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sumário 06 14 16
atualidade Notícias
novos modelos Mercedes EQS carregamento Via Verde Electric: autoestradas já têm carregamento ultrarrápido
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atualidade Em números...
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apresentação Dacia Spring: a democracia do elétrico
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novos modelos Citroën C5 X
evento Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente
34 38 40 42 44
ao volante Suzuki Across novos modelos Audi Q4 e-tron revista de imprensa Declarações em destaque eletrificação Seat eletrifica gama
mobilidade elétrica Anunciadas as taxas da EGME: taxas desajustadas no momento desadequado
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ao volante Skoda Octavia Break iV
novos modelos Jeep Compass 4xe estreia Toyota bZ4X Concept antecipa futura gama 100% elétrica
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tecnologia Stellantis: plataforma para veículos comerciais a hidrogénio
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concept-cars MG Cyberster guia de compras Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
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blueauto À DESCOBERTA DO FUTURO DO AUTOMÓVEL www.blueauto.pt DIREÇÃO Francisco Vieira REDAÇÃO Paulo Manuel Costa COLABORADORES Tiago Beato José Barros Rodrigues José Pontes SECRETARIA DE REDAÇÃO Isabel Brito CONTACTOS blueauto@pressfactory.pt facebook.com/blueauto MARKETING & PUBLICIDADE Luís Mesquitela Lima 93 702 94 44 luis.mesquitela@blueauto.pt PRODUÇÃO Rogério Bastos Studio PressFactory PROJETO & LAYOUT Studio PressFactory IMPRESSÃO & ACABAMENTO Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas SA Rua Consiglieri Pedroso, n.º 90 Casal de Sta. Leopoldina, 2730-053 Barcarena TIRAGEM 7.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal
editorial
Obstáculos superados... Dos muitos avanços e desenvolvimentos no mercado da mobilidade elétrica que os temas desta edição BlueAuto ilustram, dois merecem destaque especial, nomeadamente no que diz diretamente respeito aos utilizadores de veículos elétricos. Por um lado, a notícia da chegada ao mercado de um novo modelo cujo preço de venda anunciado promete dar início à “democratização” do automóvel elétrico, por representar para o consumidor a possibilidade de fazer a transição para a eletromobilidade a um custo inicial (finalmente) bastante acessível; algo ainda mais relevante pelo peso decisivo do fator preço numa opção de consumo tão importante como esta. Por outro, a confirmação da entrada em funcionamento dos primeiros carregadores ultrarrápidos à disposição dos utilizadores de veículos plug-in que viajam nas principais autoestradas nacionais, infraestruturas que – ainda mais importante – fazem parte de uma rede de abastecimento elétrico que até final deste ano irá estender-se a 40 estações de serviço estrategicamente localizadas ao longo das vias rápidas do nosso país; carregadores esses cuja potência permite repor em questão de minutos a energia armazenada nas baterias, aproximando assim essa operação daquela equivalente para atestar o depósito de um carro de motorização tradicional. E estas duas novidades agora reveladas merecem grande destaque pelo seu verdadeiro significado para o mercado da mobilidade elétrica, ao indicarem que poderemos estar prestes a assistir à solução para dois dos problemas habitualmente associados aos automóveis elétricos recarregáveis: o preço e o carregamento. De facto, um recente inquérito promovido pela LeasePlan voltou a demonstrar que o elevado preço de aquisição e a insuficiente estrutura de carregamento, a par da autonomia limitada da maioria dos modelos plug-in, continuam a ser apontados pelos condutores portugueses como os maiores obstáculos à compra de um carro elétrico. Mas obstáculos que, tal como antecipam as novidades aqui destacadas, serão em breve superados...
DISTRIBUIÇÃO VASP – Distribuidora de Publicações, SA Quinta do Grajal - Venda Seca 2739-511 Agualva Cacém Apoio ao Ponto de Venda Tel.: 21 433 70 01 | contactcenter@vasp.pt A BlueAuto é impressa em papel com origem em fontes sustentáveis e com tintas amigas do ambiente. Depois de a ler, dê-lhe um final ecológico: partilhe-a ou coloque-a no Ecoponto Azul.
EDIÇÃO PressFactory PROPRIEDADE PRESS.in, Lda. Edifício LACS Rocha Conde de Óbidos 1350-352 Lisboa BlueAuto é uma marca registada. Direito de reprodução (textos e fotos) reservados.
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atualidade
Peugeot e-2008 líder de vendas Com um total de 1545 unidades comercializadas, o Peugeot 2008 foi o automóvel mais vendido em Portugal no primeiro trimestre de 2021, alcançando uma quota de mercado no segmento B de 12,0% e de 28,8% entre os B-SUV. Outro Peugeot, o novo 208, foi o segundo modelo mais vendido no nosso país nos três primeiros meses do ano, ao totalizar 1451 unidades. A liderança absoluta nas vendas nacionais do Peugeot e-2008 estendeu-se ainda aos veículos elétricos, com a versão 100% elétrica e-2008 a ser também o EV mais comercializado no primeiro trimestre entre os modelos do segmento B, com 149 vendas, o que corresponde a 30,8% de quota nesta faixa de mercado. Já as 99 unidades e-208 comercializadas (37,2% de penetração) pela Peugeot entre janeiro e março últimos fizeram da variante elétrica do 208 o modelo líder de vendas no seu segmento.
Volvo: vendas dos modelos Recharge disparam em Portugal Agrupada sob a designação Recharge, a gama de automóveis híbridos plug-in e 100% elétricos da Volvo continua a receber uma forte aceitação em Portugal, com a marca sueca a anunciar agora que a taxa de penetração desta gama no total de unidades matriculadas é já superior a 50%: no mercado nacional, o peso da gama Recharge foi de 53% no primeiro trimestre do ano, um aumento de 21 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Com a Volvo a destacar ainda que este resultado conseguido nas vendas dos seus automóveis plug-in ganha particular relevo quando comparado com a média da marca na região EMEA (Europa, Médio Oriente, Africa), tendo sido regularmente superior nos últimos anos. Os híbridos plug-in Volvo XC40, V60 e XC60 foram os modelos Recharge mais vendidos em Portugal nos 3 primeiros meses de 2021. Além da oferta PHEV, a marca sueca lança agora no mercado o seu primeiro modelo 100% elétrico, Volvo XC40 P8 Recharge.
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atualidade
BMW desenvolve baterias sólidas O Grupo BMW confirma estar já em fase de pesquisa intensiva na tecnologia de baterias ditas de estado sólido, prometendo implementar até final desta década a produção em série deste tipo de solução, cuja principal vantagem é permitir aumentar significativamente a densidade energética das células de bateria, possibilitando assim maior autonomia para os veículos elétricos. O fabricante alemão avança mesmo planos para apresentar ainda antes de 2025 um automóvel de demonstração equipado com baterias de estado sólido. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento daquilo a que a BMW chama “a célula de bateria do futuro” passa também por tornar as baterias dos carros elétricos cada vez mais amigas do ambiente, nomeadamente através da redução no consumo de matérias-primas como o cobalto e o níquel e da otimização dos processos de reciclagem.
Carregamento de veículos elétricos: Miio introduz pagamentos ocasionais, sem contrato Continuando a inovar na área da mobilidade elétrica, a empresa portuguesa Miio anuncia agora o lançamento do “Miio Pay”, funcionalidade que permite a realização do pagamento no ato de carregamento do veículo elétrico em toda a rede pública nacional. Esta nova funcionalidade não pressupõe a existência de um cartão de carregamento físico, de um contrato ou a adesão a um serviço, permitindo que o condutor possa pagar o carregamento (em qualquer um dos mais de 2000 postos da rede pública existentes) no mesmo momento em que carrega o veículo elétrico. Anteriormente, o pagamento dos carregamentos era feito uma vez por mês, de forma consolidada. Após o lançamento da opção de carregamento de um veículo elétrico na rede nacional de forma completamente digital, a Miio é novamente a primeira empresa a introduzir esta funcionalidade, comumente chamada de carregamento ad-hoc, que se assemelha ao abastecimento de um veículo a combustão, não requerendo a existência de um contrato ou a adesão a um serviço de CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica), ou mesmo a existência de um cartão físico de carregamento: o utilizador necessita apenas de aceder à aplicação Miio, indicar qual o valor que pretende carregar, efetuar o pagamento e iniciar a sua sessão de carregamento.
Hyundai estabelece parceria com a Uber A Hyundai Motor acaba de estabelecer uma parceria estratégica com a Uber, cujo objetivo passa por eletrificar os serviços de mobilidade da plataforma na Europa. A Hyundai irá fornecer descontos aos motoristas parceiros da Uber, dando-lhes acesso aos modelos 100% elétricos Hyundai KAUAI Electric e Hyundai IONIQ Electric. O objetivo desta sinergia é aumentar o volume de adoção de veículos elétricos e a expansão de estruturas de carregamento dentro das principais cidades europeias, com a Hyundai a revelar que este acordo entre a duas empresas teve em conta o anúncio feito pela Uber de pretender transformarse numa plataforma de mobilidade zero emissões até 2030.
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Novo Jaguar I-PACE Black A Jaguar passou a comercializar uma versão exclusiva “Black” do I-Pace, a qual realça o design deste SUV elétrico de alta performance com equipamento adicional de série destinado a proporcionar maior dinamismo, exclusividade e atração, e que inclui acabamento preto brilhante “Gloss Black” nas jantes de 20 polegadas, nos espelhos retrovisores, grelha, molduras das janelas e logótipos traseiros; tejadilho panorâmico integral; vidros fumados; e bancos desportivos em couro com revestimento especial. O novo Jaguar I-Pace Black já está à venda em Portugal, com preços desde 87.592,37€.
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Opel Corsa-e por apenas 256€/mês Com o objetivo de dar um impulso renovado à mobilidade elétrica, a Opel anuncia ter criado o programa de renting “Opel Drive” para o seu modelo 100% elétrico Corsa-e: habitualmente exclusiva para empresas, esta opção vantajosa fica agora também ao alcance de clientes particulares, com a marca a lançar uma oferta especial de renda mensal a partir de apenas 256 euros. Além da disponibilização em pleno de um Opel Corsa-e, o programa inclui serviços como manutenção, substituição de pneus sem limite e viatura de substituição. A duração do renting é de 48 meses ou 40.000 quilómetros, prevendo uma participação inicial de 7933 euros e não envolve compromisso de pagamento ou compra do veículo no termo do contrato.
o ã ç u l o s r o h l e m a “Esta é o ic t s é m o d o t n e m para o carrega l a g u t r o P m e l e v d isponí
‘World Cars Awards’: Honda-e eleito Carro Urbano do Ano O modelo elétrico Honda-e foi distinguido com o prémio de “World Urban Car of the Year” na edição 2021 dos prestigiados “World Car Awards”, título que acrescentou à sua crescente coleção de distinções. Primeiro modelo 100% elétrico da marca para a Europa e automóvel que desempenha um papel importante no compromisso da Honda em eletrificar até 2022 todos os seus modelos convencionais, o Honda-e recebeu essa distinção pelo painel de jurados composto por 93 jornalistas internacionais, representando 28 países, dos “World Car Awards”, iniciativa que homenageia anualmente a excelência no mercado automóvel nas categorias Urban, Luxury, Performance e Design, tendo o veículo 100% elétrico da Honda sido reconhecido pela sua experiência de condução divertida e ágil, tecnologia e conectividade excecionais e ainda pelo design contemporâneo. Além de ter vencido na categoria de Carro Urbano do Ano, o modelo 100% elétrico da Honda foi também um dos três finalistas à distinção máxima Carro Mundial do Ano 2021 e estava ainda nomeado para a categoria de Melhor Design.
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Funciona em todas as tomadas nacionais
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atualidade
Novo Opel Mokka já está nos concessionários A Opel assinala a chegada do novo Mokka a todos os concessionários nacionais, estando o novo modelo já em exibição nos salões de exposição e disponível para ser experimentado em “test drives”. Considerado um modelo-chave para a marca, a nova geração Mokka estreia um novo conceito de design a implementar durante a próxima década em todos os novos automóveis Opel, destacando-se por disponibilizar logo desde o lançamento também uma variante 100% elétrica, Mokka-e. Toda a gama, Mokka e Mokka-e, está distribuída por 4 níveis de equipamento – Edition, Elegance, GS Line e Ultimate –, com preços anunciados a partir de 21.400€ (36.400€ no caso do Mokka-e).
ZERO pede cidades livres de automóveis a combustão até 2030 Destacando um recente estudo europeu que conclui que quase 2/3 da população das cidades apoia o fim da comercialização de veículos a combustão até 2030, a organização ambientalista ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável apela a que Portugal se junte aos 10 países europeus que já anunciaram planos para o fim do comércio de ligeiros de passageiros com motor de combustão, e ao exemplo de cidades como Madrid, Paris, Amesterdão e Londres que apenas permitirão automóveis sem emissões nos próximos anos. “Este estudo mostra claramente que os europeus são a favor de uma mobilidade sustentável, e estão prontos para a abraçar”, refere a ZERO em comunicado, acrescentando que, embora o estudo não inclua cidades portuguesas, estar convicta de que “os portugueses não são excepção”, apelando por isso a que os decisores políticos, desde o nível autárquico ao nacional, sejam ambiciosos na adoção de políticas que vão ao encontro destes resultados, repensando o papel dos veículos movidos a combustíveis fósseis (em particular os movidos a gasóleo, com maiores emissões de óxidos de azoto) e avançando para uma data a partir da qual apenas deverão poder ser vendidos automóveis livres de emissões.
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Carregamento: Mobi.E começa a cobrar tarifas Novidade nos carregamentos feitos via rede Mobi.E: é já a 1 de maio que começam a ser aplicadas as tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica. Previstas no Regulamento de Mobilidade Elétrica nacional mas até aqui transitoriamente não aplicadas, estas tarifas definidas pela ERSE começam agora a ser cobradas pela Mobi.E aos agentes do mercado (comercializadores, operadores e detentores de pontos de carregamento), de acordo com os seguintes valores: - tarifa da EGME aplicável aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME): 0,1657€/carregamento; - tarifa da EGME aplicável aos Operadores de Pontos de Carregamento (OPC): 0,1657€/carregamento; - tarifa da EGME aplicável aos Detentores de Pontos de Carregamento (DPC): 0,0385€/dia/ponto de carregamento. “Com esta alteração, é dado mais um passo para a plena implementação da fase de mercado da mobilidade elétrica em Portugal, sendo um importante contributo para assegurar a sustentabilidade do funcionamento do modelo Mobi.E dentro do princípio utilizador-pagador”, explica Luís Barroso, Presidente da Mobi.E. Embora a entidade gestora da rede pública de carregamento refira que estas tarifas são cobradas aos agentes de mercado, não tendo uma aplicação direta no consumidor, o certo é que vão levar a uma atualização das tarifas finais ao passarem a ser incorporadas no preço pago pelos utilizadores de veículos elétricos que recorrem à infraestrutura Mobi.E.
atualidade
Os preços do Skoda Enyaq iV
Audi A6 também vai ser elétrico A Audi apresentou no recente Salão Automóvel de Xangai a novidade Audi A6 e-tron Concept, protótipo que a marca define como “a próxima e-volução”: montado sob a nova arquitetura Premium Platform Electric (PPE) que a Audi irá estrear em 2022, este concept-car de elegantes linhas Sportback antecipa a chegada de uma nova família de modelos de produção 100% elétricos, caracterizados por serem tecnologicamente muito avançados. Esta nova gama de automóveis zero emissões da Audi incluirá, sabe-se já, tanto modelos SUV como veículos de prestações mais dinâmicas, como será o caso do futuro A6 etron, para o qual a marca anuncia desde já uma autonomia estimada em mais de 700 km WLTP e capacidade de carregamento ultrarrápido de 270 kW.
35.813€. Este é o preço a partir do qual vai ser comercializado em Portugal o Enyaq iV, SUV 100% elétrico que é também o primeiro automóvel de produção Skoda construído com base na plataforma modular MEB do Grupo Volkswagen. Este novo e muito aguardado modelo elétrico a bateria chega a Portugal em maio e estará disponível em 3 versões, diferenciadas pela capacidade da bateria: 55 kWh, 62 kWh e 82 kWh, com potências de 148 cv, 180 cv e 204 cv, e autonomia WLTP entre os 355 e os 537 km, com a marca a anunciar ainda capacidade de carregamento até 125 kW (a bateria de 82 kWh, por exemplo, poderá ser carregada a 80% em apenas 38 minutos, em postos de recarga rápida DC). O Skoda Enyaq 50 iV (com potência máxima de 148 cv e autonomia até 355 km) vai custar a partir de 35.813€, a versão Enyaq 60 iV (180 cv e 413 km de autonomia) a partir de 39.840€ e o Enyaq 80 iV (204 cv e 537 km) desde 46.440€. Para mais tarde está também prevista a chegada das versões 4x4 de duplo motor Enyaq 80x iV (de 265 cv) e Enyaq RS iV (306 cv).
Volkswagen ID.4 eleito Carro Mundial do Ano 2021 Primeiro modelo SUV construído com base na plataforma elétrica modular (MEB) do Grupo Volkswagen, o ID.4 conquistou o troféu “World Car of the Year 2021” ao receber a maioria dos votos dos jurados deste concurso interna-
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cional. Votando as melhores inovações do mercado automóvel mundial, o júri composto por 93 jornalistas especializados em representação de 24 países destacou a compatibilidade ambiental num modelo isento de emissões, bem
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como as características inovadoras do ID.4. Este novo SUV 100% elétrico é o primeiro modelo da família ID. para os principais mercados da Europa, China e EUA, transportando a ofensiva elétrica Volkswagen em todo o mundo.
mercado AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
VENDAS EM PORTUGAL ABRIL 2021 SHARE POR TIPO DE MOTORIZAÇÃO
GASOLINA 47,7%
DIESEL 24,7%
ELÉTRICOS RECARREGÁVEIS 15,8%
HÍBRIDOS NÃO RECARREGÁVEIS
OUTRAS 1,1%
9,5%
BEV
PHEV
TOTAL UNIDADES VENDIDAS JANEIRO-ABRIL: 45.751 (-4,6%)
10,7%
ELÉTRICOS RECARREGÁVEIS
6,3%
Legenda: BEV – Elétrico a bateria PHEV – Híbrido ‘plug-in’ Fonte: ACAP
AS MARCAS MAIS VENDIDAS EM PORTUGAL - JANEIRO-ABRIL 2021
BEV – 100% ELÉTRICOS
20%
10%
Nissan 13,3%
Peugeot 12,9%
Tesla 12,7%
Volkswagen 9,5%
Renault 7,5%
PHEV – HÍBRIDOS PLUG-IN
30%
Mercedes-Benz 34,4%
10%
BMW 18,7%
Volvo 14,1% Peugeot 5,9%
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Mini 3,5%
Dados: ACAP
20%
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novos modelos A limousine de luxo EQS passa a ser o porta-estandarte da gama elétrica EQ da Mercedes.
MERCEDES EQS Nova forma de viver
O próximo Mercedes elétrico já está pronto e promete ser um automóvel exclusivo que poderá fazer esquecer o tradicional Classe S. O EQS tem como cartão de visita um “cocktail” de tecnologia, tanto na estrada como dentro do habitáculo, reinventado o conceito de luxo sobre rodas.
A
designação EQ começou por ser usada apenas para divulgar um tipo de tecnologia, mas agora é cada vez mais um verdadeiro nome de família. Depois do EQC e do EQA, esta família cresce com a chegada de um “irmão” maior, o EQS. Como o nome indica, é o automóvel elétrico de luxo da marca alemã, semelhante ao Classe S, mas não partilhando absolutamente nada com este. Ao contrário dos outros EQ atualmente no mercado, o EQS é o primeiro veículo elétrico da Mercedes construído numa plataforma preparada exclusivamente para este tipo de propulsão. Como o EQS não está “preso” a um modelo já existente com motores de combustão, a Mercedes conseguiu criar um automóvel que, apesar de ostentar um comprimento típico de
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5,2 metros, tem uma aparência compacta (tal como já tinha o protótipo) com a melhor eficiência aerodinâmica do segmento, podendo assim contrabalançar o peso de 2,5 toneladas na busca pela melhor eficiência energética. Ao mesmo tempo, a estrutura serve como base para a criação de um habitáculo diferente. E como o espaço num automóvel destes nunca está em dúvida, a Mercedes marcou a diferença ao tornar a viagem num EQS numa experiência audiovisual pessoal para todos os ocupantes, tanto nos bancos dianteiros como nos traseiros. O sistema Energizing Comfort permite ao condutor escolher três modos de experiência sonora para o interior, melhorando a concentração e deixando o condutor mais relaxado. O novo modelo partilha o sistema de infoentretenimento
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MBUX com o Classe S, que aqui inclui um painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas e um ecrã tátil central de 12,8 polegadas, programável pelo condutor com vários módulos de informação. Em alternativa, a Mercedes oferece o MBUX Hyperscreen, em que o ecrã central cresce para 17,1 cm e é acompanhado por um segundo ecrã de 12,3 polegadas para o passageiro. Também é possível instalar até três ecrãs separados para os ocupantes dos bancos traseiros. O MBUX também inclui serviços de música online e avisos de informação sobre pontos de carregamento próximos com serviços Plug & Charge. O sistema pode ser atualizado automaticamente através de atualizações de software via wireless. O EQS está disponível em duas variantes: EQS 450+ com tração traseira, e EQS 580 4Matic, com tração às quatro rodas, a primeira com uma potência de 245 kW (333 cv) e a segunda com um total combinado de 385 kW (524 cv). Mais tarde, espera-se uma versão desportiva (possivelmente a primeira a combinar os nomes EQ e AMG) com 560 kW (761 cv). Ambas as versões estão equipadas com uma bateria de 107,8 kWh de capacidade, oferecendo ao EQS uma autonomia de 770 qui-
lómetros, mas as baterias são bem mais compactas que em modelos semelhantes: a Mercedes optou por um conjunto de baterias de níquel com uma percentagem reduzida de cobalto, mais compactas, com menor impacto ambiental na extração, produção e reciclagem, e com uma vida útil de dez anos com uma capacidade superior a 70 por cento da original. A bateria pode ser recarregada até 200 kW, acumulando carga suficiente para 300 quilómetros em apenas 15 minutos. Trabalhando em conjunto com o sistema de navegação, promete estender a autonomia através de uma condução inteligente. n
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carregamento
Inauguração da rede Via Verde Electric
Autoestradas portuguesas já têm carregamento ultrarrápido
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oram já inaugurados os primeiros postos ultrarrápidos da rede de carregamento para veículos elétricos prevista para as autoestradas portuguesas cuja concessionária é a Brisa: a Cepsa e a Ionity instalaram na área de serviço de Almodôvar, ao km 193 da A2, nos sentidos Algarve-Lisboa e Lisboa-Algarve, os primeiros 4 postos de 350 kW de potência da rede Via Verde Electric. E já agendada está a instalação de mais 12 postos ultrarrápidos: ainda neste mês de maio nas áreas de serviço Cepsa de Barcelos (na A3) e de Estremoz (na A6); e em julho na de Leiria (na A1). A inauguração destes primeiros pontos de recarga assinala o início do serviço Via Verde Electric, com o qual a Brisa aposta em oferecer aos seus clientes com carros elétricos uma experiência de carregamento cómoda e rápida ao permitir viagens de longa distância com toda a normalidade. Resolvendo assim, para quem percorre as autoestradas nacionais num veículo plug-in (elétrico ou híbrido), o problema prático da ansiedade que resulta de não saber exatamente onde carregar, nem o
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tempo de paragem necessário a esse carregamento: disponíveis 24 horas por dia, os carregadores da Ionity (rede paneuropeia de carregamento ultrarrápido, que é uma “joint-venture” entre BMW, Mercedes-Benz, Ford, Hyundai, Audi e Porsche) estão entre os mais potentes do mercado (350 kW) e ajustam-se automaticamente à capacidade das baterias dos carros elétricos, sendo compostos por tomadas do standard CCS e aptos a permitir carregar a quase totalidade da capacidade máxima em apenas 10 ou 15 minutos, aproximando assim a duração do carregamento elétrico ao de um abastecimento convencional. “O nosso objetivo é claro: contribuir para que qualquer cliente da rede Brisa, independentemente do veículo que utilizar, possa viajar em Portugal nas nossas autoestradas sem preocupar-se com a distância que tem de percorrer”, resume a concessionária. Além da Cepsa e da Ionity, os outros parceiros da Brisa neste projeto são a EDP Comercial, a Galp Electric, a BP e a Repsol, esperando-se para breve o anúncio da inauguração de mais
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postos da rede Via Verde Electric (ver caixa “Primeiro carregador ultrarrápido na A1”). Uma rede de carregamento rápido e ultrarrápido para veículos elétricos que irá crescer durante todo o ano 2021, até estar disponível em 40 áreas de serviço, com um total de 82 postos de carregamento e com potências de carga que variam entre os 50 e os 350 kW. Até julho a Brisa conta dispor já de 24 postos de carregamento, de modo a permitir atravessar Portugal de norte a sul com um carro elétrico ao longo da sua rede de autoestradas: “Nós queremos que neste verão os portugueses e os estrangeiros que nos visitarem possam fazer as autoestradas da rede Brisa, de Valença até Faro, de Lisboa até Elvas, do Porto até Vila Real, podendo usar o seu carro elétrico ou a sua viatura híbrida sem qualquer espécie de ansiedade elétrica”, confirmou o presidente executivo da Brisa, António Pires de Lima, no evento de inauguração da rede Via Verde Electric. Que anunciou também a novidade, prevista para dentro de pouco mais de um mês, de que será possível usar a aplicação Via Verde para planear/programar uma viagem num automóvel elétrico nas autoestradas Brisa sem qualquer tipo de imprevisibilidade: através da aplicação, os aderentes ao serviço Via Verde vão poder saber onde estão os postos de carregamento, quais podem ser utilizados, reservá -los, ter acesso aos mesmos e pagá-los. n
Primeiro carregador ultrarrápido na A1 Estavam previstas para breve mais novidades, e elas não se fizeram esperar... Também já estão operacionais na A1 – Autoestrada do Norte – os primeiros dois pontos de carregamento rápido e ultrarrápido da parceria entre a BP, a Brisa e a EDP Comercial, no âmbito da rede Via Verde Electric: os carregadores foram instalados na área de serviço de Santarém, no sentido Norte/Sul, uma localização estratégica entre as duas principais cidades do país, Lisboa e Porto. Os equipamentos escolhidos são dos mais modernos e inovadores do mercado, referem os parceiros, permitindo carregamentos em poucos minutos: com o carregador ultrarrápido, de 150 kW, é possível carregar o equivalente a 100 quilómetros de autonomia em menos de dez minutos, diminuindo assim de forma significativa o tempo de paragem. Este é o primeiro carregador ultrarrápido da BP e da EDP em Portugal, e também o primeiro desta autoestrada, onde em 2020 passaram em média 26 mil veículos por dia. Foi também instalado um carregador rápido, de 50 kW, que permite o carregamento simultâneo de duas viaturas, em AC e DC. E até ao final do ano a BP, a Brisa e a EDP Comercial esperam equipar mais quatro áreas de serviço com carregadores rápidos e ultrarrápidos, na A1 e na A2, assegurando desta forma mais e melhores opções de carregamento elétrico a Norte e a Sul, em dois dos principais eixos rodoviários.
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atualidade
Breves n A Volkswagen acaba de apresentar o seu primeiro modelo 100% elétrico de características mais desportivas: equipado com duplo motor elétrico e detalhes estilísticos específicos, o ID.4 GTX deverá chegar ao mercado no verão do próximo ano. n A partir do próximo ano, todos os novos modelos lançados pela Alfa Romeo serão eletrificados. n Suzuki, Subaru, Daihatsu, Toyota e Mazda chegaram a acordo para o desenvolvimento conjunto de especificações técnicas para a próxima geração de dispositivos de comunicação para veículos. n Já apresentado na China, o SUV compacto totalmente elétrico Mercedes EQB será lançado em breve no mercado europeu, para o qual está prevista uma versão com autonomia particularmente elevada. n A startup EVIO anuncia o lançamento de uma aplicação para telemóvel com diversos serviços para os utilizadores de veículos elétricos, com destaque para a possibilidade de carregamento na rede Mobi.E sem necessidade de contrato com um CEME e de utilizar um cartão físico. n Por ocasião do 40.º aniversário do lançamento do Ducato, a Fiat revelou o novo modelo E-Ducato, versão exclusivamente elétrica do veículo comercial mais vendido na Europa em 2020. n A BMW já confirmou que o futuro modelo 100% elétrico iX1 começará a ser produzido em 2022. n A Kia acaba de introduzir no mercado português a quarta geração do Sorento, que estreia motorização híbrida HEV. Futuramente será disponibilizada também uma versão PHEV.
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Critical TechWorks: tecnologia portuguesa chega a 1 milhão de condutores BMW A BMW anuncia o lançamento de novas funcionalidades nas suas aplicações “My BMW App” e “MINI App”, desenvolvidas em Portugal pela Critical TechWorks, “joint-venture” entre o Grupo BMW e a Critical Software que desenvolve soluções de software para os automóveis do futuro, de modo a garantir a comodidade e bem-estar dos seus clientes. Entre as novas funcionalidades, destaque para “plano de carregamento”, que permite que os condutores dos modelos elétricos BMW e MINI tenham uma visão geral clara e rápida do processo de carregamento que estiver a decorrer (estado de carregamento, hora de início e duração, alcance previsto, pré-condicionamento, intervalo de tempo para carregamento e outras configurações relevantes do veículo); e para “filtro de carregamento”, função de filtro que permite encontrar mais facilmente os recursos de carga adequados durante uma viagem, adicionando ou removendo rapidamente vários parâmetros de pesquisa (fornecedor, compatibilidade, velocidade de carga, entre outros). Com mais de dois anos de atividade e mais de 50 projetos entregues ao fabricante alemão, a Critical TechWorks vê a sua tecnologia chegar já a mais de 1 milhão de condutores em todo o mundo.
Mais híbridos Volkswagen Continuando a campanha de eletrificação dos seus modelos, a Volkswagen anuncia agora o alargamento da gama híbrida plug-in ao Tiguan e ao Arteon. Um dos mais importantes novos sistemas de propulsão do Tiguan é a unidade híbrida plug-in, que disponibiliza potência máxima de 245 cv ao combinar motor a gasolina turbo de 150 cv e motor de acionamento elétrico de 115 cv; graças a uma bateria de iões de lítio com sistema de energia de 13 kWh, o novo Tiguan eHybrid tem autonomia em modo 100% elétrico até 57 km em ciclo WLTP; está disponível a um preço a partir de 41.730€. Também as duas versões de carroçaria do Volkswagen Arteon incluem, pela primeira vez, uma propulsão híbrida plug-in de 218 cv; dispondo de bateria de 10,4 kWh, o Arteon eHybrid tem uma autonomia até 59 km, fazendo com que o consumo combinado anunciado pela marca não ultrapasse os 1,3 l/100 km; está disponível em Portugal com preços a partir de 50.788€.
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FIGUEIRA DA FOZ Parque das Gaivotas 5 e 6 JUNHO 2021
5 de JUN
HO
ENTRADA LIVRE E GRATUITA
DIA MUN MEIO AMDIAL DO BIENTE
CARROS, MOTAS, BICICLETAS E MUITO MAIS SOLUÇÕES DE CARREGAMENTO ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS ATIVIDADES PARA AS FAMÍLIAS TEST DRIVE SAIBA MAIS EM WWW.UVE.PT
CONHEÇA OS VEÍCULOS ELÉTRICOS O RGA N IZA Ç Ã O
E FAÇA O SEU BATISMO ELÉTRICO PARCEIROS ESTRATÉGICOS PARA A M O B ILIDA D E ELÉT R IC A
em números... 70+
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O novo SUV 100% elétrico da Skoda, Enyaq iV, alcançou a avaliação máxima de 5 estrelas no programa de testes de segurança automóvel Euro NCAP.
Em 2025 a Toyota vai oferecer globalmente mais de 70 veículos eletrificados no seu portefólio, incluindo pelo menos 15 modelos elétricos a bateria (BEV).
1000 km
A Italdesign e a Williams Advanced Engineering acabam de apresentar ao mercado automóvel a EVX, uma plataforma modular de alta tecnologia destinada a permitir a industrialização de uma ampla gama de modelos 100% elétricos do segmento “premium” e caracterizada pela elevada potência e capacidade de bateria, anunciando potencial para uma autonomia de 1000 km.
85.816
Durante o ano de 2020 foram abatidos 101.378 Veículos em Fim de Vida (VFV) ligeiros em território nacional, dos quais 85.816 foram entregues em centros de abate da Rede Valorcar.
1/ano
2036
A Volkswagen prevê lançar pelo menos um novo modelo 100% elétrico anualmente.
Um estudo recente avança o ano 2036 como data prevista para as vendas globais de veículos elétricos de passageiros ultrapassarem em volume as dos automóveis com motores de combustão.
876€
A partir de 876€. É o valor da mensalidade a que a LeasePlan propõe já, em campanha de renting para particulares, o novo modelo elétrico IONIQ 5 da Hyundai.
2.ª
Apostando em tornar-se uma empresa totalmente circular até 2040, a Volvo Cars anuncia agora estar a investigar, em conjunto com os seus fornecedores e parceiros, o potencial para aplicações de 2.ª vida para as baterias de alta voltagem dos seus automóveis elétricos.
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atualidade
Renault Limited: equipamento superior pelo preço de um entrada de gama A Renault anuncia a chegada à sua rede de concessionários da nova gama LIMITED, que propõe uma versão com a melhor relação equipamento/preço nos modelos ZOE, Clio, Mégane e Grand Scénic. No caso do modelo 100% elétrico ZOE, entre os equipamentos exclusivos oferecidos nesta versão LIMITED destaque para as jantes em liga leve de 16 polegadas específicas, os retrovisores exteriores em preto brilhante e o sistema de ajuda ao estacionamento traseiro; nesta que passa a ser a segunda versão mais rica em equipamento na gama do popular automóvel elétrico, sobressaem ainda itens como o ar condicionado automático, os estofos em tecido reciclado, o volante em pele sintética, o sistema multimédia EASY LINK de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple Car Play, com Bluetooth e entradas USB
e jack, mas também tecnologias de segurança como o alerta de transposição involuntária de via ou o reconhecimento dos sinais de trânsito; o Renault ZOE LIMITED está disponível com as motoriza-
ções R110 (34.640€) e R135 (35.140€). Da nova gama Renault LIMITED faz também parte outro modelo eletrificado da marca francesa: a versão híbrida PHEV 160 do Mégane.
Os preços do Kia EV6 A Kia Portugal celebra a chegada da nova imagem da marca sul-coreana com a revelação da gama nacional e dos preços do EV6, o seu primeiro modelo 100% elétrico dedicado. O EV6 tem lançamento nacional previsto para outubro, mas as pré-reservas iniciam-se já este mês, uma novidade que a marca explica pelas manifestações de interesse já recebidas nos canais digitais da Kia Portugal. Também já se sabe que
a gama do EV6 será constituída por três versões: Concept (com bateria de 58 kWh), GT-Line (77,4 kWh) e GT (AWD, 77,4 kWh). Quanto a preços, começam nos 43.950€ do Concept, enquanto o GT-Line será lançado por 49.950€ e o topo de gama GT por 64.950€; a Kia anuncia ainda uma oferta especial para clientes empresariais, com a versão Concept proposta por 35.950€ + IVA.
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apresentação
DACIA
SPRING
A DEMOCRACIA DO ELÉTRICO
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Democratizar o acesso ao automóvel pelo cidadão comum tem sido o principal objetivo da Dacia. Agora a marca transporta essa filosofia para os elétricos com o Spring, o veículo de emissões 0 mais barato do mercado, já disponível para encomenda e com entregas a partir de outubro. Nesta primavera a nova aposta da Dacia revelou-se uma agradável surpresa, com um estilo e um comportamento que prometem seduzir muitos condutores que até agora não tinham oportunidade de aceder à mobilidade elétrica.
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e havia marca com capacidade para trazer a mobilidade elétrica até preços acessíveis à maioria dos automobilistas, ela era a Dacia. Colocar no mercado modelos com valores mais reduzidos (não confundir com low-cost…) tem sido o foco da sua estratégia. Além disso, está inserida na Aliança Renault-Nissan, líder nos veículos elétricos com o Zoe e o Leaf, e através da parceria com os chineses da Dongfeng consegue produzir automóveis de emissões 0 com um custo bastante inferior. Todos estes fatores se juntam numa fórmula de sucesso para dar origem ao Dacia Spring, o primeiro veículo elétrico da marca e o mais barato de todo o mercado. O primeiro atributo a destacar no Dacia Spring é precisamente o preço, já que os seus 16.800€ o colocam a 5.000€ de distância dos rivais mais diretos. Mas há mais diferenças, a começar pelo estilo inspirado nos SUV, onde se nota a influência de dois modelos
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apresentação
com grande sucesso na Dacia, o Duster e o Sandero Stepway. Com 3,73m de comprimento e 1,70m de largura, o Dacia Spring parece maior do que a sua ficha técnica indica. Para isso muito contribui o estilo musculado de inspiração SUV, marcado por altura ao solo de 150mm, proteções na parte inferior da carroçaria, cavas das rodas mais volumosas e barras do tejadilho. O resultado é que, apesar de inserido no segmento A (citadinos), o novo elétrico do Grupo Renault parece mais próximo, tanto nas formas como nas dimensões, de um utilitário. Se o design exterior é apelativo e moderno, a bordo sobressai a abordagem inteligente e minimalista na conceção e nos materiais. Procurando seguir uma filosofia “best value for money”, e reconhecendo que para muitos clientes o automóvel é apenas um meio de transporte ao invés de uma paixão, a marca romena inclui apenas o essencial. Outros modelos surgem com ecrãs de grandes dimensões, materiais nobres e tecnologias que aumentam o preço do automóvel. No Dacia Spring fica óbvio que o objetivo da marca é garantir um modelo acessível. O interior é despido de luxos desnecessários, mas muito bem
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concebido. Os 896mm de altura nos lugares dianteiros garantem bom espaço para o condutor e minimizam a ausência de algumas regulações do volante e bancos. E mesmo nos dois bancos traseiros (o Dacia Spring está homologado para quatro passageiros), a altura de 846mm permite acomodar com conforto duas pessoas de elevada estatura. O espaço para as pernas não é muito, mas a ausência do túnel central e do terceiro lugar minimizam este problema. E, falando das áreas interiores, destaque também para os 290 litros de capacidade da bagageira, extensíveis aos 620 litros depois de rebater todo o banco traseiro.
Tecnologias essenciais marcam presença Quem procura um modelo recheado de sistemas que nunca vai usar seguramente ficará desapontado com o Dacia Spring. Aliás, com qualquer modelo da Dacia, porque incluir sistemas que o condutor não precisa e que aumentam o preço é precisamente o oposto da visão da marca. No novo modelo elétrico isso fica patente, já que apenas os sistemas essenciais para apoiar o condutor marcam presença.
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O elétrico mais barato do mercado
Com a Dacia a afirmar que “não praticamos descontos, o desconto já está no preço”, o novo Spring está disponível para encomenda por valores desde 16.800. Este é o valor para a versão Comfort, que vem de série com ar condicionado, vidros elétricos para a frente e lugares traseiros, rádio com conexão USB e Bluetooth e o cabo de carregamento modo 3 tipo 2. Além disso, vem protegido com um amplo conjunto de sistemas de segurança que incluem seis airbags, travagem ativa de emergência, controlo de pressão dos pneus, ABS, ESP e sensores de luminosidade. E também com as garantias de 3 anos para o automóvel e de 8 anos ou 120.000 km para a bateria. Por 18.300€ (ainda 4000€ mais barato que outros citadinos elétricos no mercado), o Dacia Spring Comfort Plus ganha mais equipamentos, como o sistema multimédia Media Nav 7’’, câmara de marcha-atrás, bancos em pele sintética e vários elementos decorativos em laranja. Quem deseje um estilo ainda mais exclusivo para o elétrico da marca romena poderá ainda escolher opcionais como a pintura metalizada (400€), o cabo ocasional Flexicharger (350€) e, para o Comfort Plus, o carregador de carga rápida DC 30 kW.
Se no exterior o design inspirado nos SUV contribui para um estilo contemporâneo, o painel de instrumentos digital e o sistema de infotainment com ecrã de 7’’ fazem o mesmo a bordo do Dacia Spring. Através deste ecrã central podemos aceder a diversas informações essenciais, usar o sistema de navegação e emparelhar os smartphones Android ou Apple, contando depois com um controlo no volante para comandos vocais. O Spring surge equipado também com ar condicionado, câmara de estacionamento, fecho elétrico dos vidros e outros equipamentos essenciais. Ou seja, embora este seja o veículo elétrico mais barato do mercado, não falta nenhum dos principais sistemas que o condutor usa no seu dia-a-dia.
Um comportamento dinâmico Olhar para os 33 kW (44 cv) do motor elétrico que move o Dacia Spring não é muito entusiasmante e coloca-o a uma boa distância dos rivais. Mas o binário de 125 Nm está bem próximo dos outros veículos elétricos mais acessíveis, e os seus 970 kg conferem-lhe leveza suficiente para uma condução dinâmica.
Num primeiro percurso de 100 km na zona do Grande Porto, com incursões em autoestrada e cidade mas dominado pelas vias secundárias, o elétrico da Dacia relevou-se uma agradável surpresa. Com uma direção bastante leve e uma boa resposta ao acelerador, facilmente o condutor se entusiasma a abordar as sucessivas curvas em velocidades até aos 80 km/h. E assim lá fomos serpenteando com agilidade pelas serras junto ao Douro, numa animada experiência de condução. As especificações do Dacia Spring mostram que ele está vocacionado para ambiente urbano, com os seus 38º de ângulo de viragem das rodas e o raio de 4,80m a facilitarem as manobras. E junta uma direção elétrica muito direta e uma repartição de peso 53:47 entre os dois eixos para uma condução estável mesmo em percursos mais sinuosos. No entanto, o desempenho ressente-se ao passar para autoestrada, onde se nota o esforço para atingir velocidades mais elevadas. Algo mais patente no modo ECO que, para aumentar a autonomia em 10%, reduz a potência para os 30 cv e a velocidade máxima dos 125 km/h para 100 km/h. Falando de autonomia proporcionada pelas baterias de 27,4
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apresentação kWh, neste primeiro contacto fica a sensação que este será um dos pontos a surpreender os condutores pela positiva... A marca anuncia 230 km no ciclo WLTP, que aumentam para 305 km em ambiente urbano, e estes valores pareceram extremamente fiáveis e próximos da realidade. Sem grandes preocupações com a autonomia que forçassem a uma condução mais serena, quando pegámos no Dacia Spring ele anunciava 205 km de autonomia e, após uma centena de quilómetros percorridos, o painel de instrumentos digital indicava 90 km. Uma demonstração da precisão que pode reduzir o stress de quem ainda sinta a “ansiedade da autonomia”.
Mobilidade elétrica com preço acessível O preço é o fator que mais pesa na compra de um automóvel. Isso ajuda a explicar porque é a Dacia a marca com mais vendas
Spring Cargo confirmado para 2022
Embora o foco da Dacia esteja nos clientes particulares, foi já confirmado o lançamento no início de 2022 de uma versão comercial do modelo elétrico da marca, designada Spring Cargo. Ao eliminar os dois lugares da retaguarda, o volume de carga máximo quase duplica dos 620 litros para os 1100 litros, num espaço com capacidade para transportar até 325 kg de peso. Com o novo elétrico especialmente vocacionado para o trânsito urbano, o Dacia Spring Cargo também está pensado para a condução em cidade, especialmente na função de “last mile delivery”. Segundo explica a marca, embora o foco das autoridades tenha estado colocado em limitar as emissões dos veículos particulares, muitas vezes são os automóveis das entregas, que circulam durante o dia inteiro na cidade, que contribuem mais para a poluição urbana. Para tentar minimizar este problema, o Spring Cargo pretende oferecer uma solução de emissões zero para as entregas nas metrópoles, evitando assim a entrada e circulação em ambiente urbano de veículos poluentes, muitas vezes ainda com motorizações diesel mais antigas que não cumprem as legislações mais recentes relativas às emissões.
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a clientes particulares na Europa. E não será de admirar que rapidamente o Spring também entre para os lugares cimeiros de vendas em Portugal, graças aos 16.800€ de preço. Aliás, em menos de um mês após a abertura das encomendas, a 6 de abril, já havia 200 reservas para o Spring. Analisando os registos do primeiro semestre de 2020, este número catapultaria imediatamente o Dacia 100% elétrico para o Top-10 dos modelos mais comercializados em Portugal neste segmento. Vários motivos explicam o sucesso imediato do elétrico da Dacia, que conjuga um estilo moderno e apelativo, com formas inspiradas nos SUV, um interior onde constam todos os sistemas essenciais e uma posição de condução agradável. O Dacia Spring junta ainda um comportamento ágil e dinâmico, manobrando facilmente em cidade e vias secundárias. E, com os condutores a cumprirem em média 30 km diários, os seus 305 km de autonomia em ciclo urbano exigem apenas uma recarga por semana (que demora 1h30 com um carregador de 30 kW de potência). A todos estes atributos, a Dacia junta o seu maior trunfo: o preço. Se o objetivo da marca é garantir que o veículo elétrico se torna acessível a todos os condutores, o Dacia Spring é um excelente convite para uma condução sem emissões poluentes e com a tranquilidade que apenas um EV proporciona. Que comece, portanto, a democracia do veículo elétrico! Nuno Fatela (texto)
FICHA TÉCNICA Motor Bateria Potência
elétrico, tipo síncrono iões de lítio, 27,4 kWh 33 kW (44 cv) 23 kW (31 cv) em modo Eco Binário 125 Nm Tração dianteira, caixa de relação única Suspensão pseudo-McPherson à frente; eixo de torção atrás Comprimento 3734 mm Distância entre eixos 2423 mm Largura 1385 mm Altura 1516 mm Altura ao solo 151 mm Bagageira 290 l (extensíveis a 620 l) Peso 970 kg Autonomia 230 km (WLTP) 305 km (em ciclo urbano) Consumo 11,9 kWh/100 km (ciclo WLTP) Velocidade máxima 125 km/h (100 km/h em modo Eco) Aceleração 0-50 km/h – 5,8 segundos 0-100 km/h – 19,1 segundos Tempos de carga 30 kW – 1h30 7,4 kW – 4h51 3,7 kW – 8h28 2,3 kW – 13h32 PREÇOS Dacia Spring Comfort 16.800€ Dacia Spring Comfort Plus 18.300€
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ENTREVISTA José Pedro Neves / Diretor Dacia Portugal
“O Spring vai ajudar a aumentar as vendas de elétricos no mercado” Enquanto primeiro elétrico da marca, qual a importância do Dacia Spring? O Spring é a terceira revolução da marca Dacia, do acesso à mobilidade elétrica, e o interesse para a marca foi ir à procura de um segmento sobretudo urbano e SUV, que está na moda. E, ao mesmo tempo, dar a possibilidade de aceder à mobilidade 100% elétrica. Acho que conseguimos fazer isto com o ADN da Dacia, um carro simples que é para toda a gente. E isto permite também passar a mensagem de que a Dacia é uma marca moderna e que se projeta para o futuro. Esta democratização vai além do próprio preço, para toda a posse do veículo elétrico? Primeiro é conseguir aceder pelo preço, mas é também criar uma experiência que desde a compra à manutenção do veículo será simples. A aspiração da Dacia é ser a marca mais digital do mercado, e a prova disso é que não há muitas marcas a fazer pré-encomendas online, onde também queremos uma experiência simples. Depois a gama é simples, não há 10.000 opções para escolher, todas são simples e acessíveis, tentou-se trabalhar em todos os momentos de uma forma simples. O lançamento da app “My Dacia” também contribui para isso? Lançámos este mês a App My Dacia, que no Spring vai ser muito importante porque é através dela que podem controlar remotamente o carro, saber a autonomia, poder simular acessórios e o próprio carro, aceder a promoções no após-venda e marcar a revisão. Como a marca é simples, todo o modelo de negócio é simples e depois vai permitir rapidamente entrar no mundo digital. E também vamos conseguir estar junto de clientes mais jovens, que são mais embaixadores deste tipo de mobilidade. Apostam no design próximo dos SUV, para reforçar essa modernidade? O Spring acaba por conciliar o elétrico com o SUV e acho que hoje é o carro ideal para o ambiente urbano. Acho que este car-
ro, pelo preço, permite que as famílias façam dele o segundo carro, para a cidade, porque também não está destinado para fazer autoestrada, nem é essa a ambição. É um carro urbano. Como olha para as 200 encomendas que o Spring já tem, números que o colocariam no Top de vendas nacionais? Acho que o Spring vai ajudar a aumentar as vendas de elétricos no mercado, porque pessoas que nunca sonhariam aceder à mobilidade elétrica com este preço podem aceder. Agora também depende um pouco do Estado. Por exemplo, o facto de não termos um incentivo ao abate, com plafonds de elétricos muito superiores aos atuais, não permite acelerar mais este mercado. Mas acho que, no meio da oferta crescente, queremos estar no Top-3 da mobilidade elétrica. O feedback ao concept Bigster já convenceu a Dacia a incluí-lo nos lançamentos até 2025? E com que motorizações? Nesse plano de lançamento de novos modelos, algum deles será elétrico? Há grandes possibilidades do modelo ver a luz do dia, porque quando mostramos o protótipo é porque vamos fazer o carro. Agora as motorizações não posso dizer e não estão totalmente confirmadas: a questão das motorizações tem muito a ver com as apostas do grupo, e como estamos a uma grande distância nada está ainda fechado. O próprio modelo ainda não está totalmente fechado, mas posso dizer que ele será muito interessante porque é a entrada no segmento C. Se vamos ter mais elétricos no horizonte? Penso que não é a prioridade da marca nos outros segmentos. Na mobilidade elétrica o objetivo foi conseguir o acesso no segmento A, que é onde estão os clientes particulares, e a mobilidade urbana, onde está a grande preocupação ambiental. Por isso, acho que a resposta está aqui e acho que é uma resposta muito completa, porque conseguimos cobrir clientes particulares, empresas e distribuição.
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novos modelos
A Citroën define o C5 X como a estreia de um novo conceito automóvel, ao combinar a elegância de uma berlina, o dinamismo de uma carrinha e a postura sobrelevada de um SUV.
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CITROËN C5 X
Quinta dimensão
A Citroën prepara-se para levar os automobilistas do futuro a um nível superior de conforto, com o novo C5 X, um carro preparado para levar os seus passageiros em viagem a uma dimensão paralela, como se circulassem sobre uma almofada, isolados das agruras do mundo externo.
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os últimos tempos, pareceu que os Citroën estavam a ficar cada vez mais… normais. A marca francesa sempre teve uma reputação de criar veículos com designs inovadores e até algo extravagantes, e agora finalmente está a recuperar essa imagem. O Citroën C5 X vai chegar a Portugal no segundo semestre como novo topo de gama da marca, recuperando uma imagem mais dinâmica de modelos como o BX, CX e XM, ao mesmo tempo que reforça a componente familiar, misturando elementos de berlina e carrinha, contrariando a tendência natural para “engordar” que é vista no segmento dos SUV. Como os modelos executivos das marcas generalistas têm sido mais apreciados pelo público como carrinhas, o novo carro francês está disponível apenas como carrinha, ao contrário do seu “primo” Peugeot 508. Mesmo rejeitando a forma tradicional do SUV para adotar um visual desportivo, o C5 X oferece um interior bastante espaçoso, tirando todo o partido da distância entre eixos de 2785 mm, maior que a do C5 Aircross ou que a do DS 7 Crossback. Em conjunto com um tablier que ocupa menos espaço que modelos anteriores deste segmento, esta configuração permitiu à Citroën criar um habitáculo onde se destaca o espaço para as pernas e a bagageira com uma capacidade de 545 litros e assistência de acesso ao anterior. As amplas superfícies vidradas também reforçam a sensação de espaço para os ocupantes. No tablier, os comandos estão concentrados no ecrã tátil de 12 polegadas, havendo também espaço para quatro carregadores USB para telemóvel, ou, em opção, carregamento sem fios.
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Não são apenas os passageiros que vão ter uma vida confortável a bordo do C5 X. O condutor vai ter à sua disposição vários sistemas de ajuda à condução, incluindo um “head up display” projetado sobre quase toda a extensão do pára-brisas dianteiro. Assistência de condução em autoestrada, “cruise control” adaptativo com paragem e arranque e assistente de manutenção de faixa oferecem ao novo Citroën a presença no nível 2 de condução autónoma, na prática retirando ao condutor a necessidade de controlar a trajetória e a velocidade do carro em linha reta. Radar de ângulo morto, detetor de tráfego cruzado e visão de estacionamento a 360 graus também estão disponíveis como opções. A Citroën ainda não anunciou toda a gama de motores que vai estar disponível neste seu novo modelo, mas não deverá ser muito diferente de todos os outros modelos construídos na versátil plataforma técnica EMP2. Mas o destaque vai desde já para a versão híbrida plug-in, que combina um motor 1.6 turbo a gasolina com um propulsor elétrico de 80 kW, oferecendo um total combinado de 225 cv, tal como já acontece no C5 Aircross ou no Peugeot 508. No C5 X, a Citroën garante uma autonomia 100% elétrica superior a 50 quilómetros, o que deverá garantir que, numa utilização diária feita exclusivamente na cidade, seja possível passar toda a semana sem gastar um único litro de combustível, com recargas frequentes. Esta motorização vem combinada com um suspensão ativa, que tem três modos de utilização escolhidos pelo condutor e amortecedores progressivos, que a Citroën descreve como funcionando como almofadas entre os passageiros e a estrada. n
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evento
FÓRUM NISSAN DA MOBILIDADE INTELIGENTE
Inovar para criar um futuro melhor
Mesmo reduzida a uma transmissão online, a mais recente edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente manteve uma conversa animada sobre o futuro da indústria automóvel e do transporte pessoal. Como organizador, a Nissan contribuiu com metade dos convidados, que apresentaram novas ideias para os automóveis do futuro próximo.
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pandemia do vírus COVID-19 pode ser um obstáculo a ajuntamentos públicos, mas isso não impediu a Nissan de organizar uma nova edição do seu já tradicional Fórum da Mobilidade Inteligente. Mesmo recorrendo em grande parte à sua “prata da casa” para os oradores, a Nissan juntou no Fórum membros diferentes de vários setores de atividade relacionados com o automobilismo e oriundos de vários países, continuando a introduzir novos conceitos na discussão pública sobre o futuro do automóvel nas cidades, e como reduzir o seu impacto ambiental desde a sua conceção ao seu uso diário. O Fórum foi dividido em três painéis temáticos, Condução, Energia e Integração, cada um com três ou quatro convidados de áreas diferentes.
Condução autónoma precisa de mais inteligência
“O nosso objetivo é democratizar a inovação para que chegue ao maior número possível de pessoas. (...) A mobilidade sem emissões vai continuar a crescer. E essa é uma tendência imparável e também necessária” Antonio Melica Diretor-geral – Nissan Portugal
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Muitas das ideias neste painel passaram pela condução autónoma, que é vista, no futuro, como a solução para todos os acidentes causados atualmente por falha humana. Alain Dunoyer, responsável pela tecnologia de automóveis autónomos na empresa de componentes SBD Automotive, admitiu que, mesmo estando atualmente no segundo nível de automação, já é possível reduzir o número de acidentes de estrada em 50 por cento. No entanto, urge evoluir o mais depressa possível para reduzir os custos de reparação, pois a presença de sensores faz com que a substituição de um pára-choques seja muito mais cara que antes. O principal obstáculo à implementação das fases finais de condução autónoma é que a inteligência artificial ainda não é muito…
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inteligente, com Dunoyer a usar como exemplo que um sistema de condução autónoma é capaz de reconhecer um sinal de limite de velocidade, mas não um colchão abandonado na estrada, e não saberia que é preciso completar uma manobra à volta deste. Na Uber, uma das principais empresas de partilha de viagens de automóvel, o foco está em partilhar a evolução tecnológica com o máximo de pessoas possível. Para começar, a Uber já só integra automóveis elétricos novos na sua frota, incluindo em cidades como Lisboa e Porto, e 20 por cento da sua frota a nível mundial será composta por veículos deste tipo. Com o crescimento do número de motoristas, Manuel Pina, responsável da marca em Portugal, urge que a acessibilidade a este tipo de veículos seja mais fácil, não só com incentivos financeiros e fiscais à aquisição e uso de carros elétricos, mas também eliminando a dificuldade de acesso a carregamento rápido, que impede que muitas pessoas usem o seu carro no dia-a-dia. A Uber poderá ajuda nesse sentido, graças a uma parceria com uma “start-up” para a criação de postos de carregamento rápido com múltiplos pontos de contacto. Da Nissan, Matthew Weaver, vice-presidente da divisão de design da marca japonesa para o mercado europeu, propôs uma solução para reduzir o impacto ambiental na construção de um automóvel, substituindo a carroçaria feita em metal por uma transparente, idealizada em vidro: esta seria compatível com a maior segurança de automóveis autónomos, embora ainda tenhamos dúvida sobre o conforto, nomeadamente no que diz respeito à temperatura no interior.
“Já foram feitos muitos progressos (na condução autónoma), mas ainda não são suficientes. Na indústria automóvel, ainda estamos apenas no início de uma jornada. A curto-médio prazo, a automação total do veículo não é a resposta para reduzir os acidentes e as mortes na estrada; para reduzir a sinistralidade, o que é preciso é continuar a desenvolver tecnologias de assistência à condução” Alain Dunoyer Head of Autonomous Car – SBD Automotive
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evento É necessária mais eficiência energética No seguimento da declaração de Manuel Pina sobre acesso a carros elétricos e pontos de carregamento, no painel anterior, o painel dedicado à energia levantou questões sobre a implementação rápida de certa tecnologia, o seu custo e as consequências de não adotar essa tecnologia. A Nissan pode ter sido das pioneiras no comércio de carros elétricos, primeiro com o LEAF e em breve com o Ariya, mas Nicolas Tschann, vice-presidente regional da marca japonesa, adiantou que é necessário introduzir tecnologia de transição para facilitar o acesso ao carro elétrico. Tomando como exemplo filas elevadas para acesso aos poucos pontos de carga em Hong Kong, onde já trabalhou, Tschann propõe como alternativa a tecnologia e-Power, disponível com o novo Qashqai, um sistema que usa o motor a gasolina exclusivamente para alimentar a bateria elétrica, reduzindo as emissões, baixando o custo energético, mantendo um baixo preço de aqui-
“Nos próximos 4-5 anos, o sistema e-POWER vai ser a motorização Nissan em grande crescimento na Europa. Porque é a que dá resposta à necessidade do consumidor de dispor de uma tecnologia financeiramente acessível e sem limitações – isto é, não é preciso carregar, o que é ainda uma limitação porque a infraestrutura de carregamento não é suficiente. (...) O e-POWER é um passo em frente na direção da eletrificação” Nicolas Tschann Responsável de Marketing para a gama de Crossovers – Nissan
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sição (quando comparado com um híbrido plug-in ou um 100% elétrico) e oferecendo condução agradável. Deste modo, facilita o acesso à electrificação para um público que ainda não tem poder de compra para trocar completamente os motores de combustão pelos elétricos e permite à Nissan cumprir o objetivo de vender 50 por cento de veículos eletrificados até 2023. Jorge Cruz Morais, presidente da Associação Portuguesa da Energia, reforçou que a eletrificação é obrigatória para combater as alterações climáticas e reduzir a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, já que o transporte corresponde a 30 por cento do consumo energético mundial, e os automóveis de passageiros a metade deste consumo. Mas também reconheceu que as baterias elétricas têm problemas de autonomia e que o hidrogénio pode ser uma alternativa, ainda que seja uma solução pouco eficiente, pois é necessário consumir 55 kWh de energia para produzir um quilograma de hidrogénio. Yann Ménière, professor de economia e um dos responsáveis pelo Instituto Europeu de Patentes, mostrou-se otimista quanto a um futuro mais eficiente no consumo de energia, apontando que, entre 2000 e 2018, houve um aumento de 704 por cento no registo de patentes sobre acumulação de energia, quatro vezes mais que qualquer outro tipo de patente. Das novas patentes, 50% correspondem a energia e fabrico, 38% a uso de lítio e 12% a integração. Só em 2018, foram registadas 738 patentes em aplicações automotivas, sendo que o Japão é o país que mais regista novas patentes. Empresas como a Samsung, Panasonic, LG, Toyota e Bosch são as mais ativas.
Mais espaço e melhor energia O derradeiro painel do dia, com a temática da integração, revelou algumas fraquezas a resolver, mas também oportunidades que devem ser aproveitadas. Ponz Pandikuthira, responsável pelo marketing dos produtos da Nissan, bem como pelo desporto automóvel, apontou para a necessidade de retirar carros dos centros das cidades para evitar engarrafamentos e melhorar a qualidade de vida, mesmo que os automóveis sejam autónomos e sem poluição, pois se a Uber tem três milhões de condutores em todo o mundo e a Lyft outros dois milhões, os seus movimentos continuam a contribuir para um uso excessivo das estradas. Ao mesmo tempo, apontou que os automóveis pessoais são ca-
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ros demais para manter para serem usados só 10% do tempo, que as novas gerações cada vez têm menos interesse em conduzir, em vários países, e que nos mercados emergentes as futuras gerações estarão mais abertas a serviços de mobilidade partilhada. Mas Pandikuthira também lembrou que é preciso repensar as cidades, criando um ecossistema de viagens virado para as necessidades da sociedade. Para isso, apontou para os táxis aéreos e para a internet 5G como ferramentas necessárias para a infraestrutura urbana. Vários outros participantes no painel, incluindo Frank Oldfield da Nissan Energy Services, Conor Maher-McWilliams da OVO Energy e Paulo Bermonte da Electricidade dos Açores, apontaram para o V2G (“vehicle-to-grid”), em que a bateria do automóvel elétrico faz parte da rede elétrica, como uma forma eficiente de gerir energia durante o dia. Este tipo de sistema poderá ampliar a vida útil da bateria em quase 10%, ao mesmo tempo que reduz os custos de utilização para o consumidor, já que a bateria do seu automóvel estará a ser alugada pelo fornecedor de energia. Oldfield e Bermonte mencionaram que as instituições de poder local devem envolver-se legalmente para facilitar a adoção da tecnologia V2G, pois esta fará um uso mais eficiente da energia produzida através da rede, impedindo picos de energia e distribuindo melhor o seu uso onde fizer mais falta. Maher-McWilliams apontou para o sistema de distribuição de energia da Kaluza como um exemplo que podia ser integrado na rede elétrica urbana. A 5.ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente voltou assim a projetar a mobilidade do futuro, refletindo sobre a realidade e os desafios de hoje e ao mesmo tempo procurando através da visão dos especialistas participantes no evento antecipar o futuro da mobilidade e das sociedades. Com a Nissan, marca pioneira e líder nos veículos elétricos, a reforçar como propósito fundamental que a inovação sirva para melhorar a vida das pessoas, contri-
“A informação sobre patentes permite-nos ter uma visão das tecnologias do futuro. (...) E vemos hoje que estão em curso muitas inovações na química das baterias. Estamos a assistir a um aumento muito rápido nos pedidos de patentes relacionadas com baterias de estado sólido, que vão seguramente chegar ao mercado nos próximos anos” Yann Ménière Economista-chefe – European Patent Office
buindo para a criação de um futuro melhor para todos, um futuro no qual o tema que dá nome a este Fórum – a mobilidade inteligente – irá seguramente desempenhar um papel decisivo... n
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ao volante
SUZUKI ACROSS Valor real A Suzuki passou a ter uma verdadeira gama de híbridos no seu plantel, com o topo de gama ocupado pelo Across, um verdadeiro automóvel para toda a família, recheado de equipamento e capaz de fazer vários quilómetros sem quaisquer emissões poluentes.
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omo marca especializada em automóveis citadinos de baixo preço, a Suzuki não tem feito tanta pesquisa em certas áreas tecnológicas como outros construtores. Mas a indústria automóvel é feita de oportunidades e a marca japonesa aproveitou para fazer uma “troca” com a sua compatriota Toyota, para aproveitar as forças de cada uma em certos mercados. Na Europa, a Suzuki, cujos motores de baixa cilindrada já lhe dão uma pegada ecológica reduzida, conseguiu reduzir ainda mais o seu impacto ambiental, com a Toyota a “emprestar-lhe” o RAV4 para o transformar no Suzuki Across, o seu primeiro híbrido plug-in. Com o Across, a Suzuki volta a ter um verdadeiro veículo apropriado para o futuro como topo de gama, oferecendo uma longa lista de equipamento, performances rápidas e um consumo ener-
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gético reduzido, sem necessidade de um motor diesel. Mecanicamente, o Across não se distingue da variante plug-in do RAV4, com uma bateria de maiores dimensões, com 18,1 kWh de capacidade total, e dois motores elétricos, um em cada eixo. Desta forma, a Suzuki garante que o Across continua a ter as capacidades de todo-o-terreno que se esperam de um modelo da marca, com quatro rodas motrizes e o modo Trail (selecionável por um botão na consola central), que garantem aderência na maior parte dos trilhos, ainda que não se recomende o mesmo tipo de aventuras que são possíveis com o Jimny, um TT mais tradicional. Ao mesmo tempo, os dois motores elétricos oferecem ao Across um conjunto superior a 300 cv, fazendo com que este seja o Suzuki de estrada mais potente de sempre. Com a força dos motores elétricos aliada ao propulsor de 2,5 litros de base, tem sem-
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pre uma resposta pronta às solicitações do condutor, seja qual for o modo de condução escolhido (existem quatro, de que já falaremos adiante). O condutor nunca precisa de aproveitar toda esta potência, pois com as quatro rodas motrizes e o posicionamento da bateria e dos motores o Across tem um centro de gravidade baixo e um bom nível de estabilidade em curva mais que aceitável, sem afetar o conforto para os ocupantes. Beneficiando do sistema híbrido plug-in, em vez do híbrido simples, o Suzuki Across tem o potencial para percorrer muitos quilómetros sem quaisquer emissões de dióxido de carbono. A marca reclama uma autonomia máxima 100 por cento elétrica de 75 quilómetros, o que na prática significa que, se optar por usar o Across quase exclusivamente na cidade, para passeios curtos ao fim de semana, raramente precisará de recorrer ao motor a gasolina. Numa utiliza-
ção mista, o seletor de modo de condução oferece quatro modos de utilização (100% elétrico, automático, híbrido ou conservação de energia) que permitem gerir a energia de um modo bastante eficiente, com a conservação de energia ideal para percorrer distâncias de mais de 30 quilómetros entre localidades, reservando as baterias para manter as emissões no zero em cidade, onde reduzir a poluição faz mais falta. Assim, é possível manter os consumos entre os 4 e os 5 litros por cada 100 quilómetros, sem grande dificuldade, caso precise de percorrer mais de uma centena de quilómetros por semana em estrada aberta.
Viajar só com conforto Ao escolher o Toyota RAV4 como base para o seu novo modelo topo de gama, a Suzuki também passou a beneficiar de um auto-
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ao volante
móvel com um nível de conforto superior ao que é habitual. Comparando com outros modelos anteriores na história da marca, o Across é maior e mais espaçoso que o Grand Vitara, e apenas o XL7 se comparava com os seus sete lugares. No entanto, a conceção mais moderna, com estrutura monobloco e baterias integradas no chassis, em vez do antigo e tradicional chassis de longarinas, oferece ao Across não só um habitáculo mais espaçoso, mas também mais conforto para os ocupantes em viagens longas, com destaque para a suspensão multibraços, uma novidade na Suzuki, muito eficaz a absorver irregularidades na estrada e uma ajuda importante para manter o Across estável em curva. Com a bateria de maiores dimensões, a bagageira do SUV japonês perde algumas das suas capacidades, mas ainda é extensa o suficiente para uma família levar toda a bagagem para férias sem muitos “malabarismos”, ainda que tenha sempre que deixar espaço para o cabo do carregador, que não se pode esconder por baixo da bagageira. Para o condutor, o Across não oferece nada que já não seja conhecido do RAV4. Fora o logótipo da Suzuki, tudo o resto está na mesma posição, com o ecrã tátil a centralizar funções de informação de condução e entretenimento. E embora o ecrã esteja bem posicionado, muitos dos comandos são de mais fácil acesso através do volante multifunções. A gestão da bateria é feita mais facilmente através do painel de instrumentos, melhor posicionado na linha de visão, para melhor coordenação com os comandos da gestão de energia, bem posicionados ao nível do braço direito, junto à manete de mudanças e ao botão do controlo de tração, na consola central. O Suzuki Across está à venda em Portugal numa única versão, com o nível de equipamento GLX, com a marca japonesa a procurar evitar comparações diretas com o Toyota RAV4. Por isso, a única versão foi posicionada de modo a oferecer o máximo possível de equipamento por um baixo custo. Por um preço inferior a 57
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FICHA TÉCNICA Motor
4 cilindros, 2487 cc, 16 v., inj. direta e híbrido Bateria iões de lítio, 18,1 kWh Potência 306 cv (total combinado) Binário 227 Nm (gasolina) + 270 Nm (elétrico) Tração integral, caixa de variação contínua Suspensão McPherson à frente, multibraços atrás Comprimento 4635 mm Largura 1855 mm Altura 1690 mm Bagageira 490 litros Peso 1940 kg Consumo 4,3 kWh/100 km (testado) Acel. 0-100 km/h 6,0 segundos Emissões CO2 22 g/km Carregamento 5 horas (3,7 kW) Preço 56.822€
mil euros, oferece elementos como abertura elétrica do portão da bagageira, faróis em LED com controlo automático dos máximos, abertura do carro sem chave, carregamento de telemóvel com USB ou revestimentos em pele. No capítulo da segurança, o Across já vem equipado com sistemas de condução autónoma de segundo grau, incluindo sistema de manutenção de trajetória, reconhecimento de sinais de trânsito, “cruise control” adaptativo com radar, ou detetor de ângulo morto. n
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Paulo Manuel Costa (texto)
Os dois motores elétricos ajudam o Across a oferecer mais de 300 cv, fazendo com que este seja o Suzuki de estrada mais potente de sempre.
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novos modelos
AUDI Q4 E-TRON Atração elétrica
A família elétrica da Audi está a crescer depressa, reforçando-se agora com o novo Q4 e-tron. Acabado de chegar ao mercado nacional, está disponível com dois tipos de bateria e com duas carroçarias diferentes, uma mais “civilizada” e outra mais desportiva, mas ambas confortáveis e recheadas de equipamento.
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epois dos e-tron mais luxuosos, a Audi já começou a democratizar o acesso do público aos seus automóveis elétricos, lançando o Q4 e-tron com uma extensa gama de variantes, com uma bateria mais pequena e outra de maior capacidade. Ao mesmo tempo, a versão mais familiar vem imediatamente acompanhada de uma alternativa mais desportiva, recuperando o nome Sportback. O Audi Q4 e-tron é o primeiro modelo da marca a usar a plataforma MEB, feita para veículos exclusivamente elétricos, uma estrutura técnica que é partilhada com os já conhecidos Volkswagen ID.3 e ID.4. A Audi pretende facilitar o acesso do público a carros elétricos, com a versão de entrada do Q4 a chegar ao mercado por um preço inferior a 45 mil euros, e oferece ao potencial comprador a hipótese de reservar antecipadamente o seu Q4 por 1500 euros, através do site da Audi. As versões com carroçaria Sportback são cerca de 2000 euros mais caras que as convencionais. As variantes de entrada do Q4 e-tron estão equipadas com a bateria mais pequena de 55 kWh, o que permite à marca oferecer um carro elétrico com características familiares por um preço competitivo. Esta versão, usando a designação 35, e recorrendo a um motor elétrico de 125 kW (170 cv) de potência, oferece uma autonomia de 341 a 349 quilómetros (com a carroçaria Sportback). Pode ser recarregado em casa a 7,2 kW em sete horas e meia, ou num carregador público de corrente contínua até 100 kW, atingindo 80 por cento de corrente em 38 minutos. Ainda com tração traseira, é possível recorrer à variante 40, com bateria de 82 kWh e motor de 150 kW (204 cv), oferecendo uma competitiva autonomia de 520 quilómetros. Aqui os preços iniciam-se abaixo dos 52 mil euros.
No topo de gama estão as variantes 45 e 50, também com bateria de 82 kWh, mas agora com dois motores e tração às quatro rodas. A potência total é de 195 ou 220 kW, respetivamente (equivalente a 265 ou 300 cv), enquanto a capacidade de recarga sobe para os 11 kW em casa ou 125 kW num carregador público. A variante 50 também tem performances mais desportivas, necessitando apenas de 6,2 segundos para atingir os 100 km/h, com uma autonomia de 488 km, ou 497 km com a carroçaria Sportback. Com uma distância entre eixos de 2,76 metros, ambas as carroçarias oferecem mais espaço que viaturas de dimensões semelhantes com motor de combustão, destacando-se o amplo espaço para as pernas. O formato da traseira deixa o Sportback menos confortável para passageiros mais altos mas, em compensação, a sua capacidade de bagageira sobe para os 535 litros, contra os 520 litros da versão normal. O equipamento disponível inclui um novo volante multifunções com comandos tácteis e um “head up display” de realidade aumentada, com projeção diagonal de 70 polegadas no vidro dianteiro. Os faróis LED matrix têm quatro assinaturas luminosas distintas, que podem ser selecionadas pelo condutor, e também estão disponíveis serviços de mobilidade da Moon, marca associada do Grupo VW, para facilitar o uso do Q4 como um carro elétrico em qualquer ambiente. n VERSÕES E PREÇOS 35 (55 kWh) 40 (82 kWh) 45 quattro (82 kWh) 50 quattro (82 kWh)
e-tron 44.814€ 51.745€ 55.246€ 57.343€
e-tron Sportback 46.882€ 53.813€ 57.314€ 59.411€
O Q4 e-tron vai estar disponível em Portugal em junho e o Q4 e-tron Sportback a partir de setembro. blueauto
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REVISTA DE IMPRENSA “Estamos muito entusiasmados com o nosso primeiro Ferrari totalmente elétrico, que temos previsto apresentar em 2025” John Elkann Presidente – Ferrari
“Um carro autónomo é um robot. E por isso há muita coisa que se pode fazer com autonomia. Veremos o que a Apple vai fazer...” Tim Cook CEO – Apple (em entrevista no podcast ‘Sway’ do New York Times)
“Uma experiência de carregamento fácil, transparente e integrada para os consumidores será a chave para garantir, na íntegra, a mudança para a mobilidade elétrica”
“Passar já, numa só etapa, para apenas veículos totalmente elétricos não iria funcionar. A transição para a eletrificação é uma jornada. Daí a importância dos híbridos plug-in” Holger Marquardt CEO – Mercedes-Benz Portugal (na apresentação do Mercedes-EQ Lounge, projeto 100% sustentável inaugurado na Nazaré)
Tim Albertsen CEO – ALD Automotive
“(em relação às queixas das marcas dos incentivos à compra de carros elétricos serem insuficientes) Se me permitem, também posso fazer uma queixa, que é no preço com que as marcas estão a vender os carros elétricos. Estou sinceramente convencido que a tecnologia já permite banalizar esses preços e fazer com que eles venham a ser reduzidos” João Pedro Matos Fernandes Ministro do Ambiente e da Transição Energética (na conferência ‘Electric Summit’, iniciativa do Jornal de Negócios)
“Os fabricantes de automóveis estão a liderar a transição para a mobilidade elétrica e literalmente a superar-se uns aos outros no lançamento de novos veículos elétricos. Mas o sucesso deste esforço enorme é seriamente ameaçado pelo atraso na instalação de uma infraestrutura de carregamento na União Europeia” Oliver Zipse Presidente – Associação Europeia de Construtores Automóveis
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“Estão os consumidores prontos para a condução autónoma? Eu diria: sim e não. (...) Nos nossos estudos chegámos à conclusão de que aquilo que o consumidor realmente quer é segurança. E aí a inteligência artificial ainda está na fase da infância. (...) Para os veículos de passageiros, a condução autónoma integral (nível 4) está a décadas de distância até tornar-se mainstream” Alain Dunoyer Head of Autonomous Car – SBD Automotive (no Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente)
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“Consoante as novas normas antipoluição (Euro 7) que a Europa decidir adotar, a perspetiva em relação aos veículos a combustão interna poderá mudar radicalmente – até ao ponto de tornar praticamente impossível matricular esse tipo de veículos depois de 2025. (...) Em termos de produtos, já não há nenhuma razão lógica para optar por um motor a combustão no futuro próximo” “Os automóveis já não são apenas para serem conduzidos de um ponto A a um ponto B”
Markus Schäfer Membro do Conselho de Administração – Daimler AG (em declarações ao jornal alemão Handelsblatt)
Tomiko Takeuchi Responsável pelo programa de desenvolvimento do MX-30 – Mazda
“A indústria automóvel está a passar por um período de transformação que ocorre uma vez a cada cem anos” Lexus
“A F1 é a espinha dorsal da Alpine, está no centro de tudo na empresa. Nesse sentido, é uma espécie de mini-Ferrari... com toda a humildade, vejo-a como uma combinação de uma mini-Ferrari com uma mini-Tesla, porque também vamos propor veículos elétricos ao consumidor” Luca De Meo CEO – Grupo Renault
“A Peugeot vai a caminho da eletrificação total!” Linda Jackson CEO – Peugeot
“A eletrificação e a digitalização estão a mudar o automóvel mais depressa e mais radicalmente do que nunca” Herbert Diess CEO – Volkswagen AG
“A célula de bateria é a câmara de combustão do futuro” Oliver Blume CEO – Porsche
“A nossa principal preocupação continua a ser a simplificação da transição de um veículo a combustão para um veículo elétrico: da mesma forma que um utilizador de um veículo a combustão vai a um posto abastecer o seu carro e paga no momento, com o Miio Pay o mesmo é agora possível para os utilizadores de veículos elétricos” Daniela Simões CEO – Miio
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eletrificação
Ofensiva de híbridos e elétricos nas marcas Seat e Cupra
SEAT
ELETRIFICA GAMA
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a indústria automóvel, a palavra de ordem é: eletrificar! Definindo-se a si própria como “a porta de entrada para o Grupo Volkswagen”, já que os seus clientes são em média 10 anos mais novos e muitos deles compram o seu primeiro automóvel a esta marca, a espanhola SEAT alinha também ela nessa tendência dominante, tendo já anunciado uma estratégia futura claramente virada para a eletrificação da sua oferta: grande parte do investimento de 5000 milhões de euros previsto pela marca até 2025 será dedicado ao desenvolvimento de novos modelos e em particular para eletrificar a gama. Mas esse investimento no futuro na realidade já começou, com o lançamento já concretizado de variantes híbridas plug-in (a combinação de tecnologias elétricas e de combustão proporciona grandes vantagens em termos de
dinamismo e eficiência e permite ao mesmo tempo uma transição suave para a eletrificação, explica a marca) de alguns dos modelos hoje presentes na gama SEAT, que serão em breve acompanhadas pela chegada ao mercado do primeiro automóvel com motorização 100% elétrica do grupo espanhol. Entre híbridos PHEV e elétricos BEV, a empresa com sede em Martorell (Barcelona) que desenha, desenvolve, fabrica e comercializa automóveis sob a designação SEAT e CUPRA, deu já início à eletrificação das duas marcas, consideradas complementares, lançando ou confirmando os primeiros modelos de uma gama que se anuncia cada vez mais eletrificada, acompanhando assim a tendência atual do mercado e sobretudo contribuindo para a redução das emissões de modo a ajudar a impulsionar a SEAT num futuro mais amigo do meio ambiente...
Seat Leon e-Hybrid
O LEON é o primeiro modelo SEAT com cinco tipos diferentes de propulsão, oferecendo a opção de escolha entre motores com tecnologias distintas pensadas para satisfazer as necessidades específicas de cada cliente: gasolina (TSI), diesel (TDI), “mild-hybrid” (eTDI), híbrido plug-in (eHybrid) e a gás natural comprimido (TGI). Primeiro automóvel da marca completamente conectado, o novo Leon é também o modelo SEAT mais equipado, seguro, ergonómico e espaçoso de sempre. Acaba de ser distinguido como “Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2021”, tendo recebido também a distinção de “Híbrido do Ano” com a sua versão 1.4 e-Hybrid 204 cv DSG. Que é a mais potente da gama, com o conjunto do motor 1.4 TSI a gasolina e do sistema elétrico alimentado por uma bateria de iões de lítio de 13 kWh a produzir 150 kW/204 cv de potência, permitindo ainda condução em modo exclusivamente elétrico até 60 km (WLTP). Está disponível tanto na versão de 5 portas como na versão carrinha Sportstourer.
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Cupra Leon e-Hybrid
Lançada em 2018 como uma marca independente da SEAT e diferenciada por oferecer carros mais emocionais com um posicionamento superior, a CUPRA aposta ainda em demonstrar que a elevada performance e a eletrificação são uma combinação perfeita, tendo iniciado esse caminho com as variantes CUPRA do Leon e do Leon Sportstourer e-Hybrid. Que se distinguem tanto esteticamente como em termos de prestações, com a motorização híbrida plug-in a atingir aqui os 245 cv de potência máxima, reforçando assim a desportividade e a exclusividade associadas ao nome CUPRA.
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Cupra Formentor e-Hybrid
O Formentor e-Hybrid é o segundo híbrido plug-in da CUPRA. A variante PHEV do primeiro modelo desenhado e desenvolvido exclusivamente para a marca está já disponível em duas versões distintas, de 204 e 245 cv de potência, assumindo-se como fundamental para o sucesso comercial da CUPRA, que já anunciou como objetivo para este ano que o Formentor represente 50% das suas vendas, metade das quais deverão ser versões híbridas plug-in. E para esse sucesso contribuirão por certo as belas linhas do Formentor, veículo que assinala a estreia da CUPRA num segmento (o dos crossovercoupés, ou CUV) que se prevê duplicar a quota no mercado europeu nos próximos cinco anos.
Seat Tarraco e-Hybrid
O próximo passo na eletrificação da marca vai chegar ao mercado português a partir de junho, com o Tarraco e-Hybrid a juntar-se ao Leon e-Hybrid na ofensiva elétrica da SEAT. A variante com motorização híbrida plug-in do Tarraco é o primeiro SUV eletrificado do construtor, combinando propulsor a gasolina com um motor elétrico para desenvolver 245 cv (180 kW) de potência e 400 Nm de binário; e graças à sua bateria de 13 kWh proporciona até 49 km de alcance em modo 100% elétrico.
Seat vai lançar veículo elétrico urbano
Born: o primeiro Cupra 100% elétrico
Primeiro modelo 100% elétrico da CUPRA, o Born tem lançamento previsto para breve: a apresentação mundial deverá ter lugar em maio, com a marca espanhola a anunciar que o veículo completou com sucesso cada um dos mais de 1000 testes extremos a que foi submetido no seu desenvolvimento, que colocaram à prova a sua tecnologia de ponta, dinamismo e conforto, de modo a assegurar que o CUPRA Born tenha o melhor desempenho em quaisquer condições. Este SUV compacto e elegante deverá ser proposto com autonomia até 500 km graças a uma bateria de 77 kWh. A SEAT antecipa ainda que o Born irá impulsionar a transformação do modelo de vendas da empresa ao ser proposto por subscrição.
Cupra Tavascan confirmado para 2024
“Um sonho tornado realidade”. Foi assim que os responsáveis da SEAT confirmaram oficialmente que o CUPRA Tavascan vai mesmo juntar-se à gama da marca. Segundo modelo 100% elétrico da CUPRA (depois do Born, que vai chegar ao mercado ainda este ano), o Tavascan, automóvel baseado na plataforma MEB do Grupo Volkswagen que vai juntar numa mesma carroçaria a silhueta de um “crossover” de 4 portas com a imponência de um SUV e a elegância de um coupé desportivo, será projetado e desenvolvido em Barcelona e chegará à Europa e a outros mercados internacionais em 2024.
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A SEAT anunciou que em 2025 vai lançar no mercado um veículo elétrico urbano, automóvel com o qual a marca espanhola do Grupo Volkswagen entrará num segmento de cerca de 20-25.000 euros, preço considerado essencial para tornar a mobilidade sustentável acessível de forma massiva. Para a SEAT este é um grande projeto em termos de volume potencial, como confirma a intenção da marca de produzir em Martorell mais de 500.000 automóveis elétricos urbanos por ano para o Grupo Volkswagen.
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mobilidade elétrica
ANUNCIADAS AS TAXAS DA EGME
Taxas desajustadas no momento desadequado Henrique Sánchez Presidente da UVE – Associação Utilizadores Veículos Elétricos
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uando no dia 21 de agosto de 2019 a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) reuniu com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tivemos oportunidade de expor os nossos pontos de vista sobre a futura taxa a ser paga à Entida-
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de Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME). Todos estávamos cientes que um dia veria a luz do dia e seria cobrada aos Operadores de Ponto de Carregamento (OPC) e aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), segundo estabelecia o próprio Regulamento da Mobilidade Elétrica (RME). O que a UVE defendeu nessa reunião é que considerava que a taxa não devia de ser fixa por carregamento, pois tal iria afetar mais os carregamentos de curta duração e os Utilizadores com os carros elétricos com o carregador interno de menor potência, portanto os primeiros Veículos Elétricos com baterias também de menor capacidade. O nosso pressuposto é simples e resume-se no seguinte quadro exemplificativo:
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“É uma mensagem desadequada ao momento em que vivemos, dá sinais contraditórios a todas as entidades envolvidas no fomento da Mobilidade Elétrica.”
Este quadro mostra o impacto negativo, muito negativo, que terá nos carregamentos de menor duração e realizados a potências mais reduzidas, podendo atingir um aumento real entre 20% e 78%! A sugestão da Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) mantém-se: a taxa a aplicar deverá ser variável, e por kWh consumido, e não uma taxa fixa. Estamos, portanto, perante uma taxa desajustada e que penaliza os carregamentos dos Veículos Elétricos com menores baterias, com carregadores internos menos potentes, em postos de carregamento de menor potência e os carregamentos de menor duração. Quando em 2015/2016 foi relançado o Projeto Piloto da Mobilidade Elétrica, o seu êxito deveu-se a um conjunto de iniciativas: reintrodução dos Incentivos à Aquisição de um Veículo Elétrico, lançamento de Benefícios Fiscais para os Veículos Elétricos, instalação do primeiro corredor de carregamento rápido na A2 com a inauguração dos Postos de Carregamento Rápido nas Áreas de Serviço de Palmela, Alcácer do Sal, Aljustrel e Loulé, tendo Portugal nestes últimos cinco anos progredido com taxas de crescimento compatíveis com os objetivos traçados para a dinamização e o fomento da Mobilidade Elétrica, quer no incentivo à aquisição de um Veículo Elétrico, quer na expansão da Rede Pública de Carregamento para os Veículos Elétricos.
A pandemia da covid-19 veio alertar a Humanidade para a urgente e imperativa alteração do modelo económico baseado nos combustíveis fósseis para um modelo económico baseado nas energias renováveis, pois foi constatado pela observação direta por parte dos cidadãos do impacto das emissões dos motores que utilizam combustíveis fósseis na qualidade do ar e do nível de ruído nas áreas metropolitanas. Portanto, o momento em que é anunciada a entrada em vigor destas taxas, com apenas 15 dias de antecedência, constitui só por si uma mensagem contrária a todo o esforço que tem sido feito até agora. É uma mensagem desadequada ao momento em que vivemos, dá sinais contraditórios a todas as entidades envolvidas no fomento da Mobilidade Elétrica, dando a todos os atuais e futuros Utilizadores de um Veículo Elétrico a ideia de que chegou a hora de começar a retirar os incentivos, alimentando assim a atividade de todos aqueles que resistem à mudança, que combatem a eletrificação da generalidade dos transportes, a descarbonização da economia, prejudicando assim o combate urgente e inadiável às alterações climáticas. Em resumo, uma decisão desajustada no momento mais desadequado possível! n
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Lisboa, 28 de abril de 2021
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ao volante
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SKODA OCTAVIA BREAK iV
Energia em grande O Skoda Octavia já está disponível com uma versão híbrida iV, onde o motor elétrico faz grande parte do trabalho, ajudando a baixar os consumos e emissões e reduzindo o impacto ambiental das famílias portuguesas sempre que se fazem à estrada para a sua vida diária.
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vantagem da Volkswagen partilhar a sua tecnologia entre todos os veículos do grupo é que, quando um veículo novo beneficia de uma inovação, em pouco tempo todos os modelos equivalentes nas várias marcas da família VW também recebem essa tecnologia. É o caso do Skoda Octavia, que agora também é oferecido numa variante híbrida plug-in, semelhante à que é possível encontrar no VW Golf, no Audi A3 e no SEAT Leon. Mas, de todos estes automóveis construídos na mesma plataforma, talvez o Octavia seja aquele com a personalidade mais distinta. Como é habitual, o Skoda Octavia está disponível em duas carroçarias, mas a carrinha é a que tira melhor partido da distância entre eixos ampliada (em comparação com os outros veículos desta plataforma), oferecendo um espaço interior ímpar na classe e semelhante ao de automóveis do segmento de luxo. Ao mesmo tempo, tem uma bagageira imbatível face à concorrência. Ao transformar o Octavia no híbrido Octavia iV, foi, no entanto, necessário sacrificar esta vantagem. A montagem da bateria não prejudica a habitabilidade para os ocupantes dos bancos traseiros, mas reduz consideravelmente o espaço para a bagagem, de 640 para 490 litros. Continua referencial, mas já não é excecional. Como é habitual, a Skoda criou para o Octavia um habitáculo com um design discreto mas requintado, com bons acabamentos, e um ecrã tátil (cujas dimensões variam com a versão, mas é preferível o da variante melhor equipada) bem integrado no desenho do tablier, tanto em termos visuais como de ergono-
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ao volante
A nova bateria de 13 kWh estende a autonomia elétrica do Skoda Octavia Break iV até aos 60 km. mia. Na versão híbrida, o sistema de infoentretenimento permite controlar vários aspetos da gestão energética da bateria e do modo de condução, com mais detalhes do que os disponíveis no painel de instrumentos, selecionando o modo de condução ideal para obter uma sensação satisfatória ao volante, conforme as condições da estrada, sem prejudicar os consumos. A carrinha Skoda Octavia iV está disponível em duas versões, Ambition e Style, ambas com um bom nível de equipamento, a primeira com um preço inferior a 37 mil euros e a segunda posicionando-se ainda abaixo da barreira psicológica dos 40 mil euros. Em termos práticos, existe alguma diferença de equipamento entre as duas, com a Style a beneficiar de um fecho centralizado sem chave mais prático, sensores e câmara de estacionamento, e bancos dianteiros com mais regulações, mas metade das diferenças são estéticas. Portanto, a escolha por pagar mais 2300 euros vai depender se é uma pessoa mais “desenrascada” ao volante, ou se há fontes de auxílio das quais não abdica. Os dois níveis de equipamento podem beneficiar dos mesmos sistemas de segurança e de apoio à condução, com a Skoda a disponibilizar para o Octavia prevenção de colisão, “cruise control” adaptativo, assistente de manutenção de faixa, detetor de mãos no volante e reconhecimento de sinais de trânsito, entre outros.
Potência garantida O sistema híbrido do Skoda Octavia iV não é uma novidade completa, uma vez que é uma evolução do que já era encontrado no Golf GTE da geração anterior. Nesta nova evolução, passa a ser usado pelos híbridos mais “civilizados” do grupo, ganhando uma bateria de 13 kWh, o que lhe estende a autonomia elétrica até um máximo de 60 quilómetros. Mesmo sem levar em conta
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FICHA TÉCNICA Motor Bateria Potência Binário Tração Suspensão Comprimento Largura Altura Bagageira Peso Consumo Acel. 0-100 km/h Emissões CO2 Carregamento
4 cilindros, 1395 cc, 16 v., inj. direta e híbrido iões de lítio, 13 kWh 204 cv (total combinado) 330 Nm (total combinado) dianteira, caixa DSG de 6 vel. McPherson à frente, eixo de torção atrás 4689 mm 1829 mm 1468 mm 490 litros 1620 kg 5,1l/100 km (testado) 6,0 segundos 24 g/km 3h30 (3,7 kW)
PREÇO Octavia Break iV desde 36.904€ (gama Octavia iV desde 36.017€)
a autonomia, a bateria ampliada também garante um uso mais eficiente dos 85 kW do motor elétrico em acelerações, pelo que, apesar da potência combinada continuar nos 204 cv, é possível evitar que o motor a gasolina seja muito solicitado a gastar combustível. Com esse recurso ao motor elétrico, torna-se inevitável que o condutor precise de prestar atenção ao modo de condução do Octavia iV, de modo a conservar energia para trânsito urbano.
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Se fizer muitos quilómetros em estrada aberta, a velocidades superiores a 80 km/h, e não optar por selecionar o modo de conservação de energia elétrica, o Octavia vai ficar sem bateria rapidamente, e o sistema de travagem também dá a impressão de não regenerar energia com a mesma eficácia. A alternativa é aumentar o consumo de combustível, que assim acaba por ultrapassar os 5 litros por cada 100 quilómetros com facilidade. No entanto, circulando mais tempo em centros urbanos, ou mesmo em subúrbios, é possível manter os consumos reduzidos, entre 1 e 2 litros, com algum cuidado. Para circular exclusivamente em modo elétrico, todos os dias, sem qualquer emissão poluente, é necessário recarregar a bateria sempre que se chega a casa. Na maior parte das situações de trânsito, a carrinha Skoda Octavia iV vai oferecer um nível interessante de conforto aos ocupantes. A localização da bateria no chassis coloca algum peso na secção traseira, uma ajuda importante a manter a estabilidade em curva e na redução do rolamento da carroçaria. No entanto, a suspensão traseira, com eixo de torção (que ainda é a convenção nos veículos familiares da VW, mesmo com a distância entre eixos longa, como é o caso do Skoda), ainda é algo vulnerável a irregularidades em estradas de pior qualidade. E essa será uma das poucas vulnerabilidades deste modelo híbrido plug-in cujo apelo desempenha um importante papel na estratégia de eletrificação da marca checa do Grupo Volkswagen. n Paulo Manuel Costa (texto)
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novos especial modelos
JEEP COMPASS 4xe Aventura silenciosa
O Jeep Compass é o segundo modelo da marca americana a receber as versões híbridas plug-in 4xe, para explorar a natureza sem emitir poluição nem fazer barulho, mas com conforto renovado.
A
Jeep tornou-se uma parte importante para a família Fiat, não só é a marca que se adaptou mais facilmente a um maior número de países, como também é aqui que tem sido desenvolvida grande parte da tecnologia de electrificação para os modelos do grupo. Tecnologia essa que também será integrada no grupo automóvel Stellantis. Mas para já o que importa é que passa a estar disponível no Jeep Compass, o SUV familiar da marca americana. O Compass foi renovado de modo a torná-lo mais ecológico, integrando a identidade do Jeep como um veículo aventureiro de quatro rodas motrizes com a tecnologia híbrida. Tal como já acontece com o Renegade, também o Compass passa a ser oferecido com as variante 4xe, com tração integral graças ao motor elétrico ligado às rodas traseiras. Usando o motor 1.3 Firefly turbo como base, as duas variantes ostentam potências combinadas de 190 e 240 cv, com a bateria de 11,4 kWh a ga-
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VERSÕES E PREÇOS 4xe 190 Limited 4xe 240 S 4xe 240 Trailhawk
44.700€ 49.300€ 50.343€
rantir autonomias exclusivamente elétricas de 47 a 49 km, e emissões de CO2 inferiores a 50 g/km em ambas as versões. Com 190 cv, é oferecido no nível Limited abaixo dos 45 mil euros, enquanto a variante mais potente pode ser combinada com os níveis de equipamento S e Trailhawk, o primeiro mais luxuoso, enquanto o segundo deixa o Compass preparado para o verdadeiro todo-o-terreno, mas sem poluição. Além das versões híbridas, na base da gama é possível encontrar o motor 1.3 a gasolina, com 130 cv e caixa manual ou 150 cv e dupla embraiagem, e um 1.6 diesel de 130 cv, com caixa manual. O Compass vê os seus sistemas de segurança renovados com “cruise control” adaptativo, reconhecimento de sinais, travagem de emergência e câmara de 360 graus. O SUV americano também estreia uma nova geração do sistema de infoentretenimento Uconnect, com ecrã tátil de 8,4 ou 10,1 polegadas, e navegação opcional neste último. n
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estreia
TOYOTA bZ4X Melhorar o futuro
Já não basta ser elétrico para marcar a diferença, é preciso ser inovador em vários aspetos. É esse ataque em múltiplas frentes que levou à criação do bZ4X, o protótipo que antecipa a próxima geração de automóveis da Toyota, que procura ir além das emissões zero.
E
nquanto várias das suas concorrentes ostentam gamas crescentes de carros elétricos, a Toyota pareceu ser apanhada de surpresa pelo mercado. Na verdade, o construtor automóvel japones decidiu que não valia a pena ser seguidor e esperou até ter pronta a tecnologia para a sua nova geração de veículos elétricos, conhecidos como bZ (para “beyond zero”, ou “além do zero”). Mas o protótipo bZ4X é mais que um simples automóvel sem emissões de CO2, e mostra todas as direções como a Toyota vai evoluir tecnologicamente no futuro próximo. O bZ4X estreia vários sistemas que vão fazer parte de vários Toyota elétricos, mas o mais importante vai ser um novo tipo de bateria. A marca japonesa não revelou pormenores técnicos sobre a bateria que equipa o protótipo, mas anunciou que pretende introduzir no mercado 15 modelos elétricos, dos quais 7 modelos pertencentes à família bZ,
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até 2025. E será até esta data que as novas baterias de estado sólido, desenvolvidas em conjunto com a Panasonic, deverão estar prontas. Até lá, a Toyota deverá garantir o que anunciou no bZ4X: que estas baterias serão mais fiáveis, com uma vida útil maior, e mais adaptadas às necessidades diárias dos condutores. Isso significa que vão oferecer tempos de recarga mais rá-
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pidos e maior autonomia sem aumentar de tamanho. O sistema de gestão da bateria deverá acumular energia obtida de fontes diversas, incluindo um painel solar montado no tejadilho, tal como já foi usado no Prius Power Sky. A Subaru ajudou a Toyota a criar o grupo propulsor, consistindo de dois motores, um por cada eixo, de modo a que o bZ4X ofereça tração permanente às quatro rodas. Deste modo, vai ter maior segurança em asfalto, ao mesmo tempo que poderá enfrentar facilmente condições reais de condução em todo-o-terreno. Ao mesmo tempo, o condutor terá maior controlo sobre a condução do Toyota elétrico, com o tradicional volante e coluna de direção com pinhão e cremalheira substituídos por um controlo semelhante a um manche de avião, trabalhando em conjunto com um sistema eletrónico “steer-by-wire”. Isto deverá melhorar a precisão de condução, eliminando interferências causadas pela estrada.
A plataforma técnica criada exclusivamente para veículos elétricos dá ao protótipo da Toyota um habitáculo extenso, maior do que a maioria dos SUV atualmente na gama do construtor japonês, com a secção dianteira virada para o condutor e a traseira concentrando-se no espaço necessário para oferecer uma viagem mais confortável para os ocupantes. O novo comando baseado na aviação facilita o acesso visual do condutor ao painel de instrumentos, centralizado com os olhos do condutor. A família de modelos bZ também é a pedra basilar de uma nova filosofia de sustentabilidade assumida pela Toyota, criando novos serviços de mobilidade para um uso mais eficiente do seus veículos, facilitando o acesso a pontos de recarga rápida, promovendo a substituição de veículos com motor de combustão por carros elétricos, e criando baterias mais fáceis de reciclar. Para isso, a Toyota pretende trabalhar com agências governamentais de modo a facilitar esta transição e a adoção rápida de novas tecnologias. n
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tecnologia
HYDROGEN FUEL-CELL ZERO EMISSION Entrega especial
O hidrogénio continua a ser encarado como uma solução mais prática para um futuro em que os automóveis vão poder circular nas cidades com emissões zero. Para isso, a Stellantis propõe a criação de uma plataforma para veículos comerciais, sem que estes percam as suas características práticas habituais.
O
s veículos comerciais arriscam-se a tornar-se os “maus da fita” da mobilidade urbana do futuro. Tradicionalmente, recorrem a motores diesel, para reduzir os custos de utilização e aumentar a sua autonomia, mas esta forma de propulsão vai ter cada vez mais restrições ao seu uso diário, especialmente nos centros urbanos. Com muitos serviços de comércio e indústria concentrados nos centros das cidades, o fornecimento de mercadorias e outros serviços profissionais requerem alternativas que permitam aos chamados furgões continuarem a circular sem problemas. E a Stellantis propõe uma nova solução, com o programa de desenvolvimento Hydrogen Fuel Cell Zero Emission.
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A Stellantis apresentou recentemente vários veículos comerciais elétricos, criados ainda pelo Grupo PSA, com base nos modelos vendidos como Citroën Berlingo, Peugeot Partner/ Rifter e Opel Combo, e nos modelos conhecidos como Citroën Jumpy e Spacetourer, Peugeot Expert e Traveller, e Opel Vivaro e Zafira. Estes oferecem autonomias de 230 a 330 quilómetros, conforme o tamanho da bateria, mas necessitam de pelo menos 30 a 45 minutos (num carregador de corrente contínua) para atingir um nível de carga prático para uso normal durante o dia. Além do mais, a localização da bateria no chassis tem um impacto no espaço disponível para carga. Por isso, mesmo com os modelos elétricos à venda, a Stellantis tem como objetivo lançar no mercado europeu modelos equi-
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valentes, mas movidos a hidrogénio. De certa maneira, o hidrogénio é visto como uma alternativa mais prática que os carros elétricos, principalmente quando se trata de veículos comerciais. Ao contrário de automóveis privados, que podem ficar a carregar em casa durante a noite ou num carregador público durante as horas de trabalho, um comercial necessita de estar sempre a andar, muitas vezes durante longos períodos consecutivos. Os operadores destes veículos necessitam que estes, no futuro, sejam de emissões zero para poderem aceder aos centros urbanos, mas não podem ficar à espera de tempos elevados de recarga, e necessitam de mais autonomia garantida. Também não podem perder espaço de carga. A Stellantis procura oferecer veículos a hidrogénio com a mesma capacidade de carga, tempos de reabastecimento de três minutos (comparáveis aos dos comerciais atuais com motores diesel) e autonomias superiores a 400 quilómetros. Para isso, a Stellantis recorreu ao seu centro de pesquisa de
hidrogénio, em Rüsselsheim (onde está sediada a sua marca Opel), e aos fornecedores Faurecia e Symbio para criar um conjunto propulsor, com posicionamento central da bateria e célula de combustível, semelhante à dos novos modelos elétricos. Optando por uma posição intermédia entre duas soluções diferentes, células compactas com bateria semelhante à de um híbrido plug-in, a Stellantis criou um sistema que combina uma célula de combustível de 45 kW, depósito de hidrogénio de 4,4 kg e uma bateria de 10,5 kWh. A célula de combustível e o depósito ficam montados sob o capot e sob o banco dianteiro, deixando a bateria compacta montada no chassis, sem roubar espaço ao compartimento de carga, que fica com uma capacidade máxima de 5300 a 6100 litros (carroçaria média ou longa, respetivamente). O objetivo é homologar um veículo comercial com pelo menos 400 quilómetros de autonomia, com 50 km de reserva de bateria para quando acabar o hidrogénio. Este sistema será montado no Citroën Jumpy, Peugeot Expert e Opel Vivaro, com início de produção previsto para o final de 2021.
SISTEMA FUEL CELL BATERIA
SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE HIDROGÉNIO
A Stellantis quer oferecer veículos comerciais a hidrogénio com tempos de reabastecimento de 3 minutos e autonomias superiores a 400 km. blueauto
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concept-cars
MG CYBERSTER Mais cem anos de vida A MG deixou de ser uma marca britânica em 2007, quando foi adquirida por um grupo automóvel chinês, o NAC (depois adquirido pelo SAIC Group), após a sua falência. Desde então, a sua presença europeia tem estado limitada ao mercado britânico, mas agora está finalmente a regressar. Muitos dos seus produtos são SUV que não tiram partido da tradição da marca, mas tudo isso está prestes a mudar. Por isso, para convencer o público de que a MG está de volta, criou um modelo especial inspirado num dos carros de maior sucesso do seu passado: o Cyberster é um descapotável com espírito desportivo, inspirado no saudoso MG B da década de 60 do século passado, mas preparado para o novo milénio, equipado com um potente motor elétrico. Se passar do estúdio para a estrada, o MG Cyberster deverá chegar ao mercado em 2024, a tempo de festejar o centenário da marca britânica.
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FARÓIS INTERATIVOS
TRASEIRA COM LASERS
A MG incorporou no Cyberster o desenho dos faróis redondos e da grelha do MG B, mas agora também com tecnologia moderna. As lâmpadas estão escondidas, mas abrem-se automaticamente quando os faróis são ligados, no que a MG chama “Magic Eye”. Como um elétrico não precisa de radiador, foi incorporado um defletor de ar para reduzir a resistência aerodinâmica e refrigerar os travões.
A secção traseira tem como assinatura o que a MG chama um “cinto de lasers”. Corresponde a um conjunto de LED completamente integrados no desenho da carroçaria. Além da iluminação, fazem um efeito que reforça a imagem desportiva, combinando com a asa traseira proeminente (reforçando o apoio aerodinâmico em curva) e com as as agressivas jantes que parecem cortar o ar.
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0 AOS 100 EM 3 SEGUNDOS
COMANDO PARA JOGADORES
Para manter o peso baixo normalmente associado a roadsters, o Cyberster usa uma bateria sem módulos, mais leve e compacta, mas com carga energética suficiente para garantir uma autonomia de 800 quilómetros. Tem também a energia necessária para o funcionamento de um motor potente, mas até agora a MG só revelou os nomes da sua performance: vai ser capaz de atingir os 100 km/h em menos de três segundos.
O “cockpit” é a parte menos tradicional do MG Cyberster. Pouco minimalista e inspirado em videojogos, tem uma área separada para o passageiro, e comandos ativados por tacto. O condutor tem à sua disposição dois ecrãs, para o painel de instrumentos e infoentretenimento, e conta com a ajuda de vários sistemas de apoio à condução, atingindo autonomia de terceiro nível, assim como ligação à internet de quinta geração.
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guia de compras
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal guia de compras
SEMI-HÍBRIDOS
AUDI A3
AUDI A4
AUDI A6
Semi-híbrido, 1.5TFSI, 150 cv Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km Emissões 128 a 142 g/km PREÇOS Sportback 35 TFSI desde 35.634€ Sedan 35 TFSI desde 36.262€
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv Consumos 3,7 a 7,1 l/100 km Emissões 98 a 185 g/km PREÇOS 35 TDI desde 47.503€ 40 TDI desde 50.100€ 50 TDI desde 77.545€ S4 TDI quattro 92.940€ Avant 35 TDI desde 49.636€ Avant 40 TDI desde 52.161€ Avant 50 TDI desde 80.845€ S4 Avant TDI quattro 95.484€
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv Consumos 5,3 a 7,9 l/100 km Emissões 139 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI desde 61.252€ 50 TDI desde 85.000€ S6 TDI quattro 112.000€ Avant 40 TDI desde 64.429€€ Avant 50 TDI desde 88.583€ S6 Avant TDI quattro 116.159€ Allroad 40 TDI quattro 73.812€ Allroad 45 TDI quattro 89.999€ Allroad 50 TDI quattro 93.722€ Allroad 55 TDI quattro 107.100€
AUDI A7 SPORTBACK Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI 71.502€ 40 TDI quattro 76.480€ 50 TDI quattro 97.485€ S7 TDI quattro 115.950€
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AUDI A8 Semi-híbrido, 3.0 TFSI e 3.0 TDI, 286 a 340 cv Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro 127.143€ 50 TDI quattro 126.862€ L 55 TFSI quattro 129.919€ L 50 TDI quattro 129.993€
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AUDI Q3 Semi-híbrido, 1.5 TFSI, 150 cv Consumos, 6,4 a 6,5 l/100 km Emissões 146 a 147 g/km PREÇOS 35 TFSI desde 44.517€ Sportback 35 TFSI desde 46.900€
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SEMI-HÍBRIDOS AUDI Q5
AUDI Q7
AUDI Q8
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv Consumos 5,6 a 8,2 l/100 km Emissões 146 a 213 g/km PREÇOS 35 TDI desde 60.203€ 40 TDI desde 67.002€ SQ5 TDI quattro 102.999€
Semi-híbrido, 3.0 TFSI, TDI e 4.0 TDI, 231 a 435 cv Consumos 6,8 a 9,1 l/100 km Emissões 179 a 239 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro desde 93.953€ 45 TDI quattro desde 90.344€ 50 TDI quattro desde 101.854€ SQ7 TDI quattro 140.595€
Semi-híbrido, 3.0 TDI e 4.0 TDI, 286 a 435 cv Consumos 8,1 l/100 km Emissões 212 g/km PREÇOS 50 TDI quattro 129.654€ SQ8 TDI quattro 147.559€
BMW SÉRIE 3 Semi-híbrido, 3.0 TwinPower, 2.0 d e 3.0 d,122 a 374 cv Consumos 4,5 a 7,9 l/100 km Emissões 117 a 181 g/km PREÇOS 318d 320d 330d M340i xDrive M340d xDrive 318d Touring 320d Touring 330d Touring M340d xDrive Touring M340i xDrive Touring
BMW SÉRIE 5
BMW SÉRIE 4
47.380€ 50.400€ 63.500€ 82.100€ 83.300€ 48.930€ 52.000€ 65.000€ 84.700€ 86.500€
BMW SÉRIE 6 GRAN TURISMO Semi-híbrido, 2.0 TwinPower, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv Consumos 5,3 a 6,8 l/100 km Emissões 140 a 155 g/km PREÇOS 630i Gran Turismo 77.900€ 620d Gran Turismo 71.900€ 630d Gran Turismo 92.500€ 640d xDrive Gran Turismo 107.200€
Semi-híbrido, 3.0 TwinPower, 2.0 e 3.0 d,190 a 374 cv Consumos 4,5 a 7,8 l/100 km Emissões 118 a 177 g/km PREÇOS 420d 420d xDrive 430d xDrive 420d Cabriolet M440i xDrive M440d xDrive M440i Cabriolet xDrive
54.560€ 57.160€ 65.960€ 61.960€ 87.160€ 84.060€ 95.360€
Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv Consumos 4,7 a 5,9 l/100 km Emissões 124 a 153 g/km PREÇOS 520d 530d 530d xDrive 540d xDrive 520d Touring 530d Touring 530d xDrive Touring 540d xDrive Touring
BMW SÉRIE 7
BMW X3
Semi-híbrido, 3.0 d, 286 a 340 cv Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km Emissões 147 a 158 g/km PREÇOS 730d 129.500€ 730Ld 132.600€ 740d xDrive 135.300€ 740Ld xDrive 138.300€
Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 150 a 340 cv Consumos 5,4 a 6,5 l/100 km Emissões 142 a 171 g/km PREÇOS sDrive 18d xDrive 20d xDrive 30d M40d
blueauto
60.100€ 75.900€ 79.700€ 93.400€ 62.900€ 79.000€ 82.800€ 96.400€
57.800€ 63.200€ 77.100€ 86.000€
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SEMI-HÍBRIDOS BMW X4
BMW X5
BMW X6
Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv Consumos 5,8 a 6,4 l/100 km Emissões 153 a 168 g/km PREÇOS xDrive 20d 65.200€ xDrive 30d 78.600€ M40d 87.900€
Semi-híbrido, 3.0 TwinPower e 3.0 d, 265 a 340 cv Consumos 7,5 a 10,0 l/100 km Emissões 197 a 226 g/km PREÇOS xDrive 40i 91.000€ xDrive 30d 98.600€ xDrive 40d 112.500€
Semi-híbrido, 3.0 TwinPower e 3.0 d, 265 a 340 cv Consumos 7,5 a 8,9 l/100 km Emissões 196 a 202 g/km PREÇOS xDrive 40i 102.300€ xDrive 30d 107.600€ xDrive 40d 125.700€
BMW X7
FIAT 500
FIAT PANDA
Semi-híbrido, 3.0 TwinPower e 3.0 d, 333 a 340 cv Consumos 7,7 a 10,9 l/100 km Emissões 202 a 231 g/km PREÇOS xDrive 40i 116.200€ xDrive 40d 128.300€
Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv Consumos 5,3 l/100 km Emissões 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 18.025€ C Hybrid desde 20.539€
Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv Consumos 5,4 l/100 km Emissões 122 g/km PREÇOS Hybrid desde 13.705€
FORD FIESTA
FORD KUGA
Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km Emissões 125 a 130 g/km PREÇOS Ecoboost 125 desde 23.659€ Ecoboost 155 desde 24.238€
Semi-híbrido, 2.0 EcoBlue, 150 cv Consumos 4,4 l/100 km Emissões 115 g/km PREÇOS EcoBlue 150 desde 40.143€
FORD FOCUS
HYUNDAI i30
HYUNDAI KAUAI
Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv Consumos 5,1 a 5,3 l/100 km Emissões 116 a 121 g/km PREÇOS 125 desde 26.287€ 155 desde 27.890€ Station 125 desde 27.302€ Station 155 desde 28.907€
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 136 cv Consumos 4,6 l/100 km Emissões 122 g/km PREÇOS 1.6 CRDi desde 26.863€ SW 1.6 CRDi desde 27.801€
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 136 cv Consumos 5,1 l/100 km Emissões 134 g/km PREÇOS 1.6 CRDi Premium 27.580€ 1.6 CRDi Premium DCT 29.405€
Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv Consumos 4,4 a 4,6 l/100 km Emissões 99 a 103 g/km PREÇOS Fiesta 125 desde 20.408€ Fiesta 155 desde 22.424€
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FORD PUMA
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SEMI-HÍBRIDOS HYUNDAI TUCSON
JAGUAR XE
JAGUAR XF
Semi-híbrido, 1.6 TGDi e 1.6 CRDi, 136 a 150 cv Consumos 5,2 a 6,5 l/100 km Emissões 112 a 131 g/km PREÇOS 1.6 TGDi Premium 31.786€ 1.6 TGDi Vanguard 35.718€ 1.6 CRDi Premium 39.100€ 1.6 CRDi Vanguard 43.300€
Semi-híbrido, 2.0 Ingenium D, 204 cv Consumos 4,9 a 5,5 l/100 km Emissões 128 a 144 g/km PREÇOS D200 desde 54.257€
Semi-híbrido, 2.0 Ingenium D, 204 cv Consumos 5,0 a 5,9 l/100 km Emissões 130 a 155 g/km PREÇOS D200 desde 61.997€ Sportbrake D200 desde 65.602€
JAGUAR F-PACE
JAGUAR E-PACE Semi-híbrido, 1.5 e 2.0 Ingenium, 2.0 Ingenium D, 160 a 300 cv Consumos 6,4 a 9,1 l/100 km Emissões 168 a 207g/km PREÇOS P160 desde 44.314€ P200 desde 56.042€ P250 desde 60.470€ P300 Sport 78.932€ D165 desde 59.879€ D200 desde 63.996€
Semi-híbrido, 3.0 Ingenium, 2.0 e 3.0 Ingenium D, 165 a 400 cv Consumos 6,2 a 9,8 l/100 km Emissões 164 a 230 g/km PREÇOS P400 desde 94.830€ D165 desde 69.845€ D200 desde 72.630€ D300 desde 98.903€
KIA STONIC
KIA SPORTAGE
Semi-híbrido, 1.0 T-GDi, 120 cv Consumos 5,2 a 5,3 l/100 km Emissões 127 a 129 g/km PREÇOS GT Line 19.950€ GT Line DCT 21.450€
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv Consumos 5,5 a 5,9 l/100 km Emissões 143 a 153 g/km PREÇOS 1.6 CRDi desde 30.700€
blueauto
KIA CEED Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 136 cv Consumos 5,1 l/100 km Emissões 133 g/km PREÇOS SW 1.6 CRDi Drive 26.150€
LAND ROVER DISCOVERY SPORT Semi-híbrido, 2.0 MHEV e MHEV D, 165 a 250 cv Consumos 6,7 a 9,2 l/100 km Emissões 175 a 207 g/km PREÇOS P200 AWD desde 57.842€ P250 AWD desde 62.600€ D165 AWD desde 62.450€ D200 AWD desde 65.433€
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SEMI-HÍBRIDOS
LAND ROVER DEFENDER
MAZDA 2
MAZDA 3
Semi-híbrido, 3.0 Ingenium e 2.0 Ingenium D, 204 a 400 cv Consumos 8,6 a 11,3 l/100 km Emissões 228 a 257 g/km PREÇOS 90 P400 desde 96.494€ 90 D200 desde 92.868€ 90 D250 desde 97.942€ 90 D300 desde 103.605€ 110 P400 desde 103.336€ 110 D200 desde 99.657€ 110 D250 desde 104.686€ 110 D300 desde 110.709€
Semi-híbrido, 1.5 SkyActiv-G, 115 cv Consumos 5,3 l/100 km Emissões 120 g/km PREÇOS Advance SkyActiv-G 21.535€
Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv Consumos 5,4 a 6,5 l/100 km Emissões 122 a 148 g/km PREÇOS HB SkyActiv-G desde 28.510€ HB SkyActiv-X desde 37.652€ CS SkyActiv-G desde 28.538€ CS SkyActiv-X desde 37.661€
MERCEDES CLASSE C
MAZDA CX-30 Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv Consumos 5,9 a 7,3 l/100 km Emissões 133 a 165 g/km PREÇOS SkyActiv-G 2WD desde 29.939€ SkyActiv-G 4WD desde 33.227€ SkyActiv-X 2WD desde 37.018€ SkyActiv-X 4WD desde 39.622€
MERCEDES CLASSE S Semi-híbrido, 3.0 turbo, 435 cv Consumos 8,0 a 8,1 l/100 km Emissões 182 a 183 g/km PREÇOS S 500 145.350€ S 500 Longo 147.000€
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Semi-híbrido, 1.5 turbo, 184 cv Consumos 6,0 l/100 km Emissões 136 g/km PREÇOS C 200 46.250€ C 200 Station 48.250€ C 200 Coupé 49.100€ C 300 Coupé 59.800€ C 200 Cabrio 58.850€ C 300 Cabrio 68.850€
MERCEDES CLASSE E Semi-híbrido, 2.0 a 3.0 turbo e 3.0 d, 197 a 435 cv Consumos 5,5 a 9,7 l/100 km Emissões 146 a 214 g/km PREÇOS E 200 Coupé 63.400€ E 200 Cabrio 70.550€ E 300 d Coupé 79.550€ E 300 d Cabrio 88.800€ AMG E 53 4Matic+ 108.400€ AMG E 53 4Matic+ Station 111.750€ AMG E 53 4Matic+ Coupé 110.600€ AMG E 53 4Matic+ Cabrio 117.300€
blueauto
MERCEDES CLS Semi-híbrido, 3.0 turbo e 3.0 d, 367 a 435 cv Consumos 5,5 a 9,3 l/100 km Emissões 144 a 211 g/km PREÇOS CLS 450 100.450€ CLS 300 d 97.850€ AMG CLS 53 4Matic+ 128.600€
MERCEDES AMG GT Semi-híbrido, 3.0 turbo, 367 a 435 cv Consumos 8,3 a 8,8 l/100 km Emissões 189 a 202 g/km PREÇOS GT 43 125.450€ GT 53 4Matic+ 143.250€
guia de compras
SEMI-HÍBRIDOS MERCEDES GLE
MERCEDES GLS
NISSAN QASHQAI
Semi-híbrido, 3.0 e 4.0 turbo, 435 a 612 cv Consumos 10,5 a 12,4 l/100 km Emissões 240 a 280 g/km PREÇOS AMG GLE 53 4Matic+ 116.650€ AMG GLE 53 4Matic+ Coupé 146.200€ AMG GLE 63S 4Matic+ 208.050€ AMG GLE 63S 4Matic+ Coupé 236.300€
Semi-híbrido, 4.0 turbo, 489 a 612cv Consumos 11,6 a 13,1 l/100 km Emissões 264 a 297 g/km PREÇOS GLS 580 182.900€ AMG GLS 63 4Matic+ 219.950€ Maybach GLS 600 235.450€
Semi-híbrido, 1.3 DiG-T, 138 a 156 cv Consumos – l/100 km Emissões 144 a 163 g/km PREÇOS Premiere Edition desde 33.600€
RANGE ROVER
RANGE ROVER SPORT
Semi-híbrido, 3.0 MHEV e 3.0 MHEV D, 300 a 400 cv Consumos 8,6 a 10,8 l/100 km Emissões 205 a 246 g/km PREÇOS P400 desde 145.788€ D300 desde 151.595€ D350 desde 171.946€ D350 LWB desde 178.914€
Semi-híbrido, 3.0 MHEV e 3.0 MHEV D, 250 a 400 cv Consumos 8,3 a 10,3 l/100 km Emissões 199 a 234 g/km PREÇOS P400 desde 117.267€ D250 desde 114.412€ D300 desde 124.103€ D350 desde 145.994€
RANGE ROVER EVOQUE Semi-híbrido, 2.0 Ingenium e Ingenium D, 163 a 300 cv Consumos 6,4 a 9,6 l/100 km Emissões 168 a 217 g/km PREÇOS P200 AWD desde 57.800€ P250 AWD desde 62.006€ P300 AWD desde 67.141€ D165 AWD desde 60.522€ D200 AWD desde 64.633€
SEAT LEON RANGE ROVER VELAR Semi-híbrido, 3.0 MHEV, 2.0 e 3.0 MHEV D, 200 a 400 cv Consumos 6,4 a 9,9 l/100 km Emissões 167 a 222 g/km PREÇOS P400 desde 95.582€ D200 desde 77.053€ D300 desde 102.327€
Semi-híbrido, 1.0 e 1.5 eTSI, 110 a 150 cv Consumos 5,5 a 5,8 l/100 km Emissões 127 a 133 g/km PREÇOS 1.0 eTSI desde 29.500€ 1.5 eTSI desde 33.733€ 1.5 eTSI Sportstourer desde 34.894€
blueauto
SKODA OCTAVIA Semi-híbrido, 1.0 eTSI, 110 cv Consumos 5,1 a 5,3 l/100 km Emissões 116 a 119 g/km PREÇOS 1.0 TSI desde 26.280€ Break 1.0 TSI desde 27.218€
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SEMI-HÍBRIDOS SUZUKI IGNIS
SUZUKI S-CROSS
SUZUKI SWIFT
Semi-híbrido, 1.2 SHVS, 83 cv Consumos 4,3 l/100 km Emissões 97 g/km PREÇOS 1.2 GLE 1.2 GLE 4x4 1.2 GLX 1.2 GLX CVT 1.2 GLX 4x4
Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km Emissões 128 a 140 g/km PREÇOS 1.4T GLE 24.901€ 1.4T GLX desde 27.494€ 1.4T GLX 4x4 desde 29.402€
Semi-híbrido, 1.2 SHVS e 1.4T SHVS, 83 a 129 cv Consumos 4,0 a 5,6 l/100 km Emissões 90 a 127 g/km PREÇOS 1.2 GLE 16.596€ 1.2 GLE CVT 18.027€ 1.2 GLE 4x4 18.137€ 1.2 GLX 17.612€ 1.2 GLX CVT 19.044€ Sport 24.196€
16.227€ 17.764€ 17.330€ 18.568€ 18.867€
SUZUKI VITARA
VOLKSWAGEN GOLF
Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv Consumos 5,7 a 6,2 l/100 km Emissões 129 a 141 g/km PREÇOS 1.4T GLE 26.181€ 1.4T GLE 4x4 28.097€ 1.4T GLX desde 28.468€ 1.4T GLX 4x4 desde 30.384€
Semi-híbrido, 1.0 e 1.5 eTSI, 110 a 150 cv Consumos 5,2 a 5,7 l/100 km Emissões 118 a 130 g/km PREÇOS 110 eTSI desde 28.987€ 130 eTSI desde 35.190€ 150 eTSI desde 35.126€ Variant 110 eTSI desde 29.490€ Variant 130 eTSI desde 29.967€ Variant 150 eTSI desde 35.611€
VOLVO S90/V90 Semi-híbrido, 2.0 B4/B5 diesel, 190 a 250 cv Consumos 4,6 a 6,9 l/100 km Emissões 121 a 181 g/km PREÇOS S90 B5 Diesel desde 67.245€ V90 B4 Diesel desde 65.462€ V90 B4 Diesel Cross Country 76.617€ V90 B5 Diesel desde 72.307€ V90 B5 Diesel Cross Country 78.852€
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VOLVO XC40 Semi-híbrido, 2.0 B4, 190 cv Consumos 7,3 l/100 km Emissões 167 g/km PREÇOS XC40 B4 desde 49.470€
blueauto
VOLVO S60/V60 Semi-híbrido, 2.0 B4, B4 diesel e B5, 190 a 250 cv Consumos 5,1 a 6,4 l/100 km Emissões 134 a 147 g/km PREÇOS S60 B5 desde 52.431€ V60 B4 Diesel desde 50.872€ V60 B4 desde 49.697€ V60 B4 Diesel Cross Country 58.844€
VOLVO XC60 Semi-híbrido, 2.0 B4, B5 e B5 Diesel, 190 a 250 cv Consumos 6,2 a 8,6 l/100 km Emissões 162 a 196 g/km PREÇOS XC60 B4 desde 62.003€ XC60 B4 Diesel desde 63.969€ XC60 B5 Diesel desde 74.369€
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HÍBRIDOS
SEMI-HÍBRIDOS VOLVO XC90
FORD KUGA HEV
FORD MONDEO HEV
Semi-híbrido, 2.0 B5 Diesel, 235 cv Consumos 6,6 l/100 km Emissões 174 g/km PREÇOS XC90 B5 Diesel desde 92.242€
Híbrido, 2.5 HEV, 190 cv (pot. total) Consumos 5,4 l/100 km Emissões 125 g/km PREÇOS HEV desde 43.664€
Híbrido, 2.0 HEV, 187 cv (pot. total) Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km Emissões 127 a 138 g/km PREÇOS HEV desde 42.161€ Station HEV desde 43.381€
FORD S-MAX HEV
FORD GALAXY HEV
HONDA CR-V HYBRID
Híbrido, 2.5 HEV, 190 cv (pot. total) Consumos 5,6 l/100 km Emissões 128 a 129 g/km PREÇOS HEV 46.554€
Híbrido, 2.5 HEV, 190 cv (pot. total) Consumos 5,8 a 5,9 l/100 km Emissões 134 a 135 g/km PREÇOS HEV 50.391€
Híbrido, 2.0 i-MMD, 184 cv (pot. total) Consumos 5,3 a 5,5 l/100 km Emissões 120 a 126 g/km PREÇOS Hybrid 2WD desde 46.360€
HONDA JAZZ HYBRID
HYUNDAI IONIQ HYBRID
HYUNDAI KAUAI HYBRID
Híbrido, 1.5 i-MMD, 109 cv (pot. total) Consumos 4,5 a 4,8 l/100 km Emissões 102 a 110 g/km PREÇOS Hybrid Executive 29.850€ Crosstar Hybrid 33.225€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 92 g/km PREÇOS HEV 27.906€ HEV Pack Plus 30.956€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 5,0 l/100 km Emissões 90 g/km PREÇOS HEV Premium 25.130€
HYUNDAI SANTA FE
HYUNDAI TUCSON HEV
KIA NIRO
Híbrido, 1.6 GDi, 230 cv (pot. total) Consumos 6,7 l/100 km Emissões 153 g/km PREÇOS 1.6 HEV desde 59.475€
Híbrido, 1.6 TGDi, 230 cv (pot. total) Consumos 5,5 l/100 km Emissões 125 g/km PREÇOS HEV Premium 35.655€ HEV Vanguard 39.855€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,8 l/100 km Emissões 86 g/km PREÇOS HEV Urban 25.900€ HEV Drive 28.000€ HEV Tech 30.000€
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HÍBRIDOS
KIA SORENTO
LEXUS ES
LEXUS LC
Híbrido, 1.6 T-GDi, 230 cv (pot. total) Consumos 6,7 l/100 km Emissões 153 g/km PREÇOS HEV desde 47.950€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 4,4 l/100 km, Emissões 120 g/km PREÇOS ES300h desde 62.900€
Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,4 l/100 km Emissões 145 g/km PREÇOS LC500h desde 133.000€
LEXUS LS
LEXUS NX
LEXUS RX
Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 7,0 l/100 km Emissões 158 g/km PREÇOS LS500h desde 156.500€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km Emissões 127 a 130 g/km PREÇOS NX300h FWD desde 58.000€ NX300h AWD desde 72.500€
Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total) Consumos 5,2 a 6,0 l/100 km Emissões 132 a 138 g/km PREÇOS RX450h desde 92.600€ RX450hL desde 100.500€
RENAULT CLIO E-TECH
SUZUKI SWACE
Híbrido, 1.6 E-Tech, 140 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 98 g/km PREÇOS E-Tech 140 Intens 26.650€ E-Tech 140 RS Line 27.950€ E-Tech 140 Initiale Paris 30.250€
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 4,5 l/100 km Emissões 103 g/km PREÇOS GLE 28.348€ GLX 30.183€
LEXUS UX Híbrido, 2.0 VVT-i, 184 cv (pot. total) Consumos 4,5 l/100 km Emissões 120 g/km PREÇOS UX250h FWD desde 43.600€ UX250h AWD desde 54.200€
TOYOTA CAMRY Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 5,5 l/100 km Emissões 125 g/km PREÇOS Hybrid DF Exclusive 47.460€ Hybrid DF Luxury 50.460€ Hybrid DF Limousine 53.460€
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TOYOTA YARIS HYBRID TOYOTA PRIUS+ Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 5,8 l/100 km Emissões 132 g/km PREÇOS Hybrid Luxury 40.360€
blueauto
Híbrido, 1.5 VVT-i, 116 cv (pot. total) Consumos 3,7 l/100 km Emissões 85 g/km PREÇOS Hybrid DF desde 20.570€
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HÍBRIDOS TOYOTA C-HR HYBRID
TOYOTA COROLLA HYBRID
TOYOTA PRIUS
Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total) Consumos 4,8 a 5,3 l/100 km Emissões 110 a 120 g/km PREÇOS Hybrid Comfort Hybrid Square Collection Hybrid Exclusive Hybrid DF Square Collection Hybrid DF Exclusive
Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total) Consumos 4,9 a 5,3 l/100 km Emissões 110 a 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 26.060€ Sedan Hybrid desde 30.510€ Touring Hybrid desde 27.160€
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 4,8 l/100 km Emissões 108 g/km PREÇOS Hybrid Exclusive 32.890€ Hybrid Luxury 36.890€ Hybrid Premium 38.390€
29.360€ 31.910€ 33.410€ 34.910€ 36.410€
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TOYOTA RAV4 Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 5,6 l/100 km Emissões 128 g/km PREÇOS RAV4 desde 39.825€ RAV4 4x4 desde 45.225€ RAV4 Black Edition 49.225€
AUDI A7 SPORTBACK Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total) Consumos 1,6 a 2,1 l/100 km Autonomia 40 a 53 km Emissões 31 a 47 g/km PREÇOS 50 TFSIe quattro 77.792€ 55 TFSIe quattro 86.512€
HÍBRIDOS PLUG-IN AUDI A3
AUDI A6
Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,0 l/100 km Autonomia 65 km Emissões 24 g/km PREÇOS Sportback 40 TFSIe desde 38.300€
Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total) Consumos 1,6 a 2,1 l/100 km Autonomia 40 a 53 km Emissões 31 a 47 g/km PREÇOS 50 TFSIe quattro Base 55 TFSIe quattro Sport Avant 50 TFSIe quattro Base Avant 55 TFSIe quattro Sport
68.333€ 76.017€ 70.658€ 78.342€
AUDI Q3 Híbrido, 1.4 TFSI, 245cv (pot. total) Consumos 1,4 a 1,7 l/100 km Autonomia 50 a 51 km Emissões 33 a 37 g/km PREÇOS 45 TFSIe Base 49.765€ 45 TFSIe S Line 52.114€ Sportback 45 TFSIe Base 52.103€ Sportback 45 TFSIe S Line 54.484€
blueauto
AUDI Q5 Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total) Consumos 2,2 a 2,8 l/100 km Autonomia 40 a 45 km Emissões 51 a 64 g/km PREÇOS 50 TFSIe quattro desde 63.546€ 55 TFSI e quattro Sport 70.311€
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HÍBRIDOS PLUG-IN
AUDI Q7
BMW 225xe Active Tourer
BMW SÉRIE 3
Híbrido, 2.0 TFSI, 381 cv (pot. total) Consumos 3,1 l/100 km Autonomia 40 km Emissões 71 g/km PREÇOS 55 TFSI e quattro Base 79.690€ 55 TFSI e quattro S Line 83.681€
Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Autonomia 53 km Emissões 42 g/km PREÇOS 225xe 42.480€
Híbrido, 2.0 TwinPower, 204 a 292 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia 56 a 59 km Emissões 30 a 33 g/km PREÇOS 320e 330e 320e Touring 330e Touring
50.360€ 55.110€ 51.860€ 56.610€
BMW SÉRIE 7 Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total) Consumos 2,0 a 2,3 l/100 km Autonomia 45 a 50 km Emissões 45 a 53 g/km PREÇOS 745e xDrive 122.880€ 745Le xDrive 125.151€
BMW SÉRIE 5 Híbrido, 2.0 e 3.0 TwinPower, 292 a 394 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,7 l/100 km Autonomia 57 a 61 km Emissões 30 a 38 g/km PREÇOS 520e 530e 545e xDrive 520e Touring 530e Touring
61.400€ 65.700€ 84.500€ 64.200€ 68.500€
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Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Autonomia 52 km Emissões 39 g/km PREÇOS xDrive25e 49.600€
BMW X3 Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 49 g/km PREÇOS xDrive30e 63.470€
BMW X2 Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Autonomia 51 km Emissões 38 g/km PREÇOS xDrive25e 51.650€
BMW X1
BMW X5 Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km Autonomia 87 km Emissões 28 g/km PREÇOS xDrive45e 88.550€
CITROËN C5 AIRCROSS HYBRID Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 55 km Emissões 32 g/km PREÇOS Feel Hybrid 37.617€ Feel Pack Hybrid 39.767€ Shine Hybrid 41.747€
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HÍBRIDOS PLUG-IN CUPRA LEON e-HYBRID
CUPRA FORMENTOR e-HYBRID
DS 7 CROSSBACK E-TENSE
Híbrido, 1.4 TSI, 245 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,5 l/100 km Autonomia 52 km Emissões 29 a 33,5 g/km PREÇOS e-Hybrid desde 41.264€ e-Hybrid Sportstourer desde 42.425€
Híbrido, 1.4 TSI, 204 a 245 cv (pot. total) Consumos 1,2 a 1,6 l/100 km Autonomia 55 a 59 km Emissões 27 a 33 g/km PREÇOS e-Hybrid 41.072€ VZ e-Hybrid 46.255€
Híbrido, 1.6 PureTech, 225 e 300 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 58 km Emissões 31 g/km PREÇOS E-Tense 4x2 desde 51.950€ E-Tense 4x4 desde 56.700€
DS 9 E-TENSE
FORD EXPLORER
FORD KUGA PHEV
Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total) Consumos 1,5 l/100 km Autonomia 56 km Emissões 33 a 34 g/km PREÇOS E-Tense Performance Line + 59.100€ E-Tense Rivoli + 61.000€
Híbrido, 3.0 PHEV, 457 cv (pot. total) Consumos 3,1 l/100 km Autonomia 42 km Emissões 71 g/km PREÇOS PHEV ST-Line 84.210€
Híbrido, 2.5 PHEV, 225 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km, Autonomia 56 km Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV desde 42.211€
HYUNDAI IONIQ HYBRID
HYUNDAI SANTA FE
JAGUAR E-PACE
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,1 l/100 km Autonomia 63 km Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV 35.430€ PHEV Pack Plus 38.480€
Híbrido, 1.6 TGDi, 265 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Autonomia 58 km Emissões 36,9 g/km PREÇOS 1.6 PHEV desde 64.900€
Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 55 km Emissões 44 g/km PREÇOS P300e desde 59.451€
blueauto
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HÍBRIDOS PLUG-IN
70
JAGUAR F-PACE
JEEP RENEGADE
JEEP COMPASS
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Autonomia 53 km Emissões 49 g/km PREÇOS P400e desde 75.479€
Híbrido, 1.3 Turbo, 190 e 240 cv (pot. total) Consumos 2,1-2,3 l/100 km Autonomia 47 a 49 km Emissões 49 a 53 g/km PREÇOS 4xe desde 40.050€
Híbrido, 1.3 Turbo, 190 e 240 cv (pot. total) Consumos 2,1-2,4 l/100 km Autonomia 47 a 49 km Emissões 44 a 47 g/km PREÇOS 4xe desde 44.700€
KIA CEED
KIA NIRO
KIA OPTIMA
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 29 g/km PREÇOS SW PHEV Drive 32.250€ Xceed PHEV First Edition 33.250€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 49 km Emissões 31 g/km PREÇOS PHEV Urban 34.650€
Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 62 km Emissões 33 g/km PREÇOS SW PHEV 45.410€
LAND ROVER DEFENDER P400e
LAND ROVER DISCOVERY SPORT P300e
MERCEDES CLASSE A
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Autonomia 53 km Emissões 49 g/km PREÇOS 110 P400e desde 80.876€
Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Autonomia 64 km Emissões 38 g/km PREÇOS P300e AWD desde 57.219€
blueauto
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km Autonomia 76 km Emissões 24 a 25 g/km PREÇOS A 250 e 40.800€ A 250 e Limousine 42.150€
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HÍBRIDOS PLUG-IN MERCEDES CLASSE B
MERCEDES CLASSE C
MERCEDES CLA
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 77 km Emissões 32 g/km PREÇOS B 250 e 43.350€
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,6 l/100 km Autonomia 53 a 57 km Emissões 34 a 39 g/km PREÇOS C 300 e desde 53.550€ C 300 de desde 55.950€ C 300 e Station desde 55.450€ C 300 de Station desde 57.700€
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 68 km Emissões 31 a 35 g/km PREÇOS CLA 250 e 48.950€ CLA 250 e Shooting Brake 50.400€
MERCEDES CLASSE E
MERCEDES GLC
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total) Consumos 1,4 a 1,6 l/100 km Autonomia 50 a 54 km Emissões 37 a 41 g/km PREÇOS E 300 e desde 67.650€ E 300 de desde 69.550€ E 300 e Station desde 70.650€ E 300 de Station desde 72.550€
MERCEDES GLA
MERCEDES GLE
MINI COUNTRYMAN S E
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 cv (pot. total) Consumos 1,1 l/100 km Autonomia 80 km Emissões 28 g/km PREÇOS GLE 350 e 4Matic GLE 350 de 4Matic GLE 350 e 4Matic Coupé GLE 350 de 4Matic Coupé
Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Autonomia 51 km Emissões 40 g/km PREÇOS Essential 42.850€ Classic 45.150€ Northwood 47.300€ Yours 47.600€ Sport 47.950€
85.350€ 87.150€ 95.100€ 96.900€
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 61 km Emissões 32 g/km PREÇOS GLA 250 e 51.700€
blueauto
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 306 a 320 cv (pot. total) Consumos 1,7 a 2,3 l/100 km Autonomia 42 a 44 km Emissões 46 a 52 g/km PREÇOS GLC 300 e 4Matic GLC 300 e 4Matic Coupé GLC 300 de 4Matic GLC 300 de 4Matic Coupé
69.200€ 70.900€ 67.500€ 69.200€
MITSUBISHI OUTLANDER Híbrido, 2.4 MIVEC, 230 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 45 km Emissões 46 g/km PREÇOS PHEV Instyle 34.990€
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guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN OPEL GRANDLAND X PHEV
PEUGEOT 508 HYBRID
508 PEUGEOT PSE
Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 a 300 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia 57 a 69 km Emissões 29 a 32 g/km PREÇOS PHEV GS Line PHEV Ultimate PHEV Ultimate AWD
Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 52 a 54 km Emissões 29 a 30 g/km PREÇOS Allure HY 42.795€ GT HY 45.495€ SW Allure HY 44.295€ SW GT HY 46.995€
Híbrido, 1.6 PureTech, 360 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 46 g/km PREÇOS 508 PSE 68.855€ 508 SW PSE 70.355€
47.550€ 53.700€ 60.400€
PORSCHE PANAMERA PEUGEOT 3008 HYBRID
PORSCHE CAYENNE
Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 e 300 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia 40 a 59 km Emissões 29 a 31 g/km PREÇOS Allure HY Allure HY4 GT HY GT HY4
Híbrido, 3.0 e 4.0 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 3,9 a 4,9 l/100 km Autonomia 32 a 36 km Emissões 89 a 111 g/km PREÇOS E-Hybrid E-Hybrid Coupé Turbo S E-Hybrid Turbo S E-Hybrid Coupé
43.025€ 48.025€ 45.525€ 53.075€
RANGE ROVER EVOQUE P300e Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 66 km Emissões 32 g/km PREÇOS P300e desde 58.744€
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109.227€ 114.148€ 199.867€ 204.172€
Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 3,3 a 3,8 l/100 km Autonomia 38 a 44 km Emissões 74 a 85 g/km PREÇOS 4 E-Hybrid desde 121.122€ 4 E-Hybrid Sport Turismo desde 124.075€ 4S E-Hybrid desde 146.952€ 4S E-Hybrid Sport Turismo 149.906€ Turbo S E-Hybrid desde 216.081€ Turbo S E-Hybrid Sport Turismo 219.035€
RANGE ROVER SPORT P400e
RANGE ROVER P400e
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Autonomia 39 km Emissões 74 g/km PREÇOS P400e SE desde 99.782€
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Autonomia 41 km Emissões 75 g/km PREÇOS P400e desde 134.346€
blueauto
guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN RANGE ROVER VELAR P400e
RENAULT CAPTUR E-TECH
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Autonomia 53 km Emissões 49 g/km PREÇOS P400e desde 79.593€
Híbrido, 1.6 E-Tech, 160 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 32 g/km PREÇOS E-Tech 160 Intens 33.940€ E-Tech 160 RS Line 35.940€ E-Tech 160 Initiale Paris 37.290€
SEAT LEON e-HYBRID
SEAT TARRACO e-HYBRID
SKODA OCTAVIA iV
Híbrido, 1.4 TSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,1 a 1,3 l/100 km Autonomia 58 a 64 km Emissões 25 a 30 g/km PREÇOS e-Hybrid desde 37.533€ e-Hybrid Sportstourer desde 38.722€
Híbrido, 1.4 TSI, 245 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 44 g/km PREÇOS e-Hybrid desde 48.429€
Híbrido, 1.4 TSI, 204 e 245 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 1,2 l/100 km Autonomia 60 km Emissões 22 a 27 g/km PREÇOS iV desde 36.017€ Break iV desde 36.904€
SKODA SUPERB iV
SUZUKI ACROSS
TOYOTA PRIUS
Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km Autonomia 55 km Emissões 31 g/km PREÇOS Superb desde 41.489€ Superb Break desde 42.605€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 306 cv (pot. total) Consumos 1,0 l/100 km Autonomia 75 km Emissões 26 g/km PREÇOS Plug-in E-Four 56.822€
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km Autonomia 45 km Emissões 28 g/km PREÇOS Plug-In Luxury 43.690€ Plug-In Premium 45.690€
blueauto
RENAULT MÉGANE SPORT TOURER E-TECH Híbrido, 1.6 E-Tech, 160 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 28 g/km PREÇOS E-Tech 160 Limited 37.200€ E-Tech 160 Intens 38.050€ E-Tech 160 RS Line 40.050€
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HÍBRIDOS PLUG-IN
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VOLKSWAGEN ARTEON GTE
VOLKSWAGEN GOLF GTE
VOLKSWAGEN PASSAT GTE
Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 70 km Emissões 30 g/km PREÇOS GTE 50.788€ GTE Shooting Break desde 51.843€
Híbrido, 1.4 TSI, 204 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 49 km Emissões 46 g/km PREÇOS GTE desde 41.532€
Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,5 a 1,6 l/100 km Autonomia 55 a 57 km Emissões 40 g/km PREÇOS GTE desde 46.605€ GTE Variant desde 50.044€
VOLKSWAGEN TIGUAN HYBRID
VOLKSWAGEN TOUAREG HYBRID
VOLVO S60/V60
Híbrido, 1.4 TSI, 245 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Autonomia 70 km Emissões 59 g/km PREÇOS Hybrid desde 41.730€
Híbrido, 3.0 TSI, 380 a 462 cv (pot. total) Consumos 2,7 a 2,8 l/100 km Autonomia 47 a 60 km Emissões 60 a 62 g/km PREÇOS eHybrid 88.289€ R 100.312€
Híbrido, 2.0 T, 340 a 405 cv (pot. total) Consumos 1,7 a 2,7 l/100 km Autonomia 44 a 56 km Emissões 38 a 56 g/km PREÇOS S60 T8 Recharge desde 62.726€ V60 T6 Recharge desde 57.560€ V60 T8 Recharge desde 60.020€
VOLVO S90/V90
VOLVO XC40
VOLVO XC60
Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total) Consumos 1,9 a 2,1 l/100 km Autonomia 53 a 55 km Emissões 43 a 47 g/km PREÇOS S90 T8 Recharge desde 70.229€ V90 T6 Recharge desde 71.090€ V90 T8 Recharge desde 74.165€
Híbrido, 1.5 T, 262 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 46 g/km PREÇOS T5 Recharge desde 46.588€
Híbrido, 2.0 T, 340 a 405 cv (pot. total) Consumos 2,4 a 3,3 l/100 km Autonomia 36 a 53 km Emissões 55 a 73 g/km PREÇOS T6 Recharge desde 69.407€ T8 Recharge desde 73.650€ Polestar Eng. 87.657€
blueauto
guia de compras
guia de compras
ELÉTRICOS
HÍBRIDOS PLUG-IN VOLVO XC90
AUDI E-TRON
AUDI E-TRON GT
Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total) Consumos 2,7 a 3,4 l/100 km Autonomia 43 km Emissões 60 a 76 g/km PREÇOS T8 Recharge desde 87.552€
Elétrico, 313 a 503 cv Bateria 71 a 95 kWh Autonomia 336 a 446 km PREÇOS 50 quattro desde 72.719€ 55 quattro desde 87.399€ S quattro 99.736€ Sportback 50 quattro desde 75.388€ Sportback 55 quattro desde 88.538€ Sportback S quattro 102.508€
Elétrico, 476 a 598 cv Bateria 85 kWh Autonomia 472 a 487 km PREÇOS GT quattro RS GT quattro
AUDI Q4 E-TRON
BMW i3
BMW iX3
Elétrico, 170 a 299 cv Bateria 52 e 77 kWh Autonomia 341 a 520 km PREÇOS Q4 e-tron desde 44.814€ Q4 e-tron Sportback desde 46.882€
Elétrico, 170 a 184 cv Bateria 33 kWh Autonomia 279 a 308 km PREÇOS i3 i3s
Elétrico, 286 cv Bateria 75 kWh Autonomia 450 km PREÇOS iX3
BMW iX
CITROËN ë-C4
CITROËN ë-SPACETOURER
Elétrico, 326 a 503 cv Bateria 70 e 100 kWh Autonomia 400 a 600 km PREÇOS iX xDrive40 desde 89.150€ iX xDrive50 desde 107.000€
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 350 km PREÇOS Feel Feel Pack Shine Shine Pack
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 230 km PREÇOS Feel
blueauto
42.220€ 46.020€
37.607€ 38.607€ 40.007€ 41.407€
106.618€ 145.878€
desde 72.600€
47.644€
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guia de compras
ELÉTRICOS
76
DACIA SPRING
DS 3 CROSSBACK E-TENSE
FIAT 500
Elétrico, 45 cv Bateria 27,4 kWh Autonomia 230 km PREÇOS Spring Comfort Spring Comfort Plus
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 320 km PREÇOS E-Tense So Chic E-Tense Performance Line E-Tense Connected Chic E-Tense Grand Chic
Elétrico, 95 a 118 cv Bateria 42 kWh Autonomia 320 km PREÇOS 500e 500e 3+1 500e Cabrio
16.800€ 18.300€
41.550€ 42.200€ 43.700€ 46.350€
desde 23.800€ desde 28.800€ desde 29.800€
FORD MUSTANG MACH-E
HONDA-E
HYUNDAI IONIQ ELECTRIC
Elétrico, 258 a 337 cv Bateria 75,7 e 98,8 kWh Autonomia 440 a 610 km PREÇOS SR RWD SR AWD ER RWD ER AWD
Elétrico, 136 e 154 cv Bateria 35,5 kWh Autonomia 210-222 km PREÇOS Base Advance
Elétrico, 136 cv Bateria 38,3 kWh Autonomia 311 km PREÇOS EV
49.901€ 57.322€ 57.835€ 66.603€
36.360€ 38.885€
HYUNDAI KAUAI ELECTRIC
IONIQ 5
JAGUAR I-PACE
Elétrico, 136 a 204 cv Bateria 39,2 a 64 kWh Autonomia 305 a 484 km PREÇOS Electric 39 kWh Electric Premium Electric Premium Plus
Elétrico, 218 cv Bateria 72,6 kWh Autonomia 480 km PREÇOS Vanguard
Elétrico, 400 cv Bateria 90 kWh Autonomia 470 km PREÇOS I-Pace
39.105€ 46.705€ 51.580€
blueauto
50.990€
36.580€
desde 81.788€
guia de compras
ELÉTRICOS KIA E-NIRO
KIA e-SOUL
KIA EV6
Elétrico, 136 a 204 cv Bateria 39,2 a 64 kWh Autonomia 289 a 455 km PREÇOS e-Niro desde 34.150€
Elétrico, 136 a 204 cv Bateria 39,2 a 64 kWh Autonomia 276 a 452 km PREÇOS e-Soul 39 e-Soul 64
Elétrico, 170 a 585 cv Bateria 58 e 77,4 kWh Autonomia até 510 km PREÇOS Concept desde 43.950€ GT Line desde 49.950€ GT desde 64.950€
LEXUS UX 300e
MAZDA MX-30
MERCEDES EQA
Elétrico, 204 cv Bateria 54,3 kWh Autonomia 315 km PREÇOS UX300e Executive+ UX300e Premium UX300e Premium+ UX300e Luxury UX300e Luxury+
Elétrico, 143 cv Bateria 35,5 kWh Autonomia 200 km PREÇOS Excellence Excellence Pack Plus
Elétrico, 190 cv Bateria 66,5 kWh Autonomia 426 km PREÇOS EQA 250
52.500€ 57.500€ 58.300€ 63.500€ 64.850€
MERCEDES EQC Elétrico, 408 cv Bateria 80 kWh Autonomia 410 km PREÇOS EQC 400 4Matic
79.150€
37.000€ 40.000€
35.245€ 37.655€
MERCEDES EQV
MINI COOPER S E
Elétrico, 116 a 204 cv Bateria 90 kWh Autonomia 347 a 358 km PREÇOS eVito Furgão eVito Furgão Longo eVito Tourer eVito Tourer Longo EQV 300 EQV 300 Longo
Elétrico, 184 cv Bateria 32,6 kWh Autonomia 235 km PREÇOS Essential Classic Collection Electric Yours
blueauto
50.563€ 52.124€ 72.813€ 74.423€ 79.441€ 80.437€
desde 53.750€
34.750€ 36.100€ 38.000€ 38.300€ 38.700€
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guia de compras
ELÉTRICOS NISSAN LEAF
NISSAN e-NV200
OPEL CORSA-E
Elétrico, 150 e 217 cv Bateria 40 e 62 kWh Autonomia 270 e 385 km PREÇOS Acenta 10.º Aniversário N-Connecta Tekna e+ Acenta e+ N-Connecta e+ 10.º Aniversário e+ Tekna
Elétrico, 109 cv Bateria 40 kWh Autonomia 275 km PREÇOS e-NV200 e-NV200 Combi e-NV200 Evalia 5 lug. e-NV200 Evalia 7 lug.
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 330 km PREÇOS Edition Business Edition GS Line Elegance
26.400€ 27.350€ 27.500€ 30.350€ 31.550€ 32.500€ 33.450€ 35.350€
desde 29.880€ desde 31.380€ 37.365€ 37.906€
30.110€ 31.310€ 33.310€ 32.610€
PEUGEOT e-208 Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 340 km PREÇOS e-208 Active e-208 Allure e-208 GT
OPEL MOKKA-E OPEL ZAFIRA-E LIFE Elétrico, 136 cv Bateria 50 e 75 kWh Autonomia 220 a 330 km PREÇOS Business Edition 50 desde 49.520€ Business Edition 75 desde 58.970€ Edition 50 desde 53.110€ Edition 75 desde 62.560€ Elegance 50 desde 58.600€ Elegance 75 desde 67.600€
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 324 km PREÇOS Mokka-e
desde 36.400€
PEUGEOT e-TRAVELLER Elétrico, 136 cv Bateria 50 e 75 kWh Autonomia 220 a 330 km PREÇOS 50 desde 55.120€ 75 desde 61.820€
PEUGEOT e-2008 Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 310 km PREÇOS e-2008 Active e-2008 Allure e-2008 GT
78
28.420€ 29.570€ 31.770€
32.470€ 33.770€ 36.270€
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PORSCHE TAYCAN Elétrico, 408 a 761 cv Bateria 71 a 83 kWh Autonomia 407 a 484 km PREÇOS Taycan 4S Turbo Turbo S
87.127€ 110.866€ 158.959€ 193.399€
guia de compras
ELÉTRICOS PORSCHE TAYCAN CROSS TURISMO Elétrico, 476 a 761 cv Bateria 83,7 kWh Autonomia 388 a 456 km PREÇOS 4 Cross Turismo desde 97.582€ 4S Cross Turismo desde 116.401€ Turbo Cross Turismo desde 160.435€ Turbo S Cross Turismo desde 194.875€
RENAULT TWIZY
RENAULT TWINGO Z.E.
Elétrico, 13 cv Bateria 7 kWh Autonomia 90 km PREÇOS Life Intens
Elétrico, 82 cv Bateria 21,3 kWh Autonomia 190 km PREÇOS ZE Zen ZE Intens
12.805€ 13.605€
RENAULT ZOE
RENAULT KANGOO Z.E.
SKODA ENYAQ
Elétrico, 109 a 136 cv Bateria 41 a 52 kWh Autonomia 306 a 395 km PREÇOS ZE40 R110 desde 32.740€ ZE50 R110 desde 33.740€ ZE50 R135 desde 35.140€
Elétrico, 95 cv Bateria 33 kWh Autonomia 200 km PREÇOS ZE ZE Maxi 2L ZE Maxi 5L
Elétrico, 148 a 204 cv Bateria 51 a 77 kWh Autonomia 355 a 537 km PREÇOS iV 50 iV 60 iV 80
SMART EQ
TESLA MODEL 3
TESLA MODEL S
Elétrico, 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 150 a 160 km PREÇOS fortwo desde 21.975€ fortwo cabrio desde 26.395€ forfour desde 23.745€
Elétrico Bateria 75 kWh Autonomia 448 a 580 km PREÇOS Standard Long Range Performance
Elétrico Bateria 100 kWh Autonomia 663 a 837 km PREÇOS Long Range Plaid Plaid+
blueauto
34.428€ 35.904€ 36.888€
50.900€ 57.990€ 63.990€
22.200€ 23.200€
35.813€ 39.840€ 46.440€
90.990€ 120.990€ 150.990€
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ELÉTRICOS TESLA MODEL Y
TESLA MODEL X
VOLKSWAGEN e-UP!
Elétrico Bateria 75 kWh Autonomia 480 a 505 km PREÇOS Long Range Performance
Elétrico Bateria 100 kWh Autonomia 547 a 580 km PREÇOS Long Range Plaid
Elétrico, 83 cv Bateria 36,8 kWh Autonomia 260 km PREÇOS e-up!
65.000€ 71.000€
99.990€ 120.990€
VOLKSWAGEN ID.3
VOLKSWAGEN ID.4
VOLVO XC40 RECHARGE
Elétrico, 126 a 204 cv Bateria 45 a 77 kWh Autonomia 330 a 540 km PREÇOS City Pure Life Style Pure Business Style Family Tech Max Tour
Elétrico, 148 a 204 cv Bateria 58 a 77 kWh Autonomia 345 a 501 km PREÇOS City Pure City Style Pure Style Life Business Family Tech Max
Elétrico, 408 cv Bateria 78 kWh Autonomia 416 km PREÇOS P8 Recharge
35.416€ 39.015€ 39.308€ 42.544€ 42.739€ 43.572€ 45.274€ 47.531€ 48.569€
39.356€ 40.831€ 43.667€ 45.142€ 46.642€ 50.548€ 51.730€ 54.950€ 58.785€
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