas. Componho com os parceiros por e-mail. Mando por MP3 a música e eles mandam a letra. Uma coisa ou outra eu vejo no YouTube. Já pra ficar batendo papinho no Facebook, procurando fofoca, não tenho tempo pra isso. Como é sua relação com os Filhos Da Judith (banda que o acompanha desde Rock´N´Roll, de 2009)? É maravilhosa, tá saindo o disco deles agora. São uns meninos fabulosos, legais pra caramba. Fazem um vocal maravilhoso, que a gente não vê por aí. O Brasil não tem essa tradição de grupos vocais. Eu vim de um, quando comecei. 60 billboard brasil Setembro 2011
Sobre as vaias recebidas no Rock in Rio de 1985, ao cantar antes de grupos de metal: “Foi um erro de inocentes. Ninguém sabia que existiam tribos – nem os produtores nem os artistas. Eu fui aprender na hora, no palco. Sofri a hostilidade”
Mas você vê que não tem conjunto vocal por aí. Tem os mesmos antigos. Os Cariocas, Quarteto em Cy. Tem o Roupa Nova que faz um vocal muito bonito, mas é um instrumental e vocal. São muito poucos. E o que você e o Arnaldo Antunes estão preparando para o Rock in Rio? Estou esperando sair o meu disco, fazer os shows de lançamento. Depois disso eu paro para pensar no Rock in Rio. A gente está muito limitado, porque é uma hora de show só. Com duas pessoas, dá umas 14 ou 15 músicas, a gente tem que chegar a um acordo do que fazer. Que lembranças você tem do primeiro Rock in Rio, de 1985, de terem te colocado na noite do metal (Erasmo foi recebido com vaias e objetos atirados pela tribo que o grande público começou a conhecer como “metaleiros”)? Foi um erro de inocentes. Ninguém sabia disso – nem os produtores, nem os artistas. Ninguém sabia que já existiam tribos. Eu sempre fui um cara meio sonhador, meio idealizador.
Penso que música é uma coisa tão bonita, que é para unir as pessoas. Eu fui aprender na hora, no palco [risos]. Aí tomei um susto. Na hora que eu comecei a cantar, “ih, caramba, existem tribos”. Então, porra, tô cantando num dia que não é da minha tribo. Aí que sofri as consequências disso – a hostilidade de estar cantando num dia fora do meu. Mas isso serviu de exemplo pra mim e pra todo mundo. Todo mundo aprendeu com isso, então aí hoje o Rock in Rio já é diferente, tem o dia do pesado, o dia do leve, o dia do dançante. Fica bem melhor pra convivência geral de todos, e pra felicidade geral das várias nações. Mas você sente que hoje é mais bem aceito pela maioria das “tribos”? Eu não sei. Pra saber eu teria que testar, e não quero testar de novo, não [risos]. Porque foi muito chato. Mas foi um dia inesquecível da minha vida. Um dos maiores dias da minha vida. O público, o que eu aprendi naquele show. Pô, todo o Brasil, bicho. O Brasil é antes do Rock in Rio I e depois do Rock in Rio I. Mudou a concepção de tudo. O profissionalismo de todo mundo. Um grupo que te abraçou recentemente foi o dos quadrinhos. Você chegou a ver a história que fizeram com sua música? Da “Balada De Johnny Furacão” [parceria com Roberto, de 1969], eu vi, claro. Gostei muito. Eu sou fã de história em quadrinhos, aí achei legal pra caramba, tenho um exemplar aqui que o rapaz me mandou. [A história foi feita pelo artista mineiro Eduardo Filipe]. Você sempre foi fã de quadrinhos? Sim, desde menino. Devo toda cultura que tenho hoje à história em quadrinhos. Sou um doutor em quadrinhos e cinema, essas coisas. Isso é que libertou a minha imaginação pra eu ser um compositor. Meus temas não têm fronteiras, são malucos mesmo. Um cara como eu é um cara que tem esse tipo de cultura, de quadrinho, de cinema, fica bem livre na criação. Que outra música sua escolheria para virar um gibi? Eu tenho 600 músicas, pelo menos 400 dariam uma história em quadrinhos. Faço música pensando nisso, pensando no cinema, nos cortes, na coisa toda. As histórias que imagino são bem diferentes das histórias que os outros compositores imaginam. Coisas que chegam ao
“Nós [Erasmo e Roberto Carlos] temos três músicas novas, mas já foram escritas há sete anos. O Roberto vai lançar no dia que ele quiser” fantástico. Não ao Fantástico da TV [risos], o da imaginação. Você tem coisas novas escritas com o Roberto? Nós temos três músicas novas, mas já foram escritas há sete anos. Ele vai lançar no dia que quiser. Nunca mais ele gravou músicas inéditas – no dia que gravar, certamente estarão estas três músicas lá. Não fizemos outros planos, não há nada combinado pra fazer. No mês passado ele participou do meu show de 50 anos de estrada, ele e Marisa Monte – o show no Teatro Municipal, que virou DVD e vai sair no fim do ano, lançado pela Coqueiro. O que você sentiu quando viu a peça do Tim Maia? Tem saudade daquela época? Bicho, foi emocionante, eu chorei umas quatro vezes. Porque o rapaz é sensacional, o Tiago Abravanel, e o elenco todo. A banda correta, eu adorei mesmo. Foi a primeira vez que me vi numa história assim, no teatro. Tem o personagem Erasmo, da infância dele. Muitos momentos daqueles eu vivi, então me emocionei mesmo. Se o Tim Maia fosse colaborar com Sexo, você imagina o que sairia? Ah, sairia uma grande canção, pô, ou várias. A gente ia fazer muita coisa... Na música nova “O Rosto Do Rei” você fala de “lembrar dos sonhos que você tinha”. Naquela época você sonhava que aos 70 anos estaria cantando? Não sabia como eu ia estar, mas sabia que ia fazer a mesma coisa, porque é o que eu sei. Nunca teve outro plano? Não sei se eu fosse um escultor, por exemplo, se eu seria bemsucedido. Um pintor... Se eu tivesse desenvolvido as técnicas. Porque imaginação eu tenho. Se tivesse desenvolvido outras artes, não sei se seria bom. Mas estou muito feliz e satisfeito com a que eu desenvolvi.
A imaginação é o mais importante? Sim, o principal é a imaginação. Por que ainda continua produzindo coisas novas? Porque eu sou novo, bicho, eu quero ser novo. As coisas vão passando e ficando para o passado. Eu estou vivendo e quero coisas agora, novas. Quero conhecer pessoas, ficar sabendo do mundo, as mudanças, estou acompanhando. Tenho filhos de várias idades, netos de várias idades. Tenho informação geral do mundo, aprendo as tecnologias novas. Procuro me situar para conviver de uma forma digna e forte perante o novo. Não tenho medo do novo. Mas aí eu uso a minha experiência como um handicap, vamos dizer assim. A minha personalidade me move, o sexo me move, a vida me move. Eu sou um cara muito otimista. Não tenho pessimismo nunca na minha vida. Só tenho medo de me estagnar, acomodação é um perigo.
O Tremendão fala grosso: “Donos de gravadoras são geralmente artistas frustrados. Querem dar palpite em tudo”
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Intranquila Intranquila criação criação
O produtor de Los Hermanos e Caetano tem vários trabalhos paralelos: "Parece que eu sou o cara maluco"
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Depois de acumular milhas como músico e produtor, o inquieto Kassin voa solo impulsionado por sonhos e pelo apego a um “objeto obsoleto” por Rodrigo
Ortega
Era uma festa animada no Rio de Janeiro. No meio da badalação, Kassin foi apresentado a César Maia, ex-prefeito da cidade. O músico e produtor de 37 anos conversava bastante com o político: papo sério, que ia de compositores eruditos à polêmica Cidade da Música, obra faraônica iniciada por César na Barra da Tijuca e nunca finalizada. Além de seu inconfundível casaco, César Maia usava uma calça de ginástica, daquelas de lycra, coloridas e coladinhas na perna. Mas Kassin não achou estranho. Afinal, ele também usava uma calça de ginástica, assim como todos os outros convidados. O festejo surreal aconteceu em um dos sonhos que inspirou o disco Sonhando Devagar. Referências não faltam para apresentar o músico carioca: do Acabou La Tequila, em meados dos anos 90, a projetos como a Orquestra Imperial, o + 2 e o Artificial, em que ele faz música usando videogame, todos tiveram discos com participação de Kassin (veja boxe). Como produtor, ajudou a criar a cara da música brasileira dos anos 2000: Cê (2006), de Caetano Veloso, Ventura (2003) e 4 (2005), de Los Hermanos e Sim (2007), de Vanessa da Mata são alguns no currículo. Mas, em 15 anos de carreira, ele ainda não tinha apresentado seu nome sozinho em um álbum. “Foi uma fatalidade”, brinca o prolífico Kassin sobre o seu nome figurando sozinho na capa de Sonhando Devagar. “Solo mesmo é o que fiz com o Game Boy [Artificial]. Fiz tudo, gravação, produção, não tem outra pessoa tocando. O Sonhando Acordado tem uma participação grande do Donatinho, do Stephane San Juan, do Alberto Continentino e outros. Mas tem meu nome ali porque as músicas são muito pessoais. É uma voz frágil falando coisas pessoais. Faz sentido ter o nome de uma pessoa”, justifica.
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Além da festa com inusitado figurino de “Calça De Ginástica”, Kassin mergulhou em outros sonhos para realizar Sonhando Acordado. Noites de sono interrompidas por fisgadas na perna foram o gancho para “Potássio”; a paranoia de ouvir toques de campainhas e celulares imaginários durante o repouso inspirou “Fora De Área”; sessões de documentários da BBC sobre a vida selvagem geraram sonhos na pele de predadores e “Mundo Natural”. Nos devaneios, o artista buscava “o psicodélico da coisa”. “A parte interessante do sonho é que você perde um pouco o filtro estético. O meu ofício como produtor depende muito de uma observação estética. Então o sonho é um isolamento disso. Você deixa de ser especificamente uma persona. O pensamento no sonho é meio nublado. Achei que a tentativa de traduzir isso em música era uma boa proposta”, defende.
Sonhos em 3D
As ideias oníricas começaram a se formar em shows solo no ano passado. “Eu já tinha um conceito do som desse disco”, conta o músico. “Você não ouve muito claramente bumbo, caixa, baixo – tudo é um pouco parte do bolo, mais do que instrumentos claramente. Como se fosse desfocado. As músicas que tratavam de sonhos fizeram sentido com essa sonoridade”, diz. Uma viagem de carro em agosto de 2010, pela rodovia americana California 1, que liga Los Angeles a São Francisco pela costa, rendeu fotos do encarte e a ideia do 3D. “Levei uma câmera japonesa antiga, que tinha acabado de comprar, com aqueles filmes grandões. Mas o negócio de mexer o filme estava quebrado. Quase todas as fotos tinham dupla exposição. As ‘paisagens esquisitas’ do encarte são essas fotos. Ali tem uma floresta de sequoias, aquelas árvores pré-históricas, um ambiente um pouco irreal. Achei que tinha muito a ver com a ideia do disco, pelas muitas camadas e por ser um pouco impreciso, como a gravação”, descreve. O disquinho vem junto com um par de óculos 3D, daquele antigo, de papel, com lentes azul e vermelha, para ver o encarte. “Eu queria muito que tivesse uma relação da audição com o objeto do disco. E achei que o 3D, com as camadas e as letras na frente, dá essa dimensão de você entrar um pouco mais na viagem do disco. Porque é um disco de viagem. Não é um disco sobre o amor, ou sobre temas cotidianos. É um transporte mental. O objeto dá essa sensação”, explica Kassin. Ele quer lançar o novo disco também em vinil. “É uma aposta na ideia de existir um álbum”, resume. “Como um todo – com sentido gráfico, com sentido de leitura das letras, com sentido poético... Um álbum com toda a dimensão que ele pode ter, e que é muito difícil de achar hoje em dia. Hoje você baixa um arquivo .Rar, mas aquele negócio é uma parte do disco. Você não está ouvindo a parada com a percepção inteira. Aquilo é só um aperitivo, não o prato completo. Então essa aposta de investir tanto num objeto obsoleto é, na verdade, uma afirmação dessa ideia”, conclui.
Discófilo aos oito
A defesa do vinil é natural para o garoto que, aos oito anos, em 82, completou sua coleção de álbuns do 64 billboard brasil Setembro 2011
Kraftwerk. Foram as primeiras de muitas compras na extinta loja Modern Sound, em Copacabana, bairro onde nasceu e cresceu Alexandre Masset Kassin – o primeiro sobrenome veio do avô suíço-alemão casado com uma francesa e o segundo, de um turco muçulmano com uma judia russa, cujos filhos acabaram se encontrando no Brasil. “Meu irmão era discotecário no fim dos anos 70 e início dos anos 80. Lembro muito quando começaram a chegar aqueles discos do Chic. Ele pegou o final da disco e o início da new wave. Lembro do Devo, do B-52´s. A gente ficava escutando junto o dia inteiro coisas de equipe de som: Rick James, essas paradas assim de 1981, 82”, repassa. “Numas férias eu fui lá à Modern Sound e comprei todos do Kraftwerk. Naquela época eu só não tinha aqueles dois primeiros, do cone, que eram mais difíceis de comprar. Mas comprei Autobahn, Man Machine, a porra toda”, lembra. Kassin tocava violão em casa acompanhando discos. “A relação era quase sempre de estar junto com aquela gravação”, conta. Começou a entrar em bandas e, aos 13 anos, chegou em casa com o bolso cheio de dinheiro. “Minha mãe achou que eu estava vendendo drogas”, ri. “Eu tocava num coral cristão e aí chegou um Natal que o coral bombou, fazia dois shows por dia, pagavam direito. No final, chega aquela criança em casa com uns US$ 2 mil. Minha mãe ligou pro cara do coral. ‘Ele ganhou esse dinheiro mesmo?’”, diverte-se. Quando o regente do coral montou um estúdio, Kassin ia de terça e quinta, entre duas e seis da tarde, e gravava o que tivesse que gravar. “Às vezes era forró, às vezes era música brega, às vezes era trilha de filme, às vezes era um jingle”, conta. O adolescente Kassin ainda não percebia os trabalhos com música como profissão. Chegou a cursar seis meses de faculdade de Jornalismo, mas foi chamado pela TV Globo para fazer roteiros e trilhas para o programa Brasil Legal. Desde então nunca parou de produzir – atualmente tem seu próprio estúdio na Gávea, o Monoaural. Mesmo passando por tantas bandas, não se considera músico profissional. “Consigo tocar vários instrumentos, mas minha relação com música sempre foi via gravação. Penso um negócio e consigo executar. Mas, se chegar um maestro com uma partitura na minha frente, não consigo ter o canal de entender aquilo. Então nunca virei músico profissional mesmo, não falo por falsa modéstia. Ao contrário do meu ofício de produtor: quase sempre consigo chegar a qualquer estética. Se o cara falar: ‘quero que isso soe como aquele disco lá’, consigo fazer igual, sabe? Acho que sou muito mais pra produtor profissional do que pra músico profissional”, define-se. A quantidade de projetos em que Kassin consegue se envolver ao mesmo tempo impressiona. “Muita gente fala ‘nossa, como você trabalha!’. Mas não é assim. É que tem períodos certos pra cada coisa. E não demoro muito. Por já fazer há muito tempo, consigo chegar ao resultado que quero rápido. O estúdio tem duas salas. Então posso trabalhar numa coisa numa sala, e se está tendo um negócio embaixo, desço e olho. Permite uma mobilidade confortável. Mas é engraçado que falam que eu sou onipresente. Parece que sou o cara maluco. Que eu viro todas as noites há dois anos, não é isso [risos].” Exceto quando tem câimbras à noite, como canta em “Potássio”, Kassin dorme bem.
A imaginação do artista é cultivada em muitos projetos
La Tequila não acabou “Estamos com plano de fazer um disco novo. O Acabou La Tequila era uma banda de amigos do colégio, da mesma sala. Nunca teve uma briga que parasse a banda. [O grupo, apontado como influência pelos Los Hermanos, lançou disco homônimo (96) e já fora de atividade, O Som Da Moda (2004)]. Fizemos shows no ano passado e foram ótimos. Tocamos umas cinco músicas novas. Mas não temos prazo para o disco. Como o Renato [Martins] faz o Canastra e o Nervoso faz o projeto dele, o Acabou La Tequila hoje é o projeto secundário de todos nós.”
Mais que + 2 “O +2 não é um projeto baseado na continuidade, uma coisa de encontro [Kassin, Domenico e Moreno fizeram Máquina De Escrever Música (2000), Sincerely Hot (2003), Futurismo (2006) e Ímã (2009)]. E de um grupo de amigos até maior do que os +2. Tem o Pedro Sá, o Stephane San Juan, o Alberto Continentino. E isso não para. O Moreno está morando em Salvador, então é mais difícil ter um convívio como tinha, embora continue por telefone ou Skype.”
Superprodutor “Estou fazendo o novo disco do Nação Zumbi e a trilha de um documentário sobre a Tropicália, dirigido pelo Marcelo Machado, fazendo a parte da direção musical. E estava produzindo o Dado Villa-Lobos.”
Game hero “Estou gravando uma coisa que acho que seria mais pro Artiticial [nome que usou para assinar o álbum Free U.S.A., de 2005]. Baseado em som – barulhos, experimentação. Pras poucas pessoas que conhecem a diversidade do que faço, chegar a um show com meu nome anunciado e eu passar meia hora fazendo barulho seria um pouco chato.”
foto: Maíra Coelho
No jardim de Kassin
Gafieira na Orquestra “A Orquestra Imperial é uma banda de baile, então rolam temporadas. Mas tem um plano de um disco novo também. Todo mundo está compondo, deve ser autoral, como o primeiro [Carnaval Só No Ano Que Vem, de 2007, com composições de Kassin, Wilson das Neves, Rodrigo Amarante, Jorge Mautner e outros]. As músicas já estão sendo tocadas, arranjadas; esse disco deve rolar em breve. Acho que deve sair antes que o do Acabou La Tequila.”
Mais Kassin “Já estou fazendo também um próximo disco de canções, que acho que deveria assinar com o meu nome, porque tem uma coisa cantada, tem uma coisa de ponto de vista.”
Na tampinha da garrafa “Deu uma liga, um som único, uma junção que acontece só naquele álbum.” Kassin fala sobre a Bottletop Band (“banda da tampa da garrafa”), reunião de músicos ingleses e brasileiros promovida pela ONG britânica homônima, que promove ações de caridade com objetos reciclados. A seleção brasileira tem Rodrigo Amarante, Nina Becker, Domenico e os produtores Kassin e Mario Caldato. Na inglesa, Eliza Doolittle, Carl Barat (ex-Libertines), Matt Helders (Arctic Monkeys), Drew McConnell (Babyshambles) e outros. Em agosto deste ano foi lançado no iTunes o álbum Dream Service. “Fazer esse disco há dez anos seria impossível ou muito caro!”, diz o criador do projeto, o inglês Oliver Wayman. As composições e gravações foram feitas a partir de ideias enviadas pelos músicos de cada lado do Atlântico. “Foi muita transferência de arquivo e trabalho em loops e jams”, conta. Mario Caldato (D2, Beastie Boys), exemplifica: “Tinha uma faixa que era só um loop de guitarra de alguém da Inglaterra. Chamei o Amarante pra continuar. Ele acabou fazendo bateria, teclado, baixo, todo o resto”. Virou “Mana”, uma das dez faixas do disco. Em “Voices”, o baixista Drew McConnell, dos Babyshambles (de Pete Doherty), tentou dar uma “atitude new wave para acordes de bossa nova”. “Um ponto interessante é que bossa nova pode ser traduzida como ‘new wave’ em inglês”, nota. “Mas espero não ofender nenhum purista!”, avisa. Kassin diz que existe a ideia de fazer uma banda Bottletop ao vivo, mas nada marcado.
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Em matéria de marcas, a Sony Walkman De acordo com o diretor de música para celular é uma autêntica sobrevivente. Nos tempos da Sony, Mike Kahn, o próximo passo da empresa idos da fita cassete, ela praticamente é integrar a assinatura do próprio Music Unlimited definiu o mercado da música portátil. da Sony aos aparelhos Walkman, algo que ele Desde então, atravessou aos trancos e espera que ocorra “muito em breve”. barrancos muitas mudanças de formato – No entanto, mesmo que outros serviços do CD ao efêmero MiniDisc, até chegar a acabem sendo adicionados, Kahn diz que a celulares e tocadores de MP3. O Walkman estratégia do Walkman para o futuro próximo saiu de todas essas transformações muito se baseia na transferência de arquivos baixados, danificado, mas ainda de pé. também conhecida como side loading (processo Mas por quanto tempo vai se manter no de transferência de dados entre dois dispositivos), ringue? Ele agora enfrenta seu maior desafio em vez de fazer o streaming direto da fonte. desde que o iPod o substituiu como a marca “O side loading ainda vai existir por um bom de música portátil mais popular: o mercado tempo”, afirma. “Isso é algo relevante. Mas está fazendo a transição de downloads para ainda estamos procurando um modo de integrar streaming. Num mundo hipoteticamente streaming com a marca Walkman.” dominado por serviços de armazenagem É aí que está o novo desafio: os aparelhos da como Spotify e Rhapsody, como projetam Sony com a marca Walkman têm um share ínfimo alguns, a marca que será considerada mais do mercado de tocadores de MP3, que, por sua vez, importante para os fãs de música será a dos está encolhendo à medida que os smartphones avançam aplicativos e dos serviços, não a do aparelho. como dispositivos para música. Até a Apple revelou que O que é mais um desafio para o Walkman. as vendas de seu líder de mercado, o iPod, caíram 20% Os tocadores de MP3 Walkman no trimestre passado comparadas ao mesmo trimestre disponíveis no mercado americano hoje do ano anterior. E isso mesmo com a chegada do iPod só têm suporte para os serviços de streaming Touch com capacidade para wi-fi. da Napster e da Go. Os usuários podem Atualmente, streaming de nuvem é algo que é deixado baixar faixas de assinaturas do Napster e para smartphones, com seus aplicativos associados que transferi-las para seus aparelhos Walkman, permitem esse acesso direto. Até agora, existe apenas mas faixas semelhantes do Rhapsody, MOG um Android com a marca Walkman, o W8. Os outros e outros não são compatíveis. celulares com a marca Walkman disponíveis atualmente
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fOTO: Nick Dolding/getty images
O Sony Walkman marcou os anos 80 e ainda resiste como tocador de MP3. Mas será que ele vai conseguir sobreviver como aparelho de streaming? Antony Bruno por
não são smartphones e não têm a capacidade de fazer o download necessário para acessar esses serviços. A primeira tentativa de adicionar capacidade de streaming fica evidente nas novas séries A e S de tocadores de MP3 Walkman. Esses aparelhos têm como foco o streaming a partir deles, não o contrário. Usando Bluetooth, permitem que os usuários façam streaming de música armazenada no aparelho para fones sem fio, alto-falantes ou aparelhos de som em carros que também tenham Bluetooth. Fazer o streaming diretamente da nuvem não é possível nesses aparelhos, uma vez que eles não têm capacidades wi-fi ou conexões via rede de celular. A Sony está apostando em outras frentes, como o uso da tecnologia que adquiriu ao comprar a Gracenote, o dispositivo SenseMe, que constrói playlists a partir da música armazenada no Walkman baseada no humor ou em determinada situação, e adiciona a letra no modo karaokê. Mas ainda há diversos aplicativos que podem oferecer as mesmas funções. No fim do ano passado, a Sony finalmente abandonou seu Walkman no formato fita cassete, deixando de produzi-lo em todos os mercados. Mas a marca Walkman, pelo menos por enquanto, continua viva. “Não acredito que vamos largá-la tão cedo”, afirma Kahn. “Ela ainda é muito relevante para nossos dispositivos portáteis, sobretudo internacionalmente.” Há pelo menos 15 anos caminhando em terrenos traiçoeiros, Walkman é uma marca analógica resistente. Mas o teste que se anuncia agora pode ser fatal.
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LOOK DE ARTISTA
Colete de algodão RIACHUELO R$ 60
Camisa de algodão SERGIO K R$ 280
Óculos de metal estilo aviador ray ban para luxottica R$ 600
Abotoaduras de aço inoxidável
alfaitaria paramount R$ 165
Pulseira de aço inoxidável com cristais foto: Jason LaVeris/Getty Images
swarovski R$ 485
Tênis
ADIDAS R$ 140
Nelly Calça jeans
7 for ALL MANKIND R$ 800 malwee R$ 125
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O rapper Nelly faz o estilo pop tanto na música quanto na hora de se vestir. Chegou até a ser acusado de traidor do movimento quando gravou uma parceria com a boyband N’Sync, no início de sua carreira. Poucas vezes deixa o boné ou as roupas mais folgadas, típicas dos cantores de rap, de lado. Mas, no último BET Awards, realizado em junho, na Califórnia, resolveu apostar em um estilo mais moderno, com uma pitada vintage: usou camisa e colete em contraponto com tênis e jeans mais casual. Os colares, anéis e brincos, que costumam chamar a atenção nos seus looks, foram até deixados em segundo plano.
Hilary Duff O sucesso – que começou com o trabalho de atriz da personagem que dava nome à série americana Lizzie McGuire – só aumentou quando Hilary Duff, que anunciou recentemente estar grávida do primeiro filho, se lançou na carreira musical. Desde então, tem mostrado talento em tudo que faz, inclusive na moda: desenvolveu uma coleção especial como estilista para a grife DKNY, em 2009. Com um estilo admirado, principalmente entre as adolescentes, a jovem abusa de modelagens justas e curtas, como o corpão e a idade pedem. Na première do filme Soul Surfer, em março, na Califórnia, mostrou que brilho pode sim deixar um look básico mais charmoso. O toque ficou por conta da bolsa clutch (de mão).
Camiseta de algodão hering R$ 60
Camiseta de algodão shoulder R$ 90
Pulseira de metal
Saia de poliéster
lança-perfume R$ 160
Bolsa clutch de paetês corello R$ 200
Sapato de couro estilo boneca corellO R$ 100
Brincos de ouro com diamantes
foto: Neilson Barnard/Getty Images
balonÈ R$ 40
vivara R$ 8.900
Saia de malha com renda m&guia R$ 350
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closet
Bendito entre as mulheres
Famoso pelos visuais extravagantes, o DJ Zé Pedro investe na revalorização de cantoras nacionais “É o meu xodó, uma pequena obra de arte. É um equipamento profissional para DJs, decorado pelo estilista Walério Araújo com cristais swarovski. É exclusivo, não tem igual para vender, por isso é sempre requisitado para participar de editoriais de moda.”
fOTOs: ADRIANO VIZONI
“Importado” do Rio, Zé Pedro chegou a São Paulo no começo dos anos 90 para comandar o som na filial paulistana do Resumo da Ópera. Na época, uma boa noitada na cidade passava, inevitavelmente, pelas casas de José Victor Oliva, idealizador do Gallery, que fez fama entre os famosos loucos por badalação. Muitas picapes e remixes depois, Zé Pedro partiu, em 2011, para a realização de um projeto ousado, que usava como combustível seu conhecimento em MPB: a fundação do selo Joia Moderna, especializado no trabalho de cantoras brasileiras. “Quando parei para prestar atenção levei um susto: serão 20 discos até o final do ano”, conta Zé Pedro. Além dos já lançados álbuns de Marya Bravo, Zezé Motta e Cida Moreira, entre outros, surpresas estão prometidas para os próximos meses. Entre elas o projeto que junta 12 cantoras da nova geração interpretando os sucessos de Marina Lima e o relançamento de Feiticeira, álbum que Marília Pêra lançou em 1975. “O mais importante é trazer essas cantoras para trabalhos inéditos, mostrar que elas podem continuar no mercado”, diz o DJ, que arrumou um espacinho em sua agenda atribulada para apresentar à Billboard Brasil seus objetos preferidos – todos, claro, relacionados à música.
Caixa de CDs
Óculos
“Os óculos fazem parte das minhas primeiras lembranças de infância. Tenho uma foto, aos cinco anos, onde eu já aparecia com um. E, ao contrário do que todo mundo pensa, eu não preciso do acessório. Eu tenho mais de mil – por onde eu passo, eu compro um modelo novo – e são todos com lentes sem grau. Adoro, acho extravagante. Esse é da Patrícia Field [a estilista de Sex and the City], todo de metal, à Lady Gaga.”
“Essa caixa foi feita para celebrar os quatro primeiros discos da Joia Moderna. É uma edição especial, distribuída só para os amigos e para a imprensa. Tem os álbuns de Cida, Taiguara, Zezé Motta e Silvia Maria.”
Mandala Livro Bossa Nova and the Rise of Brazilian Music in the 1960s
“Eu comprei esse livro em Paris. Feito por Gilles Peterson e Stuart Baker, fala sobre a Bossa Nova nos anos 60, principalmente sobre os trabalhos lançados pela gravadora Elenco – quase todos com capas em preto e branco. Eu comprei dois exemplares: um para consultar e outro que virou um quadro.”
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“Comprei em uma loja de brinquedos em Nova York. Ela é toda de plástico, fica gigante e tem uma luz negra. Acabou se tornando um elemento importante quando toco, uma marca registrada. As pessoas adoram e já teve até quem a levasse embora. Estou sempre tendo que comprar uma nova. Mando um e-mail, encomendo e pego quando vou à cidade.”
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música&moda
por
Ana Carolina Ralston
Marinheiro só
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eterno retorno se deve à tradição e à elegância que a padronagem simboliza. Com o reinado do color blocking – tendência que combina cores vibrantes em uma mesma produção –, o final do inverno/início da primavera traz a mistura das listras tradicionais com cores vivas. A dica é usá-las na vertical como artifício para alongar a silhueta, diminuindo o quadril e aumentando alguns centímetros no comprimento das pernas. As listras horizontais em camisas e blusas são uma boa pedida para os homens que buscam valorizar a largura dos ombros, ou para a ala feminina que busca mais volume nos seios. foto: Jason LaVeris/ getty images
foto: j Jonathan Leibson/ getty images
foto: Caroline McCredie/ getty images
A inspiração náutica revivida nas últimas estações tem conquistado muitos adeptos no mundo da música. As peças listradas deixaram as passarelas direto para o guardaroupa de celebridades mundo afora, entre elas Katy Perry, Rihanna, Selena Gomez, além de Bruno Mars e Wes Carr. A moda navy – inspirada nos marinheiros – retrata mais um vaivém de tendências, comum no universo fashion. Criada nos anos 20 por Coco Chanel nas tradicionais cores azul, vermelho e branco, as listras voltaram a fazer sucesso nos anos 50 e 80 estampando maxiacessórios como bolsas grandes, típicas da década. Este
Para comemorar o réveillon de 2011, Rihanna escolheu um vestido vermelho-alaranjado, seguindo a tendência navy. O toque moderno também ficou por conta das transparências, outro hit da estação.
foto: chris moore/ getty images
Costume National Homme
Selena Gomez tem mostrado cada vez mais bom gosto na hora de se vestir. Depois do sucesso de seu pretinho nada básico no Billboard Awards 2011, a namorada de Justin Bieber apostou no estilo marinheiro no Concert For Hope, na Universal City, Califórnia.
Antonio Marras
Com presença confirmada na próxima edição do SWU, em novembro, Fergie tem ganho cada vez mais adeptas de seu estilo aqui no Brasil. Na produção que escolheu para a festa do DB Donamatrix New Fitness Regimen, em Hollywood, mostrou que listras se encaixam muito bem em um visual mais rock’n’roll.
foto: Daniele Schiavello/ getty images
foto: karl prouse/ getty images
Balmain
Jeremy Scott
foto: dario cantatore/ getty images
foto: David Becker/ getty images
Com o novo álbum Been A Long Time lançado no mês passado, o cantor australiano Wes Carr mostrou que também está por dentro do universo fashion. O cantor assistiu ao desfile da marca Bec & Bridge durante a semana de moda australiana, em Sydney, em maio, com um look despojado que incluiu uma camiseta de malha listrada de azul e branco.
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our stuff
Funcionais e multicoloridas Novidades em áudio que apostam na potência sem deixar nada a dever ao design
VERSÁTEIS E MODERNOS
fOTOs: divulgaçÃO
Quem achou que os fones de ouvidos serviam para individualizar o ato de ouvir música se enganou. A novidade da empresa japonesa Zumreed, famosa pelos fones coloridos, vem com duas caixas de som acopladas nos fones de ouvido. Isso permite que o usuário ouça música sozinho, da maneira tradicional, ou divida o som com os amigos, usando as caixas. Na linha dos headphones “normais”, a novidade fica por conta da linha ZHP-005 R Color, em estilo retrô, com 40MW, disponível em sete diferentes cores. Os dois modelos podem ser adquiridos na AC Gears (www.acgears.com) por US$ 160 o primeiro e US$ 56 o segundo.
PRA VER E OUVIR
PEQUENOS E POTENTES
Mais uma novidade no mercado das caixas de som moderninhas e divertidas: a Optimus Prime Speaker Head, inspirada no protagonista dos Transformers. Com potência de 5W, 16,5 cm de altura e olhos de LED, a novidade é alimentada via USB, funciona com MP3 ou qualquer outra fonte de som. Disponível na Amazon por US$ 49.
A Sony anunciou novidades em suas linhas de áudio. O novo WHG-SLK 10D, mais conhecido como Silky Lite, se destaca pela versatilidade na hora da instalação: tanto pode funcionar em uma superfície plana, como uma mesa, quanto fixado na parede. Compatível com iPod e iPhone por meio de uma dock station, possui tela de sete polegadas, potência de 100W RMS, qualidade dolby digital e reproduz músicas a partir de CD, DVD, memory styck e SD card. Outra inovação está no WHGCX5iP – ou Kanade –, um micro system com conexão USB, dock station, potência de 40W RMS e reprodução de CDs. Também pode ser fixado na parede. À venda nas lojas Sony Style por R$ 1,4 mil e R$ 800, respectivamente.
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apresenta
PARA TODOS OS ESTILOS A Suzuki Veículos inaugura uma nova categoria. O primeiro SPORTCROSS do Brasil. Um carro que reúne o melhor de várias categorias: desempenho de um esportivo, tração 4x4 de um SUV, design compacto de um hatch e espaço interno de monovolume. Mais informações em: www.suzukiveiculos.com.br
GRAVANDO...
IMORTAL
A Sony anunciou, no Japão, o lançamento do VBD-MA1, o primeiro gravador de Blu-ray/ DVD que não precisa de um computador para funcionar. Os usuários podem conectar suas câmeras de vídeo, por exemplo, diretamente no dispositivo para gravar o conteúdo em discos (via USB) ou usar o cartão de memória. O material pode ser visualizado na tela de LCD de 2,7 polegadas antes da gravação e copiado com o simples apertar de um botão. A novidade pode também ser conectada a um computador e usada como um gravador externo. O VBD-MA1 começou a ser vendido, inicialmente, no mercado japonês, em agosto, por US$ 380.
Inspirada na paixão pela mistura de música e moda, a V-Moda, empresa criada pelo designer, DJ e produtor musical Val Kolton, anuncia os fones de ouvido baseados na série vampiresca True Blood. Além do design moderno – com detalhes em vermelho-sangue –, o V-80 é feito com tecnologia de ponta: estrutura em aço, cabo revestido com Kevlar (fibra de aramida muito resistente e leve), plug banhado a ouro e controlador de áudio que pode ser utilizado também em smartphones e notebooks. Disponível por US$ 230 na loja virtual da V-Moda (http://shop.v-moda.com).
SEM AMARRAS
E VAI ROLAR A FESTA
Uma boa notícia para quem detesta aquele emaranhado de fios dos equipamentos eletrônicos. A Multilaser anunciou a minicaixa de som digital Hi-Fi que dispensa o tradicional cabo P2 3,5 mm, uma vez que utiliza somente o cabo USB como fonte de energia e sinal de áudio. Com potência de 6W RMS e controle de volume no cabo, é de fácil instalação e qualidade digital de som. Ideal para aqueles que precisam de equipamentos portáteis, como os notebooks, mas não abrem mão da qualidade sonora. Preço médio de R$ 50.
Chegou ao mercado brasileiro, pelas mãos da Multilaser, o Home Theater 5.1 canais Black Wave, com potência de 80W RMS para a reprodução de filmes, jogos e músicas com alta qualidade sonora. Com design moderno, em acabamento black piano e painel luminoso, o equipamento é formado por subwoofer em madeira – para garantir a qualidade dos sons graves – e cinco caixas satélites que distribuem o som de forma uniforme pelo ambiente. Também sintoniza rádio FM e tem entradas para pen drives e cartões de memória SD. Funciona nos modos 2.1 ou 5.1 canais. Disponível nas principais lojas de varejo por R$ 300.
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POPCORN
por
Roberto Sadovski
CINEMA
Vale quase tudo
fOTOs: divulgação
James Bond e Indiana Jones (é sério) se encontram na aventura Cowboys & Aliens
HARRISON FORD, como Indy, e DANIEL CRAIG, como Bond: naves voadoras em pleno Velho Oeste
Hollywood vive de conceitos. E não poderia ficar mais esquisito do que a noção de ter, em um mesmo filme, cowboys no sentido clássico da palavra e alienígenas invasores para lá de típicos. Foi preciso Steven
Spielberg flexionar seus músculos como produtor para juntar o time de Cowboys & Aliens – e convencê-los de que, por trás da premissa esquisita, poderia estar uma aventura de primeira. Não foi exatamente o
resultado obtido pelo diretor Jon Favreau (os dois Homem de Ferro), mas quase isso. Ao menos com o auxílio luxuoso de Bond (Daniel Craig) e Indy (Harrison Ford). O grande barato de Cowboys & Aliens é que Favreau escolheu rodar o filme como um western tradicional. Em outras palavras, as cidades em territórios inóspitos, os bandidos cruéis, os nativos americanos defendendo sua terra, as paisagens intocadas por mãos humanas. E o herói sem nome, o estranho que coloca a trama em movimento. Ele é o sujeito interpretado por Craig, que acorda no meio do deserto sem a menor lembrança de quem ele é ou de como foi parar lá. A única pista? Um artefato metálico preso em seu pulso, como parte de algemas. Quando ele chega à cidade dominada pelo barão do gado interpretado (com gosto) por Ford, a coisa fica mais estranha – mas o climão clássico do gênero é quebrado pelo ataque de naves voadoras que explodem as ruas do
lugar e sequestram vários moradores, entre eles o filho idiota de Ford. É quando os opostos precisam se unir contra o novo inimigo. A mistura de gêneros pode resultar em grandes produções (Predador juntou filmes de ação com filmes de monstro e é um dos melhores com Schwarzenegger), mas Cowboys & Aliens fica no meio do caminho. Menos pela trama, que segue linear a partir do ataque dos ETs do mal, mais por opções do roteiro que parecem sob medida para agradar acionistas do estúdio com cenas incríveis, mas que não se amarram. Por exemplo, a certa altura nossos heróis percebem que os aliens não enxergam bem no claro; ainda assim, o clímax acontece sob o sol do meio-dia e os bichos não parecem se importar. De qualquer forma, Craig defende muito bem o papel do estranho que precisa recuperar a memória – mesmo que isso também traga mais dor à sua vida. É por isso – e só por isso – que Cowboys & Aliens merece uma matinê.
Grotesco elevado à arte
Ryan Reynolds e Jason Bateman revisam a manjada troca de corpos em Eu Queria Ter a Sua Vida Poucos argumentos em comédia são tão batidos quanto a troca de corpos – dos anos 80 até o brazuca Se Eu Fosse Você. Eu Queria Ter a Sua Vida joga ácido na mistura esquecendo o apelo para a molecada e se assumindo como comédia para adultos. O que não é exatamente uma surpresa, já que o diretor David Dobkin pode muito bem ser apontado como responsável por essa virada no gênero com seu Penetras Bons de Bico, de 2005. Em outras palavras: o filme capricha no baixíssimo calão e em situações grotescas para tirar o humor. E, quer saber? Se dá muitíssimo bem! Para que uma comédia assim funcione, é preciso ter os protagonistas certos. E nada mais correto do que colocar Ryan Reynolds e Jason Bateman como melhores 78 billboard brasil Setembro 2011
amigos que seguiram caminhos diferentes na vida. O primeiro é um ator desempregado com uma vida bem porca, que refina a arte de transar com mulheres diferentes e cheias de fetiches; o segundo, advogado bem-sucedido e pai de família, vê a crise de meia-idade se aproximar e pensa que adoraria um break daquilo tudo. Magicamente eles têm seus corpos trocados e são obrigados a fazer o máximo para não estragar a vida do amigo até a oportunidade de desfazer o encantamento. Nesse meio tempo, somos brindados com bebês e suas necessidades fisiológicas, filme pornô barra-pesada, revelações e a óbvia constatação que Dorothy já havia comprovado em O Mágico de Oz: não há lugar como o lar.
RYAN REYNOLDS e JASON BATEMAN: melhores amigos que seguiram caminhos diferentes agora trocam de corpo
Às voltas com o futuro
Claudio Torres e Wagner Moura viajam em comédia sci-fi
Grosseria extrema e momentos de ternura na comédia que é quase uma versão feminina de Se Beber, Não Case
Grosseria com ternurinha
Uma das melhores comédias do ano, Missão Madrinha de Casamento chega ao Brasil
Ignore o título nacional esquisito e prepare-se para encarar um dos filmes mais engraçados da temporada. E mais familiares também, no sentido de não apresentar nada novo, mas caprichar na execução. A diferença aqui é pegar um gênero batido à exaustão – comédias grosseiras que abusam de personagens e situações rasteiras – e colocar tudo sob a ótica feminina. No caso, Annie (a excepcional Kristen Wiig, que também escreveu o roteiro), uma trintona que se arrasta numa vida sem graça, embalada por sexo casual com um perfeito idiota (Joe Hamm, em uma das cenas de abertura mais sensacionais do cinema
moderno), que encontra conforto em sua melhor amiga, Lilian (Maya Rudolph, do programa Saturday Night Live). A coisa degringola quando Lilian anuncia que vai casar, e a expressão de Annie é uma mistura de felicidade com completo desespero. Afinal, a alegria de sua amiga só acentua o fundo do poço em que ela própria se encontra. Determinada a organizar todos os rituais pré-casamento, Annie bate de frente com Helen (Rose Byrne): riquinha, enjoada, bonitinha e a antítese de tudo que Annie é. Some à dupla um séquito de madrinhas que não são exatamente exemplo de sanidade e o circo está
armado para piadas inacreditáveis, grosseiras e sensacionais. Claro que Missão Madrinha de Casamento não se furta a abraçar as convenções do gênero e, quase numa versão feminina de Se Beber, Não Case, mistura grosseria extrema com momentos de ternura. Kristen Wiig é a âncora de tudo, com uma performance de timing perfeito e completamente desprovida de amor-próprio. Ainda assim, a grande surpresa é Melissa McCarthy: assumidamente acima do peso e completamente à vontade com quem ela é, se torna o melhor modelo em um filme feito para divertir e, por que não, refletir.
Não é bárbaro...
Sai Schwarzenegger, entra Jason Momoa em derivação do clássico Conan
“Eu vivo, eu amo, eu mato... eu estou contente.” Não existe personagem na literatura fantástica tão simples e tão fascinante como Conan, o Bárbaro criado por Robert E. Howard nos anos 30. Menos um estereótipo e mais uma força da natureza, o personagem nasceu nos pulps, migrou para os quadrinhos e alcançou fama internacional na pele de Arnold Schwarzenegger em Conan, o Bárbaro que John Milius dirigiu em 1982. Neste universo habitado por feiticeiros, mulheres estonteantes, criaturas brutais e a vida no fio da espada, o cimério de cabelos negros reina supremo. Infelizmente, parte do apelo do personagem é perdido no novo Conan, o Bárbaro, que chega aos cinemas com a tecnologia mais atual (e embalado pelo óbvio 3D) com a direção de Marcus Nispel. Verdade seja dita: é o melhor filme do diretor, que cometeu as refilmagens de O Massacre da Serra Elétrica e SextaFeira 13. A aventura também triunfa no que era a tarefa mais complicada: substituir Schwarzenegger. O ator havaiano Jason Momoa mostra que entende o personagem não só quando ele está a toda carga, mas também nos pequenos momentos, no senso de humor sutil e no porte físico; para todos os efeitos, ele é Conan!
JASON MOMOA, como o novo Conan, se dá bem ao substituir Schwarzenegger
O problema é o roteiro, que, em vez de adaptar alguma saga do bárbaro das pulps ou dos quadrinhos, empurra uma história derivativa, em que Conan precisa recuperar uma máscara mística antes que o vilão da vez o faça – o motivo de ambos é extremamente egoísta, vale deixar claro. É quando Conan, o Bárbaro mostra sua vocação para videogame: existe uma grande luta, os personagens se movimentam, lutam de novo, e nada de fato acontece. Mas a violência é extrema (como deveria ser), a nudez é generosa (Rachel Nichols em 3D é uma visão imbatível) e, pela falta de pretensão, o filme funciona como diversão escapista. Mas o bárbaro merecia mais.
WAGNER MOURA vive um cientista que volta no tempo
Uma das grandes reclamações dos cinéfilos brasileiros é a falta de diversidade de gêneros. Biografias temos aos montes, assim como comédias de quinta que em nada diferem de seus similares televisivos. Filmes de ação? Raros e distantes. Terror? Tão inexistentes que é como se não constassem em nosso DNA. Ficção científica? Aí, a coisa pega mesmo. O Homem do Futuro chega para dar uma sacudida nessa barreira. Afinal, não tem como definir de outra forma que não ficção científica uma comédia sobre viagens no tempo. E, assim como acontece nos similares “importados”, este traz também todos os problemas que o gênero carrega. O que não é um revés. Na verdade, Claudio Torres é um diretor que gosta de cinema e se diverte em seu ofício. Ele também não tem o menor pudor em assumir que suas raízes bebem da fonte mais “comercial” e abarrotada de clichês do cinemão ianque. Foi assim com Redentor (um filme bem bacana). A mesma coisa com A Mulher Invisível (este um tremendo escorregão). O Homem do Futuro é Wagner Moura, cientista que, após uma decepção amorosa, volta no tempo para tentar consertar as coisas. E não para por aí: seu “eu” no presente se encontra com sua versão futura – que, por sua vez, dá de cara com um terceiro Wagner, vindo de um tempo ainda mais distante. Nem tudo faz sentido, mas Moura consegue segurar as emendas. Se o resultado não é perfeito, é de admirar a coragem de abraçar um gênero tão distante de nosso cinema e caprichar na embalagem. www.billboard.br.com 79
Diatônica
por André
Kassu
A guerra não acabou
FOTO: andré kassu
Primeira coluna, desespero, tensão, vou apelar para uma metáfora. Lee Marvin e Toshiro Mifune estão isolados em uma pequena ilha no Pacífico durante a Segunda Guerra. Eles mal sabem o que acontece no mundo lá fora e travam um EUA x Japão particular. Inferno no Pacífico é o nome dessa preciosidade. O fato é que eu estava em Londres, entrei numa loja chamada Rough Trade e esse filme me veio à cabeça na hora. (Cacete, primeira coluna, usei metáfora e dei uma referência de viagem.) A Rough Trade é um templo da música independente. Começou como uma gravadora, virou loja, ganhou outro endereço e é daqueles lugares para passar horas e horas fuçando. Cruzei a porta e na mesma hora os vendedores me pareceram Lee Marvins e Toshiro Mifunes. Deu uma vontade de gritar: ei, seus loucos, a guerra acabou. Vocês estão aqui lutando, e os jovens estão lá fora fazendo download. Desistam. Ergam o White Album e peçam penico.
Talvez eu ande impactado pelo vídeo da loja ambulante da Third Man Records do multi-homem Jack White. O vídeo abre com a frase: 97% dos jovens do ensino médio nunca pisaram numa loja de CDs. Imagino o Jack White esquecido no Pacífico pregando uma corda de aço num tronco de coqueiro para fazer uma guitarra e lutar. Na Rough Trade, eu voltei a entender o real espírito de uma loja de CDs. Quem já foi a uma boa loja do ramo sabe que você pode ser humilhado a qualquer momento. Os vendedores contam com a sua estupidez. Sabe a lojinha do Alta Fidelidade? Então, é aquilo piorado. Basta uma pergunta equivocada para que o cone da vergonha despenque do teto direto na sua cabeça. E na Rough Trade, eu senti isso. Aqueles olhares de canto me diziam: ele vai fazer uma pergunta imbecil. Mal sabiam eles que eu era um veterano de combate, repleto de cicatrizes. Em tempos distantes, a minha Rough Trade particular era a Satisfaction Discos. E no papel de Mifune-Marvin, estava o Renato Arias. Foi naquele cantinho da guerrilha de Copacabana que eu ouvi Stevie Ray Vaughan pela primeira vez. E fiz a fatídica pergunta: quem é? Com ar de desdém e um ingresso de um show do filho ilustre de Austin preso em um quadro de cortiça, veio a resposta. E mais do que isso, uma aula. Na época, não havia o link “pessoas que compraram isso, também compraram isso”. O Renato era essa opção. Levemente ferido, voltei pra casa e estudei. E como a gente fazia isso sem internet? Ligando para amigos, comprando revistas importadas a preço de iPad, pedindo livros pelo correio. Assim, eu comprei uma enciclopédia de blues. Who’s who. Finalmente, eu tinha uma arma poderosa. Voltei para a loja com passos firmes. E vários nomes de artistas que eu imaginava serem obscuros. Munido de informação, engatilhei o trabuco e bang! Tomei um tiro do Renato: Sonny Boy Williamson com Yardbirds, já ouviu? Recolhi as armas e aceitei a condição de soldado raso. Musselwhite? Conheço, sim, senhor! James Cotton? Conheço, sim, senhor! Big Mama Thornton? Não conheço, não, senhor! E pagava flexões sobre as bancadas da loja para tomar vergonha na cara e aprender. A Satisfaction virou uma guerra particular. Quase tudo do universo blues e rock foi descoberto ali. E talvez o Renato não saiba, mas ele foi fundamental para eu virar um gaitista de blues. Entrei para uma banda,
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a Overblues, viajei para Chicago, vi dezenas de mestres, tive aula com o Sugar Blue (o gaitista de “Miss You”, dos Stones). Até que, aos olhos do Renato, deixei de ser um reles soldado. Esse tempo de Satisfaction criou uma casca tamanha que, anos depois, ela me blindou na Rough Trade. Não falei nenhuma idiotice, não puxei arma alguma. Caminhei firme e simplesmente perguntei: alguma indicação? O Mifune do balcão sorriu. Nada como uma rendição. PS: A Satisfaction continua na Rua Francisco Sá, 95, loja K, Copacabana. Viva o guerreiro Renato!
André Kassu é redator da AlmapBBDO. E ao lado de Marcos Medeiros tem criado as campanhas publicitárias da Billboard Brasil. Já foi gaitista de blues, passou temporadas em Chicago aprendendo com os mestres e tocando com alguns deles. Dentre as grandes honras, gravou com Erasmo Carlos, tocou no especial com o Rei Roberto e abriu um show do Buddy Guy. É rubro-negro, daltônico, pai de duas lindas meninas.
Omara Portuondo • Lorena Simpson • Keb Mo • Wanessa • Erasure • RED HOT CHILI PEPPERS • FOO FIGHTERS • DAVID GUETTA
82 Dream Theater De álbum novo, apesar da saída de Mike Portnoy
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83 Tinie Tempah Londrino leva o grime ao alto das paradas nos EUA
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porão do rock Evento em Brasília reúne mais de 30 mil pessoas
88 Kanye West e Jay-Z Duplicam a mania de grandeza no novo disco em parceria
fOTO: tim fahlbusch/divulgação
MÚSICA
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Complicada e imperfeitinha Natalia Kills chega sob a cHancela de Will.i.am – mas não dá nenhuma certeza de “good time” hoje à noite por
A imperfeição deve ser celebrada, não tolerada. Assim prega o evangelho segundo Natalia Kills, cantora e compositora inglesa cujo álbum de estreia, Perfectionist, foi lançado por Will.i.am/Cherrytree/ Interscope nos EUA em 16 de agosto. “Acho que é ok a pessoa ser meio desequilibrada”, diz Natalia, que se apresentou com Katy Perry em agosto antes de sair à frente de sua própria turnê em setembro. “Se você está falido, vamos celebrar isso. Se o seu coração está partido e você ainda está com raiva, se ainda está perdido, se deseja vingança, vamos celebrar isso. Vamos dançar a isso. Vamos erguer os punhos a noite toda. Vamos falar sobre o assunto. Vamos confrontar a questão. Vamos transformar isso em força em vez de fraqueza.”
O electropop sombrio de Perfectionist parece explorar os lados mais iluminados de situações ruins, o que talvez se deva à própria força de Natalia. Depois do sucesso como atriz infantil no Reino Unido (All About Me, da BBC1), Natalia lançou o single de rap “Don’t Play Nice” sob o nome de Verbalicious pelo selo de dance britânico All Around the World Productions em 2005. Um LP completo nunca surgiu, e a jovem batalhou como compositora até ressurgir com o nome de Verbz – em janeiro de 2008. O remix feito por RAC de sua música “Shopaholic” atraiu a atenção de Perez
Paul Cantor
Hilton, que postou a faixa em seu blog. Essa exposição levou tráfego para sua página no MySpace e, em novembro daquele ano, ela assinou com a Interscope pela Will.i.am Music Group. “Will passou muito tempo comigo”, diz Natalia, que aparece, ainda, na música “Champagne Showers”, do LMFAO (também um projeto de Will.i.am). “Fizemos coisas de gente normal: compras, fomos pra balada, fizemos um som.” O terceiro e último single do álbum, “Free”, que sampleia o single de Kate Bush de 1978, “Wuthering Heights”, foi coproduzido por Baskhere No I.D. A música é uma celebração à vida com orçamento limitado (“Queria ser que nem o rei Midas quando minha conta bancária está no vermelho”, canta ela), com conhecimento de causa adquirido por Natalia em seu trabalho na vida real como garçonete. No primeiro single, de inspiração sadomasoquista, “Mirrors”, ela faz o papel de uma dominatrix faminta por sexo. Já em “Acid Annie”, põe em prática uma fantasia de vingança. No fim, ela é uma confusão, nem um pouco mais perfeita do que era no início.
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AGORA
BBB do rock
Trauma superado
Com novo álbum, Dream Theater deixa para trás a saída do baterista fundador e estreia novo integrante por Marcos Bragatto Águas passadas, o grupo está lançando novo álbum, não por acaso intitulado A Dramatic Turn Of Events, algo como “reviravolta dramática”, que, no entanto, é musicalmente sem riscos. “Não era a hora de mudar”, admite Rudess. “Não queríamos que as pessoas pensassem ‘ah, eles perderam o Portnoy e a música deles ficou diferente’”. As nove músicas do disco foram compostas basicamente por Rudess e pelo guitarrista John Petrucci, que também assina a produção, com a companhia de uma bateria eletrônica. “Só depois o Mike Mangini gravou a parte dele, em cima do que tínhamos. Ele e o Petrucci definiram o que era bom colocar de bateria”, explica o tecladista. Além do CD padrão, uma versão especial do álbum traz outro disquinho com as versões instrumentais das músicas, todo o material em vinil e
Reviravolta dramática: mudança na formação, mas não na música
CUBANISMO
NA PISTA
Novidades aos 80
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Musa da diversidade
CANTANDO EM INGLÊS, LORENA SIMPSON SAI DE MANAUS E FAZ DANÇAR ATÉ NO MÉXICO
fOTO: eniac martinez/divulgação
OMARA PORTUONDO VEM AO BRASIL COM RENOVADA ORQUESTA BUENA VISTA SOCIAL CLUB por Henrique Crespo Eterna grande dama da música cubana, Omara Portuondo volta ao Brasil para uma participação especial nos shows que a Orquesta Buena Vista Social Club vai fazer no país em outubro. “Nesse tipo de show não fico em cena todo o tempo. Cantarei alguns clássicos da música cubana”, informa ela, por e-mail. Viajar pelo mundo tem sido rotina para a cantora de 80 anos. “É uma honra ser embaixadora da música cubana tradicional. É emocionante estar em um país distante e ver como o público gosta de nossa música.” Omara destaca a presença de jovens talentos que acompanham a trupe do Buena Vista: Carlos Calunga (cantor) e Rolando Luna (pianista). “São músicos magníficos. A juventude de hoje tem suas inquietações e quase todos têm grande influência de reggaetón, hip hop, pop... Mas há sempre aqueles interessados em cantar baladas e salsa. Acabo recebendo muitos convites para cantar com alguns desses.” Generosa,
OMARA: embaixadora da música cubana tradicional
Omara também lembra outros nomes talentosos da música cubana atual: um, mais próximo do pop/rock, David Blanco, e Baby Lorens, da turma do reggaetón. A turnê brasileira vai passar em outubro por São Paulo (20), Porto Alegre (21), Curitiba (22) e Rio (30). No dia 4 de novembro encerram com um show grátis em Paraty.
muito positivo, estamos numa turnê divertida, o público está tendo uma reação muito boa ao Mike Mangini”, celebra o tecladista, que garante que o grupo volta ao Brasil logo, logo. “Ainda não tenho datas, mas vai ser este ano, nessa turnê.” Em tempo: três meses depois de jogar a toalha, Portnoy pediu a vaga de volta e foi barrado.
outros badulaques. Já o tal reality show com os sete bateristas deve ser lançado num DVD. Mesmo antes de o disco sair, com apenas uma música lançada na internet (“On The Back Of Angels”), o grupo aproveitou os festivais de verão europeus para fazer uma espécie de turnê de apresentação do novo integrante. “É um momento
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Há cerca de um ano parecia o fim da linha para o Dream Theater. O membro fundador e influente baterista Mike Portnoy, de uma hora para outra, deixou o grupo. Os fãs ficaram inconsoláveis. “Foi totalmente inesperado, difícil de imaginar, porque ele era o baterista desde o começo. Mas nós outros queríamos continuar fazendo música, não havia dúvida”, conta o tecladista Jordan Rudess, por telefone. De certa forma, é ele quem está ocupando o lugar de Portnoy como líder da banda. Nas baquetas, o escolhido é Mike Mangini (Annihilator, Steve Vai), vencedor de um processo de seleção com outros seis candidatos, realizado numa espécie de reality show transmitido na internet. “Mike Mangini foi muito bem, musicalmente e em todos os aspectos, ele realmente queria a vaga e estava com a vida profissional direcionada para isso”, explica Rudess.
LORENA: embaixatriz da diversidade sexual
“Dreams”, pop eletrônico com ares de house music, é o novo single de Lorena Simpson que está disponível no site da cantora para download. Desde 2008, quando iniciou sua carreira, a cantora nascida em Manaus vem lançando suas músicas assim, separadamente. Outras quatro, com o
mesmo perfil musical, também podem ser baixadas gratuitamente. “Existem planos para um álbum completo, mas isso só deve acontecer em 2012”, revela. Todas as cinco canções são composições com letras em inglês, quatro delas de Lorena. “O tipo de música que faço não é muito bem aceito em português”, explica. “Tenho o projeto de cantar em português, mas isso vai ter que ser feito com muito cuidado.” A cantora, compositora e dançarina nasceu em Manaus, mas hoje vive no Rio de Janeiro. “Breath Again”, single que lançou no ano passado, chegou a tocar nas pistas e rádios do México e, numa visita ao país para um show, ela acabou recebendo da comunidade gay local o título de embaixatriz da diversidade sexual. Lorena costuma fazer muitas apresentações (Live PA) em casas noturnas e festas direcionadas ao público GLS. “Esse circuito se identifica muito com meu som.” H.C.
fOTO: divulgação
Mano do príncipe
O grime compensa
O londrino Tinie Tempah é o primeiro a levar o primo inglês do hip hop ao alto das paradas dos EUA
perguntas para Keb Mo
O termo “músico de blues contemporâneo” pode parecer
contraditório, mas Keb Mo, 59 anos, sabe que não é esse o caso. ele tem se “apoiado nos ombros de gigantes”, como gosta de dizer, desde os anos 80, tocando com influências gospel, sexy ou em clima sombrio. O trabalho deu resultado – ganhou três Grammys. Em agosto, voltou à cena com The Reflection, seu primeiro álbum de estúdio desde Suitcase (2006) e o primeiro na recém-fundada gravadora Yolabelle, a ser lançado em parceria com a Ryko e a Warner Music Group.
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por
Justin Jacobs
As pessoas o conhecem como um músico de blues que ganhou o Grammy, mas sua música é mais do que apenas o blues. Isso o deixa frustrado? Bem, poderia ser se eu não fosse o tipo de pessoa que é grata simplesmente por ter uma carreira, mesmo que confusa. Talvez descubram que sou um pouco mais do que um cara que toca blues em 12 compassos. Mas, em meu coração, sou um cara do blues. The Reflection começa com a contagiante “The Whole Enchilada”, sobre finalmente encontrar o amor. Ela foi inspirada em seu casamento? É sobre todos os casamentos. Este é meu terceiro e último casamento e finalmente aprendi que casamento acontece quando você tem uma parceira e uma jornada. Às vezes a jornada não é tudo que você imaginava. Você precisa crescer como ser humano. “Something Within” apresenta uma antiga gravação de seu avô e o arranjo foi feito por seu filho. Como é fazer música em família? A família é o que te segura, cara. Compartilhar uma pequena parte de meu sucesso com minha família é muito emocionante. Meu primo canta o segundo verso, minha irmã canta a segunda voz gospel, meu filho toca bateria. Todos são da família ou amigos. Meu avô cantando aquela frase... Não tive que tirar a poeira do disco. Nem colocar Auto-Tune no vocal. Ele estava perfeitamente afinado no tom de mi.
TINIE TEMPAH, cheio de brit-orgulho
Rodrigo Ortega
no Twitter. Tempah é ouvido com atenção pelos jovens ingleses desde o primeiro single, “Pass Out”, em fevereiro do ano passado, e o álbum Disc-Overy, em outubro. O cantor acompanhou a violência em sua cidade pela internet, conforme contou à Billboard Brasil. Ele estava nos EUA – participou do festival Lollapalooza. “Toda vez que volto de lá sinto que as pessoas estão mais excitadas comigo”, comemora. O sucesso por lá começou com o single “Written In The Stars”, que chegou ao 12º lugar do Billboard Hot 100. É o maior êxito comercial nos EUA de um artista ligado ao grime, gênero derivado do 2-step e do hip hop, surgido em Londres no início dos anos 2000. “Eu me formei no grime, mas sempre tive sensibilidade musical. Sou tarado por canções pop”, assume Tempah. “No fim do ano já vou ter terminado o próximo disco”, promete. Ele anuncia participações de Usher, Pharrell Williams e até Adele. O músico é entusiasta dos novos britânicos. “Não há uma nação hoje com músicos como nós”, proclama. Outra amiguinha é a cantora Ellie Goulding. Tempah deu um empurrão no sucesso dela ao sugerir que cantasse no casamento de um conhecido: o príncipe William. Eles conversaram em um festival de música em Londres e Tempah falou bem de Goulding, que depois cantou “Your Song”, de Elton John, para William e Kate.
METAMORFOSE
Criatura da noite
WANESSA VAI MAIS FUNDO NO POP ELETRÔNICO EM NOVO DISCO
Ela abre o novo disco com uma faixa chamada “DNA” (nome também do álbum) e que traz versos como (numa livre tradução) “Algumas pessoas dizem que sou um monstro/ Eu posso dizer que eles estão errados, mas/ Eu sou má/ E não posso mudar isso/ Eu sou louca/ E você terá que enfrentar isso”. Soa a provocação, mas Wanessa explica: “É como eu vejo o ser humano, que tem em si a escuridão e a luz ao mesmo tempo. Posso ser a guerreira, a amiga, a maluquinha, o monstro, são várias facetas”. E sobre o CD ela ainda diz: “Busquei com ele demonstrar essas minhas verdades. Estou expondo tudo em que acredito de uma forma sincera”. Se no disco anterior Meu Momento (2009) a cantora já esboçava um mergulho no pop eletrônico com vocação para pistas de dança – a faixa Fly contava com a participação do rapper Ja Rule –, agora ela foi mais fundo. Todas as 12 músicas (e mais três remixes) têm esse perfil e são cantadas em inglês. “O pop sempre esteve na minha vida, mas eu
fui descobrindo aos poucos uma paixão pelo eletrônico. Sempre quis fazer um trabalho que tocasse na noite”, diz, ressaltando também a importância do trabalho de Mister Jam, o produtor de DNA. Adotar outra língua para cantar pode indicar um investimento numa carreira internacional, mas não é bem assim que ela encara. “Só de leve. Eu fiz este disco para o Brasil. Um trabalho com tal linguagem sonora só caberia em inglês. Em português não funciona.” Tantas mudanças WANESSA: a luz e a escuridão não deixam de ser um risco. “Estava numa situação onde ou eu fazia isso ou parava de cantar. Meu medo não era fazer e sim de não ter espaço pra fazer. Respeito e gosto muito de tudo o que eu fiz e aquilo faz parte de uma evolução, onde eu fui descobrindo coisas novas.” Grávida (de cinco meses) de José Marcus, Wanessa não para: garante que a agenda de shows está cheia até novembro. H.C. fOTO: divulgação
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fOTO: phil knott/divulgação
Quando Londres pegou fogo no começo de agosto, o cantor Tinie Tempah, 22, foi um dos primeiros a tentar esfriar os ânimos dos seus 730 mil seguidores
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PORÃO DO ROCK • GINÁSIO NILSON NELSON (DF) • 29 E 30/7
Alternativo para multidões Dois grupos formados em Nova York, Helmet e Jon Spencer Blues Explosion, foram as principais atrações internacionais do Porão do Rock 2011. O primeiro disputou público com os Raimundos na noite inaugural e perdeu. Mas quem optou por ver a trupe do guitarrista e cantor Page Hamilton (único da formação original) não saiu arrependido: som muito alto, show sem arestas. Não faltou “Unsung”, hit único da banda alternativa, e o baterista Kyle Stevenson mostrou ser uma ótima aquisição. No dia seguinte, o trio de Jon Spencer encarou um público menor, mas com reação igualmente intensa, em meio ao clima sombrio: nenhum dos músicos foi iluminado por luz direta, prática da banda. A inusitada formação de duas guitarras e bateria quase encobriu a voz do líder, que, ao cantar “She Said”, faixa do álbum Plastic Fang (2002), foi acompanhado pelo público. O evento contou com 43 atrações divididas em três palcos diferentes – alguns shows aconteciam ao mesmo tempo. Ou seja, impossível assistir a tudo, mas dificilmente aconteceu um melhor do que o do The Dt’s. Os americanos gostam de chamar o som que fazem de hard soul. Na verdade, são pauladas de rock e soul setentista que ao vivo ganham mais força. Músicas como “Freedom” e “Red Eye” fizeram
fOTOS: divulgação
ROCK EM FACETAS DIVERSAS ATRAI MAIS DE 30 MIL NA DÉCIMA QUARTA EDIÇÃO DE FESTIVAL BRASILIENSE
JON SPENCER BLUES EXPLOSION: reação intensa
com que a plateia pequena do início da apresentação crescesse e lotasse o espaço. Diana Young-Blanchard, a vocalista, chamou a atenção com um timbre que algumas vezes lembra Janis Joplin e outras, Tina Turner. Entupido mesmo ficou o palco dedicado ao heavy metal e afins no primeiro dia do festival. Dentro do ginásio – os outros dois ficavam no entorno –, a lotação precisava ser controlada pela organização. Mesmo assim, durante os shows de Ratos de Porão e Angra, a entrada foi forçada por um grande número de jovens de
Da esquerda: PAGE HAMILTON, do Helmet, THE DT´S e JON SPENCER
84 billboard brasil Setembro 2011
camisas pretas que gritavam os nomes das bandas. No segundo dia, o trio brasileiro Krisiun e o Symfonia, banda nova de André Matos (ex-Angra) com integrantes da Escandinávia, foram os que mais interesse despertaram, porém sem tanto clima de devoção e densidade populacional. Com a formação original, recentemente reunida, o Defalla brindou a plateia com clássicos como “Não Me Mande Flores” e “It’s Fuckin’ Borin’ To Death”. Outro gaúcho que fez bonito foi Wander Wildner. Não há dúvida de que suas
por
Henrique Crespo
pérolas punk bregas funcionam bem melhor ao vivo. “Bebendo Vinho” e “Eu Não Consigo Ser Alegre O Tempo Inteiro” puxaram o coro. Entre as bandas ainda não conhecidas pelo grande público vale citar o show redondo e divertido da Camarones Orquestra Guitarrística, do Rio Grande do Norte. Seu energético rock instrumental foi das melhores coisas do evento. O folk meio indie do The Neves de Brasília mostrou que pode render bons frutos. Chegando à décima quarta edição, o Porão reafirmou seu sobrenome e a vocação roqueira. Quase nada fugiu a esse enfoque, mas houve espaço para o bandolim virtuoso de Hamilton de Holanda, herói local (é carioca, mas mora na cidade desde 1977, é cria do Clube do Choro), muito bem recebido ao se misturar com os roqueiros da banda Galinha Preta. Outras exceções foram Copacabana Club e Brollies & Apples. O primeiro, que ao vivo é mais rock que electro, fez o público dançar com o quase hit “Just Do It” na sexta feira. O segundo, mais eletrônico, contou com o apelo sensual na performance para se dar bem no sábado. Segundo a organização, o festival reuniu aproximadamente 35 mil pessoas no primeiro dia (29 de julho) e 20 mil no segundo (30 de julho). Marca expressiva, mesmo levando em consideração a entrada franca.
Conexão Vivo • Pituba • Salvador • 12 a 14/8
Carnaval banda larga
Gaby Amarantos empolgou com “Ela Tá Beba, Doida” fOTO: marcelo santana/divulgação
Hipsters e hippies, pobres e ricos balançaram juntinhos os quadris debaixo de chuva na praia da Pituba, em Salvador, ao som do tecnobrega de Gaby Amarantos, a corpulenta “Beyoncé do Pará”. Meio mulherfruta, meio riot girl, ela canta “ela tá beba, doida / ela tá beba, doida” e faz coro com um grupo que protestava contra a construção da usina de Belo Monte com a mesma paixão. “Eu sou da floresta”, justifica, lá pelas tantas. Do carimbó malemolente à tecneira pesada, a variedade de fontes em que bebe a paraense desaguou na onda diversa da etapa soteropolitana do Conexão Vivo. Do bate-cabelo frenético de Gaby à quebradinha leve no pescoço ao ritmo do pernambucano Lenine, que encerrou a sexta-feira quente, a sutileza aumentou, mas não a animação. Sem se intimidar com as poças de lama, o público da sexta fez seu Glastonbury tropical, trocando botas por chinelos – bem mais hardcore. Mais variado e com público ainda maior do que de sua cidade de origem, Belo Horizonte, o Conexão Vivo se fortalece como o “festival” que melhor se adapta ao cenário da música brasileira atual. As aspas marcam a expressão à qual o Conexão não quer se resumir. Além dos grandes eventos anuais (atualmente em BH, Salvador e Belém), o programa tem redes de conteúdo na web, oficinas e turnês regionais. O formato de encontros da maioria dos shows atende bem à MPB colaborativa. Em Salvador, a disposição do público para abrir a roda a um boi-bumbá seguido por duelo de MCs impressionou. Senta A Pua! com Elza Soares, A Cor Do Som com Pepeu Gomes e Renegado com Lenine fizeram as melhores parcerias do fim de semana. Quem via Elza Soares, aos 74 anos, chegar de cadeira de rodas ao camarim do Conexão, não poderia imaginar o poder de sua apresentação no sábado. “Eu vim aqui pra ser curada por vocês”, disse ao público a cantora, com a coluna recém-
fOTOS: divulgação
por Rodrigo Ortega Mulheres-Maravilhas e duos elétricos multiplicaram a diversidade musical na praia da Pituba, em Salvador
RENEGADO: revelação no ar
ELZA SOARES emocionou da cadeira
operada. Junto dos jovens fãs do velho samba de gafieira Senta a Pua!, em uma cadeira no palco, ela acomodou mais que a pua em todos os corações presentes, com direito ao golpe final a capela de “Espumas Ao Vento” – de Accioly Neto, cantada por Fagner e regravada por Elza na trilha de Lisbela E O Prisioneiro. Foi o show mais aplaudido do Conexão, da saída do palco à passagem pelos bastidores. No encerramento, os baianoscariocas do A Cor Do Som foram recebidos como heróis locais, com o acréscimo de Pepeu Gomes, em um duelo de guitarras com Armandinho que chegou ao auge nas tradicionais notas de fazer chorar os dedos de “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo. Entre as promessas, a que melhor se realizou no palco foi a do mineiro Flávio Renegado. O rap heterodoxo de base funk e rock, e passagem pelo samba e reggae, segue com segurança Marcelo D2 em cada passo de seu tênis gordinho. Renegado cantou quatro músicas do próximo disco, Minha Tribo É O Mundo, com produção de Plínio Profeta. O endosso de Lenine em sua participação nem era necessário: seria melhor ouvir mais do rap suave de Renegado do que “Jack Soul Brasileiro” pela segunda vez na Pituba. As pratas da casa Manuela Rodrigues (com o Samba Do Compositor, de MG) e Mariene de Castro (com o paulista Romulo Fróes) e os reggaeiros Celso Moretti e Edson Gomes – com direito a incenso espetado na caixa de retorno – são outros que fariam valer o ingresso, se a entrada não fosse gratuita. Entre encontros amistosos, destacou-se também o Duelo de MCs, do coletivo mineiro Família de Rua. Em embate entre os rappers, ganha o melhor na arte do insulto. O segundo lugar caiu na besteira de citar o bordão da Zorra Total “Ai, como eu tô bandida” na final, tendo sua sexualidade seriamente questionada na réplica do vencedor. Mas depois saíram abraçados do palco. Afinal, no Conexão todo mundo é amigo. www.billboard.br.com 85
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TELEFÔNICA SONIDOS • JOCKEY CLUB (SP) • 24 A 27/8
Com ou sem liga
por
Henrique Crespo fOTO: adriano vizoni
ENCONTROS ENTRE ARTISTAS BRASILEIROS E LATINO-AMERICANOS ANIMAM FESTIVAL. COM UMA EXCEÇÃO Verdade que Julieta Venegas tinha uma convidada de peso, mas a contar pela recepção calorosa da plateia da terceira noite do Telefônica Sonidos, a cantora já conquistou o público brasileiro por méritos próprios. Nascida nos EUA, foi no México que cresceu e construiu sua carreira. Justamente por isso foi uma das atrações da segunda edição do festival que tem como proposta o encontro de brasileiros com artistas de outros países da América Latina. Marisa Monte, ovacionada pela plateia, foi a tal convidada. Com ela, Venegas cantou três músicas. “Ilusión”, gravada pelas duas no álbum Unplugged MTV da californiana-mexicana, foi uma delas. No piano, só cantando ou com o habitual acordeão, Julieta agradou com seu pop inteligente e cativante. Entre as outras atrações, havia o són cubano consagrado de Juan Formell y Los Van Van, o pop romântico do grupo mexicano Camila e o flamenco do espanhol Pitingo. Foram quatro noites de festival no Jockey Club de São Paulo, duas delas (as últimas) em formato maior, com a abertura do Palco Pop Urban. Mas foi no espaço menor, na mesma noite de Julieta, que um cubano radicado no Canadá se apresentou e chamou a atenção. Em disco, Alex Cuba soa mais black, mas ao vivo suas músicas ganharam um leve
MARISA e JULIETA: liga com “Illusión”
tom roqueiro – sem perder, claro, sua essência caribenha. “Si Pero No”, do álbum Agua Del Pozo, fez o público cantar. O Jota Quest foi uma das atrações na última noite do festival. Invertendo a ordem habitual, em que o artista estrangeiro convidava um brasileiro, os mineiros é que chamaram ao palco os argentinos do Illya Kuryaki and The Valderramas. Tocaram juntos cinco músicas, entre
elas “Coolo” – hit dos hermanos. A parceria funcionou muitíssimo bem. No dia anterior, o mesmo não aconteceu entre a dance music dos venezuelanos de Los Amigos Invisibles e o samba rock de um Seu Jorge aparentemente desinteressado.
ERASURE • CITIBANK HALL (RJ) • 6/8
Quarentão magia
fOTO: Luciano Oliveira
ANDY BELL COMANDA A FESTA SAUDOSISTA DA DUPLA TECNOPOP
ANDY BELL: soltinho “em Rio de Janeiro”
86 billboard brasil Setembro 2011
Andy Bell entra sóbrio, até onde é possível ser sóbrio dentro de um blazer vermelho de paetês. Canta “Hideaway”, do segundo disco da dupla, de 1987, e vai se soltando rapidamente. Ao tirar o paletó, causa frisson – os braços malhadões revelados pela camiseta cavadaça (com o nome da banda new wave Devo estampado). Aos 47 anos, a metade canora do duo britânico ainda é um boy magia. Atoladinho, ele deixa cair os óculos Ray-Ban extra-large, que em seguida atira, teatral, para a plateia. “Estou muito feliz por estar aqui em Rio de Janeiro”, manda, em português esforçado. Terceira visita ao Brasil, estamos merecendo... Alguns metros atrás, o miudinho Vince Clarke, 51 anos, de terno elegante e eterna cara de roomate esquisitão da penitenciária, pilota o laptop com ar blasê. Um dos principais artífices do synthpop dos anos 80 (na formação inicial do Depeche Mode e no Yazoo), ele não difere muito de um executivo apresentando um Powerpoint. Mas, artefatos pop perfeitinhos de sua lavra, como “Ooh Sometimes” – que ele leva no violão ovation –, mexem com o público de trintões e quarentões. Não são tantos, na casa meio lotada, mas estão hipnotizados. Andy capricha nas canções de amor gay rejeitado ou idealizado, povoadas de anjos e imagens celestiais. Os
por
Pedro Só
casais hétero presentes encaram como se aquilo tudo fosse pra eles – e acaba sendo, no jogo pop sem preconceitos ali proposto. Por via das dúvidas, em todos os sentidos, duas belas vocalistas negras, as irmãs Emma e Valerie Chalmers, seguram a onda e atraem olhares. Estão há 20 anos com o Erasure – é um grupo família, né? Andy se garante: brilha no trecho a capela de “You’ve Got To Save Me Right Now” – a ser lançada no álbum que sai em outubro – e seduz a plateia depois de “Love To Hate You”: “Os brasileiros são os mais bonitos do mundo”. O final do show é avassalador, encaixando os dois maiores hits da dupla no Brasil, “Blue Savannah Song” e “Oh L’Amour”. No bis, eles voltam de mãos dadas para completar o baile com “A Little Respect” e “Stop”. E pensar que da última vez, em 1997, abrindo para David Bowie, a duplinha tinha sido hostilizada. Perdeu, homofobia!
Back2Black • Estação Leopoldina • Rio de Janeiro • 26 a 28/8
Black colorido
fOTOS: Luciano Oliveira
Festival reuniu música negra de sotaques variados e força para perguntar em coro: “Prince who?”
JORGE BEN JOR: substituto redentor
O furo sem explicação do superstar Prince, que seria o grande nome da terceira edição do festival carioca Back2Black, até com palco exclusivo onde não pisaria a ralé, era o assunto do início da sexta-feira. Até o fim do domingo, showzaços de artistas muito ou pouco conhecidos fizeram da ausência do americano uma perda nada irreparável. Lisboa, Lagos, Chicago, o Saara e o próprio Rio de Janeiro eram linhas que se encontravam na Leopoldina, estação ferroviária desativada no caminho entre o centro e a zona norte carioca. A atenção dividida entre nacionalidades diversas no palco principal, além de encontros entre brasileiros no palco Compacto Petrobras, tornaram o evento mais interessante do que seria um “Prince feat. o resto”. As caprichadas intervenções visuais dos artistas plásticos Os Gêmeos na construção do século XIX e os atrasos de duas horas nos shows ficaram nos extremos positivo e negativo da balança extramusical. Na seara sonora foram poucos os deslizes. Os encantos da fadista portuguesa Ana Moura, em estreia brasileira, bateram forte na sexta. O fado não está exatamente abraçado à black music, mas com amor tudo se encaixa. O “Fado Tropical”, de Chico Buarque, já com a participação do ex-ministro Gilberto Gil – o encontro também teve “Sítio Do Picapau Amarelo” de Gil –
ASA: soul e reggae com graça
ajudou a sintonizar a tradição da ex-metrópole com as antigas colônias. Ao ar livre, no palco Compacto, a banda carioca Tono investia no balanço neotropicalista, mas ainda tropeçava no embaraço da vocalista Ana Cláudia. Mais tarde,
por
Rodrigo Ortega
Nicolas Krassik comandaria até bate-coxa do público com violino, rabecas e guitarra baiana. Enquanto isso, os Tinariwen, sem medo do calor carioca, vieram com o traje completo do povo tuaregue, da região do Saara – daí a intimidade climática. A música hipnótica é amada por Robert Plant e Thom Yorke – a fase mais recente dos músicos deixa mais claro o eufemismo de “hipnótica”. No encerramento, a americana Macy Gray desfez a máimpressão da embriagada passagem pelo Brasil em 2009. Além da voz rouca – mas não demais – de uísque, elogios ao Rio e seu “sexy people” e uma backing vocal que era quase uma “personal Chaka Khan” ajudaram a intéprete de “I Try” a ganhar a noite. A vontade da cantora Oumou Sangaré, do Mali, de se comunicar – falou em francês e inglês, defendeu o “casamento por amor, não à força”– e o ritmo acalorado de suas músicas foi inversamente proporcional à dos vizinhos africanos da noite anterior. Moreno Veloso, visto pelo pai Caê, Domenico e + um monte de amigos fizeram “Alegria Vai Lá” e outras graças no Compacto. Não deram o azar do falante Qinho, com participação de Jards Macalé, que teve o show esvaziado quando entrou Chaka Khan no outro palco. A diva à moda antiga aproveitou os ventiladores do palco e ainda usou um leque, além da voz potente, para dar um grau no drama de “I Feel For You”, “Tell Me Something Good” e outras. O auge foi “I´m Every Woman”, depois de um discurso de “bad girl redimida”. Já estava de bom tamanho, mas Jorge Ben Jor, o substituto de Prince, dá um baile fácil no americano. É verdade que não se esforça muito – esquece a guitarra como adereço de pescoço até em “A Minha Menina”. Mas nem precisava, ainda mais com as ajudas ocasionais de Caetano e do baterista Will Calhoun, do Living Colour, que acompanhava Sangaré e que comandou um medley funkeado infernal. Foi Jorge o “mestre mundial” homenageado por BNegão e o grupo carioca Paraphernalia no domingo – em versão de ponta de “Ponta De Lança Africano (Umbabarauma)”. No palco maior, a parisiense criada na Nigéria Asa (fez o público dizer em coro “asha” para aprender a pronúncia correta) era uma fofura só. Dança e sapateia enquanto canta soul e reggae – mais pra good feelings do que pra fossa. Aloe Blacc, o rei da noite, também misturou soul e reggae pra turbinar seu hit “I Need A Dollar”. Não teve vergonha de ser showman: puxou palminha e até comandou um corredor “soul train line” para que as pessoas dançassem como se não houvesse segunda de manhã. A constatação veio com a ducha de voz grave de Seu Jorge com o Almaz. “Carolina” sem balanço cai em crise de identidade. Sua fantasia de rockstar ficou ainda mais desajustada no fim de semana cheio de suingue. Depois da overdose black, nem a ótima guitarra de Chico Maia soou mais alto do que a blue monday batendo na porta. www.billboard.br.com 87
LANÇAMENTOs • CDs
Passionais MCs
Kanye West e Jay-Z fOTO: Kevin Mazur/Getty Images
Watch The Throne
Def Jam
“A dor não é barata.” Assim a sombria “No Church In The Wild” resume a ideia do disco surgido do encontro entre a megalomania de Kanye West e a autoconfiança de Jay-Z: uma mistura de ostentação sem limite com feridas emocionais abertas. Autoexaltação e autodesprezo se alternam. O disco estreou no topo da Billboard 200 e os rappers comemoraram com US$ 250 mil em champanhe na festa de lançamento – e, parece, quantia semelhante em antidepressivos. O que faz tudo ficar surreal é a superprodução, o hip hop tratado como rock épico que, desconhecendo fronteiras entre ousado e kitsch, dá o tom dos lamentos milionários – continuação de My Beautiful Dark Twisted Fantasy (2010), de Kanye. “New Day”, com sample de “Feeling
Farofa ainda crocante
SENHORA ESTREIA
David Guetta
Nothing but the beat por Braulio Lorentz
Good” de Nina Simone (autotunada – sério!), é uma carta para os filhos – imaginário de Kanye e real de Jay-Z, marido da nova grávida Beyoncé. “Não vou deixá-lo ter um ego, não vou deixá-lo ir a um clube de strip”, promete Kanye. Jay-Z entra na onda vulnerável e confess: “Meu pai me deixou, prometo não repetir isso com você”. A sintomática rima de “champagne” com “pain” aparece duas vezes: em “Welcome To The Jungle” e no primeiro single, “Otis”, com sample de Otis Redding. “Eu nunca vou ser preso”, repetem em “Niggas In Paris”, com a mesma justificativa de Carolina Ferraz no clássico do YouTube: “Eu sou ricaaa!”. Se depender da irresistível “Lift Off”, com vocal de Beyoncé, a riqueza só aumentará – por Rodrigo Ortega e com ela, os problemas...
Na velha escola
Oui Madame
SOUL ELEGANTE
Lenny Kravitz
Elétrica
Black And White America
Sabrina Starke
Bags & Suitcases
EMI
independente
Warner
Blue Note/EMI
No quinto disco do DJ e produtor francês, são 15 convidados espalhados em 12 músicas que versam quase sempre sobre pegação e variações do tema (como em “I Just Wanna F”, com Dev “Like A G6”, Tailes e Timbaland). Graças ao talento para lapidar hits dance, nada tem cheiro de flop. “Repeat” (com a inglesa Jessie J) e a montanha-russa de “Without You” (com Usher) são farofas ainda crocantes. Mesmo sem renovar o discurso (o glossário com expressões festivas é limitado) e a lista de convidados (Akon, Will.i.am, Chris Brown, Taio Cruz), Guetta deve continuar sua vida de DJ superstar. Além da dúzia de músicas que é uma ode ao featuring, o álbum tem como bônus um CD com dez versões sem vocais.
O duo electropop formado por Sandra Gamon e Catarina Bris trabalha com um som teoricamente fácil de fazer, mas dificílimo de fazer com inteligência e originalidade. Cantoras e compositoras acertam na maioria das faixas, o que torna a estreia uma senhora surpresa. Ainda mais se considerarmos que Sandra é integrante do grupo Samba de Rainha, circunscrito à ortodoxia do gênero de seu nome. A produção, creditada às moças e a Rod Trevis (Rodrigo Trevisan), e a masterização em Abbey Road garantem padrões gringos, mas a criatividade nacional faz diferença. Belo exemplo é a percussão programada para “Eu Sou Mais Eu”, grande canção candidata a hit (ou hino): “Vou dar uma festa/ andar na contramão/ dar pra quem eu quero/ quem vai dizer não?”. P.S.
Vai ter gente reclamando. Afinal Black And White America é mais um disco na onda vintage da música atual. Mas Lenny Kravitz já faz isso há mais 20 anos. Ou Let Love Rule (1989), sua estreia fonográfica, não era uma viagem no tempo? A diferença é que as inclinações retrô agora estão menos rock. Só não pense que o fato de ter gravado o disco nas Bahamas tenha influenciado em algo seu som. A música que batiza o CD é um funk, mas o clima geral é soul music e suas variações, com ótimo uso dos metais. Em “Liquid Jesus” ele até lembra Prince, mas no geral Kravitz mira nos anos 70 ou 60, acrescentando sintetizadores aqui e ali. “Boongie Drop” conta com a participação do rapper Jay-Z, mas é a faixa menos interessante. H.C.
Desde que o alemão Berry Lippman pariu o clássico do easy listening (e do samba-rock) “The Girl Of Paramaribo”, nos anos 60, não há notícia de garotas do Suriname nas paradas mundiais. Agora temos Sabrina, nascida há 32 anos naquele país e criada na Holanda, gravando pela Blue Note e sendo lançada planeta afora. No segundo álbum pelo selo, o clima solar aponta para uma ótima concorrente de Corinne Bailey Rae. Afastada da mala influência de Tracy Chapman nas composições, Sabrina põe a bela voz a serviço de canções de rara leveza e instrumental elegante. As excelentes “Down The Road”, “Another Shade”, “Sunny Days” (movida a assovio) e a faixa-título são exemplos de soul sem gritaria. Intensidade emocional pode P.S. rimar com suavidade e felicidade.
88 billboard brasil Setembro 2011
ANESTESIADO
SONHOS INTRANQUILOS
ST. VINCENT
Strange Mercy por Daniel Tambarotti
Indie + Robertão
BEIRUT
Prozac pop
Momo
THE RIP TIDE
I’m From Barcelona
Serenade Of A Sailor
Forever Today
4AD
Pompeii Records
Pimba
EMI
Ela já foi do Polyphonic Spree, cantou com Sufjan Stevens e Bon Iver. Tocou com Beck, Grizzly Bear e Tom Waits. Tais empreitadas são credenciais suficientes para se prestar atenção em Annie Clark, a mulher que dá corpo e alma ao St. Vincent. Multiinstrumentista e cantora de timbre ímpar, chega ao terceiro álbum menos cáustica que de costume. Associada ao que se convencionou chamar de dream pop, Annie faz o que se espera do subgênero: melodias singelas + clima etéreo. Produzido por John Congleton, o sucessor de Actor (2009) também apresenta faceta inédita de Annie, afogada em arranjos eletrônicos, guitarras processadas e distorções que fazem a cama para a voz firme. “Surgeon” e “Cruel” são destaques, mas o disco inteiro cresce a cada audição.
Gravado no inverno brutal de Nova York do ano passado, o quarto álbum do Beirut mostra Zach Condon menos dolorido que nos trabalhos anteriores, mesmo com as melodias tristonhas que sempre o acompanharam. “Santa Fe”, a melhor do álbum, comprova isso com batidinha levemente dançante. Nota-se também mais equilíbrio no uso de elementos ‘regionais’, diferentemente do afrancesado The Flying Club Cup e do clima dos Bálcãs de Gulag Orkestar. A diminuição dos sotaques deve-se ao fato de que há menos instrumentos “estranhos” no disco. Zach declarou que tentou se ater aos tradicionais piano, trompete e cordas. O resultado não é excelente – The Flying Club Cup é bem superior. Mas não é preciso ser fã hardcore da banda para gostar de The Rip Tide. D.T.
“E se a vida não deixou nosso barco prosseguir/ Foi o vento que soprou e afundou nossa história”. Os versos de “Barco” servem para ilustrar a atmosfera romântica e triste do álbum. O terceiro álbum de Momo – nome que Marcelo Costa (ex-Fino Coletivo) usa para assinar seu trabalho solo – tem folk e psicodelia, mas a chave do som são canções de amor sem pudor, tanto nas letras (em inglês e português) quanto nos arranjos. A beleza de “Shining Star” ecoa Roberto Carlos, presente de forma mais sutil em outros momentos do disco. Duas faixas instrumentais reforçam o clima geral. Se “My Sea” tocasse no rádio ou entrasse na trilha de alguma novela seria um sucesso – como hit indie, é aposta certeira. H.C.
O I’m From Barcelona é um coletivo sueco formado por 27 músicos, segundo o último censo, liderado por um sujeito de bigode ruivo, Emanuel Lundgren. Seu pop não tem nada de exótico, a despeito de um ou outro timbre ou instrumento alienígena. “Charlie Parker” pede carona nas asas de passarinhos para homenagear o gênio torturado do bebop. “Dr. Landy” fala do psiquiatra que explorou outro ser dessa espécie, Brian Wilson (Beach Boys) e pode ser traduzida assim: “Tenho problema na cabeça/ Só quero ficar na minha cama (...) Não sabia que ‘Be My Baby’ ia virar a minha vida”. “Come On” informa: todos têm que trabalhar até os 65 (vida mansa, a sueca...) Mas é tudo felizinho ou felizão. Dito assim, parece irritante. Mas está P.S. mais para inocente prozaquinho.
Alforria da euforia
I´m With You
O cara que atirou “Give It Away” sobre guitarras e derramou “Californication” de braços abertos sobre a baía de São Francisco completa meio século de idade em 2012. Anthony Kiedis e seus companheiros enfrentaram crises profissionais – cinco anos desde Stadium Arcadium – e pessoais – a morte do amigo Brendan Mullen inspirou “Brendan´s Death Song”. I´m With You é mais conciso que o CD duplo de 2006, menos caretinha que a dupla Californication (1999) e By The Way (2002) e mais sério do que nunca. Os Red Hot Chili Peppers procuram o equilíbrio do peso dos anos 90 com as melodias dos 2000. O guitarrista é novo, de novo: John Frusciante deu lugar a Josh Klinghoffer, ainda sujeito às oscilações do
grupo. Fica perdido quando a banda não acerta o foco, como em “Monarchy Of Roses”. Um ponto-chave é a mudança no vocal de Kiedis: menos áspero nos semi-raps e mais sutil nos refrões. Às vezes parece alguma música velha em slow motion, como “Even You Brutus?”. Mas há bons caminhos sendo abertos. “Brendan´s Death Song” é exemplo da guitarra de Josh acompanhando a ótima performance de Kiedis – por outro lado, ele desperdiça a chance na azeitada “The Adventures Of Rain Dance Maggie”. “Did I Let You Know” é o melhor resultado das viagens de Flea pela África e da presença do percussionista brasileiro Mauro Refosco. “Police Station” são os Peppers com pianos, quase irreconhecíveis. “Hapiness Loves Company”, feliz sem a euforia de outrora, aproveita a liberdade de um quase cinquentão ser alegre com por Rodrigo Ortega mais elegância.
Warner fOTO: divulgação
Red Hot Chili Peppers
www.billboard.br.com 89
LANÇAMENTOs • CDs
Anos-luz
Paul McCartney McCartney – McCartney II fOTO: Michael Ochs Archives/getty images
Universal
Entre McCartney I, de 1970, e McCartney II, de 1980, o mundo mudou. E Paul também, depois de ter lançado nesse período cinco discos atribuídos aos Wings, dois a Paul McCartney & Wings e um a Paul & Linda McCartney. Se a produção do primeiro era no esquema praticamente indie dos anos 90 (quatro canais, estúdio caseiro), com raízes ainda em sua vivência beatle, o segundo apelava para sintetizadores e tentava, algo pateticamente, correr atrás da new wave e da modernidade de então. Além do hit mala “Waterfalls”, II é solavancado pelo experimento 100% neurose “Temporary Secretary”. Até seu melhor momento, “Coming Up”,
Musicalidade prevalece
Pedra 90
Djangos
Max Viana
Mundodifusão
Um quarto de nós dois Independente
Biscoito Fino
Desde que começaram, meados dos anos 90, eles já mudaram de nome duas vezes – Kamundjangos e Los Djangos foram os anteriores – e ficaram mais rock, mas mesmo assim ainda parecem estar na sua década de origem. Até influência de drum’n’bass é encontrada em “Jumping In Tha Slave Quarter”, quarta faixa do disco. Se a produção de Marcelo Yuka dá pistas de que O Rappa pode ter sido uma referência também, isso se confirma na versão de “Comportamento Geral”, de Gonzaguinha, com participação de Amora Pêra – filha do compositor. O ska e o reggae, que antes eram mais presentes, ainda podem ser detectados, mas é quando são mais roqueiros que os Djangos se saem melhor, como em “Beco Sem Saída (Forrockers)”. H.C.
Um disco de MPB com acento pop ou seria o contrário? O terceiro álbum de Max Viana também esbarra no rock (“Vidas Paralelas”) e no jazz (“Caso Perdido”), mas assume o samba em duas faixas: “Itinerário” – que lembra o pai, Djavan – e “É Hora De Fazer Verão”, parceria com Arlindo Cruz que tem participação de Alcione. Jorge Vercillo, Jay Vaquer, Lula Queiroga e o uruguaio Rodrigo Vicente são outros nomes com quem assina as músicas, mas são as três composições com Dudu Falcão que se destacam. A bonita balada “O Samba Que Eu Guardei” é uma delas. Já a regravação de “O Melhor Vai Começar”, de Guilherme Arantes, é boa ideia com resultado abaixo do esperado. De qualquer modo, se a voz não é o forte de Max, as limitações são contornadas por sua musicalidade. H.C.
90 billboard brasil Setembro 2011
foi acusado de chupar Talking Heads – o que já é exagero. O disco bônus incluído na reedição agora pouco acrescenta de inspirado, a não ser “Check My Machine”, a única maconhice boa da safra. Já o primeirão traz as lindonas “Maybe I’m Amazed” e “Every Night”, o rock “Teddy Boy” e a folk “That Would Be Something”. Pena que o bônus do album de 1970 não faça tanto sentido: além dos out-takes de “Suicide” e “Don’t Cry Baby”, seu recheio são três faixas ao vivo com os Wings, em 1979. por Pedro Só Não combina, mas é filé.
tesouro para todos
Alceu Valença e Geraldo Azevedo
Quadrafônico
Copacabana/ Microservice
Raridade disputada por colecionadores, a estreia das feras pernambucanas é mais que curiosidade restrita a fãs e completistas: é um discão, com arranjos de Rogério Duprat e feito com o mais puro espírito de 1972. Tanto que originalmente foi mixado em esquema quadrafônico (a tarja amarela em letras garrafais na capa apelidou o disco, que oficialmente não tem título), tecnologia em voga na época que proporciona ambiência mais real que os surrounds dos home theaters atuais. As parcerias “Talismã” e “Virgem Virgínia” funcionam bem, mas as sensacionais “Me Dá Um Beijo”, de Alceu, com guitarra (sem crédito no encarte) e “Mister Mistério”, de Geraldo, é que dão o toque de lisergia em meio a cirandas, frevos e regionalismos de relativa ortodoxia. P.S.
Ah, moleques!
Os Azuis
II
Independente
Não é de bom-tom elogiar uma banda de rock ultrapassado e derivativo com playboyzinhos cariocas pagando de star em composições com nome “Vadia”, entre outras misoginias condenáveis. Mas, quer saber? Como diriam os Cascavelletes, foda-se. Os Azuis não fazem mimimi, não têm vergonha de puxar lá atrás pelo blues rock, e gravaram este disco ao vivo no estúdio com toda a energia de seus 20 e poucos anos. Boa timbragem, referências de quem sabe do assunto (“Coração Cheio De Alma” a puxar “Heart Full Of Soul”, dos Yardbirds), velhos truques vocais, até uma música chamada “Hey Hey Hey”. Greco Blue (vocal e guitarra), Tomé Lavigne (guitarra), Tomás Bastos (baixo) e Lucas Mamede (bateria) não são promissores. Já estão entregando, P.S. com despretensão e competência.
LANÇAMENTOs • dvds
Gente fina, elegante e sincera
Foo Fighters
Beleza flat
Pretenders
Eddie Vedder
Live In London
Water On The Road
Sony
fOTOS: divulgação
Back And Forth
Potência e fôlego
Lab 344
Universal
Um registro com boa qualidade de imagem e som. Não é preciso mais do que isso para justificar a aquisição de um DVD com show do Pretenders. E é exatamente este o caso de Live In London – gravado em 2009. São mais de 30 anos de carreira, mas se isso tem alguma influência na performance é apenas no quesito experiência, pois ali no palco não tem ninguém cansado. Da formação original apenas Chrissie Hynde, que acaba de fazer 60 anos, e o baterista Martin Chambers continuam, e é incrível como a voz dela não perdeu a potência. Entre as 24 músicas, não faltam hits. “Don’t Get Me Wrong” e “Middle Of The Road”, por exemplo, estão lá. Será que nenhum desses festivais acontecendo no Brasil vai ter a ideia de trazê-los? H.C.
Em 2008 Eddie Vedder fez uma turnê solo – ele tinha lançado, um ano antes, a ótima trilha do filme Into The Wild (Na Natureza Selvagem no Brasil), de onde saiu a maior parte do repertório dos shows. Este DVD registra um daqueles shows, com externas numa casa de praia. Vedder passa a maior parte do tempo no palco sozinho revezando violão, guitarra, gaita e ukulele – instrumento base para seu álbum solo seguinte (Ukulele Songs). Além das músicas da trilha, o vocalista do Pearl Jam também toca versões para canções da banda como “Sometimes”, e covers como “Forever Young” de Bob Dylan. Às vezes a coisa fica monótona, mas não dá para ignorar a beleza de alguns registros. H.C.
Do emo ao rap rock
Os Foo Fighters podem ter vivido altos e baixos em 16 anos, mas Dave Grohl nunca perdeu a reputação de sujeito mais simpático do rock. Até quando revela histórias nem tão legais do seu grupo, ganha “cool points” pela sinceridade. Back And Forth mostra, por exemplo, o primeiro baterista do grupo, William Goldsmith, tendo as gravações do primeiro disco apagadas e refeitas pelo vocalista. “Eu sei que William nunca vai me perdoar”, diz Dave, e o baterista não esconde a mágoa. Na alegria e na tristeza, a história é contada pelo americano James Moll (vencedor do Oscar em 1999 pelo documentário The Last Days). Dos 100 minutos do documentário (35 de extras no DVD), dez falam só sobre o Nirvana, desde quando Dave entrou na banda, 20 anos atrás. Pat Smear se lembra de levar Kurt ao hospital em Roma, após overdoses, e Dave Grohl de ter ligado depois: “Ei cara, não quero que você morra”. Após o final infeliz, Dave começou o Foo Fighters, mas ele revela que quase escolheu ser baterista de banda de Tom Petty em vez de começar o grupo. Apesar de percalços com trocas de integrantes no início e a overdose do baterista Taylor Hawkins em 2002, o filme dos Foo Fighters é mais aventura feliz que tragédia. Imagens como as do estádio de Wembley, na Inglaterra, lotado em 2008, são de arrepiar. Mesmo os fãs que já viram o documentário no cinema fazem bom negócio guardando este DVD – e torcendo para suas outras bandas preferidas ganharem registro esmerado assim. por Rodrigo Ortega
NX Zero
Multishow Ao Vivo – NXZero 10 Anos
Amor permitidão
Mc Marcinho
Tudo É Festa Universal/Arsenal
EMI
“É muito difícil resumir dez anos em 1h45 de show”, diz o vocalista Di Ferrero no final deste CD-DVD. Ele pode não ter achado fácil, mas quase tudo o que interessa coube – a ausência é o primeiro hit “Apenas Um Olhar”. Em apresentação na Via Funchal, em São Paulo, o quinteto mostra o carinho que tem pelo produtor Rick Bonadio (que assume piano em “Cedo Ou Tarde”, “Mais Além” e “Espero Minha Vez”), desfila sucessos entre teens (“Pela Última Vez”, “Além De Mim” e a inédita “Não É Normal”) e mostra a faceta rap rock ouvida no disco Projeto Paralelo, de 2010, no qual dividiram estúdio com rappers. A banda se aproxima do new metal de Linkin Park em parcerias B.L. como “Só Rezo”, com Emicida.
“Tudo começou assim”, MC Marcinho conta no Circo Voador, no Rio, antes do “Rap Do Solitário”, primeira composição dele, de 1994. A faixa estourou no auge do funk melody, dois anos antes do clássico primeirão de Claudinho e Buchecha. Aos poucos, os tambores tomaram o lugar do melody nos bailes, mas Marcinho ainda emplacou “Glamurosa”. Depois de passar dois anos se recuperando de um acidente, ele volta com incursões mais ousadas pelo funk (“Catuca”), baladas acústicas (“Casinha Branca”) e até carnaval baiano (“Baianidade Nagô”), mas o funk romântico ainda predomina. A captação de imagens não é top, mas vale também pela boa entrevista com R.O. o MC, feita pela fã Regina Casé. www.billboard.br.com 91
LANÇAMENTOs • livros
Chapa-branca quente
Rock in Rio
Deferente ao indiferente
Paulo Moura – Um Solo Brasileiro
Ed. Globo
fOTO: Christopher Pillitz/getty images
Luiz Felipe Carneiro
BIO MUSICAL
Halina Grinberg
Casa da Palavra/Leya
A viúva do clarinetista, saxofonista, arranjador e compositor Paulo Moura (19322010) reúne aqui perfil biográfico, entrevista e belo ensaio fotográfico que registra sua ausência. Junto, ainda vem o disco Fruto Maduro, feito em parceria com André Sachs e recheado de inéditas. Além de trazer à luz visões pessoais que Paulo tinha de arranjo e influências clássicas, o livro revela muito da história da música brasileira nos últimos 60 anos: orquestras de rádio de Astor Silva e maestro Cipó, convivência com personagens fundamentais como Radamés Gnatalli e João Donato, as influências do jazz de Stan Kenton, a bossa nova. Tudo P.S. com caloroso olhar íntimo. Tchubaruba em debate
Tem pinta de história oficial e não esconde isso, mas também não deixa de abordar episódios polêmicos como o problema que os músicos brasileiros tiveram com o som em 1985, e o prejuízo financeiro que aquela estreia do evento deu, mesmo com todo o sucesso de público. O autor faz uma análise de todos os shows citando os destaques, mas também lembra as decepções, como Al Jarreau e Geoge Benson no primeiro, e Red Hot Chili Peppers no terceiro. Mas não fica claro o que ele realmente testemunhou e o que veio de pesquisa. Não faltam depoimentos tirados da época, nas coletivas do festival, ou colhidos posteriormente. Desde nomes ligados à produção como o próprio Roberto Medina e Amin Khader – o coordenador de backstage – até artistas como Evandro Mesquita, Tony Belloto e Leo Jaime. Rock in Rio – A História do Maior Festival de Música do Mundo é dividido em três partes – uma para cada edição do festival (1985, 1991 e 2001). Os shows e os bastidores são o assunto principal, claro, mas também fala-se do contexto social da época em que foram realizados. A melhor parte é justamente a que fala do festival de 1985. Não só pelo fator representatividade, mas por reunir o maior número de histórias curiosas. Como o episódio que envolveu uma interferência de Tancredo Neves – na época já como provável futuro presidente do país – para que a obra da Cidade do Rock fosse liberada. Ou as excentricidades e chiliques dos artistas internacionais. Freddie Mercury destruiu todo o camarim sem motivo algum, e Rod Stewart danificou seriamente seu quarto de hotel, por Henrique Crespo ao improvisar ali uma partida de futebol.
92 billboard brasil Setembro 2011
Gustavo Alonso Antônio Barbosa
por Marco
record
Das “histórias mal-contadas” da MPB, nenhuma foi tão bem contada quanto a de Wilson Simonal. Mais do que uma biografia, a obra propõe um debate que envolve política e história. Um dos pontos cruciais é a diferença entre o tratamento dado à MPB “de resistência” e os artistas “alienados” ou “indiferentes” (termos do autor) – e Simonal, com sua tão decantada fama de dedo-duro, foi eternizado como um ícone do segundo grupo. Ferreira completa a narrativa com anexos, como a íntegra da famigerada entrevista ao Pasquim (de 1969). Alternando análises do contexto histórico com a reconstituição da trajetória do cantor, Simonal – Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga é leitura séria e de fôlego. Crítico sem fronteiras
Novas Dimensões Da Cultura Pop
Tiago Velasco
Simonal...
Escuta só – do clássico ao pop
Luminária
“A coexistência de ídolos de massa e de nicho na música contemporânea” é o subtítulo que explica bem a ideia do livro, fruto do mestrado em Comunicação e Cultura do jornalista Tiago Velasco pela UFRJ. A “popificação” é tratada desde a era de Elvis e cabelos “ducktail” aos tempos de fotolog e sorrisos “duckface”. Parte da introdução teórica virou apêndice, para expor logo a análise mais palatável de Beatles, Madonna, Michael Jackson e Tropicália, até o “protótipo de ídolo pop no início de século 21”. Mallu Magalhães é o objeto mais interessante da pesquisa, com análise de sua chegada do MySpace à grande imprensa. A velha pergunta “surgirão novas Madonnas e Michael Jacksons?” é respondida com um “improvável”. R.O.
Alex Ross
Companhia das Letras
“Sempre quis falar de música clássica como se fosse popular e da popular como se fosse clássica”. Especialista em música “clássica” (evita o adjetivo por aprisioná-la no passado), Alex Ross se interessa por artistas pop que, não por acaso, também têm aspirações mais eruditas – Björk, Sonic Youth, Radiohead. A conclusão é sempre a mesma: o que eles fazem é música clássica contemporânea. Apoiar essas pretensões musicais é questionável, mas são divertidos textos sobre o maestro e compositor finlandês Esa-Pekka Salonen trocando análises técnicas pela sensação de liberdade ao ver beija-flores de manhã e, por outro lado, Thom Yorke pedindo desculpas por abusar de acordespivôs nas composições do Radiohead. R.O.
agenda • setembro / outubro
9
Setembro sexta,
Blind Guardian
SP (SP) • Via Funchal
Jota Quest
Atrações: SUM 41, FOUR YEAR STRONG, ATTACK ATTACK! e PIERCE THE VEIL
Rio (RJ) • Fundição Progresso
18
Belo Horizonte (MG) Estádio do Mineirinho
Setembro domingo,
Judas Priest + Whitesnake
11
Rio (RJ) • Citibank Hall
Setembro quarta,
ERASMO CARLOS
São Paulo (SP) Teatro Bradesco
14
Brasília (DF) Teatro Oi
Brasília (DF) Ginásio Nilson Nelson
Florianópolis (SC) • Confraria
São Paulo (SP) HSBC Brasil
Belo
Florianópolis (SC) Confraria
São Paulo (SP) Credicard Hall
XLIVE MUSIC FESTIVAL
20
Video Games Live Setembro quarta,
Red Hot Chili Peppers São Paulo (SP) Arena Anhembi
21
Rihanna
Brasília (DF) Ginásio Nilson Nelson
Atrações: SUM 41, FOUR YEAR STRONG, ATTACK ATTACK! e PIERCE THE VEIL
São Paulo (SP) Espaço Anchieta
22
23
Roupa Nova
São Paulo (SP) Credicard Hall
São Paulo (SP) Credicard Hall
Jorge & Mateus São Paulo (SP) Credicard Hall
27
30
Outubro Sábado,
SYSTEM OF A DOWN
São Paulo (SP) Chácara do Jóquei
Rio de Janeiro (RJ) Parque Olímpico Cidade do Rock
ERIC CLAPTON
Porto Alegre (RS) Estacionamento da FIERGS
Setembro quarta,
Ke$ha
São Paulo (SP) Via Funchal
28
1º
São Paulo (SP) Manifesto Bar
Rock in Rio
Atrações confirmadas no palco principal: Metallica, Slipknot, Motörhead, Coheed and Cambria e Gloria
Rio de Janeiro (RJ) Parque Olímpico Cidade do Rock
Outubro domingo, São Paulo (SP) Credicard Hall
2
Rock in Rio
Atrações confirmadas no palco principal: detonautas, pitty, evanescence, system of a down e guns n’roses
Rio (RJ) • Parque Olímpico Cidade do Rock
Jose carreras
Recife (CE) Chevrolet Hall
Outubro sábado,
Rock in Rio
Tears for Fears
Atrações confirmadas no palco principal: frejat, skank, maná, maroon 5 e coldplay
Rio de Janeiro (RJ) Citibank Hall
8
IVETE SANGALO
Rio de Janeiro (RJ) Parque Olímpico Cidade do Rock
São Paulo (SP) Credicard Hall
Curitiba (PR) Teatro Positivo
Jorge & Mateus
Jorge & Mateus
Tears for Fears
25
GEORGE LYNCH
Rio (RJ) • Parque Olímpico Cidade do Rock
Vila Velha (ES) Território
6
São Paulo (SP) Chácara do Jóquei
Atrações confirmadas no palco principal: Red HoT Chili Peppers, Snow Patrol, Capital Inicial, Stone Sour e NX Zero
São Paulo (SP) Credicard Hall
Outubro quinta,
Setembro domingo,
Katy Perry
NICK JONAS & THE ADMINISTRATION
EDUARDO COSTA
Atrações confirmadas no palco principal: Shakira, Lenny Kravitz, Ivete Sangalo, Jota Quest e Marcelo D2
Rio de Janeiro (RJ) Barra Show
SP (SP) • HSBC Brasil
Rock in Rio
Rock in Rio
Porto Alegre (RS) Pepsi On Stage
24
PRIMAL SCREAM
Porto Alegre (RS) Pepsi On Stage
Tears for Fears
ULTRAJE A RIGOR E BIQUINI CAVADÃO
São Paulo (SP) Arena Anhembi
SP (SP) • Credicard Hall
Rock in Rio
4
Porto Alegre (RS) Planet Music Hall
Roupa Nova
Belo Horizonte (MG) Chevrolett Hall
Setembro sexta,
São Paulo (SP) HSBC Brasil
Curitiba • Master Hall
Flo Rida
Setembro sábado,
Belo
NICK JONAS & THE ADMINISTRATION
Lenine
Flo Rida
São Paulo (SP) Via Funchal
Setembro terça,
Rio (RJ) • Circo Voador
Rio de Janeiro (RJ) Fundição Progresso
NICK JONAS & THE ADMINISTRATION
Rio de Janeiro (RJ) Parque Olímpico Cidade do Rock
Roberta Sá & Trio Madeira Brasil
Rihanna
NICK JONAS & THE ADMINISTRATION
Atrações confirmadas no palco principal: Elton John, Rihanna, Katy PerRy, Claudia Leitte, Maria Gadú e Orquestra Sinfônica, Milton Nascimento e Paralamas do Sucesso + Titãs
São Paulo (SP) Credicard Hall
São Paulo (SP) Villa Country
São Paulo (SP) Teatro Bradesco
Setembro sexta,
17
Setembro sábado,
Zé Ramalho
SORRISO MAROTO
Paula Fernandes
Esperanza Spalding
Rio de Janeiro (RJ) Vivo Rio
Outubro terça,
Atrações: The Pains of Being Pure at Heart, Ariel Pink’s Haunted Graffiti e Some Community
Brasília (DF) • Teatro Oi
Setembro terça,
Flo Rida
15
Judas Priest + Whitesnake
Flo Rida
OS INOCENTES
Setembro quinta,
Fourfest
São Paulo (SP) Clash Club
OS INOCENTES
Rio de Janeiro (RJ) Fundição Progresso
NICK JONAS & THE ADMINISTRATION
13
São Paulo (SP) • HSBC Brasil
MARIA GADÚ
Setembro quinta,
Setembro terça,
Judas Priest + Whitesnake
Belo Horizonte (MG) Chevrolet Hall
X-Japan
São Paulo (SP) Arena Anhembi
XLIVE MUSIC FESTIVAL
Rihanna
Curitiba (PR) Master Hall
10
Judas Priest + Whitesnake
Marília (SP) • Recinto de Exposição Santo Barim
Setembro domingo,
Setembro sábado,
Blind Guardian
Porto Alegre (RS) Ginásio Gigantinho
NANDO REIS
Vitória (ES) Ilha Shows
Outubro DOMINGO,
ERIC CLAPTON
Rio de Janeiro (RJ) HSBC Arena
9
Outubro segunda,
ERIC CLAPTON
Rio de Janeiro (RJ) HSBC Arena
Tears for Fears
10
No Ar Coquetel Molotov
Outubro quarta,
12
Atrações confirmadas: Mombojó, Tom Zé, Mundo Livre S/A, Guillemots e The Fall
Salvador (BA) • Concha Acústica do TCA
DEEP PURPLE
Belo Horizonte (MG) Chevrolet Hall
11
Outubro terça,
São Paulo (SP) Via Funchal
Outubro quinta,
Bad religion
São Paulo (SP) Via Funchal
13
Tears for Fears
Brasília (DF) Centro de Convenções
BAD RELIGION
Curitiba (PR) • Master Hall
Outubro sexta,
No Ar Coquetel Molotov
14
Outubro sábado,
15
Atrações confirmadas: Racionais MCs, Copacabana Club, Maquinado, Romulo Fróes, Guillemots, HEALTH, The Fall, The Sea and Cake e China
Recife (PE) • Centro de Convenções da UFPE
Tears for Fears
Sepultura & machine head
BAD RELIGION
São Paulo (SP) Via Funchal
Fortaleza (CE) • Siara Hall
Outubro quinta,
20
ORQUESTRA BUENA VISTA SOCIAL CLUBE COM PART. DE OMARA PORTUONDO
São Paulo (SP) HSBC Brasil
21
Cut Copy
BUENA VISTA SOCIAL CLUB
ANOTE
3 e 4, 6, 9 & 11 de dezembro SP, RJ, CWB e POA
britney spears
SP (SP) • HSBC Brasil
Porto Alegre (RS) Teatro do Bourbon Country
São Paulo (SP) Ibirapuera
Curitiba (PR) • Master Hall
pearl jam
22
Rio de Janeiro (RJ) Vivo Rio
ZÉLIA DUNCAN
SEPULTURA & MACHINE HEAD
Outubro sábado,
SAXON_SP
ORQUESTRA BUENA VISTA SOCIAL CLUBE COM PART. DE OMARA PORTUONDO
São Paulo (SP) HSBC Brasil
SADE
Rio (RJ) • Fundição Progresso
Outubro sexta,
CUT COPY
hanson
15 & 18 de novembro RJ e SP
swu
Outubro quarta,
Goldfinger e Reel Big Fish
26
Rio de Janeiro (RJ) Circo Voador
Outubro DOMINGO,
AEROSMITH
São Paulo (SP) Arena Anhembi
30
ORQUESTRA BUENA VISTA SOCIAL CLUB
Rio de Janeiro (RJ) Vivo Rio
Curitiba (PR) Teatro Positivo
Rio (RJ) • Circo Voador 4 & 6 de novembro POA e SP
12, 13 & 14 de novembro SP
Candy Dulfer
RINGO STARR
7 de novembro SP
12 e 13, 15, 18 & 20 de novembro SP, RJ, DF e RE
As datas e locais estão sujeitos à alteração por parte dos organizadores. sugerimos consultá-los para confirmação das informações. fotos: divulgação
www.billboard.br.com 93
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BRASIL HOT 100 • POP & POPULAR • REGIONAL • SOCIAL 50• BILLBOARD 200 • HOT 100 • INDEPENDENT ALBUMS • TRADITIONAL JAZZ • COMTEMPORARY JAZZ
96
bruno mars
Chega ao topo do Brasil Hot 100 com “Talking To The Moon”
p.
100
jay-z & kanye west Watch The Throne, da dupla de rappers, é a grande estreia do Billboard 200
p.
102
MAROON 5
Com Christina Aguilera, a banda de rock tem o maior aumento de execuções
p.
104
justin bieber
Cantor volta ao topo do Social 50 e completa 18 semanas na lista
foto: divulgação
Paradas
p.
Será que Katy Perry pode superar Michael Jackson? Ela já é a primeira mulher em 53 anos de Billboard Hot 100 a emplacar cinco músicas de um único disco (Teenage Dream/ 2010) no topo da parada. Vamos contar: “California Gurls”, “Teenage Dream”, “Firework”, “E.T.” e agora “Last Friday Night (T.G.I.F.)”. O feito só é igualado por Michael Jackson, com Bad (1987), também com cinco músicas. Katy Perry tem opções como as guitarras de arena de “Hummingbird Heartbeat” e a safadinha “Peacock” como próximo single de Teenage Dream. Ao mesmo tempo, ela tem três faixas no Hot 100 brasileiro: 17º lugar com “Last Friday Night”, 31º com “E.T.” e 58º com “Firework”. Sua gravadora americana, Capitol, ainda não confirma novo lançamento de single. Mas, no ritmo em que a esposa de Russell Brand está, vai ser difícil segurar um sexto e histórico primeiro lugar. www.billboard.br.com 95
18 Ago
2
TALKING TO THE MOON
2
6
56
3
79
-
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
LUAN SANTANA
4
1
1
AMAR NÃO É PECADO
LUAN SANTANA
5
36
-
NÃO SERIA JUSTO
6
49
-
PEGA EU
7
3
2
PRA VOCÊ
8
5
-
EU QUERO TE AMAR
9
15
-
A DOIDA
10
4
5
ÁGUA DE OCEANO
11
19
41
ROLLING IN THE DEEP
12
23
42
CALIFORNIA KING BED
Gravadora
BRUNO MARS
ORIGINAL
WARNER
PAULA FERNANDES (Part. VICTOR & LEO)
AO VIVO
UNIVERSAL
AO VIVO
SOM LIVRE
ORIGINAL
SOM LIVRE
EXALTASAMBA
AO VIVO
INOVASHOW
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
INDEPENDENTE
PAULA FERNANDES
AO VIVO
UNIVERSAL
EDUARDO COSTA
AO VIVO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
SEU JORGE
ORIGINAL
UNIVERSAL
VICTOR & LEO
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ADELE
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
RIHANNA
ORIGINAL
UNIVERSAL
13 NOVO
BALADA (TCHE TCHERERE)
14
11
12
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO
GUSTTAVO LIMA
15
24
53
GIVE ME EVERYTHING (TONIGHT)
16
12
16
ON THE FLOOR
17
44
-
LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.)
18
16
32
I DON’T KNOW WHAT TO DO
19
20
31
PRICE TAG
20
AO VIVO
INDEPENDENTE
HUGO & TIAGO
AO VIVO
H.R.P
ORIGINAL
PITBULL & NE-YO (Part. AFROJACK & NAYER)
ORIGINAL ORIGINAL
8
ABELHA
22
10
7
MENTES TÃO BEM (MIENTES TAN BIEN)
52
-
PRA QUE ENTENDER
75
-
RABIOSA LENDAS E MISTÉRIOS
26
26
34
27
56
-
28
37
60
29
14
31
30
24
E.T.
ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL
32 UM DIA DEIXO DE TE AMAR NOVO ORIGINAL 33
7
4 UM BEIJO
34
33
46
24 HORAS (PENSANDO EM VOCÊ)
35
22
49
REFÉM
36
27
25
JUST CAN’T GET ENOUGH
37
17
13
TÁ NO CORAÇÃO
38
100
-
TÁ COMBINADO
39
84
-
PARTY ROCK ANTHEM
40
21
23
AO VIVO AO VIVO AO VIVO
ORIGINAL ORIGINAL AO VIVO
ORIGINAL
JUDAS ORIGINAL AO VIVO
ORIGINAL
ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
LEONARDO UNIVERSAL
BRUNO & MARRONE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
KATY PERRY (Part. KANYE WEST)
EMI
ZÉ HENRIQUE & GABRIEL
JOÃO NETO & FREDERICO INDEPENDENTE
LMFAO UNIVERSAL
LADY GAGA
UNIVERSAL
MICHEL TELÓ
SOM LIVRE
THE BLACK EYED PEAS
UNIVERSAL
31
54
ORIGINAL
52 NOVO
EVERY TEARDROP IS A WATERFALL
53
ORIGINAL
32
29
S&M
54
34
18
PENSANDO EM NÓS DOIS
55
46
40
FUCKING PERFECT
87
-
35
37
É PRECISO (A PRÓXIMA PARADA)
41
27
FIREWORK
-
57 Fotos: Divulgação
58
ORIGINAL AO VIVO
ORIGINAL
QUEM TÁ SOLTEIRO NUNCA FICA SÓ AO VIVO
ORIGINAL REMIX
59 NOVO
BEST THING I NEVER HAD
60
NEXT 2 YOU
53
54
ORIGINAL ORIGINAL
96 billboard brasil Setembro 2011
81
82
ABRE O JOGO
74
69
69
CAMISA 10
SOM LIVRE
RESTART
AO VIVO
MAYNARD ENTERPRISES
KATINGUELE
AO VIVO
INDEPENDENTE
TURMA DO PAGODE
AO VIVO
INDEPENDENTE
ORIGINAL AO VIVO
15
DUPLA SOLIDÃO
61
50
JUST A DREAM
82
89
94
PÁSSARO DE FOGO
60
51
RELÓGIO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
UNIVERSAL
CRISTIANO ARAúJO (Part. JORGE & MATEUS)
INDEPENDENTE
AVRIL LAVIGNE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
BRITNEY SPEARS
38
REVELAÇÃO UNIVERSAL EMI
COLDPLAY
EMI
RIHANNA
UNIVERSAL
IVETE SANGALO (Part. SEU JORGE)
UNIVERSAL
PINK
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
SORRISO MAROTO
UNIVERSAL
JOTA QUEST
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
KATY PERRY
EMI
BEYONCÉ
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
CHRIS BROWN (Part. JUSTIN BIEBER)
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
PAULA FERNANDES
ORIGINAL
UNIVERSAL
RICARDO & JOÃO FERNANDO
AO VIVO
Ô LÁ EM CASA
47
45
TUDO TEM UM PORQUÊ
86
58
48
AÍ JÁ ERA
68
59
PLANOS IMPOSSÍVEIS
ARJF SHOWS E EVENTOS
LEO & JUNIOR
AO VIVO
H.R.P
GUILHERME & SANTIAGO
AO VIVO
SOM LIVRE
JORGE & MATEUS
ORIGINAL
UNIVERSAL
MANU GAVASSI
AO VIVO
88 NOVO
MAGIA E SEGREDO
89
MIDAS
GUSTAVO MOURA & RAFAEL
AO VIVO
63
64
RUN THE WORLD (GIRLS)
90
38
30
LARGA DE BOBEIRA
91
65
55
DIZEM
INDEPENDENTE
BEYONCÉ
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
MICHEL TELÓ
AO VIVO
SOM LIVRE
PEDRO PAULO & MATHEUS
AO VIVO
INDEPENDENTE
TUCA FERNANDES
ORIGINAL AO VIVO
INDEPENDENTE
GRUPO RHAAS (Part. JOÃO CARREIRO & CAPATAZ)
INDEPENDENTE
ASA DE ÁGUIA
ORIGINAL
INDEPENDENTE
GUILHERME & SANTIAGO
AO VIVO
ORIGINAL
97
98
I’M INTO YOU
57
47
LOCA
ORIGINAL
SOM LIVRE
MARTIN SOLVEIG & DRAGONETTE
WARNER
JENNIFER LOPEZ (Part. LIL WAYNE)
UNIVERSAL
SHAKIRA (Part. DIZZEE RASCAL)
Datas de apuração:
SOM LIVRE
TINIE TEMPAH (Part. ERIC TURNER)
UNIVERSAL
entenda os rankings
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
UNIVERSAL
SOM LIVRE
NELLY
ORIGINAL SONY MUSIC ENTERTAINMENT A dupla João Neto ANDA VOCÊ RIONEGRO & SOLIMÕES & Frederico registra 99 72 76 ONDE ORIGINAL UNIVERSAL o segundo maior 100 51 44 VEM CAMILA RICK SOLLO ORIGINAL TALISMÃ salto do ranking – 62 posições – com “Tá Combinado”, música que dá nome ao seu mais recente CD. O álbum completo pode ser baixado no Os rankings brasileiros – HOT 100 AIRPLAY, BRASIL HOT POP SONGS, BRASIL HOT POPULAR SONGS e BRASIL HOT REGIONAL – site dos artistas são fornecidos, com exclusividade, para a Billboard Brasil pela Crowley/MusicMedia e desenvolvidos por meio de metodologia própria (www.joaoneto de aferição, feita de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na grade de emissoras-básicas Crowley (www.crowley.com.br). Essa efrederico.com.br). grade contempla as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e Vale do Paraíba (que abrange parte do leste do estado de São Paulo e sul do estado do Rio de Janeiro).
MARCOS & BELUTTI SORRISO MAROTO
INOVASHOW
INDEPENDENTE
ORIGINAL
85
98
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
EXALTASAMBA (Part. MARIANA RIOS)
AO VIVO
84 NOVO
-
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
CHRIS BROWN (Part. BENNY BENASSI)
AO VIVO
18
87
INDEPENDENTE
BOM GOSTO
AO VIVO
81
83
PIXOTE
ORIGINAL
DANIEL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
TILL THE WORLD ENDS
AO VIVO
73
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
HELLO
SMILE
PAI
VOU CANTAR
INDEPENDENTE
TEUS SEGREDOS
96 NOVO
UNIVERSAL
19
WRITTEN IN THE STARS
-
THE BLACK EYED PEAS
91
57
10
81
EMI
EDSON
AO VIVO
TRISTE E ALEGRE
59
-
28
72
ORIGINAL
95 NOVO
INDEPENDENTE
46
78
71
BELO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ALEXANDRE PIRES
SÓ QUEM AMA
GUSTTAVO LIMA
EFEITOS
51
-
DEIXA O AMOR FLUTUAR
79
50
64
94 NOVO
55
AO VIVO
Depois de entrar no Hot 100 com “Rosas, Versos E Vinhos”, “Inventor Dos Amores”, “Cor De Ouro”, “Minha Mulher Não Deixa Não” e Refém” (ainda na lista), Gusttavo Lima – outro representante do sertanejo universitário – estreia em 13º lugar com “Balada (Tche Tcherere)”, sua melhor posição até hoje.
SOM LIVRE
25
CLICHÊ
70
INDEPENDENTE
ORIGINAL
LEO MAGALHAES
45
20
13 & 35
SOM LIVRE
BRITNEY SPEARS
41
SISSI
PIREI NO SEU AMOR
JORGE & MATEUS
AO VIVO
43
22
BUTECOLOGIA
I WANNA GO
ORIGINAL
DEFEITO MEU
69
93 NOVO
SEU ASTRAL
ORIGINAL
68 NOVO
92 NOVO
INOVASHOW
LUAN SANTANA
21
AO VIVO
AO VIVO
MARCOS & BELUTTI
44
AO VIVO
UNIVERSAL
JEITO MOLEQUE
80
43 NOVO
ORIGINAL
NX ZERO
ORIGINAL
MUNHOZ & MARIANO
WARNER
ME APAIXONEI POR TI (ME ENAMORÉ DE TI)
50
EU, VOCÊ E MAIS NINGUÉM
TE QUERO BEM
BRUNO MARS
TENTATIVAS EM VÃO
ONDE ESTIVER
36
89
UNIVERSAL
14
27
86
SOM LIVRE
9
40
WARNER
79
LADY GAGA
9
66
EMI
FIUK
ORIGINAL
JESSIE J. (Part. B.O.B.)
MARIA CECILIA & RODOLFO
ORIGINAL
-
VIVER SEM TI
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
THE LAZY SONG
67
67
ALEXANDRE PIRES
AO VIVO
26
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
49
SOU EU
65
38
SHAKIRA (Part. PITBULL)
AO VIVO
NOVA NAMORADA
SE QUER SABER
INDEPENDENTE
78
FRED & GUSTAVO (Part. MARIA CECILIA & RODOLFO)
THE EDGE OF GLORY
48 NOVO
-
SOM LIVRE
HUMBERTO & RONALDO (Part. JORGE & MATEUS)
TIKO’S GROOVE (Part. GOSHA)
INDEPENDENTE
30
47
92
AO VIVO
BEAUTIFUL PEOPLE
JORGE & MATEUS
TRÊS PALAVRAS
DON’T STOP THE PARTY
64
ORIGINAL
85
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
42 NOVO
ROMANCE
76
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
AI SE EU TE PEGO
-
77
JOÃO BOSCO & VINICIUS (Part. JORGE & MATEUS)
ORIGINAL
41 NOVO
99
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
JOÃO CARREIRO & CAPATAZ
KATY PERRY
CLAUDIA LEITTE
ORIGINAL
AO VIVO
63
BELO
ORIGINAL
VOLTA PRO MEU CORAÇÃO
A CASA CAIU
UNIVERSAL
TRILHOS FORTES
-
70
84
Gravadora
76 NOVO
BUILDING
6
48
Mais uma vez Luan Santana dá um salto gigantesco no ranking: “As Lembranças Vão Na Mala” sai da 79ª posição direto para o 3º lugar em seu segundo mês na lista. O ídolo teen sertanejo ainda marca presença com “Amar Não É Pecado”, que em seu quinto mês aparece na 4ª posição – depois de ocupar, por três meses seguidos, o primeiro lugar –, e “Um Beijo”, na 33ª.
EMI
17
25
3, 4 & 33
UNIVERSAL
ORIGINAL
13
24
62
Artista
Versão
FICANDO LOUCO
JENNIFER LOPEZ (Part. PITBULL)
21
-
45
O MEU AMOR É BELO
61
CROWLEY
75 NOVO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
ORIGINAL
Título
35
Artista
Versão
NÃO PRECISA
junho
JUNHO
3
julho
julho
agosto
Título
1
agosto
brasil hot 100 airplay
2011
AIRPLAY MONITORaDo pela
®
51 & 98
Outro grande salto na lista vem da colombiana Shakira: “Rabiosa” sai da 75ª posição para a 24ª em seu segundo mês na lista. A cantora ainda ocupa o 98º lugar com “Loca”, música que tem a participação de Dizzee Rascal e que completa 11 meses no ranking.
de 19 de maio de 2010 a 18 de junho de 2011 para as colunas intituladas JUNHO; de 19 de junho de 2011 a 18 de julho de 2011 para as colunas intituladas JULHO; de 19 de julho de 2011 a 18 de agosto de 2011 para as colunas intituladas AGOSTO. BRASIL HOT 100 AIRPLAY: as 100 primeiras colocações, tanto de títulos nacionais quanto internacionais, dos mais variados gêneros, computadas com base no número total de execuções no período indicado e na grade de emissoras-básicas Crowley das 13 cidades cobertas. Músicas com maior ganho de posições. BRASIL HOT REGIONAL: as dez primeiras colocações, tanto de títulos internacionais quanto nacionais, dos mais variados gêneros, para cada uma das cidades monitoradas, computadas com base no número total de execuções no período indicado e na grade de emissoras-básicas Crowley da referida cidade. BRASIL HOT POP SONGS: as 40 primeiras colocações, tanto de títulos internacionais quanto nacionais, computadas com base no número total de execuções no período indicado e na grade de emissoras-básicas Crowley classificadas no segmento pop nas 13 cidades cobertas. BRASIL HOT POPULAR SONGS: as 40 primeiras colocações, de títulos nacionais, computadas com base no número total de execuções no período indicado e na grade de emissoras-básicas Crowley classificadas no segmento popular nas 13 cidades cobertas.
brasil hot POP & popular junho
Título
1
1
TALKING TO THE MOON
3
-
A DOIDA
3
5
15
ROLLING IN THE DEEP
4
8
16
CALIFORNIA KING BED
5
9
20
GIVE ME EVERYTHING (TONIGHT)
6
2
2
ON THE FLOOR
7
18
-
LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.)
8
4
11
I DON’T KNOW WHAT TO DO
9
6
10
PRICE TAG
10
32
-
RABIOSA
11
22
-
THE EDGE OF GLORY
12
15
25
THE LAZY SONG
13
11
5
E.T.
14
10
6
JUST CAN’T GET ENOUGH
15
36
-
PARTY ROCK ANTHEM
16
7
4
JUDAS
1
2
Versão
ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL
Artista
Gravadora
BRUNO MARS WARNER
SEU JORGE UNIVERSAL
ADELE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
RIHANNA
UNIVERSAL
PITBULL & NE-YO (Part. AFROJACK & NAYER)
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
JENNIFER LOPEZ (Part. PITBULL)
UNIVERSAL
KATY PERRY
EMI
TIKO’S GROOVE (Part. GOSHA)
BUILDING
JESSIE J. (Part. B.O.B.)
UNIVERSAL
17 NOVO
DON’T STOP THE PARTY
18 NOVO
I WANNA GO
19
24
-
SMILE
20
12
3
TILL THE WORLD ENDS
21
21
22
WRITTEN IN THE STARS
ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL
22 NOVO
EVERY TEARDROP IS A WATERFALL
23
13
9
S&M
24
ORIGINAL ORIGINAL
19
14
FUCKING PERFECT
25
14
12
É PRECISO (A PRÓXIMA PARADA)
26
17
7
FIREWORK
ORIGINAL ORIGINAL REMIX
7
& 11
E as cantoras pop avançam. Katy Perry salta 11 posições (18-7) com “Last Friday Night (T.G.I.F.)”, enquanto Lady Gaga tem o mesmo desempenho (22-11) com “The Edge Of Glory”.
5
NÃO PRECISA
NOVO 2
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
LUAN SANTANA
3
1
1
AMAR NÃO É PECADO
LUAN SANTANA
4
22
-
NÃO SERIA JUSTO
5
30
-
PEGA EU
6
2
2
PRA VOCÊ
7
4
-
EU QUERO TE AMAR
8
3
4
ÁGUA DE OCEANO
NOVO 9
AO VIVO
11
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO
LADY GAGA
11
11
15
TRILHOS FORTES
BRUNO MARS
12
7
5
ABELHA
KATY PERRY (Part. KANYE WEST)
13
9
6
MENTES TÃO BEM (MIENTES TAN BIEN)
33
-
PRA QUE ENTENDER
JORGE & MATEUS
LENDAS E MISTÉRIOS
FRED & GUSTAVO (Part. MARIA CECILIA & RODOLFO)
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
UNIVERSAL WARNER EMI
THE BLACK EYED PEAS
UNIVERSAL
-
ORIGINAL
29
-
LADY GAGA
16
17
23
TRÊS PALAVRAS
THE BLACK EYED PEAS
17
8
8
ME APAIXONEI POR TI (ME ENAMORÉ DE TI)
BRITNEY SPEARS
18
12
13
TENTATIVAS EM VÃO
UNIVERSAL UNIVERSAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
AVRIL LAVIGNE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
BRITNEY SPEARS SONY MUSIC ENTERTAINMENT
TINIE TEMPAH (Part. ERIC TURNER)
EMI
COLDPLAY
EMI
RIHANNA
UNIVERSAL
P!NK
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
JOTA QUEST
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
KATY PERRY
EMI
BEYONCÉ
5
Fernando & Sorocaba levam o troféu de maior ganho da lista: são 25 posições para “Pega Eu” (30-5), música lançada no final de julho e que deve fazer parte do próximo álbum acústico da dupla.
AO VIVO
BEIJO 3 UM AO VIVO
21
20
30
24 HORAS (PENSANDO EM VOCÊ)
22
15
32
REFÉM
23
13
12
TÁ NO CORAÇÃO TÁ COMBINADO AI SE EU TE PEGO
26
16
18
SEU ASTRAL
27
34
-
EFEITOS
33
38
BEAUTIFUL PEOPLE
33
25
18
JUST A DREAM
34
29
24
PLANOS IMPOSSÍVEIS
35
26
29
RUN THE WORLD (GIRLS)
NELLY
ORIGINAL
ORIGINAL
UNIVERSAL
AO VIVO
29
CLICHÊ
UNIVERSAL
O MEU AMOR É BELO
27
24
37
EU, VOCÊ E MAIS NINGUÉM
31
25
ORIGINAL AO VIVO
39
SISSI
38
19 -
BELO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
JOÃO CARREIRO & CAPATAZ
SOM LIVRE
HUMBERTO & RONALDO (Part. JORGE & MATEUS)
INDEPENDENTE
ALEXANDRE PIRES EMI
JEITO MOLEQUE
AO VIVO
DEFEITO MEU
26
UNIVERSAL
AO VIVO
38 NOVO
40
SORRISO MAROTO
ORIGINAL
SE QUER SABER
LMFAO, a dupla de Los Angeles formada pelos DJs RedFoo e Sky Blu, registra o maior salto da lista: são 21 posições (36-15) com “Party Rock Anthem”. Tio e sobrinho tiveram salto menor apenas de Shakira que, com “Rabiosa”, subiu 22 posições numa lista que não chegou às 40 posições graças à predominância do pagode e do sertanejo.
UNIVERSAL
IVETE SANGALO (Part. SEU JORGE)
33
36 NOVO
dupla dinâmica
UNIVERSAL
REVELAÇÃO
AO VIVO
MARTIN SOLVEIG & DRAGONETTE
UNIVERSAL
SOM LIVRE
SORRISO MAROTO
AO VIVO
ROMANCE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
INDEPENDENTE
MARCOS & BELUTTI
QUEM TÁ SOLTEIRO NUNCA FICA SÓ
35 NOVO
SHAKIRA (Part. DIZZEE RASCAL)
CRISTIANO ARAUJO (Part. JORGE & MATEUS)
32 NOVO
BEYONCÉ
JENNIFER LOPEZ (Part. LIL WAYNE)
UNIVERSAL
AO VIVO
VOLTA PRO MEU CORAÇÃO
WARNER
SOM LIVRE
JORGE & MATEUS
AO VIVO
34 NOVO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
INDEPENDENTE
MICHEL TELÓ
AO VIVO
MANU GAVASSI
MIDAS
JOÃO NETO & FREDERICO
AO VIVO
32
MAYNARD ENTERPRISES
DANIEL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
AO VIVO
NOVA NAMORADA
15
INDEPENDENTE
AO VIVO
28 NOVO
21
SOM LIVRE
GUSTTAVO LIMA
ORIGINAL
25 NOVO
17
SOM LIVRE
LEO MAGALHAES
AO VIVO
24 NOVO
25
LUAN SANTANA
AO VIVO
PENSANDO EM NÓS DOIS
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
INOVASHOW
6
31
CHRIS BROWN (Part. BENNY BENASSI)
ZÉ HENRIQUE & GABRIEL
20
RESTART
WARNER
UNIVERSAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
19 UM DIA DEIXO DE TE AMAR NOVO ORIGINAL
VOU CANTAR
FIUK
UNIVERSAL
BRUNO & MARRONE
ORIGINAL
-
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
SOM LIVRE
LEONARDO
ORIGINAL
35
CHRIS BROWN (Part. JUSTIN BIEBER)
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
MARIA CECILIA & RODOLFO
AO VIVO
31
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
SONY MUSIC ENTERTAINMENT INDEPENDENTE
15
UNIVERSAL
ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
ORIGINAL
PAI
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
LMFAO
ORIGINAL
LOCA
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
JOÃO BOSCO & VINICIUS (Part. JORGE & MATEUS)
ORIGINAL
30 NOVO
17
H.R.P
CLAUDIA LEITTE
ORIGINAL
NX ZERO
23
HUGO & TIAGO
AO VIVO
ONDE ESTIVER
I’M INTO YOU
INDEPENDENTE
10
7
NOVO -
VICTOR & LEO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
GUSTTAVO LIMA
10
16
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
30
ORIGINAL
UNIVERSAL
EDUARDO COSTA
BALADA (TCHE TCHERERE)
SOU EU
ORIGINAL
PAULA FERNANDES
AO VIVO
-
HELLO
INDEPENDENTE
AO VIVO
28
36 NOVO
INOVASHOW
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
29
AO VIVO
SOM LIVRE
EXALTASAMBA
AO VIVO
NEXT 2 YOU
ORIGINAL
SOM LIVRE
ORIGINAL
21
AO VIVO
UNIVERSAL
AO VIVO
20
ORIGINAL
PAULA FERNANDES (Part. VICTOR & LEO)
AO VIVO
28
ORIGINAL
Gravadora
BEST THING I NEVER HAD ORIGINAL
Artista
Versão
1
27 NOVO
38
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Título
35
SHAKIRA (Part. PITBULL)
ORIGINAL ORIGINAL
2011
hot popular songs agosto
JUHLO
agosTo
hot pop songs
18 ago
®
junho
CROWLEY
JUHLO
AIRPLAY MONITORaDo pela
INDEPENDENTE
BELO
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ALEXANDRE PIRES
ORIGINAL
EMI
SÓ QUEM AMA
EDSON
AO VIVO
INDEPENDENTE
MAIS UMA
Eles emplacam um sucesso atrás do outro. Jorge & Mateus saltam 20 posições com “Pra Que Entender” (33-13) – a 11ª música da dupla nas listas brasileiras – e ainda aparecem no ranking com “Seu Astral” (na 26ª posição) e nas participações de “Abelha” (João Bosco & Vinicius), “Efeitos” (Cristiano Araújo) e “Romance” (Humberto & Ronaldo). www.billboard.br.com 97
18 ago
brasil hot regional
6
8
7
NOVO
8
4
PAULA FERNANDES
ORIGINAL
NÃO POSSO NEGAR QUE TE AMO CALYPSO (Pt. REGINALDO ROSSI)
NÃO PRECISA
ORIGINAL AO VIVO AO VIVO
AMAR NÃO É PECADO
LUAN SANTANA
ORIGINAL
NOVO
6
NOVO
-
4
8
NOVO
SOM LIVRE SOM LIVRE
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
LUAN SANTANA
AO VIVO
SOM LIVRE
VOCÊ 10 NOVO PRA AO VIVO
PAULA FERNANDES
UNIVERSAL
julho
agosto
goiânia HOT SONGS
1
NOVO
2
2
3
4
AO VIVO AO VIVO
PRA QUE ENTENDER JORGE & MATEUS ORIGINAL
4
NOVO
5
10
6
5
NÃO PRECISA
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
AO VIVO
7
3
NOVO
9
NOVO
LUAN SANTANA
AO VIVO AO VIVO
BRUNO MARS
ORIGINAL
5
LUAN SANTANA
NOVO
4
NOVO
5
2
6
NOVO
7
NOVO
8
6
9
3
10
4
AO VIVO
INOVASHOW
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
INDEPENDENTE
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
AO VIVO
UNIVERSAL
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
LUAN SANTANA
AO VIVO
SOM LIVRE
TRILHOS FORTES
CLAUDIA LEITTE SONY MUSIC ENTERTAINMENT
UM DIA DEIXO DE TE AMAR Zé HENRIQUE & GABRIEL ORIGINAL
INOVASHOW
VOCÊ É TUDO
RICARDO & JOÃO FERNANDO
AO VIVO
EFEITOS
ARJF SHOWS E EVENTOS
CRISTIANO ARAÚJO (Pt. JORGE & MATEUS)
AO VIVO
INDEPENDENTE
24 HORAS (PENSANDO EM VOCÊ)
LEO MAGALHãES
AO VIVO
SOM LIVRE
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO HUGO & TIAGO AO VIVO
H.R.P
2
1
3
NOVO
4
2
5
NOVO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
AO VIVO
INDEPENDENTE
TALKING TO THE MOON
BRUNO MARS
ORIGINAL
WARNER
AI SE EU TE PEGO
MICHEL TELÓ
AO VIVO
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
NOVO
7
3
SOM LIVRE
LUAN SANTANA
AO VIVO
PRA VOCÊ
SOM LIVRE
PAULA FERNANDES
AO VIVO
8
NOVO
9
6
10
7
INDEPENDENTE SONY MUSIC ENTERTAINMENT
BALADA (TCHE TCHERERE) GUSTTAVO LIMA
6
AO VIVO
LENDASEMISTÉRIOS FRED&GUSTAVO(Pt.MARIACECILIA&RODOLFO)
AI QUE Dó
UNIVERSAL
THAEME & THIAGO
AO VIVO
INDEPENDENTE
SEU ASTRAL JORGE & MATEUS
4
10
9
5
NOVO
6
NOVO
LENDASEMISTÉRIOS FRED&GUSTAVO(Pt.MARIACECILIA&RODOLFO) ROMANCE HUMBERTO & RONALDO (Pt. JORGE & MATEUS) AO VIVO
NOVO
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO ORIGINAL
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
LUAN SANTANA
AO VIVO
FERNANDO & SOROCABA
1
2
2
10
NÃO PRECISA
3
1
AMAR NÃO É PECADO
-
7
ROLLING IN THE DEEP
5
NOVO
6
5
7
4
ON THE FLOOR JENNIFER LOPEZ (Pt. PITBULL)
8
5
I DON’T KNOW WHAT TO DO TIKO’S GROOVE (Pt. GOSHA)
9
NOVO
BRUNO MARS
ORIGINAL
LUAN SANTANA
ADELE KATY PERRY
ORIGINAL
KATY PERRY (Pt. KANYE WEST)
ORIGINAL
1
NOVO
Título
RIHANNA
2
2
LEO MAGALHãES SOM LIVRE
AO VIVO
UNIVERSAL
REFÉM GUSTTAVO LIMA AO VIVO
INDEPENDENTE
Gravadora
NÃO PRECISA
3
NOVO
4
AI SE EU TE PEGO NOVO
NOVO
5
NOVO
6
4
5
NOVO
6
NOVO
7
NOVO
ORIGINAL
ORIGINAL
PEGA EU
8
4
9
NOVO
AO VIVO
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
AO VIVO
QUERENDO NAMORAR (MINHA NAMORADA) RENNER REIS AO VIVO
ME BEIJA
10
1
DIEGO TORRES & TIAGO
AO VIVO
5
ORIGINAL AO VIVO AO VIVO
1
4
NÃO PRECISA PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
2
1
PRA VOCÊ
3
3
TALKING TO THE MOON
4
2
AMAR NÃO É PECADO
5
5
6
9
7
NOVO
8
NOVO
9
9
Artista
Versão
Gravadora
AO VIVO
UNIVERSAL
PAULA FERNANDES
AO VIVO
UNIVERSAL
BRUNO MARS
ORIGINAL
SOM LIVRE
EU QUERO TE AMAR EDUARDO COSTA AO VIVO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ON THE FLOOR JENNIFER LOPEZ (Pt. PITBULL) ORIGINAL
UNIVERSAL
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
UNIVERSAL
LUAN SANTANA SOM LIVRE
PRICE TAG JESSIE J. (Pt. B.O.B.) ORIGINAL
UNIVERSAL
ROLLING IN THE DEEP ORIGINAL
ADELE SONY MUSIC ENTERTAINMENT
I DON’T KNOW WHAT TO DO TIKO’S GROOVE (Pt. GOSHA) NOVO ORIGINAL
BUILDING
PRA VOCÊ
PAULA FERNANDES
AO VIVO
UNIVERSAL
ABELHA JOÃO BOSCO & VINICIUS (Pt. JORGE & MATEUS) ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
PEGA EU NOVO
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
INDEPENDENTE
10 NOVO SISSI ORIGINAL
ALEXANDRE PIRES EMI
A DOIDA SEU JORGE
3
O MEU AMOR É BELO
3
6
PAI
1
1
4
Título
Artista
Versão
Gravadora
ORIGINAL
2
UNIVERSAL
ORIGINAL
BELO SONY MUSIC ENTERTAINMENT
REVELAÇÃO
AO VIVO
UNIVERSAL
TALKING TO THE MOON
BRUNO MARS
ORIGINAL
WARNER
5
NÃO SERIA JUSTO EXALTASAMBA NOVO
6
A CASA CAIU NOVO
7
NÃO VOU ENTRAR NO JOGO GUSTAVO LINS NOVO
8
9
AO VIVO
INOVASHOW
BOM GOSTO
AO VIVO
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
7
INDEPENDENTE
AMAR NAO É PECADO
LUAN SANTANA
ORIGINAL
SOM LIVRE
CURTO CIRCUITO NOVO
MUMUZINHO
ORIGINAL
INDEPENDENTE
MAROTO 10 NOVO CLICHÊ SORRISO AO VIVO UNIVERSAL
-
PRICE TAG JESSIE J. (Pt. B.O.B.) NOVO
-
ROLLING IN THE DEEP NOVO
ORIGINAL
UNIVERSAL
ORIGINAL
ADELE SONY MUSIC ENTERTAINMENT
1o
Fortaleza Forró do Muído
SOM LIVRE
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
INDEPENDENTE
ÁGUA DE OCEANO
VICTOR & LEO
ORIGINAL
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
TEM NADA COM ISSO HUGO & TIAGO 10 NOVO NINGUÉM AO VIVO H.R.P
3
o 2 Recife
Luan Santana
LUAN SANTANA
AO VIVO
PEGA EU
ORIGINAL
AMAR NÃO É PECADO
WARNER
LUAN SANTANA
ORIGINAL
WARNER
RIHANNA
ORIGINAL
2
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
Título
INDEPENDENTE
EU QUERO TE AMAR EDUARDO COSTA
Gravadora
BRUNO MARS
ORIGINAL
INOVASHOW
TÁ COMBINADO JOÃO NETO & FREDERICO
-
Artista
Versão
rio de janeiro HOT SONGS
MIDAS
UM DIA DEIXO DE TE AMAR ZÉ HENRIQUE & GABRIEL
1o
Salvador Ivete Sangalo
o 2 Belo Horizonte
o
Rihanna
Brasília Zezé Di Camargo & Luciano
o 1Ribeirão Preto
2o Goiânia
UNIVERSAL
Gusttavo Lima
Eduardo Costa
SOM LIVRE INDEPENDENTE SONY MUSIC ENTERTAINMENT
FERNANDO & SOROCABA INDEPENDENTE
1
Seu Jorge
Campinas Exaltasamba
INOVASHOW
1o
1
o
INDEPENDENTE
EMISTÉRIOS FRED&GUSTAVO(Pt.MARIACECILIA&RODOLFO) 10 NOVO LENDAS AO VIVO SONY MUSIC ENTERTAINMENT
1Rio deo Janeiro
o
Curitiba Fernando & Sorocaba
3
o
98 billboard brasil Setembro 2011
8
INDEPENDENTE
PRA QUE ENTENDER JORGE & MATEUS ORIGINAL
UNIVERSAL
MICHEL TELÓ
NÃO SERIA JUSTO EXALTASAMBA AO VIVO
4
INDEPENDENTE
UNIVERSAL
RABIOSA SHAKIRA (Part. PITBULL) ORIGINAL
7
Título
LUAN SANTANA
TARINDODEQUÊ? CUPIMNAMESA(Pt.RODRIGUINHO&THIAGUINHO)
AO VIVO
6
INDEPENDENTE
NÃO PRECISA
NOVO
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
PRA QUE ENTENDER JORGE & MATEUS
PRICE TAG JESSIE J. (Part. B.O.B.) ORIGINAL
7
SOM LIVRE
PEGA EU
4
LUAN SANTANA
AO VIVO
SOM LIVRE
5
INDEPENDENTE
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR &LEO)
AO VIVO
Artista
AO VIVO
Gravadora
AO VIVO
9
UNIVERSAL
Versão
3
Artista
Versão
3
BUILDING
AS LEMBRANÇAS VÃO NA MALA
4
INDEPENDENTE
BALADA (TCHE TCHERERE) GUSTTAVO LIMA
NOVO
UNIVERSAL
ORIGINAL
Título
ALESSANDRO LEALE
AO VIVO
7
EMI
HORAS (PENSANDO EM VOCÊ) 10 NOVO 24 AO VIVO
2
WARNER
É MUITO MAIS QUE AMOR
8
EMI
ORIGINAL
3
INDEPENDENTE
BRUNO MARS
ORIGINAL
SOM LIVRE
CALIFORNIA KING BED
CHEIRO DE AMOR
ORIGINAL
TALKING TO THE MOON
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
ORIGINAL
INDEPENDENTE
EU QUERO
NOVO
UNIVERSAL
E.T.
ORIGINAL
WARNER
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.)
CALIFORNIA KING BED
INDEPENDENTE
BANDA OITO7NOVE4
vale do paraíba HOT SONGS
TUCA FERNANDES
ORIGINAL
3
Artista
ORIGINAL
ME MATA DE AMOR
Gravadora
ORIGINAL
6
INDEPENDENTE
INDEPENDENTE
AO VIVO
BANDA 5%
ORIGINAL
PIREI NO SEU AMOR
NOVO
SOM LIVRE
TALKING TO THE MOON
JAMAIS
NOVO
INDEPENDENTE
Versão
2
UNIVERSAL
1
SOM LIVRE
PRA QUE ENTENDER JORGE & MATEUS
Título
AO VIVO
2
INDEPENDENTE
EU 10 NOVO PEGA AO VIVO
UNIVERSAL
NÃO PRECISA PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
TEUS SEGREDOS
1
TALKING TO THE MOON
INDEPENDENTE
ORIGINAL
UNIVERSAL
AO VIVO
ORIGINAL
1
UNIVERSAL
ASA DE ÁGUIA
A DOIDA SEU JORGE
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
AO VIVO
9
Gravadora
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
-
3
SOM LIVRE
ORIGINAL
2
Artista
Versão
7
AO VIVO
porto alegre HOT SONGS
Título PEGA EU
8
UNIVERSAL
LUAN SANTANA
MENTESTÃOBEM(MIENTESTANBIEN) ZEZÉDICAMARGO&LUCIANO
NÃO PRECISA NOVO
JULHO
julho
NOVO
agosto
agosto
1
Artista
ORIGINAL
NOVO
curitiba HOT SONGS
3
Gravadora
PAULA FERNANDES
AO VIVO
7
Artista
ORIGINAL
6
7
Gravadora
DEIXA O AMOR FLUTUAR
Artista
Versão
PENSANDO EM NÓS DOIS IVETE SANGALO (PT. SEU JORGE)
ribeirão preto HOT SONGS
Versão
8
Gravadora
NÃO SERIA JUSTO EXALTASAMBA
6
são paulo HOT SONGS
Versão
NÃO PRECISA
NOVO
SOM LIVRE
junho
julho
NOVO
3
LUAN SANTANA
julho
agosto
2
5
SOM LIVRE
Título
SOM LIVRE
Título
PEGA EU
SOM LIVRE
LUAN SANTANA
AO VIVO
campinas HOT SONGS
NOVO
CALYPSO
ORIGINAL
UM BEIJO
AMAR NÃO É PECADO
3
WARNER
LEMBRANÇAS VÃO NA MALA 10 NOVO AS AO VIVO
NOVO
UNIVERSAL
INOVASHOW
TALKING TO THE MOON
1
AO VIVO
PRA VOCÊ
SOM LIVRE
NÃO SERIA JUSTO EXALTASAMBA
4
INDEPENDENTE
1
H.R.P
UM BEIJO
ORIGINAL
PENSANDO EM NÓS DOIS IVETE SANGALO (Pt. SEU JORGE)
6
UNIVERSAL
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO HUGO & TIAGO
8
5
UNIVERSAL
ASA DE ÁGUIA
LEMBRANÇAS VÃO NA MALA 10 NOVO AS AO VIVO
1
INDEPENDENTE
AO VIVO
9
2
INDEPENDENTE
FERNANDO & SOROCABA
AO VIVO
PAULA FERNANDES
ORIGINAL
ENTRE TAPAS E BEIJOS
SONY MUSIC ENTERTAINMENT
PEGA EU
PÁSSARO DE FOGO
3
INOVASHOW
DEIXA O AMOR FLUTUAR
INDEPENDENTE
EU QUERO TE AMAR EDUARDO COSTA
Gravadora
BALADA (TCHE TCHERERE) GUSTTAVO LIMA
Artista
Versão
9
7
brasília HOT SONGS
Título
AO VIVO
NOVO
UNIVERSAL
NÃO SERIA JUSTO EXALTASAMBA NOVO
5
2
SOM LIVRE
PAULA FERNANDES
AO VIVO
UNIVERSAL
AVIÕES DO FORRÓ
4
WARNER
LUAN SANTANA
ORIGINAL
INDEPENDENTE
PAULA FERNANDES (Pt. VICTOR & LEO)
BOATE DO AVIÃO
UNIVERSAL
ORIGINAL
Título
julho
1
PÁSSARO DE FOGO
PRA VOCÊ
3
WARNER
1
agosto
5
3
INDEPENDENTE
BRUNO MARS
ORIGINAL
1
Gravadora
BRUNO MARS
julho
ORIGINAL
Artista
Versão
agosto
6
TALKING TO THE MOON
AMAR NÃO É PECADO
JULHO
4
1
AGOSTO
2
2
1
2
Título
agosto
-
BANDA DESEJO DE MENINA
TALKING TO THE MOON
INDEPENDENTE
CUMPLICIDADE
belo horizonte HOT SONGS
salvador HOT SONGS
julho
ORIGINAL
CROWLEY
agosto
3
FORRó DO MUÍDO
julho
5
2
Gravadora
SE EU FOSSE UM GAROTO
julho
1
9
Artista
Versão
agosto
julho
agosto
Título
agosto
recife HOT SONGS
fortaleza HOT SONGS
julho
2011
AIRPLAY MONITORaDo pela
®
Porto Alegre Jessie J
Vale do Paraíba Paula Fernandes
1SãooPaulo
Bruno Mars
_ANUNCIOS.indd 2
02/09/11 10:37
27
the billboard 200
ago 2011
dados de vendas compilados por
®
2 Novo
BRYAN 1 LUKE CAPITOL NASHVILLE 70412 (16.98)
2
52
44 36
IVER 8 BON JAGJAGUWAR 135* (14.98)
53
CHESNEY 56 52 46 KENNY BNA 57445/SMN (11.98) b
3 Novo
ARTISTS NOW 39 1 VARIOUS UNIVERSAL/EMI/SONY MUSIC 95753/CAPITOL (18.98)
3
4
1
2
25 ADELE XL/COLUMBIA 44699*/SONY MUSIC (11.98)
1
5
2
1
CHURCH Chief 3 ERIC EMI NASHVILLE 94266 (16.98)
1
6
6
4
ALDEAN 41 JASON BROKEN BOW 7697 (18.98)
2
7
5
7 BEYONCE
8 Novo
HOOD 1 ACE WE THE BEST/DEF JAM 015539/IDJMG (13.98)
9
22 15
9
10
7
BOP KIDS 4 KIDZ RAZOR & TIE 89256 (18.98)
11
14 10
12
5
8
6
–
21
My Kinda Party
2 SOUNDTRACK NICKELODEON/COLUMBIA 68341/SONY MUSIC (11.98)
10
15
THE PEOPLE 20 28 12 FOSTER STARTIME/COLUMBIA 74457*/SONY MUSIC (9.98)
0
2
2
3
1
56
SPEARS 54 46 20 BRITNEY JIVE 85332/JLG (13.98)
1
1
–
Femme Fatale
57
2 SOUNDTRACK
Phineas & Ferb: Across The 1st And 2nd Dimensions
69
58
+ THE MACHINE 57 59 63 FLORENCE UNIVERSAL REPUBLIC 013170* (13.98)
59
48 40
OF A DEADMAN 5 THEORY 604 617729/ROADRUNNER (13.98)
60
51 31
5 INCUBUS IMMORTAL/EPIC 74653*/SONY MUSIC (11.98)
61
BROWN 60 51 21 CHRIS JIVE 86067/JLG (11.98)
62
BIEBER 61 58 73 JUSTIN SCHOOLBOY/RAYMOND BRAUN/ISLAND 014063/IDJMG (10.98) b
Lungs
1 8
65
29
Glee: The 3D Concert Movie
16
66
65 60
When The Sun Goes Down
3
67
66 63 32 MIGUEL BLACK ICE/BYSTORM/JIVE 75487/JLG (9.98)
Born This Way
1
68
PERRI 62 54 14 CHRISTINA ATLANTIC 525853/AG (13.98) b
69
FIGHTERS 68 64 18 FOO ROSWELL/RCA 84493*/RMG (11.98) b
70
74
71
82 73 39 P!NK LAFACE 80657/JLG (13.98)
72
CASH/WILLIE NELSON 75 82 22 JOHNNY AMERICAN/COLUMBIA/SONY MUSIC CMG 58490/SONY MUSIC (6.98)
73
GAGA 80 72 146 LADY STREAMLINE/KONLIVE/CHERRYTREE/INTERSCOPE 011805*/IGA (12.98)
74
45 53 181 JOURNEY COLUMBIA/LEGACY 85889/SONY MUSIC (13.98) b
20
3
You Get What You Give
ADKINS 2 TRACE SHOW DOG-UNIVERSAL 015694 (9.98)
1
1
Proud To Be Here
3
1017 Bricksquad Presents Ferrari Boyz
21
Sigh No More Teenage Dream
ROWLAND 3 KELLY UNIVERSAL MOTOWN 014495/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
Here I Am
2
1
1
3
1
13
O terceiro álbum da Trivium é o trabalho da banda de metal a atingir a posição mais alta na parada e o primeiro no top 20 (com vendas de 22 mil).
–
47
9
STONE 3 JOSS STONE’D 527769*/SURFDOG (13.98)
2
12
–
2 O.A.R.
3
1
77
TIME RUSH 84 81 44 BIG NICKELODEON/COLUMBIA 42918/SONY MUSIC (8.98)
ARTISTS NOW 38 17 22 15 VARIOUS UNIVERSAL/EMI/SONY MUSIC 95749/CAPITOL (18.98)
2
78
67 55
29
21 21
10
79
ARTISTS 76 68 10 VARIOUS SIDEONEDUMMY 1452 (8.98)
30
4
–
80
91 89
31
23 17
32
16
7
33
30 24
34
BAND PERRY 33 34 44 THE REPUBLIC NASHVILLE 014839/UNIVERSAL REPUBLIC (10.98)
The Band Perry
0
4
35
5 40 67 43 MAROON A&M/OCTONE 014821/IGA (13.98)
Hands All Over
2
36
24 16
37
36 29 95 ADELE XL/COLUMBIA 31859*/SONY MUSIC (12.98)
38
27 13
DOORS DOWN 4 3 UNIVERSAL REPUBLIC 015487* (13.98)
Time Of My Life
39
35 39
5 SOUNDTRACK WALT DISNEY 013523 (15.98 CD/DVD) b
40
41 30
SEAN 7 BIG G.O.O.D./DEF JAM 015421/IDJMG (10.98)
27
SWIFT 28 26 42 TAYLOR BIG MACHINE TS0300A (18.98) b
28
41 novo
Speak Now
MCCREERY American Idol Season 10 Highlights: Scotty McCreery (EP) 7 SCOTTY 19/MERCURY NASHVILLE/INTERSCOPE 015805 EX/IGA (6.98) KEARNEY 2 MAT AWARE 015817*/UNIVERSAL REPUBLIC (10.98)
Young Love
CAILLAT 5 COLBIE UNIVERSAL REPUBLIC 015542* (13.98)
4
All Of You
82 AMY WINEHOUSE
Back To Black
MOORE 8 JUSTIN VALORY JM0200A (10.98)
Outlaws Like Me
UNIVERSAL REPUBLIC 008428* (15.98)
6
2
2 5
2
Journey’s Greatest Hits
t
10
LP1
9
King
12
BTR (Soundtrack)
0
Vans Warped Tour ‘11: 2011 Tour Compilation
61
American Idol Season 10 Highlights: Lauren Alaina (EP)
24
19/MERCURY NASHVILLE/INTERSCOPE 015800 EX/IGA (6.98)
FOWLER Chippin’ Away 1 KEVIN AVERAGE JOE’S 229 (13.98)
82
94 84 92 TRAIN COLUMBIA 07736/SONY MUSIC (12.98)
83
SHELTON 72 66 40 BLAKE REPRISE (NASHVILLE) 525092/WMN (18.98)
84
70 49
85
3 20
Save Me, San Francisco
0
Loaded: The Best Of Blake Shelton
18
2
60
3
88
BIEBER Never Say Never: The Remixes (EP) 78 69 26 JUSTIN SCHOOLBOY/RAYMOND BRAUN/ISLAND 015397/IDJMG (9.98)
1
Shake It Up: Break It Down
22
89
59
Finally Famous
3
90
BLACK KEYS 96 85 65 THE NONESUCH 520266*/WARNER BROS. (15.98)
41
91
87 57
92
DUNN 86 71 10 RONNIE ARISTA NASHVILLE 85762/SMN (11.98)
93
MARLEY AND THE WAILERS 128 118 196 BOB TUFF GONG/ISLAND 422-846-210/IDJMG (13.98/8.98) b
94
162 171 33 DEADMAU5 MAU5TRAP 2518*/ULTRA (15.98)
4X4=12
47
95
CROWDER BAND Church Music 90 75 23 DAVID SIXSTEPS 26515/SPARROW (17.98)
11
96
WAYNE 115 131 46 LIL CASH MONEY 015002/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
39 27
1
The Light Of The Sun
1 STEVEN CURTIS CHAPMAN
1
Re:Creation
45
SPARROW 06726 (13.98)
46
43 43 60 EMINEM WEB/SHADY/AFTERMATH/INTERSCOPE 014411*/IGA (13.98)
Recovery
1
47
34 32
8 PITBULL MR. 305/POLO GROUNDS/J 69060/RMG (11.98)
Planet Pit
1
48
31 14
KHALED 4 DJ WE THE BEST/YOUNG MONEY/CASH MONEY 015850/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
We The Best Forever
5
49
77 65 143
50
46 45 39 RIHANNA SRP/DEF JAM 014927/IDJMG (13.98) b
ZAC BROWN BAND
maior aumento perc. ROAR/BIGGER PICTURE/HOME GROWN/ATLANTIC 516931/AG (13.98)
Colbie Caillat................31 Johnny Cash/Willie Nelson...........................72 Greyson Chance............65 Steven Curtis Chapman...45 Kenny Chesney...............53 Eric Church.............5, 179 The Civil Wars.............110 Gary Clark, Jr...............99 David Cook....................188 Creedence Clearwater
The Foundation
2
9
Loud
1
3
Revival........................129 Steve Cropper.............162 David Crowder Band....95 Billy Currington.125, 182 d
deadmau5.......................94 Death Cab For Cutie....114 The Decemberists.......186 DJ Khaled........................48 Drake.............................145 Ronnie Dunn...................92
86
“Baggage Claim”, o próximo single de Revolution, de Miranda Lambert – que foi do 33º para o 24º lugar no Hot Country Songs –, parece estar ajudando a despertar interesse no trabalho do último ano, enquanto o álbum registra um ganho de 25%.
James Durbin...............146 e
Eminem............ 46, 100, 159 Jackie Evancho................9 Sara Evans...................132 f
Falling In Reverse......118 Lupe Fiasco...................165 Five Finger Death Punch..........................180 Fleet Foxes...................152
97 98
–
novo
HIATT Dirty Jeans And Mudslide Hymns 2 JOHN NEW WEST 6206 (17.98) b Brothers
9 LEDISI
0
Pieces Of Me
VERVE FORECAST 015557/VG (13.98)
Ronnie Dunn Legend: The Best Of Bob Marley And The Wailers
I Am Not A Human Being
HORRORS 1 THE XL 539* (14.98)
g
John Hiatt.......................89 Hillsong.......................139 Hollywood Undead.....135 Ace Hood...........................8
Selena Gomez & The Scene................17, 161 Ellie Goulding.............191
h
The Horrors..................97 Jennifer Hudson..........122 i
Il Volo...........................101 Incubus...........................60
5 26
1 97 2
Mat Kearney...................30 Kid Rock........................111 Kidz Bop Kids..........10, 200 Alison Krauss + Union Station........................131
j
l
Lady Antebellum...55, 193 Lady Gaga.................18, 73 Miranda Lambert..........86 Avril Lavigne...............158 Donald Lawrence & Co......41
Ke$ha.............................150
8
99
Michael Jackson.........128 Jay Z Kanye West............1 Journey...........................74 k
3
The Bright Lights (EP)
Call: The Hits 108 120 130 EMINEM Curtain SHADY/AFTERMATH/INTERSCOPE 005881*/IGA (13.98/8.98)
Greeley Estates..........148 Cee Lo Green................151 Josh Groban................163 Gucci Mane & Waka Flocka Flame...............21 Guns N’ Roses..............164
0
1 59
Holding Onto Strings Better Left To Fray
CLARK, JR. 1 GARY WARNER BROS. 527816 EX (3.98)
Florence + The Machine.........................58 Foo Fighters..........69, 184 Foster The People........15 Fountains Of Wayne....133 Kevin Fowler..................81 Kirk Franklin.................85
0
Skying
93 87 13 SEETHER WIND-UP 13250 (11.98) b
99 novo 100
WITH ROME 5 SUBLIME FUELED BY RAMEN 527695 (13.98)
81 17
8
44
100 billboard brasil Setembro 2011
3
The Harrow & The Harvest
7 LAUREN ALAINA
56
The Fame
WIND-UP 13291 (11.98) b
WELCH 7 GILLIAN ACONY 1109 (14.98)
5
1
3
c
VH1 Storytellers
Revolution
Bad Meets Evil...............11 The Band Perry.............34 Bassnectar..................175 Beastie Boys.................113 Beirut............................185 Beyonce.............................7 Justin Bieber............62, 88 Big Sean..........................40
0
70
The Best Of Lynyrd Skynyrd: 20th Century Masters The Millennium Collection
MARS Doo-Wops & Hooligans 38 38 45 BRUNO ELEKTRA 525393* (10.98) b
A
Rio
1
SKYNYRD 98 108 53 LYNYRD MCA 111941/UME (9.98)
43
Adele...........................4, 37 Trace Adkins..................20 Aerosmith....................199 Lauren Alaina................80 Jason Aldean...................6 Marsha Ambrosius.....120
4
0
LAMBERT 127 103 98 MIRANDA COLUMBIA (NASHVILLE) 46854/SMN (12.98)
YRM /Your Righteous Mind/
Big Time Rush.................77 The Black Eyed Peas...144 The Black Keys..............90 Bon Iver..........................52 Bon Jovi.........................196 Chris Brown..................61 Zac Brown Band................. 19, 49, 187 Bruno Mars...................43 Luke Bryan...............2, 126
37
87
4
1 10
1
b
12
All I Want Is You
86
0
1
Arcade Fire..................115 Avenged Sevenfold.....155
29
Sorry For Party Rocking
9
Pink Friday
3 Doors Down................38 311..................................134
64
Hold On ‘Til The Night
5
MINAJ 32 37 38 NICKI YOUNG MONEY/CASH MONEY 015021*/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
Índice
6
Hello Fear
42
45 novo
81 Novo
1
The Help
FRANKLIN 73 70 21 KIRK FO YO SOUL/VERITY 77917/JLG (11.98)
19
SCOTT 8 JILL BLUES BABE 527941*/WARNER BROS. (18.98)
O lançamento do filme The Help, em 10 de agosto, ocasionou um aumento de 38% no álbum da trilha sonora. No fim de semana de 19 a 21 de agosto, foi o segundo filme em bilheteria (US$ 26 milhões) nos EUA e no Canadá.
1
Yours Truly
YOUNG Neon 5 CHRIS RCA NASHVILLE 85497/SMN (10.98)
LAWRENCE & CO. 1 DONALD QUIET WATER/VERITY 67507/JLG (11.98)
64
2
Greatest Hits... So Far!!!
76
0
1
My World 2.0
4 SOUNDTRACK 20TH CENTURY FOX/BLUE SKY/FOX/WILL.I.AM/INTERSCOPE 015466/IGA (13.98)
75
This Is Country Music
0
Wasting Light
25
Success Is Certain
PAISLEY 25 25 12 BRAD ARISTA NASHVILLE 83274/SMN (11.98)
F.A.M.E.
lovestrong.
DA 5’9” 1 ROYCE GRACIE 00004* (12.98)
26
8 2
Torches
8 LMFAO PARTY ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSCOPE 015678/IGA (9.98)
14
If Not Now, When?
101 112 3 SOUNDTRACK GEFFEN 015854/IGA (13.98) CHANCE 2 GREYSON ELEVENELEVEN/MAVERICK/STREAMLINE/GEFFEN 015824/IGA (10.98)
0
The Truth Is...
64
–
57
WALT DISNEY 006510 (11.98)
Red River Blue
BROWN BAND 26 23 47 ZAC SOUTHERN GROUND/ROAR/BIGGER PICTURE/ATLANTIC 524722/AG (18.98) b
25 novo
Cert.
0
FLATTS Nothing Like This 64 61 39 RASCAL BIG MACHINE RF0100A (13.98)
19
13
Rolling Papers
63
GAGA 11 11 12 LADY STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE 015373*/IGA (13.98)
24
KHALIFA 49 42 20 WIZ ROSTRUM/ATLANTIC 527099/AG (13.98) b
ANTEBELLUM Need You Now 55 47 81 LADY CAPITOL NASHVILLE 97702 (18.98)
13
18
PERRY 19 20 51 KATY CAPITOL 84601* (18.98)
54
In Waves
GOMEZ & THE SCENE 7 SELENA HOLLYWOOD 013517 (13.98)
1
55
5
15 12
23
0
Victorious: Music From The Hit TV Show
17
2
Hemingway’s Whiskey
1
1 SOUNDTRACK 20TH CENTURY FOX TV/20TH CENTURY FOX FILMS/COLUMBIA 94365/SONY MUSIC (14.98)
& SONS 18 18 73 MUMFORD GENTLEMAN OF THE ROAD 0109*/GLASSNOTE (12.98) b
Bon Iver
Hell: The Sequel (EP)
16 Novo
22
A transmissão da PBS do show Dream With Me em agosto, durante as campanhas beneficentes, ajudou a impulsionar um ganho de 53% para o CD de Jackie Evancho. Além disso, o álbum foi vendido a US$ 7.99 na Target durante uma semana inteira. O show será lançado em DVD no dia 13 de setembro.
14
UNIVERSAL/EMI/SONY MUSIC 015731/UME (18.98)
2
WARNER BROS. (NASHVILLE) 527370/WMN (18.98)
MANE & WAKA FLOCKA FLAME 1 GUCCI MIZAY/1017 BRICK SQUAD 528278/WARNER BROS. (18.98)
9
Título
Gravadora & número de série / Distribuidora (PReço em dólar)
Kidz Bop 20
MEETS EVIL 9 BAD SHADY/INTERSCOPE 015729/IGA (9.98)
5 BLAKE SHELTON
3
8
JACKIE EVANCHO Dream With Me
14
21 Novo
1
Blood Sweat + Tears
maior aumento SYCO/COLUMBIA 87061/SONY MUSIC (13.98) unid.
1 TRIVIUM ROADRUNNER 617756 (13.98) b
–
1
4
PARKWOOD/COLUMBIA 90824/SONY MUSIC (13.98)
13 Novo 8
3
ARTISTa
melhor posição
9 VARIOUS ARTISTS NOW That’s What I Call Country: Volume 4
Tailgates & Tanlines
1 SEMana
nº de Semanas
1
53 48
Ledisi...............................91 Led Zeppelin.................167 Lil Wayne................96, 171 LMFAO...............................66 The Lonely Island........156 Jennifer Lopez.............108 Lynyrd Skynyrd.............87 m
Bob Marley And The Wailers.........................93 Maroon 5................35, 178
2
1
Veja as Legendas para mais informações. © 2011, e5 Global Media, LLC e Nielsen SoundScan, Inc. Todos os direitos reservados.
51
Watch The Throne
Estreia
JAY Z KANYE WEST
semana de 20/8 semana de 13/8
Nº 1 ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM 015426/IDJMG (13.98)
1
semana de 27/8
Título
Gravadora & número de série / Distribuidora (PReço em dólar)
Grande 1
melhor posição
ARTISTa
Cert.
nº de Semanas
semana de 20/8 semana de 13/8
semana de 27/8
the billboard 200
dados de vendas compilados por
the billboard 200
27
®
ago 2011
Veja as Legendas para mais informações. © 2011, e5 Global Media, LLC e Nielsen SoundScan, Inc. Todos os direitos reservados. FOTOS: DIVULGAÇÃO
4
153
MORNING JACKET Circuital 148 135 11 MY ATO 0105* (13.98)
5
154
TRUCKS BAND 146 102 10 TEDESCHI MASTERWORKS 81420*/SONY MASTERWORKS (11.98)
Revelator
12
155
SEVENFOLD Nightmare 156 157 55 AVENGED HOPELESS/SIRE 524026*/WARNER BROS. (18.98)
1
156
LONELY ISLAND 150 137 14 THE UNIVERSAL REPUBLIC 015547* (15.98 CD/DVD) b
157
190 160 43 SUGARLAND MERCURY NASHVILLE 014758*/UMGN (13.98) b
158
LAVIGNE 160 162 23 AVRIL RCA 55870/RMG (11.98) b
33
159
152 175 108 EMINEM WEB/AFTERMATH 490629*/INTERSCOPE (13.98)
12
160
SWIFT 158 152 244 TAYLOR BIG MACHINE 079012 (18.98) b
5
161
GOMEZ & THE SCENE 153 138 47 SELENA HOLLYWOOD 004625 (10.98) b
103
113 110 37 SOUNDTRACK RCA 80205/RMG (11.98)
Burlesque
18
104
71 56
Jamaica: Island In The Sun
56
105
122 124 103 SKILLET ARDENT/INO/ATLANTIC 519927/AG (13.98)
106
114 91 63 ONEREPUBLIC MOSLEY/INTERSCOPE 013607/IGA (13.98)
Waking Up
107
ARTISTS 111 99 12 VARIOUS MAYBACH 527800/WARNER BROS. (18.98)
Maybach Music Group Presents: Self Made: Vol. I
5
108
LOPEZ 89 79 15 JENNIFER ISLAND 014975/IDJMG (13.98)
Love?
5
109
WINEHOUSE 58 33 24 AMY UNIVERSAL REPUBLIC 008926 (13.98)
Frank
110
CIVIL WARS 112 119 28 THE SENSIBILITY 017* (11.98)
Barton Hollow
2 21
111
ROCK 103 88 39 KID TOP DOG/ATLANTIC 521682*/AG (18.98) b
112
WHITE The Best Of Barry White: 20th Century Masters The Millennium Collection 130 154 20 BARRY ISLAND/CHRONICLES/IDJMG 000884/UME (9.98)
113
BOYS 50 98 15 BEASTIE BROOKLYN DUST 05639*/CAPITOL (18.98)
114
CAB FOR CUTIE Codes And Keys 107 106 11 DEATH BARSUK/ATLANTIC 527251*/AG (18.98)
3
115
100 –
The Suburbs
1
116
ARTISTS NOW 37 83 100 27 VARIOUS UNIVERSAL/EMI/SONY MUSIC 46746/CAPITOL (18.98)
1
117
PRESLEY 123 149 17 ELVIS RCA/SONY MUSIC COMMERCIAL MUSIC GROUP 70971/SONY MUSIC (6.98)
85
118
79 19
119
MCGRAW Number One Hits 116 107 37 TIM CURB 79205 (18.98)
120
AMBROSIUS 149 117 24 MARSHA J 64826/RMG (9.98)
121
SWIFT 131 127 144 TAYLOR BIG MACHINE 0200 (18.98) b
122
HUDSON 136 172 21 JENNIFER ARISTA 60819/RMG (11.98) b
123
52
124
WEST 166 177 38 KANYE ROC-A-FELLA/DEF JAM 014695*/IDJMG (13.98) b
125
CURRINGTON Enjoy Yourself 126 128 47 BILLY MERCURY NASHVILLE 014407/UMGN (9.98)
126
BRYAN Doin’ My Thing 151 148 68 LUKE CAPITOL NASHVILLE 65833 (18.98)
0
127
DOG NIGHT 137 159 12 THREE MCA 112073/UME (9.98)
0 126
128
JACKSON Number Ones 106 121 122 MICHAEL MJJ/EPIC 88998/SONY MUSIC (14.98)
3
129
CLEARWATER REVIVAL Chronicle The 20 Greatest Hits 132 134 112 CREEDENCE FANTASY 2*/CONCORD (17.98/12.98)
8 67
130
N9NE 109 93 10 TECH STRANGE 87/RBC (18.98) b
131
KRAUSS & UNION STATION 133 151 18 ALISON ROUNDER 610665*/CONCORD (18.98)
132
EVANS 119 95 23 SARA RCA NASHVILLE 49693/SMN (10.98)
–
The Drug In Me Is You
0
Late Nights & Early Mornings Fearless I Remember Me
KENNY WAYNE SHEPHERD BAND 2 THE LIPSKY/LOUD & PROUD 617723/ROADRUNNER (18.98)
The Best Of Three Dog Night: 20th Century Masters The Millennium Collection
97 44
135
UNDEAD 104 133 19 HOLLYWOOD A&M/OCTONE 015275*/IGA (13.98)
136
VEDDER 145 104 11 EDDIE MONKEYWRENCH 015587*/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
137
105 92
138
118 105 15 SADE EPIC 90454/SONY MUSIC (17.98)
139
85 35
3 HILLSONG
140
120 96
REINHART 7 HALEY 19/INTERSCOPE 015804 EX/IGA (6.98)
3 VARIOUS ARTISTS
4
3
165
FIASCO 169 143 23 LUPE 1ST & 15TH/ATLANTIC 520870*/AG (18.98)
166
164 –
0
76
167
ZEPPELIN 159 144 123 LED SWAN SONG 313148*/ATLANTIC (19.98) b
168
STORY 163 156 18 LAURA INO/COLUMBIA 86417/SONY MUSIC (10.98)
STRAIT The Best Of George Strait: 20th Century Masters The Millennium Collection 32 GEORGE MCA NASHVILLE 170280/UMGN (9.98) Mothership
SINATRA Nothing But The Best 184 199 124 FRANK REPRISE 438652/WARNER BROS. (18.98)
170
167 –
171
WAYNE 188 – 140 LIL CASH MONEY 011977*/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
SCRIPT 25 THE PHONOGENIC/EPIC 81227/SONY MUSIC (11.98)
Tha Carter III
9
42
6
176
URBAN 173 164 34 KEITH CAPITOL NASHVILLE 47695 (11.98)
6 37
Universal Pulse
7
American Tragedy
4
Ukulele Songs
4
2 0 3
7 102
Science & Faith
155 139 12 SOUNDTRACK 20TH CENTURY FOX TV/COLUMBIA 89811/SONY MUSIC (13.98)
Stronger
1
Blessings
169
–
5
Lasers
2 3
1
Within And Without
26
RICHIE The Best Of Lionel Richie: 20th Century Masters The Millennium Collection 7 LIONEL MOTOWN/CHRONICLES 007759/UME (9.98)
143
Glee, The Music: Season Two Volume 6
4
2 BASSNECTAR Divergent Spectrum
42
AMORPHOUS 011 (11.98)
Get Closer
0
7
177 26 THOMPSON SQUARE retorno STONEY CREEK 7677 (13.98)
Thompson Square
15
178 111 MAROON 5 retorno A&M/OCTONE 650001*/IGA (18.98)
Songs About Jane
6
4
179
CHURCH Carolina 157 115 85 ERIC CAPITOL NASHVILLE 20810* (12.98)
0 17
180
177 –
FINGER DEATH PUNCH 87 FIVE PROSPECT PARK 50100* (13.98) b
War Is The Answer
0
7
181
ROYCE 189 178 39 PRINCE TOP STOP 30020/SONY MUSIC LATIN (10.98)
Prince Royce
@
77
182
CURRINGTON 175 153 9 BILLY MERCURY NASHVILLE 015290/UME (7.98)
183
ASCAL FLATTS 172 161 119 R LYRIC STREET 002764 (13.98)
Icon: Billy Currington
6
Greatest Hits
11
The Rip Tide
88
184 41 FOO FIGHTERS retorno ROSWELL/RCA 36921*/RMG (11.98) b 185
88
186
171 –
–
2 BEIRUT POMPEII DIGITAL EX (7.98) DECEMBERISTS 21 THE CAPITOL 47547* (18.98) b
The King Is Dead
92
187 32 ZAC BROWN BAND Pass The Jar: Live From the Fabulous Fox Theater In Atlanta retorno SOUTHERN GROUND/ATLANTIC 523726/AG (25.98 CD/DVD) b
The Ultimate Collection
1
0 17
188
This Loud Morning
7
35
189 11 STEVIE RAY VAUGHAN Martin Scorsese Presents The Blues: Stevie Ray Vaughan retorno EPIC/SONY MUSIC CMG 26655/SONY MUSIC (6.98)
99
American Idol Season 10 Highlights: Haley Reinhart (EP)
37
190
192 –
Strong 32 SOUNDTRACK Country RCA NASHVILLE 72911/SMN (11.98)
Sucker Punch
22
191
200 –
GOULDING 8 ELLIE CHERRYTREE/INTERSCOPE 015329/IGA (10.98)
Modern Love
17
192
CITY 140 122 9 OWL UNIVERSAL REPUBLIC 015544* (13.98)
Lemonade Mouth
4
99
102 77 18 SOUNDTRACK WALT DISNEY 013440 (13.98)
NATHANSON 6 MATT ACROBAT/VANGUARD 79905*/WELK (12.98)
144
BLACK EYED PEAS 124 114 37 THE INTERSCOPE 015039*/IGA (13.98)
145
143 167 59 DRAKE YOUNG MONEY/CASH MONEY 014325/UNIVERSAL REPUBLIC (13.98)
146
121 97
147
SEGER & THE SILVER BULLET BAND 125 123 177 BOB CAPITOL 30334* (16.98)
The Beginning Thank Me Later
6
1
American Idol Season 10 Highlights: James Durbin (EP) Greatest Hits
ESTATES 1 GREELEY TRAGIC HERO 90082 (14.98)
1 31
8
The Death Of Greeley Estates
8 148
149
TEMPTATIONS The Best Of The Temptations- Volume 1-The ‘60s: 20th Century The Millennium 154 200 3 THE MOTOWN 153362/UME (9.98)
1
149
150
196 197 84 KE$HA KEMOSABE/RCA 49209*/RMG (11.98)
1
1
Animal
Stevie Nicks..................198 o
O.A.R.................................76 OneRepublic.................106 Owl City........................192 p
Brad Paisley...................26 Christina Perri..............68 Katy Perry......................23 P!nk..................................71 Pitbull............................47
Elvis Presley...............117 Prince Royce................181 r
Rascal Flatts........63, 183 Haley Reinhart............140 Lionel Richie.................173 Rihanna...........................50 Kelly Rowland..............24 Royce Da 5’9”..................25 Darius Rucker.............194 s
Sade...............................138 Jill Scott.......................44 The Script.....................170 Seether...........................98 Bob Seger & The Silver Bullet Band...............147 Blake Shelton..........14, 83 Kenny Wayne Shepherd Band.............................123 Frank Sinatra..............169 Skillet...........................105
187
Depois de tocar no Today, da NBC, no dia 12 de agosto, a Zac Brown Band impulsionou seus três álbuns: o de número 19 subiu 21%, o 49 teve incremento de 62% e o que aparece na 187ª posição volta ao ranking com 15% de aumento nas vendas.
Skrillex........................102 Britney Spears..............56 Joss Stone.....................75 Laura Story.................168 George Strait..............166 Sublime With Rome.......84 Sugarland...................157 Taylor Swift... 27, 121, 160 Soundtrack
Burlesque....................103 Country Strong..........190
COOK 7 DAVID 19/RCA 53189*/RMG (11.98) b
7
143
142 94
118
Greatest Hits Volume 1
Live: God Is Able
142
Matt Nathanson..........142 Nickelback...................195 Nicki Minaj......................42
1
175
Sky Full Of Holes
4 162
Illuminations
174
3
5
0
Greatest Hits
1
4
5
N’ ROSES 165 169 214 GUNS GEFFEN 001714/INTERSCOPE (16.98)
180 –
Paper Airplane
Taylor Swift A Year Without Rain
4
GROBAN 176 180 32 JOSH 143/REPRISE 524833/WARNER BROS. (18.98) b
173
Depois do vídeo para “I Got You”, de Thompson Square, ter sido promovido no iTunes como clipe gratuito durante a penúltima semana de agosto – e de o trabalho ter sido vendido a US$ 7,99 –, o título está de volta, com um aumento de 9%,
1
164
52
177
0
163
OUT 139 109 5 WASHED SUB POP 945* (13.98)
13
The Marshall Mathers LP
1
CROPPER Dedicated: A Salute To The 5 Royales 1 STEVE 429 17832*/SLG (15.98)
172
1
1
T Bone Burnett: The Producer
110 111 13 SOUNDTRACK WATERTOWER 39229 (14.98)
n
O álbum colaborativo de astros da guitarra, um tributo ao 5 Royales, apresenta convidados como Steve Winwood, Sharon Jones e B.B. King. Com vendas de três mil unidades, o trabalho se despede na quarta posição da parada Blues Albums.
3
Goodbye Lullaby
2
HILLSONG 09301/SPARROW (13.98) b
Scotty McCreery..........29 Tim McGraw..................119 Miguel.............................67 Keb’ Mo’.........................197 Justin Moore.................33 Mumford & Sons...........22 My Morning Jacket.....153
162
The Incredible Machine
0
6
UNIVERSAL SPECIAL MARKETS 015772 EX/STARBUCKS (12.98)
AMES DURBIN 7 J19/INTERSCOPE 015802 EX/IGA (6.98)
162 novo
9
Turtleneck & Chain
1
YEP ROC 2247* (15.98)
4 311 311 0115*/ATO (11.98)
Depois de duas aparições anteriores no Heatseekers Albums, o The Horrors chega ao Billboard 200 pela primeira vez, com vendas de cinco mil em sua semana de estreia.
The Lady Killer
All 6’s & 7’s
2 FOUNTAINS OF WAYNE
27 2
How I Go My Beautiful Dark Twisted Fantasy
134
148 Novo
19
EPITAPH 87147 (15.98)
37
–
2
An Afternoon In The Garden
3 FALLING IN REVERSE
133
141
–
FIRE 49 ARCADE MERGE 385* (15.98) b
97
100
Hot Sauce Committee Part Two
melhor posição
Helplessness Blues
Scary Monsters And Nice Sprites (EP)
1
Cert.
FOXES 147 76 15 FLEET SUB POP 888* (13.98)
134 140 10 SKRILLEX BIG BEAT/MAU5TRAP/ATLANTIC 526918/AG (5.98)
Born Free
nº de Semanas
152
102
0
semana de 20/8 semana de 13/8
10 102
Il Volo
Título
Gravadora & número de série / Distribuidora (PReço em dólar)
LO GREEN 170 141 40 CEE RADICULTURE 525601/ELEKTRA (18.98)
VOLO 92 74 13 IL OPERA BLUES/GATICA/RENTOR/GEFFEN 015517/IGA (11.98)
Awake
ARTISTa
151
101
ARTISTS 3 VARIOUS UNIVERSAL SPECIAL MARKETS 015656 EX/STARBUCKS (12.98)
semana de 27/8
Título
Gravadora & número de série / Distribuidora (PReço em dólar)
melhor posição
ARTISTa
Cert.
nº de Semanas
semana de 20/8 semana de 13/8
semana de 27/8
the billboard 200
6
Lights
76
All Things Bright And Beautiful
193 141 LADY ANTEBELLUM retorno CAPITOL NASHVILLE 03206 (12.98)
Lady Antebellum
194 38 DARIUS RUCKER Charleston, SC 1966 retorno CAPITOL NASHVILLE 26939 (18.98)
6
2
4 2 2
0
195
Horse 191 – 139 NICKELBACK Dark ROADRUNNER 618028 (18.98)
3
196
JOVI 182 165 40 BON ISLAND 014903/IDJMG (13.98)
0
5
197
81
81
198
NICKS 161 181 13 STEVIE REPRISE 527247/WARNER BROS. (18.98)
In Your Dreams
6
199
The Best Of Aerosmith: 20th Century Masters The Millennium Collection 181 179 19 AEROSMITH GEFFEN 001101/UME (9.98)
67
200
BOP KIDS 168 145 30 KIDZ RAZOR & TIE 89244 (18.98)
2
Glee: The 3D Concert Movie.............................16 Glee, The Music: Season Two Volume 6............174 The Help..........................64 Lemonade Mouth.........143 Phineas & Ferb: Across The 1st And 2nd Dimensions.....................57 Rio....................................70 Shake It Up: Break It
–
Greatest Hits
EB MO 2 K YOLABELLE 11117/RYKODISC (15.98)
Kidz Bop 19
Down..............................39 Sucker Punch..............141 Victorious: Music From The Hit TV Show...........12
Three Dog Night..........127 Train................................82 Trivium............................13
t
Keith Urban..................176
Tech N9ne.....................130 Tedeschi Trucks Band.............................154 The Temptations..........149 Theory Of A Deadman...59 Thompson Square.......177
The Reflection
u v
Stevie Ray Vaughan.....189 Eddie Vedder................136 various Artists
Jamaica: Island In The Sun...............................104
Maybach Music Group Presents: Self Made: Vol. I............................107 NOW 37...........................116 NOW 38.............................28 NOW 39...............................3 NOW That’s What I Call Country: Volume 4......51 T Bone Burnett: The Producer....................137 Vans Warped
Tour ‘11: 2011 Tour Compilation.............. 79 w
Washed Out..................172 Gillian Welch................78 Kanye West...................124 Barry White.................112 Amy Winehouse......32, 109 Wiz Khalifa.....................54 y
Chris Young...................36
www.billboard.br.com 101
27
billboard hot 100
ago 2011
dados de vendas compilados por
dados de vendas compilados por
®
WANNA GO HOME 39 28 13 DON’T THE FLIPTONES (J.DESROULEAUX,C.MISHAN,D.DELAZYN,W.ATTAWAY,I.BURGIE,A.GEORGE,F.MCFARLANE)
58
YOUR HEAD UP 54 56 11 KEEP LION’S SHARE,S.GREENBERG (A.GRAMMER)
59
LOVE YOU THIS BIG 69 66 12 IM.BRIGHT (R.JACKSON,E.DEAN,B.JAMES)
60
65 67
HOT SUMMER 5 LONG D.HUFF,K.URBAN (R.MARX,K.URBAN)
61
62 62
DONE GONE 9 LOVE C.CHAMBERLAIN,B.CURRINGTON (S.CAMP,M.GREEN)
62
63 61
WITH THE LIGHTS OFF New Boyz Featuring Chris Brown 7 BETTER THE CATARACS (D.A.THOMAS,E.H.BENJAMIN V,N.HOLLOWELL-DHAR,D.SINGER-VINE,D.DAILES,C.BROWN) . SHOTTY/WARNER BROS.
63
73 85
GIRLS 6 PRETTY J.R.ROTEM (K.JONES,J.R.ROTEM,W.JORDAN,C.RISHAD,S.EDWARDS)
64
66 58 19 HELLO M.SOLVEIG (M.SOLVEIG,M.SORBARA)
65
FISHIN’ 64 69 11 JUST M.KNOX (C.BEATHARD,M.CRISWELL,E.M.HILL)
2
1
1
ROCK ANTHEM LMFAO Featuring Lauren Bennett & GoonRock 21 PARTY PARTY ROCK (S.K.GORDY,S.A.GORDY,J.LISTENBEE,P.SCHROEDER) . PARTY ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSCOPE
3
8
25
8
3
4
3
3
BASS 16 SUPER KANE,JMIKE (O.T.MARAJ,D.A.JOHNSON,E.DEAN,R.HYLTON)
5
5
7
Bad Meets Evil Featuring Bruno Mars 9 LIGHTERS EMINEM,THE SMEEZINGTONS,BATTLEROY (M.MATHERS III,R.MONTGOMERY,BRUNO MARS,P.LAWRENCE,A.LEVINE,R.BATTLE, JR.) . SHADY/INTERSCOPE
5
6
6
5
TO LOVE 12 HOW DETAIL,THA DRUMMAHZ (D.CARTER,N.C.FISHER,L.SEYMOUR,L.SEYMOUR,J.PREYAN,M.BOYD)
5
7
4
4
ME EVERYTHING 20 GIVE AFROJACK (A.C.PEREZ,N.VAN DE WALL,S.C.SMITH)
8
UP KICKS 13 18 16 PUMPED M.FOSTER (M.FOSTER)
9
7
9
. CAPITOL
M. A. E. / M. A. E. / digital airplay
MOVES LIKE JAGGER
Maroon 5 Featuring Christina Aguilera . A&M/OCTONE/INTERSCOPE
SHELLBACK,B.BLANCO (A.LEVINE,B.LEVIN,A.MALIK,SHELLBACK)
Nicki Minaj c. YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
1
Pitbull Featuring Ne-Yo, Afrojack & Nayer Foster The People ., STARTIME/COLUMBIA
WANNA GO 10 IMAX MARTIN,SHELLBACK (SHELLBACK,MAX MARTIN,S.KOTECHA)
0
Britney Spears
11
10
8
TONIGHT 18 TONIGHT E.KIRIAKOU (R.K.FOLLESE,N.OVERSTREET,E.KIRIAKOU,E.K.BOGART,L.ROBBINS)
12
9
6
IN THE DEEP 32 ROLLING P.EPWORTH (A.ADKINS,P.EPWORTH)
OneRepublic . JIVE/JLG
Adele ., XL/COLUMBIA
1 HEADLINES BOI-1DA,N.SHEBIB (A.GRAHAM,M.SAMUELS,N.SHEBIB)
8
. MOSLEY/INTERSCOPE
Hot Chelle Rae
8 7
. JIVE/JLG
LIFE 11 11 20 GOOD R.M.TEDDER,B.KUTZLE,N.ZANCANELLA (R.M.TEDDER,B.KUTZLE,N.ZANCANELLA,E.FISHER)
3
1
. MR. 305/POLO GROUNDS/J/RMG
10
13 Grande Estreia
Lil Wayne . CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
1
1
7
4
1
Drake
13
. YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
14
EDGE OF GLORY 12 10 14 THE LADY GAGA,F.GARIBAY (S.G.GERMANOTTA,F.GARIBAY,P.BLAIR)
Lady Gaga
15
I DIE YOUNG 14 14 38 IF P.WORLEY (K.PERRY)
16
ON ONE DJ Khaled Featuring Drake, Rick Ross & Lil Wayne 15 15 13 I’M T-MINUS,N.SHEBIB (K.M.KHALED,A.GRAHAM,W.ROBERTS II,D.CARTER,T.WILLIAMS,N.SEETHARAM) . WE THE BEST/YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
17
ME 18 26 10 REMIND F.ROGERS (B.PAISLEY,C.DUBOIS,K.LOVELACE)
18
THING I NEVER HAD 17 16 11 BEST B.KNOWLES,BABYFACE,A.DIXON,S.TAYLOR,CALEB (BABYFACE,A.DIXON,B.KNOWLES,J.QUE,S.TAYLOR,L. GRIFFIN JR.,C.MCCAMPBELL)
19
32 48
20
ROAD ANTHEM 16 13 19 DIRT M.KNOX (B.GILBERT,C.FORD)
21
DEEP 21 19 14 KNEE K.STEGALL,Z.BROWN (Z.BROWN,W.DURRETTE,C.BOWLES,J.STEELE)
22
19 17 18 MOTIVATION JIM JONSIN,RICO LOVE (J.G.SCHEFFER,RICO LOVE,D.MORRIS,D.CARTER)
23
26 38
24
A KISS 22 23 15 JUST P.WORLEY,LADY ANTEBELLUM (D.HAYWOOD,C.KELLEY,H.SCOTT,D.DAVIDSON)
25
50 91
26
BLUE JEAN NIGHT 24 27 16 BAREFOOT J.MOI,R.CLAWSON (D.ALTMAN,E.PASLAY,T.SAWCHUK)
27
GIRL (SHAKE IT FOR ME) 28 29 17 COUNTRY M.BRIGHT,J.STEVENS (L.BRYAN,D.DAVIDSON)
28
THEM GIRLS AT David Guetta Featuring Flo Rida & Nicki Minaj 27 31 15 WHERE D.GUETTA,SANDY VEE (J.COTTER,M.CAREN,T.DILLARD,O.T.MARAJ,J.SALINAS, JR.,O.SALINAS,D.GUETTA,S.WILHELM,G.TUINFORT) . WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL
29
CAN’T GET ENOUGH The Black Eyed Peas 25 22 26 JUST DJ AMMO,R.JERKINS (W.ADAMS,A.PINEDA,J.GOMEZ,S.FERGUSON,J.ALVAREZ,S.SHADOWEN,R.JERKINS) . INTERSCOPE
3
30
31 40
30
31
AIN’T YOU 29 32 18 SHE FREE SCHOOL (C.BROWN,J.BAPTISTE,R.BUENDIA,K.MCCALL,J.BOYD,J.BETTIS,S.PORCARO,B.A.MORGAN)
32
23 20 27 E.T. DR. LUKE,MAX MARTIN,AMMO (K.PERRY,L.GOTTWALD,J.COLEMAN,MAX MARTIN)
33
AND TEQUILA 33 35 12 YOU B.CANNON,K.CHESNEY (M.BERG,D.CARTER)
34
LAZY SONG 30 24 25 THE THE SMEEZINGTONS (BRUNO MARS,P.LAWRENCE,A.LEVINE,K.WARSAME)
35
TEARDROP IS A WATERFALL 38 42 11 EVERY M.DRAVS,D.GREEN,R.SIMPSON (G.BERRYMAN,W.CHAMPION,C.MARTIN,P.ALLEN,A.ANDERSON)
36
20 12
37
THE FLOOR Jennifer Lopez Featuring Pitbull 34 33 25 ON REDONE,K.HARRELL (N.KHAYAT,K.HAMID,AJ JUNIOR,TEDDY.SKY,B.HAJJI,A.C.PEREZ,G.HERMOSA,U.HERMOSA) . ISLAND/IDJMG
2
3
38
BEE 36 34 19 HONEY S.HENDRICKS (B.HAYSLIP,R.AKINS)
1
13
The Band Perry
2
14
0
10
Brad Paisley Duet With Carrie Underwood
17
. ARISTA NASHVILLE
Beyonce
16
. PARKWOOD/COLUMBIA
HEARTS Gym Class Heroes Featuring Adam Levine 9 STEREO B.BLANCO,ROBOPOP (A.LEVINE,T.MCCOY,B.LEVIN,A.MALIK,B.LOWERY,D.OMELIO) . DECAYDANCE/FUELED BY RAMEN/RRP Jason Aldean . BROKEN BOW
19
1
Zac Brown Band Featuring Jimmy Buffett . UNIVERSAL MOTOWN/UNIVERSAL REPUBLIC
MAKE ME FEEL... 5 YOU S.MAC (S.MAC,I.WROLDSEN)
0
Cobra Starship Featuring Sabi c. CAPITOL NASHVILLE
(DRINK TO THAT) 3 CHEERS THE RUNNERS,M.RIDDICK (A.HARR,J.JACKSON,S.BARTHE,L.PERGOLIZZI,C.GIBSON,L.CHRISTY,G.EDWARDS,A.LAVIGNE,S.SPOCK)
1
Rihanna . RCA NASHVILLE
Luke Bryan . CAPITOL NASHVILLE
0
24
0
22
0
14
OVER ME Pitbull Featuring Marc Anthony 7 RAIN REDONE,RUSH,JIMMY JOKER (A.C.PEREZ,N.KHAYAT,M.ANTHONY,B.HAJJI,A.J.JANNUSI,R.AZIZ) . MR. 305/POLO GROUNDS/J/RMG Chris Brown
27
. JIVE/JLG
Katy Perry Featuring Kanye West . CAPITOL
4
Kenny Chesney Featuring Grace Potter . BNA
Bruno Mars . ELEKTRA/ATLANTIC
0
Coldplay c.v CAPITOL
Jay Z Kanye West Featuring Otis Redding 4 OTIS K.WEST (K.O.WEST,S.C.CARTER,H.WOODS,J.CAMPBELL,R.CONNELLY,K.ROBINSON,R.HAMMOND,J.BROWN,J.ROACH) . ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG
Blake Shelton c. WARNER BROS. (NASHVILLE)/WMN
GIRL 1 IT E.KIRIAKOU (E.KIRIAKOU,E.K.BOGART,L.ROBBINS,J.DESROULEAUX)
40
37 21
ARVINS ROOM 4 M N.SHEBIB (N.SHEBIB,A.GRAHAM,J.GONZALES)
41
SHOW GOES ON 35 30 33 THE KANE BEATZ (W.JACO,D.A.JOHNSON,D.W.BROWER,J.K.BROWN,I.BROCK,E.JUDY,D.GALLUCCI)
Jason Derulo
42
I THE ONLY ONE 44 39 15 AM J.R.STEWART (J.BEAVERS,J.R.STEWART,D.BENTLEY)
43
OF MY HEAD 43 43 12 OUT M.SNODDY,J.DUPLESSIS (W.JACO,M.SNODDY,R.JACKSON,J.DUPLESSIS,A.ALTINO)
. BELUGA HEIGHTS/WARNER BROS.
Drake . YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
Lupe Fiasco ., 1ST & 15TH/ATLANTIC
1
Dierks Bentley . CAPITOL NASHVILLE
Lupe Fiasco Featuring Trey Songz . 1ST & 15TH/ATLANTIC
44 novo
GON STOP ME 1 WHO SHAM OF THE JUGGANAUTS,K.WEST (K.O.WEST,S.C.CARTER,S.JOSEPH,M.DEAN,M.SIMMONDS,J.KIERKEGAARD)
45
51 60
OD GAVE ME YOU 5 G S.HENDRICKS (D.BARNES)
46
INTO YOU 41 49 13 I’M STARGATE (T.CRUZ,M.S.ERIKSEN,T.E.HERMANSEN,D.CARTER)
47
A BACK ROAD 47 50 11 TAKE T.HEWITT,R.ATKINS (R.AKINS,L.LAIRD)
Rodney Atkins
48
THE WORLD ENDS 40 36 TILL DR. LUKE,MAX MARTIN,BILLBOARD (L.GOTTWALD,A.KRONLUND,MAX MARTIN,K.SEBERT)
Britney Spears
49
THING 45 45 23 SURE H.PEREZ (M.PIMENTEL,N.PEREZ)
50
LAST 42 37 21 MY NO I.D. (S.ANDERSON,E.D.WILSON,J.S.HARRIS III,T.S.LEWIS,C.BROWN)
51
57 73
LIKE YOU 6 SOMEONE D.WILSON,A.ADKINS (A.ADKINS,D.WILSON)
52
52 55
9 TAKE OVER CONTROL
53
59 74
SAXOBEAT 5 MR. M.PRODAN,A.NEMIRSCHI (A.NEMIRSCHI,M.PRODAN)
54
IN AMERICA 55 59 10 MADE T.KEITH (T.KEITH,B.PINSON,G.S.REEVES)
55
56 52
AFROJACK,E.SIMONS (N.VAN DE WALL,E.SIMONS,I.SIMONS,M.HAMILTON)
YOU LIKE A LOVE SONG 8 LOVE ROCKMAFIA (A.ARMATO,T.JAMES,A.SCHMALHOLZ)
102 billboard brasil Setembro 2011
Jay Z Kanye West . ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG
Blake Shelton . WARNER BROS. (NASHVILLE)/WMN
Jennifer Lopez Featuring Lil Wayne . ISLAND/IDJMG . CURB . JIVE/JLG
Miguel . BLACK ICE/BYSTORM/JIVE/JLG
Big Sean Featuring Chris Brown . G.O.O.D./DEF JAM/IDJMG
Adele . XL/COLUMBIA
Afrojack Featuring Eva Simons .x ROBBINS
Alexandra Stan . ULTRA
Toby Keith . SHOW DOG-UNIVERSAL
Selena Gomez & The Scene . HOLLYWOOD
7 25
. SRP/DEF JAM/IDJMG
Jake Owen
17 23
. DECAYDANCE/FUELED BY RAMEN/ATLANTIC/RRP
Lady Antebellum
7 18
. SOUTHERN GROUND/ATLANTIC/BIGGER PICTURE
Kelly Rowland Featuring Lil Wayne
39 novo
Fotos: Divulgação
3
. STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE . REPUBLIC NASHVILLE/UNIVERSAL REPUBLIC
1 33
3
Maroon 5 (foto) e Christina Aguilera não ficam satisfeitos apenas com o primeiro lugar no Hot Digital Songs (219 mil, aumento de 38%). No Hot 100 Airplay, a música da dupla pula de 32º para 18º lugar (47 millhões, aumento de 37%).
8
A música de Foster The People alcançou o topo da parada alternativa por cinco semanas e é primeira líder de parada a chegar ao top 10 do Hot 100 desde que “New Divide”, do Linkin Park, ficou 11 semanas com a liderança da Alternative e chegou à 6ª posição no Hot 100 em junho de 2009.
13
O primeiro single do segundo álbum de estúdio de Drake, Take Care, a ser lançado no outono americano, entra no Hot Digital Songs na 6ª posição (146 mil) e no Hot 100 Airplay na 63ª (18 milhões, aumento de 53%).
Artista
Produtor (Compositor)
Gravadora / Distribuidora
Big Sean Featuring Kanye West & Roscoe Dash . G.O.O.D./DEF JAM/IDJMG
POP WANSEL (S.ANDERSON,K.O.WEST,A.WANSEL,J.L.JOHNSON)
. BELUGA HEIGHTS/WARNER BROS.
0
Andy Grammer . S-CURVE
Scotty McCreery . 19/INTERSCOPE/MERCURY NASHVILLE
Keith Urban . CAPITOL NASHVILLE
Billy Currington . MERCURY NASHVILLE
Iyaz Featuring Travie McCoy . TIME IS MONEY/BELUGA HEIGHTS/REPRISE
Martin Solveig & Dragonette . BIG BEAT/ATLANTIC
0
Trace Adkins . SHOW DOG-UNIVERSAL
66 novo
1 TITANIUM D.GUETTA,G.TUINFORT,AFROJACK (S.FURLER,D.GUETTA,G.TUINFORT,N.VAN DE WALL)
67 novo
CLAIM 1 BAGGAGE F.LIDDELL,C.AINLAY,G.WORF (M.LAMBERT,N.HEMBY,L.LAIRD)
68 novo
YOU WANT 1 WHAT N.RASKULINECZ (A.LEE,T.BALSAMO,T.MCCORD)
69
83 88
4 QUICKIE
70
92
71
70 70
72
GONNA LEAVE THIS BED 67 71 16 NEVER R.J.LANGE (A.LEVINE)
73
68 75
MILE 6 S MAX MARTIN,SHELLBACK (A.LAVIGNE,MAX MARTIN,SHELLBACK)
74
75 79
MUST BE COUNTRY WIDE 7 COUNTRY D.HUFF (M.DEKLE,C.FORD,B.GILBERT)
–
Jason Derulo
David Guetta Featuring Sia . WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL
Miranda Lambert . COLUMBIA (NASHVILLE)
Evanescence . WIND-UP
Miguel . BLACK ICE/BYSTORM/JIVE/JLG
FISTICUFFS (M.PIMENTEL,M.ROBINSON,B.WARFIELD)
THE DARK 2 IN THE CATARACS (N.HOLLOWELL-DHAR,D.SINGER-VINE,D.DAILES)
Dev . INDIE-POP/UNIVERSAL REPUBLIC
FOR A GOOD TIME 7 HERE T.BROWN,G.STRAIT (G.STRAIT,B.STRAIT,D.DILLON)
George Strait . MCA NASHVILLE
Maroon 5 . A&M/OCTONE/INTERSCOPE
Avril Lavigne . RCA/RMG
Brantley Gilbert . VALORY
75 novo
IN PARIS 1 NI**AS HIT-BOY,K.WEST,M.DEAN (K.O.WEST,S.C.CARTER,C.HOLLIS,M.DEAN,W.A.DONALDSON)
76
80 87
ASY 3 E D.HUFF,RASCAL FLATTS (K.ELAM,M.MOBLEY)
77
DOWN 71 64 12 MAN SHAM OF THE JUGGANAUTS (S.JOSEPH,T.THOMAS,T.THOMAS,S.LAYNE)
Jay Z Kanye West . ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG
Rascal Flatts Featuring Natasha Bedingfield . BIG MACHINE
Rihanna . SRP/DEF JAM/IDJMG
78 novo
DON’T GET DOWN LIKE Y’ALL 1 WE THE RUNNERS (C.J.HARRIS, JR.,A.HARR,J.JACKSON,K.COSSOM)
T.I. Featuring B.o.B.
79 novo
ON YOU 1 DRUNK J.STEVENS (R.CLAWSON,C.TOMPKINS,J.KEAR)
80
81 76
ADVENTURES OF RAIN DANCE MAGGIE 4 THE R.RUBIN (A.KIEDIS,FLEA,C.SMITH,J.KLINGHOFFER)
81
KING BED 60 54 13 CALIFORNIA THE RUNNERS (A.HARR,J.JACKSON,P.R.HAMILTON)
82
86 80
5 SKYSCRAPER T.GAD (T.GAD,L.ROBBINS,K.KOIV)
Demi Lovato
83
78 82
GUCCI 3 GUCCI DJ TWO STACKS (N.ZOLOT,A.NEGRETE,M.WEINER,P.HOLTZMAN)
Kreayshawn
. GRAND HUSTLE/ATLANTIC
Luke Bryan . CAPITOL NASHVILLE
Red Hot Chili Peppers . WARNER BROS.
Rihanna . SRP/DEF JAM/IDJMG . HOLLYWOOD . COLUMBIA
84 retorno
3 SPARKS FLY
Taylor Swift
85
84 83
ME, SAN FRANCISCO 8 SAVE M.TEREFE (P.MONAHAN,S.HOLLANDER,D.KATZ)
86
89 93
ON’T STOP THE PARTY 3 D DJ AMMO,WILL.I.AM (W.ADAMS,A.PINEDA,J.GOMEZ,S.FERGUSON,J.ALVAREZ,D.LEROY)
87
90 99
3 FASTER
88
79 81
MY LEVEL 8 ON JIM JONSIN (C.J.THOMAZ,J.G.SCHEFFER,T.A.SHAW,D.MORRIS)
. BIG MACHINE
N.CHAPMAN,T.SWIFT (T.SWIFT)
Train . COLUMBIA
The Black Eyed Peas . INTERSCOPE
Matt Nathanson . VANGUARD/CAPITOL
M.WEINBERG,M.NATHANSON (M.NATHANSON,M.WEINBERG)
Wiz Khalifa Featuring Too $hort . ROSTRUM/ATLANTIC/RRP
54 11 60 61 61 63 46 64 66 67 68 69 70 65 55 68 74 75 76 59 78 79 38 37 10 78 17 80 86 87 52
4
89 novo
1 NOTHING M.SHEEHAN,D.O’DONOGHUE,A.FRAMPTON,S.A.KIPNER (D.O’DONOGHUE,M.SHEEHAN,S.A.KIPNER,A.M.FRAMPTON)
14
90
96
I’M GONE 2 TILL STARGATE (C.J.THOMAZ,P.OKOGWU,M.S.ERIKSEN,T.E.HERMANSEN)
91
Trey Songz Featuring Drake 82 78 11 UNUSUAL POP,OAK (A.WANSEL,W.FELDER,D.WANSEL,T.NEVERSON,E.LEWIS,J.MAULTSBY,M.MOORE,F.BENTLEY,A.GRAHAM) . SONGBOOK/ATLANTIC
68
92
91 94
6 WALK B.VIG (FOO FIGHTERS)
91
93
74 68
WURK (ONE CHEEK AT A TIME) 5 BOOTY YOUNG FYRE (T-PAIN,T.WINFREY)
94
95 97
3 FISH K.STEGALL (C.CAMPBELL,A.SMITH,A.UNDERWOOD)
95
MORE DRINKIN’ SONG 97 100 3 ONE J.NIEMANN,D.BRAINARD (J.L.NIEMAN,R.BROWN)
12
39 21 9 39 40 44 45 41 47 3 36 30 51 52 53 54 35
84
Depois de estar nas paradas por duas semanas por causa do álbum (Speak Low, que se despediu do Billboard 200 em 13 de novembro de 2010), o trabalho de Taylor Swift agora volta como um single, impulsionado por uma conquista de quatro posições (23-19) no Hot Country Songs.
–
96 retorno
AND I 2 YOU LADY GAGA,R.J.LANGE (S.G.GERMANOTTA)
97 novo
RIGHT 1 MRS. W.W.MILLSAP III,G.HAMPTON,G.WATTS,J.MILLSAP,N.WILLIAMS
98 retorno
SLEEP 7 NO B.BLANCO (C.J.THOMAZ,B.LEVIN)
99
99 96
3 RUMOUR HAS IT
100
ALABAMA 94 86 19 OLD F.ROGERS (B.PAISLEY,C.DUBOIS,D.TURNBULL,R.OWEN)
R.M.TEDDER (A.ADKINS,R.M.TEDDER)
The Script
56 14
. PHONOGENIC/EPIC
Tinie Tempah Featuring Wiz Khalifa . DISTURBING LONDON/CAPITOL
Foo Fighters . ROSWELL/RCA/RMG
T-Pain Featuring Joey Galaxy . KONVICT/NAPPY BOY/JIVE/JLG
Craig Campbell . BIGGER PICTURE
Jerrod Niemann . SEA GAYLE/ARISTA NASHVILLE
Lady Gaga . STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE
Mindless Behavior Featuring Diggy . STREAMLINE/CONJUNCTION/INTERSCope
Wiz Khalifa . ROSTRUM/ATLANTIC/RRP
Adele . XL/COLUMBIA
Brad Paisley Featuring Alabama . ARISTA NASHVILLE
89 90
44 94 95 36 97 6 96 38
As músicas mais populares de acordo com as impressões de todos os formatos de audiência medidos pela Nielsen Broadcast Data Systems e dados de vendas compilados pela Nielsen SoundScan. Consulte a Legenda para mais explicações. © 2010, e5 Global Media, LLC e Nielsen SoundScan, Inc. Todos os direitos reservados.
57
2
TÍTULO
4 MARVIN & CHARDONNAY
melhor posição
1
2
12
Cert.
61 77
1
DR. LUKE,MAX MARTIN (K.PERRY,L.GOTTWALD,MAX MARTIN,B.MCKEE)
nº de Semanas
1
56
1 SEMana
Katy Perry
semana de 20/8 semana de 13/8
Nº 1
Gravadora / Distribuidora
LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.)
semana de 27/8
Artista
Produtor (Compositor)
melhor posição
TÍTULO
Cert.
nº de Semanas
semana de 20/8 semana de 13/8
semana de 27/8
the billboard hot 100
_ANUNCIOS.indd 2
02/09/11 10:44
27 AGO
ENTENDA OS
DADOS DE VENDAS COMPILADOS POR
RANKINGS
2011
ÁLBUNS
HOT DIGITAL SONGS
27 15 JUST A KISS
1
51
–
27
28 17 COUNTRY GIRL (SHAKE IT FOR ME)
0
52
39 33 THE SHOW GOES ON
28
22
8 BEST THING I NEVER HAD
53
48 24 JUST CAN’T GET ENOUGH
29
26
5 RAIN OVER ME PITBULL FEAT. MARC ANTHONY (MR. 305/POLO GROUNDS/J/RMG)
54
61
4 TAKE OVER CONTROL AFROJACK FEAT. EVA SIMONS (ROBBINS)
30
31
8 LOVE YOU LIKE A LOVE SONG
55
42 21 BEST LOVE SONG
0
56
47 12 SHE AIN’T YOU
0
57
67
2 MR. SAXOBEAT
58
–
1 NI**AS IN PARIS
59
52 24 TILL THE WORLD ENDS
5 GOD GAVE ME YOU
60
–
4 SOMEONE LIKE YOU
61
60 43 FIREWORK
4
62
55 16 HOMEBOY
0
63
57
64
50 28 BLOW
65
62
4 SMILE
66
66
5 SKYSCRAPER
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
3
8
2
1
20 PARTY ROCK ANTHEM
3
6
13 PUMPED UP KICKS
4
5
12 LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.) KATY PERRY (CAPITOL)
5
2
9 LIGHTERS
6
–
1 HEADLINES DRAKE (YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC)
31
25 12 I’M ON ONE DJ KHALED (WE THE BEST/YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC)
7
4
15 SUPER BASS
1
32
29 23 THE LAZY SONG
8
7
12 HOW TO LOVE
1
33
24
9
8
16 TONIGHT TONIGHT
1
34
32 10 YOU AND TEQUILA
10
9
9 I WANNA GO
35
45
11
11 18 GOOD LIFE
36
44
12
21
37
30 18 MOTIVATION
13
10 20 GIVE ME EVERYTHING
38
–
14
15 44 IF I DIE YOUNG
39
34 19 HONEY BEE
15
12 31 ROLLING IN THE DEEP ADELE (XL/COLUMBIA)
4
40
41 11 EVERY TEARDROP IS A WATERFALL COLDPLAY (CAPITOL)
16
13 19 DIRT ROAD ANTHEM
1
41
35 27 E.T.
4 0
LMFAO FT. LAUREN BENNETT&GOONROCK (P.ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSC.) FOSTER THE PEOPLE (STARTIME/COLUMBIA)
0
BAD MEETS EVIL FEAT. BRUNO MARS (SHADY/INTERSCOPE)
NICKI MINAJ (YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC) LIL WAYNE (CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC) HOT CHELLE RAE (JIVE/JLG)
BRITNEY SPEARS (JIVE/JLG) ONEREPUBLIC (MOSLEY/INTERSCOPE)
5 STEREO HEARTS
GYM CLASS HEROES FT. ADAM LEVINE (DECAYDANCE/FUELED BY RAMEN/RRP) PITBULL FT. NE-YO, AFROJACK & NAYER (MR. 305/POLO GROUNDS/J/RMG) THE BAND PERRY (REPUBLIC NASHVILLE)
JASON ALDEAN (BROKEN BOW)
2
LADY ANTEBELLUM (CAPITOL NASHVILLE) LUKE BRYAN (CAPITOL NASHVILLE) BEYONCÉ (PARKWOOD/COLUMBIA)
SELENA GOMEZ & THE SCENE (HOLLYWOOD)
BRUNO MARS (ELEKTRA/ATLANTIC)
4 MARVINS ROOM
DRAKE (YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC) KENNY CHESNEY FEAT. GRACE POTTER (BNA) BLAKE SHELTON (WARNER BROS. (NASHVILLE)/WMN) ADELE (XL/COLUMBIA)
KELLY ROWLAND FT. LIL WAYNE (UNIVERSAL MOTOWN/UNIVERSAL REPUBLIC)
0
1 TITANIUM
DAVID GUETTA FEAT. SIA (WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL) BLAKE SHELTON (WARNER BROS. (NASHVILLE)/WMN)
KATY PERRY FEAT. KANYE WEST (CAPITOL)
1
TÍTULO
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
1 WE DON’T GET DOWN LIKE Y’ALL T.I. FEAT. B.O.B. (GRAND HUSTLE/ATLANTIC) LUPE FIASCO (1ST & 15TH/ATLANTIC)
JAY Z KANYE WEST (ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG) BRITNEY SPEARS (JIVE/JLG)
1 BAGGAGE CLAIM
MIRANDA LAMBERT (COLUMBIA (NASHVILLE))
7 BETTER WITH THE LIGHTS OFF
DEMI LOVATO (HOLLYWOOD)
42
36 12 CRAZY GIRL
67
69 37 DON’T YOU WANNA STAY
43
38
6 I’M INTO YOU
68
73
19
–
1 WHO GON STOP ME
44
14
4 OTIS
69
40 12 CALIFORNIA KING BED
20
19 14 KNEE DEEP ZAC BROWN BAND FT. JIMMY BUFFETT (SOUTHERN GROUND/ATLANTIC/BIGGER PICT.)
45
33 12 DON’T WANNA GO HOME JASON DERULO (BELUGA HEIGHTS/WARNER BROS.)
0
70
63
5 KEEP YOUR HEAD UP ANDY GRAMMER (S-CURVE)
21
–
46
37 25 ON THE FLOOR
1
22
17 14 THE EDGE OF GLORY LADY GAGA (STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE)
23
58
24
20 11 BAREFOOT BLUE JEAN NIGHT JAKE OWEN (RCA NASHVILLE)
25
23 15 WHERE THEM GIRLS AT
COBRA STARSHIP FT. SABI (DECAYDANCE/FUELED BY RAMEN/ATLANTIC/RRP) JAY Z KANYE WEST (ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG)
1 IT GIRL
JASON DERULO (BELUGA HEIGHTS/WARNER BROS.)
JENNIFER LOPEZ FEAT. LIL WAYNE (ISLAND/IDJMG) JAY Z KANYE WEST FT. OTIS REDDING (ROC-A-FELLA/ROC NATION/DEF JAM/IDJMG)
JENNIFER LOPEZ FEAT. PITBULL (ISLAND/IDJMG)
47
–
1 WHAT YOU WANT EVANESCENCE (WIND-UP)
48
46
8 TAKE A BACK ROAD
0
49
43 28 LOOK AT ME NOW CHRIS BROWN FEAT. LIL WAYNE & BUSTA RHYMES (JIVE/JLG)
0
50
–
2 CHEERS (DRINK TO THAT) RIHANNA (SRP/DEF JAM/IDJMG)
DAVID GUETTA FT. FLO RIDA&NICKI MINAJ (WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL)
ELI YOUNG BAND (REPUBLIC NASHVILLE)
RODNEY ATKINS (CURB)
1 DRUNK ON YOU
LUKE BRYAN (CAPITOL NASHVILLE)
JASON ALDEAN WITH KELLY CLARKSON (BROKEN BOW)
1
2 PRETTY GIRLS
ÁLBUNS
RIHANNA (SRP/DEF JAM/IDJMG)
0 Certifi cado de distribuição de 500 mil álbuns (Ouro) emitido pela Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA – Recording Industry Association of America). 1 Certifi cado da RIAA de
distribuição de 1 milhão de cópias (Platina). 0 Certifi cado da RIAA de distribuição de 10 milhões de cópias (Diamante). Números junto aos símbolos de Platina ou Diamante indicam nível multiplatina do disco. Para boxes e discos duplos com 100 minutos ou mais de tempo corrido, a RIAA multiplica a distribuição pelo número de discos e/ou fi tas.) Certifi cação de distribuição de 100 mil unidades (Ouro). ! Certifi cação de 200 mil unidades (Platina).@ Certifi cação de 400 mil unidades (Multiplatina).
71
–
7 I LOVE YOU THIS BIG
72
65
5 AM I THE ONLY ONE
73
75
2 EASY
74
68 60 DYNAMITE
5
75
70 22 WHO SAYS
1
SCOTTY MCCREERY (19/INTERSCOPE/MERCURY NASHVILLE) DIERKS BENTLEY (CAPITOL NASHVILLE)
MÚSICAS
RASCAL FLATTS FEAT. NATASHA BEDINGFIELD (BIG MACHINE)
SELENA GOMEZ & THE SCENE (HOLLYWOOD)
Compilado a partir de uma amostra (EUA) de dados fornecidos por DJs de casas noturnas. 0 Maior aumento de execuções. Indica o título que, abaixo do top 20 e presente na semana anterior, teve o maior crescimento em pontos.
NÍVEIS DE CERTIFICAÇÃO
IYAZ FT. TRAVIE MCCOY (TIME IS MONEY/BELUGA HEIGHTS/REPRISE)
TAIO CRUZ (MERCURY/IDJMG)
Quando incluído, indica o título com maior venda digital (por download).
HOT DANCE CLUB SONGS
AVRIL LAVIGNE (RCA/RMG)
5 YOU MAKE ME FEEL...
Quando incluído, indica o título com maior aumento de execuções nas emissoras de rádio.
C Single disponível em CD . Download Digital disponível M Single disponível em DVD , Maxi-single disponível em vinil v Single disponível em vinil x Maxi-single disponível em CD. Estas confi gurações não estão em todos os rankings de singles.
KE$HA (KEMOSABE/RCA/RMG)
18
O ranking é baseado nas vendas (digitais e físicas) e no quanto a música tocou nas rádios naquela semana. A semana de contagem das vendas vai de segunda a domingo, enquanto a semana de medida de audiência vai de quarta a terça-feira. Toda quinta-feira é criado e publicado um novo ranking. O número de vendas é levantado pelo sistema Nielsen SoundScan, enquanto a preferência da audiência é rastreada pela Nielsen Broadcast Data Systems (BDS), que inclui o monitoramento de estações de rádio em mais de 140 mercados dos EUA. Os rankings de audiência são compilados a partir de uma amostra norte-americana de dados fornecida pela BDS. As paradas são ranqueadas a partir de um número de impressões totais, computadas por meio de referência cruzada entre os números exatos de execução em rádios e os dados de ouvintes da Arbitron. 0 Músicas que mostram aumento de execuções com relação à semana anterior, independentemente da movimentação do ranking.
CONFIGURAÇÕES
NEW BOYZ FEAT. CHRIS BROWN (SHOTTY/ASYLUM/WARNER BROS.)
16 10 REMIND ME
PREÇOS/CONFIGURAÇÃO/DISPONIBILIDADE
MÚSICAS
ALEXANDRA STAN (ULTRA)
17
Quando incluído, indica o título que passou para o top 100 do ranking The Billboard 200 e saiu da lista Heatseeker.
Preços de CDs/cassetes seguem tabelas ou preços equivalentes, calculados a partir dos preços do atacado, em dólar. / depois do preço indica álbum disponível apenas em DualDisc. CD/DVD depois do preço indica disponibilidade somente no formato combo CD/DVD. / DualDisc disponível. b combo CD/DVD disponível. *disponível em LP (vinil). Os preços e a disponibilidade de LPs não aparecem em todas as listas. EX depois de número de catálogo indica que um título é exclusivo de determinada conta ou tem distribuição limitada.
CHRIS BROWN (JIVE/JLG)
18
BRAD PAISLEY DUET WITH CARRIE UNDERWOOD (ARISTA NASHVILLE)
1
T-PAIN FEAT. CHRIS BROWN (KONVICT/NAPPY BOY/JIVE/JLG)
ERIC CHURCH (EMI NASHVILLE)
Quando incluído, indica o título com a maior porcentagem de crescimento. EX HEATSEEKER
THE BLACK EYED PEAS (INTERSCOPE)
KATY PERRY (CAPITOL)
Quando incluído, indica o título com o maior crescimento de unidades.
CERT.
SEMANA DE 27/8
26
TÍTULO
1
1 SEMANA
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
CERT.
LIKE JAGGER Nº 1 MOVES MAROON 5 FT. CHRISTINA AGUILERA (A&M/OCTONE/INTERSC.)
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
Dados de vendas compilados pela ferramenta Nielsen SoundScan a partir de uma cadeia de lojas de música nos EUA. 0 Álbuns com maiores ganhos em vendas na semana. SEMANA DE 27/8
TÍTULO
CERT.
SEMANAS
SEMANA DE 20/8 Nº DE
SEMANA DE 27/8
TM
0 Certifi cação da RIAA para 500 mil downloads pagos (Ouro).1 Certifi cação da RIAA para 1 milhão de downloads pagos (Platina). Números junto ao símbolo de platina indicam o nível multiplatina da canção. ) Certifi cação da RIAA para distribuição de 500 mil singles (Ouro).
SOCIAL 50 0 Maior ganho de pontos.
Lista os artistas mais ativos nas principais redes de relacionamento. A popularidade é medida por um sistema de pontos baseado em uma fórmula que contempla as adições, na semana, de amigos, seguidores e fãs do artista em suas redes sociais, o número de page views em seu website e o total de execuções de suas músicas, na semana, no MySpace, YouTube, Facebook, Twitter e iLike.
6
Nº 1
2
2
8
PUT YOUR HANDS UP (IF YOU FEEL LOVE)
3
8
5
BEST THING I NEVER HAD
4
7
7
TALKING TO THE UNIVERSE
5
9
8
UNDIVIDED
6
1
7
1 SEMANA
I WANNA GO BRITNEY SPEARS JIVE/JLG
1
1
38
2
2
3
7
4
TÍTULO
GRACE V. DREAM MERCHANT 21/CMG
27
17 17 PARTY ROCK ANTHEM 25
8
BOUNCE
29
35
4
OUTTA CONTROL
30
26
7
TASTE THE NIGHT
10 DIRTY DANCER
31
33
6
VEGAS
4
11 TIL DEATH
32
11 14 WHO SAYS
8
6
10 DON’T WANNA GO HOME
33
47
2
NO ONE GONNA LOVE YOU
9
5
10 THE EDGE OF GLORY
34
49
2
NEVER WILL BE MINE
10
10 12 SAVE THE WORLD
35
30 14 LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F.)
11
16
4
CALIFORNIA KING BED
36
42
3
ASS ON THE FLOOR
12
13
5
BEHIND THE WHEEL 2011
37
45
3
OPM
13
15
6
RIGHT THERE
38
37
8
MR. SAXOBEAT
14
14
7
FREAK LIKE ME
39
GRANDE ESTREIA
15
12
9
FREAK OF NATURE
40
46
3
LITTLE WHITE DOVES
16
19
5
HOLDIN’ ON
41
31
9
WTF
17
20
5
LITTLE BAD GIRL
42
40
7
NOT GETTING ANY BETTER
18
22
7
GIVE IT
43
28 13 I’M INTO YOU
19
21
6
ALL TIME LOW
44
43
20
29
3
CHAMPAGNE SHOWERS
45
36 13 GIVE ME EVERYTHING
21
18 12 WORLDWIDE
22
32
2
23
34
2
I’M STILL HOT
24
27
4
SET FIRE TO THE RAIN
25
24 10 TRUE LOVE
BEYONCÉ PARKWOOD/COLUMBIA ONO MIND TRAIN/TWISTED BLUSH FEAT. SNOOP DOGG FAR WEST/NETTWERK ENRIQUE IGLESIAS WITH USHER FEAT. LIL WAYNE UNIVERSAL REPUBLIC WYNTER GORDON BIG BEAT/ATLANTIC JASON DERULO BELUGA HEIGHTS/WARNER BROS. LADY GAGA STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE SWEDISH HOUSE MAFIA ASTRALWERKS/CAPITOL RIHANNA SRP/DEF JAM/IDJMG DEPECHE MODE REPRISE/RHINO NICOLE SCHERZINGER FEAT. 50 CENT INTERSCOPE MAYRA VERONICA MVA RICKY MARTIN SONY MUSIC LATIN DAVE AUDE FEAT. ELIJAH AUDACIOUS DAVID GUETTA FT. TAIO CRUZ & LUDACRIS WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL AMORAY KNOCKOUT FASHION THE WANTED GLOBAL TALENT/MERCURY/IDJMG LMFAO FT. NATALIA KILLS P.ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSC./UNIVERSAL ROGER SANCHEZ FEAT. MOBIN MASTER + MC FLIPSIDE STEALTH/ULTRA
ESCALADA
COLLIDE LEONA LEWIS SYCO/J/RMG
LUCIANA VIOLENT LIPS/AUDACIOUS ADELE XL/COLUMBIA GEORGE ACOSTA FEAT. FISHER BLACK HOLE
46 47
LMFAO FT. LAUREN BENNETT&GOONROCK P.ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSC.
J786 STARBUGS DALAL GOLD EAGLE VANDALISM & STATIC REVENGER WHITE HOUSE SELENA GOMEZ & THE SCENE HOLLYWOOD JENNIFER HUDSON ARISTA/RMG RYE RYE FEAT. ROBYN N.E.E.T./INTERSCOPE KATY PERRY CAPITOL
DIDDY - DIRTY MONEY FEAT. SWIZZ BEATZ BAD BOY/INTERSCOPE KATRINA RED RED ALEXANDRA STAN ULTRA
TONITE NICOLA FASANO FEAT. KAT DELUNA JOLLY ROGER DIRTY VEGAS OM MATT ZARLEY ZARLEY SONGS INNERPARTYSYSTEM RED BULL JENNIFER LOPEZ FEAT. LIL WAYNE ISLAND/IDJMG
4
CITY OF KINGS RON REESER & DAN SAENZ FEAT. JENNIFER KARR SEA TO SUN PITBULL FEAT. NE-YO, AFROJACK & NAYER MR. 305/POLO GROUNDS/J/RMG
NOVO
50
3
48
NOVO
49
NOVO
50
CALVIN HARRIS FEAT. KELIS ULTRA
MEDIATE INXS FEAT. TRICKY PETROL ELECTRIC/ATCO/RHINO
DIAMOND JIGSAW UNDERWORLD OM
DR. JECKYLL & MR. FAME BLACK CARDS ISLAND/IDJMG
SUPER BASS NICKI MINAJ YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
38 13 WHERE THEM GIRLS AT
DAVID GUETTA FT. FLO RIDA & NICKI MINAJ WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL
ARTISTA
GRAVADORA/PROMOTORA
BIEBER Nº 1 JUSTIN SCHOOLBOY/RAYMOND BRAUN/ISLAND/IDJMG
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
23 10 WHEN THE LIGHTS GO DOWN
DADOS FORNECIDOS POR SEMANA DE 27/8
26
28
KYLIE MINOGUE PARLOPHONE/ASTRALWERKS/CAPITOL
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
SEMANA DE 27/8
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
3
SOCIAL 50 SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
TÍTULO
1
SEMANA DE 27/8
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
SEMANA DE 27/8
HOT DANCE CLUB SONGSTM
ARTISTA
GRAVADORA/PROMOTORA
26
11 36 PITBULL
38 RIHANNA
27
49 36 BOB MARLEY
38 MICHAEL JACKSON
28
20
8
CODY SIMPSON
4
38 SHAKIRA
29
27
2
KARMIN
5
5
38 LADY GAGA
30
26 38 USHER
6
6
38 KATY PERRY
31
22 23 TYLER WARD
7
8
38 EMINEM
32
33 31 DEMI LOVATO
8
10 38 SELENA GOMEZ
33
30 35 BRITNEY SPEARS
9
3
34
29 27 BRUNO MARS
10
19 38 TAYLOR SWIFT
35
34
11
13 28 ADELE
36
46 38 COLDPLAY
12
9
37
28 38 THE BLACK EYED PEAS
38
35 38 ENRIQUE IGLESIAS
18 SEMANAS
SRP/DEF JAM/IDJMG MJJ/EPIC
SONY MUSIC LATIN/EPIC STREAMLINE/KONLIVE/INTERSCOPE CAPITOL
WEB/SHADY/AFTERMATH/INTERSCOPE HOLLYWOOD
38 AKON
KONVICT/UPFRONT/SRC/UNIVERSAL REPUBLIC BIG MACHINE
XL/COLUMBIA
38 NICKI MINAJ
YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
EVANESCENCE
MR. 305/FAMOUS ARTIST/POLO GROUNDS/SONY MUSIC LATIN/RMG TUFF GONG/ISLAND/UME ATLANTIC UNSIGNED LAFACE/JLG UNSIGNED
HOLLYWOOD JIVE/JLG
ELEKTRA
3
KREAYSHAWN COLUMBIA CAPITOL
INTERSCOPE
13
RETORNO
14
17 38 DAVID GUETTA
39
39 36 TIESTO
15
23 31 CHRISTINA
40
RETORNO
16
15 38 BEYONCE
41
31
17
14 36 CHRIS BROWN
42
36 36 DRAKE
18
21 38 LINKIN PARK
43
RETORNO
19
RETORNO
44
45 38 KE$HA
20
12 38 AVRIL LAVIGNE
45
37
3
CIMORELLI
21
16 37 LIL WAYNE
46
40
3
DESTORM
22
25 15 LMFAO
47
44 17 AVENGED SEVENFOLD
23
32 15 BOYCE AVENUE
48
41 22 JUSTIN TIMBERLAKE
24
18 38 DON OMAR
49
38 24 JENNIFER LOPEZ
25
24 35 WIZ KHALIFA
50
RETORNO
WIND-UP WHAT A MUSIC/ASTRALWERKS/CAPITOL GRIMMIE UNSIGNED
PARKWOOD/COLUMBIA JIVE/JLG
MACHINE SHOP/WARNER BROS.
DEADMAU5 MAU5TRAP/ULTRA ARISTA/RMG
CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC PARTY ROCK/WILL.I.AM/CHERRYTREE/INTERSCOPE 3 PEACE
ORFANATO/MACHETE ROSTRUM/ATLANTIC
UNIVERSAL MUSIC LATINO/UNIVERSAL REPUBLIC MUSICAL FREEDOM
7
RED HOT CHILI PEPPERS WARNER BROS.
SKRILLEX BIG BEAT/MAU5TRAP/ATLANTIC YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC
TIFFANY ALVORD KEEP YOUR SOUL KEMOSABE/RCA/RMG UNSIGNED UNSIGNED HOPELESS/SIRE/WARNER BROS. JIVE/JLG
ISLAND/IDJMG
KANYE WEST ROC-A-FELLA/DEF JAM/IDJMG
104 BILLBOARD BRASIL Setembro 2011
_rankingDiversos.indd 104
02/09/11 11:04
DADOS DE VENDAS COMPILADOS POR
DADOS DE VENDAS COMPILADOS POR
27
AGO 2011
NOVO
ROYCE DA 5’9”
5
8
BON IVER
5
6
3
JOSS STONE
6
9
7
GILLIAN WELCH
9
VARIOUS ARTISTS
10
NOVO
10
28
36
DEADMAU5
NOVO
14
11
3
FALLING IN REVERSE
15
18
9
TECH N9NE
16
3
2
FOUNTAINS OF WAYNE
17
14
4
311
18
17
3
VARIOUS ARTISTS
19
19
14
SOUNDTRACK
8
MATT NATHANSON
Vans Warped Tour ‘11: 2011 Tour Compilation
32
Chippin’ Away
33
39
7
Dirty Jeans And Mudslide Hymns
34
25
3
4X4=12
35
43
14
15
NOVO
EPITAPH 87147 | (15.98)
36
32
5
The Civil Wars
37
34
3
The Suburbs
38
The Drug In Me Is You
39
42
12
All 6’s & 7’s
40
36
20
Sky Full Of Holes
41
RETORNO
Universal Pulse
42
NOVO
STRANGE 87 | RBC | (18.98) YEP ROC 2247* | (15.98) 311 0115* | ATO | (11.98)
43
37
4
Sucker Punch
44
8
2
Modern Love
45
45
5
The Death Of Greeley Estates
46
41
14
Helplessness Blues
47
38
5
Circuital
48
Dedicated: A Salute To The 5 Royales
49
Within And Without
50
WATERTOWER 39229 | (14.98) ACROBAT/VANGUARD 79905* | WELK | (12.98)
GREELEY ESTATES TRAGIC HERO 90082 | (14.98)
23
27
11
SUB POP 888* | (13.98)
5
ATO 0105* | (13.98)
STEVE CROPPER 429 17832* | SLG (15.98)
WASHED OUT SUB POP 945* | (13.98)
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
HEATSEEKERS SONGS TÍTULO
ARTISTA (GRAVADORA/PROMOTORA)
OVER CONTROL Nº 1 TAKE AFROJACK FEATURING EVA SIMONS (ROBBINS)
1
1
13
2
4
7
3
3
YOUR HEAD UP 14 KEEP ANDY GRAMMER (S-CURVE)
3 SEMANAS
MR. SAXOBEAT ALEXANDRA STAN (ULTRA)
IN THE DARK
10
5
5
MUST BE COUNTRY WIDE 10 COUNTRY BRANTLEY GILBERT (VALORY)
DEV (INDIE-POP/UNIVERSAL REPUBLIC)
RETORNO
40
5
RETORNO
THOMPSON SQUARE BEIRUT KEB MO
The Reflection
YOLABELLE 11117 | RYKODISC | (15.98)
AARON LEWIS
Town Line (EP)
STROUDAVARIOUS 01013 | (7.98)
COLT FORD
Every Chance I Get
AVERAGE JOE’S 226 | (14.98)
SIXX: A.M.
This Is Gonna Hurt
ELEVEN SEVEN 860 | (13.98)
EARNEST PUGH
Earnestly Yours
EPM/BLACKSMOKE 3096 | WORLDWIDE | (13.98)
WU-TANG
Legendary Weapons
WU-TANG 2121 | EONE | (17.98)
TYLER, THE CREATOR
Goblin
XL 529* | (11.98)
SUICIDE SILENCE
The Black Crown
CENTURY MEDIA 8807 | (15.98)
ALL SHALL PERISH
This Is Where It Ends
NUCLEAR BLAST 2480* | (15.98)
MICKY AND THE MOTORCARS
Raise My Glass
SMITH 7154 | (13.98)
AWOLNATION
Megalithic Symphony
RED BULL 1086 | (9.98)
RADIOHEAD
The King Of Limbs
XL/TICKER TAPE 001* | TBD | (7.98)
CAGE THE ELEPHANT
Thank You Happy Birthday
DSP 81421* | JIVE | (13.98)
MARC MARON
This Has To Be Funny
COMEDY CENTRAL 0122 | (12.98)
VARIOUS ARTISTS
Mud Digger: Volume 2
AVERAGE JOE’S 228 | (13.98)
EVERY AVENUE
Bad Habits
FEARLESS 30154 | (14.98)
GABRIEL BELLO
Gabriel Bello
KINGS MOUNTAIN 91231 | ECMD | (13.98)
THE HEAD AND THE HEART
The Head And The Heart
SUB POP 915* | (10.98)
BRIAN MCKNIGHT
Just Me
MR. SOLANE 5162 | EONE | (17.98)
FITZ & THE TANTRUMS
Pickin’ Up The Pieces
DANGERBIRD 051* | (15.98)
SOUNDTRACK
Harry Potter And The Deathly Hallows: Part 2
WATERTOWER 39255 | (16.98)
ASKING ALEXANDRIA
Reckless & Relentless
SUMERIAN 50 | (11.98)
CONTEMPORARY JAZZ ALBUMS 1
1
8
PAT METHENY
2
6
SHORTY 69 TROMBONE BACKATOWN VERVE FORECAST 014194/VG
VARIOUS ARTISTS
3
2
JAMES 20 BONEY CONTACT VERVE FORECAST 015375/VG
4
KOZ 11 44 DAVE HELLO TOMORROW CONCORD 31753
5
3
9
MICHAEL FRANKS
6
17
3
GRANDAD TURNER FT. FRED HAMMOND
7
5
SPALDING 52 ESPERANZA CHAMBER MUSIC SOCIETY HEADS UP 31810*/CONCORD
TÍTULO (GRAVADORA & NÚMERO DE SÉRIE/DISTRIBUIDORA)
1
93
2
2
9
3
3
7
5
SINATRA, DEAN MARTIN & SAMMY DAVIS JR 29 FRANK THE VERY BEST OF THE RAT PACK FRANK SINATRA ENT./REPRISE 526241/WARNER BROS.
78 SEMANAS
WHAT’S IT ALL ABOUT NONESUCH 527912/WARNER BROS. IN A BOSSA NOVA MOOD UNIVERSAL SPECIAL MARKETS 015603 EX/STARBUCKS
MADELEINE PEYROUX
7
9
6
6
CONNICK, JR. 24 HARRY IN CONCERT ON BROADWAY COLUMBIA/LEGACY 77295/SONY MUSIC B
STANDING ON THE ROOFTOP PENNYWELL 015636*/DECCA
ARTISTA
TÍTULO (GRAVADORA & NÚMERO DE SÉRIE/DISTRIBUIDORA)
Nº 1 8 SEMANAS
GABRIEL BELLO
GABRIEL BELLO KINGS MOUNTAIN 91231/ECMD
TIME TOGETHER SHANACHIE 5189
6
7
4
GUCCI GUCCI
7
9
4
FASTER
7
CLARKE & WHITE 12 10 COREA, FOREVER CONCORD 32627
8
11
5
FISH
8
8
8
8
FLECK & THE FLECKTONES 13 BELA ROCK-ET > SCIE-NCE EONE 2133
9
BUBLE 11 42 MICHAEL HOLLYWOOD: THE DELUXE 143/REPRISE 526141/WARNER BROS.
9
4
8
10
10 46 SOUNDTRACK TREME: SEASON 1 HBO/GEFFEN 014910/IGA
10
G 14 59 KENNY HEART AND SOUL CONCORD 32048
9
NOVO
KREAYSHAWN (COLUMBIA) MATT NATHANSON (VANGUARD/CAPITOL) CRAIG CAMPBELL (BIGGER PICTURE)
MRS. RIGHT
MINDLESS BEHAVIOR FT. DIGGY (STREAMLINE/CONJUNCTION/INTERSC.)
10
8
2
LIGHTS
ELLIE GOULDING (CHERRYTREE/INTERSCOPE)
NELSON & WYNTON MARSALIS FT. NORAH JONES 20 WILLIE HERE WE GO AGAIN BLUE NOTE 96388/BLG
MY FRIENDS, MY FAM F HAMMOND 002
PAUL HARDCASTLE
HARDCASTLE VI TRIPPIN ‘N’ RHYTHM 48
11
15
4
COST OF LIVIN’
11
SIMONE 13 26 NINA S.O.U.L. SONY MUSIC CMG 83788/SONY MUSIC
11
7
42 FOURPLAY LET’S TOUCH THE SKY HEADS UP 32030/CONCORD
12
12
4
FAR AWAY
12
ELIAS 17 11 ELIANE LIGHT MY FIRE CONCORD PICANTE 32761/CONCORD
12
9
4
13
SMILE 14 26 IKIRK FRANKLIN (FO YO SOUL/GOSPO CENTRIC/VERITY/JLG)
13
CONNICK, JR. 23 12 HARRY TRIPLE FEATURE COLUMBIA/SONY MUSIC COMMERCIAL MUSIC GROUP 75918/SONY MUSIC
13
14
13
OH MY
14
ARTISTS 22 17 VARIOUS BIG BAND MUSIC OF THE WAR SONOMA 0122
14
GROOVE 10 13 EUGE S7VEN LARGE SHANACHIE 5190
15
17 10 SAIL AWOLNATION (RED BULL)
15
ARMSTRONG 16 45 LOUIS LOUIS ARMSTRONG SONOMA 0018
15
RETORNO
16
WILSON 15 33 BRIAN BRIAN WILSON REIMAGINES GERSHWIN DISNEY PEARL SERIES 004289/WALT DISNEY
8
RONNIE DUNN (ARISTA NASHVILLE) TYGA FT. CHRIS RICHARDSON (YOUNG MONEY/CASH MONEY/UNIVERSAL REPUBLIC)
DJ DRAMA FEATURING FABOLOUS, ROSCOE DASH & WIZ KHALIFA (APHILLIATES/EONE)
STEFON HARRIS/DAVID SANCHEZ/CHRISTIAN SCOTT
16
21
HELL ON HEELS
16
18
17
HARD 20 24 HUSTLE ACE HOOD (WE THE BEST/DEF JAM/IDJMG)
17
ARMSTRONG 15 11 LOUIS ICON: LOUIS ARMSTRONG HIP-O 015528/UME
4
THAT WAY
18
23
19
KUDURO 18 44 DANZA DON OMAR & LUCENZO (YANIS/ORFANATO/MACHETE/UNIVERSAL MUSIC LATINO)
20
22 15 TABOO DON OMAR (ORFANATO/MACHETE/UNIVERSAL MUSIC LATINO)
21
3
PISTOL ANNIES (COLUMBIA (NASHVILLE))
NOVO
2
WALE FEATURING JEREMIH & RICK ROSS (MAYBACH/WARNER BROS.)
9
2
19
RETORNO
NINETYMILES CONCORD PICANTE 32904/CONCORD B
NOVO
THE MOSAIC PROJECT GROOVE/CONCORD JAZZ 33016/CONCORD
THE NEW MASTERSOUNDS BREAKS FROM THE BORDER TALLEST MAN 01001*
AL DI MEOLA
PURSUIT OF RADICAL RHAPSODY DI MEOLA/SONGSURFER/TELARC 32835/CONCORD
DOWN TO THE BONE
17
13
RICK BRAUN
18
CULBERTSON 20 56 BRIAN XII GRP 014460/VG
THE NEW GARY BURTON QUARTET
19
RETORNO
SINGS WITH STRINGS MACK AVENUE 7025/ARTISTRY COMMON GROUND MACK AVENUE 1061
5
TERRI LYNE CARRINGTON
MAIN INGREDIENTS TRIPPIN ‘N’ RHYTHM 50
MINDI ABAIR
IN HI-FI STEREO HEADS UP 31837/CONCORD
20
PARLATO 19 19 GRETCHEN THE LOST AND FOUND OBLIQSOUND 113
20
18
BODY 2 BODY
21
REDMAN/AARON PARKS/MATT PENMAN/ERIC HARLAND 24 13 JOSHUA JAMES FARM NONESUCH 526294/WARNER BROS.
21
RIPPINGTONS FEATURING RUSS FREEMAN 12 28 THE COTE D’AZUR PEAK 32580/CONCORD
UNDER AND OVER IT
22
ARTISTS 21 17 VARIOUS BEST OF THE BIG BANDS SONOMA 0055
23
RETORNO
PIECES OF ME
24
RETORNO
LET IT RAIN
25
RETORNO
ACE HOOD FEATURING CHRIS BROWN (WE THE BEST/DEF JAM/IDJMG)
22
6
23
19 11 NOVACANE FRANK OCEAN (ODD FUTURE/REDZONE/IDJMG)
24
24
25
RETORNO
4
18
8
FIVE FINGER DEATH PUNCH (PROSPECT PARK)
LEDISI (VERVE FORECAST/VERVE) DAVID NAIL (MCA NASHVILLE)
9
PAUL TAYLOR
PRIME TIME PEAK 2145/EONE
22
HARDCASTLE 25 23 PAUL DESIRE: THE ULTIMATE SEDUCTIVE ALBUM TRIPPIN ‘N’ RHYTHM 46
VARIOUS ARTISTS
23
RETORNO
HIROMI FEATURING ANTHONY JACKSON AND SIMON PHILLIPS
24
19
THE MARSALIS FAMILY
25
RETORNO
BEST OF BIG BAND SOUND SONOMA 0087 VOICE: THE TRIO PROJECT TELARC 32819/CONCORD MUSIC REDEEMS MARSALIS 0013
CERT.
The Rip Tide
POMPEII DIGITAL EX | (7.98)
2
ARTISTA
BUBLE Nº 1 MICHAEL CRAZY LOVE 143/REPRISE 520733/WARNER BROS. B
1
5
Thompson Square
STONEY CREEK 7677 | (13.98)
TRADITIONAL JAZZ ALBUMS
4
Divergent Spectrum
AMORPHOUS 011 | (11.98)
SEMANA DE 27/8
23
MY MORNING JACKET
BASSNECTAR
CERT.
NOVO
NOVO
T Bone Burnett: The Producer
UNIVERSAL SPECIAL MARKETS 015772 EX | STARBUCKS | (12.98)
26
RETORNO
Skying
MERGE 385* | (15.98)
22
SEMANA DE 27/8
15
SENSIBILITY 017* | (11.98)
15 FLEET FOXES
5
31
BARTON HOLLOW
16
4
31
XL 539* | (14.98)
13
25
The Harrow & The Harvest
THE HORRORS
53 ARCADE FIRE
24
24
MAU5TRAP 2518 / ULTRA | (15.98)
28
21
2
33
NEW WEST 6206 | (17.98)
20
20
12
AVERAGE JOE’S 229 | (13.98)
JOHN HIATT
2
30
KEVIN FOWLER
2
13
29
ACONY 1109 | (14.98) SIDEONEDUMMY 1452 | (8.98)
28
LP1
STONE’D 527769*/ SURFDOG | (13.98)
7
12
27
JAGJAGUWAR 135* | (14.98)
9
11
2
35
Bon Iver
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
8
4
27
Success Is Certain
GRACIE 00004* | (12.98)
4
7
26
Sigh No More
GENTLEMAN OF THE ROAD 0109* / GLASSNOTE | (12.98)
SEMANA DE 27/8
3
My Kinda Party
Título
GRAVADORA & NÚMERO DE SÉRIE / DISTRIBUIDORA (PREÇO EM DÓLAR)
CERT.
MUMFORD & SONS
BROKEN BOW 7697 | (18.98)
ARTISTA
SEMANA DE 20/8 Nº DE SEMANAS
JASON ALDEAN
78
Nº DE SEMANAS
41
2
SEMANA DE 20/8
Nº DE SEMANAS
1
2
Título
GRAVADORA & NÚMERO DE SÉRIE / DISTRIBUIDORA (PREÇO EM DÓLAR)
SEMANA DE 27/8
SEMANA DE 20/8
1
ARTISTA
CERT.
SEMANA DE 27/8
INDEPENDENT ALBUMS
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CINDY BRADLEY
UNSCRIPTED TRIPPIN ‘N’ RHYTHM 47
BOB BALDWIN
NEWURBANJAZZ.COM 2 / RE-VIBE TRIPPIN ‘N’ RHYTHM 49
HERBIE HANCOCK
THE IMAGINE PROJECT HANCOCK 0001*
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FOTO: KEVIN MAZUR/GETTY IMAGES
STAGE
FOTO: JASON MERRITT/GETTY IMAGES
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1. Dupla dinâmica: DEMI LOVATO e SELENA GOMEZ na chegada ao Teen Choice Awards 2011, realizado na noite de 7 de agosto, no Gibson Amphitheatre, em Universal City, Califórnia 2. WILL.I.AM atacou de DJ e garantiu a diversão 3& JUSTIN BIEBER, ao lado da apresentadora 4. de TV TYRA BANKS, antes do início da cerimônia em que passou todo o tempo colado na namorada
1 FOTO: KEVIN MAZUR/WIREIMAGE
5. JAY-Z em discurso durante evento exclusivo, realizado no dia 1º de agosto, no planetário do Museu de História Natural, em Nova York, quando antecipou, para convidados, seu novo álbum, Watch The Trone, em parceria com Kanye West
3 FOTO: KEVIN MAZUR/WIREIMAGE
6. SHAKIRA, durante a coletiva de imprensa que anunciou a parceria de sua fundação Pies Descalzos com o Barcelona, para estimular a prática esportiva entre crianças. O namorado da cantora, o jogador Gerard Piqué, claro, participou do evento em Coral Gables, Flórida, em 1º de agosto 7. Os herdeiros de Michael Jackson – PARIS, PRINCE e BLANKET – ao lado da tia, LA TOYA JACKSON, no evento em prol das crianças atendidas pelo Hospital Infantil de Los Angeles, em 8 de agosto 8. GENE SIMMONS, do Kiss, chega ao VH1 Do Something 2011, realizado no dia 14 de agosto no Hollywood Palladium, em Hollywood, acompanhado de ALEX ESSO e do filho, NICK SIMMONS 9. SHERYL CROW brinca com o leão-marinho Clyde no SeaWorld de San Diego, na Califórnia, onde passou o dia 3 de agosto com os filhos 10. VANESSA HUDGENS, anfitriã do Walk National Championship, realizado em 4 de agosto, em Huntington Beach, Califórnia, durante o US Open de Surf, ao lado da surfista profissional CARISSA MOORE 11. KELLY ROWLAND participa do lançamento da nova temporada da série Back to School em 4 de agosto, em Nova York
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FOTO: CHRISTOPHER POLK/GETTY IMAGES FOR VH1
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FOTO: JASON LAVERIS/FILMMAGIC
FOTO: GUSTAVO CABALLERO/GETTY IMAGES
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foto: Divulgação
foto: Divulgação
foto: adriano gobbi/Divulgação
foto: fred pontes/Divulgação
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foto: fabio bitao/Divulgação
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foto: cleones ribeiro/Divulgação
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foto: Samuel Chaves/ Divulgação
BACK
BACKSTAGE BACKSTAGE BACKSTAGE BACKSTAGE BACKSTAGE BACKSTAGE BACKSTAGE
1& O ator DANIEL OLIVEIRA – que viveu 2. Cazuza no filme sobre o artista – participa da gravação do clipe de “Only Jah Love (Al Fayah)”, do BID. A música faz parte do projeto Bamba Dois, que o produtor gravou com importantes nomes da música jamaicana. Gravado na Aldeia de Carapicuíba, em São Paulo, no início de agosto
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foto: Divulgação
3. DANIELA MERCURY, JORGE ARAGÃO, IVETE SANGALO e CARLINHOS BROWN prestigiam a gravação do primeiro DVD do sambista Nelson Rufino em 15 de agosto, no TCA, em Salvador 4. A galera do SKANK, durante a gravação do clipe de “Presença”, música de SAMUEL ROSA e Nando Reis que faz parte do projeto Multishow Ao Vivo – Skank No Mineirão, de 2010. Rodado em uma mansão de São Paulo, em 15 de agosto, com clima contemporâneo mas, ao mesmo tempo, inspirado nos anos 60, o filme terá, ainda, imagens do deserto, filmadas em Joshua Tree, EUA 5. SÉRGIO BRITTO grava, em clima de musical de R&B, o clipe de “Aqui Neste Lugar”, nova música de trabalho do álbum SP55. Com a participação especial de NEGRA LI, o filme foi gravado na casa Uranus, em São Paulo, todo em preto e branco 6. DOMINGUINHOS reúne, entre outros famosos, DJAVAN e YAMANDU COSTA para a gravação do documentário-musical Dominguinhos Volta e Meia, produzido pela bigBonsai para retratar a vida do mestre da sanfona que completa, em 2011, 70 anos
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7. O rapper EMICIDA lança, no programa Manos e Minas, da TV Cultura, o EP Doozicabraba E A Revolução Silenciosa
foto: Pedro mafei/Divulgação
E
8. O DJ Fabrice Brovelli, vindo diretamente de Paris, garante a diversão durante a Promenade Chandon, realizada no dia 21 de agosto, em São Paulo 9. MARIA RITA foi conferir de perto a performance do amigo DAVI MORAES no projeto Gran Momentos, em São Paulo, em 16 de agosto 10. MARCELO JENECI grava seu primeiro clipe na pequena cidade de Sairé, em Pernambuco, onde o cantor e instrumentista passava férias em sua infância. Com a participação de parentes e amigos, “Felicidade” abre o álbum de estreia do artista, Feito Para Acabar 11. JOÃO MARCELLO BÔSCOLI (primeiro à direita) recebe a banda GAROTAS SUECAS em seu programa Radiola, produzido em parceria com a Trama, e exibido todas as sextas-feiras (20h45) e aos sábados (23h45) pela TV Cultura
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arquivo
metallica
ENTER SANDMAN
[1996]
16 /20 10 /20 posição máxima no HOT 100
foto: Mick Hutson/Getty Images
UNTIL IT SLEEPS
[1991]
o
semanas no HOT 100
posição máxima no HOT 100
o
semanas no HOT 100
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