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SUZUKI S-CROSS STRONG HYBRID

PATAMAR SUPERIOR

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A Suzuki está prestes a lançar mais um modelo híbrido no mercado, introduzindo a mesma tecnologia Strong Hybrid do Vitara no S-Cross. Nestas condições, o crossover japonês torna-se uma melhor proposta como um veículo familiar para uso urbano, mais ecológico e eficiente.

Pouco a pouco, a eletri cação da Suzuki vai subindo de patamar, e a marca japonesa prepara-se para lançar no mercado europeu uma versão híbrida convencional do seu crossover S-Cross. Depois do motor turbo semi-híbrido, 2023 marca a introdução do motor Strong Hybrid, num sistema idêntico ao que já é conhecido do Vitara, mas que promete ser ainda mais e ciente num automóvel mais adaptado às necessidades das famílias urbanas.

Tal como no Vitara, o sistema Strong Hybrid tem como base o motor de 1,5 litros da Suzuki, com 102 cv de potência, e combina-o com um propulsor elétrico de 24 kW, o que garante uma potência total combinada de 115 cv. Pode não parecer muito, quando comparado com o semi-híbrido, mas o motor elétrico deverá assegurar mais força a baixa velocidade, com um consumo médio anunciado de 5,2 litros por cada 100 quilómetros percorridos, e emissões poluentes inferiores a 120 g/km. É possível escolher entre dois modos de condução, Eco e Standard.

Mais uma vez, o condutor também pode escolher entre o uso de tração dianteira ou tração às 4 rodas para o S-Cross Strong Hybrid. Da mesma maneira, o sistema híbrido é controlado pela caixa de velocidades AGS, uma transmissão manual de 5 velocidades com ativação eletrónica da embraiagem. Com tração às 4 rodas, o condutor pode selecionar entre quatro modos de utilização, desde o mais e ciente ao mais divertido, conforme o tipo de piso e a necessidade de segurança na estrada.

O S-Cross é preparado para uso familiar, pelo que a Suzuki quis garantir que o sistema híbrido não interferia no conforto, e o habitáculo tem as mesmas dimensões que no turbo semi-híbrido, não sendo necessário sacri car qualquer espaço interior para os ocupantes. Infelizmente, é necessário acomodar a bateria de 140 volts, pelo que a bagageira cai dos 430 para os 293 litros, mas é possível obter mais espaço rebatendo os bancos traseiros, aumentando então para os 1111 litros.

A gama disponível e os preços serão anunciados mais próximos do lançamento, mas, comparando com o Vitara, o S-Cross Strong Hybrid deverá começar em redor dos 32 mil euros com tração dianteira e nos 34 mil euros com tração integral. Espera-se que os níveis melhor equipados estejam bem recheados de pequenos luxos, como é normal na Suzuki. Mesmo na versão de entrada, esperam-se itens de segurança como reconhecimento de sinais de trânsito e monitor de ângulo morto, ajudas à condução como “cruise control” adaptativo e câmara traseira de estacionamento, assim como conectividade para Apple e Android, bancos aquecidos e ar condicionado bi-zona. Nas versões de topo, vai ser possível contar com câmara a 360 graus, navegação com ecrã de 9 polegadas, tejadilho panorâmico e bancos revestidos a couro. 

A TECNOLOGIA STRONG HYBRID

Sistema híbrido desenvolvido pela Suzuki, a tecnologia “Strong Hybrid” recorre a um motor a gasolina DUALJET de 1,5 litros com 102 cv de potência combinado com uma unidade MGU (Motor Generator Unit) com 24,6 kW (33,4 cv) de potência, uma transmissão AGS (Auto Gear Shift) e o sistema Power Back (bateria de iões de lítio de 140 V e inversor). A unidade MGU permite a condução em modo 100% elétrico durante trajetos curtos e assiste o motor térmico quando necessário, além de facilitar as mudanças e proporcionar maior suavidade na condução: quando se conduz a uma velocidade constante, o MGU utiliza a potência do motor para gerar eletricidade de forma e ciente, ampliando a autonomia e frequência elétrica para atingir maior e ciência de combustível e uma condução silenciosa; durante a desaceleração, recupera a energia cinética para recarregar a bateria e ajuda a manter o seu nível de potência. Trata-se pois de um verdadeiro sistema híbrido (e não apenas de uma solução de assistência elétrica, como os sistemas de hibridização suave do tipo “mild hybrid”), o que resulta em consumos (logo, também em emissões) mais reduzidos e mais potência a regimes mais baixos, graças ao motor elétrico.

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