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PLANEJAR PARA CHEGAR MAIS LONGE
Educação continuada deixou de ser uma opção para se tornar obrigatória. Desafio do executivo é optar por um tipo de curso adequado ao seu perfil profissional e pessoal e que seja condizente com a sua ambição na carreira
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RUMO AO TOPO
NA HORA DE CONTINUAR OS ESTUDOS, FAZER AS ESCOLHAS CERTAS É FUNDAMENTAL PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS
Q
uando o assunto é carreira, qualquer deci-
forma para se chegar lá. “Para quem não sabe
são errada pode ter um impacto gigantes-
aonde quer chegar, qualquer caminho serve. É
co. É por isso que a pressão pelas escolhas
por isso que é importante estabelecer metas e
certas começa ainda na adolescência, quando o
objetivos claros e só então decidir qual será a
jovem opta por uma área de atuação, e se estende
estratégia para alcançar o nível desejado”, afirma
por todos os dias da sua vida profissional. A situa-
José Roberto Martins, coaching de carreiras com
ção é ainda pior nos dias de hoje, nos quais apenas
quase 30 anos de experiência na preparação de
um curso de graduação costuma ser insuficiente
executivos para o mercado de trabalho.
para se destacar no mercado de trabalho. Nesse
Nos dias de hoje, há espaço para quase todo
quadro, é consenso entre especialistas que escolher
tipo de formação. As empresas precisam tanto
como, quando e onde continuar os estudos é o
de gente com altíssima especialização em cada
segredo para atingir o topo do mercado de trabalho.
um de seus processos quanto de profissionais
Mas o que é, exatamente, esse topo? A
com uma visão mais generalista, capazes de se
resposta a essa pergunta varia muito de pessoa
adaptar a diferentes situações e promover uma
para pessoa e é por isso que esse questionamen-
interação entre os diferentes departamentos.
to deve ser feito antes de tentar se estabelecer a
Para cada um desses perfis existe um tipo de
formação mais adequado. É por isso que, antes
mente exigem um conhecimento mais detalhado
de decidir por fazer um mestrado ou outra pós-
dos processos do que uma visão sistêmica do
graduação, escolher se estudará no Brasil ou no
funcionamento da companhia. Ter um título de
exterior e de optar por uma formação de especia-
especialista é uma forma interessante de se
lista ou tentar adquirir uma visão mais sistêmica
destacar, já que, com a popularização do ensino,
do mundo dos negócios, é importante ter uma
apenas o diploma de graduação é considerado
boa noção de onde se quer chegar.
pouco por muitos gestores de recursos humanos.
A formação no exterior, por exemplo, faz muito
Isso é especialmente válido em áreas que têm
mais sentido quando os conhecimentos obtidos
obtido maior projeção na economia nos últimos
em outros países são realmente superiores aos
anos, como as carreiras nos setores de petróleo e
que poderiam ser conquistados com um curso no
gás, análise de sistemas e logística.
Brasil. É importante, porém, conhecer a cultura da empresa em que se trabalha ou na qual se deseja ingressar, pois a vivência internacional pode ser algo muito valorizado pelos empregadores. “Às vezes, mesmo que a importância dessa experiência fora do país seja pequena no dia a dia de trabalho, algumas companhias dão grande peso a isso na hora da contratação, por acreditarem que ter
A formação generalista é importante para quem pretende ocupar as posições mais altas em uma companhia, como os cargos de direção e a presidência
morado fora traz impactos positivos no comportamento do funcionário”, diz Martins. Esse maior foco na especialização também
ESPECIALISTA OU GENERALISTA?
vale para quem já busca posições mais avança-
Além desse aspecto, é importante também avaliar
das em uma empresa, mas pretende liderar uma
o tempo que terá que ser dedicado aos estudos,
área mais técnica. Nesse caso, apresentar uma
seja no Brasil ou no exterior. “É fundamental olhar
altíssima especialização é importante, pois, para
para o prazo que falta para se formar e ver se
coordenar o trabalho de um departamento com
ele se encaixa em seu plano de carreira”, afirma
perfil técnico, é fundamental que o executivo
Rivadávia Drummond, reitor de uma respeitada
tenha absoluta noção de todos os processos en-
universidade mineira. Em alguns casos, é mais in-
volvidos em sua atuação. “Mas, mesmo que em
teressante optar por um curso de menor duração,
menor grau, essa pessoa também deve investir
mesmo que ele tenha menos peso no currículo,
em cursos que garantam uma visão mais genéri-
do que investir em uma pós-graduação. Isso
ca do dia a dia da companhia, pois os problemas
acontece porque, muitas vezes, o profissional não consegue obter o diploma e a titulação desejados em tempo hábil para disputar determinada vaga – ao passo que um curso mais breve poderia preencher a lacuna do currículo, além de demonstrar interesse do candidato pelos estudos. Quando tempo não é problema, o profissional pode escolher com mais calma pela melhor formação. Para quem está no começo da carreira, o ideal é investir em se especializar, como forma de conquistar as primeiras posições, que normal-
“Mesmo que em menor grau, um especialista também deve investir em cursos que garantam uma visão mais genérica do dia a dia da companhia” Rivadávia Drummond, reitor de uma respeitada universidade mineira
não respeitam barreiras de departamento dentro de uma empresa”, diz Drummond. Ter uma formação generalista é importante para qualquer profissional que pretenda ocupar as posições mais altas em uma companhia, como os cargos de direção e a presidência. “O grande truque é buscar um equilíbrio entre conhecimentos, para não se tornar nem uma pessoa puramente técnica nem alguém que não tenha a visão de como são realizados os trabalhos mais elementares”, diz Marques. Essa visão sistêmica, como é
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MESTRES CONQUISTAM MAIS ESPAÇO NAS EMPRESAS Nos últimos cinco anos, o número de programas de mestrado profissional no Brasil cresceu num ritmo muito maior do que o de pós-graduações em geral: aumento de oferta de cursos voltados para o mercado foi de 180% no período 3 674 2013 até setembro
554 3 342
2012
395 3 128
2011
338
2010
247
2009
243
2 840
Das 3 674 pós-graduações em atividade no país, em setembro deste ano, 554, ou 15%, eram mestrados profissionais
2 718
Número de mestrados profissionais
Número total de pós-graduações
Fonte: Capes
chamada pelos especialistas, é particularmente
Drummond. Com essa popularização, é funda-
valorizada para quem visa a cargos em áreas nor-
mental que o candidato tenha alguns cuidados
malmente mais ligadas às carreiras de humanas,
extras, como investigar o histórico da instituição
como marketing e o departamento comercial.
de ensino, para garantir que o investimento traga
Conforme a característica da formação requerida para atingir os objetivos na carreira, o
resultados positivos para a carreira. Mais tradicionais, as pós-graduações stricto
profissional deve escolher o tipo de curso. Nor-
sensu são aquelas que outorgam ao formado
malmente, as pessoas optam pelas pós-gradua-
uma titulação de mestre ou doutor. Em geral,
ções lato sensu, que não conferem ao formado
essa formação é buscada por quem deseja se aprofundar em um determinado assunto. Para
O MBA tem a vantagem de, normalmente, apresentar duração mais curta e ser mais voltado às necessidades do mercado
obter o título, é necessário que o aluno estude o tema a fundo e, no final, apresente uma monografia sobre a pesquisa. “Como é um tipo de estudo que requer uma dedicação muito maior, às vezes chegando a inviabilizar que se continue trabalhando durante o período de formação,
nenhuma titulação específica, como mestre ou
ele acaba sendo escolhido apenas por aqueles
doutor. Nessa categoria, incluem-se os cursos de
profissionais que precisam realmente de um
especialização e os MBAs. Esse tipo de formação
conhecimento muito amplo sobre um assunto
tem a vantagem de, normalmente, apresentar
bastante específico”, diz Marques. Em geral,
duração mais curta e de ser mais voltada às
essa formação é mais voltada para aquelas pes-
necessidades do mercado. “Esses cursos se
soas que pretendem seguir carreira acadêmica
difundiram muito nos últimos anos”, afirma
ou se dedicar à área de pesquisa.
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formatos aceitos para os trabalhos finais, estão, por exemplo, projetos técnicos de novos produtos e o desenvolvimento de softwares e aplicativos.
CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS No passado, essa modalidade de formação era mais voltada aos graduados na área de exatas, mas isso vem mudando, com a criação de diversos programas de mestrado profissional voltados para outros campos do saber. Hoje, a quantidade de mestrados profissionais no Brasil já ultrapassa a casa dos 550. O número é mais do que o dobro do registrado há cinco anos, mas ainda está abaixo do potencial desse mercado. “No Brasil, esse tipo de formação ainda está engatinhando, mas já é muito comum em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, os doutorados profissionais já estão ganhando bastante espaço no mercado”, diz Drummond. Enquanto a oferta não cresce por aqui, o governo anunciou recentemente a inclusão dos mestrados profissionais no programa Ciência sem Fronteiras, que financia estudos de brasileiros em outros países. No próximo ano, o projeto irá oferecer 1 000 vagas de mestrado profissional para alunos do Brasil em universidades americanas. “É uma formação que qualifica em alto nível profissionais que trabalham em áreas sensíveis da indústria”, afirmou o ministro Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, no lançamento da nova versão do programa. Uma opção para quem deseja fazer um
Mais do que nunca, os caminhos para quem
estudo mais aprofundado de determinada área
deseja crescer profissionalmente são muitos
do saber, porém não tem perfil para a carreira
e, cada vez mais, democráticos. “Educação
acadêmica, são os mestrados profissionais. A
continuada é o grande segredo. A pessoa tem
portaria do Ministério da Educação que criou
que ir sempre se adaptando às necessidades do
esse título aponta que os mestrados profissio-
mercado”, diz Drummond. Com isso, ganham os
nais devem ter algumas diferenças básicas em
profissionais, mas não só eles. Independente-
relação aos voltados à carreira acadêmica. A
mente da opção de carreira feita por uma pessoa
mais importante de todas essas especificidades
e da estratégia desenhada para se atingir esse
é a possibilidade de que o trabalho de conclusão
ponto, sempre que alguém investe em sua pró-
de curso não seja uma dissertação. Sendo assim,
pria educação, essa pessoa colabora um tanto a
é possível que o aluno apresente a conclusão de
mais para o progresso do país – e possibilita que,
suas pesquisas de uma forma menos teórica do
no futuro, mais e mais gente tenha acesso ao
que ocorre nos mestrados tradicionais. Entre os
topo, seja ele qual for.
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ALUNOS EMPREENDEDORES CRESCE O INTERESSE POR NOVOS NEGÓCIOS NO BRASIL, LEVANDO FACULDADES E ESCOLAS DE NEGÓCIOS A SE ADAPTAREM A ESSA REALIDADE
T
rês novas empresas por minuto. É essa a
de universidades interessados em transformar
incrível marca registrada pelo Empresôme-
pesquisas acadêmicas em negócios rentáveis.
tro, sistema que reúne informações sobre
Nos últimos anos, porém, esse desinteresse das
novos negócios no Brasil. Apenas até outubro
faculdades pelo empreendedorismo tem mudado.
deste ano, foram mais de 1,2 milhão de empresas
Muitos cursos já incluem disciplinas ligadas à
formalmente constituídas no país. Os números
criação de modelos de negócios e administração
não deixam dúvida: o apetite do brasileiro por
de empresas, ao menos como aula opcional.
empreender anda alto. O que eles não mostram,
“O problema é que as escolas avançam em ritmo
porém, é se nossos empresários estão realmente
mais lento do que o interesse dos alunos”, diz
prontos para assumir a frente de um negócio.
Chierighini. Em geral, essas aulas têm caráter
Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
muito teórico, o que nem sempre torna a disciplina
Pequenas Empresas (Sebrae) apontam que 25%
realmente útil para os alunos interessados em
das empresas abertas no país não passam do segundo ano de vida. O número vem caindo ano a ano, mais a taxa ainda é alta. E o grande vilão costuma ser a falta de conhecimentos básicos para administrar uma empresa. Parte do problema está na própria concepção das faculdades brasileiras. “Tradicionalmente, a preocupação das universidades é formar funcionários e não patrões”, afirma Tony Chierighini, diretor-executivo de uma das principais incubadoras de empresas do país, que recebe egressos
“Cada vez mais vemos que a percepção de que algumas pessoas já nascem empreendedoras completas não passa de um mito” Marcia Auriani, coordenadora de uma conceituada escola de negócios paulista
começar seus próprios negócios. Essa deficiência dos cursos de graduação acaba se refletindo em uma maior busca por cursos de pós-graduação voltados para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora. Hoje, praticamente todas as grandes escolas de negócio do país oferecem esse tipo de curso. O aumento de opções e do interesse dos alunos vem acompanhado de alguma polêmica. Existe uma longa disputa teórica no meio acadêmico sobre se é possível ou não ensinar empreendedorismo. Para
Nem sempre o mais indicado é fazer um curso voltado para quem deseja abrir o próprio negócio
muitos, criar e administrar uma empresa nascente demanda características impossíveis de serem transmitidas em sala de aula. Não é essa a visão, porém, que tem prevalecido entre os especialistas. “É possível ensinar empreendedorismo, sim. Se não fosse assim, a taxa de mortalidade das
de amadurecer suas habilidades na gestão de
empresas não estaria caindo conforme aumenta
pessoas. Nesse caso, aulas voltadas apenas
o acesso à informação”, diz Marcia Auriani, coor-
para a área de recursos humanos podem trazer
denadora de uma conceituada escola de negócios
maior retorno. Mesmo que a opção não seja pelo curso de
paulista. “Cada vez mais, vemos que a percepção de que algumas pessoas já nascem empreende-
empreendedorismo, é importante escolher uma
doras completas não passa de um mito.”
escola de negócios que apresente algum tipo de suporte aos alunos empreendedores. Hoje
Segundo ela, o interesse pelas aulas que reforçam as características importantes para
em dia, é comum que elas ofereçam ao aluno a
quem quer administrar um novo negócio – como
possibilidade de participar de palestras sobre o
inovação e administração financeira – tem sido
ambiente para novos negócios no país e fóruns
generalizado, atraindo alunos de diversas idades,
de empreendedorismo, atividades importantes
formações e experiências anteriores. Por conta de
para desenvolver o networking. O Brasil, como bem sabemos, apresenta
toda essa diversidade, nem sempre o mais indicado é que o empreendedor se matricule nos cursos
uma série de entraves para quem quer em-
voltados especificamente para gente interessada
preender. Isso não deve servir, contudo, de moti-
em montar seu próprio negócio. “Há bastante co-
vo para que os novos empresários se acomodem
nhecimento nos outros cursos, que podem somar
ou desistam de seus sonhos. A melhor forma
muito e cobrir as lacunas de informação”, afirma
de contornar barreiras – sejam elas quais forem
Marcia. Quem teve grande experiência na área
– é sempre investir em conhecimento. E boas
financeira, por exemplo, pode sentir necessidade
opções para isso não têm faltado no mercado.
NÚMERO DE NOVAS EMPRESAS CRESCE ANO A ANO De 2010 a 2012, quase 5 milhões de negócios foram criados; este ano, até outubro, mais de 1,2 milhão de novas pessoas jurídicas foram registradas no país
1,75 milhão
1,67 milhão 1,46 milhão 2010
2011
2012
Fonte: Empresômetro
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S
e alguém que não entra em uma sala de aula há muitos anos fizer isso hoje, em alguma das melhores escolas do Brasil,
vai ficar impressionado com o nível de tecnologia que é usado na educação. Lousas conectadas à internet, conteúdos que se transferem automaticamente para os computadores e tablets dos alunos, além de assuntos que são ensinados a partir de divertidos jogos eletrônicos, já fazem parte da rotina de muitas instituições de ensino. As novidades são tantas que talvez nem William Hanna e Joseph Barbera, criadores da família futurista do desenho animado Os Jetsons, imaginassem um futuro tão brilhante para a tecnologia educacional. Mas até que ponto tanta tecnologia é algo realmente importante para o aprendizado e quanto todas essas novidades se resumem a apenas uma parafernália tecnológica utilizada como argumento para encarecer mensalidades? Segundo os especialistas, a resposta a essa questão está no quanto os professores estão preparados para utilizar os novos equipamentos e métodos de ensino. “Sem focar a experiência que o professor será capaz de compartilhar com seus alunos, a tecnologia será apenas uma ferramenta a mais na sala de aula”, afirma Rodrigo Abrantes, professor de uma prestigiosa instituição de ensino e especialista no uso de tecnologias na educação. Por isso, não basta ao estudante olhar para a quantidade de
O FUTURO É AGORA A ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS NAS SALAS DE AULA JÁ É UMA REALIDADE E PODE REVOLUCIONAR A FORMA COMO SE ENSINA
equipamentos que a faculdade ou a escola tem à disposição. Mais importante é investigar o uso que se faz deles – assistindo a aulas experimentais, se houver a possibilidade, ou conversando com alunos e ex-alunos da instituição. Nos últimos anos, diversas faculdades e universidades têm investido tanto na aquisição de equipamentos quanto no preparo de seu corpo docente às novas possibilidades de ensino. Com tantas novidades, não muda apenas a forma como o professor escreve na lousa, mas, sim, toda sua forma de preparar a aula. É cada vez mais comum, por exemplo, o uso de vídeos e apresentações interativas, substituindo os bons e velhos slides, que já representaram o auge da tecnologia usada
em classe. Também muda a forma como os alunos
existir”, diz Abrantes. Já existem casos de escolas
podem se preparar para assistir às aulas e estudar
de negócios que dão aulas para alunos em diver-
após cada um dos encontros. Com maior acesso à
sos países simultaneamente, com o mesmo grau
informação, cada vez mais sai de moda a figura do
de interação que haveria se todos estivessem no
professor que impõe determinados conhecimentos.
mesmo ambiente.
Em seu lugar, emerge a figura de um facilitador de
Todas as novas possibilidades de uso das
discussões, alguém que saiba coordenar a troca de
tecnologias são encantadoras e abrem exce-
experiência entre os alunos.
lentes perspectivas futuras. O mais importante
A evolução tecnológica também dá mais força
de tudo, porém, é que, independentemente do
para a educação a distância (EAD), que vem se
meio em que se desenvolva, a educação não
tornando muito mais interativa e próxima às aulas
perca sua principal essência: a formação de
dadas presencialmente. “A tendência é que a
profissionais e indivíduos melhores. Ferramentas
diferença entre EAD e ensino presencial deixe de
para isso hoje não faltam.
PARA ONDE A TECNOLOGIA VAI LEVAR A EDUCAÇÃO?
Tablets, games, big data e impressoras 3D são quatro das principais tendências tecnológicas que já estão revolucionando a forma como professores e alunos interagem em sala de aula
TABLETS
GAMES
BIG DATA
IMPRESSORAS 3D
Essa já está deixando
A criação de jogos ele-
Essa é a grande tendência
Com o uso dessas impres-
de ser tendência para se
trônicos específicos para
do mundo da tecnologia
soras, capazes de moldar
tornar uma realidade muito
transmitir um determinado
como um todo, mas pode
objetos, é muito mais fácil
presente no dia a dia dos
conhecimento está bastante
ter uma aplicação muito
a criação de protótipos e
estudantes. Por serem
em voga. Hoje, já não são
especial para o universo da
modelos a partir de pes-
equipamentos relativamen-
apenas os alunos dos ensi-
educação. Com os grandes
quisas acadêmicas, o que
te baratos, leves e com
nos fundamental e médio
bancos de dados, é possível
facilita – e muito – o teste
possibilidade de desenvolvi-
que se divertem em frente
que os professores desen-
de hipóteses e a criação de
mento de aplicativos es-
aos computadores enquanto
volvam técnicas de ensino
projetos mais voltados para
pecíficos, as tabuletas têm
aprendem. O uso dessa tec-
específicas para cada grupo
o dia a dia das companhias,
sido muito demandadas
nologia vem sendo adotado
de alunos, melhorando
em linha com o tipo de
para substituir materiais
por diversas universidades e
o aproveitamento geral
formação que é demandada
didáticos em papel
escolas de negócios
das turmas
pelo mercado
Fonte: consultores